Você está na página 1de 4

MODELOS DE GRAFOS

Grafos- Introdução

Um grafo G é um par (V, A), em que V é o conjunto de vértices e A o


conjunto de arestas.

Uma aresta liga um vértice a outro ou a ele próprio.

Ordem de um grafo: Representa o número de vértices de um


grafo.
Um grafo é conexo quando qualquer vértice está ligado por uma aresta
ou por uma sequência de arestas a qualquer um dos outros vértices do
grafo.

Grafo completo: Grafo em que quaisquer dois dos seus vértices são
adjacentes, isto é, há pelo menos uma aresta para cada par dos seus
vértices.

Grau (ou valência) de um vértice: Número de arestas que começam (ou


terminam) nesse vértice.

Grafos eulerianos e grafos hamiltonianos


Grafos de Euler

Circuito: Caminho que começa e acaba no mesmo vértice.

Circuito de Euler: Circuito que passa uma e uma única vez em cada
aresta do grafo.

Um caminho de Euler é um caminho que passa uma e única vez em


cada aresta. O grafo tem que ser conexo e só pode ter dois vértices de
grau ímpar: o início e o fim.

Se o grafo for euleriano, isto é, admitir um circuito de Euler, então é


possível percorrer todas as arestas de uma só vez sem repetir qualquer
aresta do grafo, começando e terminando no mesmo vértice.
Uma condição necessária e suficiente para que um grafo
seja euleriano é ser conexo e todos os seus vértices serem de grau
par (Teorema de Euler);

Se o grafo admitir um caminho de euler, então também é possível


percorrer todas as arestas de uma só vez sem repetir qualquer aresta,
começando num vértice de grau ímpar e terminando noutro vértice de
grau impar.

Eulerização de grafos.
Processo que consiste em acrescentar arestas, por duplicação das já
existentes, para que o grafo resultante seja euleriano, isto é, para que
o grafo resultante seja conexo e tenha só vértices de grau par.

Circuito de Hamilton
Caminho que começa e acaba no mesmo vértice, passando por todos
os vértices e não mais que uma vez por cada um deles.

O problema do caixeiro-viajante.

“Admita que um caixeiro-viajante pretende visitar n cidades diferentes


iniciando e terminando a sua viagem numa das cidades. Suponha,
também, que não importa a ordem com que as cidades são visitadas
e de cada uma delas se pode ir directamente a qualquer outra.
O problema do caixeiro viajante consiste em descobrir o
percurso que torna mínima a distância total da viagem visitando cada
cidade uma só vez.”
Método das árvores, árvore.
( desenhamos a árvore)

1º) Encontrar todos os circuitos de hamilton possíveis (a partir de um


determinado vértice);
2º) Adicionar os pesos das arestas utilizadas em cada um dos circuitos;

3º) Escolher o circuito para o qual a soma dos pesos das arestas
percorridas é menor.
Algoritmo dos mínimos sucessivos.

1º) Definimos a cidade (vértice ) de partida.


2º) Selecionamos a cidade mais próxima tal que:
• Se houver duas à mesma distância escolhemos
aleatoriamente;
• Não podemos repetir nenhuma cidade exceto a última,
depois de terem sido todas visitadas, voltando ao ponto de
partida.

Algoritmo da ordenação do peso das arestas.


1º) Ordenam-se as arestas pelos seus pesos;
2º) Selecionam-se sucessivamente as arestas com menor peso, tal que:

• Um vértice nunca poderá aparecer três vezes;


• Nunca se fecha um circuito havendo vértices por visitar

3º) Ordena-se a solução conforme o vértice de partida escolhido.

Nota: Os algoritmos “cidade mais próxima” e “peso das arestas” não


garantem encontrar o circuito hamiltoniano mínimo (o ótimo),
garantindo apenas encontrar um dos melhores.
Mesmo não obtendo o circuito ótimo, a aplicabilidade destes dois
algoritmos é fácil, rápida e rentável.

Com o algoritmo das árvores, ” encontra-se o


circuito hamiltoniano mínimo, pois experimentamos todas as
possibilidades mas, ao contrário dos outros é de aplicabilidade difícil e
moroso, sendo mesmo impossível, na maioria dos casos, de aplicá-lo
sem recorrer aos computadores.
Árvores abrangentes mínimas.

Árvores são grafos conexos que não têm circuitos.

Uma árvore que contenha todos os vértices de um grafo chama-


se árvore
abrangente ou árvore geradora desse grafo.

Uma árvore abrangente mínima de um grafo pesado é uma árvore


abrangente com custo mínimo.

Algoritmo de Kruskal

As arestas do grafo vão-se unindo por ordem crescente dos pesos, desde
que não se formem circuitos e se garanta que no final todos os vértices
estão na árvore.

Nota: a aplicação do algoritmo de Kruskal garante-nos que a árvore


abrangente encontrada é a mínima.

Você também pode gostar