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LEI Nº 3305, de 22 de outubro de 2007

DISPÕE SOBRE O REGIME


ESTATUTÁRIO DOS SERVIDORES
PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE
FARROUPILHA, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE FARROUPILHA, RS, FAZ SABER que a Câmara Municipal de


Vereadores aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico Estatutário dos Servidores Públicos da
Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Município de Farroupilha.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo
público.

Art. 3º Cargo público é o criado por lei, em número certo, com denominação própria,
remunerado pelos cofres públicos, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e
responsabilidades cometidas a servidor público.

Art. 4º Os cargos públicos, acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos


estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei, são de provimento efetivo
ou em comissão.

§ 1º Os cargos de provimento efetivo serão organizados em carreira, com promoções


mediante aplicação de critérios de merecimento e antigüidade.

§ 2º Os cargos em comissão não serão organizados em carreira e destinam-se apenas


às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

Art. 5º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

Art. 6º É vedado cometer ao servidor atribuições diversas das de seu cargo, ressalvadas as
hipóteses legalmente previstas.

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Parágrafo Único - O servidor poderá ser designado para compor comissões permanentes
ou especiais que versem sobre matéria inerente à Administração.

TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA DOS CARGOS PÚBLICOS

CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO

Seção I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º A investidura em cargo público depende de aprovação prévia em concurso público de


provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo, na forma
prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão declarados em lei de
livre nomeação e exoneração.

Art. 8º São requisitos básicos para a investidura no serviço público:

I - nacionalidade brasileira;

II - idade mínima de dezoito anos;

III - quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - aptidão física e mental, comprovada mediante exames médicos, na forma


estabelecida em regulamento;

V - atendimento às condições prescritas em lei para o cargo.

§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos


estabelecidos em lei.

§ 2º A nacionalidade brasileira não será exigida nos casos de provimento de cargos por
estrangeiros, nos termos da lei.

Art. 9ºO provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de
cada Poder.

Art. 10 Os cargos públicos serão providos por:

I - nomeação;

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II - reintegração;

III - recondução;

IV - readaptação;

V - reversão;

VI - aproveitamento;

VII - promoção.

Seção II
DO CONCURSO PÚBLICO

Art. 11 O concurso será de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a


complexidade do cargo, na forma prevista em lei, e as normas gerais serão estabelecidas em
regulamento.

Parágrafo Único - É assegurado, às pessoas portadoras de deficiência, o direito de


inscrição em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis
com a deficiência de que são portadoras, e para as quais serão reservadas até dez por cento
das vagas oferecidas no concurso.

Art. 12 O prazo de validade do concurso será de até dois anos, prorrogável, uma vez, por
igual período.

Seção III
DA NOMEAÇÃO

Art. 13 A nomeação será feita:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de provimento efetivo;

II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança de livre


exoneração.

Art. 14 O servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para ter exercício,
interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente

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ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da
interinidade.

Art. 15 A nomeação em caráter efetivo obedecerá a ordem de classificação dos candidatos e


o prazo de validade do concurso público.

Seção IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 16 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes


ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo
pela autoridade competente e pelo empossado.

§ 1º A posse dar-se-á no prazo de até quinze dias contados da data de publicação do ato
de provimento, podendo, a pedido, ser prorrogado por igual período.

§ 2º Previamente à posse o servidor apresentará os documentos que comprovem as


exigências dos incisos I a V do art. 8º, assim como declaração de bens e valores que
constituem seu patrimônio, declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou
função pública e os demais elementos necessários ao assentamento individual.

§ 3º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo
previsto no § 1º deste artigo.

Art. 17 A autoridade a quem couber dar posse verificará, previamente, sob pena de
responsabilidade, se foram satisfeitas as condições legais para o provimento.

Art. 18 Exercício é o efetivo desempenho pelo servidor das atribuições do cargo público ou da
função de confiança.

§ 1º É de cinco dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da


posse.

§ 2º Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo previsto
no parágrafo anterior ou tornado sem efeito o ato de sua designação para função de
confiança.

§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for lotado o servidor


compete dar-lhe exercício.

§ 4º O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do


ato de designação.

Art. 19

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Art. 19 Nos casos de reintegração, reversão e aproveitamento, o prazo de que trata o § 1º do


artigo anterior será contado da data de publicação do ato.

Art. 20 A promoção, a readaptação e a recondução, não interrompem o exercício.

Art. 21 O início do exercício e as alterações que nele ocorrem serão registrados no


assentamento individual do servidor.

Art. 22 O servidor poderá afastar-se temporariamente do exercício do cargo, em missão


especial de trabalho ou estudo, mediante prévia autorização da autoridade competente.

§ 1º O ato de autorização deverá conter obrigatoriamente o objeto e o prazo do


afastamento, bem como a indicação da existência ou não de ônus para o Município.

§ 2º O afastamento dar-se-á sem prejuízo do vencimento e demais vantagens,


caracterizado o interesse do Município.

§ 3º O servidor que esteve afastado com ônus para o Município deverá, a partir do
retorno, permanecer em exercício no serviço publico municipal, no mínimo, por período igual
ao do afastamento, sob pena de ressarcimento dos valores gastos pelo Município.

Art. 23 Nenhum servidor poderá permanecer fora do Município por mais de dois anos em
objeto de estudos e por mais de quatro anos em missão especial, nem se ausentar novamente
senão depois de decorridos quatro anos de efetivo exercício, contados da data do regresso.

Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica no caso do exercício em postos
de confiança, desde que sem ônus para o Município.

Seção V
DA LOTAÇÃO

Art. 24 Lotação é a distribuição dos servidores nas repartições em que devam ter exercício.

§ 1º A indicação da repartição atenderá, sempre que possível, à relação entre as


características demonstradas pelo servidor, as atribuições do cargo e as atividades do órgão.

§ 2º O deslocamento do servidor de uma para outra repartição far-se-á mediante


relotação.

§ 3º Tanto a lotação como a relotação poderão ser feitas a pedido ou ex officio, no


interesse da Administração.

§ 4º A lotação, no caso de nomeação em cargo em comissão ou designação para função

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de confiança, será compreendida no próprio ato.

Seção VI
DA ESTABILIDADE

Art. 25 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público.

§ 1º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial


de desempenho por comissão instituída para essa finalidade, na forma do que dispuser o
regulamento.

§ 2º O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei


complementar, assegurada ampla defesa.

§ 4º Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em


disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.

Art. 26 Enquanto não adquirir a estabilidade, o servidor, em estágio probatório, somente


poderá exercer as funções do cargo no qual houve a investidura e poderá ser exonerado no
interesse do serviço público nos seguintes casos:

I - inassiduidade;

II - indisciplina;

III - insubordinação;

IV - ineficiência;

V - falta de dedicação ao serviço;

VI - má conduta.

§ 1º Ocorrendo a hipótese prevista neste artigo, o chefe imediato do servidor


representará a autoridade competente, a qual deverá dar vista ao servidor, a fim de que o

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mesmo possa apresentar sua defesa, no prazo de cinco dias.

§ 2º Decorrido o prazo de defesa, apresentada esta ou não, e atendidas as diligências


eventualmente requeridas e determinadas, a autoridade competente decidirá, no prazo de
quinze dias, em ato motivado, pela exoneração do servidor, ou sua manutenção no cargo,
continuando, neste caso, sob observação.

Seção VII
DA REINTEGRAÇÃO

Art. 27 Reintegração é a investidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou


no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão
administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

Parágrafo Único - Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições


como excedente, até a ocorrência de vaga.

Seção VIII
DA RECONDUÇÃO

Art. 28 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e


decorrerá de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo.

Parágrafo Único - Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições


como excedente, até a ocorrência de vaga.

Seção IX
DA READAPTAÇÃO

Art. 29Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades


compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada
em inspeção médica, podendo ser processada a pedido ou ex officio.

§ 1º A readaptação será efetivada em cargos de igual ou inferior padrão.

§ 2º Realizando-se a readaptação em cargo de padrão inferior, ficará assegurado ao


servidor vencimento correspondente ao cargo que ocupava.

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§ 3º Inexistindo cargo vago, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo


indicado, até a ocorrência de vaga

Seção X
DA REVERSÃO

Art. 30Reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando, por
junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da
aposentadoria.

§ 1º A reversão far-se-á a pedido ou ex officio, no mesmo cargo ou no cargo resultante de


sua transformação.

§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como


excedente, até a ocorrência de vaga.

Art. 31 Não poderá reverter o servidor que já contar com setenta anos de idade.

Art. 32 O tempo em que o servidor esteve aposentado será computado, na hipótese de


reversão, exclusivamente para fins de nova aposentadoria.

Seção XI
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

Art. 33O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento


em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

Parágrafo Único - No aproveitamento terá preferência o que estiver há mais tempo em


disponibilidade e, no caso de empate, o que contar mais tempo de serviço público municipal.

Art. 34 O aproveitamento de servidor que se encontra em disponibilidade há mais de doze


meses dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica
oficial.

Parágrafo Único - Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será


aposentado.

Seção XII

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DA PROMOÇÃO

Art. 35 As promoções obedecerão às regras estabelecidas na legislação acerca dos planos


de carreira dos servidores municipais.

CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA

Art. 36 A vacância do cargo decorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - aposentadoria;

IV - promoção;

V - falecimento;

VI - readaptação;

VII - posse em outro cargo inacumulável.

§ 1º A abertura de vaga ocorrerá na data da publicação da lei que criar o cargo ou do ato
que formalizar qualquer das hipóteses previstas neste artigo.

§ 2º Serão pagos aos sucessores os valores relativos aos direitos e vantagens do


servidor falecido.

Art. 37 A exoneração dar-se-á:

I - a pedido do servidor;

II - ex officio, quando:

a) se tratar de cargo em comissão;


b) presentes quaisquer das hipóteses do art. 26 desta Lei;
c) o servidor, tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo estabelecido.

Art. 38 A vacância de função de confiança dar-se-á por dispensa, a pedido ou ex officio, ou


por destituição.

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Parágrafo Único - A destituição será aplicada como penalidade, nos casos previstos
nesta Lei.

Art. 39 A demissão decorrerá da aplicação de penalidade disciplinar na forma prevista em lei.

TÍTULO III
DA REMOÇÃO, DA REDISTRIBUIÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO

CAPÍTULO I
DA REMOÇÃO

Art. 40 Remoção é o deslocamento do servidor de uma repartição para outra ou de uma


unidade de trabalho para outra, dentro da mesma repartição.

Parágrafo Único - A remoção poderá ocorrer ex officio ou a pedido, no interesse da


Administração.

CAPÍTULO II
DA REDISTRIBUIÇÃO

Art. 41 Redistribuição é o deslocamento de cargo, ocupado ou vago, para outro órgão ou


entidade do mesmo Poder, observados os seguintes preceitos:

I - interesse da Administração;

II - equivalência de vencimentos;

III - manutenção da essência das atribuições do cargo;

IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;

V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;

VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão


ou entidade.

§ 1º A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de


trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou
criação de órgão ou entidade.

§ 2º Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou

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declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for
redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 33 e
34.

CAPÍTULO III
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 42 Os servidores investidos em cargo em comissão ou função de confiança terão


substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, designados pelo dirigente
máximo do órgão ou entidade.

Parágrafo Único - O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do


cargo que ocupa, sempre com direito à respectiva retribuição pecuniária, o exercício do cargo
ou função, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância
do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo
período.

TÍTULO IV
DO REGIME DE TRABALHO

CAPÍTULO I
DO HORÁRIO DE TRABALHO

Art. 43 O horário normal de trabalho de cada cargo ou função é o estabelecimento na


legislação específica, não podendo ser superior a oito horas diárias e a quarenta e quatro
horas semanais.

Art. 44 Atendendo a conveniência ou a necessidade do serviço, e mediante acordo escrito,


poderá ser instituído sistema de compensação de horário, hipótese em que a jornada diária
poderá ser superior a oito horas, sendo o excesso de horas compensado pela correspondente
diminuição em outro dia.

Art. 45 Sempre que houver interesse da Administração, o servidor detentor de cargo de


provimento efetivo poderá ser convocado para prestar serviço extraordinário e serviço noturno.

Parágrafo Único - Mediante convocação da Administração e concordância do respectivo


servidor, poderá o servidor detentor de cargo de provimento efetivo, com jornada de trabalho
de até vinte e duas horas semanais, prestar serviço em regime suplementar, até o dobro de
sua jornada semanal, remunerado proporcional e equivalente ao vencimento de seu cargo
efetivo.

Art. 46 O servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão submete-se a regime de

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integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da
Administração.

CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 47 A prestação de serviços extraordinários somente poderá ocorrer por expressa


determinação da autoridade competente.

§ 1º O serviço extraordinário, salvo na hipótese do art. 44, será remunerado por hora de
trabalho que exceda o período normal com acréscimo de cinqüenta por cento em relação à
hora normal.

§ 2º Salvo casos excepcionais, devidamente justificados, não poderá o trabalho em


horário extraordinário exceder a duas horas diárias.

§ 3º O exercício das atribuições de servidor ocupante exclusivamente de cargo em


comissão exclui a remuneração por serviço extraordinário.

CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL

Art. 48 O servidor tem direito a repouso remunerado, um dia a cada semana,


preferencialmente aos domingos, bem como nos dias feriados.

§ 1º A remuneração do dia de repouso corresponderá a um dia normal de trabalho.

§ 2º Consideram-se já remunerados os dias de repouso semanal do servidor mensalista,


cujo vencimento remunera trinta dias.

§ 3º Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem motivo


justificado, ao serviço durante a semana, mesmo que em apenas um turno.

Art. 49 Nos serviços ininterruptos poderá ser exigido o trabalho aos domingos e nos dias
feriados, observados o disposto nos arts. 44 e 47.

TÍTULO V
DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO, DA REMUNERAÇÃO E DO SUBSÍDIO

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Art. 50 Vencimento é a retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício de cargo


público, correspondente ao padrão fixado em lei.

Parágrafo Único - Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior


ao salário mínimo nacionalmente fixado.

Art. 51 Remuneração é o vencimento acrescido das vantagens pecuniárias permanentes


auferidas pelo servidor a título de adicional ou gratificação.

Art. 52 Subsídio é a retribuição fixada em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer


gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie
remuneratória.

Art. 53 Ressalvadas as hipóteses previstas na Constituição Federal, a remuneração e o


subsídio são irredutíveis.

A remuneração e o subsídio dos servidores sofrerão revisão geral anual, sempre na


Art. 54
mesma data e sem distinção de índices.

Art. 55 O servidor perderá:

I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;

II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos e saídas antecipadas,


iguais ou superiores a trinta minutos, sem motivo justificado.

Art. 56 Salvo por imposição legal ou ordem judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração, subsídio ou provento.

Art. 57 Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento


a favor de terceiros, a critério da Administração, na forma definida em regulamento.

Art. 58 O vencimento, a remuneração, o subsídio e o provento não serão objeto de arresto,


seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão
judicial.

Art. 59As reposições e indenizações ao Erário serão previamente comunicadas ao servidor e


descontadas em parcelas mensais, atualizadas monetariamente.

§ 1º O valor de cada parcela não poderá exceder a vinte por cento da remuneração ou
provento.

§ 2º A reposição será feita em uma única parcela quando constatado em até trinta dias o
pagamento indevido.

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§ 3º O servidor será obrigado a repor de uma só vez a importância do prejuízo causado


ao Erário em virtude de alcance, desfalque ou omissão em efetuar o recolhimento ou entradas
nos prazos legais.

Art. 60 O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua
aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá que quitar o débito de uma só vez, podendo o
valor ser deduzido do saldo de sua remuneração ou provento.

Parágrafo Único - A não quitação do débito implicará na sua inscrição em dívida ativa.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

Art. 61 Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

I - indenizações;

II - gratificações;

III - adicionais.

§ 1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

§ 2º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos


casos e condições indicados em lei.

Art. 62As vantagens não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de
quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores.

Seção I
DAS INDENIZAÇÕES

Art. 63 Constituem indenizações ao servidor:

I - ajuda de custo;

II - diárias;

III - transporte;

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IV - vale-refeição.

Parágrafo Único - Os valores das indenizações serão estabelecidos em lei específica.

Subseção I
DA AJUDA DE CUSTO

Art. 64 A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de viagem e instalação do servidor


que for designado para exercer missão ou estudo fora do Município, por tempo que justifique a
mudança temporária de residência.

Parágrafo Único - A ajuda de custo será de até quatro vezes o valor do vencimento do
servidor, tendo em vista os aspectos relacionados com a distância percorrida, o número de
pessoas que acompanharão o servidor e a duração da ausência, conforme estabelecido em
regulamento.

Subseção II
DAS DIÁRIAS

Art. 65 O servidor que se deslocar do Município em caráter eventual ou transitório para outro
ponto do território nacional ou para o exterior, no desempenho de suas atribuições, em missão
ou em estudo de interesse da Administração, fará jus, além do transporte, a diárias destinadas
a indenizar as despesas de estada e alimentação.

§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento.

§ 2º Nos casos em que o deslocamento do Município constituir exigência permanente do


cargo, o servidor não fará jus a diárias.

§ 3º Será abatido do valor de cada diária o valor de um vale-refeição.

§ 4º O servidor que acompanhar, na qualidade de assessor, autoridade ou dirigente de


Poder, órgão ou entidade do Município fará jus a diárias com o mesmo valor atribuído ao
acompanhado.

Art. 66 Os valores das diárias de servidor e o transporte são extensíveis aos membros de
conselhos municipais e às demais pessoas que, mesmo sem vínculo com a Administração
Pública Municipal, se deslocarem do Município em missão de interesse da Administração,
mediante prévia autorização da autoridade competente.

Art. 67

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Art. 67 Aquele que receber diária e não se afastar do Município, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-la integralmente, no prazo de cinco dias.

Subseção III
DO TRANSPORTE

Art. 68 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a


utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das
atribuições próprias do cargo.

Subseção IV
DO VALE-REFEIÇÃO

Art. 69 O vale-refeição destina-se a indenizar as despesas do servidor com refeição realizada


durante a jornada de trabalho.

§ 1º O vale-refeição é devido na proporção de um vale para cada dia trabalhado no mês,


inclusive nas férias, excluídos os dias de licenças e dos demais afastamentos, ainda que
remunerados.

§ 2º Servidor em acúmulo de cargos somente fará jus ao vale-refeição relativamente a


um cargo.

Seção II
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Art. 70 Constituem gratificações e adicionais dos servidores municipais, além de outros


legalmente previstos:

I - gratificação pelo exercício de função de confiança - FG;

II - gratificação natalina;

III - prêmio por assiduidade;

IV - adicional por tempo de serviço;

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V - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

VI - adicional noturno.

Subseção I
DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA - FG

Art. 71 As funções de confiança destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e


assessoramento, e serão exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo de
provimento efetivo.

Art. 72 O exercício da função de confiança gera o direito a uma gratificação - FG, cujo valor
será percebido cumulativamente com o vencimento do cargo de provimento efetivo.

Art. 73 O valor da gratificação continuará sendo percebido pelo servidor ausente em virtude
de férias, luto, casamento, licença para tratamento de saúde, licença à gestante ou
paternidade, serviços obrigatórios por lei ou atribuições decorrentes de seu cargo ou função.

Art. 74 Servidor de outra entidade pública, posto à disposição do Município, poderá exercer
função de confiança, sem prejuízo de seus vencimentos.

Subseção II
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA

Art. 75 A gratificação natalina corresponde a um doze avos da remuneração a que o servidor


fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

§ 1º A fração igual ou superior a quinze dias de exercício no mesmo mês será


considerada como mês integral.

§ 2º Os adicionais de insalubridade, periculosidade, penosidade e noturno, as


gratificações, inclusive a decorrente do exercício de função de confiança, o valor do cargo em
comissão e o acréscimo remuneratório decorrente de regime suplementar, serão computados
na razão de um doze avos de seu valor vigente em dezembro, por mês de exercício em que o
servidor percebeu a vantagem, no ano correspondente. O acréscimo remuneratório
decorrente de serviço extraordinário será computado pela média mensal de horas extras
realizadas nos últimos doze meses. O adicional por tempo de serviço será computado
integralmente.

§ 3º O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos

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meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.

Art. 76A gratificação natalina será paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano,
podendo parte do seu valor ser adiantado, a critério da Administração.

Subseção III
DO PRÊMIO POR ASSIDUIDADE

Art. 77 A cada cinco anos de efetivo exercício, o servidor detentor de cargo de provimento
efetivo fará jus a um prêmio por assiduidade, no valor correspondente a um mês de sua
remuneração.

§ 1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade, penosidade e noturno, as


gratificações, inclusive a decorrente do exercício de função de confiança, e o valor do cargo
em comissão serão computados proporcionalmente ao período percebido, observados os
valores atuais. O adicional por tempo de serviço será computado integralmente.

§ 2º A pedido do servidor, o valor do prêmio será substituído por dois meses de licença
com remuneração integral.

Art. 78 Interrompem a contagem do qüinqüênio:

I - penalidade disciplinar de suspensão;

II - licença por prazo superior a quinze dias, consecutivos ou não, por motivo de doença
em pessoa da família;

III - licença para tratar de interesses particulares;

IV - licença para atividade política;

V - licença para desempenho de mandato classista;

VI - mais de cinco dias, consecutivos ou não, de faltas injustificadas ao serviço.

Parágrafo Único - Na ocorrência de quaisquer das situações previstas nos incisos


anteriores, iniciar-se-á nova contagem do qüinqüênio na data em que o servidor reassumir o
exercício do cargo.

Art. 79 As licenças para tratamento de saúde, salvo se decorrentes de acidente em serviço ou


moléstia profissional, por período superior a noventa dias, consecutivos ou não, suspendem a
contagem do qüinqüênio pelo período que exceder a noventa dias.

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Subseção IV
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 80 O adicional por tempo de serviço é devido à razão de um vírgula um por cento, por
ano de serviço público prestado ao Município em cargo de provimento efetivo, incidente sobre
o vencimento do cargo de provimento efetivo.

§ 1º Todo o tempo serviço público prestado ao Município antes do ingresso em cargo de


provimento efetivo será contado para fins de percepção do adicional a partir do ingresse no
cargo efetivo.

§ 2º O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o anuênio.

§ 3º O adicional também será devido ao servidor detentor de cargo de provimento efetivo


que esteja no exercício de cargo em comissão ou função de confiança.

§ 4º O servidor estável nos termos do art. 19 do ADCT também faz jus ao adicional, por
ano de serviço público prestado ao Município, incidente sobre o seu vencimento.

Subseção V
DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE

Art. 81 Os servidores que exercem habitualmente atividades insalubres, perigosos ou


penosos, definidas em lei própria, fazem jus a um adicional calculado sobre o vencimento do
cargo.

§ 1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade e penosidade não são acumuláveis,


devendo o servidor optar por um deles, quando for o caso.

§ 2º O adicional de insalubridade é de trinta, vinte e dez por cento, segundo a


classificação nos graus máximo, médio e mínimo, respectivamente.

§ 3º Os adicionais de periculosidade e penosidade são, respectivamente, de trinta e vinte


por cento.

§ 4º O direito ao adicional de insalubridade, periculosidade ou penosidade cessa com a


eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Subseção VI

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DO ADICIONAL NOTURNO

Art. 82 O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um
dia e cinco horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de vinte por cento.

Parágrafo Único - Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este


artigo incidirá sobre a remuneração prevista no art. 47.

CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS

Art. 83A cada período de doze meses de exercício, o servidor fará jus a trinta dias de férias,
sem prejuízo da remuneração.

§ 1º É vedado descontar das férias qualquer falta ao serviço.

§ 2º As férias poderão ser gozadas em até duas etapas, desde que assim requeridas pelo
servidor, e no interesse da Administração, sendo que uma delas não poderá ser inferior a dez
dias.

§ 3º As férias serão concedidas nos doze meses subseqüentes à data em que o servidor
tiver adquirido o direito.

§ 4º Concedidas após o prazo de que trata o parágrafo anterior, as férias serão pagas
com remuneração em dobro.

§ 5º As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública,


comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do
serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, sendo que o restante do
período interrompido será gozado de uma só vez.

Art. 84 O servidor perceberá durante as férias a remuneração integral, acrescida de um terço.

§ 1º Os adicionais, as gratificações, inclusive a decorrente do exercício de função de


confiança, o valor do cargo em comissão, e o acréscimo remuneratório decorrente de regime
suplementar percebidos durante o período aquisitivo e que não mais estejam sendo
percebidos ao entrar no gozo das férias, serão computados proporcionalmente, observados os
valores atuais. O acréscimo remuneratório decorrente de serviço extraordinário será
computado pela média mensal de horas extras realizadas durante o período aquisitivo.

§ 2º O pagamento da remuneração das férias será efetuado até dois dias antes do início
do início do respectivo período.

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§ 3º O servidor exonerado após doze meses de exercício perceberá indenização relativa


ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por
mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias, calculada com base na
remuneração do mês em que for publicado o ato exoneratório.

Art. 85 Não terá direito a férias o servidor que:

I - tiver mais de trinta dias de faltas ao serviço;

II - no curso do período aquisitivo tiver gozado licenças para tratamento de saúde, por
acidente em serviço ou por motivo de doença em pessoa da família, por mais de seis meses,
embora descontínuos, e licença para tratar de interesses particulares por qualquer prazo.

§ 1º Nas hipóteses dos incisos I e II deste artigo, iniciar-se-á o decurso do novo período
aquisitivo quando o servidor retornar ao trabalho.

§ 2º O tempo de serviço anterior será somado ao posterior para fins de aquisição de


férias nos casos de licenças previstas nos incisos II, III, V e VI do art. 86.

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS

Seção I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 86 Conceder-se-á ao servidor licença:

I - por motivo de doença em pessoa da família;

II - para o serviço militar;

III - para atividade política;

IV - para tratar de interesses particulares;

V - para desempenho de mandato classista;

VI - especial para fins de aposentadoria.

Parágrafo Único - A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da


mesma espécie será considerada como prorrogação.

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Seção II
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 87 Será concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou


companheiro, de ascendente, descendente, padrasto ou madrasta, enteado, colateral até o
segundo grau, ou de dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento
funcional, mediante comprovação médica oficial.

§ 1º A licença será concedida:

a) com remuneração integral, até noventa dias;


b) com desconto de um terço da remuneração, no período que exceder a noventa dias e
até cento e oitenta dias;
c) com desconto de dois terços, no período que exceder a cento e oitenta dias e até um
ano;
d) sem remuneração, no período que exceder a um ano e até o máximo de dois anos.

§ 2º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença.

Seção III
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR

Art. 88 Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, sem
remuneração, nos termos da legislação federal.

Art. 89Concluído o serviço militar, o servidor terá até trinta dias, sem remuneração, para
reassumir o exercício do cargo.

Seção IV
DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA

Art. 90 O servidor que concorrer a cargo público eletivo será licenciado na forma e pelo
período previsto na legislação eleitoral.

Seção V
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

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Art. 91 Poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo e estável licença para
tratar de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração,
prorrogável uma única vez por mais um período de até três anos.

§ 1º A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no


interesse do serviço.

§ 2º Não se concederá nova licença antes de decorridos dois anos do término da anterior
ou de sua prorrogação.

Seção VI
DA LICENÇA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

Art. 92 É assegurado ao servidor o direito à licença, com a remuneração do cargo de


provimento efetivo, para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação
de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora
da profissão.

§ 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou


representação nas referidas entidades, até o máximo de três, por entidade.

§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de


reeleição, por uma única vez.

§ 3º O servidor ocupante de cargo em comissão ou função de confiança será afastado do


respectivo cargo ou função quando empossado no mandato de que trata este artigo.

Seção VII
DA LICENÇA ESPECIAL PARA FINS DE APOSENTADORIA

Art. 93 A partir de trinta dias da data de ingresso do pedido de aposentadoria, o servidor será
considerado em licença especial, com remuneração integral, podendo afastar-se do exercício
de suas atividades, salvo se antes desse prazo não for cientificado do indeferimento do
pedido.

CAPÍTULO V

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DOS AFASTAMENTOS

Seção I
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE

Art. 94O servidor detentor de cargo de provimento efetivo poderá ser cedido, com ou sem
remuneração, para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

II - para cumprimento de convênio;

III - em casos previstos em leis específicas.

Seção II
DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

Art. 95 Ao servidor no exercício de mandato eletivo aplicar-se-á as disposições previstas na


legislação específica.

CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES

Art. 96 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

I - por um dia, para doação de sangue;

II - por dois dias consecutivos em razão de falecimento de avós, cunhados, genro ou


nora, tio e tia;

III - por cinco dias consecutivos em razão de:

a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, sogro ou sogra,
filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

§ 1º A servidora mãe de filho portador de deficiência ou invalido de qualquer idade e


comprovadamente incapaz para o exercício de qualquer atividade remunerada, terá sua

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jornada de trabalho reduzida em cinqüenta por cento, sem prejuízo à remuneração.

§ 2º A cada período de doze meses sem nenhuma licença ou afastamento, ainda que
remunerado, ressalvadas as situações previstas nos incisos I, II, III, VI e VII do art. 98, o
servidor fará jus a cinco dias consecutivos de descanso, sem qualquer prejuízo à
remuneração, a serem usufruídos nos doze meses seguintes.

§ 3º Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a


incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do
cargo, sendo exigida a compensação de horários na repartição, respeitada a duração semanal
do trabalho.

CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 97 A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos,
considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

Art. 98 Além das ausências ao serviço previstas no art. 96, são considerados como de efetivo
exercício, ressalvadas as hipóteses legalmente previstas, os afastamentos em virtude de:

I - férias;

II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, no Município;

III - participação em programas de treinamento regularmente instituídos, conforme


dispuser o regulamento;

IV - cedência a outro órgão ou entidade;

V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal,


exceto para promoção por merecimento;

VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

VII - missão ou estudo, quando autorizado o afastamento, conforme dispuser o


regulamento;

VIII - disponibilidade remunerada;

IX - licença:

a) à gestante, à adotante e à paternidade;


b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao

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longo do tempo de serviço prestado ao Município em cargo de provimento efetivo;


c) para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, quando remunerada;
d) para o desempenho de mandato classista;
e) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
f) para o serviço militar;
g) especial para fins de aposentadoria;
h) em substituição ao prêmio por assiduidade.

Art. 99 Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

I - o tempo de contribuição em serviço público prestado à União, aos Estados, aos


Municípios e ao Distrito Federal, anterior ao ingresso no serviço público municipal;

II - a licença para atividade política;

III - o tempo de contribuição correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal,


estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público municipal;

IV - o tempo de contribuição em atividade privada, vinculada à Previdência Social;

V - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo a que se
refere o art. 98, IX, "b";

Art. 100 É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente.

CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 101 É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de
direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder, independentemente do pagamento de taxas.

Parágrafo Único - O requerimento, salvo disposição expressa em lei ou regulamento,


será dirigido à autoridade competente para decidi-lo no prazo máximo de trinta dias.

Art. 102 Da decisão que indeferir, no todo ou em parte, o requerimento, caberá, uma única
vez:

I - pedido de reconsideração, dirigido à autoridade que proferiu a decisão, no prazo de


quinze dias contados da publicação ou da ciência da decisão pelo interessado;

II - recurso, dirigido à autoridade superior, no prazo de quinze dias contados da


publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão do pedido de reconsideração, se
houver, ou da própria decisão recorrida.

Art. 103

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Art. 103 Da decisão que negar provimento ao recurso de que trata o inciso II do artigo
anterior, caberá, uma única vez:

I - pedido de reconsideração, dirigido à autoridade que proferiu a decisão, no prazo de


quinze dias contados da publicação ou da ciência da decisão pelo interessado;

II - recurso, em última instância administrativa, dirigido ao Chefe do Poder cujo órgão ou


entidade estiver subordinado o servidor, no prazo de quinze dias contados da publicação ou
da ciência, pelo interessado, da decisão do pedido de reconsideração, se houver, ou da
própria decisão recorrida.

Art. 104 Tanto o pedido de reconsideração quanto o recurso poderão ser recebidos com
efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente.

Parágrafo Único - Em caso de provimento, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato


impugnado.

Art. 105 O direito de requerer prescreve:

I - em cinco anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou


disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de
trabalho;

II - em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

Parágrafo Único - O prazo de prescrição será contado da data da publicação ou da data


da ciência pelo interessado do ato impugnado.

Art. 106 O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

Art. 107 É assegurado o direito de vistas do processo ao servidor ou representante legal.

Art. 108 A Administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.

TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 109 São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

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II - ser leal às instituições a que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas


por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência


em razão do cargo;

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Parágrafo Único - A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via
hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada,
assegurando-se ao representando ampla defesa.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES

É proibido ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade


Art. 110
e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço
ou causar dano à Administração Pública, especialmente:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe


imediato;

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II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto


da repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento, processo ou execução de


serviço;

V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o


desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

VII - coagir ou aliciar outro servidor no sentido de filiar-se a associação profissional ou


sindical, ou a partido político;

VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge,
companheiro ou parente até o segundo grau;

IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da


dignidade da função pública;

X - receber propina, comissão, presente, ou vantagem de qualquer espécie, em razão de


suas atribuições;

XI - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem licença prévia nos
termos da lei;

XII - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XIII - proceder de forma desidiosa;

XIV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades


particulares;

XV - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em


situações de emergência e transitórias;

XVI - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou
função e com o horário de trabalho.

Parágrafo Único - É licito ao servidor criticar atos do Poder Público do ponto de vista
doutrinário ou da organização do serviço, respondendo na forma da lei, porém, se de sua
conduta resultar dano ou delito.

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CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO

Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação


Art. 111
remunerada de cargos públicos.

CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 112 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de
suas atribuições.

Art. 113A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

§ 1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao Erário somente poderá ser


liquidada na forma prevista no art. 60.

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda


Pública, em ação regressiva.

§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será


executada, até o limite do valor da herança recebida.

A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor,


Art. 114
nessa qualidade.

A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no


Art. 115
desempenho do cargo ou função.

Art. 116 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes
entre si.

Art. 117 A responsabilidade civil e administrativa do servidor será afastada no caso de


absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES

Art. 118 São penalidades disciplinares:

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I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V - destituição de cargo ou função de confiança.

Art. 119 Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da


infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

§ 1º O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa


da sanção disciplinar.

§ 2º Não poderá ser aplicada mais de uma penalidade disciplinar pela mesma infração.

Art. 120 A penalidade de advertência ou suspensão será aplicada, por escrito, na


inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma interna, e nos casos
de violação de proibição que não tipifique infração sujeita à penalidade de demissão.

§ 1º A penalidade de suspensão não poderá ultrapassar a sessenta dias.

§ 2º As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados,


após o decurso de três e cinco anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

§ 3º O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

Art. 121 A penalidade de demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

II - abandono de cargo;

III - inassiduidade habitual;

IV - improbidade administrativa;

V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

VI - indisciplina ou insubordinação graves ou reiteradas;

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria

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ou de outrem;

VIII - aplicação irregular de dinheiro público;

IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;

XI - corrupção;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XIII - transgressão dos incisos IX a XIV do art. 110.

Art. 122 Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções
públicas, a autoridade a que se refere o art. 130 notificará o servidor, por intermédio de sua
chefia imediata, para apresentar opção, no prazo improrrogável de dez dias, contados da data
da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento para a apuração e regularização
do caso.

Art. 123 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado,
na atividade, falta punível com a demissão.

Art. 124 A demissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 121, implica a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário, sem prejuízo da ação penal cabível.

Art. 125 Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for demitido em
razão do disposto no art. 121, incisos I, IV, VIII, X e XI.

Art. 126 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais
de trinta dias consecutivos.

Art. 127 Considera-se inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por
sessenta dias, intercalados, durante o período de doze meses.

Art. 128 As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Prefeito Municipal ou pelo Presidente do Poder Legislativo, quando se tratar de


demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo
Poder, órgão, ou entidade;

II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas


mencionadas no inciso anterior quando se tratar de advertência ou suspensão;

III - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de
cargo ou função de confiança.

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Art. 129 A ação disciplinar prescreverá:

I - em cinco anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de


aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo ou função de confiança;

II - em dois anos, quanto à suspensão;

III - em cento e oitenta dias, quanto à advertência.

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares


capituladas também como crime.

§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a


prescrição, iniciando-se nova contagem de prazo.

TÍTULO VII
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 130 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo
disciplinar, assegurada ampla defesa ao acusado.

§ 1º As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham


a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito.

§ 2º Quando o fato narrado, de modo evidente, não configurar infração disciplinar, a


denúncia será arquivada por falta de objeto.

§ 3º Não poderá participar de comissões de sindicância ou processo administrativo


disciplinar, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta
ou colateral, até o terceiro grau.

§ 4º As comissões de sindicância e processo administrativo disciplinar exercerão suas


atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação
dos fatos ou exigido pelo interesse da administração.

§ 5º As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.

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§ 6º O sindicato dos servidores municipais será notificado da instauração de sindicância


ou processo administrativo disciplinar, podendo acompanhar o processo, observado, sob pena
de responsabilidade, o sigilo das informações e a impossibilidade de interferência no
processo.

Art. 131 Será obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar em situações


passíveis de aplicação das penalidades de demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, ou destituição de cargo ou função de confiança.

Art. 132 Na hipótese de o relatório da sindicância ou do processo administrativo disciplinar


concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente
encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público.

CAPÍTULO II
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Art. 133 Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até sessenta dias, sem prejuízo da
remuneração.

Parágrafo Único - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual
cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

CAPÍTULO III
DA SINDICÂNCIA

Art. 134 A sindicância será conduzida por servidor ou comissão de até três servidores,
designados pela autoridade competente.

Parágrafo Único - O prazo para conclusão da sindicância não excederá trinta dias,
contados da publicação do ato de sua instauração, podendo ser prorrogado por igual período,
mediante autorização da respectiva autoridade.

Art. 135 O sindicante ou a comissão efetuará, de forma sumária, as diligências necessárias


ao esclarecimento dos fatos e indicação do responsável, apresentando suas conclusões em
relatório.

§ 1º Previamente à emissão do relatório, será concedido ao indiciado o prazo de cinco


dias para defesa.

§ 2º O relatório apontará a existência ou não de irregularidade ou transgressão funcional,

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indicando, se houver, a autoria e o respectivo enquadramento nas disposições estatutárias.

Art. 136A autoridade, de posse do relatório, acompanhado dos elementos que instruíram o
processo, decidirá, no prazo de dez dias:

I - pela aplicação de penalidade de advertência ou suspensão;

II - pela instauração de processo administrativo disciplinar, ou;

III - pelo arquivamento do processo.

§ 1º Entendendo a autoridade que os fatos não estão devidamente elucidados, inclusive


na indicação do possível culpado, devolverá o processo ao sindicante ou comissão, para
ulteriores diligências, em prazo certo, não superior a dez dias.

§ 2º De posse do novo relatório e elementos complementares, a autoridade decidirá no


prazo e nos termos deste artigo.

CAPÍTULO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 137 O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão designada pela
autoridade competente, composta por três servidores estáveis, detentores de cargo de
provimento efetivo de nível igual ou superior ao do indiciado, sendo, no mínimo, um com
formação jurídica.

Parágrafo Único - A comissão elegerá, dentre seus membros, o presidente e o secretário


servidor.

Art. 138 O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar não excederá
sessenta dias, contados da data de publicação do ato de sua instauração, podendo ser
prorrogado por igual período, quando as circunstâncias o exigirem, mediante autorização da
respectiva autoridade.

§ 1º Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos,
ficando seus membros dispensados dos serviços normais da repartição, até a entrega do
relatório final.

§ 2º As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as


deliberações adotadas.

Art. 139 O processo administrativo disciplinar obedecerá ao princípio do contraditório,


assegurado ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em
direito.

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Art. 140 Ao instalar os trabalhos, o presidente da comissão determinará a autuação da


portaria e demais peças existentes, a citação do indiciado e designará dia, hora e local para
audiência de interrogatório.

Parágrafo Único - Sempre que o processo administrativo disciplinar resultar de prévia


sindicância, está integrará os autos daquele, como peça informativa da instrução.

Art. 141 A citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente, mediante contra-recibo, ou por
via postal, em carta registrada, juntando-se ao processo o comprovante do registro e o aviso
de recebimento, sempre com, no mínimo, cinco dias de antecedência em relação à audiência
de interrogatório e conterá dia, hora e local e qualificação do indiciado e a falta que lhe é
imputada.

§ 1º Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado, com
assinatura de, no mínimo, duas testemunhas.

§ 2º Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital,
publicado na imprensa oficial do Município, com prazo de mínimo quinze dias.

Art. 142 O indiciado poderá constituir advogado para fazer a sua defesa.

Art. 143 Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não comparecer à
audiência de interrogatório.

Parágrafo Único - Em caso de revelia, o presidente da comissão designará, de ofício, um


advogado para o indiciado.

Art. 144 Na audiência marcada, a comissão promoverá o interrogatório do indiciado.

§ 1º Se houver mais de um indiciado, cada um deles será interrogado separadamente, e


sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias poderá ser
procedida à acareação entre eles.

§ 2º O defensor do indiciado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das


testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-lhe, porém,
reinquiri-las, por intermédio do presidente da comissão.

Art. 145Após o interrogatório será concedido ao indiciado o prazo de três dias para oferecer
alegações escritas, requerer provas e arrolar testemunhas, até o máximo de cinco.

§ 1º Havendo mais de um indiciado, o prazo será comum e de seis dias, contados da


tomada de declarações do último deles.

§ 2º O indiciado ou seu advogado terão vistas do processo na repartição podendo ser


fornecidas cópias mediante requerimento.

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§ 3º O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes,


meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.

§ 4º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato


independer de conhecimento especial de perito.

Art. 146 Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à
autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual
participe pelo menos um médico psiquiatra.

Parágrafo Único - O incidente de sanidade mental será processado em autos apartados e


apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

Art. 147 A comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e


diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos
e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

Art. 148 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo
presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do intimado, ser anexada aos
autos.

Parágrafo Único - Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será


imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora
marcados para inquirição.

Art. 149 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à
testemunha trazê-lo por escrito.

§ 1º As testemunhas serão inquiridas separadamente.

§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, poderá ser procedida


à acareação entre os depoentes.

Art. 150 Concluída a inquirição das testemunhas, poderá a comissão reinterrogar o indiciado,
se julgar útil ao esclarecimento dos fatos.

Art. 151 Ultimada a instrução, o indiciado será intimado por mandado expedido pelo
presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de dez dias, assegurando-
lhe vistas do processo na repartição.

Parágrafo Único - Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de vinte dias.

Art. 152O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar
onde poderá ser encontrado.

Art. 153

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Art. 153 Após o decurso do prazo, apresentada ou não a defesa, a comissão apreciará todos
os elementos do processo e apresentará relatório, no qual constará em relação a cada
indiciado, separadamente, as irregularidades de que foi acusado, as provas que instruíram o
processo e as razões de defesa, propondo, justificadamente, a absolvição ou punição do
indiciado, e indicando a pena cabível e seu fundamento legal.

Art. 154 O processo, incluído o relatório da comissão, será remetido à autoridade que
determinou a sua instauração, dentro de dez dias, contados do término do prazo para
apresentação da defesa.

Parágrafo Único - A comissão ficará à disposição da autoridade competente, até a


decisão final do processo, para prestar esclarecimento ou providência julgada necessária.

Art. 155 Recebidos os autos, a autoridade decidirá, no prazo de dez dias, acolhendo ou não
as conclusões da comissão, fundamentando sua decisão se concluir diferentemente do
proposto.

§ 1º Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do


processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.

§ 2º Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, a decisão caberá à


autoridade competente para a imposição da penalidade mais grave.

§ 3º Se entender necessário, a autoridade poderá solicitar esclarecimentos ou


providências à comissão, marcando-lhe prazo não superior a dez dias.

§ 4º De posse dos elementos complementares, a autoridade decidirá no prazo e nos


termos deste artigo.

Art. 156 Da decisão final, são admitidos os recursos previstos nesta Lei.

Art. 157 As irregularidades processuais que não constituam vícios substanciais insanáveis,
suscetíveis de influírem na apuração da verdade ou na decisão do processo, não lhe
determinarão a nulidade.

Art. 158O servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar só poderá
ser exonerado a pedido do cargo, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do
processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

Parágrafo Único - Excetua-se o caso de processo administrativo instaurado apenas para


apurar o abandono de cargo, quando poderá haver exoneração a pedido, a juízo da
autoridade competente.

CAPÍTULO V
DA REVISÃO DO PROCESSO

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Art. 159 O processo administrativo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido
ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a
inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

Parágrafo Único - A simples alegação de injustiça da penalidade não constituirá


fundamento para a revisão do processo.

Art. 160 O Processo de revisão será conduzido por comissão designada segundo os moldes
das comissões de processo administrativo e correrá em apenso aos autos do processo
originário.

Parágrafo Único - No processo revisional, o ônus da prova caberá ao requerente.

Art. 161 As conclusões da comissão serão encaminhadas à autoridade competente, dentro de


trinta dias contados da publicação do ato de instauração do processo revisional, devendo a
decisão ser proferida, fundamentadamente, dentro de dez dias.

Art. 162 Julgada procedente a revisão, será tornada insubsistente ou atenuada a penalidade
imposta, restabelecendo-se os direitos decorrentes dessa decisão.

Parágrafo Único - Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de


penalidade.

TÍTULO VIII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 163 O Município manterá Plano de Seguridade Social para o servidor e sua família.

§ 1º O servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão, não terá direito aos


benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde.

§ 2º Ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei, os benefícios do Plano de Seguridade


Social, não atendidos pelo regime próprio de previdência social do Município, serão custeados
diretamente pelo Tesouro Municipal.

Art. 164 O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o
servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às
seguintes finalidades:

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I - garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em


serviço, inatividade, falecimento e reclusão;

II - proteção à maternidade, à adoção e à paternidade;

III - assistência à saúde.

Art. 165 Os benefícios do Plano de Seguridade Social compreendem:

I - quanto ao servidor:

a) aposentadoria;
b) auxílio-natalidade;
c) salário-família;
d) licença para tratamento de saúde;
e) licença à gestante, à adotante e licença-paternidade;
f) licença por acidente em serviço;
g) assistência à saúde;

II - quanto ao dependente:

a) pensão por morte;


b) auxílio-funeral;
c) auxílio-reclusão
d) assistência à saúde.

CAPÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS

Seção I
DA APOSENTADORIA

Art. 166 Os benefícios de aposentadoria serão concedidos de acordo com a legislação


própria.

Art. 167 Para fins de aposentadoria por invalidez permanente, consideram-se doenças
graves, contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna,
cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, estados avançados do mal de Paget (osteite deformante), síndrome da
imunodeficiência adquirida - AIDS, escoliose dextro-convexa, doença pulmonar obstrutiva
crônica, e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada.

Art. 168

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Art. 168 A aposentadoria compulsória será automática e declarada por ato, com vigência a
partir da data em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo.

Art. 169 A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde,
salvo quando laudo de junta médica concluir desde logo pela incapacidade definitiva para o
serviço público.

Parágrafo Único - Será aposentado o servidor que, após vinte e quatro meses de licença
para tratamento de saúde, for considerado inválido para o serviço, mediante laudo de junta
médica.

Art. 170 O provento não será inferior ao valor do salário mínimo nacionalmente fixado.

Art. 171 Além do vencimento do cargo, integram o cálculo do provento:

I - os valores incorporados ao vencimento;

II - o adicional por tempo de serviço;

III - as parcelas remuneratórias decorrente de local de trabalho, função de confiança e


cargo em comissão, observada a legislação própria;

IV - outras parcelas determinadas por força de lei.

Art. 172 Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina, no mês de dezembro, em
valor equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamento recebido, se for o caso.

Seção II
DO AUXÍLIO-NATALIDADE

Art. 173 O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em


quantia equivalente a cinqüenta por cento do vencimento do padrão 01, classe A, do quadro
de cargos de provimento efetivo do Poder Executivo Municipal, inclusive no caso de natimorto.

§ 1º Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de cinqüenta por cento, por
nascituro.

§ 2º O auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro servidor público municipal, quando a


parturiente não for servidora.

§ 3º No caso de acumulação de cargos, o auxílio somente será devido em relação a um


cargo.

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Seção III
DO SALÁRIO-FAMÍLIA

Art. 174O salário-família é devido mensalmente ao servidor ativo ou ao inativo, no valor


correspondente a cinco por cento do vencimento do padrão 01, classe A, do quadro de cargos
de provimento efetivo do Poder Executivo Municipal, por dependente menor de quatorze anos
de idade ou inválido de qualquer idade.

§ 1º Para fins de percepção do salário-família, consideram-se dependentes os filhos,


inclusive os enteados, e os menores sob guarda, que vivam em companhia e às expensas do
servidor.

§ 2º O salário-família será pago a partir do mês em que o servidor apresentar no órgão


competente a prova de filiação ou condição de equiparado, e, se for o caso, da invalidez.

§ 3º No caso de acumulação de cargos, o salário-família somente será devido em relação


a um cargo.

Quando o pai e mãe forem servidores públicos municipais, assistirá a cada um,
Art. 175
separadamente, o direito a percepção do salário-família com relação aos dependentes.

Parágrafo Único - Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta


destes, os representantes legais dos incapazes.

Art. 176 O afastamento do cargo, sem remuneração, implica suspensão do pagamento do


salário-família.

Seção IV
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício,


Art. 177
com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

Art. 178Para licença até trinta dias, a perícia será feita por médico do serviço oficial do órgão
ou entidade do Município e, se por prazo superior, por junta médica oficial.

§ 1º Nas licenças até quinze dias também será aceito atestado firmado por médico
particular.

§ 2º Sempre que necessário, a perícia médica será realizada na residência do servidor ou

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no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

§ 3º A comunicação ao Município da necessidade de licença para tratamento de saúde e


a apresentação do atestado de que trata o § 1º, se for o caso, deverão ser realizadas no prazo
máximo de dois dias contados do afastamento, podendo esse prazo chegar a cinco dias no
caso de hospitalização do servidor, sob pena do período de afastamento anterior à
comunicação ser considerado como falta.

§ 4º O servidor que durante o mesmo exercício atingir o limite de trinta dias de licença
para tratamento de saúde, consecutivos ou não, para a concessão de nova licença,
independentemente do prazo de sua duração, será submetido a inspeção por junta médica
oficial.

Art. 179 O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da
doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço, doença
profissional ou qualquer das doenças especificadas no art. 167 desta Lei.

Art. 180 Será punido disciplinarmente com suspensão de quinze dias, o servidor que se
recusar ao exame médico.

Art. 181 O servidor licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se a qualquer
outra atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licença.

Seção V
DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DA LICENÇA-PATERNIDADE

Art. 182 Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante por cento e
vinte dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.

§ 1º A licença terá início entre o primeiro dia do nono mês de gestação e a data do parto,
salvo antecipação por prescrição médica.

§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3º No caso de natimorto, decorridos trinta dias do evento, a servidora será submetida a


exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício.

§ 4º No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a trinta dias de
repouso remunerado.

Art. 183 Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá
direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em
dois períodos de meia hora.

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Art. 184A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até um ano de idade,
serão concedidos cento e vinte dias de licença remunerada.

Parágrafo Único - No caso de adoção ou guarda judicial de criança com idade entre um e
quatro anos, o período de licença será de sessenta dias, e se com idade entre quatro e oito
anos, trinta dias.

Art. 185A licença-paternidade será de cinco dias consecutivos, contados do nascimento,


adoção ou guarda judicial de filhos, sem prejuízo da remuneração.

Seção VI
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Art. 186 Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

Art. 187 Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se
relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

Parágrafo Único - Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

Art. 188 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá
ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos.

Parágrafo Único - O tratamento de que trata este artigo, recomendado por junta médica
oficial, constitui medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e
recursos adequados em instituição pública.

Art. 189 A prova do acidente será feita no prazo de dois dias, prorrogável quando as
circunstâncias o exigirem.

Seção VII
DA PENSÃO POR MORTE

Art. 190A pensão por morte consistirá em importância mensal conferida ao conjunto dos
dependentes do servidor falecido, aposentado ou não, observada a precedência estabelecida

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no art. 193.

§ 1º Será concedida pensão provisória por morte presumida do servidor, nos seguintes
casos:

I - sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária competente;

II - desaparecimento em acidente, desastre ou catástrofe.

§ 2º A pensão provisória será transformada em definitiva com o óbito do servidor ausente


ou deve ser cancelada com o reaparecimento do mesmo, ficando os dependentes
desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.

§ 3º Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de mais de duas


pensões.

Art. 191 A pensão por morte será devida aos dependentes a contar:

I - da data do óbito;

II - da data da decisão judicial, no caso de declaração de ausência; ou,

III - da data da ocorrência do desaparecimento do servidor por motivo de acidente,


desastre ou catástrofe, mediante prova idônea.

Parágrafo Único - A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-
somente as prestações exigíveis a mais de cinco anos.

Art. 192O valor mensal da pensão por morte não será inferior ao valor do salário mínimo
nacionalmente fixado.

Art. 193 São beneficiários da pensão por morte, na condição de dependentes do servidor:

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e os filhos não emancipados de qualquer


condição, menores de vinte e um anos ou inválidos;

II - os pais; ou,

III - os irmãos não emancipados, de qualquer condição, menores de vinte e um anos ou


inválidos.

§ 1º Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condições.

§ 2º A existência de dependentes de quaisquer das classes deste artigo exclui do direito


às prestações os das classes seguintes.

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§ 3º Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I, o enteado, o menor sob guarda
judicial e o tutelado, mediante declaração escrita do segurado e apresentação dos respectivos
documentos comprobatórios.

§ 4º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantenha união estável


com o segurado ou segurada.

§ 5º Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a mulher como


entidade familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos.

§ 6º A dependência econômica das pessoas de que trata o inciso I é presumida e as


demais deve ser comprovada.

Art. 194 A pensão será rateada entre todos os dependentes em partes iguais e não será
protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente.

§ 1º O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte do companheiro ou da


companheira.

§ 2º A habilitação posterior que importe inclusão ou exclusão de dependente só produzirá


efeitos a contar da data da inscrição ou habilitação.

§ 3º O pensionista de que trata o § 1º do art. 190 deverá anualmente declarar que o


servidor permanece desaparecido, ficando obrigado a comunicar imediatamente ao Município
o reaparecimento deste, sob pena de ser responsabilizado civil e penalmente pelo ilícito.

Art. 195 Acarreta perda da qualidade de beneficiário:

I - o seu falecimento;

II - para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um anos, salvo, se inválido,


ou pela emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for
decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior.

III - a cessação da invalidez;

IV - a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão;

V - o casamento ou a união estável;

VI - a acumulação de pensão (art. 190, § 3º);

VII - a renúncia expressa.

Parágrafo Único - Nos casos previstos neste artigo, haverá reversão da cota da pensão
aos demais pensionistas da mesma classe.

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Art. 196 Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que
tenha resultado a morte do servidor.

Seção VIII
DO AUXÍLIO-FUNERAL

Art. 197 O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado,


em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.

§ 1º No caso de acumulação de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo


de maior remuneração.

§ 2º O auxílio será pago no prazo de dez dias, por meio de procedimento sumaríssimo,
observado o disposto no § 2º do art. 36.

Art. 198 Em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, as despesas
de transporte do corpo correrão à conta de recursos do Município.

Seção IX
DO AUXÍLIO-RECLUSÃO

Art. 199 À família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão, nos seguintes valores:

I - dois terços da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou


preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão;

II - metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por


sentença definitiva, a pena que não determina a perda de cargo.

§ 1º Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o servidor terá direito à integralização
da remuneração, desde que absolvido.

§ 2º O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o


servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.

Seção X
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

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Art. 200 A assistência à saúde do servidor ativo ou inativo e de sua família compreende
assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica, farmacêutica e social, e será
prestada diretamente pelo Município ou mediante convênios ou contratos celebrados com
operadoras de planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em
regulamento.

Art. 201 O custeio da assistência à saúde é de responsabilidade do Município e dos


respectivos beneficiários.

§ 1º Na assistência prestada mediante convênio ou contrato com operadoras de planos


ou seguros privados de assistência à saúde, cuja adesão é facultativa, os servidores ativos,
inativos, dependentes e pensionistas terão a participação nos custos definida em lei específica
e descontada diretamente em folha de pagamento, cabendo o restante do custo ao Município.

§ 2º Havendo disponibilidade pela operadora do plano ou seguro de saúde, poderá o


beneficiário optar por plano ou seguro de saúde de nível superior, suportando integralmente
os custos decorrentes da diferença para o plano ou seguro básico.

TÍTULO IX
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO

Art. 202Poderão ser realizadas contratações de pessoal por tempo determinado para atender
necessidade temporária de excepcional interesse público.

Parágrafo Único - Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse


público:

I - assistência a situações de emergência ou calamidade pública;

II - combate a surtos endêmicos.

Art. 203 O recrutamento do pessoal a ser contratado será feito mediante processo seletivo
simplificado sujeito a ampla divulgação, prescindindo de concurso público.

Parágrafo Único - A contratação para atender às necessidades decorrentes de


emergência ou calamidade pública prescindirá de processo seletivo.

Art. 204 Os contratos serão de natureza administrativa, ficando assegurados os seguintes


direitos ao contratado:

I - remuneração equivalente à percebida pelos servidores de igual ou assemelhada


função nos quadros permanentes do Município;

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II - jornada de trabalho, serviço extraordinário, repouso semanal remunerado, adicional


noturno e gratificação natalina proporcional, nos termos desta Lei;

III - férias proporcionais, ao término do contrato;

IV - inscrição no Regime Geral de Previdência Social.

Art. 205 As infrações disciplinares atribuídas ao pessoal contratado nos termos desta Lei
serão apuradas mediante sindicância, concluída no prazo de trinta dias e assegurada ampla
defesa.

Art. 206 O contrato extinguir-se-á, sem direito a indenizações:

I - pelo término do prazo contratual;

II - por iniciativa do contratado ou do contratante.

Parágrafo Único - A extinção do contrato, nos casos do inciso II, será comunicada com a
antecedência mínima de trinta dias.

TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 207 O Dia do Servidor Público será comemorado em vinte e oito de outubro.

Art. 208 Poderão ser concedidos, no âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo, os
seguintes incentivos funcionais:

I - prêmios pela apresentação de idéias, inventos ou trabalhos que favoreçam o aumento


de produtividade e a redução dos custos operacionais;

II - destinação de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecoração e elogio.

Art. 209. Os prazos previstos nesta lei, salvo expressa disposição em contrário, serão
contados em dias corridos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.

§ 1º A contagem do prazo somente inicia em dia em que haja expediente.

§ 2º O prazo vencido em dia em que não haja expediente fica prorrogado para o primeiro
dia útil seguinte.

Art. 210Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o servidor não
poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional,

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nem se eximir do cumprimento de seus deveres.

Art. 211Considera-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que
vivam às suas expensas e constem do seu assentamento individual.

Parágrafo Único - Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, que


comprove união estável como entidade familiar.

Art. 212Do exercício de encargos ou serviços diferentes dos definidos em lei ou regulamento,
como próprios de seu cargo ou função gratificada, não decorre nenhum direito ao servidor.

Art. 213 Os atuais Servidores Públicos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do


Município de Farroupilha regidos pela Lei Municipal nº 1.715, de 10/04/1990, ficam
submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei.

§ 1º Para fins de concessão de direitos e vantagens, todo o período que estava sendo
contado na forma da legislação anterior é aproveitável nesta Lei, ressalvado o disposto no art.
96, § 2º, cujo período tem início a partir da vigência desta Lei.

§ 2º Os coeficientes das funções gratificadas de chefe de gabinete, subchefe de gabinete,


chefe da agronomia, chefe da veterinária, chefe da controladoria e assessor de imprensa e
comunicação social, de que trata o anexo único da Lei Municipal nº 2.945, de 01/02/2005, e de
assessor de administração, de que trata o art. 2º, V, da Lei Municipal nº 3.064, de 01/12/2005,
são fixados, respectivamente, em 2.4560, 1.6971, 1.5085, 1.5085, 1.1296, 1.0416 e 10.3790.

Art. 214Revogadas as disposições em contrário, especialmente a Lei Municipal nº 1.715, de


10/04/1990, e suas posteriores alterações.

Art. 215 Esta Lei entrará em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE FARROUPILHA, RS, 22 de outubro de 2007.

BOLIVAR ANTONIO PASQUAL


Prefeito Municipal

ARIELSON ARSEGO
Secretário Municipal de Administração e Governo

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