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DOM Eletrônico Edição Nº 6356, de 01 de julho de 2016.

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Gabinete do Prefeito

LEI COMPLEMENTAR Nº 293, DE 30 DE JUNHO DE 2016

Altera a Lei Complementar nº 276,


de 03 de junho de 2015, e as Leis nº
9.086, de 04 de outubro de 2011, nº
8.537, de 20 de junho de 2007, nº
8.487, de 06 de dezembro de 2006,
nº 8.293, de 07 de dezembro de
2004, nº 8.075, de 27 de dezembro
de 2001, nº 7.047, de 30 de
dezembro de 1991, nº 7.494, de 31
de outubro de 1995, nº 7.526, de 22
de dezembro de 1995 e dá outras
providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e


eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º A Lei Complementar nº 276, de 03 de junho de 2015, passa a


vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 15. (...)

Parágrafo único. O valor do jeton percebido pelos membros das Juntas


Administrativas de Recursos de Infrações de Trânsito – JARI’s e das
Comissões de Análise de Defesa Prévia – CADEP’s fica fixado em R$
80,21(oitenta reais e vinte um centavos)por sessão, limitadas a 66
(sessenta e seis) sessões mensais remuneradas.”

“Art. 44. Os cargos de provimento em comissão dos dirigentes máximos,


superintendentes, diretores, gerentes e demais chefes ou titulares das
unidades básicas e complementares dos órgãos e entidades da
Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal, todos de
livre nomeação e exoneração do Prefeito e remunerados por subsídios,
são os especificados no Anexo I desta Lei, com os respectivos símbolos e
quantitativos.

(...)” (NR)

“Art. 48 (...)

I - o provimento da Função de Confiança é privativo de servidor


ocupante de cargo efetivo e de empregado público estável, inclusive de

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outras esferas de governo que estejam à disposição da Prefeitura de


Goiânia;

(...)” (NR)

“Art. 49 (...)

(...)

II - será devida aos servidores públicos, efetivos e comissionados ou à


disposição, com e sem ônus, nestes últimos incluídos os empregados
públicos e, ainda, aos designados para exercerem Função de Confiança,
do órgão ou entidade que tenha obtido resultado satisfatório na avaliação
de desempenho institucional conforme contrato de resultado, observada,
também, a avaliação individual ou por equipe;

(...)

Parágrafo único. Os servidores públicos e empregados públicos que,


independente de sua lotação ou disposição, estiverem em exercício nos
órgãos ou entidades que firmarem contrato de resultados poderão aderir
a este e receber Gratificação por Desempenho Institucional - GDI,
mediante autorização do contratado.” (NR)

“Art.58. O servidor terá direito a incorporação a título de Estabilidade


Econômica de que trata o art. 99 – A da Lei nº 011, de 11 de maio de
1992, revogado por esta Lei Complementar, da seguinte forma:

I – o servidor que tenha cumprido, na data da publicação desta Lei


Complementar, mais de 2 ( dois) anos ininterruptos do tempo necessário
para ter direito a incorporação, terá direito a incorporar o valor da
maior gratificação percebida de forma continuada, por período não
inferior a 5 (cinco) meses, proporcionalmente ao período cumprido;

II - o servidor que tenha cumprido, na data de publicação desta Lei


Complementar, acima de 9 ( nove) anos intercalados terá direito a
incorporação de 90% ( noventa por cento) do valor da maior
gratificação percebida de forma continuada por período não inferior a 5
( cinco) meses;

III – os servidores efetivos, que na data da publicação desta Lei


Complementar, que desempenham Função de Diretor Educacional da
Rede Municipal de Educação, terão direito a incorporar a gratificação
percebida em decorrência do exercício desta função, nos seguintes
termos:

a) O servidor investido na função em primeiro mandato terá direito a


incorporar a gratificação proporcionalmente ao período cumprido do seu
mandato;

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b) O servidor investido na função em segundo mandato, incorporará


100% (cem por cento) do valor da gratificação percebida, caso
permaneça na função por 5 ( cinco) anos ininterruptos.

§ 1º Nos casos em que o servidor não tenha completado pelo menos 5


(cinco) meses de recebimento de gratificação de forma continuada,
conforme previsto neste artigo, a incorporação será do valor da
gratificação percebida por maior tempo ininterrupto.

§ 2º O benefício de que trata este artigo é inacumulável com qualquer


outro benefício de idêntico fundamento, podendo o servidor beneficiado e
que venha a preencher novo interstício de acordo com o disposto neste
artigo, fazer jus a nova estabilidade econômica mediante a renúncia da
anterior.

§ 3º Somente fará jus ao benefício previsto neste artigo o servidor que


esteja, na data da publicação desta Lei Complementar, em exercício de
cargo em comissão ou função de confiança, bem como participando de
comissão especial ou de órgão de deliberação coletiva.

§ 4º Na hipótese dos servidores previstos no inciso III não contemplarem


os períodos estabelecidos anteriormente, incorporarão a Gratificação de
Diretor nos termos do Inciso I deste artigo.” (NR)

“Art. 62. (...)

Parágrafo único. O servidor que receber qualquer gratificação ou


adicional vinculado à meta, resultado ou desempenho, atribuído por
Decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal, não poderá acumular o
recebimento com a Gratificação por Desempenho Institucional – GDI”
(NR)

“Art. 63. Não será permitida a acumulação de gratificações ou vantagens


pecuniárias auferidas em decorrência de nomeações para Cargo em
Comissão, Função de Confiança, participação em Comissão Especial,
Órgão de deliberação coletiva ou qualquer outra Unidade, Grupo ou
Coordenação instituído por Decreto do Chefe do Poder Executivo,
devendo o servidor que estiver no exercício de mais de uma dessas
atribuições optar por uma das respectivas remunerações.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica à


Gratificação de Desempenho Institucional – GDI, observado o disposto
no inciso IV, do artigo 49 e no artigo 62 desta Lei Complementar.” (NR)

Art. 2º O parágrafo único do art. 3º da Lei nº 7.494, de 31 de outubro de


1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 3º (...)

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Parágrafo único. Além dos dispêndios previstos no caput deste artigo,


ressalvado o disposto no art. 47 da Lei nº 9.123, de 28 de dezembro de
2011 e nos arts. 26, 31 e 52, inciso IV, da Lei Federal nº 10.257, de 10 de
julho de 2001, das receitas do FMDU, diretamente arrecadadas ou
transferidas pelo Tesouro Municipal, até 30% (trinta por cento) será
destinado ao pagamento de despesas com pessoal, inclusive encargos
sociais e custeio das atividades relacionadas às finalidades essenciais da
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação.” (NR)

Art. 3º Os caputs dos arts. 3° e 4º da Lei nº 7.526, de 22 de dezembro de


1995, passam a vigorar com as seguintes redações:

“Art. 3º Constituem recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente –


FMMA as receitas abaixo relacionadas, ressalvadas as oriundas dos
serviços prestados pela Agência Municipal de Meio Ambiente – AMMA,
aos requerentes de licenças, autorizações ambientais e outras pertinentes
às atribuições regimentais, que serão destinadas aos cofres da AMMA:

(...)” (NR)

“Art. 4º Os recursos financeiros do Fundo Municipal do Meio Ambiente


serão geridos pelo Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente
(AMMA) e aplicados em projetos e estudos para a melhoria da qualidade
do meio ambiente, propostos pela AMMA e pelo Conselho Municipal do
Meio Ambiente (COMMAM), previstos na Política Municipal do Meio
Ambiente.

(...)” (NR)

Art. 4º A Lei nº 8.487, de 06 de dezembro de 2006, passa a vigorar com


as seguintes alterações:

"Art. 13. Compete à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e


Habitação, na qualidade de órgão operador do FMHIS:

(...)

Parágrafo único. A movimentação da conta do FMHIS será feita pela


Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação que prestará
contas, anualmente, ao Tribunal de Contas dos Municípios da aplicação
dos recursos do FMHIS e dos respectivos saldos existentes até 31 de
dezembro." (NR)

Art. 5º O caput do art. 3º da Lei nº 8.537, de 20 de junho de 2007, passa a


vigorar com a seguinte redação:

"Art. 3º Fica criado o Fundo Municipal de Assistência ao Trabalhador


(FUMAT), vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento

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Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, com destinação específica


para fomentar a captação, promoção, realização e execução das políticas
públicas do trabalho, emprego e renda, ressalvada a utilização de até
30% (trinta por cento) dos recursos, diretamente arrecadados ou
transferidos pelo Tesouro Municipal, para pagamento das despesas com
pessoal, inclusive encargos sociais e custeio das atividades relacionadas
às finalidades essenciais desta Secretaria.” (NR)

Art. 6º O parágrafo único do art. 2º da Lei nº 9.086, de 04 de outubro de


2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 2º (...)

(...)

Parágrafo único. Além dos dispêndios previstos nos incisos I a V, do


caput deste artigo, dos recursos diretamente arrecadados ou transferidos
pelo Tesouro Municipal, até 30% (trinta por cento) será destinado ao
pagamento de despesas com pessoal, inclusive encargos sociais e custeio
das atividades relacionadas às finalidades essenciais da Secretaria
Municipal de Administração." (NR)

Art. 7º O art. 9º da Lei nº 7.047, de 30 de dezembro de 1991, passa a


vigorar com a seguinte redação:

"Art. 9º O Fundo Municipal de Saúde - FMS ficará vinculado à


Secretaria Municipal de Saúde, competindo a sua administração ao
Secretário Municipal de Saúde, auxiliado por um Diretor/Gerente, sob a
fiscalização do Conselho Municipal de Saúde." (NR)

Art. 8º O art. 9º da Lei nº 8.075, de 27 de dezembro de 2001, passa a


vigorar com a seguinte redação:

"Art. 9º O Fundo Municipal de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino


ficará vinculado à Secretaria Municipal de Educação e Esporte,
competindo sua administração ao respectivo Secretário, auxiliado por um
Diretor, sob a fiscalização do Conselho Municipal de Educação, do
Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEF
e do órgão responsável pelo controle interno do Município." (NR)

Art. 9º O parágrafo único do art. 19 da Lei nº 8.293, de 07 de dezembro


de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 19. (...)

Parágrafo único. Cabe ao órgão gestor da Administração Pública


Municipal responsável pela coordenação da política de Assistência
Social, a administração do Fundo Municipal de Assistência Social, sob a

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orientação e controle do Conselho Municipal de Assistência Social."


(NR)

Art. 10. Ficam convalidados os atos relativos à Gratificação por


Desempenho Institucional – GDI e subsídios aprovados e executados pelo Município de
Goiânia até a publicação desta Lei Complementar.

Art. 11. Em decorrência das alterações na estrutura da Administração


Pública Municipal, conferidas pela Lei Complementarn° 276, de 03 de junho de 2015 e
Leis anteriores, ficam alterados os dispositivos das seguintes Leis, que passam a vigorar
com a seguinte redação:

I - Lei n° 9.086, de 04 de outubro de 2011, onde constar:

a) “Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas”, passa-se a constar


“Secretaria Municipal da Administração”;

b) “Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação – SETEC”,


passa-se a constar “Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho,
Ciência e Tecnologia”;

II - Lei n° 8.487, de 06 de dezembro de 2006, onde constar “Secretaria


Municipal de Habitação”, passa-se a constar “Secretaria Municipal de Planejamento
Urbano e Habitação”;

III - Lei n° 8075, de 27 de dezembro de 2001, onde constar “Secretaria


Municipal de Educação”, passa-se a constar “Secretaria Municipal de Educação e
Esporte”;
IV - Lei n° 7.526, de 22 de dezembro de 1995, onde constar “Secretaria
Municipal do Meio Ambiente – SEMMA” ou “SEMMA”, passa-se a constar “Agência
Municipal do Meio Ambiente (AMMA)” ou “AMMA”.

Art. 12. Os itens 10 e 13 da tabela do Anexo I da Lei Complementar n°


276, de 03 de junho de 2015, referentes à estrutura de cargos da Secretaria Municipal de
Planejamento Urbano e Habitação e da Secretaria Municipal de Educação e Esporte,
respectivamente, passam a vigorar com as alterações constantes na tabela do Anexo
Único desta Lei Complementar.

Art. 13. VETADO.

Art. 14. Ficam revogados:

I - o item “e” da Diretoria de Planejamento e Gestão do Plano Diretor,


constante do item 10 do Anexo I da Lei Complementar n° 276, de 03 de junho de 2015;

II - o item “b” da Diretoria de Gestão de Pessoas, com denominação já


alterada por esta Lei Complementar e o item “b” da Diretoria de Esportes, constantes do
item 13 do Anexo I da Lei Complementar n° 276, de 03 de junho de 2015;

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III - o inciso III, do art. 3º, da Lei nº. 7.526, de 22 de dezembro de 1995;

IV – o inciso VII, do art. 2º, da Lei nº 7.047, de 30 de dezembro de 1991.

Art. 15. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por


conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 16. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO DE GOIÂNIA, aos 30 dias do mês de


junho de 2016.

PAULO GARCIA
Prefeito de Goiânia

Osmar de Lima Magalhães

Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo

Projeto de Lei de Autoria do (a):

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