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Eletronica P Todos Nova V - 20
Eletronica P Todos Nova V - 20
OsciladorfS
(m muitas aplica~ões é necessário produzir uma tensão alternada de carac
A única tensão alternada que pode ser encontrada é a que existe na
rede, senoidal em aproximadamente 60 Hz; se for necessária uma
freqüência diferente ou outra forma de onda, esta tem de ser
produzida.
Alto-falante
Para produzir uma oscilação a partir de zero pode
parecer difícil, mas na realidade é suficiente utili-
Mi,mfO",~(( ( (I
zar um amplificador que esteja ligado a um mi-
crofone e a um alto-falante.
C\
Se aproximarmos o microfone do alto-falante, pro-
Sinal
v
Sinal
duz-se um forte apito (efeito Larsen). Trata-se de recebido amplificado
uma oscilação. Além disso, há uma realimentação
positiva. A saída volta a ser enviada para a
entrada, onde é amplificada novamente e enviada
de novo para a saída, etc. Amplificador
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ANALÓGICA
D.sfasaCJ.m d. 360 0
Parase realizar um oscilador senoidal inecessário controlar a fase do sinal que volta para a entrada
Voltar a enviar para a entrada uma parte da saída não
Amplificador
é suficiente para criar um oscilador, porque, de certo
modo, os amplificadores com realimentação negativa
(lição 19) oscilariam.
AMPLITUDE E ESTABILIDADE
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Outros oscilador,s
Nem sempre é conveniente nem necfSsário uma onda senoidal
Se não se deseja obter uma nota pura -uma senoide-,
existem muitas outras técnicas para construir um oscila-
dor. Por exemplo, o oscitador do trigger Schmitt já
descrito na lição 17 de Digital, pode produzir tanto uma f\.J\
onda quadrada como o sinal que se mostra na figura.
RAMPA E TRIANGULAR
Com um gerador de corrente constante, é possível Se acrescentarmos um circuito que provoque a des-
carregar um capacitor linearmente, quer dizer, fazer carga do capacito r, por exemplo, um transistor e uma
com que a tensão aumente proporcionalmente com a resistência, pode-se produzir uma rampa (ou dente
passagem do tempo. de serra), como o que aparece na figura.
OSCILADORES INTEGRADOS
Auto-osdla~ÕfS
Quando a realimenta~ão negativa se transforma em positiva,
um amplificador se transforma num oscilador
Também se pode verificar um fenômeno similar ao Deste modo, podem-se verificar alguns danos nos
efeito Larsen no circuito de um amplificador de áu- tweeter (ver lição 17 de Aplicações) e o próprio am-
dio, se acidentalmente se provocar uma realimenta- plificador pode ainda produzir uma distorção do
ção positiva. sinal normal.
o REGRESSO DA MASSA
+ +
Ainda mais incômodo é o ajustamento ocasionado Corrente da
alimentação
pelo regresso da massa comum para a etapa final e
também para as anteriores. Entrada ~-- ..• Saída
Corrente de
Como se pode ver na figura, a corrente da etapa final, regresso até à massa
quando atravessa a resistência (e a indutância) do Tensão que deSlOCa! Resistência do fio
fio de regresso, produz uma tensão fraca. a massa do
da massa
pré-amplificador
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DIGITAL
N,mórias diCJitais
Acapaddadf df rfcordar dados é fundamfntal num grandf númfro df a lica~õfs
Em geral, considera-se que os microprocessadores têm assumido o papel
principal na revolução eletrônica e informática iniciada nos anos 70.
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DIGITAL
-------------
(ilulas f fndfrf~Os
As memórias estão organizadas de forma que possam aceder (om rapidez à informa~ão desejada
Uma memória típica está dividida num grande núme-
ro células, cada uma das quais está destinada para 7 CÉLULA 7
recordar um determinado dado. 6
5
Cada célula pode armazenar uma ou várias células
4
elementares de um bit, conforme a organização da
memória. Por exemplo, 32 x 8 significa que existem 3
•
3 /
Bus de endereços
r I /
Bus de dados •
48
valor que se deseja escrever e enviando um sinal de
escrita para o fio correspondente.
~
O número de células é quase sempre uma potência o bus de dados será tão comprido como uma célula,
de dois (2, 4, 16, 32 ...), normalmente bastante quer dizer, terá também 16 fios.
elevada.
O bus de endereços terá 16 fios, que dão portanto Típicas ligações de unna nnennória de leitura e escrita: o bus de
65.535 combinações (2 elevado a 16), ao passo que dados é bidirecional, como lndlosm as setas.
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10M, IAM, intirm,dios
; Cada tipo de memória tem as suas qualidades e defeitos.
{ preciso escolher conforme a aplica~ãoque se que e ft=ua=r~-.."......,-->j-"
A seqüência das instruções (programa) que controla o funcionamento de
l l
um eletrodoméstico, ou do ABS de um automóvel, foi escrito apenas uma
vez na fábrica.
Em casos como estes utiliza-se uma memória de uma única leitura, a ROM
(Read-Only Memory), cujo conteúdo se escreve uma vez e já não pode ser
modificado. Os dados são permanentes, uma vez que se conservam também
na ausência da alimentação, o que garante o funcionamento do dispositivo
do qual faz parte a ROM, embora seja desligado e tornado a ligar.
MEMÓRIAS SEMI-PERMANENTES
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COMPONENTES
Osdladores integrados
Im muitos dispositivos, a freqüência do sinal produzido pode ser controlada variando apenas uma tensão
o integrado LM566 contém um oscilador que está ba- Esta freqüência depende essencialmente do valor de
seado na carga linear (quer dizer, de corrente cons- um capacito r e de uma resistência (Co e Ro como indica
tante) de um capacito r, como se descreve no curso de na figura); o segundo determina a corrente de carga do
Analógica. Este oscilador tem duas saídas: uma primeiro.
triangular e outra quadrada. Interessam-nos ,... -------- 12 V
de momento mais as suas características do
que propriamente o seu funcionamento
interno.
LM566C
Parâmetro Condições Unidades
Min. Tipo Máx.
Freqüência Ro = 2 K
0.5
Para além da freqüência máxima do trabalho, os dados
operativa máxima c., = 2.7 pF 1 MHz
(tabela) indicam que a tensão de controle no pino 5 I
Freqüência VCO c., = 1.5nF
de funcionamento Ro = 20 K -30 O +30 % não pode baixar a menos de três quartos do V cc-
livre to = 10 KHz
Qualidade da voltagem da
entrada pino 5 3/4 Vcc Vcc A estabilidade térmica (200ppm/°C) é bastante boa:
Coeficiente da
temperatura média da 200 ppm;oC 50°C de variação podem ocasionar um erro de 1%; no
freqüência operativa entanto é um valor típico que não oferece garantia.
Rejeiçao da voltagem 10-20 V 0.1 2 %/V
da alimentação
A sensibilidade à alimentação (rejeição da voltagem
Algumas características do LM566, referidas com precisão e da alimentação) é importante: 1 V de variação do Vcc
estabilidade da freqüência à saída. pode mudar a freqüência em 2%.
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COMPONENTES
Os(iladorfS fvoluídos
Os osdladores modernos são capazes de produzir também ondas senoidais
o MAX038 (MAXIM) pode oscilar até 20 MHz, e -5 v +5 V
a forma de onda à saída pode ser selecionada
pelas entradas digitais correspondentes AO e A 1. Freqüência
Saída
Neste oscilador a freqüência também pode ser 10 IIN --r=~+---H~
OUT 1-=1,,-9 da onda
MAXIM senoidal
controlada do exterior, não com uma tensão ,- __ ---=-j8 FADJ MAX038
mas com a corrente enviada para a entrada R1 N.C.
12 K
adequada I (que, com fins práticos, se comporta
N.C.
como uma massa).
A entrada I permite uma variação muito ampla da fre- EM CIMA: SAíDA DA ONDA QUADRADA. 2 Yp.p
EM BAIXO: VDADJ• -2 Y a +2.3 V
qüência, chegando a ser de 350: 1 (isto é, de 350 ve- JI
SENOIDAL E DISTENSÃO
A senoidal produzida não é totalmente pura, pois está IMAGEM DA SAíDA. ONDA SENOIDAL
(Fo = 11.5 MHz)
ligeiramente distendida, isto é, não segue exatamen- O
te a curva matemática senoidal. R'N = 15 KQ(Y1N = 2.5 V). CF = 20 pf,
-10 l- VDAJ = 40 mV, VFADJ = -3 V
F'md ;mF! "t~1 '
-20
Portanto, à saída a forma da onda contém harmôni-
iõ -30
cos que não são desejados, quer dizer, senoidais de "O
Õ -40
freqüência múltiplos da produzida (ver lição 16 de I-
Terceiro harmônico
Analógica). iS -50
~
&3 -60
:::l I j
A figura mostra uma análise sombria do sinal, quer ~ -70
.. ..J 11 I 11 11.
dizer, um gráfico dos componentes de freqüências ~ -80
UJ
distintas, com o nível associado em decibels (dB). -90
-100
O 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Harmônicos não desejados na saída senoidal com 11,5 MHz; a FREQÜÊNCIA (MHz)
situação pode melhorar se as freqüências são mais baixas.
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__~~-=-L ~~ _
Display LCD
Atecnologia do cristal líquido tem a vantagem de ter um consumo bastante limitado
Os LCD (Liquid Crystal Display: vídeo de cristal líquido) Polarizador Polarizador
ffil[ [lffi
não se iluminam como os LED, mas funcionam como
obturadores. Podem deixar passar ou bloquear a luz.
,~ Luz
\ I \ - --. --. -----. polarizada
Estes aparelhos aproveitam o facto de que a luz pola-
rizada, de certo modo orientada por linhas verticais Luzn§o Luz
polarizada polarizada
ou horizontais, é detida por outro polarizador que está
virado a 90 graus (ver figura).
SEGMENTOS E PIXELS
Como se trata simplesmente de aplicar tensão (pelos Placas condutoras transparentes
cristais não passa corrente), o consumo é mínimo:
acontece praticamente apenas durante as transições,
como sucede nos circuitos CMOS.
REFLEXÃO E TRANSPARÊNCIA
Os LCD dos relógios funcionam normalmente por re-
flexão, refletindo ou difundindo a luz que recebem do
ambiente que os rodeia.
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COMPONENTES
Tipos de LCO
Osdisplays de cristal líquido incluem quase sempre os circuitos de controle,
e muitas veleS fun~ões adicionais
Os LCD de utilização comum, como os dual scan,
são variantes da tecnologia TN (twisted nematics) e
têm siglas como STN, FTN ou similares.
INTERFACE E MEMÓRIA
A ligação com o circuito externo (intertace) depende Nos dois casos, o dado conserva-se numa memória
do modelo. Pode ser parecido com o do controlado r (RAM) adicional, permitindo que se retoque periodi-
para o LED já estudado na lição 19, ou mesmo muito camente o desenho, necessário para manter visível
mais complexo. Os modelos alfanuméricos incluem a imagem.
um gerador de caracteres. É suficiente pro-
porcionar o código binário (ASCII) do caracter
desejado, e a posição na qual se escreve.
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APLICAÇÕES
Comandos à distância
As portas automáticas e os comandos à distância de televisão, embora utilizem técnicas diferentes,
estão baseados nos mesmos princípios
Um comando à distância deve transmitir uma infor- o transmissor envia este número através de um ca-
mação, normalmente digital. Com um bit no caso da nal de comunicação (por exemplo, um raio de infra-
porta automática e com vários bits para um televisor vermelhos ou uma onda de rádio), até chegar ao
(por exemplo, o número do canal desejado). receptor que o deve saber reconhecer.
TRANSMISSÃO SERIAL
Especialmente, nos comandos à distância, destina- rentes freqüências para a transmissão dos valores O
dos a serem utilizados ao ar livre, é necessário evi- e 1 de cada bit (FSK: Frequency Shift Keying).
tar que qualquer interferência acidental possa ser
trocada por um sinal do transmissor. A figura mostra como pode ser utilizado um VCO,
quer dizer, um oscilador controlado atendendo à
Pode-se também acrescentar uma modulação ao tensão (ver curso de Analógica), para produzir a fre-
sinal, por exemplo, utilizando oscilações com dife- qüência correspondente ao valor digital que tem de
ser enviado.
De ---1 vco
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APLICAÇÕES
Técnicas de transmissão
Tanto o transmissor como o receptor propriamente ditos dependem do meio de transmissão l'Scolhido
Se o canal for um raio infravermelho, o transmissor Também são necessários filtros ópticos de vidro ou
pode ser um LED infravermelho, cujo sinal modulado de plástico, que, embora deixem passar os infraver-
controla a corrente e, portanto, a luminosidade. O re- melhos, bloqueiam ao mesmo tempo a luz visível,
ceptor, que é sensível à luz infravermelha, tanto evitando assim interferências.
pode ser um foto-diodo como um foto-transistor
(ver lição 29 de Analógica), que emitirá um sinal
fraco.
Nos comandos à distância de rádio a intensidade da Também são necessárias duas antenas: uma para o
luz não varia, mas sim a amplitude ou a freqüência transmissor, que normalmente já está incorporada, e
de uma oscilação com freqüência elevada (dezenas outra para o receptor, que em geral está externa e é
ou centenas de MHz). visível.
Antenas
transmissoras Antena
receptora
Não é suficiente uma linha aberta visual
como os infravermelhos, mas também que
o sinal não fique limitado e possa alcançar
outros receptores que estejam nas proximi-
dades.
Sinal
recebido
Amplificador
IDENTIFICAÇÃO E SEGURANÇA
O código de uma porta automática, quer dizer, o nú- móvel. Nestes casos utilizam-se também códigos que
mero binário transmitido, costuma ser configurado atra- mudam em cada transmissão.
vés de minúsculos interruptores, tanto no transmissor
como no receptor.
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FERRAMENTAS
TEMPOS E FREQÜÊNCIAS
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FERRAMENTAS
Mfdidas relatlvas
Freqüentementer a informa~ão que se deseja não está inserido num único sinalr
mas sim na rela~ão que existe entre dois deles
o osciloscópio permite facilmente ver a diferença entre dois sinais, por
exemplo, para comparar a amplitude de duas senoidais.
~
Do mesmo modo, é possível avaliar pequenos
atrasos nos sinais digitais. Sobrepondo dois si-
1 nseg/div,
nais, mesmo as diferenças de poucos nano-se-
gundos resultam ser imediatamente visíveis. o
o
o o o
---,---,---r:;
o o o
Este fato permite verificar se as temporizações __ J
o
.J __
o
L __
o
I
__ J __ .J
I
I
L
I
r
L __
1
I
J _
I 1 I I I
- - ,- - -, - - - r - - -,- - - -,- --
I
I
1
I
I
I
I
I
I
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PROJETOS
Psicodilicos df
Uma versão reduzida das luzes psicodilicas
Até mesmo numa discoteca a eletrônica é importante, não so-
mente na instalação da amplificação, como também em todos os
efeitos especiais: projetores, scanners, vídeo e luzes de todo o
tipo.
AO RITMO DA MÚSICA
As freqüências que estão contidas na música podem Para se con-
ocupar totalmente a imagem de áudio (quer dizer, o seguir repre-
campo audível): desde os baixos do bomba aos sentar visualmen-
agudos dos pratos e todos os sons intermédios. te este conteúdo es-
pectral, divide-se o sinal musical num determinado nú-
mero de bandas. Por exemplo, as freqüências baixas,
Luz amarela as intermédias e as altas.
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PROJETOS
Montagem do circuito
Todos os componentes do circuito, com exceção da
pilha de 9 V, são montadas na base do circuito im-
presso, conforme a disposição indicada na figura.
~
Para os numerosos LED de cores, a identificação dos
terminais, cátodo (indicado com k) e ânodo, pode ser
efetuada observando o comprimento dos mesmos an-
tes da sua ubiquação no circuito impresso.
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Pode-se utilizar uma caixa de plástico normal, dei- xando O circuito sem caixa, somente protegido por
xando um orifício na tampa para as luzes (ou então um isolador que cubra o lado das soldaduras (será
voltando a enviar os LED para o painel), e realizando necessário, nesse caso, evitar o contato com objetos
2 ou 3 orifícios para o microfone. metálicos).
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PROJETOS
~uncionamfnto do c'ircuito
o IC1 operacional amplifica o +9 V D13
sinal da entrada, que se aplica
+9V ::!Dll
à entrada dos três filtros ativos ,.--;o:Fi;-tc:Jt-, +9 V Rll R12
constituídos respectivamente
Fi
Rln
por IC1b, IC1c e IC1d.
NíVEL AUTOMÁTICO
o ganho conseguido da etapa da amplificação (IC1a) aumentando a realimentação negativa sobre IC1a e,
é regulado automaticamente conforme a corrente ab- portanto, reduzindo a sua amplificação.
sorvida pelos LED finais, que também atravessa o LED
D13. Os dois LED amarelos D14 e D15 são utilizados, no
entanto, como referência de tensão (4,2 Vaproxima-
De fato, quanto mais se ilumina o D13, mais baixa a damente), para proporcionar o zero de referência para
resistência da foto resistência F1 situada à sua frente, os quatro amplificadores operacionais.
LISTA DE COMPONENTES
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