Você está na página 1de 43

ADMINISTRAÇÃO MILITAR II

UNIDADE I - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL


ASSUNTO I - DOCUMENTAÇÃO CORRENTE DA SUBUNIDADE
INSTRUTOR
1º SGT CAV SHERVESNQUY
TEMPOS DE INSTRUÇÃO
- DOIS TEMPO SOBRE ACIDENTE EM SV;
- DOIS TEMPOS DE AUSÊNCIA E DESERÇÃO;
- DOIS TEMPOS REFERENTES AO RDE;
- DOIS TEMPOS SOBRE RISG, MAPA DA FORÇA, PERNOITE,
ESCALA DE SV;
- SERÁ REALIZADO EXERCÍCIOS REFERENTES AOS
ASSUNTOS TRATADOS AO TERMINO DE CADA INSTRUÇÃO.
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS:
- CF/88;
- CPPM;
- CPM;
- ESTATUTO DOS MILITARES;
- RDE;
- NOTA Nº 2 – A/1.4, ORIENTAÇÕES SOBRE A APLICAÇÃO DO
REGULAMENTO DISCIPLINAR DO EXÉRCITO;
- RISG;
- EB10-IG-01.001, INSTRUÇÕES GERAIS PARA A
CORRESPONDÊNCIA DO EXÉRCITO;
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS:
- EB 30-N-40.001, NORMAS TÉCNICAS PARA O CONTROLE DE
EFETIVOS (PROJETO MAPA DA FORÇA);
- DECRETO Nº 57.272, DE 16 NOV 65, MODIFICADO PELOS
DECRETOS Nº 64.517, DE 15 MAI 69 E 90.900, DE 05 FEV 85,
- PORTARIA DGS Nº 027, DE 12 DE DEZ 1990 (INSTRUÇÕES
REGULADORAS DOS DOCUMENTOS SANITÁRIOS DE ORIGEM –
IRDSO);
- PORTARIA Nº 016 -DGP, DE 07 DE MARÇO DE 2001; E
- NORMAS TÉCNICAS SOBRE PERÍCIAS MÉDICAS NO
EXÉRCITO - NTPMEX .
PROCEDIMENTOS NA INSTRUÇÃO
1. APRESENTAÇÃO.
2. USO DE CELULAR: FORA DA SALA.
3. SAIR DA SALA: ANOTA NO QUADRO O DESTINO.
4. CONTROLE DE FALTAS.
5. TRABALHOS DE PI, AMP, ETC…
ADMINISTRAÇÃO MILITAR II
UNIDADE I - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
ASSUNTO I - DOCUMENTAÇÃO CORRENTE DA SUBUNIDADE
TEMA!
ACIDENTE EM
SERVIÇO:
PARTICULARIDADES
Sumário

- Características/
IG 01.001
Conceituação/ Atestado de
Port nº 16-DGP, Origem - Confecção DIEx
7 MAR 01
PORTARIA Nº 016 - DGP, DE 07 DE MARÇO DE 2001
Acidente em serviço

É todo aquele que se verifica em consequência de ato de


serviço, nas circunstâncias definidas no Decreto nº
57.272, de 16 Nov 65, modificado pelos Decretos nº
64.517, de 15 Mai 69 e 90.900, de 05 Fev 85, e aquele que,
mesmo não sendo a causa única e exclusiva da morte ou
da perda ou redução da capacidade do militar, tenha
relação de causa e efeito entre o acidente e a morte ou a
incapacidade, na forma dos Art 2º e 3º da Port DGS nº
027, de 12 de Dez 1990 (Instruções Reguladoras dos
documentos Sanitários de Origem – IRDSO).
PORTARIA Nº 016 - DGP, DE 07 DE MARÇO DE 2001

APROVA AS NORMAS REGULADORAS SOBRE ACIDENTES EM SERVIÇO.

4. PROCEDIMENTOS A OBSERVAR:

O ACIDENTE EM SERVIÇO SERÁ CONFIRMADO POR INTERMÉDIO DE


SINDICÂNCIA OU INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM), QUE DEVERÁ SER
PARTE INTEGRANTE DO PROCESSO, PARA ESCLARECER, SEM DÚVIDAS, AS
CIRCUNSTÂNCIAS QUE CERCARAM O FATO QUE DEU ORIGEM AO ACIDENTE.
A sindicância ou IPM deverá apurar alguns aspectos, tais como:

1) se houve crime, transgressão disciplinar, imprudência ou


Desídia (negligência/ preguiça) do militar acidentado ou de
subordinado seu, com sua aquiescência (consentimento);

2) se foi no exercício de suas atribuições funcionais, durante o


expediente normal, ou quando, prévia e formalmente, determinado
por autoridade competente, em sua prorrogação ou antecipação;
3) Se foi no cumprimento de ordem emanada de autoridade militar
competente;

4) Se foi no decurso de viagem em objeto de serviço, prevista em


regulamento ou, prévia e formalmente, autorizada por autoridade
militar competente, em Ordem de Serviço ou Boletim Interno da
OM;

5) Se foi no decurso de viagem imposta por motivo de


movimentação no interesse do serviço ou a pedido entre a origem
e o destino;
6) SE FOI NO DESLOCAMENTO ENTRE A SUA RESIDÊNCIA E A ORGANIZAÇÃO EM
QUE SERVE OU O LOCAL DE TRABALHO, OU NAQUELE EM QUE SUA MISSÃO
DEVA TER INÍCIO OU PROSSEGUIMENTO, E VICE-VERSA. NESSE CASO, DEVERÁ
SER OBSERVADO, AINDA, A RELAÇÃO ENTRE TEMPO E ESPAÇO, O ITINERÁRIO
PERCORRIDO PELO MILITAR ENTRE SUA RESIDÊNCIA E O LOCAL DE TRABALHO E
VICE-VERSA E, EM DIAS SEM EXPEDIENTE, SE O MILITAR ESTAVA ESCALADO DE
SERVIÇO. DEVERÁ SER VERIFICADO, AINDA, O LOCAL DECLARADO COMO
RESIDÊNCIA, INCLUSIVE, PARA FIM DE VALE TRANSPORTE.
NÃO SERÃO CONSIDERADOS ACIDENTES EM SERVIÇO:

* SE OS MESMOS FORAM RESULTADO DE CRIME,


TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR, IMPRUDÊNCIA OU
DESÍDIA DO MILITAR ACIDENTADO OU DE
SUBORDINADO SEU, COM SUA AQUIESCÊNCIA
A informação sobre acidente é
obrigação do acidentado e de seus
superiores hierárquicos e visa
resguardar o acidentado ou amparar a
instituição.
PROVIDÊNCIAS
NORMAS TÉCNICAS SOBRE PERÍCIAS MÉDICAS NO EXÉRCITO - NTPMEx

10.2.2.1 – Ao receber parte ou outra comunicação idônea da ocorrência de


um acidente com seu subordinado, o comandante, chefe ou diretor deve
adotar as seguintes providências:

a. instaurar Sindicância ou
Inquérito Policial Militar (IPM), a
fim de b. caso seja comprovada
c. publicar em
comprovar a existência de acidente em a ocorrência de acidente
boletim interno a
serviço e apurar se o acidente resultou em serviço, ouvir o
médico
lavratura do Atestado
de transgressão de Origem, se for o
disciplinar, imprudência, imperícia ou sobre a necessidade ou
não da lavratura do caso.
desídia por parte do acidentado ou de
subordinado do Atestado de Origem;
mesmo, com a sua aquiescência;
NTPMEx
São documentos médico-periciais:
a. Documentos Sanitários de Origem em tempo de paz (DSO):

1) Atestado de Origem (AO);


É um documento administrativo-militar destinado à
comprovação de nexo causal (ligação/ vinculo) entre um
acidente ocorrido em consequência de ato de serviço, em
tempo de paz, e lesões ou sequelas presentes no
acidentado.
NTPMEx
2) Inquérito Sanitário de Origem (ISO):
É perícia médico-administrativa realizada para comprovar se a incapacidade física

temporária ou definitiva, ou invalidez, constatada em inspeção de saúde, resulta de:


a. doença aguda ou crônica contraída em ato de serviço;

b. de acidente em serviço, caso exista irregularidade insanável no atestado de origem ou


este não tenha sido lavrado, mediante justificativa do Cmt/Ch/Dir; ou

c. doença endêmica.
CASOS EM QUE NÃO SERÁ CONFECCIONADO
ATESTADO DE ORIGEM

a) acidente resultar de transgressão disciplinar, imprudência, imperícia ou


desídia por parte do acidentado ou de subordinado do mesmo, com a
sua aquiescência, ou de crime.
Providências:
Publica, em BI, ser este o motivo pelo qual deixou de ser lavrado o documento. O
acidente e as lesões dele resultante ficarão registrados no Livro Registro de
Acidente da Seção de Saúde da Organização Militar (OM), constante do Sistema de
Registros Médicos (SIRMED) disponível no endereço eletrônico da D Sau.
CASOS EM QUE NÃO SERÁ CONFECCIONADO
ATESTADO DE ORIGEM

b) Os acidentes em serviço em que as lesões resultantes sejam mínimas, não


se justificando, de acordo com o parecer do médico da OM, a lavratura do
Atestado de Origem.
Providências:
Registrar no Livro Registro de Acidente em Serviço da Seção de Saúde da OM,
descrevendo-se as lesões sofridas, sendo também publicados em boletim interno
e transcritos para as alterações dos acidentados.
ATESTADO DE ORIGEM
COMPOSIÇÃO:

Exame de
Prova Prova de Controle de
Testemunhal Prova Técnica
Autenticidade Atestado de
Origem
PROVA TESTEMUNHAL
a. A Prova Testemunhal é assinada pessoalmente, por duas testemunhas,
que deverão ter conhecimento da exatidão dos fatos presenciados, tais
como local, data, hora, circunstâncias que cercaram o acidente e natureza
do serviço que a vítima desempenhava no momento do acidente.

b. Na situação excepcional em que não exista prova testemunhal direta ou


em que o número de testemunhas seja inferior ao exigido, valorizar-se-
á a prova testemunhal indireta ou referida constante da Sindicância ou
IPM, que será anexada ao Atestado de Origem.

c. Cabe ao comandante da subunidade ou chefe direto do acidentado


providenciar o preenchimento da Prova Testemunhal.
10.1.3.2 – PROVA TÉCNICA

a. A Prova Técnica é preenchida pelo médico militar que primeiro atender ao acidentado
e consta de uma descrição objetiva e detalhada das lesões ou perturbações mór-
bidas, tal como se fora um auto de exame de corpo de delito.
b. Se não existir médico militar na localidade, a prova técnica poderá ser pre-
enchida por médico civil, desde que autorizado pelo comandante, chefe ou diretor da OM a
que pertencer o acidentado.
c. Quando o acidente ocorrer em localidade desprovida de médico, a prova técnica será
realizada pelo primeiro médico militar, ou civil autorizado, do local para onde o acidentado
for evacuado e atendido.
d. O registro de atendimento de emergência poderá servir de consulta para o pre-
enchimento da Prova Técnica por médico militar, no caso descrito na letra “c”.
PROVA DE AUTENTICIDADE

A Prova de Autenticidade é preenchida e assinada pelo comandante, chefe ou


diretor da OM a que pertencer a vítima do acidente, que deverá:

a. reconhecer como autênticas as firmas das testemunhas e do médico; e

b. declarar a natureza do serviço de que a vítima se incumbia no momento do


acidente, o que souber sobre os fatos constantes da prova testemunhal e que não
houve, por parte do acidentado, imprudência, desídia, imperícia, prática de
transgressão disciplinar ou crime militar, conforme a solução da sindicância ou IPM.
EXAME DE CONTROLE DE ATESTADO DE ORIGEM
a. O Exame de Controle será procedido por AMP (Agentes Médicos Periciais),
até 60 dias após o preenchimento completo das 3 (três) primeiras partes, por
determinação do comandante, chefe ou diretor do acidentado em serviço.

b. O exame será composto de: 1) identificação; 2) observação clínica; 3) parecer

10.2.4.2 O Atestado de Origem será lavrado em duas vias e, após seu preenchimento
completo, terá o seguinte destino:

a) a primeira via mandada para o arquivo permanente da OM onde servir o


acidentado; e

b) a segunda entregue ao interessado, mediante recibo.

10.2.4.3 O arquivamento da primeira via será publicado imediatamente no boletim


interno e transcrito nas alterações do acidentado.
PRIMEIRAS PARTES
O ATESTADO DE
(Provas testemunhal, técnica e de autenticidade)
ORIGEM

DIAS
APÓS SOL
SIND

PRORROGÁVEL POR =
PERÍODO

Pelo Cmt, Ch, Dir OM,


(circunstâncias, assim,
exigirem) e tal fato pub BI.
X
O ATESTADO DE
ORIGEM

ARQUIVO PERM
OM, onde serve o
acidentado
VIAS
&
ARQ SERÁ PUB
EM BI E
ENTREGUE AO
INTERESSADO
TRANSCRITO
MEDIANTE NAS
RECIBO
ALTERAÇÕES DO
ACIDENTADO
DIEx de
Acidente

Expressão
Obrigatoriedade Prazo Testemunhas “acidente
em serviço”
“Não há um prazo prescrito nas normas em vigor para
a expedição do DIEx de acidente. Contudo, entende-se
que o mesmo deverá dar entrada na OM no menor
prazo possível, preferencialmente em até 48h, para
que as lesões ou alterações, funcionais acometidas,
em consequência do acidente, ainda possam ser
devidamente avaliadas. Outrossim, após o prazo de 12
meses do acidente, a administração não está obrigada
a apurar fato relatado sobre acidente de serviço com
militar, podendo arquivar o pedido (art. 6º do Decreto
nº 20.910, de 6 JAN 1932)”. Ouvidoria do DGP.
Art. 65 (EB 10-IG-01.001) Documentos de correspondência
destinados para a CIRCULAÇÃO INTERNA do Exército:
III - DOCUMENTO INTERNO DO EXÉRCITO (DIEx)
a) o DIEx substitui os seguintes documentos que constavam nas antigas IG
10-42: encaminhamento, fax, memorando, mensagem direta, ofício interno,
parte, remessa e restituição; e
b) o DIEx poderá ser simplificado, nas seguintes situações:
- para encaminhamento, remessa e restituição de outros documentos;
- como capa de “FAX”, restrito no âmbito da Força;
- rápida comunicação entre as partes interessadas; e
- no âmbito da Organização Militar (OM).
1) Timbre;

2) Cabeçalho: classificação do documento por


extenso; NUP/NUD do documento; local e data;
autoridade expedidora e destinatário; assunto; e
referências e anexos.

3) Texto (introdução, desenvolvimento, conclusão);


art. 37 e art. 38 (sempre que necessário será dividido
em itens (parágrafos), alíneas, subalíneas.

4) Fecho

5) Observações específicas: ... c) deverá haver no


rodapé de todas as páginas, centralizado, entre
parênteses, a pelo menos 1,0 (um) centímetro da
borda inferior do papel, a identificação do número de
páginas (DIEx nº XXXX – S1.2/S1/30º BIS, de 14
JUL 11 – EB 00000.000000/0000-00 ........1/2),
caso o documento tenha mais de uma página,
e/ou anexos, apêndices e adendos; ... d); e) e f).
1. Participo acidente envolvendo militar, desta SU, ocorrido (QUANDO) no dia
25 de fevereiro do corrente ano.

2. (QUEM) o Sd EP 500 TORANDOS SEMPRE QUE PODE, (O QUE) sofreu


acidente de trânsito, por volta das 1830h, quando retornava para sua residência, por
ocasião do término do expediente. O militar em questão, após perder o controle da
motocicleta que conduzia, caiu em uma curva acentuada (ONDE) na Rodovia Luciano
Furian. Em função do ocorrido, sofreu escoriações leves no braço e mão esquerdos.
Testemunharam, indiretamente, o fato, o 1º Ten JOSUÉ DANTAS LIMA e o Sd EP 586
JOSÉ ALVES DOS SANTOS.

3. Por fim, o Sd TORANDOS retornou à OM, relatou o fato ao Oficial de Dia, 1º


Ten CLÓVIS, e, em seguida, dirigiu-se à seção de saúde, onde foi atendido e liberado.

Observações:
(Não é obrigatório que um documento contenha pelo menos três itens, podendo ter um ou
dois, quando versar sobre assuntos simples; apenas 1 item não será numerado)
REFERÊNCIAS

DECRETO Nº 57.272, DE 16 DE NOVEMBRO DE 1965. DEFINE A


CONCEITUAÇÃO DE ACIDENTE EM SERVIÇO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

PORTARIA Nº 016-DGP, DE 7 DE MARÇO DE 2001. APROVA AS NORMAS


REGULADORAS SOBRE ACIDENTES EM SERVIÇO.

EB30-N-20.008. (NTPMEX)
CONCLUSÃO

Resolução da 5ª situação particular, e pedido


nº 5 do caderno de exercícios (Pag. 10 e 11).

Você também pode gostar