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Trava-língua para exercícios de articulação.

Atenção: Dizer várias vezes seguidas, bem rápido, em voz alta, sem
tropeços ou hesitação, esta série de trava-línguas, com dicção natural,
clara, fluente, expressiva e articulação nítida, mas sem exageros. :)))

1 - Tagarelarei
Tagarelarás
Tagarelará
Tagarelaremos
Tagarelareis
tagarelarão

2 - Em três pratos de trigo comem três tristes tigres.

3 - Quando lhe fala dá falha, falha-se a fala

4 - Três papos de pato num prato de prata.

5 - Seiscentos e sessenta e seis sucessivos sucessos sociais


sensacionais.

6 - Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar


rastros.

7 - Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado luzia.

8 - Um pé de gabiroba "bem gabirobadinho", quem bem o


desengabirobasse, bom desengabirobador seria.

9 - O céu está enladrilhado; quem o desenladrilhará? Quem o


desenladrilhar, bom desenladrilhador será.

10 - O peito do pé de Pedro, o preclaro preto de Pedra Preta, é preto, é


preto o peito do pé de Pedro, o preclaro preto de Pedra Preta.

11 - Um ninho de magarfagafa com cinco magarfagafinhos; quando a


magarfagafa guincha, guincham os cinco magarfagafinhos. Quem os
desmagarfagafizar, bom desmagarfagafizador será.

12 - O arcebispo de Constantinopla será


desarcebispoconstantinopolizado; quem o
desarcebispoconstantinopolizará? Quem o
desarcebispoconstantinopolizar, bom desarcebipoconstantinopolizador
será.

Circulando na Internet, repasse de Ulisses Bispo Barreto e Antonio Carlos Bodini


Dias em 13 e 17/05/2003:

Teste de dicção
FÁCIL:
Xuxa! A Sasha fez xixi no chão da sala. O rato roeu a roupa do Rei de
Roma, a rainha com raiva resolveu remendar. Três pratos de trigo para
três tigres tristes. O original nunca se desoriginou e nem nunca se
desoriginalizará. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata
doce? Respondi que o doce que é mais doce que o doce de batata doce
é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce.

MÉDIO:
Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que
não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou
simplesmente saberemos se somos sabedores. O tempo perguntou pro
tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo
que não tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o
tempo que o tempo tem. Embaixo da pia tem um pinto que pia, quanto
mais a pia pinga mais o pinto pia! A sábia não sabia que o sábio sabia
que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia que a
sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar.

DIFÍCIL:
Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os
desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será. O
desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as
cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas. Perlustrando
patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade
para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários
permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos
pugna pretárita perfeitíssima. Não confunda ornitorrinco com
otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com
otorrinolaringologista, porque ornitorrinco, é ornitorrinco,
ornitologista, é ornitologista, e otorrinolaringologista é
otorrinolaringologista. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo
feito de paralelogramos. Seis paralelogramos tem um paralelepípedo.
Mil paralelepípedos tem uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia
tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia é uma
paralelogramolândia?

IMPOSSÍVEL:
Verbo Tagarelar no Futuro do Pretérito: Eu tagarelaria Tu tagarelarias
Ele tagarelaria Nós tagarelaríamos Vós tagarelaríeis Eles tagarelariam

Nota publicada no Almanaque de Santos para 1959 (1ª edição, Santos/SP, 1959),
página 120 (exemplar no acervo da Sociedade Humanitária dos Empregados no
Comércio - SHEC):

Folclore
São conhecidas em São Paulo, e também em outras regiões deste
vastíssimo Brasil, as quadrinhas recolhidas há pouco por d. Léa Maria
da Rocha e por ela enviadas à A Gazeta, da capital, que as publicou na
sua apreciada seção folclórica.
Conquanto já do domínio público de antanho, ditas quadrinhas
constituem, hoje, sem dúvida alguma, deleite para os moços dedicados
à leitura do que é nosso e tem sabor popular digno de registro.

Seria interessante ouvir o leitor recitá-las, em alta voz, ligeiro e


desembaraçadamente:

A aranha arranha a rã
A rã arranha a aranha,
Arranha a aranha a rã?
A rã a aranha arranha?
Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro.
O sapo batendo papo
E o paço soltando vento.
Por aquela serra acima
Vai um velho seco e peco;
Ó seu velho seco e peco!
Este cepo seco é seu?
Pardal, pardo por que palras?
Palro sempre e palrarei,
Porque sou o pardal pardo
Palrador d'El Senhor Rei.
Um ninho de mafagafos
Com vinte mafagafinhos,
Quem os desmafagafizar
Bom desmafagafizador será.

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