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ARCANOS MENORES • Naipes • FIGURAS DA CORTE • Cartas de 1 a 10 < voltar Consultas gratuitas online
As 16 figuras da corte | Reis | Rainhas | Cavaleiros | Valetes
Baralho Cigano Orientação
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Parece coerente que as figuras dos arcanos menores do Tarô obedeçam aoprincípio do
quaternário (quatro séries de quatro figuras). É assim que estão desenhados os mais antigos
tarôs dos quais se tem registros históricos, a partir do final do século XIV. No entanto, o
conjunto das quatro figuras dos tarôs mais antigos foi inexplicavelmente reduzido no baralho
comum, utilizado hoje em dia, com a supressão do Cavaleiro, na maior parte dos casos,
restando apenas o Rei, a Dama e o Valete.
No caso dos jogos destinados à recreação, os baralhos mais difundidos — o francês e o
espanhol — suprimem arbitrariamente uma das figuras de cada série.
No que diz respeito ao baralho espanhol, é provável que esta supressão tenha sido
estabelecida para aproveitar as possibilidades combinatórias da dezena (já que neste baralho
as cartas númeradas vão apenas do ás ao sete). Neste caso, cada naipe fica constituído por
10 cartas: 7 numeradas, mais 3 figuras.
A justificativa que podemos dar para a redução do número de cartas no baralho espanhol não
se aplica ao francês, que soma 13 cartas para cada naipe, isto é, 10 numeradas, mais 3
figuras.
Como não dispomos de registros suficientes, não podemos afirmar categoricamente que essa
redução de quatro para três figuras tenha sido uma simples mutilação dos tarôs mais antigos,
como é o caso do Visconti Sforza (1450). O antecessor árabe, o baralho Mamluk, traz apenas
três personagens da corte, o que pode sugerir que na adaptação européia foi adicionada uma
quarta carta.
Seja como for, uma constatação simbólica pode ser feita. Com apenas três figuras, por naipe,
cada uma delas poderá ser colocada em relação com a ordem do ternário (três forças:
positiva, negativa e neutra) que, combinadas com os 4 naipes (ou os quatro elementos),
resultaria no rico sentido do número 12, do dodecadenário, dos 12 signos do zodíaco.
"Os doze signos do zodíaco, — como lembra Patrick Paul — os doze meses, os doze apóstolos,
os doze trabalhos de Hércules, os doze meridianos da acupuntura, os doze semitons da
oitava, as doze horas do dia nas civilizações tradicionais, são exemplos das doze energias do
homem em evolução no transcorrer do tempo pela diferenciação e manifestação do princípio
ativo, o espírito, no princípio passivo, a substância". Doze simboliza os doze lugares nos quais
o Tempo circula, ou seja, a interpenetração do Espaço e do Tempo, que determina o limite do
nosso mundo cósmico.
As figuras e os quatro elementos
Os significados simbólicos dos quatro elementos constitui a primeira grande chave para
compreensão dos quatro naipes e de suas respectivas figuras. Embora existam diferentes
pontos de vista sobre as correspondências entre os elementos e as figuras, encontramos
uma relativa concordância com relação aos vínculos entre os elementos e os naipes:
Fogo: naipe de Paus, figura do Rei
Água: naipe de Copas, figura da Dama
Ar: naipe de Espadas, figura do Cavaleiro
Terra: naipe de Ouros, figura do Valete
As 16 figuras também podem ser compreendidas como combinações dos quatro elementos,
ou seja: 4 x 4 = 16:
Nesse quadro de referência, as figuras dos Arcanos Menores podem ser consideradas
expressões dos quatro naipes e dos quatro elementos. Cada uma das quatro figuras de cada
naipe concentra em si as características de um dos elementos, além de possuir as do naipe a
qual pertence. Desse modo, o Rei de Paus representará uma dupla influência de Paus e do
elemento fogo. Pela mesma razão, a Dama de Copas representa a pura essência desse naipe,
o mesmo acontecendo com o Cavaleiro de Espadas e o Valete de Ouros.
Fontes e detalhes sobre as figuras
Nos tópicos sobre as figuras — Reis, Rainhas, Cavaleiros e Valetes — apresentamos
significados que lhes são atribuídos comumente nos manuais sobre o Tarô e a cartomancia.
Constituem uma simples referencia para o estudo e não devem ser consideradas como
tabelas de leitura, nem sínteses adivinhatórias.
Não podemos esquecer que o Tarô é uma linguagem simbólica que nos ajuda a desenvolver a
arte combinatória. Reduzi-lo a um simples receituário é depreciar sua maior riqueza.
Mesmo em sua utilização mais ampla, como orientação prática para situações de vida, cada
carta pode ser lida por oposição, contraste ou analogia com todas as outras restantes que
compõem uma tiragem. O significado de cada carta varia em relação ao conjunto, à questão
colocada e, principalmente, com o nível de compreensão de quem faz a leitura.
• Cartas da corte - exercícios para ampliar a percepção. Jaime E. Cannes oferece três exercícios
imaginativos para ampliar o sentido dos arcanos : Caneta e caderno na mão...
• Arcanos Menores - os mensageiros da Alma por Jaime E. Cannes. Apresenta os arcanos menores
num resumo bem diático. Ao identificar as quatorze cartas de cada naipe utiliza como ilustração o Osho
Zen Tarot: Os quatro naipes – Paus – Copas – Espadas – Ouros
• Cartas da corte, máscaras da alma. As diferentes funções que a cartas da corte podem assumir nas
tiragens é o tema que Jaime E. Cannes desenvolve: Aplicações
• As Figuras. Texto de Joana Trautvetter em que a taróloga apresenta as figuras por grupos de
personagens – Reis, Rainhas, Cavaleiros e Valetes – e estabelece suas relações com o Tetragama da
Cabala. A ilustrações pertencem ao Tarô da própria autora: As figuras dos arcanos menores
• Naipe de Ouros - Curso de Tarot para Iniciante - módulo 2. Apostila de Vera Vilanova sobre as
cartas numeradas e da corte: Arcanos menores - Ouros
• Figuras da corte no naipe de Ouros. Apresentação de Sandra Ayana na Jornada sobre os Arcanos
Menores promovida pelo Clube do Tarô: Realizações de bens materiais
• Figuras da corte do naipe de Copas. Apresentação de Ana Magalhães Corrêa na Jornada sobre os
Arcanos Menores promovida pelo Clube do Tarô: As figuras de Copas
• Figuras da corte do naipe de Paus. Exposição de Luiza Papaleo na Jornada sobre os Arcanos Menores
promovida pelo Clube do Tarô: As figuras de Paus
Nos resumos, sobre cada figura, constam comentários de Albert Cousté, em O Tarô ou a máquina de
imaginar. A interpretação de cada carta foi dividida em dois blocos:
O primeiro — Significados gerais — apresenta os conceitos mais amplos, que incluem o material
organizado por Paul Marteau, em O Tarô de Marselha, tradição e simbolismo, publicado pela Editora
Objetiva.
O segundo bloco — Interpretações usuais na cartomancia — apresenta o sentido adivinhatório das
figuras baralho de jogar, sem a Rainha) e são extraídos das definições estudadas por Gwen le Scouézec
(Encyclopédie de la Divination, Paris, 1965; págs. 257; 271), baseadas nos quatro métodos de leitura
mais antigos e populares usados na Europa:
• na primeira linha há a definição do chamado "Antigo Método Simbólico";
• na segunda, a que corresponde ao método sintético italiano;
• na terceira, o método francês;
• e na quarta um extrato do famoso e arbitrário "Grande Eteilla". Exceto no caso do método italiano, os
respectivos oráculos têm sentido positivo (+) e negativo (-).
• uma quinta linha tem como referência diferentes métodos populares de leitura (com as quatro figuras do Tarô
original).
• a última linha traz excertos do antigo livro da Editora Pensamento, Taro Adivinhatório.
Para conhecer as demais fontes veja: Bibliografia
Contato:
Constantino K. Riemma - contato-ct@clubedotaro.com.br
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
Atualizado: setembro.19
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