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Teste de MACS

Métodos de partilha equilibrada no caso discreto


Método do ajuste na partilha (Exercício 1,6,10,12,13,14)
Este método aplica-se na divisão de bens entre duas partes.

1º) Definir claramente os itens a dividir.

2º) Cada um dos intervenientes tem 100 pontos para distribuir secretamente pelos itens.

3º) Cada item é atribuído (temporariamente) ao interveniente que mais o valorizou (em caso
de empate é atribuído ao que tiver menos pontos no final).

4º) Faz-se um balanço:


● Se ambos tiverem o mesmo número de pontos, a partilha está feita;
● Se não tiverem o mesmo número de pontos, o que tiver mais transfere itens (ou
parte) para o outro até igualar o número de pontos.

5º) A transferência:
● Calculam-se os quocientes referentes a cada um dos itens atribuídos ao interveniente
que ficou com mais pontos:

● E colocam-se por ordem decrescente.

6º) Faz-se a transferência do item a que corresponde o menor quociente e contabilizam-se


novamente os pontos. Se a transferência total de um item der vantagem à parte que o recebe,
terá de se efetuar a transferência apenas de uma percentagem do item, de forma a igualar o
número de pontos.
Licitações Secretas (Exercício 2,3,4,7,9,11,15,16,17,18,20)
1º) Cada um dos intervenientes atribui, secretamente, um valor em dinheiro a cada um dos
itens a dividir.

2º) A parte que cada um dos intervenientes considera ser justo receber – valor justo – será
igual ao quociente entre o valor total que atribuiu aos itens e o número de intervenientes.

3º) Cada item é atribuído ao interveniente que mais o valorizou.

4º) Se o valor total dos itens recebidos por um interveniente ultrapassa o que considerou
como valor justo a receber, terá que pagar aos outros a diferença. Se pelo contrário o valor
dos itens for inferior ao valor justo, serão os outros intervenientes a pagar-lhe a diferença.

5º) O dinheiro sobrante – montante disponível – é dividido igualmente por todos os


intervenientes

Método dos Marcadores (Exercício 8)

1º) Alinham-se os objectos a dividir (pode atribuir-se um nº a cada um da esquerda para a


direita, para melhor identificação).

2º) Cada interveniente divide, secretamente, a fila de objetos do número de segmentos igual
ao número de interessados, usando marcadores, considerando que todos os segmentos
definidos têm valores equivalentes.

3º) Da esquerda para a direita procuram-se os primeiros marcadores de cada interveniente.


O dono do primeiro marcador a aparecer fica com os objetos à esquerda (o seu primeiro
segmento) e retiram-se os seus restantes marcadores.

4º)Observamos de novo a fila de objetos, procurando agora os segundos marcadores de cada


interveniente. O primeiro a aparecer determina que o segmento entre o primeiro e o segundo
marcador desse interveniente lhe seja atribuído.

5º) Repete-se o processo até que todos tenham a parte que consideram justa.

6º) As sobras podem dividir-se por sorteio ou, se forem mais do que os intervenientes,
aplica-se de novo o método.
Grafos
O grafo é conexo, quando qualquer vértice está ligado por uma aresta ou por uma sequência
de arestas a qualquer um dos outros vértices de um grafo.

O grafo é regular se tiver todos os vértices com o mesmo grau.

A ordem de um grafo representa o número de vértices.

A soma de todos os graus dos vértices é igual ao dobro do número de arestas.

O grafo é simples, se não tiver arestas paralelas nem lacetes.

Os grafos completos e simples são aqueles em que qualquer par de vértices está ligado por
uma aresta. Chamam-se grafos Kn, sendo n a ordem do grafo.

Circuito e Caminho de Euler


Um circuito de Euler é um circuito que passa uma única vez em cada aresta do grafo. O grafo
é euleriano se admitir um circuito de Euler.

Um caminho de Euler é um caminho que passa uma única vez por cada aresta.

● Teorema de Euler:
Um grafo é euleriano se e só se é conexo e todos os seus vértices são de grau par.
Um grafo admite um caminho euleriano se for conexo e no máximo dois dos seus
vértices tiverem grau ímpar. (o caminho deve de começar no vértice ímpar e acabar
no outro vértice ímpar)

O processo que consiste em transformar um grafo que não é euleriano num grafo euleriano,
duplicando arestas, chama-se eulerizar um grafo.

Circuito Hamilton
Um circuito de Hamilton é um circuito que passa uma única vez em cada vértice do grafo. O
grafo é hamiltoniano se admitir um circuito de Hamilton.

● Teorema de Ore:
Num grafo conexo e simples com ordem n maior ou igual a 3, se a soma dos graus de
cada par de vértices não adjacentes é maior ou igual a n, então esse grafo tem um
circuito de Hamilton.

● Teorema de Dirac:
Num grafo conexo e simples com ordem maior ou igual a 3, tal que o grau de cada
vértice é maior ou igual a metade da ordem do grafo, então esse grafo admite um
circuito de Hamilton.
● Circuitos de Hamilton e grafos completos:
A fórmula que permite calcular quantos circuitos de Hamilton tem Kn é (n-1)!

A fórmula que permite calcular quantas arestas tem Kn é

Num grafo hamiltoniano de n vértices, o número de circuitos diferentes é dado pela


expressão

● Algoritmo da cidade mais próxima:


1º) Seleciona-se a cidade de partida

2º) Segue-se de cidade em cidade, indo para a cidade mais próxima ainda não
visitada:
● evitando voltar à mesma cidade , se o próximo passo nos leva à cidade
anteriormente visitada; escolhe-se a cidade ainda não visitada a que
corresponde o peso mais baixo possível
● obrigando a visitar todas as cidades e voltando finalmente à cidade de partida.

● Algoritmo do peso das arestas:


1º) Ordenam-se as arestas pelos pesos.

2º) Escolhe-se sucessivamente as arestas de menor peso que verifiquem as seguintes


condições
● um vértice nunca poderá aparecer três vezes
● nunca se fecha circuito havendo vértices por visitar
● pretende-se visitar uma e uma só vez todas as cidades

3º) Ordena-se a solução conforme o vértice de partida escolhido.

Árvores
Um grafo é uma árvore, se for conexo e não tiver circuitos.

Chama-se "árvore abrangente" de um determinado grafo, por exemplo G, a um subgrafo de G


que é uma árvore e que contém todos os vértices de G.

Chama-se árvore abrangente de custo mínimo de um grafo conexo, por exemplo G, para a
qual é mínima a soma dos pesos das arestas que a constituem.

● Algoritmo de Kruskal:
Consiste em construir uma árvore de determinado grafo, de modo que:
● as arestas do grafo se unam por ordem crescente dos pesos
● as arestas não formem circuitos
● todos os vértices do grafo inicial pertençam à árvore
● Algoritmo de Prim:
Consiste em construir uma árvore de determinado grafo, da seguinte forma:
● Encontrar a aresta com menor peso (se houver mais do que uma escolhe-se
aleatoriamente). Selecionar os dois vértices nessa aresta.
● Verificar qual das arestas que interseta em cada um dos pontos selecionados
tem menor peso e escolhê-la . Selecionar os vértices nessa aresta.
● Repetir estes passos até abranger todos os pontos do grafo.

Caminho Crítico
O método do caminho crítico permite determinar o tempo mínimo de execução de um
projeto quando se conhecem as diversas etapas e as respectivas dependências.

Modelos Populacionais
Modelo Linear (corresponde aos Juros Simples)
P(n)= P0+r x n ➜ Fórmula para calcular o crescimento linear

r = P(n) - P(n-1) ➜ Progressão Aritmética (r = razão da progressão aritmética)

➜ Soma dos n primeiros termos (n= nº de parcelas)

Modelo Exponencial (corresponde aos Juros Composto)


P(n)= P0 x rn ➜ Fórmula para calcular o crescimento exponencial

r = P(n) / P(n-1) ➜ Progressão Geométrica (r = razão da progressão geométrica)

➜ Soma dos n primeiros termos (n= nº de parcelas)

Modelo Logarítmico
y= a + b x ln(x) ➜ Fórmula para calcular o crescimento logarítmico

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