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MUE
Emmanuel
Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Irmão X (Espírito)
Sentinelas da luz / Francisco C â n d i c o Xavier:
[pelo espírito de] Espíritos Diversos
São Paulo: Cultura Espírita União. 1990.
90-0420 CDD-133.9
-133.93
índices para catálogo sistemático:
1. C o m u n i c a ç õ e s mediúnicas: Espiritismo 133.93
2. Espiritismo 133-9 FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER-ESPIRITOS DIVERSOS
3. Mensagens psicografadas: Espiritismo 133.93
Diagramação: Vivaldo da C. Borges
Capa e Produção: João Santoro e
Silvio Cosentini
IxeiT
Foto da Capa: Eduardo Pozzela
Revisão: Beatriz L. Peixoto Galves
Impresso no Brasil
*
t
SUMÁRIO
Na Lide Espiritual
Emmanuel ^7
Ordem e Luz
Emmanuel 26
Grupos
Emmanuel 29
Sobriedade
Emmanuel 32
Ao Encontro do Mestre
Agostinho 35
Discussões
Emmanuel 40
Posse da Vida Solidariedade
Emmanuel 43 Emmanuel
Vida e Morte
Emmanuel 61
Explicação
Emmanuel 65
Sensações Além-Túmulo
Emmanuel 68
Memórias
Irmão X 76
Se Quiseres
Emmanuel 82
tras, inventaram a escrita em rolos de mecinhos de vida das crianças " às uni-
papiros e não descansaram, até que versidades em que as criaturas huma-
Guttemberg levantasse asfrases vacilan- nas se especializam em determinadas
tes da imprensa que se incumbiu de re- experiências, com as quais dignificam
produzir textos escritos para todos os po- a luz espiritual.
vos, reclamando a dedicação de legiões Eis porque todos esses empreendi-
mentos demandam a união e coopera- la atividade que despendemos para que
ção de milhares de pessoas que traba- a luz da compreensão e da paz se esta-
lham a benefício dos que procuram beleça no mundo.
aprender. Em síntese, queremos dizer que to-
da criatura humana que aspira a su-
—o—
blimação de si mesmo, precisa confiar
Assim somos nós todos na Vida em Deus e trabalhar.
Maior, procurando o aperfeiçoamento Emmanuel
de que necessitamos. Uberaba, 2 de Janeiro de 1990
Todas as conquistas humanas não
aparecem por geração expontânea. Exi-
gem esforço, atenção, perseverança, tra-
balho máximo, repetição, devotamento
e vontade de auxiliar ao próximo, nos
quais milhões de nós outros, os espíri-
tos desencarnados, estamos envolvidos,
na condição de instrutores e aprendi-
zes uns dos outros.
Este livro nasceu na condição de li-
geira notícia do serviço de cooperação
em conjunto, em que cada autor dessa
ou daquela página, apresenta o que
pensa, o que deseja e o que faz.
Todos somos sentinelas da luz pe-
Enquanto buscais a
revelação da verdade, em nossa compa-
nhia, procuramos convosco o auxílio fra-
terno para fazer mais luz, no engrande-
cimento comum.
Não duvideis.
O Espiritismo não traz apenas o
adocicado conteúdo da consolação par-
ticular, nos círculos do estímulo ao bem,
acentuando o socorro celeste à persona-
lidade humana. Abre-nos infinita esfera
de serviço, em cujas atividades não po-
demos prescindir do apoio recíproco, no À frente dos nossos olhos se desdo-
crescimento da renovação. bram enormes continentes de luta bene-
—o— mérita, aguardando-nos a boa vontade,
na difusão da nova luz.
Nos alicerces do edifício doutriná- A superstição levanta fortaleza de
rio, compreendíamos a curiosidade e o sombra, os dogmas cristalizam os impul-
deslumbramento, acima da responsabi- sos embrionários da fé e a indiferença
lidade e do dever, mas agora que já atra- congela preciosas oportunidades de de-
vessamos o primeiro centenário sobre a senvolvimento e elevação, em toda parte.
codificação kardeciana, é imperioso re- Indispensável que nosso espírito de
conhecer a necessidade de introspecção, fraternidade se manifeste, restabelecen-
a fim de que não percamos de vista os do através do amor e reestruturando os
sagrados objetivos que nos reúnem. caminhos da fé por intermédio das obras
—o— edificantes.
Nossas linhas de ação se interpene- —o—
tram com identidade de obrigações pa-
ra todos. E nós outros, os desencarnados, Não há tarefas maiores. Todas são
não desempenhamos a função de mor- grandes pela essência divina em que se
domos especiais ou de mensageiros pri- expressam.
vilegiados, diante de Jesus. Somos sim- O fio d'água que flui ignorado da
plesmente vossos companheiros, cons- vertente de um abismo regenera o deser-
tituindo convosco o exército pacífico de to de vasta extensão. Um gesto humilde
trabalhadores, convocados ao reajusta- opera milagres de solidariedade. Uma
mento espiritual da Humanidade. simples palavra costuma apagar o incên-
dio emotivo, prestes a converter-se em Por enquanto, nem todos entende-
conflito integral. rão a nossa mensagem. Milhões de com-
panheiros dormem ainda, anestesiados
—o—
nos templos de pedra ou narcotizados
Há missões salvadoras que se diri- pelos filtros da ignorância que em todos
gem ao mundo inteiro, ao lado de ou- os tempos procura concentrar sobre si
tras que se circunscrevem a uma raça ou as vantagens materiais do mundo intei-
a uma comunidade linguística. Observa- ro com desvairado esquecimento da pró-
mos tarefas que abrangem uma nação ou pria alma.
que se limitam a determinado grupo de Seremos defrontados pelas arreme-
indivíduos, num lar, numa oficina ou nu- tidas da sombra, pelas ciladas sutis do
ma instituição. mal, pelos grilhões do ódio, pelo vene-
—o— noso visco da discórdia e pelos tóxicos
da incompreensão, entretanto, o nosso
Em todos os lugares, precisamos so- programa fundamental permanece traça-
lucionar problemas, corrigir deficiências do na revivescência do Evangelho Re-
e restaurar as bases simples da vida. dentor. Nosso esforço primordial se mo-
—o— vimenta na renovação das causas, a fim
Por isso mesmo, o nosso ministério, de que o campo de efeitos se modifique
antes de tudo, é o da renovação mental para o bem.
do mundo, sob a inspiração do "amai- —o—
-vos uns aos outros", segundo o padrão
do Mestre que se consagrou à nossa ele- Somos trabalhadores, dentro da sel-
vação até à cruz. va compacta de nossos próprios erros
onde encontramos a soma total dos nos- Coloquemos o plano externo na
sos enganos e compromissos de todos posição secundária que lhe compete, de-
os séculos, lutando, retificando, sofren- volvendo ao espírito o justo destaque e
do, aprendendo, burilando e aperfei- a importância imperecível que a vida lhe
çoando, no rumo do porvir regenerado. outorga.
—o— Cabe-nos gerar novas causas de su-
blimação na vida pública, no trabalho
Velhos padecentes dos choques de
consuetudinário, no jardim doméstico e
retorno, cabe-nos agir constantemente,
na igreja viva dos corações.
à claridade purificadora da Boa Nova, re-
novando a sementeira de espiritualidade —o—
no presente, construindo a glorificação
Colaborar com Jesus é o nosso de-
do nosso próprio futuro.
ver essencial, plasmando o Evangelho
Entendemos a função do fenôme- nos pensamentos, palavras e atos da vi-
no a serviço do esclarecimento individual da, em todos os recantos de nossa mar-
e coletivo, contudo, acima dele, aponta- cha para a frente, para que o Espiritismo
mos a necessidade de mãos operosas e não se faça mero mostruário de verba-
serenas na extensão do bem salvador. lismo fascinante; reduzi-lo a mecanismo
—o— de simples investigações ou a florilégio
A hora é de concretização dos nos- literário seria transformar o nosso movi-
sos princípios superiores, de materializa- mento bendito de idéias e realizações edi-
ção objetiva das mensagens de fraterni- ficantes num parque de assombrações
dade que a nossa confortadora Doutri- técnicas, de êxtase inoperante ou de per-
na oferece em todas as direções. sonalismo ocioso e improdutivo.
A atualidade é para nós, portanto, de Resta-nos, pois, rogar a Ele nos en-
serviço avançado, não só nas manifesta- sine atingir convicções sadias e a clarear
ções da inteligência, mas também nas os nossos ideais, a fim de que não este-
criações do sentimento, com as tarefas jamos tão somente a crer e a confortar-
da educação, da assistência, da solidarie- nos, mas também a servir incessantemen-
dade e da compreensão, no apostolado te na edificação do iluminado e eterno
do amor. Reino do Amor.
—o—
Emmanuel
Na lide espiritual, desse modo, não
existem prerrogativas para qualquer de
nós. O único privilégio de que desfruta-
mos é o de trabalhar sem recompensa,
de auxiliar sem distinção e aprender sem-
pre, procurando em nosso aprimoramen-
to próprio o aperfeiçoamento da Huma-
nidade inteira.
Eis porque, enquanto buscais a ver-
dade em nossas palavras, procuramos o
trabalho em vossas mãos.
Em sagrado conjunto de fraternida-
de, somos os instrumentos do Amigo Ce-
lestial que prometeu auxiliar-nos até o
"fim dos séculos".
ORDEM E LUZ Naturalmente que ninguém deverá
"A fim de alistar-se com Maria, sua mulher, viver fora da ordem e nada se consegui-
que estava grávida".
Lucas: 2 - 5 rá sem metodização, porém, no centro
de toda atividade coordenativa não de-
ve existir condição convencional para o
exercício do bem, porque esta é a luz que
resplandecerá em todas as situações, ao
lado de todos os deveres.
—o—
Nesse sentido, o Evangelho nos ofe-
Há muitas pessoas rece uma lição salutar.
que, como os judeus antigos, se fazem José e Maria dirigindo-se a Belém
rigorosas quanto ao conceito de ocasião obedecem à ordenação política de Cé-
na prática do bem ou no desenvolvimen- sar, mas Jesus vindo ao seu encontro, nas
to do trabalho palhas da Mangedoura, fora do ambien-
Os fariseus condenavam o Cristo te doméstico, mostra que a Claridade Di-
por curar nos dias de sábado, ao mesmo vina pode bafejar os trabalhos da criatu-
passo que, modernamente, muitos apren- ra em qualquer parte.
dizes levam a extremismo suas concep- —o—
ções no capítulo do descanso dominical
ou da aplicação das suas possibilidades O casal de Nazaré não apresenta des-
de serviço, nos diversos setores das ati- culpas a fim de evitar a obrigação devi-
vidades quotidianas. da à ordem, Jesus não apresenta condi-
ções especializadas para se oferecer às GRUPOS
criaturas. "Porque onde estiverem dois ou três
reunidos em meu nome, ali estou eu
no meio deles".
—o— Jesus - Matheus: 18 - 20
Emmanuel
Em se tratando das' ta-
refas conferidas aos discípulos novos,
portas adentro do Espiritismo Cristão,
não é difícil traçar normas para as reu-
niões de intercâmbio com o Plano Espi-
ritual, mas o que não é fácil será organizá¬
-las em nome de Jesus.
—o—
A circunstância de se comunicarem
entidades invisíveis, em determinadas as-
sembléias, não é bastante para lhes im-
primir um caráter de santidade.
Antes de mais nada, é preciso con- Em quase toda parte, observam-se
siderar os fins que as movem. Nem to- os grupos formados em nome das inter-
dos os aprendizes chegam a compreen- pretações ou dos interesses daqueles que
der que a esfera invisível é a continuida- os constituem ou freqüentam, mas não
de da sua própria. é fácil encontrar as reuniões em nome
—o— de Jesus, porque é justamente nessas que
os discípulos despem a sua túnica de vai-
Eis a razão pela qual, grande parte, dade humana, para conhecerem a Von-
inadvertidamente, organiza reuniões sem tade do Mestre a respeito de suas vidas,
fundamentos essenciais com Cristo. consagradas ao Seu Serviço em todos os
Vemos os agrupamentos interessa- lugares por onde cruzam os pés.
dos em aplainar obstáculos da vida ter-
restre, pelos dispositivos do menor es- Emmanuel
forço; núcleos que se formam para criar
uma falsa impressão de hegemonia, en-
tre as associações congêneres; compa-
nheiros que requisitam da Espiritualida-
de preferência por suas interpretações in-
dividuais; reuniões enfim, com finalida-
des específicas junto a problemas de eco-
nomia, de interesse isolado, de benefí-
cios imediatos, de supremacia injustifi-
cável.
—o—
SOBRIEDADE É preciso estar pronto ao serviço e
" N ã o d u r m a m o s pois, c o m o o s demais,
mas vigiemos e sejamos sóbrios."
vigiar, fielmente. Entretanto, na vigilân-
Paulo -1 Tessalonicênses: 5-6 cia ainda encontram os aprendizes cer-
tos perigos mais fortes.
São os que condizem com a ausên-
cia da sobriedade.
—o—
Quase sempre, quando se encontra
essa palavra, a criatura reflete imediata-
mente nos desregramentos do corpo.
Mas, o cristão não deve olvidar o caráter
Em todos os setores nefasto das intemperanças da alma.
das atividades terrestres, mesmo nos cír-
culos externos do esforço religioso, há —o—
muita gente dormindo nos braços das Muitos aprendizes de boa vontade
ilusões. tornam-se irascíveis, inquietos e, por ve-
Aqui é o egoísmo mascarado de zes, cruéis, acreditando servir à causa de
bondade irreal, ali é a preocupação sec- Cristo.
tária sob as aparências de fé. Vigilância não quer dizer olho aler-
O discípulo sincero, todavia, apren- ta para indicar o mal, mas posição de con-
de a receber os apelos do Evangelho, de curso sincero com Jesus a fim de substi-
modo a não dormir, como os demais. tuir o mal pelo bem, em silêncio, onde
—o— quer que se encontre.
Sem a sobriedade, a realização dessa AO ENCONTRO DO MESTRE
tarefa se torna impossível. É indispensá-
vel não desperdiçar emoções ou distrair
energias em problemas desnecessários.
Sejamos, pois, vigilantes, dando a
cada um aquilo que lhe pertence.
Emmanuel
M eu caro Atila,
A senda do discípulo do Senhor
está aberta.
Na retaguarda, é o pretérito de
sombras.
A esquerda, surge o território incen-
diado das paixões.
À direita, aparece o gelado desfila-
deiro da indiferença.
Nossa única porta de ação constru-
tiva é a da frente.
Através dela é preciso marchar,
amealhando amor e sabedoria ao preço Na estrada que trilhamos, milhares
de renunciação e serviço constantes. de companheiros amontoam recursos de
—o— ouro e pedra para a aquisição de dor e
arrependimento. Outros continuam po-
Não te atemorizem, pois, os golpes voando os celeiros do tempo, com os
da sombra. monstros da insensatez.
Refletir a luz do Cristo, em nós, na Que a voz do Mestre vibre total na
antiga arena da luta humana, é o nosso acústica de nossa alma, a fim de que os
objetivo essencial. desvarios da ilusão não nos aniquilem a
Dilatemos, acima de tudo, a nossa sagrada oportunidade de escalar o monte
capacidade receptiva, assimilando as for- redentor. Ofereçamos a claridade da pre-
ças superconscientes que fluem de cima ce a todos os que desçam provisoriamen-
para a regeneração do conteúdo de nos- te no escuro castelo das horas perdidas.
sa individualidade.
—o— —o—
Comunhão integral com Jesus é a E adiantemo-nos, não no carro da
nossa meta. evidência pessoal, mas no laborioso es-
Para alcançá-la, tudo o que não seja forço da purificação, convictos de que
Amor, em suas manifestações, deve ser em nosso reajustamento com Jesus per-
esquecido. manece o soerguimento do mundo.
Não te detenhas. Quando a alma abriga, enfim, o
Avança, por dentro do próprio co- Divino Hóspede, profunda transfor-
ração, entendendo a excelsitude do mação se opera no sistema espiritual de
sacrifício. cada um.
Os olhos jazem incapacitados para do vive esperando pelo homem, obser-
a descoberta do mal. vando ainda que a alma aguarda Jesus,
Os ouvidos permanecem atentos às ao passo que o Senhor, de braços com-
mensagens de sabedoria. passivos, aguarda a nossa alma, cheio de
Os pensamentos se concentram in- magnanimidade e esperança.
variavelmente no bem. —o—
A palavra tece harmonia e felicida-
Movimentemo-nos, pois, à procu-
de em todos os recantos.
ra do Mestre e o Mestre virá, tolerante e
As mãos agem, incessantemente,
sublime, ao nosso encontro.
sob a inspiração de ordem superior.
O coração, sobretudo, irradia bên-
Agostinho
çãos de compreensão e fraternidade, on-
de quer que se encontre, por estrela
consciente a resplandecer nas teias da
carne, e o império do Amor se estabele-
ce no destino, consolidando a obra de
sublimação eterna.
—o—
Sigamos, pois, pelo calvário da res-
surreição sem desfalecer.
Na ordem material da Terra, vemos
constantemente o homem a esperar pe-
lo mundo, quando em verdade, o mun-
DISCUSSÕES romper o silêncio é indispensável exami-
"Contendas de homens corruptos de
entendimento e privados de verdade, nar o caráter dessa atitude.
cuidando que a piedade seja causa de
ganho; aparta-te dos tais".
Paulo -1 Timótheo: 6-5.
—o—
Naturalmente, não estamos falando
para o homem vulgar, empenhado em
críticas a todas as criaturas e cousas do
caminho comum, olvidando a si mesmo,
mas para o discípulo de boa e sincera
intenção.
—o—
A inferioridade com seus tentáculos
N o amontoado de numerosos convida insistentemente aos
problemas espirituais que integram o atritos, todavia, o aprendiz fiel deve
quadro de preocupações do discípulo, conservar-se vigilante, em seu posto, sob
destacamos o fenômeno palavroso, co- pena de ser inscrito como servo relap-
mo dos mais importantes ao seu bem¬ so, indigno da tarefa.
-estar.
A contenda verbal tem o seu lado —o—
útil ou o seu objetivo elevado, no entan- Surgirão, como é justo, horas de es-
to, é preciso considerar, antes do início, clarecimento, dilatando as luzes espiri-
sua verdadeira finalidade. tuais nas sendas retas, contudo, quando
Discussões a esmo são ventanias se verifique um desafio à discussão, con-
destruidoras. Quando alguém delibere vém meditar gravemente no assunto, an-
tes de se atirar ao duelo das palavras. Não POSSE DA VIDA
haverá recurso fora dos elementos de " M i l i t a a b o a m i l í c i a d a fé, t o m a pos.se
da vida eterna.
—o— Emmanuel
Não especifiques caprichos e exi-
gências, diante do Eterno Pai.
—o—
Jesus Cristo, o Governador da Ter-
ra, passou entre os homens como o ser-
vidor que obedece, desde a Manjedou-
ra, que O acolhia dentro do mundo que
O expulsava, até à cruz de flagelação e
martírio que não mereceu.
—o—
Aprendamos a aceitar as dores ex-
piatórias que nós mesmos criamos pe-
los desregramentos do passado que re-
vive no presente e, a respeitar, acima de
RECEITAS DE ALEGRIA 4 - Resolver o problema pecuniário
de algum pai de família ou de mães so-
fredoras largadas em abandono.
5 - Resgatar os compromissos ime-
diatos de algum doente em situação de
infortúnio.
6 - Visitar os obsidiados e socorrê-
los, principalmente os mais esquecidos.
7 - Oferecer um lanche fraterno ou
alguns momentos de felicidade aos ir-
.Algumas receitas de mãos internados em casas de reeducação
alegria para qualquer ocasião: ou recolhidos a organizações assisten-
1 - Apoiar os empreendimentos de ciais.
auxílio à Humanidade, em particular 8 - Atenuar as privações das crian-
àqueles que ainda não se encontram ças desprotegidas, quando não puder-
acessíveis ao entendimento geral. mos suprimir de todo semelhantes difi-
2 - Garantir o trabalho das institui- culdades.
ções de benemerência. 9 - Distribuir páginas edificantes, fa-
3 - Diminuir as necessidades mate- vorecendo a esperança e o consolo, o es-
riais dos companheiros em provação ou clarecimento e a compreensão entre as
penúria. criaturas.
10 - Tanto quanto se nos faça pos-
sível, efetuarmos demonstrações de to-
lerância e humidade, perante aqueles
com quem ainda não nos harmoniza-
mos, no caminho da vida, notadamente
aqueles que nos sejam menos simpáti-
cos ou que se nos erigem na estrada em
motivos de preocupação.
MODO DE USAR: Refletir nas bên-
çãos que recebemos, incessantemente,
do Amor Ilimitado do Cristo; assumir a
iniciativa do Bem; agir em silêncio, e aten-
der às prestações de serviço, com tanta
discrição e naturalidade, que os benefi-
ciários não estejam constrangidos a nos
testemunhar o menor agradecimento.
Albino Teixeira
impressão e acabamento
W . Roth & Cia. Ltda.