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I-22-PM

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

INSTRUÇÃO POLICIAL MILITAR

INSTRUÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO

DE

TREINAMENTO POLICIAL MILITAR

2012
I-22-PM

INSTRUÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO

DE

TREINAMENTO POLICIAL MILITAR

4ª edição

Publicada anexo ao Bol G PM 039, de 28FEV12


~~.~~
ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLicIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMANDO GERAL

PORTARIA N° PM1-002/04/12

1. O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, nos termos do artigo 19, I, do
Regulamento Geral da Polícia Militar, aprovado pelo Decreto nO 7.290, de 15 de dezembro de 1975,
aprova as 1-22-PM - Instruções do Sistema Integrado de Treinamento Policial Militar - 4 a edição, autoriza
sua publicação anexo ao Boletim Geral PM e sua divulgação pela intranet da Instituição.

2. Estas Instruções entram em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em


contrário, em especial as 1-22-PM - 3a edição, publicadas anexas ao Boi G PM
2001.

"Nós, Policiais Mililares. sob a proteção de Deus. estamos compromISsados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana"
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABREVIATURA / SIGLA SIGNIFICADO POR EXTENSO


APMBB Academia de Polícia Militar do Barro Branco
CAT Calendário Anual de Treinamento
CAES Centro de Altos Estudos de Segurança
CCB Comando do Corpo de Bombeiros
CCE Calendário de Cursos e Estágios
CIPM Centro de Inteligência da Polícia Militar
Cmt Comandante
Cmdo G Comando Geral
Cmt G Comandante Geral
CorregPM Corregedoria da Polícia Militar
CPA Comando de Policiamento de Área
CPAmb Comando de Policiamento Ambiental
CPC Comando de Policiamento da Capital
CPChq Comando de Policiamento de Choque
CPI Comando de Policiamento do Interior
CPM Comando de Policiamento Metropolitano
CPRv Comando de Policiamento Rodoviário
CPTran Comando de Policiamento de Trânsito
DEC Diretoria de Ensino e Cultura
Dir Ens Cult Diretor de Ensino e Cultura
EAP Estágio de Atualização Profissional
EEF Escola de Educação Física
EESd Escola Superior de Soldado
ESSgt Escola Superior de Sargento
ESB Escola Superior de Bombeiro
GRPAe Grupamento de Radiopatrulha Aérea
GT Gabinete de Treinamento
ICC Instrução Continuada de Comando
OAES Órgão de Apoio de Ensino Superior
ODSE Órgão de Direção Setorial de Ensino
OGC OPM Gestora do Conhecimento
OPM Organização Policial Militar
PMESP Polícia Militar do Estado de São Paulo
POP Procedimentos Operacionais Padrão
ProAP Programa de Atualização Profissional
QPO Quadro Particular de Organização
SEPM Sistema de Ensino da Polícia Militar
SIRH Sistema Integrado de Recursos Humanos
TAF Teste de Aptidão Física
TAT Teste de Aptidão de Tiro
TDS Treinamento Durante o Serviço
TF Treinamento Físico
TPOP Treinamento de Procedimentos Operacionais Padrão
TTDPV Treinamento de Tiro Defensivo na Preservação da Vida
VT Vídeo Treinamento
SUMÁRIO

CAPÍTULO I - DA FINALIDADE ................................................................................................................ 6


CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO .......................................................................................................... 6
CAPÍTULO III - DAS ATRIBUIÇÕES ORGÂNICAS .................................................................................. 8
CAPÍTULO IV - DO REGISTRO DOS TREINAMENTOS .......................................................................10
CAPÍTULO V - DAS ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS ................................................................................10
CAPÍTULO VI - DO TREINAMENTO POLICIAL-MILITAR ......................................................................11
CAPÍTULO VII - DAS BASES PARA O PLANEJAMENTO .....................................................................12
CAPÍTULO VIII - DAS FORMAS DE TREINAMENTO ............................................................................13
CAPÍTULO IX - DAS ATIVIDADES DE ENSINO ....................................................................................14
CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................15
CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .........................................................................................15
ÍNDICE REMISSIVO ...................................................................................................................................16
INSTRUÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE TREINAMENTO POLICIAL MILITAR

CAPÍTULO I -

DA FINALIDADE
Artigo 1º - Estas instruções, parte integrante da Educação Profissional, têm por finalidade estabelecer
princípios e normas para o Treinamento Policial-Militar no âmbito da Polícia Militar do Estado de São
Paulo (PMESP), por meio do Programa de Atualização Profissional (ProAP).
§ 1º - O ProAP destina-se a congregar e transmitir as atividades de ensino e as formas de
treinamento policial-militar, ao mesmo tempo em que estabelece as tarefas mínimas a serem cumpridas
pelo policial militar no transcorrer de cada ano, com o objetivo de mantê-lo atualizado para o
desempenho de cargos e funções.
§ 2º - As atividades e os assuntos que fazem parte dos treinamentos, integrantes do ProAP, podem
ser desenvolvidos isolada ou conjuntamente com a especialização profissional e devem ser planejados
de modo a contemplar as matérias de maior interesse Institucional, cuja apresentação, conforme
estabelecido na Diretriz Geral de Ensino (DGE), será efetuada no Calendário Anual de Treinamento
(CAT).

Artigo 2º - São formas de treinamento do ProAP que podem ser realizadas isolada ou conjuntamente,
pelos processos presencial ou a distância, e que seguem planejamentos próprios:
I - Estágio de Atualização Profissional (EAP);
II - Treinamento Físico (TF);
®
III - Treinamento de Tiro Defensivo na Preservação da Vida - Método Giraldi (TTDPV);
IV - Treinamento dos Procedimentos Operacionais Padrão (TPOP);
V - Instrução Continuada do Comando (ICC);
VI - Vídeo Treinamento (VT);
VII - Treinamento Durante o Serviço (TDS);
VIII - Preleção;
IX - outras atividades de ensino, voltadas ao treinamento, e que atendam às necessidades de
atualização profissional.

CAPÍTULO II -

DA ORGANIZAÇÃO
Artigo 3º - O ProAP será sempre elaborado anualmente pelo Diretor de Ensino e Cultura (Dir Ens
Cult) no mês de setembro, baseando-se nas propostas apresentadas pelos Órgãos de Apoio de Ensino
Superior (OAES), Organizações Policiais Militares (OPM) e OPM Gestora do Conhecimento (OGC) que
desenvolvem modalidades de ensino para aprovação do Subcomandante de Polícia Militar (Subcmt PM).
Parágrafo único - O Dir Ens Cult, depois de recebidas as propostas que subsidiarão o ProAP,
convocará representantes das seguintes OPM que auxiliarão na elaboração do CAT e nos respectivos
Planos de Preleção:
1. 3ª Seção do Estado Maior de Polícia Militar (3ª EM/PM);
2. OAES;
3. Diretorias;
4. Comandos de Policiamento do Interior (CPI);
5. Comando de Policiamento Metropolitano (CPM);
6. Comando de Policiamento da Capital (CPC);
7. Comando de Policiamento de Choque (CPChq);
8. Comando do Corpo de Bombeiros (CCB);
9. Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv);
10. Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb);
11. Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran);
12. Corregedoria PM (CorregPM);

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13. Centro de Inteligência da Polícia Militar (CIPM);
14. Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe).

Artigo 4º - Os órgãos que coordenam e executam o treinamento na PMESP, estão estruturados no


Sistema de Ensino da Polícia Militar (SEPM), observadas as funções atribuídas pela D-5-PM, assim
como as previstas nestas Instruções, são os seguintes:
I - Comando Geral (Cmdo G);
II - Órgão de Direção Setorial de Ensino (ODSE);
III - Órgãos de Apoio de Ensino Superior (OAES):
a) Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES);
b) Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB);
c) Escola de Educação Física (EEF);
d) Escola Superior de Sargentos (ESSgt);
e) Escola Superior de Soldados (ESSd);
f) Escola Superior de Bombeiros (ESB).
IV - OPM Gestora de Conhecimento (OGC): OPM considerada referência na gestão de um
determinado campo de conhecimento;
V - Gabinetes de Treinamento (GT): órgãos integrantes das OPM, conforme previsto nos respectivos
Quadros Particulares de Organização (QPO).
§ 1º - As funções relacionadas a ensino serão exercidas cumulativamente pelo responsável pelo
treinamento nas OPM que não possuírem GT em sua estrutura.
§ 2º - Para fins de administração do ensino, os GT deverão comunicar-se com o ODSE, por canal
técnico.
§ 3º - Tão somente para os fins destas Instruções, consideram-se Órgãos de Coordenação de
Treinamento: Diretorias, Comando de Policiamento da Capital (CPC), Comando de Policiamento
Metropolitano (CPM), Comando do Corpo de Bombeiros (CCB), Comandos de Policiamento do Interior
(CPI), Comandos de Policiamento de Área (CPA), Comando de Policiamento de Choque (CPChq),
Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) e
Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb).

Artigo 5º - O CAT, que consolida o ProAP, será elaborado de modo a permitir a visualização das
formas de treinamento a serem desenvolvidas pelas OPM, disponibilizado no sítio eletrônico da Diretoria
de Ensino e Cultura (DEC) na Intranet PM, cuja estrutura conterá os seguintes itens:
I - Treinamentos Anuais Obrigatórios:
a) EAP;
b) TTDPV;
c) TPOP;
d) TDS.
§ 1º - Afastamentos regulamentares não poderão prejudicar a realização dos Treinamentos Anuais
Obrigatórios, devendo a OPM efetuar, para tanto, os controles administrativos necessários, bem como
adotar as medidas indispensáveis para desembaraçar eventuais percalços que possam surgir.
II - treinamentos mensais obrigatórios definidos pelo Cmdo Geral:
a) ICC, observada a norma própria que a regula;
b) VT;
c) preleção sobre tema a ser estabelecido quando da elaboração do CAT (Anexo “A” do CAT).
III - preleções sobre temas definidos pelo Cmt da OPM (ou autoridade superior), que deverão ser
selecionadas entre as que integram o rol estabelecido (Anexo “B” do CAT).
a) o ODSE estabelecerá padronização mínima, por meio de Planos de Preleção (Anexo “C”, do CAT),
que servirá de roteiro a ser utilizado pelos responsáveis pela efetivação da instrução, com o apoio das
OPM listadas no artigo 3º, parágrafo único, destas Instruções.

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b) o Plano de Preleção é o modelo a ser seguido para abordagem de outros temas de interesse do
Cmt da Unidade.
IV - Treinamento Físico mediante o cumprimento do Programa Padrão de Treinamento de
Condicionamento Físico (PPT-3-PM).
§ 2º - Os Comandantes das OPM, em seus planejamentos, e objetivando atender peculiaridades
locais ou regionais, deverão acrescer, no mínimo, 02 (dois) temas para serem ministrados na Preleção
entre os listados no Anexo “B” do CAT, observando, nessa hipótese, a sua ampla divulgação e
lançamento no Sistema Integrado de Recursos Humanos (SIRH), conforme estabelecido nos Artigos 6º e
12, destas Instruções.
§ 3º - As instruções para os demais dias de serviço, que não abrangidos pelas formas de treinamento
previstas no CAT, ficarão a cargo dos Cmt imediatos, para que abordem temas administrativos ou
operacionais de interesse específico da OPM.
§ 4º - No planejamento das OPM deverão ser previstas orientações para que os policiais militares que
trabalhem de forma isolada, em Bases Comunitárias, postos ou cabines, recebam os mesmos
treinamentos ministrados ao restante do efetivo, constantes do CAT, ou a eles tenham acesso.

Artigo 6º - As OPM deverão aditar o CAT, conforme as particularidades que definir, e dar
conhecimento a todo efetivo, além de fornecer os esclarecimentos e de realizar os ajustes necessários
para a sua consolidação e bom funcionamento.

Artigo 7º - O policial militar terá cumprido o ProAP se houver participado, no respectivo ano, das
seguintes atividades previstas no CAT:
I - Treinamentos Anuais Obrigatórios: todos;
II - Treinamentos Mensais Obrigatórios: todos;
§ 1º - Em caso de afastamentos regulamentares, a exemplos de férias e licença-prêmio, o policial
militar ficará desobrigado de compensar os Treinamentos Mensais Obrigatórios realizados no período,
considerando-se, para este fim, como executados, constando-se no SIRH, observado o disposto no
Artigo 12 destas Instruções, a expressão “Férias”, “LP” ou outras próprias ao episódio.
§ 2º - Nos casos em que o policial militar for movimentado para outra Unidade, deverá cumprir os
Treinamentos Mensais Obrigatórios estabelecidos no CAT da sua nova OPM, devendo ser efetuados os
ajustes necessários para que complete os Treinamentos Anuais Obrigatórios ainda não realizados, cujas
dúvidas serão resolvidas pela DEC.
§ 3º - A frequência anual no EAP é facultada aos Oficiais superiores e intermediários com Mestrado
em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública.
§ 4º - Estarão dispensados do EAP os policiais militares que tenham concluído curso de formação ou
aperfeiçoamento, e os 2º Ten PM, promovidos nos doze meses subsequentes.

Artigo 8º - As diretrizes para o ProAP serão estabelecidas pelo Cmdo G.


§ 1º - O Comandante Geral (Cmt G) determinará a elaboração de estudos, pesquisas e programas
relativos ao desenvolvimento do Treinamento Policial Militar, por meio da DEC e EEF.
§ 2º - O CAT será aprovado pelo Subcmt PM.

CAPÍTULO III -

DAS ATRIBUIÇÕES ORGÂNICAS


Artigo 9º - São atribuições da DEC:
I - propor ao Subcmt PM a política de treinamento e desenvolvimento do profissional de Polícia
Militar, mediante estudo e proposta da EEF;
II - propor ao Subcmt PM diretrizes para o bom funcionamento do ProAP, por meio do CAT;
III - elaborar a programação dos cursos e estágios de treinamento e de desenvolvimento profissional,
em conjunto com os Órgãos de Coordenação de Treinamento;
IV - encaminhar o ProAP, materializado no CAT, ao Subcmt PM para aprovação;

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V - proceder à fiscalização do funcionamento geral do ProAP, por meio de visitas técnicas
esporádicas às OPM, objetivando acompanhar o desenvolvimento das atividades;
VI - elaborar normas e orientações didático-pedagógicas visando aperfeiçoar o desenvolvimento do
Treinamento Policial-Militar, mediante estudos da EEF;
VII - promover, por meio da EEF, a especialização dos recursos humanos para o desempenho das
funções ligadas às atividades de treinamento, em face de propostas apresentadas;
VIII - ser o gestor do ProAP, efetuando, por meio da EEF, o cadastro e a assessoria às funções do
Chefe do GT das diversas Unidades da Instituição;
IX - coordenar, por meio da EEF, a realização periódica de atividades de ensino na área de
Treinamento Policial, a exemplos de encontros, simpósios e congressos, especialmente voltados ao
condicionamento físico, ao tiro defensivo, às técnicas e às doutrinas policiais e de defesa pessoal;
X - coordenar, por meio da EEF, a pesquisa e o desenvolvimento, assim como a multiplicação de
novas técnicas, conhecimentos e doutrinas na área de Treinamento, utilizando-se de canal técnico com
os órgãos do SEPM.

Artigo 10 - São atribuições dos Órgãos de Coordenação de Treinamento:


I - fiscalizar o desenvolvimento das atividades do Treinamento Policial-Militar nas OPM subordinadas,
por meio de visitas, inspeções e outros procedimentos julgados convenientes, sem prejuízo daquelas
desenvolvidas pela DEC;
II - zelar permanentemente pela plena observância e fiel cumprimento destas Instruções pelos
escalões subordinados;
III - planejar e determinar atividades complementares de treinamento, consoante as diretrizes e
princípios estabelecidos nestas Instruções;
IV - estudar e aprovar, em sua área de atribuição, os planejamentos que integram o ProAP,
objetivando o aprimoramento do desempenho profissional do policial militar;
V - propor à DEC, até a primeira quinzena do mês de agosto de cada ano, medidas visando a
evolução e a atualização do ProAP, assim como para a melhoria da eficiência e do desenvolvimento das
atividades ligadas ao Treinamento Policial-Militar;
VI - subsidiar a DEC com informações, dados, projetos e peculiaridades verificadas durante o
desempenho da atividade-fim, para o desenvolvimento de novas pesquisas, estratégias e conhecimentos
para o Treinamento Policial-Militar.

Artigo 11 - São atribuições das OPM que possuem GT ou responsáveis pelo treinamento:
I - as mesmas previstas nos itens I, II e III do artigo anterior;
II - propor à DEC, por meio dos Órgãos de Coordenação de Treinamento, a atualização das
atividades de treinamento previstas no CAT até o mês de agosto do ano anterior ao de vigência do
ProAP;
III - participar de reuniões técnico-pedagógicas, mediante convocação da DEC ou OAES, conforme
previsto em norma específica;
IV - fiscalizar a execução do treinamento físico, do tiro defensivo, das técnicas e doutrinas policiais e
de defesa pessoal nas unidades subordinadas ou executá-las adequadamente, conforme o caso;
V - realizar as atividades previstas no ProAP, consoante os princípios e diretrizes preconizados
nestas Instruções;
VI - sugerir e propor aos Órgãos de Coordenação de Treinamento medidas visando a evolução e a
atualização do ProAP, assim como a melhoria da eficiência e do desenvolvimento das atividades ligadas
ao Treinamento Policial-Militar;
VII - realizar as atividades de atualização profissional, preconizadas nas normas específicas de
ensino, ao efetivo sob seu comando ou das OPM subordinadas, mediante planejamento;
VIII - realizar atividades complementares de treinamento, consoante os princípios preconizados
nestas Instruções, sem prejuízo daquelas estabelecidas no CAT;

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IX - propor à DEC alterações nos currículos do EAP e nas demais atividades ligadas ao Treinamento
Policial-Militar;
X - preencher o relatório de custos, conforme padrão estabelecido pela DEC, disponibilizado por meio
eletrônico, após o término de cada turma do EAP, para fins de controle, estudos e estatísticas;
XI - planejar, orientar e fiscalizar a execução das atividades de VT, de Ensino a Distância e de
Treinamento de manutenção, atualização ou reaptidão em condicionamento físico, tiro defensivo,
técnicas e doutrinas policiais e de defesa pessoal, na respectiva subunidade;
XII - apresentar os policiais militares convocados para frequentar o EAP, as atividades de
condicionamento físico, de treinamento de tiro defensivo, de técnicas e doutrinas policiais e de defesa
pessoal, conforme o previsto no respectivo planejamento;
XIII - realizar atividades complementares, com base nos VT, no Ensino a Distância ou o treinamento
prático em condicionamento físico, tiro defensivo, técnicas e doutrinas policiais e de defesa pessoal,
consoante os princípios e diretrizes preconizados nestas Instruções e planejamentos próprios.

CAPÍTULO IV -

DO REGISTRO DOS TREINAMENTOS


Artigo 12 - Caberá às OPM que possuem GT ou responsáveis pelo treinamento, além das atribuições
tratadas no artigo 11, efetuarem o lançamento e o registro no SIRH de todos os treinamentos constantes
no CAT realizados com policiais militares, ainda que pertençam a outras OPM, na seguinte
conformidade:
I - o EAP, o TF, o TTDPV e o TDS deverão ser registrados, segundo disposto no SIRH;
II - as ICC deverão constar os seus números e os assuntos;
III - o VT, o assunto de que tratou, com numeração e ano, conforme consignado na mídia;
IV - o TPOP, o assunto e o número do POP;
V - os temas de Preleção serão registrados na seguinte conformidade: ano e tema do mês, até o mês
de dezembro, de acordo com a quantidade de temas do CAT que forem desenvolvidos.
§ 1º - A fim de não inviabilizar o sistema de registros no SIRH, os assuntos de Preleção definidos
pelos Cmt das OPM, nos termos do § 2º do artigo 5º, destas Instruções, apenas serão lançados como
treinamentos se constantes da relação do Anexo “B”, do CAT, referente ao respectivo ano.
§ 2º - As OPM deverão, internamente, expedir as ordens necessárias para operacionalizar as
inserções devidas no Sistema, e a DEC, se necessário, promoverá reuniões periódicas objetivando
orientar o efetivo responsável por essa tarefa, bem como dirimir as eventuais dúvidas sobre o assunto.
§ 3º - As OPM deverão selecionar, aleatoriamente, no mínimo 5 (cinco) policiais militares por mês,
sabatinando-os quanto aos treinamentos que, referentes a eles, encontram-se registrados no SIRH,
adotando as medidas administrativas pertinentes, em casos de constatação de não-conformidades.

Artigo 13 - A DEC é responsável pela proposta de atualização das normas específicas ou constantes
destas Instruções relacionadas ao EAP, VT, ICC e das atividades de ensino, ficando a EEF com
incumbência análoga direcionada à DEC para o TF, o TTDPV, o TPOP, o TDS e a Preleção.

CAPÍTULO V -

DAS ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS


Artigo 14 - Ao Dir Ens Cult, além de sua competência legal e regulamentar, cabe a responsabilidade
pela direção e o apoio ao desenvolvimento do Treinamento Policial-Militar, observadas as prescrições
previstas nestas Instruções.
Parágrafo único - O Cmt da EEF, como responsável pelo OAES difusor dos conhecimentos afetos ao
treinamento de condicionamento físico, de tiro defensivo, de técnicas e doutrinas policiais e de defesa
pessoal, poderá convocar diretamente os Chefes dos GT e/ou seus respectivos auxiliares para
participarem de encontros, congressos, seminários, programas ou outras atividades e eventos
relacionados à difusão de conhecimentos nestas áreas do saber, cientificando a DEC.

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Artigo 15 - Os Cmt dos Órgãos de Coordenação de Treinamento, além de suas competências legais
e regulamentares, são responsáveis pela supervisão do Treinamento Policial-Militar, por meio do
desempenho das atribuições previstas nestas Instruções e nos planejamentos próprios.

Artigo 16 - Os Cmt das OPM que possuem GT ou responsáveis pelo treinamento, além de suas
competências legais e regulamentares, são os responsáveis diretos pelo desenvolvimento do
Treinamento Policial-Militar e pelo desempenho das demais atribuições previstas nestas Instruções.

Artigo 17 - Os Cmt de OPM subordinadas aos Órgãos de Coordenação de Treinamento, e


respectivas Unidades subordinadas, deverão designar quantos auxiliares forem necessários, que ficarão
vinculados ao P/3, ao GT ou equivalente de cada Unidade para, cumulativamente ou não,
desempenharem as funções e missões que integram a estrutura regulada por estas Instruções, as quais
podem ser complementadas por Diretriz específica.
§ 1º - A função de Oficial Chefe do GT deverá recair sobre Oficial especializado, Bacharel em
Educação Física pela EEF ou curso superior equivalente, a fim de que desenvolva as atividades
vinculadas ao treinamento.
§ 2º - Não havendo Oficial com a qualificação prevista no parágrafo anterior, poderá ser designado
Oficial com afinidade com o treinamento, preferencialmente com cursos nas áreas de tiro defensivo, de
técnicas e doutrina policial ou de defesa pessoal.
§ 3º - O Oficial Chefe do GT e seus eventuais deverão ser credenciados pela DEC, por meio da EEF
que, para tanto, adotará as medidas que forem necessárias no âmbito da PMESP.

CAPÍTULO VI -

DO TREINAMENTO POLICIAL-MILITAR
Artigo 18 - O Treinamento Policial-Militar é a modalidade de ensino que se desenvolve em torno de
saberes, práticas, atitudes e valores, com a finalidade de manter o policial militar apto a desempenhar
suas atividades habituais, além do bom preparo físico, capacitação de novas técnicas ou a atualização
de conhecimentos e habilidades.

Artigo 19 - O Treinamento Policial-Militar tem por finalidade sedimentar a política de ensino


Institucional por meio de atividades previamente planejadas, que visam o preparo e a capacitação do
policial militar para execução de suas atividades, além do uso adequado dos equipamentos
disponibilizados.
Parágrafo único - Um programa de Treinamento Policial-Militar, naquilo que for pertinente, deve
obedecer às seguintes etapas:
1. avaliação das necessidades de treinamento;
2. definição de Objetivos Gerais;
3. projeto de treinamento (objetivos específicos, conteúdo, recursos necessários e metodologia);
4. deliberação sobre o projeto, na respectiva esfera de competência do treinamento;
5. aplicação do treinamento;
6. avaliação do treinamento e da transferência dos conteúdos desenvolvidos para a realidade
operacional.

Artigo 20 - A especificação dos conteúdos e as atividades de treinamento têm como objetivos


desenvolver:
I - a atualização técnico-profissional, que propicia ao policial militar o desenvolvimento sistemático de
conhecimentos, atitudes e habilidades para o desempenho proficiente das tarefas inerentes à função
Policial-Militar, por meio do aprimoramento do condicionamento físico, do tiro defensivo, das técnicas e
doutrinas policiais e de defesa pessoal;
II - institucionalmente, a qualificação dos recursos humanos da Instituição, para que, juntamente com
o desenvolvimento dos recursos materiais e com o avanço tecnológico, seja possível cumprir as missões
afetas à PMESP nos almejados padrões de eficácia e efetividade.

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III - a capacidade intelectual que permita ao policial militar o domínio dos conhecimentos técnico-
profissionais e jurídicos, essenciais ao desempenho de sua função;
IV - os hábitos de trabalho e atitudes necessários ao profissional de Polícia Militar para o
desempenho de suas atividades, devidamente adequado aos valores sociais, morais e éticos;
V - as habilidades e destrezas necessárias à execução de determinadas tarefas inerentes à função
Policial-Militar;
VI - as virtudes de ordem moral, social e cívica, indispensáveis ao correto e bom exercício da função
pública e ao relacionamento interpessoal e comunitário;
VII - a capacidade de julgamento, juízo crítico e controle emocional que permitam ao policial militar
tomar decisões quanto a determinados problemas e a efetivar ações relacionadas ao exercício
profissional, respeitando os parâmetros legais, institucionais e sociais;
VIII - a condição física e de saúde do policial militar, imprescindível ao bom desempenho da função
Policial-Militar e à manutenção de boa qualidade de vida.

Artigo 21 - O desenvolvimento do Treinamento Policial-Militar assume fundamental importância para a


operacionalidade da Instituição, diante das seguintes premissas:
I - a execução das atividades de treinamento é responsabilidade maior do Cmt, Ch ou Diretor, que
deverá envidar todos os esforços para o desenvolvimento, no mínimo, satisfatório das atividades
previstas, bem como instruir outros procedimentos, além dos previstos no CAT, que julgue necessário ou
oportuno, sempre tendendo a proporcionar melhor qualificação ao policial militar para o desempenho de
suas funções;
II - a importância do treinamento consiste em um valioso meio de comunicação entre comandantes e
comandados, ao permitir maior interação entre chefes e subordinados, colaborando para o estreitamento
dos laços profissionais e do aperfeiçoamento do espírito de equipe, imprescindível à Instituição; dessa
forma, o treinamento oferece coesão e revitaliza a Instituição, fortalecendo a ligação com a comunidade,
lastreados nos princípios de Polícia Comunitária;
III - as execuções das atividades de treinamento propiciam ao profissional de Polícia Militar a
atualização em temas sociais e jurídicos, adequados aos conceitos vigentes e ajustados aos preceitos
esperados pela comunidade, até mesmo pela interação propiciada pela oportunidade de participação em
palestras, seminários e encontros técnico-científicos, além da realização de visitas de estudo a outras
instituições e órgãos, visceralmente entrelaçados com o Sistema de Segurança Pública;
IV - as atividades de treinamento devem ser planejadas a fim de proporcionar condições efetivas para
a padronização de procedimentos e técnicas;
V - a EEF, reportando-se à DEC, deverá adequar-se para atuar como agente catalisador, fomentando
a pesquisa, a produção e a difusão do treinamento, consoante as diretrizes básicas emanadas pelo
Comando Geral.

CAPÍTULO VII -

DAS BASES PARA O PLANEJAMENTO


Artigo 22 - O planejamento das formas de treinamento deve considerar os mesmos fundamentos do
processo educacional da PMESP, a seguir:
I - objetividade: ministrar conhecimentos essenciais, voltados às missões constitucionais da PMESP;
II - segurança: desenvolver todas as atividades com atenção total à segurança física dos
participantes, das instalações e materiais;
III - flexibilidade: adaptar-se às circunstâncias dinâmicas do serviço e evolução natural da sociedade;
IV - eficiência: buscar o máximo rendimento com o mínimo custo;
V - oportunidade: desenvolver temas de interesse institucional para aplicação imediata ou futura, de
acordo com as concepções estratégicas;
VI - dedicação integral: considerar todas as atividades de ensino, para todos os efeitos, como ato de
serviço policial-militar.

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CAPÍTULO VIII -

DAS FORMAS DE TREINAMENTO


Artigo 23 - O EAP constitui-se em atividade de ensino que, por meio da revitalização de
conhecimentos e técnicas, aperfeiçoamento de habilidades, correção de atitudes, reavaliação de valores
morais, sociais e comportamentais, se destina à requalificação profissional do policial militar para o
exercício de suas atividades habituais.
Parágrafo único - O EAP será avaliado conforme previsão em norma própria.

Artigo 24 - O Treinamento Físico tem como objetivo o desenvolvimento físico harmônico e adequado
à manutenção e ao aperfeiçoamento de um estado de saúde ideal, da qualidade de vida do ser humano
e das condições de aptidão para o desempenho profissional.
§ 1º - Quanto a periodicidade, o treinamento físico será aplicado, no mínimo três vezes por semana,
em sessões não inferiores a 50 minutos, por meio de atividades previstas no PPT-3-PM.
§ 2º - O desenvolvimento do planejamento específico sobre o treinamento físico a ser desenvolvido
no respectivo ano ficará sob responsabilidade do Chefe do GT da OPM, ou correspondente, sempre
tendo por referência os princípios e as diretrizes estabelecidas nestas Instruções, além das boas práticas
científicas e didáticas sobre o assunto.
§ 3º - O TF será avaliado mediante a aplicação do Teste de Aptidão Física (TAF), conforme previsto
no Programa Padrão de Treinamento (PPT-4-PM).
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Artigo 25 - O TTDPV - Método Giraldi é uma forma de condicionar o policial militar na utilização de
armas usualmente empregadas em serviço, por meio de exercícios práticos de tiro de defesa, além de
propiciar-lhe condições efetivas de utilização do armamento com segurança e eficiência, dentro de
critérios técnicos e legais.
Parágrafo único - O TTDPV será avaliado mediante a aplicação do Teste de Aptidão de Tiro (TAT).

Artigo 26 - O VT é uma forma de treinamento do policial militar que visa proporcionar-lhe condições
mínimas de adquirirem conhecimentos e informações técnico-profissionais e administrativas, além de
estabelecer um canal direto de comunicação do efetivo com os escalões superiores, além de consolidar
aspectos doutrinários voltados para a interiorização de valores morais, cívicos e sociais que busquem
aprimorar as atividades de polícia ostensiva, no atendimento à comunidade.
Parágrafo único - A avaliação da apreensão do conteúdo do VT ocorrerá mediante o processo de
Verificação Imediata, conforme estabelecido no artigo 90, inciso IV, da DGE.

Artigo 27 - ICC é a forma regular e continuada de instrução para o efetivo das OPM, em nível de Btl,
sob responsabilidade dos respectivos Comandantes, conforme o previsto em norma específica, visando
difundir os assuntos relacionados aos Procedimentos Operacionais Padrão (POP) e outros de interesse
estratégico do Cmdo G, assim como estimular o pensamento reflexivo e a adesão consciente às normas
em vigor.
Parágrafo único - A ICC será avaliada mediante o processo de Verificação Imediata, conforme
estabelecido no artigo 90, inciso IV, da DGE.

Artigo 28 - Preleção é o treinamento diário e obrigatório realizado ao efetivo das OPM dos Órgãos
Executivos de Treinamento, sob responsabilidade dos Comandantes, que visa a transmissão de normas
e informações referentes à execução do serviço e as peculiaridades de interesse geral sobre a rotina
operacional ou administrativa.
§ 1º - Excluídas as Preleções determinadas no CAT, as demais deverão ser planejadas sob a
responsabilidade do Chefe do GT em conjunto com os Comandantes de Subunidade, para aprovação do
Comandante de Unidade, de maneira a não prejudicar o cumprimento das missões da OPM, devendo,
ainda, serem registradas previamente em Quadro de Planejamento de Preleção (QPP), que será
elaborado com um mês de antecedência, no mínimo.
1. Na elaboração do QPP deverão ser disponibilizados períodos para a operacionalização de
conteúdos, de modo a permitir que o responsável pela revista de início de serviço tenha liberdade para
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contemplar temas rotineiros e cotidianos não ocupando o planejamento, portanto, a integralidade dos
dias previstos no calendário mensal de preleções, períodos estes que ficarão sob responsabilidade dos
Comandantes de fração de tropa.
2. No planejamento do QPP deverão ser exauridos todos os assuntos estabelecidos no CAT, nos
respectivos meses de referência.
3. No planejamento para a divulgação dos temas de Preleção estabelecidos no CAT, deverá ser
contemplado, para a assimilação dos conteúdos, o policial militar que trabalha isoladamente e que não
participa regularmente de revistas, com o devido e posterior registro no SIRH.
§ 2º - As Preleções serão avaliadas mediante o processo de Verificação Imediata, conforme
estabelecido no artigo 90, inciso IV, da DGE.

Artigo 29 - TDS é a forma de treinamento realizada exclusivamente durante o turno de serviço, por
meio de simulação de ocorrências policiais, visando difundir os assuntos relacionados aos POP e outros
de interesse estratégico do Comando Geral, sendo destinado ao efetivo operacional das OPM territoriais,
sob responsabilidade do Chefe do GT e após aprovação do respectivo Comandante.
Parágrafo Único - O TDS será avaliado mediante o processo de Verificação Imediata, conforme
estabelecido no artigo 90, inciso IV, da DGE.

Artigo 30 - O TPOP é a forma de treinamento que pode ser desenvolvida conjuntamente com o EAP,
ICC, Preleção ou TDS, sendo destinada ao efetivo dos Órgãos de Execução e Especiais de Execução,
sob a responsabilidade do Chefe do GT, e tem por finalidade criar condições práticas para que o serviço
policial-militar seja realizado de forma adequada, atendendo as necessidades de segurança das pessoas
e comunidades no Estado de São Paulo, minimizando a incidência de erros.
§ 1º - O CAT deverá listar os POP que poderão ser objeto de treinamento, mediante planejamento
específico das OPM.
§ 2º - Para a designação como docente nas matérias que contemplem os POP de caráter operacional
policial, nos cursos e estágios previstos no Calendário de Cursos e Estágios (CCE), é obrigatória a
conclusão com aproveitamento do Curso de Técnicas Básicas de Uso de Equipamentos Não Letais e de
Defesa Pessoal, ou equivalente que verse especificamente sobre o conteúdo a ser desenvolvido.
1. O contido no caput deste parágrafo terá eficácia limitada nas designações dos anos de 2011 e
2012, a partir de quando, então, passará a ter eficácia plena.
2. Para qualquer outra instrução, que não a ministrada em cursos ou estágios previstos no CCE, não
se aplica a restrição prevista neste artigo.
§ 3º - O TPOP será avaliado mediante o processo de Verificação Imediata, conforme estabelecido no
art. 90, inciso IV, da D-5-PM.

Artigo 31 - Detalhes sobre o desenvolvimento das Formas de Treinamento, dispostas no artigo 5º,
estarão descritas em normas próprias, cujas atualizações ocorrerão mediante a necessidade e a
oportunidade.

CAPÍTULO IX -

DAS ATIVIDADES DE ENSINO


Artigo 32 - Além das formas de treinamento que integram o ProAP, constituir-se-ão atividades de
ensino:
I - Seminários: composto por um grupo de pessoas que se reúnem sob a coordenação de um ou mais
especialistas, civis ou militares, com o objetivo de estudar um ou mais temas considerados importante ao
policial militar;
II - Estágios Supervisionados: visam complementar as teorias curriculares, com a consequente
aplicação de princípios e conceitos, consolidando a relação teoria-prática como forma de assegurar ao
discente uma prévia dos desempenhos profissionais desejados;

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III - Palestras: caracterizadas por exposições orais, científicas ou culturais, a um grupo de pessoas de
tema da especialidade do orador, militar ou civil, visando expandir o conhecimento do profissional policial
militar;
IV - Congressos: reuniões de representantes de determinada área de atividade, civis ou militares,
para debater assuntos fundamentais à área em questão e que revelem importância para o
desenvolvimento do policial militar;
V - Encontros técnico-científicos: voltados diretamente à produção de conhecimento metodológico
direcionado à atividade policial, sendo realizados com estrutura dinâmica e adequados conforme as
áreas de concentração dos estudos e das funções atribuídas aos policiais militares, permitindo aos
participantes, civis ou militares, contribuírem na apresentação de trabalhos pertinentes às respectivas
áreas;
VI - Visitas de estudos: constituídas como situação de aprendizagem que favorece o fortalecimento
na aquisição de conhecimentos, mediante a saída do espaço escolar, objetivando o desenvolvimento e a
complementação dos conteúdos curriculares, ainda, para agregar valores de interesse Institucional.

Artigo 33 - Outras atividades poderão ser criadas para atender eventuais necessidades do ensino da
educação profissional e do treinamento policial-militar, desde que aprovadas pelo Cmdo G.

CAPÍTULO X -

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Artigo 34 - Os Cmt de OPM, desde que observados os procedimentos previstos nestas instruções,
poderão realizar outras atividades de Treinamento Policial-Militar, visando o atendimento das
peculiaridades e das atividades próprias da sua área de atuação.

Artigo 35 - Em virtude das necessidades e das peculiaridades de cada região, cabe aos Cmt da OPM
o envio de proposta de descentralização de seus GT, à DEC, para análise e decisão.

Artigo 36 - O responsável pela execução do treinamento, nos diversos níveis, deve providenciar os
meios e as instalações compatíveis para o seu bom funcionamento, pautando a instrução em critérios
técnico-científicos que observem as normas gerais de segurança, a disciplina nos seus mais variados
aspectos, a legalidade de procedimentos e conteúdos transmitidos, assim como o respeito à integridade
física e a dignidade da pessoa humana.

Artigo 37 - Os responsáveis pela fiscalização do treinamento devem proceder a visitas e inspeções


técnicas periódicas nos Órgãos onde ele se realiza, relatando ao escalão superior as impressões e
peculiaridades sobre o seu desenvolvimento.

Artigo 38 - A participação em qualquer dos treinamentos estabelecidos nestas Instruções, será


considerada como ato de serviço, para todos os fins e efeitos legais.

CAPÍTULO XI -

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


Artigo 39 - As OPM deverão manter controle manual dos treinamentos realizados com seus efetivos,
até que seja disponibilizado o SIRH pela Diretoria de Pessoal, ocasião em que deverão efetuar os
devidos lançamentos no sistema informatizado.

Artigo 40 - É atribuição do Dir Ens Cult o desenvolvimento de estudos necessários à atualização


destas Instruções.

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ÍNDICE REMISSIVO

A
Aprovação do CAT 8
Atividades de Ensino 15
Atribuições do Gabinete de Treinamento 9
Atribuições do Órgão de Coordenação de Treinamento 9
Atribuições do Órgão de Direção Setorial 8
Atualização 10
C
Calendário Anual de Treinamento 7
Competências 10
Controle Manual 16
Cumprimento do ProAP 8
E
Estágio de Atualização Profissional 13
Etapas do treinamento Policial 11
F
Finalidade do Treinamento-Policial 11
Finalidades 6
Formas de Treinamento 6
Fundamentos do Treinamento 12
I
Inspeções Técnicas Periódicas 15
Instalações 15
Instrução Continuada de Comando 13
O
Objetivos do Treinamento-Policial 11
Organização 6
Órgãos de Coordenação de Treinamento 7
Órgãos do Sistema de Ensino 7
P
Preleção 13
Programa de Atualização Profissional 6
S
Sistema Integrado de Recursos Humanos 10
T
Treinamento de Tiro Defensivo na Preservação da Vida 13
Treinamento dos Procedimentos Operacionais Padrão 14
Treinamento Durante o Serviço 14
Treinamento Físico 13
Treinamento Policial-Militar 11
V
Vídeo Treinamento 13

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