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Recife, Agosto de 2022 - Ano VII - nº 84

CH Notícias

MENSAGEM AOS MÉDIUNS

Venho exortar a quantos se entregaram na Terra à missão da


mediunidade, afirmando-lhes que, ainda em vossa época, esse posto
é o da renúncia, da abnegação e dos sacrifícios espontâneos. Faz-se
mister que todos os Espíritos, vindos ao planeta com a incumbência Leia todas as edições do CH Notícias no Blog:
de operar nos labores mediúnicos, compreendam a extensão dos
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seus sagrados deveres para a obtenção do êxito no seu elevado e
nobilitante trabalho.
Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo
sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza
que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam.
Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e
nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, Pág 01
se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas Pág 01
próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que Pág 02
ainda não conseguimos alcançar! Pág 03
Pesai as consequências dos vossos mínimos atos, porquanto é Pág 05
preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações Pág 06
de ordem material, para que a vossa felicidade se concretize. Pág 07
Pág 07
Da Obra "Emmanuel" pelo Espírito Emmanuel. Pág 08
Capítulo XI - página 31.
Pág 09
Médium : Francisco Cândido Xavier
Imagem captada da Internet. Pesquisa : Tatiana Lins
Nos Domínios da Mediunidade

Mais uma obra da coleção No Mundo Espiritual, escrita por André Luiz pela psicografia de Chico Xavier sob a iluminação de
seu mentor Emmanuel que, como os demais livros anteriores da coleção, traz uma temática central para que possamos nos
adentrar e nos preparar ainda mais em cada área apresentada ensinando-nos a conciliar problemas familiares, entender as cri-
ses do dia-a-dia, dirimir dúvidas que tenhamos sobre a doutrina espírita e a entender como ocorre a vida do outro lado e como
tudo definitivamente influencia na nossa vida. Como todos os outros, também este, o oitavo livro da Coleção, teve durante suas
diversas edições, alterações nas imagens das capas, mantendo-se porém, completamente íntegro no conteúdo, sem nenhuma
modificação ou alteração.
Nos Domínios da Mediunidade é a obra que aborda todos os aspectos ligados as questões da mediunidade sob seus diversos
ângulos. Lembramos aqui que, ao lado desta o escritor e estudioso Espírita José Martins Peralva escreveu o livro intitulado: “Estu-
dando a Mediunidade” o que nos faz perguntar: Seria, então uma obra complementar? Será que André Luiz não expôs tudo sobre
o tema? Não! Definitivamente, não. Ocorre que, quando se tem uma obra tão rica e detalhada como é a do espírito André Luiz,
sobretudo na questão da mediunidade, os estudiosos se sentem inspirados, animados e encorajados a abordar, a enriquecer e a
comentar os diversos assuntos correlatos. E, neste caso, em particular, é interessante lembrar que foi o próprio Emmanuel que
fez o prefácio da obra de Peralva, demonstrando com isso, obviamente, que o conteúdo desse estudo, bem como os comentários
e a interpretações dadas dos diversos capítulos do livro Nos Domínios da Mediunidade, seriam muito úteis para quem desejasse
estudar a questão. Portanto, uma obra com aval e legitimação dada por Emmanuel. Um verdadeiro “selo” de qualidade. Assim,
para todos aqueles que gostam de estudar, de aprender, principalmente a Doutrina Espírita e se interessam pelo tema da Mediu-
nidade, e principalmente para os Médiuns em geral, é muito importante fazer não só a leitura do Livro de André Luiz, bem como
estar com a mente voltada para este outro “Estudando a Mediunidade” para poder se beneficiar duplamente.
A questão mediúnica é fundamental para os dias de hoje. Todos nós já sentimos, vivenciamos ou ouvimos alguém contar algo
estranho ocorrido com ele e que não tiveram uma explicação lógica, plausível. Por exemplo: já aconteceu de você se lembrar de
alguém que há tempos não via e, de repente, se encontrar com ela? Fenômeno interessante que nos faz logo dizer: Nossa, você
não morre mais! Eu pensei em você ainda hoje. Ou então, você vai a um lugar, onde nunca esteve antes e, de repente, olhando
ao redor ou para a paisagem, tem a sensação de já ter estado ali antes. Você pensa: Incrível, já conheço este lugar, sei até que,
se eu virar aquela esquina vou encontrar tal praça, ou tal ladeira. Nossa que estranho! Ou mais ainda, a simpatia que você sente
por uma pessoa que nunca viu e, imediatamente se sente atraído por ela, sente uma certa afinidade e não por causa da beleza
física ou por chamar certa atenção para algo de diferente que ela tem. Não! É por que, pela vibração que ela emana, você sente
bem e feliz diante dela. O inverso também acontece e são situações bem corriqueiras e verdadeira. Há também diversos outros
fatos interessantes, como nos casos dos sonhos em que as pessoas não conseguindo atribuir uma razão concreta diz que é algo
que simplesmente ocorreu por acaso como por exemplo, uma viagem, um encontro, um velório, etc. que, de repente acontece
na realidade e você diz. Tenho a sensação de já ter estado aqui antes, mas você sabe que não tem o dom de prever o futuro mas,
mesmo assim, o vê acontecer, exatamente, como se lembra que ocorreu no sonho.
Nada disso é um equívoco e nem é um acaso da vida. Todos os fenômenos que nos acontecem, as coisas diferentes, as coisas
inusitadas que vivenciamos ou que ouvimos alguém nos contar indicam a existência de algo que não é palpável pelos nossos
sentidos físicos e que é tão poderoso e tão importante que produzem efeito no mundo físico.
É justamente sobre estas questões que o livro Nos Domínios da Mediunidade vai abordar e estará vinculado a nossa visão de
mundo ensinando a nossa mente a enxergar além do que os sentidos físicos nos apontam. Teremos condições de compreender o
que o Espírito Emmanuel nos fala no Prefácio nos levando a analisar nossa vida física sobre outro padrão, sob um outro prisma e
entenderá que certos fenômenos não são casuais. Que certas coisas não acontecem à toa. É claro que existem muitas futilidades,
muitas coisas fortuitas que não estão vinculadas a algo causal. Mas, boa parte daquilo que chamamos de coincidência. Não são,
verdadeiramente, simples coincidências.
E é assim, que já na introdução intitulada por Emmanuel de: Raios, Ondas, Médiuns, Mentes faz uma viagem no tempo desde
os primeiros estudiosos da questão da matéria - quase cinco séculos antes de Cristo, chegando ao século 19 quando se inicia o
maravilho período da Teoria Corpuscular da Matéria através de inteligências muito respeitáveis que renovaram ideias e concep-
ções da chamada partícula indivisível. E diz Emmanuel: “... Extraordinárias descobertas descortinam (revelam) novos e grandiosos
horizontes aos conhecimentos humanos”. E é assim, que chegado a última quarta parte do século 19 passou-se a ver as bases
científicas se converterem em um reino de ondas e raios, correntes e vibrações. A eletricidade, o magnetismo, o movimento e a
atração palpitam em tudo. O estudo dos raios cósmicos torna evidente as fantásticas energias espalhadas no Universo provendo
os físicos e os estudiosos de poderosíssimos instrumentos para investigação dos fenômenos atômicos e subatômicos. E nova-
mente citando Emmanuel: “... O veículo carnal agora não é mais que um turbilhão eletrônico regido pela consciência. Cada corpo
tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia, e esta desaparece para dar lugar à matéria”.
Cada corpo que podemos tocar é um feixe de energia densificada e concentrada. A matéria, portanto, segundo todas essas des-
cobertas é transformada em energia e essa, a energia, desaparece para dar lugar à matéria.
Os químicos, físicos, geômetros e matemáticos, Sacerdotes do Espiritismo, pelo pioneirismo das investigações e descobertas,
compeliram o materialismo e o ateísmo são obrigados a desaparecerem por falta da matéria. A base que lhes garantia as especu-
lações de que Deus não existe. De que espíritos é pura invenção.
O que vemos Emmanuel afirmar é que: “Quanto mais a matéria era estudada pelos materialistas, mais estes chegavam a
conclusão de que a matéria não existe, como matéria, como algo denso”. E finaliza afirmando: “O futuro pertence ao Espírito!"
E, com base nesse prefácio, André Luiz compila todo um estudo em torno da Mediunidade para nos ensinar as condições, ne-
ssidades e importância do itercâmbio entre esses dois Mundos que se integram e faz com que todos nós, criaturas filhas de Deus,
ora em um, ora em outro, possamos avançar na maturidade espiritual vencendo as dificuldades, desfazendo o ódio com o perdão
e os medos perseverança e fé.

Fonte: Estudo do Livro Nos Domínios da Mediunidade – Introdução com André Luiz Ruiz.
Pesquisa: Mônica Porto.
Para um leitura mais aprofundada acesse:
www.tvmundomaior.com.br
facebook.com/tvmundomaior
youtubr.com/oespiritodaletra

José Pedro de Freitas (Zé Arigó) – O médium


curador

Esse mês o CH Notícias trata da Mediunidade, tendo


como inspiração o livro Nos Domínios da Mediunidade, de
André Luiz, por isso, trazemos a biografia de Zé Arigó, um
dos maiores médiuns de cura do pais, ao mesmo tempo
que damos um pequeno spoiler do filme que logo irá
estrear.
Arigó era uma mistura de trabalhador rural com
caminhoneiro. Seria difícil imaginá-lo como cirurgião.
Arigó, um dos oito filhos de um sitiante, nasceu em
18 de outubro de 1921. Embora tenha tido uma infância
normal, afirma ter sido perseguido por uma luz muito
brilhante, que quase o cegava. Depois começou a ouvir
uma voz que falava uma língua estrangeira.
Com 25 anos, casou-se com Arlete André, sua prima de 4º grau, e deixou a casa paterna, indo trabalhar numa mina de ferro.
Enquanto os filhos chegavam, um atrás do outro, Arigó começou a ter muitos pesadelos dores de cabeça muito fortes. Nos
sonhos, sempre ouvia a mesma voz gutural, num idioma que não entendia. Certa noite, teve um sonho nítido.
Estava numa sala de cirurgia, entre médicos e enfermeiras, usando trajes antigos, reunidos em torno de um paciente. Quem
dirigia a operação era um homem robusto e calvo, cuja voz era muito familiar a Arigó.
Noite após noite, repetiu-se o mesmo sonho, e, depois de algum tempo, a figura central do pesadelo se apresentou como o Dr.
Adolpho Fritz, médico alemão desencarnado durante a 1ª Guerra Mundial, sem completar sua obra na Terra. E ele disse a Arigó
que o escolhera como médium que deveria levar a cabo sua obra.
Outros espíritos, que tinham sido médicos encarnados, também o ajudariam. Arigó deveria dedicar-se a tarefa de curar os
enfermos e aflitos.
Acordando assustado, Arigó pulou da cama e saiu correndo para a rua, aos gritos, nu em pelo. Os parentes e vizinhos o levaram
para casa, com muito cuidado, vendo-o chorar copiosamente.
Os médicos solicitaram exames clínicos e psicológicos, cujos resultados apontaram para uma situação de plena normalidade,
mas os pesadelos e as dores de cabeça continuavam. O pároco da cidade tentou ajudá-lo com sessões de exorcismo (achava o
padre que Arigó estivesse endemoniado), mas não obteve nenhum resultado.
Pressionado pela desagradável situação, Arigó resolveu atender, para experiência, aos pedidos feitos em sonho pelo médico
alemão. Tendo encontrado um amigo aleijado, que era obrigado a usar muletas para andar, Arigó se viu de repente gritando:
- Já é tempo de você largar estas muletas!
E arrancando-as, ordenou ao homem que caminhasse, o que ele fez, e continuou a andar perfeitamente deste dia em diante.
Aconteceu que, naquela ocasião, um senador brasileiro, Lúcio Bittencourt, estava fazendo campanha naquele distrito eleitoral,
para tentar a reeleição, e também para a eleição de Getúlio Vargas, candidato a Presidente da República, pelo partido trabalhista
do Brasil.
Os médicos haviam diagnosticado que Lúcio Bittencourt sofria de câncer pulmonar, aconselharam-no a operar-se
imediatamente, de preferência nos Estados Unidos. Tinham, na verdade, pouca esperança de êxito na operação.
Resolveu adiar a cirurgia para depois da campanha eleitoral e quando foi a Congonhas do Campo, ficou conhecendo Arigó, que
já fora dirigente sindical, e, impressionado com o seu magnetismo convidou-o para participar de um comício em Belo Horizonte,
onde ficaram hospedados no mesmo hotel.
Mais tarde, estando Lúcio Bittencourt estendido na cama, pensativo, preocupado com sua moléstia, viu a porta do quarto
abrir-se vagarosamente. Um vulto escuro, que lhe parecia ser de Arigó, entrou no quarto a acendeu a luz. Era realmente Arigó, de
pé, imóvel, com uma navalha aberta na mão.
Estarrecido, o senador tentou sentar-se, mas uma estranha fraqueza dominou-o e ele caiu deitado de costas. Tudo se tornou
confuso e afinal escureceu de todo. Na manhã seguinte, ao acordar, verificou que o paletó do seu pijama estava rasgado nas cos-
tas e coberto de sangue já coagulado. O câncer fora removido, e, como se confirmou mais tarde, o senador ficou completamente
curado.
Apesar da perseguição da Igreja e das autoridades, Arigó fundou uma clínica, onde tratava gratuitamente até duzentas pessoas
por dia.
Dois cientistas norte-americanos (Dr. Puahrich e Dr. Belk) vieram especialmente para estudar e testar os fenômenos com Arigó,
acompanhados de dois intérpretes da Universidade do Rio de Janeiro.
Jorge Rizzini, conhecido pesquisador espírita brasileiro se ofereceu para filmar qualquer coisa que os americanos julgassem ser
uma prova conclusiva. Como, porém, encontrar algo de imediatamente verossímil, que convencesse mesmo os espectadores
mais céticos?
O Dr. Puahrich era portador de um tumor, sem caráter maligno, um lipoma, há mais de sete anos, dentro do cotovelo esquerdo,
que, apesar de indolor, incomodava um tanto. Uma cirurgia normal levaria cerca de 20 minutos para removê-lo. Depois de angus-
tiosa indecisão, o Dr. Puahrich resolveu pedir a Arigó para extirpar o lipoma. Foram feitos todos os preparativos para a filmagem
do evento.
Quando Puahrich chegou a clínica, na manhã seguinte, Arigó virou-se para os pacientes, que já enchiam a sala e perguntou:
- Alguém aí tem um bom canivete brasileiro para usar neste americano?
Embora horrorizado, Puahrich não podia mais recuar. De todos os lados apareceram canivetes. Arigó escolheu um e voltou-se
para o paciente:
- Arregace a manga, doutor.
Nervosamente, o americano verificou a colocação da câmera. Rizzini posicionou-se para a filmagem.
- Olhe para lá! - recomendou Arigó.
Alguns segundos depois, Puahrich sentiu na palma da mão algo macio, juntamente com o canivete. Era o lipoma. Olhou para
seu braço e notou a parte onde ficava o tumor totalmente desinchada. Havia apenas uma pequena incisão, de menos de cinco
centímetros de comprimento e uma pequena quantidade de sangue. O americano experimentou apenas uma vaga sensação e
declarou mais tarde:
- Nada senti. Não podia acreditar no que aconteceu e, entretanto, acontecera, pois, quanto a isso, não pode haver mais dúvida.
A cirurgia não foi seguida de qualquer infecção e o ferimento cicatrizou completamente. O filme de Rizzini ficou muito nítido e
mostrou que a operação durara apenas cinco segundos. Os americanos não tiveram mais dúvidas e ficaram totalmente conven-
cidos da veracidade dos fenômenos.
Arigó continuou a exercer a medicina, sem jamais aceitar pagamento pelos seus serviços.
Muitas pessoas famosas tiveram contato com Arigó, entre elas, a filha de Juscelino Kubitschek. Apesar de todos os benefícios
que Arigó levou aos seus semelhantes, foi preso duas vezes acusado de charlatanismo, mas prosseguiu em sua missão.
Arigó teve um sonho em que previa para breve a sua passagem para o plano espiritual, através de uma morte violenta. No dia 11
de junho de 1971, ele esteve na clínica, como de costume, mas avisou aos seus pacientes que teria que ir a uma cidade vizinha,
a fim de apanhar um carro de segunda mão, que acabava de comprar.
E, às 12h23 do dia 11 de janeiro de 1971, o médium Zé Arigó, ao voltar de um sítio perto de Congonhas do Campo - MG, foi
acometido por um mal súbito que o fez perder repentinamente o controle de seu carro Opala que, passando a contramão, bateu
de frente num veículo do DNER. Na violência do choque, perdeu a vida por traumatismo cerebral. O valoroso Arigó que, durante
duas décadas curou ou amenizou enfermidades e males de milhares de pacientes, passava assim para o mundo dos espíritos.

Fontes: Médiuns, Espíritas e Videntes de Frank Renault - ed. Ediouro


http://www.autoresespiritasclassicos.com
Pesquisa: Ana Paula Macedo.
Imagens: Internet.
Dissertações e Ensinos Espíritas
DA INFLUÊNCIA MORAL DOS MÉDIUNS NAS COMUNICAÇÕES
(Sociedade Espírita de Paris Médium: Sr. d’Ambel)

Já o dissemos: apenas como tais, os médiuns só muito secundária influência exercem nas comunicações dos Espíritos; o papel
deles é o de uma máquina elétrica, que transmite os despachos telegráficos, de um ponto da Terra a outro ponto distante. Assim,
quando queremos ditar uma comunicação, agimos sobre o médium, como o empregado do telégrafo sobre o aparelho, isto é,
do mesmo modo que o tique-taque do telégrafo traça, a milhares de léguas, sobre uma tira de papel, os sinais reprodutores do
despacho, também nós comunicamos, por meio do aparelho mediúnico, através das distâncias incomensuráveis que separam o
mundo visível do mundo invisível, o mundo imaterial do mundo carnal, o que vos queremos ensinar.
Mas, assim como as influências atmosféricas atuam, perturbando, muitas vezes, as transmissões do telégrafo elétrico, igual-
mente a influência moral do médium atua eperturba, às vezes, a transmissão dos nossos despachos de além-túmulo, porque
somos obrigados a fazê-los passar por um meio que lhes é contrário. Entretanto, essa influência, amiúde, se anula, pela nossa
energia e vontade, e nenhum ato perturbador se manifesta. Com efeito, os ditados de alto alcance filosófico, as comunicações
de perfeita moralidade são transmitidas freqüentemente por médiuns impróprios a esses ensinos superiores, enquanto que, por
outro lado, comunicações pouco edificantes chegam também, algumas vezes, por médiuns que se envergonham de lhes haverem
servido de condutores. Em tese geral, pode afirmar-se que os Espíritos atraem Espíritos que lhes são similares e que raramente os
Espíritos das plêiades elevadas se comunicam por aparelhos maus condutores, quando têm à mão bons aparelhos mediúnicos,
bons médiuns, numa palavra. Os médiuns levianos e pouco sérios atraem, pois,Espíritos da mesma natureza; por isso é que suas
comunicações se mostram cheias de banalidades, frivolidades, idéias truncadas e, não raro, muito heterodoxas, espiriticamente
falando. É certo que eles podem dizer, e às vezes dizem, coisas aproveitáveis; mas, nesse caso, principalmente, é que um exame
severo e escrupuloso se faz necessário, porquanto, em meio a coisas aproveitáveis, Espíritos hipócritas insinuam, com habilidade
e preconcebida perfídia, fatos de pura invencionice, asserções mentirosas, a fim de iludir a boa-fé dos que lhes dispensam aten-
ção. Devem riscar-se, então, sem piedade, toda palavra, toda frase equívoca e só conservar do ditado o que a lógica possa aceitar,
ou o que a Doutrina já ensinou. As comunicações desta natureza só são de temer para os espíritas que trabalham isolados, para
os grupos novos, ou pouco esclarecidos, visto que, nas reuniões onde os adeptos estão adiantados e já adquiriram experiências,
a gralha perde o seu tempo a se adornar com as penas do pavão: acaba sempre impiedosamente desmascarada. Não falarei dos
médiuns que se comprazem em solicitar e receber comunicações obscenas. Deixemos se deleitem na companhia dos Espíritos
dos Espíritos cínicos. Aliás, os autores das comunicações desta ordem buscam, por si mesmos, a solidão e o isolamento, por-
quanto só desprezo e nojo poderão causar entre os membros dos grupos filosóficos e sérios. Onde, porém, a influência moral do
médium se faz realmente sentir, é quando ele substitui, pelas que lhe são pessoais, as idéias que os Espíritos se esforçam por lhe
sugerir e também quando tira da sua imaginação teorias fantásticas que, de boa-fé, julga resultarem de uma comunicação intuiti-
va. É de apostar-se então mil contra um que isso não passa de reflexo do próprio Espírito do médium. Dá-se mesmo o fato curioso
de mover-se a mão do médium, quase mecanicamente às vezes, impelida por um Espírito secundário e zombeteiro. É essa a
pedra de toque contra a qual vêm quebrar-se as imaginações ardentes, por isso que, arrebatados pelo ímpeto de suas próprias
idéias, pelas lentejoulas de seus conhecimentos literários, os médiuns desconhecem o ditado modesto de um Espírito criterioso
e, abandonando a presa pela sombra, o substituem por uma paráfrase empolada. Contra este escolho terrível vêm igualmente
chocar-se as personalidades ambiciosas que, em falta das comunicações que os Espíritos bons lhes recusam, apresentam suas
próprias obras como sendo desses Espíritos. Daí a necessidade de serem, os diretores dos grupos espíritas, dotados de fino tato,
de rara sagacidade, para discernir as comunicações autênticas das que não o são e para não ferir os que se iludem a si mesmos.
Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios. Não admitais, portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de ma-
nifesta evidência. Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo
crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom-senso reprovarem. Melhor é repelir dez ver-
dades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea. Efetivamente, sobre essa teoria poderíeis edificar um sistema
completo, que desmoronaria ao primeiro sopro da verdade, como um monumento edificado sobre areia movediça, ao passo que,
se rejeitardes hoje algumas verdades, porque não vos são demonstradas clara e logicamente, mais tarde um fato brutal, ou uma
demonstração irrefutável virá afirmar-vos a sua autenticidade. Lembrai-vos, no entanto, ó espíritas! de que, para Deus e para
os Espíritos bons, só há um impossível: a injustiça e a iniqüidade. O Espiritismo já está bastante espalhado entre os homens e já
moralizou suficientemente os adeptos sinceros da sua santa doutrina, para que os Espíritos já não se vejam constrangidos a usar
de maus instrumentos, de médiuns imperfeitos. Se, pois, agora, um médium, qualquer que ele seja, se tornar objeto de legítima
suspeição, pelo seu proceder, pelos seus costumes, pelo seu orgulho, pela sua falta de amor e de caridade, repeli, repeli suas
comunicações, porquanto aí estará uma serpente oculta entre as ervas. É esta a conclusão a que chego sobre a influência moral
dos médiuns.
Erasto
Fonte:
Revista Espírita 1861
"Jornal de Estudos Psicológicos"
Agosto - Da Influênica Moral dos Médiuns nas Comunicações, Allan Kardec
Páginas : 355 à 358
Imagem captada da internet
Pesquisa: Tatiana Lins

Experimento do Arroz – O Poder das Palavras (Pensamento)

Para provar que as palavras tem poder e tudo o que dizemos influencia as direções de nossas vidas, o japonês Masaru Emoto
realizou uma experiência com arroz e água e conseguiu provar que amor, ódio e o descaso, quando proferidos, fazem toda a
diferença.
O experimento consistiu com três potes de vidro contendo a quantidade idêntica de arroz e água.
Em cada um deles, Masaru depositou uma energia diferente: no primeiro, foi transferido o amor e citada a frase “obrigado!”.
No segundo, o propósito foi o ódio e Masaru repetiu, todos os dias “idiota!”, e no terceiro e último, ele apenas ignorou.
Depois de um mês, o resultado foi absolutamente impressionante! No pote do amor, o arroz estava fermentando naturalmen-
te. No pote do ódio, os grãos se transformaram em uma substância escura. E no vidro ignorado, o arroz embolorou e o próximo
passo caminhava para a decomposição. Segundo ele, cada pensamento do ser humano gera uma emoção e uma reação bioquí-
mica
Mesmo com questionamentos de cientistas e céticos, o experimento de Masaru Emoto conseguiu nos mostrar, claramente,
que as palavras, assim como a energia que depositamos em algo ou alguém, fazem tudo ao nosso redor caminhar para o que
realmente acreditamos.
Em Curitiba, Paraná, uma professora de educação física, utilizou esse mesmo experimento com seus alunos, para provar o
poder das palavras, Ela fez o experimento usando dois potes de arroz cozido. Para um, foram ditas palavras positivas e para o
outro, negativas.
No pote "do amor", o arroz fermentou naturalmente. No pote "do ódio", os grãos emboloraram.
“Nas aulas, procuro explicar para as crianças que nem sempre as coisas acontecem de maneira positiva em nossa vida. Tudo
depende de como vamos reagir e nos posicionar”, conta a professora.
Deste modo, através desse simples experimento fica provado, mais uma vez, que as nossas palavras e emoções, desencadeiam
energia ao redor de nós e, consequentemente, promovendo uma quadra de harmonia ou desarmonia, conforme nos postamos,
lição está tão bem colocada pela Espiritualidade Amiga, de todas as formas que ela pode nos orientar, principalmente através da
literatura espírita.
Fontes: https://g1.globo.com; https://catracalivre.com.br
Pesquisa: Ana Paula Macedo
Esse mês, com a inspiração do livro Nos Domínios da Mediunidade, ditado pelo Espírito de
André Luiz e psicografado por Chico Xavier, indicamos o filme O Sexto Sentido, um suspense
com temática espiritualista, que foi sucesso de bilheteria.
O filme conta a história de um psicólogo infantil muito respeitado que aceita tratar do caso
de Cole Sear, garoto de 8 anos com dificuldade de se socializar na escola e que afirma ver “gente
morta”. Aos poucos o Dr. Malcolm descobre que o caso pode ser muito mais grave do que supu-
nha, trazendo à tona os eventos que levaram um antigo paciente seu ao suicídio e à traumática
dissolução de seu casamento, com um final surpreendente. Acompanhando o enredo do longa
identificamos questões de destaque na existência humana: mediunidade, o sentido da vida,
desencarnação, bullying, solidão, relações e dramas familiares.

ROGATIVA DE SERVIDOR

Não nos retires dos ombros o fardo das responsabilidades com o qual nos ensina a
praticar entendimento e cooperação, mas auxilia-nos a transportá-lo, sob os teus
desígnios.
Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição da confiança e não
avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos
transpô-los.
Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o caminho da
elevação das nossas próprias experiências, contudo, dá-nos a tua bênção, a fim de que
venhamos a resolvê-los com segurança.

Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes, que se nos
fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas ao aprendizado da
serenidade e da paciência, mas protege-nos os corações e ilumina-nos a estrada de
modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro de amor.

Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, entretanto, infunde em


nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade
para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco, hoje e sempre.

EMMANUEL

Fonte: Livros Estradas e Destinos – Psicografia F. C. Xavier


Pesquisa: Mônica Porto
Imagem captada na Internet

Essa mensagem foi publicada também em 1988 pela editora Fonte Viva - 8ª lição da 2ª parte
do livro “Uma vida de amor e caridade”
Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec

Em uma nova missão de trabalho, os Espíritos André Luiz e Hilário dei-


xam a colônia espiritual Nosso Lar rumo à Crosta, onde presenciam
situações de comunicação entre os planos superior e terrestre e reco-
nhecem a responsabilidade do serviço mediúnico, compreendendo o
grande esforço dos trabalhadores e a importância do intercâmbio en-
tre os dois mundos. Partindo do preceito de que a mediunidade está
presente em toda a humanidade, o autor espiritual analisa diversas
formas de contato entre encarnados e desencarnados, esclarecendo
termos e conceitos como psicofonia, psicometria, sonambulismo,
possessão, clarividência, clariaudiência, desdobramento, mediunida-
de de efeitos físicos, entre outros.
Psicografada por Francisco Cândido Xavier, esta esclarecedora obra é
indispensável para quem busca estudar a mediunidade com serieda-
de.

“Narrarás o que a ti mesma sucedeu, como médium, desde o teu nas-


cimento. Nada mais será necessário.”
De forma ágil e envolvente, Yvonne A. Pereira revela lembranças de
sua própria mediunidade e vivência como trabalhadora mediúnica,
apresentando observações sobre diversos fenômenos que sentiu e
presenciou. São diretrizes consistentes para melhor desempenho da-
queles que colaboram no campo mediúnico, sempre com o propósito
de orientar e esclarecer.
Com orientação do Espírito Bezerra de Menezes, a autora reúne te-
mas como memórias de vidas passadas e sua permanência junto
ao Espírito, sonhos e premonições, consequências do suicídio e de
outras mortes violentas nas existências futuras, anjos guardiões, ob-
sessão e letargia, além de elucidar a mediunidade e seus processos.
(https://www.febeditora.com.br)

Boa Leitura!

Associação Espírita Casa dos Humildes Bruno Tavares Expositor Espírita


www.casadoshumildes.com www.blogdobrunotavares.wordpress.com
Presidente: Ivaneide Amorim. EXPEDIENTE CONTATO
Vice-Presidente: Iale de Oliveira. Rua Henrique Machado, nº 110
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. CH Notícias Casa Forte - Recife/PE
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho. Nº 84 – Circulação mensal (81) 30485922
Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Gut- Distribuição on-line casadoshumildes.com
temberg Cruz, Mônica Porto e Tatiana Lins. Recife-PE, 30/Agosto/2022 blogchnoticias.blogspot.com.br
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti. chnoticias@yahoo.com.br
chnoticias2015@gmail.com
SUSPENSAS ATÉ AVALIAÇÃO DE RETORNO PRESENCIAL PELA DIRETORIA DA CH

ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA

Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h.

Habilidades na área de educação e de ativi-


Evangelização Infanto-Juvenil dades lúdicas. Boa interação com crianças Domingo – 16 h.
e jovens.

Segundas antes das reuniões


públicas;
Passes e vibração Ter feito o curso de passes.
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
Domingos antes e depois das reuniões.
Ter feito o curso de passes e ser doutrina- Segunda e Quarta – 19 h;
Recepção e atendimento fraterno
dor. Domingo – 16 h.
Querer compartilhar saberes e acolher o Quarta – 13 h 30 min e
Assistência a gestantes
próximo. Um Domingo no mês.
Ter feito todos os cursos Segunda e Quarta – 19 h 45 min;
Trabalho mediúnico e doutrinário
básicos e o de passes. Domingo – 16 h
Ter feito os cursos básicos e de passes. Para Nos dias de curso e de reunião no auditó-
Instrutor e dirigente de reunião
instrutor, experiência e comunicação. rio.
Assistência às vovozinhas da Casa Formação na área da saúde. Para lazer,
De acordo com a disponibilidade.
dos Humildes nenhum requisito.
Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.
TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.

Cursos presenciais suspensos. Aulas ofertadas online para os trabalhadores do centro.

Sala 1 – Curso de Passe


Segunda-feira 19 h 45 min Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM
Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade
Terça-feira EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
19 h 45 min
(a cada 15 dias) ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita
Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo
Quarta-feira 19 h 45 min Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação
Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação

Durante a corrente pandemia, em 2021, as reuniões públicas estarão sendo realizadas online pelo Canal Associação Espírita Casa dos Hu-
mildes - no YouTube. Acesse: <https://www.youtube.com/channel/UC00-dTR-57uAcBHFeCpAyRg>
Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.
Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.
Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.
Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.
Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa.
Sexta-feira Reunião Pública de Estudos Espíritas:
1ª Sexta do mês: André Luiz;
19 h 30 2ª Sexta: Emmanuel;
3ª sexta: Allan Kardec;
4ª sexta: Bezerra de Menezes.
Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.

Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

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