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SUMÁRIO

NR 23 - A Propagação do Fogo e como Combater Incêndios ........................................................................3


NR 24 - Como Proporcionar Limpeza e Conforto no Ambiente de Trabalho ................................................5
NR 26 - A importância da Sinalização de Segurança .....................................................................................7
NR 28 - Como Evitar Multas e Penalidades para a Empresa .........................................................................9
A Importância da NR 34 para a Indústria Naval ..................................................................................................11
NR 33 - Espaço confinado ............................................................................................................................13
NR 35 - Trabalho em Altura .........................................................................................................................15
NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate ...............................................................16
PCMSO e PPRA – O que são e para que servem ..........................................................................................18
CAT - Quem pode Realizar o Registro de Acidente de Trabalho? ...............................................................20
Direção defensiva: entenda qual sua importância ......................................................................................22
NR 23- A Propagação do Fogo e como
Combater Incêndios
Categoria: Segurança do Trabalho

 O que é FOGO?
Fogo, cientificamente chamado combustão, é a reação química entre o
combustível e oxigênio do ar (comburente), face a uma fonte de calor. Os 4
elementos essenciais da combustão constituem o chamado "Quadrado do
Fogo".
Se suprimirmos desse quadrado, um dos seus lados, eliminaremos o fogo. A
partir disso, podemos definir 3 formas de eliminar a combustão:
a) Resfriamento: Quando se retira o calor;
b) Abafamento: Quando se retira o comburente; e
c) Isolamento: Quando se retira o combustível.

 Classes de Incêndio?
- Classe A
Compreende os incêndios em corpos combustíveis comuns: papel, madeira, fibras, etc., que quando
queimam deixam cinzas e resíduos e queimam em razão de seu volume, isto é, em superfície e
profundidade. Necessitam para a sua extinção, o efeito de resfriamento: a água ou solução que a
contenha em grande porcentagem.

- Classe B
São os incêndios em líquidos petrolíferos e outros líquidos inflamáveis tais como a gasolina, óleo,
tintas, etc., os quais, quando queimam, não deixam resíduos e queimam unicamente em função de
sua superfície. Para sua extinção, usa-se o sistema de abafamento (extintor de espuma).

- Classe C
Compreende os incêndios em equipamentos elétricos que oferecem riscos ao operador. Exige-se,
para a sua extinção, um meio não condutor de energia elétrica (extintor de CO2).

 Agentes Extintores
Os agentes mais empregados na extinção de incêndios são: água, espuma, gás carbônico e pó químico seco.

- Água (H2O)
É o mais comum e muito usado por ser encontrado em abundância. Age por resfriamento, quando
aplicada sob a forma de jato sólido ou neblina nos incêndios de Classe A, é difícil extinguir o fogo

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em líquidos inflamáveis com água por ser ela mais pesada que eles. É boa condutora de energia
elétrica, o que a torna extremamente perigosa nos incêndios de Classe C.

- Gás (CO2)
Gás insípido, inodoro, incolor, inerte e não condutor de eletricidade. Pesa cerca de 1,5 vezes mais
do que o ar atmosférico e é armazenado, sob a pressão de 850 libras, em tubos de aço. Quando
aplicado sobre os incêndios, age por abafamento, suprimindo e isolando o oxigênio do ar. É eficiente
nos incêndios de Classes B e C. Não dá bons resultados nos de Classe A.

- Pó Químico Seco (Pó)


O pó químico comum é fabricado com 95% de bicarbonato de sódio, micro pulverizado e 5% de
estearato de potássio, de magnésio e outros, para melhorar sua fluidez e torná-lo repelente à
umidade e ao empedramento. Age por abafamento e, segundo teorias mais modernas, age por
interrupção da reação em cadeia de combustão, motivo pelo qual é o agente mais eficiente para
incêndios de Classe B. Não conduz eletricidade e pode ser usado em fogo de Classe C. Contudo,
deve-se evitá-lo em equipamentos eletrônicos onde, aliás, o CO2 é mais indicado. Não dá bons
resultados nos incêndios de Classe A.
É preciso ter conhecimento de qual material está sendo incendiado, para que dessa forma o fogo
possa ser combatido de maneira eficaz. É preciso que as empresas realizem constantemente
simulações de incêndio para que os funcionários estejam preparados, sabendo quais são as saídas
de emergência, de que forma evacuar os ambientes, e qual a forma mais eficiente de apagar o fogo.

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NR 24- Como Proporcionar Limpeza e Conforto
no Ambiente de Trabalho
Categoria: Segurança do Trabalho

Em qualquer empresa, seja de grande, médio ou pequeno porte, é


necessário que o funcionário realize suas atividades em um ambiente limpo
e confortável, não somente para evitar doenças e contaminação, mas
também para oferecer integridade e segurança ao colaborador.

Em ambientes com abate de animais, como nas empresas Sadia, Seara,


Perdigão, entre outras, a linha de higiene é muito tênue, sendo necessário o
maior cuidado possível. Cuidados esses como roupas adequadas para a
função e sempre limpas, botas emborrachadas, sendo necessário a lavagem
sempre que sair ou entrar na área de corte, toucas no cabelo, luvas, além de EPI's, como óculos de
proteção, protetor auricular e aventais.

A partir de determinadas áreas é proibido consumir qualquer tipo de alimento para que não haja
contaminação de alimentos e nem sejam encontrados objetos estranhos entre os alimentos. Outra medida
necessária é que somente pessoas autorizadas entrem em certos ambientes, para que assim seja mantida
a segurança e limpeza.

Além dessas medidas, é preciso também que a empresa esteja estruturada de forma a oferecer um número
suficiente de banheiros que atenda a todos os funcionários, como por exemplo um chuveiro a cada dez
trabalhadores.

As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas essenciais. O órgão regional
competente em Segurança e Medicina do Trabalho poderá, à vista de perícia local, exigir alterações de
metragem que atendam ao mínimo de conforto exigível. É considerada satisfatória a metragem de 1 metro
quadrado, para cada sanitário, por 20 operários em atividade. Além disso é preciso que os banheiros sejam
separados por sexo, para que não haja constrangimento durante seu uso.

Um dos pontos mais importantes é a manutenção da limpeza, é preciso que os banheiros estejam livres de
odores, sem acúmulo de lixo, provido com papel higiênico e folhas para secar as mãos. É necessário que
haja fornecimento de água limpa para lavar as mãos, dar descargas e realizar a limpeza dos mesmos.

A manutenção deve estar sempre atenta a qualquer problema que venha a ocorrer nessas áreas, seja
entupimento, falta de água, sanitário quebrado, o funcionário não pode trabalhar nessas condições. É
primordial oferecer sanitários em bom estado para uso dos trabalhadores.

Os sanitários serão usados somente para sua função principal, sendo proibido usá-los para qualquer outra
atividade, tais como depósito, etc.

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É importante também que nas empresas onde o uso de uniforme é obrigatório, os vestiários possuam
armários para que cada funcionário possa guardar suas roupas de forma individual, além é claro de vestiário
divididos por sexo.

As roupas dos funcionários de maneira alguma podem estar em outro ambiente da empresa que não seja
dentro dos armários no vestiário, deverá ser utilizada somente no momento em que o funcionário terminar
o seu turno, ou em casos de exceção.

Os sanitários não podem de maneira alguma ficar perto de áreas onde tenham comida, seja na cozinha
onde os alimentos são preparados ou refeitórios onde todos os funcionários fazem suas refeições.

A NR-24 tem como objetivo orientar todas as empresas acerca desses parâmetros. É necessário que as
empresas estejam cientes dessas orientações e busquem deixar a empresa limpa e segura todos os dias. O
ISC está preparado para orientar empresas e funcionários, além de certificá-los e melhorar sua posição no
mercado de trabalho. Para mais informações acesse nosso site.

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NR 26- A importância da Sinalização de
Segurança
Categoria: Segurança do Trabalho

A NR 26 tem como objetivo estabelecer padrões quanto à utilização de cores para sinalização de segurança
no local de trabalho, com a finalidade de:

 Prevenir acidentes;
 Identificar os equipamentos de segurança;
 Delimitar áreas;
 Identificar Tubulações de líquidos e gases advertindo contra riscos; e
 Identificar e advertir acerca dos riscos existentes.

Devem ser adotadas cores para indicar e advertir sobre possíveis riscos no ambiente de trabalho, assim
dispensa outras maneiras de prevenção de acidentes.

O uso das cores deve ser moderado, com o objetivo apenas de prevenir acidentes e não poluir o ambiente
de trabalho, causando fadiga, distração e confusão para os trabalhadores.

A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas
estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras,
quando necessário.

A norma cita duas formas de sinalização, são elas:

 Cores;
 Emplacamento (rotulagem).

As cores citadas na norma são: vermelho, amarelo, branco, preto, azul, verde, laranja, púrpura, lilás, cinza,
alumínio e marrom.

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 Vermelho

Utilizado normalmente para:


 Identificar itens de combate a incêndio (ex.: extintores, hidrantes, sirenes e alarmes de incêndio).

Usos excepcionais:
 Luzes de barricadas, tapumes ou outras formas de obstrução;
 Botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.

Nunca usar:
 Para identificar perigo (pois possui pouca visibilidade em comparação a outras cores).

 Amarelo
Utilizado normalmente para:
 Sinalizar "Cuidado!" (ex.: partes baixas de corrimões, parapeitos, pisos e portas de elevadores que
fecham verticalmente);
 Equipamentos de transporte e manipulação de material (ex.: empilhadeiras e tratores industriais);
 Em listras verticais ou inclinadas associadas com o preto para identificar perigo duplo.

 Verde

Utilizado normalmente para:


 Caracterizar a "Segurança";
 Para canalização de água;
 Caixas de equipamentos de socorro e urgência;
 Caixas contendo máscaras contra gases;
 Localização de EPI;
 Chuveiros de segurança, lava-olhos;
 Quadro de avisos de segurança;
 Emblemas de segurança;
 Dispositivos de segurança;
 Mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).

É importante que os funcionários possuam conhecimento técnico acerca de cada cor e seu significado
correspondente. Além de utilizá-las quando necessário. É primordial manter e preservar a segurança e
integridade do funcionário durante a realização de suas atividades, evitando quedas, lesões e possíveis
afastamentos.

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NR 28- Como Evitar Multas e Penalidades para
a Empresa
Categoria: Segurança do Trabalho

A norma regulamentadora nº 28 estabelece os critérios a serem adotados


pela fiscalização do trabalho quando da aplicação de penalidades
pecuniárias (multas), critérios que devem ser aplicados durante a visita do
agente fiscal do trabalho (prazos, por exemplo) e a interdição de locais de
trabalho ou estabelecimentos.

Os valores mínimos e máximo na aplicação de penalidade pecuniárias em


detrimento do não cumprimento das normas de segurança e medicina do
trabalho também estão previstas nesta norma. A importância do
conhecimento total desta norma está na oportunidade de impedir abusos por parte da autoridade
fiscalizadora e a possibilidade de se obter mais prazo para o cumprimento dos dispositivos das normas
regulamentadoras.

Ao se constituir uma empresa é preciso ter em mente que algumas normas precisam ser seguidas, caso
sejam encontradas irregularidades corre-se o risco de sofrer penalidade.

Caso o Fiscal do Trabalho verifique irregularidades na empresa ele pode determinar um prazo para que a
mesma se adeque, caso a situação não seja regularizada, as multas podem ser aplicadas.

É fato que há várias infrações que não constam na NR-28, sendo assim conforme entendimento do MTE
(Ministério do Trabalho e Emprego) as que não estão relatadas, poderão ser consideradas no item 1.7 da
NR-01.

A empresa que não estiver regular, terá o prazo máximo de 60 dias para realizar as alterações. Este prazo
poderá se estender por até 120 dias, caso a empresa notificada entre com uma solicitação no prazo máximo
de 10 dias. Lembrando que só será aprovado após negociação entre a empresa e o sindicato representante
dos trabalhadores, com a presença da autoridade regional competente.

Quando o agente da inspeção do trabalho constatar situação de grave e iminente risco à saúde e/ou
integridade física do trabalhador, com base em critérios técnicos, deverá propor de imediato à autoridade
regional competente a interdição do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o
embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que deverão ser adotadas para a correção das
situações de risco.

As infrações referente a segurança e saúde do empregado terão penalidades aplicadas conforme o disposto
no quadro de graduação de multas, obedecendo as infrações previstas no quadro de classificação das
infrações.

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Importante lembrar que, em caso de reincidência ou resistência às mudanças, a multa será aplicada
conforme os seguintes valores estabelecidos:

VALOR DA MULTA (EM UFIR)


Segurança do trabalho: 6.304
Medicina do trabalho: 3.782

O valor da multa aumenta conforme a gravidade da mesma. Seu cálculo é feito através do cruzamento do
número de funcionários e o código da infração. Sendo assim, antes de iniciar o cálculo é preciso saber:
número da infração e quantidade atual de funcionários. Primeiro é preciso consultar qual NR aborda
determinada irregularidade, logo após deverá buscar o número da infração na NR-28, e só então verificar
o ANEXO II para encontrar o número da penalidade.

Desta forma percebemos que cada irregularidade tem um código distinto, o que leva a um valor de multa
específico. A empresa por sua vez precisa orientar seus funcionários e manter um ambiente de trabalho
seguro e que preserve a integridade de seus trabalhadores.

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A Importância da NR 34 para a Indústria Naval
Categoria: Segurança do Trabalho

A NR34 é uma Norma Regulamentadora que foi aprovada em


outubro de 2010 e estabelece os padrões mínimos de
proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de
trabalho da indústria da construção e reparação naval
brasileira.

São consideradas atividades da indústria da construção e


reparação naval todas aquelas desenvolvidas no âmbito das
instalações empregadas para este fim ou nas próprias
embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre
outras.

O seguimento desta norma requer algumas responsabilidades a serem adotadas pelo empregador:

a) Designar formalmente um responsável pela implementação desta Norma;


b) Garantir a adoção das medidas de proteção definidas nesta Norma antes do início de qualquer
trabalho;
c) Assegurar que os trabalhos sejam imediatamente interrompidos quando houver mudanças nas
condições ambientais que os tornem potencialmente perigosos à integridade física e psíquica dos
trabalhadores;
d) Providenciar a realização da Análise Preliminar de Risco - APR e, quando aplicável, a emissão da
Permissão de Trabalho - PT;
e) Realizar, antes do início das atividades operacionais, Diálogo Diário de Segurança - DDS,
contemplando as atividades que serão desenvolvidas, o processo de trabalho, os riscos e as medidas
de proteção, consignando o tema tratado em um documento, rubricado pelos participantes e
arquivado, juntamente com a lista de presença;
f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas acerca dos riscos da atividade e as medidas de
controle que são e devem ser adotadas;
g) Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção
estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas.
h) A norma abrange ainda atividades que envolvam altura, exposição a radiações ionizantes,
jateamento e hidrojateamento, pintura, movimentação de cargas, montagem e desmontagem de
andaimes, uso de equipamentos portáteis e trabalho a quente.

Como em qualquer outra norma é importante que o trabalhador esteja realmente qualificado para
executar suas atividades, além de participar dos treinamentos referente ao uso de EPI's, conhecer a
sinalização em máquinas e equipamentos, além de medidas práticas a serem adotadas caso ocorra algum
incidente.

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Vale ressaltar que cada ambiente (portos, navios, barcos, etc) possui suas próprias peculiaridades, sendo
assim, a empresa deverá montar seu plano de segurança de acordo com as informações coletadas junto
aos funcionários, membros da CIPA (se houver), técnico ou engenheiro de segurança do trabalho, sempre
objetivando manter a integridade física dos colaboradores.

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NR 33- Espaço confinado
Categoria: NR 33 Espaços Confinados

Conforme a Norma Regulamentadora-33 (NR-33) - criada


em 2006 pela Portaria 202, através da ABNT e assinada
pelo então ministro do trabalho, Luiz Marinho - espaço
confinado é qualquer área ou ambiente não projetado
para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída cuja ventilação existente
é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.

 Riscos relacionados

Os riscos atmosféricos dividem-se em:

 Atmosfera tóxica inflamável;


 Deficiente de Oxigênio;
 Rica em oxigênio.

Os trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves em funcionários; seja
por ocorrência de explosão, por incêndio ou asfixia. Estes acidentes em muitos casos têm consequências
fatais.

Pesquisas realizadas pela OSHA (Ocupational Safety and Health Administration), Agência Europeia para a
Segurança e Saúde no Trabalho, revela que 90% dos acidentes são causados por falta de oxigênio, ou seja,
por riscos atmosféricos. A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em áreas
confinadas foi normatizado através da NBR-14787 que, entre outras providências, exige a adequada
ventilação dos espaços confinados. A exaustão e/ou insuflamento dos ambientes confinados tem como
objetivo principal reduzir a concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do
ambiente confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer destes. Vale salientar que a
ventilação é mais eficiente do que a exaustão. Neste segundo caso deve-se aplicar na fonte geradora, por
exemplo em um serviço com solda. Enquanto isso a ventilação fará a retirada de um todo no espaço, para
este caso chamamos de sistemas combinados.

 Outras definições

Outras definições de espaço confinado, porém a título de conhecimento, por não constar da nossa norma
em vigência, segue abaixo:

a) Seja grande o suficiente e configurado de forma que o empregado possa entrar e executar um
trabalho;

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b) Possua meios limitados ou restritos para entrada ou saída (por exemplo, tanques atmosféricos,
vasos de pressão, torres de processo, reatores, silos, caixas de passagem, tanques de carga e lastro,
fornos, entre outros);
c) Não seja projetado para a permanência contínua de pessoas;
d) Contém, conteve, ou tem o potencial armazenado para desencadear um risco, entre eles, o mais
grave, é o risco atmosférico.

Em todas as atividades realizadas numa empresa, independente do seguimento ou setor, a primeira


preocupação deve ser a integridade do ser humano, pois quanto menor o número de acidentes no decorrer
do ano, maior será o valor da empresa no mercado, e melhor vista pela sociedade.

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NR 35- Trabalho em Altura
Categoria: NR 35 Trabalho em Altura

Trabalhar em altura é uma das atividades que


mais ocasionam acidentes no Brasil, uma vez
que em sua grande maioria dos trabalhos
realizados, não há um sistema eficiente de
resgaste composto de materiais e
profissionais treinados. Quedas acidentais são
a segunda maior causa de morte, sendo
comum a partir de 2 metros de altura.

A NR-35 aborda justamente os cuidados que são necessários antes e durante a realização de projetos de
construção, manutenção ou qualquer outro tipo de obra em ambientes altos, tais como torres, prédios,
entre outros. É necessário que a empresa esteja bem preparada tanto com relação aos equipamentos,
quanto em relação a formação de seus funcionários.

 NR35 – Trabalho em Altura

“A NR35 - Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,


envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade”.

Um estudo recente aponta a Construção Civil como a maior responsável pelos acidentes quando o assunto
é altura. Dessa forma é preciso que primeiramente os representantes das empresas se conscientizem e
percebam a importância de treinamento adequado, uso de EPI's e ambiente propício para a realização do
trabalho de maneira mais segura.

A NR-35 aborda ainda que os funcionários se preocupem não somente com sua própria segurança, mas
também com a de seus colegas de trabalho. Assim será possível diminuir as estatísticas que se tornam
alarmantes a cada dia.

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NR 36- Segurança e Saúde no Trabalho em
Empresas de Abate
Categoria: Segurança do Trabalho

O abate e processamento de carnes é algo que


faz parte da nossa cultura a muito tempo. O
que muitas pessoas desconhecem é todo
processo envolvido para que peixes, frangos,
leite, e outros alimentos estejam sempre
disponíveis e frescos para os consumidores.

O objetivo da NR36 é estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação, controle e monitoração dos riscos
existentes nas atividades de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano
e a fábricas de produtos não comestíveis, de forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde e a
qualidade de vida no trabalho, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas.

Desta forma, ela também abrange a NR17 no quesito mobiliário e postos de trabalho, seja para trabalhos
realizados em pé ou sentado, sendo que é necessário haver movimentação e circulação sanguínea, para
que não ocorra câimbras, ou em casos mais graves LER. É preciso também que o funcionário sente
corretamente, com as costas ereta, de forma a evitar possíveis dores.

Para quem trabalha sentado, é necessário que os assentos possuam sistemas de ajustes de fácil manuseio
e sejam construídos com material que priorize o conforto térmico, obedecidas as características higiênico-
sanitárias legais.

Outro fator importante de segurança com relação aos postos de trabalho é a presença de: pisos
antiderrapantes; sistema de escoamento de água e resíduos; áreas de trabalho e de circulação
dimensionadas de forma a permitir a movimentação segura de materiais e pessoas; proteção contra
intempéries quando as atividades ocorrerem em área externa; limpeza e higienização constantes.

No abate de frango por exemplo, é necessário sempre o uso de roupas adequadas, além de botas de
borracha, as mulheres devem evitar brincos, pulseiras, relógios, batom, perfume, anéis, qualquer um
desses objetos pode colaborar para que ocorram acidentes. Essas medidas além de garantir e preservar a
integridade e segurança dos funcionários, contribuem para a não contaminação dos alimentos, uma vez
que os ambientes são mantidos limpos e higienizados.

Outra Norma abordada é a NR12, que determina que máquinas e equipamentos utilizados nas empresas
de abate e processamento de carnes e derivados, assim como nas fábricas de produtos não comestíveis
devem atender ao disposto na NR-12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos).

Além dos riscos com máquinas e equipamentos, é preciso que os Equipamentos de proteção individual -
EPI sejam selecionados de forma a oferecer eficácia necessária para o controle da exposição ao risco e o
conforto segundo a avaliação do trabalhador usuário, atendendo o previsto nas NR-06 (Equipamentos de
proteção Individual - EPI) e NR-09 (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - PPRA).

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No abate de animais muito mais que em outras áreas, há riscos à saúde tais como: ergonômicos,
ambientais, lesões, quedas, choques, frente a este cenário é preciso que o empregador ofereça um
ambiente seguro, o qual conte com equipamentos de proteção individual e em grupo, treinamentos,
controle e monitoramento, roupas adequadas para permanência em câmeras frias, placas sinalizadoras, e
reuniões constantes com o objetivo de minimizar esses riscos.

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PCMSO e PPRA – O que são e para que servem
Categoria: PPRA

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais (PPRA) são previstos pelas normas regulamentadoras 7 e 9 do Ministério do Trabalho,
respectivamente, e que têm como função garantir o estado geral de saúde e da integridade dos
trabalhadores de uma empresa.

 PCMSO e PPRA – Trabalhando em conjunto


Cada empresa apresenta determinados riscos em potencial à integridade dos trabalhadores, portanto, os
exames periódicos deverão ser realizados de acordo com a periculosidade do segmento das empresas.
Por isso, o PPRA é elaborado primeiro, analisando os riscos pertinentes à cada segmento empresarial e
servirá de base para a elaboração do PCMSO.

 PCMSO e PPRA – Trabalhando em conjunto


- PPRA
A norma regulamentadora NR9 dispõe que o PPRA pode ser elaborado, implementado, acompanhado e
avaliado pelo SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) ou por
uma pessoa e/ou uma equipe que seja capaz de desenvolver o que está disposto na NR9 e que podem ser
indicadas pelo próprio empregador.
De acordo com as próprias normas regulamentadoras, o SESMT é composto por um médico do trabalho,
um engenheiro de segurança, um técnico de segurança do trabalho, um enfermeiro do trabalho e um
auxiliar/técnico em enfermagem do trabalho.
As empresas que não possuem o SESMT deverão contratar uma empresa ou um profissional capacitado
para a elaboração e implementação anual do PPRA.
Ainda de acordo com a norma regulamentadora NR 09 todas as empresas que necessitam contratar
trabalhadores para exercerem suas funções são obrigadas a elaborar o PPRA, o que é regido pela CLT.
Cada segmento de mercado possui riscos próprios e essa é a principal função do PPRA: analisar e identificar
esses riscos para que medidas de segurança e prevenção possam ser aplicadas.
Além dos exames mencionados acima, cada empresa poderá ter de submeter seus trabalhadores a exames
específicos, como no caso de audiometria, por exemplo, aos trabalhadores que exercem suas funções em
metalúrgicas.
Exames oftalmológicos, de sangue e raios X também são outros tipos de exames comumente pedidos a
determinados segmentos empresariais.

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- PCMSO
De acordo com a norma regulamentadora NR 07, caso a empresa possua um Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina de Trabalho (SESMT), o empregador, ou alguém responsável, deverá
apontar um coordenador que seja capacitado para executar o PCMSO.
Entretanto, nem todas as empresas são obrigadas a manter o SESMT. Nesses casos, a empresa deverá
contratar uma empresa terceirizada ou médico do trabalho para coordenar a execução do PCMSO.
O PPRA e o PCMSO significam proteção para os trabalhadores, mas também para o empregador, pois este
pode garantir condições ideais de trabalho para que seus contratados possam sempre trabalhar com
bastante tranquilidade.

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CAT- Quem pode Realizar o Registro de
Acidente de Trabalho?
Categoria: Segurança do Trabalho

E Acidente de trabalho por definição legal, é aquele que ocorre pela


realização de atividades a serviço da empresa, provocando lesão
corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte, perda ou
redução (permanente ou temporária) da capacidade para o trabalho.

A Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT foi prevista inicialmente


na Lei nº 5.316/67, com todas as alterações ocorridas posteriormente
até a Lei nº 9.032/95, regulamentada pelo Decreto nº 2.172/97.

A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente de


trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso
de omissão.

Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato preenchimento do


formulário, tendo em vista as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista previdenciário,
estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e social.

 Qual a importância da CAT?

A CAT é importante porque, quando registrada, vai gerar e garantir alguns direitos, que são:

 Ter estabilidade no emprego por 1 (um) ano, após a data de alta do tratamento, desde que tenha
ficado afastado por mais de 15 (quinze dias);
 Ter mudança de função e auxílio-acidentário, no caso de sequelas que impeçam o retorno ao
trabalho na mesma função;
 Ter aposentadoria por invalidez acidentária, quando não puder desenvolver qualquer atividade
profissional;
 Ser reintegrado à empresa.

OBS: esse tempo de afastamento será contado como dias trabalhados, para efeito de aposentadoria (não
é necessário repor).

É através da CAT que a empresa - até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte,
de imediato - comunica ao INSS o acidente de trabalho, e informa todos os dados que serão necessários
para o atendimento previdenciário e trabalhista e a constituição de dados estatísticos e epidemiológicos.

Se a empresa não o fizer, podem fazer a comunicação o próprio trabalhador e seus dependentes, o seu
médico, o seu sindicato especialmente quando a empresa se recusa a fazê-lo ou qualquer autoridade
pública também pode fazer a comunicação, (lei nº 8.213/91, artigo 22).

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A emissão da CAT é obrigatória para todo e qualquer acidente de trabalho, independentemente se houver
afastamento ou não. As empresas que omitem a CAT, ou preencherem erroneamente seu formulário,
devem ser denunciadas e podem ser multadas.

É importante que as empresas treinem seus funcionários de maneira eficiente para que eles saibam como
proceder quando houver acidentes. O funcionário que sofreu acidente precisa se sentir amparado não só
de maneira financeira, mas também pelo respaldo da empresa. É necessário também que os funcionários
saibam como preencher o formulário, para que o acidentado não seja prejudicado.

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Direção defensiva: entenda qual sua
importância
Categoria: Direção Defensiva

Muitos acidentes de trânsito podem ser evitados seguindo os princípios da direção defensiva. Como o
próprio nome sugere, a direção defensiva estabelece todos os procedimentos considerados corretos e que
aumentam a segurança na condução de um veículo motorizado, seja ele automóvel, moto, motoneta ou
ciclomotor.

Embora as situações que resultam em acidentes envolvam variantes como as condições das vias de tráfego,
a direção de outros motoristas e quaisquer outros tipos de situações, como as climáticas que alterem a
visibilidade, a direção defensiva diminui expressivamente as possibilidades de algo sair errado.

 Objetivo da direção defensiva e o condutor defensivo

O motorista que se atenta às orientações e princípios da direção defensiva é chamado de condutor


defensivo.

O condutor defensivo tem como característica principal a adoção de atitudes que previnam a ocorrência
de acidentes e tem como objetivo não só sua própria segurança, mas a segurança dos outros condutores
à sua volta.

Portanto, é possível afirmar que a direção defensiva tem como objetivo diminuir tanto as infrações como
os acidentes de trânsito resultantes das inobservâncias das regras e procedimentos de tráfego
considerados corretos.

 Tipos e elementos da direção defensiva

A direção defensiva possui duas vertentes que podem ser classificadas da seguinte maneira:

Direção defensiva preventiva


Está relacionada a todas as medidas de prevenção de acidentes, observando os riscos iminentes e
antecipando situações que podem causar os acidentes de trânsito.

Direção defensiva corretiva


Está relacionada a todas as situações enfrentadas pelo condutor defensivo em que ele possa aplicar
medidas de correção para evitar acidentes de trânsito.

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A direção defensiva depende de cinco componentes para que possa ser colocada em prática de maneira
eficaz e com responsabilidade. São eles:

- Habilidade de condução: para que o condutor se torne hábil, é preciso que ele disponha de aprendizado
prático para conhecer profundamente as situações corriqueiras e os riscos iminentes do trânsito.

- Atenção e foco: a via trafegada, bem como todas as situações de trânsito à sua volta, devem receber total
atenção e foco do condutor. Dessa maneira, ele pode antever quaisquer situações de riscos vindas tanto
da via em si, quanto de outros condutores.

- Antecipação: esse componente é complementar e decorrente do componente anterior. O condutor


defensivo deve ser capaz de antever quaisquer situações que possam colocar a ele e aos outros motoristas
em risco.

- Ação: o condutor deve ter a tomada de decisão para escolher rapidamente as alternativas das situações
de risco para poder prevenir acidentes de trânsito.

- Informação e conhecimento: para poder realizar todos os componentes anteriores de maneira eficaz e
assertiva, o condutor precisa ter conhecimentos profundos das leis de trânsito. Essas normas de condução
estão contidas no Código de Trânsito Brasileiro, que deve ser objeto de estudo e consulta constantes.

Por meio do conhecimento e da habilidade obtidos pela prática da condução, a direção defensiva é a
garantia da diminuição da incidência de acidentes de trânsito. Obedecer a suas normas e atentar-se às leis
de trânsito possibilita vias mais seguras a todos.

Desenvolvido pelo Instituto Santa Catarina

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