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Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Ano Letivo: 2021/2022

Disciplina: Biologia e Geologia I 10º ano de escolaridade


Nome: ___________________________________________________ N.º: ____ Turma: ____ Data: ____/02/2022
Domínio 2 – Estrutura e dinâmica da geosfera
FICHA DE REVISÕES PARA O TESTE

GRUPO I
1. A 3 de Junho de 1991, o vulcão do monte Unzen, no Japão, em repouso há 200 anos, entrou em erupção. Uma explosão lançou
uma enorme nuvem ardente que causou a morte de 57 pessoas e calcinou tudo à sua passagem. Quinze dias antes da erupção
mortífera de 3 de Junho, mais de mil pessoas, que viviam na encosta de Unzen, foram retiradas, face à ameaça das correntes
de lama que se formaram, permanentemente, desde que as cinzas vulcânicas, acumuladas nas vertentes instáveis, foram
mobilizadas por chuvas intensas. Na verdade, o vulcão Unzen não entrou em atividade em Junho de 1991, entrou antes, a 17
de Novembro de 1990. Esta erupção foi anunciada por uma atividade sísmica reconhecida como anormal, desde o mês de
Julho de 1990.
Adaptado de Plummer, C. e Carlson, D., Physical Geology

1.1. O vulcanismo referido no texto corresponde a…


(A) vulcanismo secundário de tipo central
(B) vulcanismo secundário de tipo fissural
(C) vulcanismo primário de tipo central
(D) vulcanismo primário de tipo fissural

1.2. A atividade vulcânica que ocorreu em Unzen, em


1991, foi sustentada por um magma…
(A) rico em sílica, originando uma lava viscosa.
(B) básico, pobre em sílica, capaz de originar
agulhas vulcânicas.
(C) com elevadas temperaturas, formando rios de
lava.
Figura 2 – Contexto geológico do monte Unzen, no Japão
(D) ácido, originando lavas encordoadas.

1.3. É possível associar o episódio vulcânico ocorrido em Unzen em 1991, a um tipo de atividade vulcânica
(A) explosiva uma vez que o magma desta erupção vulcânica ascende com facilidade e contribui para a formação de um
aparelho vulcânico de vertentes suaves.
(B) efusiva uma vez que o magma desta erupção vulcânica ascende com facilidade e contribui para a formação de um aparelho
vulcânico de vertentes suaves.
(C) efusiva uma vez que o magma desta erupção vulcânica ascende com dificuldade e contribui para a formação de um
aparelho vulcânico de vertentes acentuadas.
(D) explosiva uma vez que o magma desta erupção vulcânica ascende com dificuldade e contribui para a formação de um
aparelho vulcânico de vertentes acentuadas.

1.4. O monte de Unzen, no Japão, situa-se numa zona tectónica onde…


(A) a crosta continental sofre subducção sob a crosta oceânica.
(B) atuam forças características de um limite convergente.
(C) existe um rifte que origina crosta oceânica nova.
(D) se fazem sentir tensões desenvolvidas em limites conservativos

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1.5. As afirmações seguintes referem-se às características de alguns produtos vulcânicos.
1. Nos limites divergentes, o vulcanismo é misto ou explosivo, originando lavas em almofada.
2. A verificação das variações dos valores da gravidade no vulcão do monte Unzen, no Japão, pode constituir uma medida
de previsão da atividade vulcânica.
3. A dimensão dos piroclastos está relacionada com a violência das erupções.
(A) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (C) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(B) 1 e 2 são verdadeiras: 3 é falsa. (D) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa

1.6. Tendo em conta a localização tectónica do Japão, explique a origem de vulcanismo no monte Unzen.

1.7. Explique de que forma a monitorização de um vulcão, recorrendo aos dados registados por um sismógrafo colocado na
região, permite prever uma nova erupção e prevenir a perda de vidas humanas.

2. Colocou-se a hipótese de um dado vulcão ser classificado como tendo um tipo de atividade explosiva.
Faça corresponder S (sim) ou N (não) a cada uma das letras que identificam as afirmações seguintes, de acordo com a
possibilidade de serem utilizadas como argumentos a favor da hipótese mencionada.
(A) O magma é viscoso.
(B) Forma-se um grande cone vulcânico.
(C) São ejetados piroclastos.
(D) A erupção estará associada a magmas básicos.
(E) Libertam-se elevadas quantidades de gases e poeiras sob a forma de nuvem ardente.
(F) O magma possui composição em sílica (SiO2) inferior a 50%.
(G) Formam-se grandes escoadas de lava.
(H) A temperatura do magma é superior a 1100 ºC.

3. Fontes termais e fumarolas constituem manifestações de


(A) residual que estão relacionadas com os baixos valores de grau geotérmico existentes nas regiões.
(B) eruptivo que estão relacionadas com os elevados valores de grau geotérmico existentes nas regiões.
(C) residual que estão relacionadas com os elevados valores de grau geotérmico existentes nas regiões.
(D) eruptivo que estão relacionadas com os baixos valores de grau geotérmico existentes nas regiões.

4. Os vulcões ativos conhecidos não se encontram uniformemente distribuídos pelo globo terrestre.
Relacione a ocorrência de atividade vulcânica com a tectónica de placas.

5. Faça corresponder a cada uma das manifestações vulcânicas, que constam da coluna 1, o equivalente vulcânico, expresso
na coluna 2. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna 1 Coluna 2
A. Emissões periódicas de água subterrânea em ebulição sob a forma de
colunas de água. I. Lavas encordoadas
B. Movimentos a grande velocidade de fluxos de piroclastos pulverizados II. Fumarolas
suspensos numa fase gasosa. III. Nuvens ardentes
C. Formação de grandes fragmentos, expelidos violentamente, total ou IV. Lavas em almofada
parcialmente fundidos e solidificados no seu percurso aéreo. V. Géiseres
D. Escoamento lento de lava, originando rochas de superfície áspera e muito VI. Caldeiras vulcânicas
rugosa. VII. Bombas vulcânicas
E. Formação de depressões resultantes do colapso da câmara magmática, VIII. Lavas escoriáceas
em consequência da ascensão e descompressão do magma.

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6. A figura 4 tenta representar o ambiente geotectónico na região de Sumatra desencadeador do terrível sismo de 26 de
Dezembro de 2004 a que se seguiu um tsunami de proporções desastrosas. O hipocentro do sismo localizou-se ao longo da
falha de Sunda acerca de 40 km de profundidade.

Figura 4

6.1. Entre a subplaca de Burma e a placa Euroasiática existe um limite é.


(A) convergente com formação de crosta oceânica, enquanto o contacto entre as placas de Burma e da Índia é convergente.
(B) divergente com formação de crosta oceânica, enquanto o contacto entre as placas de Burma e da Índia é conservativo.
(C) divergente com formação de crosta oceânica, enquanto o contacto entre as placas de Burma e da Índia é convergente.
(D) convergente com formação de crosta oceânica, enquanto o contacto entre as placas de Burma e da Índia é divergente.

6.2. Entre a subplaca de Burma e a placa Euroasiática ocorre a formação de .


(A) granitos decorrentes de um vulcanismo do tipo efusivo.
(B) basaltos decorrentes de um vulcanismo do tipo efusivo.
(C) basaltos decorrentes de um vulcanismo do tipo efusivo.
(D) basaltos decorrentes de um vulcanismo do tipo efusivo.

6.3. Na zona de subducção, próximo da área assinalada pelo número 4, pode ocorrer
(A) metamorfismo de contacto formando-se rochas metamórficas como, por exemplo, o gnaisse
(B) metamorfismo regional formando-se rochas metamórficas como, por exemplo, o gnaisse.
(C) metamorfismo regional formando-se rochas magmáticas como, por exemplo, o gnaisse.
(D) metamorfismo de contacto formando-se rochas metamórficas como, por exemplo, o gnaisse .

6.4. Classifique o sismo quanto à profundidade do foco sísmico.

6.5. A região retratada na figura 4 caracteriza-se pela existência de sismos essencialmente


(A) vulcânicos que se originam a partir de deslizamentos de terrenos
(B) vulcânicos que se originam a partir de falhas ativas
(C) tectónicos que se originam a partir de falhas ativas.
(D) tectónicos que se originam a partir de deslizamentos de terrenos .

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7. O gráfico da figura 5 representa a variação de velocidade
das ondas sísmicas ao longo do raio da Terra.
7.1. As ondas sísmicas representadas por I e II
correspondem respetivamente a
(A) ondas S e P
(B) ondas S e L
(C) ondas longitudinais e transversais
(D) ondas superficiais e profundas

7.2. As letras B, D e F representam superfícies de


descontinuidade que separam meios com
características diferentes. A superfície de
descontinuidade B designa-se de Moho e separa a
(A) litosfera da astenosfera. (C) crosta do manto. Figura 5
(B) litosfera do manto. (D) crosta da litosfera.

7.3. As letras D e F representam, respetivamente, as superfícies de descontinuidade de


(A) Moho e Lehmann (C) Gutenberg e Lehmann
(B) Lehmann e Gutenberg (D) Gutenberg e Moho

7.4. As letras D e F indicam zonas de profundidade onde se verificam, respetivamente


(A) uma descontinuidade química e uma descontinuidade física.
(B) uma descontinuidade físico-química e uma descontinuidade física.
(C) uma descontinuidade física e uma descontinuidade química.
(D) uma descontinuidade física e uma descontinuidade físico-química.

7.5. A velocidade das ondas sísmicas P


(A) diminui ao atravessarem a astenosfera, porque a plasticidade desta zona é inferior à da litosfera.
(B) aumenta ao atravessarem a astenosfera, porque a rigidez desta zona é inferior à da litosfera
(C) diminui ao atravessarem a astenosfera, porque a rigidez desta zona é inferior à da litosfera
(D) aumenta ao atravessarem a astenosfera, porque a plasticidade desta zona é inferior à da litosfera

7.6. Explique o aumento da velocidade das ondas P ao longo do núcleo interno.

8. A existência da descontinuidade D foi baseada na existência da zona de sombra. Explique a existência da zona de sombra.

9. As afirmações seguintes dizem respeito aos modelos de estrutura da Terra.


1. Segundo o modelo da composição química do interior da Geosfera, esta pode dividir-se em litosfera, manto e núcleo.
2. Segundo o modelo baseado nas propriedades físicas da Geosfera esta pode dividir-se em litosfera, astenosfera,
mesosfera e endosfera.
3. A astenosfera é uma zona do manto superior.
(A) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa. (C) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

10. A geosfera apresenta, externamente, uma composição


(A) metálica e, internamente, uma composição rochosa
(B) rochosa e, internamente, uma composição metálica
(C) basáltica e, internamente, uma composição sedimentar
(D) sedimentar e, internamente, uma composição basáltica.

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11. Na figura 6, A e B ilustram respetivamente, a localização da zona de sombra de um sismo com epicentro na América do Sul e
quatro sismogramas relativos ao mesmo sismo obtidos em diferentes estações. As letras na figura 6A assinalam estações
sismográficas.

Figura 6

11.1. A zona de sombra representada refere-se


(A) somente às ondas P (C) às ondas S
(B) às ondas P e S (D) às ondas L

11.2. Faça corresponder a cada uma das estações A, B, C, D e E (figura 6A), um dos sismogramas da figura 6B.

11.3. Justifique a correspondência feita para as estações A e B.

11.4. Analise as afirmações que se seguem, relativas à formação e propagação de ondas sísmicas geradas pelo sismo.
Reconstitua a sequência temporal dos acontecimentos mencionados, segundo uma relação de causa-efeito, colocando por
ordem as letras que os identificam.
A. Chegada das ondas S ao epicentro.
B. Chegada das ondas S a uma dada estação, três minutos após as ondas P.
C. Acumulação de energia em materiais rochosos, em profundidade, ao longo do tempo.
D. Propagação de ondas P e S a partir do foco.
E. Propagação de ondas L a partir do epicentro.

11.5. Classifique de verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes relativas às características das ondas
sísmicas.
A. As ondas de profundidade longitudinais são ondas de compressão.
B. As ondas de profundidade transversais apresentam menor velocidade de propagação que as longitudinais.
C. As ondas P e S provocam destruição à superfície da Terra.
D. As ondas P provocam vibrações dos materiais na direção de propagação.
E. As ondas L apresentam velocidade constante.
F. A diferença no tempo de chegada das ondas P e S diminui com a distância ao epicentro.
G. As ondas S têm maior amplitude que as P e menor que as L.
H. As ondas de profundidade S provocam alteração de volume das partículas rochosas.

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11.6. Analise as formulações que se seguem, relativas aos procedimentos necessários para determinar a localização do
epicentro desse sismo. Reconstitua a sequência temporal dos procedimentos, colocando por ordem as letras que os
identificam.
A. Registo da chegada das ondas P a uma estação sismográfica.
B. Determinação da diferença entre o tempo de chegada das ondas P e o das ondas S.
C. Cálculo (ou leitura gráfica) da distância epicentral.
D. Identificação dos registos de ondas P e de ondas S no sismograma.
E. Determinação da localização provável do epicentro.

12. A figura 7-A representa dois sismogramas hipotéticos relativos a um sismo. O gráfico da figura 7-B regista a distância percorrida
pelas ondas sísmicas S e P em função do tempo.
Ondas S

Ondas P

Tempo (Segundos)
-A
Figura 7
-B

12.1. Identifique as ondas sísmicas referenciadas por A, B e C.


Distância (Km)
12.2. Determine a distância epicentral da estação 2, com base no gráfico 7-B
(Apresente os cálculos)

12.3. Relativamente às estações 1 e 2, pode afirmar-se que…


(A) estão localizadas entre o epicentro e a zona de sombra.
(B) 1 está localizada na zona de sombra e 2 antes da zona de sombra.
(C) 1 está localizada para lá da zona de sombra e 2 na zona de sombra.
(D) 1 e 2 estão localizadas depois da zona de sombra.

12.4. Relativamente aos sismogramas das estações 1 e 2, pode afirmar-se que…


(A) as ondas primárias chegam à estação sismográfica depois das ondas secundárias.
(B) as ondas longitudinais são as de maior amplitude.
(C) as ondas de compressão são registadas em primeiro lugar, antes das ondas S.
(D) as ondas transversais efetuam movimentos de compressão nas partículas rochosas que atravessam.

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