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Era uma vez um macaco que queria ir para a escola, mas muitos meninos
faziam troça dele porque tinha um rabo comprido. Então ele resolveu ir ao
Na rua encontrou uma varina que o viu com a navalha na mão e lhe
disse: “Ó macaquinho, para que queres tu essa navalha? Não te serve para
nada! A mim é que fazia falta para eu amanhar o meu peixe”. O macaco deu-
para descascar uma maçã, precisou da navalha. Foi ter com a varina e pediu-
lhe a navalha, mas a navalha estava partida. Então ficou furioso e levou a
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que lhe disse: “Olha, coitado, vais tão carregado com as sardinhas, se
macaco sentia-se mais à vontade e podia ir de um lado para o outro, sem ter
peixe dava-lhe jeito para comer e por isso resolveu ir buscá-lo a casa do
professora que lhe pediu a farinha para fazer uns bolinhos. Como o macaco
não sabia fazer bolinhos com a farinha, deu a farinha à senhora professora.
Mais tarde, quando voltou a ter fome, resolveu r ter com a senhora
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Só que, para espanto do macaco, a menina começou a chorar. Teve
pena da menina e foi levá-la à mãe. Para que é que quereria uma menina?
Mais tarde, quando chegou a casa e viu tudo desarrumado, pensou que a
menina poderia trabalhar para ele ajudá-lo a limpar e a arrumar a casa e por
isso resolveu ir buscá-la. Quando foi buscar a menina, a mãe não lha deu,
na corda da roupa.
No caminho, encontrou o músico com uma viola que lhe pediu a camisa.
camisa. Mas o músico quando foi para casa vestir a camisa, ela rompeu-se, e
teve de a deitar fora. Quando chegou a noite e o macaco sentiu frio, quis a
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tlim, tlim, tlim
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Era uma vez um rei que vivia muito triste por não ter filhos e mandou
de burro, morrerás.”
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Passado algum tempo, nasceu um canavial onde o barbeiro tinha feito
a cova. Os pastores cortavam canas para fazer gaitas, mas quando tocavam
O pinto borrachudo
rei.”
movesse, comeu-a.
começou a cantar:
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“ Qui qui ri qui
Quero já aqui. ”
E como visse que lha não levavam, lançou a raposa que tinha comido, e
E foi lançando o rio que tinha bebido e já o palácio do rei estava quase
bico.