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Era uma vez uma cabra que tinha sete cabritinhos, e viviam todos muito felizes
numa bela casinha na orla de uma floresta. Um belo dia, a mãe cabra teve que ir à
aldeia para comprar alimentos para a família. Porém antes de sair, recomendou
aos seus sete cabritinhos:
– Tenho que ir à aldeia comprar comida. Mas tomem muito cuidado com o lobo
que é muito mau e perigoso. Por isso não lhe abram a porta. Se ele entrar aqui em
casa, irá devorar-vos a todos. Tenham cuidado também porque por vezes ele
disfarça-se. Mas podem reconhecê-lo porque ele tem uma voz voz áspera e os pés
são muito pretos.
Posto isto, a mãe cabra pôs-se a caminho da aldeia. Não demorou muito até
baterem à porta. Quando os cabritinhos perguntaram quem era, responderam do
lado de fora da porta:
– Abram a porta, meus filhinhos. Sou a vossa mãe e voltei com muitas
guloseimas para vocês comerem!
Posto isto, a mãe cabra pôs-se a caminho da aldeia. Não demorou muito até
baterem à porta. Quando os cabritinhos perguntaram quem era, responderam do
lado de fora da porta:
– Abram a porta, meus filhinhos. Sou a vossa mãe e voltei com muitas
guloseimas para vocês comerem!
No entanto, os cabritinhos perceberam logo que quem estava à porta não era a
mãe, mas sim o lobo; a voz dele era áspera, muito diferente da da mãe cabra.
– Abram a porta, meus filhinhos. Sou a vossa mãe e voltei com muitas
guloseimas para vocês comerem!
No entanto, os sete cabritinhos perceberam logo que quem estava à porta não era
a mãe, mas sim o lobo; acontece que os seus pés pretos eram visíveis debaixo da
porta.
Muito aborrecido, o lobo foi embora, mas não tardou nada, teve uma nova ideia.
Foi então à casa do moleiro e pediu-lhe um pouco de farinha. Desconfiado que
era para uma das muitas maldades do lobo, o moleiro recusou dar-lhe a farinha.
Porém, o logo arreganhou os dentes e ameaçou o moleiro de lhe arrancar o nariz
se ele não lhe desse a farinha. O moleiro ficou cheio de medo, deu-lhe um saco
de farinha e fechou-se em casa.
– Abram a porta, meus filhinhos. Sou a vossa mãe e voltei com muitas
guloseimas para vocês comerem!
Os cabritinhos olharam para os pés do lobo que se viam debaixo da porta, que
estavam brancos pois estavam cobertos de farinha. Abriram assim, a porta de
imediato.
O lobo entrou a pôs-se a perseguir os sete cabritinhos por toda a casa. Como
estavam apavorados, fugiram e esconderam-se em vários sítios da casa:
Foram dar com ele, a dormir, e com uma enorme barriga. Eram os seus queridos
filhinhos. Pediu ao cabritinho mais novo que fosse buscar uma tesoura, agulha e
linha de coser.
Quando o filho voltou com o que a mãe cabra tinha pedido, ela imediatamente
abriu a barriga do lobo e, um a um, saíram os 6 cabritinhos, intactos, da barriga
do lobo. É que o lobo, com tanta fome, nem os tinha mastigado!
A mãe cabra colocou então umas pedras dentro da barriga do lobo, coseu a
barriga e foi embora. Quando o lobo acordou, sentia-se muito pesado e com sede.
Aproximou-se de um poço e com o peso das pedras desequilibrou-se e caiu.
Nunca mais ninguém o viu.