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Regula a formalização e a tramitação dos processos que versam sobre acidente em serviço, e o
custeio das respectivas despesas, envolvendo os agentes públicos vinculados à Secretaria da
Segurança Pública.
RESOLVE:
Art. 1° A comunicação do acidente em serviço será feita pela chefia imediata do servidor
acidentado ao setor responsável pela abertura do processo administrativo, mediante formulário
padrão, devidamente preenchido, denominado Acidente de Trabalho - Encaminhamento,
constante do Anexo I desta Portaria.
§1° Junto com a comunicação, deverão acompanhar os documentos que comprovem o dia, a
hora e local do acidente, o horário de trabalho do servidor, as condições em que se deu o evento
e o boletim médico do atendimento inicial.
§2° No caso de morte do servidor acidentado, deverá ser juntada fotocópia autenticada da
certidão de óbito e do laudo médico.
Art. 2° O setor responsável pela abertura do processo fará a autuação e protocolo do processo
procedendo aos registros necessários, colocando uma tarja de cor vermelha, na frente e no verso,
estendida horizontalmente até as bordas, medindo 5 em de largura e contendo os dizeres, em
preto, marcando a espécie correspondente, conforme abaixo:
ACIDENTE EM SERVIÇO
Parágrafo único. Quando não for recomendável o deslocamento do servidor acidentado para
fins do disposto no "caput", os órgãos a que se referem o artigo anterior emitirão parecer médico
com base no boletim de atendimento inicial, facultada a inspeção in loco.
Art. 5° Na ausência de qualquer documento comprobatório referido no artigo 1°, caberá aos
órgãos aos quais compete o reconhecimento do acidente em serviço requisitá-los.
Art. 7° O ato de reconhecimento de acidente em serviço, após aprovado pela autoridade máxima
do órgão de vinculação do servidor, será publicado no Diário Oficial do Estado.
§1° No caso em que restar comprovado que o acidente em serviço foi decorrente de ferimento
em ação, tal circunstância deverá constar expressamente no ato de reconhecimento.
§2° Os órgãos vinculados à Secretaria da Segurança Pública têm autonomia administrativa para
reconhecer o acidente em serviço, devendo comunicar mensalmente ao órgão central os dados
qualitativos e quantitativos sobre os processos de reconhecimento de acidente em serviço,
conforme Anexo II, desta Portaria.
Art. 8° Para o ressarcimento das despesas decorrentes de acidente em serviço, o servidor deverá
anexar ao requerimento os seguintes documentos:
III - comprovantes das despesas feitas em razão do acidente de trabalho de que deseja
ressarcimento.
§1° São considerados comprovantes de despesas, em razão de acidente em serviço, para efeito
desta Portaria, notas fiscais de compra de medicamentos e aparelhos e recibos de exames e
procedimentos médicos, ou decorrentes de recomendação médica realizados pelo servidor.
§2° As despesas médico-hospitalares, de reabilitação e serviços não credenciados pelo Instituto
de Previdência do Estado somente serão ressarcidas se autorizadas por laudo da autoridade
médica do órgão responsável pelo reconhecimento do acidente, a requerimento do servidor.
§2° O tratamento, custeado pelo Estada, a que serão submetidos os requerentes, deve,
previamente, passar pelo crivo do setor médico dos Órgãos de origem.
Art. 10 Aprovado o pagamento das despesas, o processo será remetido à Secretaria de Estado da
Fazenda, via Secretaria da Segurança Pública, para pagamento.
Art. 11 Os órgãos vinculados a esta Secretaria de Estado manterão listagem atualizada dos
servidores acidentados em serviço que necessitem de medicamentos de uso continuo e
equipamentos de uso permanente.
§2° Mediante apresentação da receita médica, o servidor acidentado em serviço poderá requerer,
diretamente ao órgão competente, o medicamento de uso contínuo ou o equipamento de uso
permanente de que necessite.
§3° No caso de serviços de saúde não oferecidos pelos órgãos oficiais, será aberto processo
licitatório destinado a garanti-lo ao servidor, salvo quanto aos primeiros atendimentos, se
urgentes.
§4º Para viabilizar o cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, deverá o órgão
competente requerer ao órgão orçamentário da Secretaria o recurso necessário a aquisição do
bem a ser repassado ao servidor.
Art. 12 Os órgãos de origem manterão controle dos atos de reconhecimento de acidente como
em serviço e respectivos processos de ressarcimento de despesas médicas. Quando o acidente
resultar de crime, a fim de, quando for o caso, possibilitar o direito regressivo do Estado contra
os agentes causadores do acidente, fará o encaminhamento do processo à Procuradoria-Geral do
Estado para ajuizamento da ação de ressarcimento ao erário.
CAPÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 13 Os expedientes de que trata esta Portaria deverão ser concluídos no prazo máximo de 30
(trinta) dias, a contar da data de protocolo, salvo se houver necessidade de outras diligências
imprescindíveis para a elucidação do fato, devidamente justificado no processo.
Art. 14 Quando a conclusão dos expedientes de que trata esta Portaria forem pelo não-
reconhecimento do acidente em serviço, ou de indeferimento do ressarcimento de despesas
médicas, das quais não for interposto o recurso correspondente, deverão ser arquivados no órgão
de origem do servidor, após ciência do interessado.