Você está na página 1de 2

O Pinto Borrachudo

Era uma vez um Pinto Borrachudo que estava a esgravatar um monte de terra.

Pinto – Que dia tão lindo! Mas … o que é isto? É uma bolsa cheia de moedas!

Vou levá-la ao Rei.

A caminho do palácio, o Pinto encontrou um rio com pouca água.


Pinto – Ó rio, deixa-me passar. Vou levar esta bolsa cheia de moedas ao Rei.

Rio – Não quero saber.

Pinto – Então vou beber a água toda.

O Pinto continuou a caminhar e, mais adiante encontrou uma raposa.

Pinto – Ó Raposa, deixa-me passar. Vou levar esta bolsa cheia de moedas ao
Rei.

Raposa – Não quero saber.

Pinto – Então vou comer-te.

Entretanto o Pinto Chegou ao palácio do Rei e entrou devagarinho.

Pinto – Trago-Vos uma bolsa cheia de moedas, Majestade.

Rei – Muito obrigado. Poderás ficar na capoeira das galinhas onde serás bem
tratado.

O Pinto foi levado para a capoeira e começou a cantar muito alto.

Pinto – Quiqueriqui,

Minha bolsa de moedas

Quero para aqui.

Vou lançar a raposa

E as galinhas comerá.

Salta a raposa já!

Rei – O que fizeste, Pinto Borrachudo?


Ai as minhas galinhas!

Metam-no, depressa no forno.

O Pinto foi metido no forno do fogão e continuou a cantar baixinho.

Pinto - Quiqueriqui,

Minha bolsa de moedas

Quero para aqui.

Vou lançar o Rio

Que o fogo apagará

Salta o rio, já!

Rei – O que fizeste, Pinto Borrachudo?

Ai o meu palácio se afundará.

Toma a bolsa de moedas

E vai-te embora, já!

E o Pinto Borrachudo foi-se embora, todo contente, com a bolsa cheia de


moedas.

Você também pode gostar