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Eletronica P Todos Nova V - 18
Eletronica P Todos Nova V - 18
PROBLEMAS DA CATEGORIA A
v
OV (OA)
Com 50 V da alimentação igualmente repartidos e um
alto-falante de 4 n, passariam também 6,25 A ainda
na ausência do sinal (corrente de repouso): mais de
156 W sobre o transistor e o alto-falante.
PUSH-PULL E CATEGORIA B
Os problemas da dissipação e da corrente de re-
pouso podem ser resolvidas usando dois transisto-
res, como na configuração push-pull ("empurra-pu- +Vcc
xa") que está indicada na figura.
8
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ANALÓGICA
Distor~ão • r.midios
o sinal da saída deve ser o mais parecido possível (om o
Como o ganho (B) de um transistor varia com a corrente (lição 11 de Compo-
nentes), a forma da onda pode resultar ligeiramente alterada, o mesmo que
distorcida.
RESISTÊNCIAS DA ESTABILIZAÇÃO
,--------..--- +vcc
Infelizmente não é suficiente aplicar uma tensão entre
as bases: A tensão B-E muda com a temperatura,
pois poderia passar muita corrente (aquecimento) ou
muito pouca (distorção).
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Cuidados adicionais para as etapas finais
As etapas da saída podem-se avariar facilmente: é fundamental evitar os riscos
Um curto-circuito que suceda perto da massa pode
enviar dezenas de ampêres para um transistor de
potência, destruindo-o num instante.
Ti (Final)
Para se poder limitar a corrente máxima será suficiente
acrescentar um transistor que aproveite a queda da ten-
são nas resistências da estabilização (ver figura anexa).
(Proteção) T2
Se passar uma corrente muito alta, a tensão em R1
faz com que conduza o T2, que lhe "rouba" corrente da
base para o T1, impedindo-o assim de conduzir depois.
No entanto, é essencial que esta tensão seja to- Etapa final ajustada em
talmente estável; para que isso aconteça propor- contínua: pelo alto·falante
ciona-se o mesmo sistema de correção (reali- não passa corrente em
mentação) que reduz a distorção para níveis repouso, porque a saída
está a O V.
muito baixos.
r
rupturas do amplificador (por exemplo, o transistor amplificador
~~
PNP entra num curto-circuito e a saída vai para -25 V).
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ANALÓGICA
Amplifi(ador.s dif.r.nciais
Voltamos para os circuitos de baixa potência para ilustrar uma técnica
fundamental da eletrôni(a moderna
O circuito que aparece na figura Ouando sobe para C,
+Vcc
amplifica a diferença da tensão reduz-se a tensão en-
entre os dois sinais da entrada: tre a base e o emissor
é um amplificador diferencial. do 02, consequente-
mente a saída tam-
o funcionamento do transistor
.----I~Out
bém sobe.
da direita 02 é muito esclarece-
dor: aumentando a tensão na I
Um amplificador diferencial deveria ser insensível às Ainda se consegue melhorar mais se substituirmos o
tensões "de modo comum", ou seja, aplicadas juntas R3 por um gerador de corrente constante (ver lição
nas duas entradas. 13): a corrente total é fixa e apenas pode ser dividida
de forma diferente entre os dois transistores.
Infelizmente, se aumentarmos a tensão nas duas ba-
ses, também aumenta a corrente nos dois transisto-
res, e daí a queda sobre RL: por este fato a saída -,
está baixa.
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DIGITAL
RfCJistrador df dfSlocamfnto
Uma cadeia de biestáveis permite deslocar os bits quanto se queira e recordá-Ios
Quando ligamos em cascata um determinado nú- o conteúdo de cada flip-flop é portanto "transferi-
mero de flip-flop do tipo D obtém-se um registrador do" para o seguinte, obtendo um deslocamento dos
de deslocamento. ' bits para a saída final (normalmente desenhada à
direita).
Como o relógio é comum, o dispositivo é si-
multâneo: todos os biestáveis atuam ao mes-
mo tempo, transferindo cada um deles a sua ~~~~
própria entrada para a saída,
'"~O"tGK OK QK ôK
TEMPO DE CRUZAMENTO
Um registrador de deslocamento introduz um atraso
no sinal lógico, proporcional ao número de fases
(flip-flop) que o compõem.
MEMÓRIA EM SÉRIE
Após tantos impulsos do relógio como etapas, o sinal I'"
lógico que se encontrava na entrada do registrador de
deslocamento, alcança a saída do último flip-flop.
In --.J 1 _
As etapas anteriores contêm a história do sinal da
entrada "fotografada" com intervalos regulares e que Ck llfl.fl..fUUUU1
corresponde com o relógio. Portanto, o registrador de
deslocamento memorizou um certo número de bits, Out __ I ~
um atrás do outro, no interior dos próprios biestáveis.
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DIGITAL
Sirie e paralelo
Os registradores de deslo(amento permitem (onverter um grupo de bits entre duas formas diferentes
o registrador de deslocamento que já vimos é do tipo
"serial-in, serial-out" (SISO), ou seja, a entrada e a
Saída paralela
saída são ambas série.
QO Q1 Q2 Q3
Não existe nenhuma razão que proíba utilizar todas as
saídas dos flip-flop ao mesmo tempo, ou seja, ler de
uma só vez toda a história passada a partir da entrada.
Existem registradores de deslocamento bidirecionais, Estes últimos, configurados por exemplo por meio de
nos quais é possível mudar o sentido do andamento e uma entrada paralela, continuam a circular na argola
fazer com que retroceda para os bits da saída à assim formada, apresentando-se periodicamente na
entrada. saída.
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Dispositivos siri.
Osregistradores de deslo(amento têm várias apli(a~ões interessantes,
devido à sua (apacidade para armazenarem informa~ão
Quando se têm de enviar dados para longas A melhor forma consiste em utilizar dois únicos fios: o
distâncias, parece oportuno utilizar o menor número sinal e a massa; o que significa que é possível enviar
possível de fios: deste modo reduzem-se os custos e um único bit de cada vez. Esta variante pode ser feita
evitam-se os problemas das interferências. com dois registradores de deslocamento: o transmis-
sor converte-se de paralelo para série e
o receptor faz exatamente o contrário.
Um bit Um bit
de cada vez de cada vez
No entanto, é necessário que os dois re-
......".....,,--.~""""''''IUnha série com 1 bit r-""'""....,.--.-,-.-.••••• ""1 lógios estejam sincronizados. Veremos
Relógio Relógio
mais adiante como o podemos obter sem
termos de acrescentar um terceiro fio.
Dados paralelos Dados paralelos
a transmitir recebidos
Transmissão série numa linha de n bits, utilizando
dois registos de deslocação complementares: um
PISO e um SIPO.
GD
Um registrador de deslocamento é um dispositivo FI-
FO: "first in, first out", ou seja, o primeiro dado (bit) que Relógio __ ~_-,
Qo
Dado
de 4 bits
Um FIFO que é mais complexo é do tipo assíncrono: Duas saídas especiais indicam se o dispositivo está
tem dois relógios separados, um para a entrada e cheio e não pode aceitar outros dados, ou se está
outro para a saída. vazio e a saída não é válida.
Também é possível introduzir um dado novo sem Esta função de acumulação temporária (bufter FIFO)
ser preciso sair obrigatoriamente um deles pelo outro está, hoje em dia, bastante desenvolvida pelo pro-
lado e vice-versa, como acontece com uma fila . grama (software) de um rnicroprocessador, que
.------------------------------, substitui os circuitos especiais
1= Buffer cheio 1= Buffer vazio
anteriormente utilizados.
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DIGITAL
Divisor,s , multiplicador,s
t possível alterar a frfqüência df um sinal digital, fmbora com algumas Iimita~õfS
Já vimos que um contador também funciona como um
divisor: a freqüência da saída mais significativa é uma
fração inteira (por exemplo, 1/4, 1/5) da mesma do 1 2 341 2 3 4 1 2
relógio.
JUUUU1JlJlflJUl
Também existem dispositivos interessantes que são
capazes de dividir por um número fracionário, por .hruLJlJlrLJlrl
exemplo de 1/64 a 63/64: eles são os multiplicadores
de cadência.
MULTIPLlCADOR DE FREQÜÊNCIA
Também é possível aumentar a freqüência de um sinal,
ou seja, acrescentar impulsos onde não existe nenhum, 3 transições
por exemplo com o circuito que se mostra na figura.
JUUl
em série para produzir um breve impulso adicional na
saída do XOR por cada transição da entrada (ver lição 8).
Atraso XOR
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COMPONENTES
Amplifi(adorfS intfCJrados
Osamplifi(adores de áudio de baixa e média potinda podem ser adquiridos habitualmente
na forma de dr(uitos integrados já fabri(ados
o esquema de aplicação do TOA 1904 (ver figura) +Vs
mostra como, com poucos componentes externos, R4*
nos de 100.
(*) R4 só é necessário para o
POTÊNCIA E DISSIPAÇÃO
6 I--
f=llHZ
d=10%
RL=4U
1
1/ /'
Com o aumento da potência de saída, também subirá
da alimentação ?V
e da impedância
a dissipada pelo calor; nas outras curvas (que não da carga.
8
69
COMPONENTES
Dentro de um amplifi(ador
o esquema interno é bastante (omplexo, mas é possível reconhecerem-se algumas solu~ões do circuito
No esquema vê-se a etapa da saída push-pull na ca- O esquema está complicado com circuitos de esta-
tegoria AB: o Q12 e o Q13 (em Darlington) formam bilização, proteção térmica e geradores de corrente
um NPN de alto ganho, enquanto o Q10 e o Q14 se constante (os circuitos duplos): felizmente não é ne-
comportam mais ou menos como um único PNP. cessá rio entendê-Io para o podermos utilizar.
r-------~~~~~3
Rl1
2200
,-~~----+-------------~------------------+-----~----~--~~---+-o2
R3
26kO
R5 R6 Q13
100kQ 100kO
~~c=~~=r~--+-~~~----~~~-----+-ol
R4
6kO
Q3 Q14
7 8 6
LIMITES E PROTEÇÕES
A folha de dados indica que uma corrente na saída No entanto, há uma proteção térmica que reduz a po-
posterior com 2,5 A (mesmo durante poucos instantes) tência no caso de surgir o aquecimento: permite tam-
leva à destruição do integrado. bém utilizar sem riscos um dissipador de reduzida
eficácia.
Realmente não existe nenhuma limitação para a
Símbolo Parâmetro Valor Unidade
corrente máxima que os transistores da saída (Q13 e
Q14) possam proporcionar. Vs Tensão de alimentação 20 V
10 Corrente da saída de pico (não repetitiva) 2.5 A
~---
Durante as semi-ondas positivas, para que o Q13 vá para O capacitor C5 (ver página anterior) mantém-se com
uma condução plena, é necessário que a base do Q12 se- carga devido ao R11: nos seus extremos há metade
ja pelo menos um par de vezes superior à saída (pino 1). da tensão da alimentação.
Para que a saída possa alcançar a tensão de alimen- Quando a saída sobe, o C5 proporciona uma tensão
tação, seria preciso ... uma alimentação ainda mais alta, adicional sobre o pino 3, que é utilizada para contro-
que fosse produzida com um "bootstrap" (truque). lar completamente a etapa final.
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Dados do r.C)istrador d. d.slocam.nto
Um registrador de deslo(amento SIPOrecorda a história dos últimos valores apli(ados na entrada
o 74HC164 é um registrador de deslocamento com O conteúdo inicial dos biestáveis não pode ser deter-
entrada série e saída paralela. Como se mostra no minado, mas podem-se pôr a zero todos em conjun-
esquema funcional, este está formado por oito flip- to, com a entrada adequada do CLEAR.
flop do tipo D. . .. ~__
~ .. ~ ..~ ..
, 1
Em cada transição ati- Entradas [A
va (subida, neste caso) j série B 2
do relógio comum, o
conteúdo de cada flip-
flop "transfere" para o
seguinte.
QA QB QC QO QE QF QG QH
A tabela verdade do 74HC164 mostra, nas três linhas A primeira linha, referida à entrada de colocação a zero
inferiores que, em cada frente da subida do relógio, CLEAR, indica que quando esta está ativa (baixa)
mudam as saídas QA. ..o QN dos oito flip-flop. ignora-se uma possível transição do relógio.
O funcionamento correto é garantido somente quando tes antes da transição do relógio (tempo de configu-
se respeitam algumas temporizações; em especial, o ração ts)'
dado da entrada que deve estar pronto alguns instan-
Também deve permanecer estável du-
Condições do teste Valor
rante alguns nano-segundos após esta
TA::; 25°C 40a85°C
Símbolo Parâmetro
54iHC y 74Jt1C 74HC
Unidade transição (tempo de paragem th), para se
Vcc (V)
Mín. liíp. Máx. Mín. Máx. ter a certeza de que o valor seja lido corre-
T5 Tempo de 2,0 16 50 65 tamente pelo primeiro flip-flop.
configuração
mínimo 4.5 4 10 13 ns
(A, B· CK) 6,0 3 9 11
Th Tempo de paragem 2.0 5 5 Tempos de configuração e paragem para o
mínimo 74HC164: se não forem respeitados, o seu
4,5 5 5 ns
(A, B· CK) 6,0 5 5 comportamento torna-se imprevisível.
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COMPONENTES
Relógio 7
Esquema funcional do
74HC166, os flip-flop são ,
Inibição do 6
de um tipo especial: D com I relógio
DESLOCAMENTO OU CARGA
A entrada SHIFT-LOAD escolhe o que poderá acon- Na prática, os flip-flop são D de entrada dupla, nos
tecer na seguinte transição ativa do relógio: se esti- quais a entrada SHIFT-LOAD decide se deve ler o
ver alta haverá um deslocamento, como sempre. dado da saída do flip-flop anterior ou da entrada
externa.
Se a entrada estiver baixa haverá uma carga (Ioad)
o dado na
simultânea: os valores presentes em paralelo nas entrada (Ioad)
oito entradas A. .. H serão copiadas nos correspon-
dentes biestáveis.
Do flip-flop
anterior ..• -+==e-~i==+--i! Para a etapa
(shift) seguinte
REGISTRADORES EM CASCATA
o 74HC166 não tem somente a entrada paralela Se ligarmos a saída do segundo registrador de deslo-
(A...H), mas também a entrada série normal, que camento à entrada do primeiro poderemos obter uma
está presente em todos os registradores de argola na qual (com falta de "carga") circulariam sem-
deslocamento. pre os mesmos 16 valores lógicos.
16
Este fato permite aumentar o seu comprimento Do ... D15 ---r---.,------- _
(número de etapas): a figura mostra, por exemplo,
como realizar um registrador de deslocamento
PISO de 16 bits utilizando dois 74HC166.
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APLICAÇÕES
Rádio-transmissorfs
o sinal que se tem de transmitir viaja numa onda que leva a potência
adequada para a distância que tem de percorrer
Para transmitir sinais (áudio, vídeo ou digitais) para Quando está adequadamente amplificada, o resul-
longas distâncias sem fios, utilizam-se as ondas tado da modulação é enviado para a antena, que o
eletromagnéticas, o mesmo que as ondas de rádio. transforma numa onda eletromagnética correspon-
dente irradiando-a para o exterior.
Normalmente há uma portadora, o mesmo que uma
onda contínua com uma determinada freqüência
produzida por um "oscilador", que representa a base
da transmissão.
Antena
transmisora
Esta onda é modulada, ou seja, varia (por exemplo
na amplitude ou na freqüência) de modo que segue
o progresso do sinal que se deseja transmitir.
POTÊNCIA E FREQUÊNCIA
Existem poucos transmissores de poucos mW, co- baixas existe uma certa ab-
mo os dos telecomandos e dos transmissores de sorção por parte do terreno: é
centenas de milhares de KW, como algumas das necessária mais potência para
grandes estações de rádio de onda média ou curta. compensá-Ia.
ILEGíTIMAS
Um transmissor não deve produzir sinais fora do seu
próprio campo de freqüência: poderiam interferir ou-
tras transmissões.
Rádio-r,c,ptor,s
o principal problfma rfsidf na sfpara~ão do sinal dfsfjado das adja(fntfs
Conceitualmente, um receptor de rádio é simples: o
fraco sinal captado pela antena é amplificado e não
modulado para poder extrair a informação desejada.
Antena
receptara
A presença de outros transmissores de uma freqüên-
cia próxima impõe, não obstante, o isolamento da
freqüência desejada, para não recéber também ou- Detectar
tras de fora.
r-------<'-íIv
Sinal de
Deste modo, na entrada há um amplificador sintoni- áudio
Amplificador
zado, que é capaz de amplificar a freqüência regu- sintonizado
lando-se com o comando de "sintonia".
CONVERSÃO DA FREQÜÊNCIA
Com freqüências elevadas, realizar amplificadores Para escolher uma estação radiofônica varia-se a fre-
sintonizados reguláveis e com uma boa seletividade qüência do oscilador local, de modo que a diferença
(eliminação das freqüências não desejadas) não é entre a sua freqüência e a que deseja seja exatamen-
fácil. te de 10,7 MHz.
ANTENA RECEPTORA
Quando está em recepção, a antena tem que conver-
ter as ondas eletromagnéticas nos correspondentes
sinais elétricos.
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FERRAMENTAS
Sin(ronismo do osdlos(ópio
Para se poder observar uma forma de onda, é necessário "segurá-Ia" de modo que fique estável
Uma onda periódica parece estar parada no vídeo por-
que é continuamente redesenhada, sobrepondo-se a
si própria. Pontada ~
I trigger -----..
---
--~-
----- :
REGULAMENTO DO TRIGGER
Se a onda da entrada tiver vários picos de diferente Se este atua sobre a regulação contínua da base dos
altitude, a passagem pode começar, uma de cada vez, tempos, é necessário que a passagem chegue ao fi-
a partir de diferentes pontos, provocando imagens nal do vídeo no momento preciso para que dê lugar ao
sobrepostas. seguinte desenho.
lEVEl ruu
srser
PRE TRIG
SURT
•.... PUI
71
FERRAMENTAS
TriCJCJ.r.sp.dais
Um bom os(ilos(ópio ofere(e diferentes possibilidades de sin<roniza~ão do tra~o (om o sinal da entrada
Alguns breves impulsos ou outro tipo de interferên-
cias podem fazer saltar o trigger, dificultando uma
"fixação" estável da onda.
~f~II~'
I: ~~il!J';,,~"n~, 5~~~~~;;;~
iJle~I~~!
SINGLE SHOT
Geralmente é possível configurar o trigger no vídeo será no entanto muito breve,
no modo "single shot' (somente um especialmente se a velocidade da pas-
toque): o traço eletrônico fará somen- sagem é elevada. Para se observa-
te uma passagem; depois será preci- rem aconteci-
so fazer uma colocação a zero (reset) mentos sim-
manual. ples é muito
melhor usar um
Este sistema permite observar acon- osciloscópio com me-
tecimentos estranhos ou que não mória, cujo custo é no entanto
sejam repetidos; a persistência superior.
• ••
o início da passagem pode tam- Não havendo uma entrada especial, pode-se utilizar
bém ser controlada por um impul- um canal (por exemplo, o traço 1) como trigger,
so externo, em vez de usar o sinal visualizando-o ou não conforme a sua comodidade, e
aplicado à entrada e que já foi mos- ligando o sinal para observar o outro ou os outros
trado no vídeo. canais.
Sincronismo
externo
..JnLJ nL:-J
: nnn
h
a
U U L
_
Um trigger externo ao sinal permite sincronizar o traço com
outros acontecimentos importantes do circuito.
72
PROJETOS
Este dispositivo é de origem militar já antiga: era utilizado para detectar mi-
nas, limpar os terrenos e, principalmente, para procurar artefatos bélicos
que não tivessem explodido; como veremos, também tem a sua utilidade
em casa.
UM ORIFíCIO NA ÁGUA
Quando se faz um buraco na parede com uma broca,
tem-se sempre a dúvida que se pode estragar alguma
canalização que passe exatamente por esse lugar.
~
O detector baseia-se num princípio muito simples: a
presença de um objeto metálico perto de uma bobi-
na altera notavelmente a sua indutância. Circuito
ressonante
ftJ
Se a bobina faz parte do circuito ressonante de um
oscilador, a freqüência da onda produzida por este
último desloca-se por causa do efeito da variação da
indutância.
0':,0':'
f= 500 KHz f= 499,960 KHz
A indutância reduz-se,
a freqüência diminui
18
69
PROJETOS
MontaCjem do circuito
o circuito, apesar da aparente complexidade da sua
função, é bastante simples, pois as peças que se têm a L -18 V +
de montar são poucas e ficam bem separadas.
1191911 €r~~I!
~ ~
a R5 CF
Disposição dos componentes do detector de metais sobre a
base do circuito impresso.
Fio elétrico
Cortes
Num disco de cartão duro de, pelo menos, 16 cm de
diâmetro, praticam-se oito cortes de 4 cm de com-
Disco de cartão
primento e uns 2 milímetros de largura ao longo de
todo o perímetro, como se ilustra na figura.
70
Para se obter a máxima sensibilidade, convém evitar
a utilização das caixas metálicas: o ideal seria utilizar
uma caixa normal de plástico, que' é sempre muito
fácil de manusear.
PROCURA DE METAIS
71
PROJETOS
~un(ionamfnto do clrcuite
As duas portas NAND IC1b e IC1c formam um sim- qüências soma e diferença (ver lição 26 de
ples oscilador, cuja freqüência é variável quando Analógica).
muda o valor de R5, ou seja, atuando sobre o poten-
ciômetro de regulação.
NOTA AUDíVEL
Se por exemplo um oscilador funcionar com 500 KHz da por um integrado especial (IC3), que é um "regu-
e o outro com 500,3 KHz, na saída do IC1d estará lador linear" de apenas três terminais: entrada, mas-
presente uma nota audível similar à diferença das sa e saída.
duas, ou seja, 300 Hz, amplificada pelo ,----..,..----------------------,
Oscilador
IC2. Uma microscópica variação de 0,1 regulável
por mil, ou seja, de 500.000 Hz para
500.050 Hz, causará uma mudança da
nota de áudio de 300 Hz para 350 Hz (ou
para 250 Hz), em qualquer dos casos
Fones
perfeitamente audível. Como a constância de ouvido
do alimentador é importante, é estabiliza-
Bobina
LISTA DE COMPONENTES
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