UM MILHÃO DE CARTAS

POR EVA ANDRADE & JEFTER CLISMAN

Revisão: Eder Marques

Diagramação: G. Moraes
Editor: Fernando “Del Angeles” Pires
Editor Geral: G. Moraes
Personagens: Willie Keks, el Cookie por Simone Rolim e Pati Iuva;
Kobra Kay, criado por Stefano Aires

CATARSE.ME/PUNKVERSO
Fevereiro de 2020

RETROPUNK
PUBLICAÇÕES
 INTRODUÇÃO
Essa aventura foi desenvolvida para personagens
de qualquer raça, tipo ou tamanho. Tudo o que
você vai precisar é de algumas horas (ou alguns
dias, caso prefira explorar as opções da aventura
com mais calma em um Arco de História completo)
com um grupo irado de jogadores, um Mestre, fi-
chas, e o livro Hora de Aventura RPG. Ter a mão o
Mapa de Ooo também pode ser útil.
Algumas fichas de personagens você encontrará no
livro básico do jogo, bem como suas regras. Outras
fichas e informações você encontrará como parte
desta aventura, lá no final dela.
Para permitir que o grupo escolha se quer jogar
uma aventura em uma única sessão ou transformar a
aventura em uma temporada completa, abrimos es-
paços, aqui e ali, para que vocês possam inserir ou-
tros encontros, possibilidades de exploração saídas
da cabeça do Mestre e suas próprias piadas ruins.
Assim, uma aventura rápida pode ou não se tornar
um arco completo de história, tudo depende da esco-
lha de todo mundo!
O Acampamento do Buraco
Nessa aventura, os heróis são habitantes do Reino
Doce que moram longe do reino ou turistas que vi-
sitarão a cidade pela primeira vez e acabam se en-
volvendo numa aventura perigosa e em uma grande
Guerra das Cartas, talvez a maior partida que já
tenha sido jogada em toda Ooo.
Assim, se encontram na estrada por um acaso perto
do Buraco Perto do Centro do Mundo. Como está
anoitecendo, decidem acampar e descansar um
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pouco, mas pelo receio de cair no Buraco, deci-
dem seguir viagem antes do dia nascer. Assim, se
confundem em em vez de seguir para o Norte, se-
guem para o Sul, e acabam chegando ao Deserto
da Morte, embora vão precisar de um teste para
sacar em que parte do mundo estão (teste de Perce-
ber, dificuldade 1) antes que acabem encontrando
o primeiro desafio em sua jornada.
JORNADA NO DESERTO
DA MORTE
Se sacarem que estão perdidos no Deserto da Morte,
os jogadores podem se preparar melhor para se pro-
teger (por exemplo, um teste de Equipar-se). De qual-
quer forma, não será fácil encontrar o caminho para
fora do Deserto, e as personagens precisam se prepa-
rar para muitas confusões e aventuras até que possam
se encaminhar corretamente até o Reino Doce.
Os Bandidos do Deserto
Se não sacarem que estão perdidos no deserto, as
personagens serão pegas de surpresa e precisarão
fazer o melhor possível para se proteger o ataque
surpresa de um grupo de Bandidos, desses que en-
contramos famintos vagando pelo Deserto.
Este grupo é composto por 10 bandidos. Caso as perso-
nagens tenham sacado onde estão, poderão optar por
fugir sorrateiramente dos bandidos, evitando o comba-
te. Se isso acontecer, ficam com os itens que carregam
consigo e se perdem de vez no Deserto da Morte.
Caso não saquem onde estão e sejam pegos de sur-
presa, ou optem por ficar e lutar, enfrentarão uma
batalha dura. Se ganharem, espantam os bandidos,
mas ainda estão perdidos no Deserto. Se perderem,
além de perdidos no Deserto, as personagens têm
todos os seus itens roubados pelos bandidos e aca-
bam em um aperto realmente desesperador.
Tá pegando fogo, bicho!
Quer enfrentem os bandidos, quer escapem do con-
fronto, as personagens precisam descobrir exata-
mente em que ponto estão. E nessas andanças pro-
curando a saída, sem perceber, se aproximam dos
limites do Deserto com o Reino do Fogo, e acabam
por encontrar com o Rei do Fogo.
O Rei do Fogo está procurando súditos para se vin-
gar e retomar o trono do Reino do Fogo, e já tem
consigo um grupo composto por sete bandidos com-
pondo seu exército pessoal. Assim, ele interpela as
personagens quando encontram os heróis, oferecen-
do a honra de se juntar ao exército do tirano ou en-
frentar sua fúria. Aqui, podem optar por se submeter
a ele, passando a fazer parte de seu exército, o que
os levará a uma batalha no Reino do Fogo. Podem
também optar por combater ou, ainda, dar um jeito
de enganar o Rei e seu pequeno exército e fugir.
Ganhando a batalha contra o Rei do Fogo e seu exér-
cito ou escapando deles, voltam a vagar a esmo no
deserto. Caso batalhem e percam, podem ser saquea-
dos e serem submetidos ao Rei do Fogo por medo.
A Batalha pelo Reino do Fogo
No caso dos heróis decidirem se juntar o exérci-
to do Rei do Fogo ou acabarem prisioneiros dele,
marcharão junto ao exército, sob liderança do Rei,
até o Reino do Fogo. A batalha será dura, uma
vez que terão de enfrentar o Exército do Reino do
Fogo, Canelinha e a própria Rainha de Fogo, como
atualmente é chamada por lá a Phoebe, a Princesa
de Fogo, pela liderança no Reino de Fogo. É uma
batalha sem grandes chances de vitória, e o mais
provável que os heróis se deem mal e acabem ba-
nidos e degredados pelo Reino do Fogo… para o
Deserto da Morte.
Não é uma boa alternativa de caminho para nossos
heróis, mas apresentamos aqui o roteiro para a ten-
tativa de retomada do trono pelo Rei do Fogo.
Do fogo à frigideira
Seja lá por qual motivo for, os heróis decidiram se
aliar ao Rei do Fogo em mais um de seus planos
para retomar o trono e depor sua filha. Como dito
anteriormente, não será um caminho muito fácil.
A primeira grande questão com que se deparam
é como resistir ao calor do Reino do Fogo. Como
conseguir o encantamento necessário para que so-
brevivam? Uma opção, apresentada pelo Rei, é
armarem uma arapuca para sequestrar o Flambo
e o obrigar a ajudá-los nesta empreitada. Em vez
de sequestrá-lo, os jogadores também podem tentar
tapeá-lo para que ele os ajude sem saber porque
precisam tanto resistir ao calor de lá.
Caso optem por sequestrar o Flambo, as chances
de dar errado é muito grande. O Mestre é estimu-
lado a usar sua criatividade e explorar a própria
personalidade do Flambo e o caráter exótico de
habitantes de Ooo no comportamento das próprias
personagens para que o sequestro seja divertido.
Ele não precisa dar certo para que dê certo, use
sua criatividade para que as cenas sejam iradas.
O Flambo pode até mesmo optar por se deixar se-
questrar para se divertir às custas das personagens
dos jogadores, ou colaborar simplesmente para ver
o circo pegar fogo.
A opção de tentar enganar o Flambo também está
disponível, bem como outros habitantes do Reino do
Fogo. Podem, ainda, tentar recorrer a um dos ma-
gos de Ooo, o que pode levar a diversas aventuras
paralelas. Para enganar o Flambo, as personagens
podem contar uma história super convincente. Uma
opção é receberem a informação do Rei do Fogo
de que em breve a Phoebe fará aniversário, então
é uma ótima chance de tentar se infiltrar para, lá de
dentro, auxiliarem o Rei do Fogo em seus planos
malignos (para enganar o Flambo, façam um teste
de Enganar com dificuldade 3).
Uma vez conseguido resistir ao calor do Reino do
Fogo, agora os nossos heróis, momentaneamente
do lado errado da história, terão que escolher se
baterão de frente com o exército do Reino ou se
tentarão agir na furtividade (teste de Espreitar para
sair de fininho, dificuldade 1).
Caso resolvam bater de frente, a batalha deverá ser
épica. Embora o exército pessoal do Rei do Fogo
não seja muito grande, eles são particularmente
maus e astutos. Porém, do outro lado, poderão ter
de confrontar não só o exército e a própria Phoebe,
mas a Princesa do Fogo também pode acabar por
chamar o maior herói da atualidade de Oooo, Finn,
o Humano, para liderar o exército na defesa do
seu reino. Isso pode tanto levar as personagens a
um conflito moral, reavaliando as próprias atitudes,
quanto a desejarem se mostrar mais poderosos que
o Finn em combate. Ainda assim, as chances de
vitória em um confronto direto desde o início são
ínfimas: o Reino do Fogo está muito bem protegido.
Em caso de batalha, existem dois caminhos possí-
veis: a derrota (a mais provável) ou a vitória. Em
caso de derrota, as personagens ficarão aprisiona-
das por um tempo e, depois de julgadas, acabarão
banidas… para o Deserto da Morte. Abandonados
à sua própria sorte, existe alguém que os acompa-
nha de longe: o Vagante. Neste caso, pule para a
seção O Vagante desta aventura.
Em caso improvável de vitória, apesar dos relati-
vos confortos do reino, as personagens acabarão
incorporadas ao Exército do Reino do Fogo, o que
exige que constantemente estejam sob encantamen-
to para protegê-los do calor da própria terra e de
seus companheiros. Acaba sendo mais confortável,
muitas vezes, patrulhar os limites do Reino com o
Deserto da Morte, o que leva, por outro caminho, à
seção O Vagante desta aventura.
Por outro lado, caso escolham se infiltrar no Reino
do Fogo e agir de dentro, podem tentar enganar a
Phoebe para prendê-la dentro da lâmpada gigante
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 em que ela cresceu. Para isso, as personagens pre-
cisarão empregar cada grama de sua astúcia, afi-
nal, Phoebe já passou por poucas e boas por conta
da lâmpada, do próprio pai e, bem, seu humor não
é exatamente o mais calmo de Ooo, afinal, ela é
meio… esquentadinha.
Aqui, novamente, existe a chance de vitória e a
chance de derrota, mas as probabilidades são mais
equilibradas.
Uma terceira opção seria, uma vez infiltrados ou
mesmo invadindo Ooo, pedirem ajuda para se li-
vrar da tirania do Rei do Fogo. Aqui, os jogado-
res precisam ser cuidadosos, afinal, o Rei do Fogo
pode ter outros aliados infiltrados no Reino! A maior
decisão que deverão tomar, caso optem por este
caminho, é para quem pedirão ajuda. Um passo
em falso e eles podem acabar fritos.
Caso escolham pedir ajuda para se livrar do Rei do
Fogo, revelando seus planos para retomar o trono,
algum combate pode ser necessário. Tanto em caso
de derrota como de vitória, mesmo com percalços
no caminho, existe a possibilidade real de se apro-
ximar novamente do Deserto da Morte, o que é a
oportunidade ideal para o Vagante fazer o contato
com as personagens dos jogadores.
Todas as opções que envolvem possibilidades reais
devem ser resolvidas de forma emocionante. Além
das planilhas fornecidas no livro de Hora de Aven-
tura RPG, ao final desta aventura, você encontra al-
gumas outras para incrementar seu combate. Sinta-
-se livre para criar suas próprias planilhas, também.
O VAGANTE
Caso os heróis vençam a batalha
contra o Rei do Fogo e seu peque-
no exército ou escapem dele, aca-
barão, ao errar pelo Deserto, se
encontrando com o que parece
um velho encapuzado. O mesmo
acontece caso acabem novamente
no Deserto da Morte pelo degredo
decretado pela Rainha de Fogo.
O velho não parece oferecer perigo, pelo contrário,
ele oferece água, milho cozido e abrigo pela noite
para os heróis, e tudo o que pedem em troca é que
lhe contem suas histórias de viajantes enquanto es-
peram passar a longa e fria noite no Deserto.
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O casebre do Viajante é simples, de madeira, mas
aconchegante e confortável, e o anfitrião é agradá-
vel, fazendo com que os heróis se sintam seguros e
felizes por não terem que encarar a noite ao relento
no Deserto.
O próprio Vagante é uma figura misteriosa e seden-
ta por histórias, principalmente as que envolvem o
Reino Doce e um de seus maiores heróis, Jake, o
Cão. Tanto que acaba por contar aos heróis, en-
quanto lhes serve um delicioso chá de milho quen-
tinho, que, há poucos dias, teve a grande e única
oportunidade de encontrar o próprio Jake, que pas-
sou por ali em uma busca por um tesouro irado.
Neste momento, sem que saibam, os heróis estão, na
verdade, ingerindo uma Poção de Febre do Milho.
Assim, se veem desejando saber qual é este tesouro,
e talvez até dando uma olhadinha nele, quem sabe
até querendo descobrir onde conseguir um parecido.
Vagante, então, começa a contar uma história épica
(página 5).
Ao fim de sua tocante história, Vagante convida os
heróis a se juntarem a ele para retomar o seu reino
perdido, indo ao encontro de Jake, já que, afinal, ele
é um dos maiores heróis de toda Ooo e o tesouro que
ele busca está nas ruínas do Reino Vagante. Com a
ajuda dos heróis e do próprio Jake, Vagante com
certeza conseguiria retomar seu reino perdido e tra-
zer de volta seus moradores que agora vagam como
nômades pelo deserto. Como recompensa, Vagante,
que tira o capuz e se revela com uma coroa dourada
encimada por uma cúpula (que parece muito com a
ponta de uma espiga de milho), se autointitulando
Rei Vagante, oferece às personagens se tornarem he-
róis e nobres de seu reino, além de grande parte de
seu tesouro perdido assim que ele for recuperado.
Alimentados pela Poção da Febre do Milho, os jo-
gadores estão muito inclinados a ir com o Vagante,
principalmente quando ele diz que não pretende
partir para um confronto direto, mas ser sorrateiro.
O grande plano é chegar na Sala do Trono, onde
há, em uma base de pedra, o Prisma do Vagante.
Uma vez ativado, o Prisma criaria uma proteção em
volta do Castelo Vagante, fazendo com que emer-
gisse das areias sob as quais sua maior porção se
encontra enterrada e lhe conferindo proteção. Seria
ele, na verdade, a fonte de alimentação ao qual o
próprio Cajado que protege o Casebre estaria liga-
do, e sem acesso ao Prisma, logo logo Vagante será
incapaz de oferecer abrigo e ajuda mesmo aos va-
gantes inocentes do Deserto da Morte que precisam
se proteger de seus bandidos.
 O Conto do Reino Vagante

Segue o conto do Reino Vagante, contado em primeira pessoa pelo Vagante:

Há muito tempo atrás, existia um grande reino vagante que passava a maior parte de seu tempo
estacionado onde, agora, ficam as Terras Vis. Era um reino poderoso, mas pacífico, cuja base da
fortuna era o comércio intenso com os Reinos de Ooo daqueles tempos. Seu rei era um mercador
riquíssimo, bondoso e pacífico, que garantia que em seu reino não existia injustiças. Todos os seus
habitantes eram ricos e nada faltava, o que acabou por despertar a ganância dos moradores
da Cidade dos Ladrões, que ambicionaram seus grandes tesouros. Um dia, o reino pacífico de
comerciantes foi pego despreparado, e acabou atacado, saqueado e destruído pelos ladrões. O rei,
pego desprevenido, não pôde chegar à Sala do Trono a tempo de ativar o Prisma do Vagante, o que
teria protegido todos os habitantes que se refugiassem dentro dos portões do castelo.

Sua população fugiu como pôde, mas muitos pereceram no saque ou, depois, na fuga pelo
deserto. Seu tesouro foi saqueado e, embora muito tenha sido levado para a Cidade dos
Ladrões, uma grande parte dele acabou escondida pelos ladrões nos escombros do reino, e
esses ladrões se tornaram os primeiros bandidos do Deserto da Morte. Agora, saqueiam tudo o
que encontram pelo deserto. O Rei do Reino Vagante, desesperado e triste, conseguiu escapar
do saque e se afastou das ruínas de sua outrora bela cidade e decidiu se tornar… Vagante.

Meu próprio casebre só não foi atacado ainda porque consegui trazer comigo um cajado
mágico que garante que lugares pequenos podem ser protegidos e, assim, só aqueles que eu
trouxer podem encontrar meu humilde casebre.

A grande questão que Vagante coloca é que ele

próprio não pode ir pessoalmente, pois poderia ser
reconhecido pelos bandidos e morto antes que ti-
vesse tempo de chegar à Sala do Trono. Esse papel
deveria ser, portanto, dos futuros heróis do Reino
Vagante, que com certeza se tornarão grandes he-
róis de Ooo. Assim, ele oferece aos jogadores o Lo-
calizador Dourado. Oferece também um mapa do
Deserto da Morte, que eles podem usar junto com o
Localizador Dourado para que não se percam mais
pelo Deserto da Morte e cheguem às ruínas do Rei-
no Vagante.
O Vagante diz que poderá ser contatado pelo pró-
prio Localizador quando tiverem se infiltrado na
Sala do Trono, e que ele irá até eles usando seus
próprios meios, já que vaga há muito tempo e co-
nhece atalhos, só não foi capaz ainda de chegar
em segurança na Sala do Trono. Ele também forne-
ce um cantil de água e alguns suprimentos para os
heróis, e lhes deseja boa sorte.
A CAMINHO DAS RUÍNAS
O Rei Vagante informa aos agora caçadores de rei-
nos perdidos que o melhor horário de partida é pou-
co antes do amanhecer. Ele oferece colchões fofos e
broas de milho suculentas e quentinhas, para que os
aventureiros degustem junto com chá e estejam bem
alimentados antes de descansar. Depois de uma boa
noite de sono tranquila, o Rei Vagante oferece um belo
café da manhã para os aventureiros, com mais chá
de milho, broa de milho, pão de milho e manteiga
de milho, além de uma deliciosa pamonha quentinha.
Bem alimentados e com uma disposição incrível para re-
cuperar o reino, os heróis partem com os desejos de boa
viagem do Rei Vagante logo antes do dia amanhecer.
Seguindo o mapa do Vagante com a ajuda do Lo-
calizador e com os suprimentos que o Rei Vagante
forneceu aos heróis, eles se encaminham para as
ruínas. Mas não é um caminho fácil, não é mesmo?
Embora o Localizador indique o caminho direto até
as Ruínas, bandidos e outras criaturas espreitam
nas Terras Vis.

E, infelizmente, antes do fim do segundo dia de via-

gem, os aventureiros se deparam com um grande

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grupo de Zumbis Doces. Agora, eles devem lutar e
fugir por suas vidas!
Zumbis por Todo Lado!
Ansiosos por encontrar um lugar confortável para
acampar, as personagens encontram uma caverna
que parece seca, segura e relativamente protegida,
o que pode dar algum conforto e proteção contra o
vento frio da noite no deserto e contra os bandidos.
Assim levantam acampamento por lá e passam a
maior parte da noite em segurança.
Caso as personagens tenham estabelecido turnos de
vigia, poderão fugir antes que a coisa fique feia de-
mais. Do contrário, serão surpreendidos e a batalha
começará antes que todo mundo esteja preparado.
A caverna tem, além de sua galeria principal, uma
pequena passagem para suas câmaras interiores.
Lá, em poços profundos, abriga zumbis doces, se-
dentos por açúcar e por qualquer coisa que possam
morder, então o grupo de aventureiros parece bas-
tante suculento para essas criaturas famintas.
O grupo que ataca tem, inicialmente, 5 zumbis do-
ces. As personagens podem optar por fugir, levando
o combate para fora da caverna, ou podem optar
(ou serem obrigados a) batalhar dentro da própria
caverna ou logo em sua entrada do lado de fora.
Caso batalhem dentro da própria caverna ou logo
em sua entrada, a cada rodada, mais 3 zumbis do-
ces chegarão enquanto a batalha durar e por mais
cinco rodadas após o fim da batalha até que as
personagens se afastem o bastante, o que pode
complicar demais a situação do grupo, oferecendo
mais adversários que devem enfrentar ou de quem
devem fugir antes que seja tarde demais.
Caso tenham um sentinela de guarda, se revezando
por rodadas, o sentinela poderá avisar o grupo de
ruídos estranhos e gemidos esquisitos antes que os
zumbis doces passem pela galeria estreita que liga
as câmaras do conjunto de cavernas. Se isso acon-
tecer, poderão ganhar alguma dianteira e enfrentar
apenas cinco zumbis mais adiante ou se afastar o
bastante para batalhar longe o bastante da entra-
da da caverna para que não atraiam mais zumbis
doces.
Mas nossos heróis ainda não estão totalmente se-
guros.
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Parados! Polícia!
Quando conseguirem se livrar dos zumbis doce, o
grupo de heróis acabará por encontrar, mais adian-
te, um destacamento de dez Guardas Banana. Eles
estão famintos, confusos, com medo e com fome,
há dias longe do Reino Doce, e atacarão antes de
perguntar, tomando qualquer ser que encontrem nas
Terras Vis como bandidos. Antes que possam sequer
argumentar, os heróis devem enfrentar um conflito
com Guardas Banana, que querem apenas se prote-
ger antes de seguir em uma missão secreta urgente
para a Princesa Jujuba.
Os nossos heróis precisam se defender dos Guarda
Banana antes de pensar em qualquer coisa.
Caso fujam do destacamento de Guardas Banana,
poderão seguir missão normalmente.
Caso decidam ficar e enfrentá-los, são duas as pos-
sibilidades:
• Caso percam a batalha contra os Guarda Bana-
na, serão presos e dois guardas serão destaca-
dos para levar os prisioneiros algemados para
o Reino Doce, onde deverão encarar os terríveis
calabouços.
• Caso ganhem a batalha, os Guardas Banana
fugirão, mas caso voltem ao Reino Doce um dia,
precisarão prestar contas dos motivos que os le-
varam a atacar os Guardas Banana. É, infeliz-
mente nem sempre a vida é justa!
Desde que os heróis não sejam levados de volta
para o Reino Doce, o Mestre deve seguir para a
seção As Ruínas do Reino Vagante.
Prisioneiros do Reino
Nesta alternativa da aventura, as personagens não
tiveram nenhuma ideia brilhante. Para chegar aqui,
o Mestre deve ter, antes, permitido que os joga-
dores colocassem a Cachola para funcionar e, de
fato, não ter tido nenhum sucesso em ideias mirabo-
lantes de escapatória. Caso escapem no caminho,
há sempre a Febre do Milho para que tenham de ir
em busca das Ruínas do Reino Vagante (e, assim,
siga para a seção As Ruínas do Reino Vagante).
Mas, caso não funcione mesmo, o jeito é encararem
mesmo o calabouço do Reino Doce.
Neste caso, siga em frente nesta seção.
Assim que nossos heróis são aprisionados no cala-
bouço do Reino Doce, são interrogados pelo Mordo-
mo Menta. Ele desconfia nas personagens, e pode
ameaçá-los inclusive com seus rituais meio esquisi-
tos. O que poderia ficar ligeiramente assustador é
interrompido pela chegada da Princesa Jujuba.
A Princesa Jujuba pede que o Mordomo Menta se
afaste, que ela mesma vai conduzir o interrogató-
rio. Após ouvir o que eles têm a dizer, ela usa o
poder da ciência para que eles digam a verdade
(ou para saber se é verdade ou não a história que
os prisioneiros contam).
Assim que souber da verdade, a Jujuba vai perceber
que Jake está em perigo. Como o Finn está longe
do Reino Doce justamente em busca do Jake já faz
algum tempo, ela pedirá às personagens que par-
tam em uma aventura de resgate ao Jake, pois já
faz um tempo que ele está desaparecido. Em troca
do resgate do Jake, ela oferece a possibilidade de
perdão real às personagens dos jogadores, afinal,
eles atacaram a guarda.
Caso eles não topem o acordo, eles permanecem
como prisioneiros no calabouço. Assim, terão que
dar um jeito de escapar da prisão, já que a todo
instante, a Febre do Milho insufla o desejo de ir
atrás das Ruínas do Reino Vagante.
Caso eles aceitem, não só poderão seguir em fren-
te com o desejo cada vez mais urgente causado
pela Febre do Milho, como receberão alguns equi-
pamentos básicos e suprimentos para seguirem via-
gem em busca do Jake (e, de quebra, em busca do
que o desejo mágico faz com que desejem).
Assim sendo, siga adiante para a próxima seção
desta aventura!
AS RUÍNAS DO REINO VAGANTE
Depois de todas essas confusões, as personagens fi-
nalmente chegam às Ruínas do que já foi o próspero
Reino Vagante. A visão é curiosa, mas desolada. De
longe, avistam restos de casas que já foram belas e
ricas, mas que agora jazem no deserto. São casas
de todos os tipos, mas com uma curiosidade: todas
as casas que não estão semi-enterradas na areia têm
rodas, o que mostra que houve uma época em que,
de fato, essas casas, com suas rodas de madeira ou
metal, eram capazes de se locomover por aí, vencen-
do até mesmo as areias do Deserto da Morte.
Há algo de sinistro nas ruínas. Urubus voam por
toda a paisagem, e grandes bolas de feno são
impulsionadas pelo vento. Muitas das casas estão
enterradas tão profundamente que apenas a parte
mais alta de seus antigos e belos telhados podem
ser vistos. Outras ainda estão bastante visíveis, e
tudo tem um ar desolado e triste.
Certamente, este lugar já foi um reino e certamente
já foi grandioso.
Aqui, os heróis devem escolher se entrarão em meio
às ruínas de forma sorrateira (o que exigirá um tes-
te) ou abertamente:
• Caso optem por entrar sorrateiramente e tenham
sucesso no teste de Esgueirar, as personagens
poderão explorar as ruínas sem grandes proble-
mas. Neste caso, chegarão ao Castelo Vagante
rapidamente. O mestre deve seguir para a se-
ção O Castelo Vagante desta aventura.
• Caso falhem no teste para se esgueirar pelas
ruínas ou optem por entrar abertamente, os
jogadores terão que enfrentar mais bandidos,
pois acabam atraindo a atenção de bandidos.
Neste caso, Mestre, siga para a seção Batalha
nas Ruínas desta aventura.
Batalha nas Ruínas
Caso os jogadores optem por entrar abertamente
ou falhem ao se esgueirar nas Ruínas do Reino Itine-
rante, as personagens acabaram de encontrar mais
confusão, porque acabam atraindo a atenção do
grupo de bandidos que fazem das casas itinerantes
que ainda são habitáveis o seu covil, bem como do
seu líder grande, forte e fedido.
Assim que o grupo entra nas Ruínas, mal avança em
suas ruas desertas e acabam cercados Bandidos das
Ruínas. Eles estão espalhados não só pelos becos, cer-
cando os nossos heróis, mas também pelos telhados.
Trata-se de um grupo composto por seis bandidos das
ruínas, mais o líder dos bandidos das ruínas. É uma
batalha complicada porque exigirá também muita Ca-
chola dos heróis, já que os bandidos das ruínas têm a
grande vantagem do conhecimento de terreno.
Caso as personagens ganhem a batalha, os bandidos
das ruínas fogem por algum tempo, ao menos até que
possam chamar por reforços. Enquanto isso, os heróis
podem seguir até o Castelo Itinerante rapidamente,
caso desejem, já que sua torre mais alta ainda é visí-
vel acima de todas as demais casas nas Ruínas.
Caso os jogadores percam, são totalmente saquea-
dos! Perdem todos os seus itens, seus suprimentos,
os presentes do Vagante e alguns perdem até mes-
mo as cuecas (caso usem)!
Em que confusão nossos heróis se meteram! A boa
notícia é que, mesmo que sejam saqueados e per-
cam o mapa e o Localizador, ainda assim conse-
guem chegar até o Castelo Vagante.
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O CASTELO VAGANTE
De longe, sua torre mais alta ainda pode ser vista,
imponente e triste, sobre as demais casas do antigo
Reino Vagante. Uma única janela dá entrada para seu
interior. Os telhados de outras torres também podem
ser vistos, mas não existem outras entradas visíveis.
O castelo parece ser imenso, e sua maior parte está
submersa na areia do deserto. Mas parece ser o tipo
de lugar perigoso cheio de salas, salinhas e saletas
que bem poderiam servir de refúgio para bandidos e
seus tesouros. É também para ele que o Localizador,
caso esteja ainda em poder dos heróis, indica.
A Entrada do Castelo
Ao adentrar sua torre mais alta, única entrada possí-
vel, os heróis se deparam com um salão cuja única
fonte de luz é a entrada que eles mesmos usaram. O
chão está coberto de areia, ossinhos de pequenos
animais e algumas ossadas de antigos moradores
certamente maiores, algumas inclusive ainda usando
peças quebradas de partes metálicas de armaduras,
como capacetes e peitorais. Há também uma quan-
tidade curiosa de lixo descartado, alguns dentes ve-
lhos perdidos e toda sorte de porcaria. Ainda assim,
parece não haver nada consciente à vista.
Há também, em seu fundo, uma escada que desce
em espiral, contornando a parede pelo lado de den-
tro da torre. Ela está desimpedida.
Primeira Sala do Castelo
Descendo pela escada, os heróis passam pelo an-
dar inferior. Suas grandes portas antigas e duplas
de madeira estão fechadas, mas lá de dentro, ouve-
-se algum barulho de movimento seco vez ou outra.
Caso os jogadores optem por descer, nada aconte-
ce. Se escolherem abrir as portas, encontrarão um
grupo de 5 esqueletos não muito inteligentes, mas
prontos para o combate!
Caso os jogadores ganhem a batalha, festa! Eles
podem continuar seguindo escada abaixo. Além
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disso, encontram pequenos tesouros em forma de
moedas e algumas joias na sala dos esqueletos.
Caso os jogadores percam a batalha, viram empre-
gados dos esqueletos e eles devem procurar uma
forma de fugir, ou passarão o resto dos seus dias
polindo ossos velhos!
Os esqueletos não são muito inteligentes, mas são pre-
guiçosos e falam pelos cotovelos entre si. Tudo o que que-
rem é encontrar alguém que possam tratar como servo.
Segunda Sala do Castelo
Se ganharam a batalha, passaram reto da sala dos
esqueletos do castelo ou, ainda, se tiveram que dar
um jeito de fugir dos esqueletos, não importa. No-
vos desafios aguardam os nossos heróis na próxima
sala, uma vez que uma dupla de Gnomos Malignos
do Deserto fez da segunda sala sua casa permanen-
te. Eles não querem nada além de praticar bullying
e irritar quem passa por ali, e seus truques mágicos
podem ser realmente irritantes.
Eles não querem batalhar, querem apenas irritar,
afinal passam seus dias incomodando qualquer
criatura que porventura venha a passar por ali. Não
dão nenhuma informação relevante além do único
comentário que fazem sobre terem achado que era
o “chato do milho ou o guardião mais chato ainda”.
Personagens esquentadinhos podem passar por mo-
mentos muito irritantes e acabar ganhando alguns
status indesejados depois das pegadinhas dos Gno-
mos Malignos do Deserto.
Haja paciência.
Mas tomara que não tenha nenhuma velhinha no
grupo, afinal, seu passatempo predileto também é
explodir velhinhas.
Depois de aturar um punhado de piadas ruins, má-
gicas irritantes e comentários para tirar do sério,
os heróis estão prontos para seguir sua jornada,
talvez em situação ainda mais complicada depois
de algumas confusões com os Gnomos Malignos do
Deserto.
Mas ainda não acabou.
Terceira Sala do Castelo
Ao descerem a escada, os Gnomos Malignos do
Deserto os seguem um pouco, ainda irritando e in-
comodando, fazendo barulhos com a boca e en-
chendo o saco de todo mundo. Mas antes que os
heróis cheguem no patamar inferior, os Gnomos
voltam, pois não querem “aturar o chatonildo”, nas
palavras deles.
Logo as personagens descobrem o motivo. Na sala
inferior, sem portas, habita um Guardião Chato.
Esse lugar é conhecido como a Câmara do Guar-
dião Chato. Ele está lá há muito tempo, tanto tempo
que ficou entediado e acaba entediando todo mun-
do que passa por lá.
Ele já se esqueceu o que estava guardando. Esque-
ceu até mesmo quem podia ou não passar por ali.
Ele é chato, sonolento e qualquer tentativa de con-
versar com ele só o provocará a contar histórias
chatas e intermináveis sobre tempos idos que nem
ele lembra mais.
É o fantasma de um guardião de tempos idos.
E ele é chato. Muito chato.
Entediadíssimos, talvez no estado para baixo (se o
guardião tiver tempo o bastante), é melhor os heróis
seguirem em frente antes que o Guardião Chato os
mate. De tédio. Já dissemos que ele é chato?
A Sala do Trono
Olhando ainda da escada, a Sala do Trono é a
única que tem alguma fonte de luz própria. Parece
ter portas que conduzem a outras partes do castelo,
mas depois de descer pela escuridão da torre, em
um primeiro momento, a luz ofuscante causa do Es-
tado Cegado às personagens.
Depois que os olhos se acostumam à claridade dou-
rada da fonte de luz, ainda da escada, as persona-
gens podem apreciar a imensa sala, que certamen-
te um dia já foi importante. Suas portas de madeira
ainda estão inteiras e se encontram fechadas, e não
há mais nada nela a não ser por um pedestal no
chão, em cujo topo, a uma altura de aproximada-
mente um metro e meio, está a fonte de luz. Só pode
ser o Prisma Vagante, certo?
Ao menos é isso o que o grupo pensa até que o
primeiro dos heróis pisa na Sala do Trono. Neste
momento, o Prisma parece crescer de tamanho, pro-
jetando uma grande e dourada espiga de milho,
que engolfa a todos, inclusive quem ainda está na
escada. Um turbilhão envolve o grupo, e eles agora
estão em algum outro lugar.
É HORA DE GUERRA!
Cenários se projetam ao redor das personagens. Um
grande Silo da Verdade está ao lado esquerdo, e uma
grande plantação de milho holográfico está por todo
lado. Eles então percebem que não estão apenas jo-
gando, mas agora fazem parte do grande e venerável
antigo jogo Guerra de Cartas! E não é apenas isso.
Ao olhar para cima, as personagens descobrem quem
são os oponentes na Guerra de Cartas em que eles
tomaram parte: trata-se do próprio Jake, o Cão, que
neste momento batalha contra si mesmo, ou pelo me-
nos sua versão mais jovem, o Jake com seus vinte anos
de idade. Ou seria apenas a sombra do Jake como
era em sua juventude? Não há muito tempo para pon-
derar, afinal, o jogo acaba de começar!
Cada jogador se torna uma carta de si mesmo e,
de acordo com as suas preferências, deve se tornar
parte de um dos elementos-tema do jogo:
• Milho
• Trigo
• Azul
• Cristais
• Perspicácia
• Conforto
• Lagos Congelados
• Torpor
• Buracos de Lagarto
• Aprendizado
O Mestre deve sortear aleatoriamente a qual rei-
no, dos dois escolhidos pelo Jake, se alinham os
jogadores, que serão então considerados cartas
inéditas e até então desconhecidas do jogo Guer-
ra de Cartas. Assim, os jogadores estão em uma
das duas pistas do Jake atual. Não importa o que
aconteça, Jake não dará atenção a nada do que os
heróis digam, afinal, pensa que se tratam apenas
de cartas e, para desespero geral, as personagens
percebem que não poderão sair dali enquanto o
jogo não acabar! Mas… o que acontece se o Jake
Jovem vencer? É melhor não querer descobrir!
A partir daqui, Mestre e jogadores decidem o que
acontece na Guerra de Cartas, com os jogadores
batalhando ao lado do Jake e o Mestre jogando
com as cartas do Jake Jovem. Concomitante à narra-
tiva, os jogadores fazem testes sucessivos de Jogar,
da mesma forma que o Mestre, usando a planilha
do Jake Jovem. O primeiro superar definitivamente
o oponente após pelo menos 5 rodadas, de acordo
com as regras apresentadas no livro básico de Hora
de Aventura RPG (páginas 65 e 66), vence definiti-
vamente a Guerra das Cartas!
O ideal é que a loucura e a diversão criativa tomem
conta de toda a mesa. No final desta aventura, você
encontra a lista com algumas das cartas de Guerra
de Cartas, para inspirar a narrativa.
9
143

Guerra do Milho!
No momento em que a luz se apaga, no pé da
escada surge um foco de luz. Trata-se do Rei
Vagante, sem seu capuz. Na mesma hora, Jake
exclama “Mago do Milho, meu verdadeiro arqui-
inimigo em Guerra das Cartas! Seu perdedor, o
que você está fazendo aqui, veio perder outra
vez?”. O Rei Vagante dá uma risada desafinada
e coloca os óculos, dizendo que está ali para
tomar posse de suas “novas cartas”.
Jake diz que deveria ter desconfiado do
Vagante Encapuzado que contou a ele sobre
um campeonato iradíssimo de Guerra das
Cartas que premiaria seu grande vencedor
com cartas novas. O Mago do Milho, com sua
voz não mais disfarçada, vai tentar convencer
as personagens a se aliarem a ele na batalha
contra o Jake, pois o próprio Jake recebeu
uma nova carta: ele virou a Carta Jake. O
Mago promete aos heróis dividir essas cartas e
outras, novas e de edição limitada que só ele
tem, com as personagens, de forma que elas se
tornarão jogadoras ímpares e importantíssimas
em todos os campeonatos de Guerra de
Cartas, e perfeitamente dentro das regras!
Quando o jogo terminar, cuidado! Caso o Jake
Jovem ganhe, os jogadores se tornam permanen-
temente (ou até que sejam desencantados!) novas
cartas do Guerra de Cartas.
Caso o Jake vença, o encanto que prende todos,
incluindo o Jake, naquele suposto campeonato de
Guerra das Cartas, é quebrado, e cartas de Guerra
das Cartas caem do céu conforme todos são trans-
portados para fora do Prisma Vagante de volta para
a Sala do Trono. Tratam-se das cartas dos heróis,
e cada um deles encontra a carta de si próprio,
que cai em sua mão: os heróis se tornaram parte
permanente do jogo, e foram imortalizados (pelo
menos enquanto alguém ainda jogar esse jogo de
regras complicadas) como cartas inéditas e de edi-
ção limitada! Ao mesmo tempo, o Prisma Vagante
aparentemente perde sua magia, pois sua luz se
apaga. Estão todos no escuro.
143
10
Guerra do Milho: Personagens e
Mago do Milho versus Jake
Caso os jogadores optem por batalhar ao lado do
Vagante/Mago do Milho, terão de enfrentar o Jake
em combate (ou tentar). Jogadores podem pedir tes-
tes de [estatística] para tentar sacar que o Mago do
Milho não está sendo sincero: só quer uma vanta-
gem em combate e, depois, pretende trair as perso-
nagens, aprisionando-as nas cartas!
Provavelmente, em inferioridade numérica, Jake bate
em retirada usando seus poderes mágicos para adiar
o combate (e proteger a própria pele) até o próximo
encontro, quando estiver mais preparado e contar ao
menos com o suporte do seu amigo Finn, o Humano.
Assim que o Jake conseguir escapar, o Mago do
Milho se voltará contra os jogadores, invocando a
carta de Guerra das Cartas Cavaleiros do Milho,
só que ele vai além! O tratante do Mago do Milho
conhece um encanto que torna possível dar vida às
cartas (o que pode ser bem perigoso, uma vez que
ele pode invocar outras cartas e lhes dar vida em
caso de necessidade), então os Cavaleiros do Mi-
lho Invocados se juntam a ele, com seus cérebros
espigosos sem vontade própria, prontos a obede-
cer cegamente as ordens do mago. Uma vez que
os Cavaleiros estejam a postos, o Mago do Milho
ficará na retaguarda, dando ordens a seu pequeno
exército de criaturas mágicas.
Aqui, a batalha é de vida ou morte. Caso percam,
as personagens dos jogadores não só perderão suas
próprias cartas, como também serão aprisionados a
elas para que o Mago do Milho possa usá-las não só
em campeonatos de Guerras de Cartas, mas também
para ser capaz de dar-lhes vida quando precisar, colo-
cando-os totalmente sob seu controle! No caso da der-
rota, o Mago do Milho ergue seu cetro, e um raio dou-
rado cegará os jogadores. A partir deste momento,
eles estarão aprisionados dentro das próprias cartas,
e apenas outro mago com conhecimento o bastante
será capaz de ver, com seus Olhos de Mago, a ver-
dade a respeito das cartas, bem como, se for do seu
interesse, libertar as personagens e devolver-lhes o li-
vre-arbítrio ou, ainda, usar as cartas como estão para
seus objetivos próprios, ganhando assim um exército
de bolso. Enquanto não forem libertadas, as persona-
gens dos jogadores estarão em um estado permanen-
te de Aturdido (o que explica porque os Cavaleiros do
Milho Invocados não são tão inteligentes, apesar de
fortes e em quantidade, e porque são tão invocados).
As chances de vitória nesta opção de combate são
baixas pela própria natureza dos Cavaleiros do
Milho Invocados. Enquanto estiver usando a Coroa
do Milho e usando o Cetro do Milharal, o Mago
do Milho é capaz de conjurar novos Cavaleiros.
Apenas se uma personagem perceber ([teste para
perceber]) que o Mago do Milho usa o cetro para
comandar os Cavaleiros é que os jogadores pode-
rão tentar se articular e trabalhar em conjunto para
tentar tirar o cetro das mãos do mago. Entretanto,
apenas estar em posse do cetro não resolve, é ne-
cessário que tanto o cetro quanto a coroa sejam re-
movidos. Porém, caso alguém coloque a Coroa do
Milho na cabeça… bom, isso vai dar muita, muita
confusão. Para opções e ideias caso um dos joga-
dores tenha essa ideia, consulte os artefatos Coroa
do Milho e Cetro do Milharal ao fim desta aventura,
na seção Artefatos, Itens e Poções.
Guerra do Milho: Personagens e Jake versus
Mago do Milho
Nesta opção, as personagens dos jogadores não
caem na lábia do Mago do Milho depois de passa-
rem pelo teste de concentrar-se.
Jake rasga a manga da própria camisa (para puro
efeito cômico, usando seus poderes mágicos) para
mostrar o braço bombado e com uma tatuagem de
âncora, e grita “BIRRRL! Pela honra da Guerra de
Cartas!”, com os olhos cheios de fúria, liderando
seus novos aliados (e futuros amigos) em uma bata-
lha. O Mago do Milho aproveita este momento para
chamar seus Cavaleiros do Milho Invocados, então
a batalha será emocionante, ainda que muito difícil!
Ao ver o que o Mago faz com a carta
Novamente, as personagens percebem que, a cada
Cavaleiro do Milho Invocado que derrotam e que
se desfaz em palha de milho ao ser derrotado, sur-
ge um novo Cavaleiro de seus restos. Não adianta
queimar as palhas, eles sempre voltam! Permita que
as personagens façam testes de perceber para per-
ceber que o foco do Mago do Milho é a coroa e o
cetro. Caso percebam, podem armar planos para
retirar os focos do mago e, assim, impedir que no-
vos Cavaleiros retornem depois de destruídos até
as palhas.
Depois de, no máximo, 10 rodadas de combate sem
definição e cada vez mais desesperada, ninguém
perceber sobre a coroa e o cetro, o Mestre pode
permitir que o Jake perceba. Neste momento, Jake
deve anunciar “Amigos, ele usa aquele cetro e a
coroa igual o Gelado! Peguem a coroa e o cetro!”.
Enquanto o Jake segura o máximo de Cavaleiros do
Milho Invocados que pode, as personagens devem
bolar seu plano para se apossar dos focos mágicos
do Mago do Milho. Quando tiverem sucesso, os Ca-
valeiros destruídos deixarão de retornar à vida.
Quando as personagens conseguirem vencer a ba-
talha (deve ser um momento muito heróico e muito
irado), a que estiver com o cajado e o cetro de-
vem fazer os testes para evitar a Febre do Milho
Perpétuo. Consulte os artefatos Coroa do Milho e
Cetro do Milharal para entender como ela funciona
e como fazer o teste. Caso a personagem tenha
sucesso, percebe que está ficando com fome e von-
tade de comer milho, que é influência dos artefatos
que está segurando e que é melhor largá-los.
Caso a personagem falhe, ela fará de tudo para jun-
tar os dois itens e, após isso, se tornará o próximo
Mago do Milho! Embora a personagem mantenha
seus traços de personalidade originais, ela, a partir
de agora, fará qualquer coisa por milho. Também
deve escolher um dos seus hobbies mais inocentes
para ser o foco de sua mais nova obsessão.
Se, por acaso, uma personagem estiver com o cetro
e a outra com a coroa, ambas devem fazer o teste.
Se as duas falharem, bem, pode ser que tenhamos
o começo da Guerra do Trono de Milho.
O Fim da Febre
Independente de como termine a aventura, a Febre
do Milho só terminará ou quando o Mago do Milho
perder seus artefatos, ou quando ele retornar ao seu
próprio lar, que fica em um lugar onde ninguém em
Ooo sabe bem onde é.
O RETORNO DO REI VAGANTE
Em caso de vitória das personagens, quer após te-
rem derrotado o Mago do Milho após se voltarem
contra o Jake, quer após terem derrotado o Mago do
Milho junto do Jake (e, portanto, ele estará junto), o
grupo estará de volta às Ruínas do Castelo Vagante.
É HORA DE FESTA!
A viagem de volta pelo Deserto da Morte será
longa e cansativa, mas não precisa receber
grande destaque, afinal, só chegaremos aqui
com nossos heróis vitoriosos, não é mesmo? Uma
possibilidade é o Jake crescer e dar uma carona
rápida para todo mundo direto para a Casa na
Árvore! Lá, terão muita diversão caso isso ocor-
ra, afinal, agora são amigões do Jake e o Finn
já estará de volta.
Como recompensa, caso nossos heróis cheguem
até esta parte da aventura, o Jake vai pedir que os
aventureiros escolham presentes dos tesouros que
eles guardam na Casa. Além disso, chamarão seus
outros amigos para a grande festa, com muita músi-
ca, diversão e animação!
11
143
 ARTEFATOS, ITENS E POÇÕES
Localizador Dourado
Trata-se de uma caixa de metal dourado, de aparên-
cia ligeiramente desgastada, com uma espiga de mi-
lho em alto relevo. Ao abrir a caixa, ela revela um
aparelho redondo que exibe números e letras que pa-
recem ciência maluca, bem como um monte de seta,
mas também uma seta que sempre aponta para uma
mesma direção. O Localizador pode ser Encantado
por um mago para mostrar sempre a direção de algo
específico. Trata-se de uma velha
caixa de um artefato
antigo que o Mago
do Milho encontrou e
que usa para seus pró-
prios fins após alterá-lo
com a sua magia.
Poção da Febre do Milho
A Poção da Febre do Milho é uma po-
ção mágica preparada pelo Mago do
Milho com uma receita que é de cria-
ção dele. Ninguém sabe exatamente
como ela é preparada e, na verdade,
ele não comenta sobre ela com muita
gente, já que não tem muitos amigos.
No entanto, ela é preparada com milhos modificados
que nascem nas terras do Mago. O gosto é suave e
agradável, mas seus efeitos são intensos, pois é capaz
de inspirar um desejo ardente por algo naqueles que a
bebem. O que será alvo da obsessão do alvo depende-
rá das condições em que a poção for bebida. Alguém
que efetivamente saiba o que faz a poção pode plane-
jar colocar na mente do alvo que a bebe exatamente o
que será alvo de tal febre obsessiva, que levará o alvo
a não descansar totalmente até ter, de alguma forma, a
fonte de sua obsessão.
Não se conhece antídoto para tal poção.
Por seu gosto suave e levemente adocicado, lem-
brando vagamente suco de milho, pode facilmente
ser misturada a alimentos e bebidas.
Quem a consumir estará sob seu efeito por, ao me-
nos, 300 dias. Após os 300 dias iniciais, o desejo
inicial pela posse do que foi colocado na mente de
quem a consumiu começará a enfraquecer, embo-
ra seus efeitos só se dissipem totalmente após mais
300 dias.
Além disso, uma outra forma de cessar os efeitos da
Febre do Milho é vencer em um combate seu portador,
143
12
uma vez que é este artefato que energiza o prepara-
do e dá poder à poção. Portanto, uma vitória contra
o Mago do Milho pode curar totalmente aqueles que
beberam da poção, livrando-os de seus efeitos.
CARTAS DA GUERRA DE CARTAS
Existem diversas cartas possíveis conhecidas no
jogo Guerra das Cartas. Algumas das cartas co-
nhecidas são:
Ancião Herodito: Seus poderes
são “Estudar”, usado para coman-
dar que o Ancião vá para a escola
para que ele aprenda novos poderes
como “levantar os mortos” que, por
sua vez, pode trazer um aliado mor-
to de volta à vida.
Arqueiro: Este arqueiro de milho pode
disparar várias flechas-milho na fase de
ataque, cada uma capaz de destruir
um edifício.
Castelo Azul: Aumenta a defesa da
criatura que estiver em sua frente, desde
que não seja uma criatura do adversário.
Caverna da Solidão: Uma criatura pode entrar
na caverna para descansar e/ou se esconder de
forma segura e não ser alvo de ataques de outras
criaturas ou efeitos de outras cartas.
Tempestade de Sangue Cerebral: Quando
ativada contra uma carta, a carta-alvo recebe de
volta o próprio dano que causaria, de certa forma
absorvendo e devolvendo o dano que seria causa-
do contra o alvo inicial.
Cão Irado: Ele pode morder opo-
nentes e é resistente, mas não é
muito forte. Seu poder é cancelar a
habilidade especial da carta opo-
nente.
Milharal: Esta carta produz energia
para certos tipos de criatura.
Ceifador: A carta Ceifador pode
assumir o controle de até cinco cartas
do oponente ao mesmo tempo.
O jogo tem diversas outras cartas, como as apresen-
tadas no jogo Guerra das Cartas – Hora de Aventu-
ra. Além disso, o Mago do Milho tem suas próprias
cartas que ele chama de “edição especial”, que são
fruto de seus encontros com pobres criaturas que fo-
ram aprisionadas por ele e transformadas em cartas.
Entretanto, a carta que mais usa é a dos Cavaleiros
do Milho Invocados, que você encontra a seguir en-
tre as planilhas de adversários desta aventura.
É importante lembrar que o Mago do Milho tem a
habilidade de dar vida às cartas, controlando-as a
seu bel prazer. Portanto, escolha com sabedoria as
cartas que ele invocará contra os heróis.
COROA DO MILHO E CETRO DO
MILHARAL
A Coroa do Milho e o Cetro do Milharal são dois
artefatos complementares, ou seja, seus poderes se
complementam. São feitos de um metal dourado,
provavelmente ouro, embora seu material tenha
mais resistência e dureza do que o ouro puro. Não
se sabe bem se o Mago do Milho os encontrou ou
os criou (embora a gente vá te contar: foram um
presente do Mágico para o Mago do Milho), mas o
fato é de que os artefatos, juntos, têm alguns pode-
res peculiares: enquanto a coroa é capaz de ener-
gizar certos componentes e dar vida a outros, ela os
deixa sob controle total daquele que porta o cetro.
Além disso, podem ser usados como foco para a
canalização de outros poderes.
No entanto, aquele que ousar se apossar de qual-
quer um dos artefatos estará sob o efeito da Fe-
bre do Milho Perpétuo. Esta febre cria um estado
permanente de obsessão por milho e por tudo o
que o seu usuário, antes, gostava muito de modo
saudável, além do desejo de ver tudo se tornar
um grande milharal. Aqueles que usarem os dois
artefatos por mais de 100 dias acabarão muda-
dos para todo o sempre, desenvolvendo Olhos de
Mago e outras esquisitices que tornarão seu usuá-
rio um mago que não bate muito bem. No que isso
vai resultar depende de vários fatores, inclusive
da personalidade anterior daquele que se apossar
dos dois artefatos.
Além de serem poderosos artefatos mágicos, a Co-
roa e o Cetro, quando juntos, abrem caminho para
O Milharal: um reino em outra dimensão em que
tudo é feito de milho. Lá, em um grande castelo de
milho, cercado por milharais, casas e pessoas-mi-
lho, existe o Trono de Milho, que somente o Mago
do Milho pode ocupar. Não se sabe se O Milharal
sempre existiu e só foi descoberto depois, ou se foi
criado em algum momento pelo Mago na criação
dos artefatos ou, ainda, se foi criado posteriormente
pelo atual Mago do Milho.
• Olhos de Mago
• Mago: Escola da Vida
• Maldição: Febre do Milho Perpétuo
• Portal: O Milharal
• Pode conter encantamentos como se explica na
página 90 de Hora de Aventura RPG
13
143
 PERSONAGENS GNOMOS MALIGNOS DO CASTELO
Teimosia: 4 Proezas: Mago (Escola Mental)
BANDIDO DO DESERTO DA MORTE Voar
Músculos: 4 Proezas: Bruto
Tamanho: Pequeno Saúde: 2
Duro

Confusão: 3 Proezas: Lutador GUARDIÃO CHATO

Treinado (espada ou Teimosia: 4 Proezas: Invisibilidade
machado)
Falastrice: 3 Proezas: Incorpóreo
Tamanho: Médio Saúde: 3 Flutuar

SOLDADO DO REI DO FOGO Tamanho: Médio Saúde: 4

Teimosia: 3 Proezas: Aterrorizar
Defeito: Causa estado para baixo por tédio
Músculos: 3 Proezas: Bruto
MAGO DO MILHO
Tamanho: Médio Saúde: 3 Teimosia: 5 Proezas: Irascível
Mago (Vida)
LÍDER DOS BANDIDOS DAS RUÍNAS Olhos de Mago
Músculos: 4 Proezas: Bruto Voar
Duro
Falastrice: 5 Proezas: Incorpóreo
Confusão: 3 Proezas: Lutador Egocêntrico
Treinado (espada) Substituidor
Farsante
Tamanho: Médio Saúde: 5
Confusão: 2 Trapaceiro
BANDIDO DAS RUÍNAS
Músculos: 3 Proezas: Bruto Tamanho: Médio Saúde: 4
Duro
Defeito: Compulsão por milho
Confusão: 3 Proezas: Lutador
Treinado (espada ou CAVALEIROS DO MILHO INVOCADOS
machado) Músculos: 4 Proezas: Incansável
Imune (Estados, Venenos)
Tamanho: Médio Saúde: 4
Regeneração
Bruto
ESQUELETOS DO CASTELO
Músculos: 3 Proezas: Incansável
Tamanho: Grande Saúde: 5

Tamanho: Médio Saúde: 2

143
14
 NOME
Willie Keks, el Cookie

CONCEITO
Cookie que consegue lançar raios (um
composto de laranja azeda)
HISTÓRICO
Cookie que consegue lançar raios
(um composto de laranja azeda)

EQUIPAMENTO
Composto de Laranja Azeda +2

5 4 3
Jeitinho Teimosia Esperteza
- Armas Improvisadas - Lançar Raios - Intuitivo
- Dispositivo de - Insistente
Camuflagem
- Disco Rígido

DEFEITO PONTOS DE HERÓI

Medo de qualquer tipo de PONTOS DE EXPERIÊNCIA
cobra

NÍVEIS DE SAÚDE

TM & © Cartoon Network 2017

 NOME
kobra Kay

CONCEITO
Serpente arqueira defensora dos fracos e
oprimidos
HISTÓRICO
Kay é defensor das florestas,
protegendo seus habitantes.
Costuma viajar pelo mundo de Oo
e defender os necessitados.  É uma
serpente  constritora verde com
manchas vermelhas e cerca de 2m de
comprimento

EQUIPAMENTO
- Arco e Flecha  (Confusão)
- Faixa de cabeça de ginástica
(músculos)
- Óculos escuros (maneirice)

5 4 3
Confusão Músculos Maneirice
- Letal - Acrobático - Apaixonado
- Preciso

DEFEITO PONTOS DE HERÓI

Excesso de confiança. PONTOS DE EXPERIÊNCIA
Kay acha que é  o melhor
arqueiro do mundo

NÍVEIS DE SAÚDE

TM & © Cartoon Network 2017