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1. Saudação do Presidente
Presidente:
A graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo,
que anunciou o Reino de Deus e quis morrer por nosso amor, estejam connosco.
Todos:
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
2. Acolhimento
Presidente:
Nas últimas semanas, vimos como Jesus andou com os seus discípulos pelos caminhos e aldeias da
Palestina a anunciar a chegada do Reino de Deus... Aos que o escutavam, Jesus falava de um mundo
novo que Deus queria oferecer aos seus filhos e filhas, um mundo de paz, de amor, de justiça, onde todos
os homens e mulheres seriam respeitados, onde todos teriam o necessário para viver, onde todos teriam a
possibilidade de ser felizes... Os pobres, os pequenos, os doentes, os pecadores, aqueles que não tinham
nada e de quem ninguém gostava, ficaram felizes com essa "boa notícia"; mas os ricos, os poderosos,
aqueles que se consideravam os donos do mundo e da sociedade, ficaram preocupados, porque não
queriam que o mundo mudasse... Eles não estavam interessados em mudanças que lhes fizessem perder
os seus privilégios e achavam que esse ''Reino de Deus" de que Jesus falava não devia acontecer.
Sabeis o que é que esses ricos e poderosos resolveram fazer? Resolveram matar Jesus... Essa era,
achavam eles, a forma de impedir que Jesus continuasse a falar do Reino de Deus e de fazer desaparecer
esse sonho que Jesus tinha semeado rios corações de tantas pessoas.
Hoje vamos ver o que é que as autoridades judaicas fizeram com Jesus, depois de terem tomado a
decisão de o matar. Vamos percorrer, com Jesus, alguns passos do caminho que Ele seguiu nas últimas
horas da sua vida neste mundo... Vamos dizer-lhe que entendemos a sua dor e que estamos ao seu lado
neste caminho que Ele vai percorrer.
Cântico: https://www.youtube.com/watch?v=-
HIguCwBNv4&list=RDGMEMMib4QpREwENw3_jAc0YgNw&index=21
Vasos de Barro
Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, Jesus,
Todos: Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!
Todos: Ámen.
Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
Todos:
Que ao morrer ria Cruz salvaste o mundo!
Todos:
Ámen.
Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
Todos:
Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!
Catequista (Flávia):
Era costume que os condenados à morte fossem maltratados antes de serem mortos... Isso também
aconteceu com Jesus: no pátio do palácio de Pilatos, os soldados ataram Jesus a uma coluna e bateram-
lhe com chicotes feitos com tiras de couro que tinham pedaços de metal na ponta. Além disso, os soldados
também quiseram humilhar Jesus... Sabendo que Ele tinha pregado o Reino de Deus, fingiram que Jesus
era um rei e troçaram dele... Ouçamos como o evangelista Mateus nos descreve essa cena, passada em
casa de Pilatos (Mt 27,27-31):
Todos:
Ámen.
Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
Todos:
Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!
Presidente:
Jesus leva aos ombros uma pesada trave de madeira... Ele tem os ombros feridos das pancadas que
levou, sente-se muito fraco e cheio de dores... Mas, certamente, o que mais lhe custa é ver que as
pessoas que estão no caminho, a vê-lo passar, já esqueceram as suas palavras acerca desse mundo
novo de paz e de amor a que ele chamava o "Reino de Deus". O que mais pesa nos ombros de Jesus é a
injustiça, a maldade, o egoísmo, a violência daqueles que recusaram o Reino de Deus e que condenaram
Jesus à morte; o que mais pesa nos ombros de Jesus é que as pessoas já tenham esquecido a proposta
que Ele lhes veio fazer...
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.
Todos:
Amén.
Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus,
Todos:
Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!
Catequista (Rute):
Os soldados, Jesus e os outros dois condenados chegaram, ao fim de algum tempo, a uma pequena
elevação com dez ou doze metros de altura, situada fora das muralhas de Jerusalém, ao lado de um
caminho onde passavam muitas pessoas. Esse lugar era conhecido como "lugar do crânio", ou "lugar da
caveira", que na língua de Jesus se dizia "Gólgota". Em português, nós chamamos a esse lugar "Calvário".
Foi aí que Jesus foi crucificado. Antes de o pregarem na cruz com pregos, os soldados tiraram-lhe as
roupas, como era costume fazer na altura. O evangelista Marcos descreve assim a crucifixão de Jesus (Mc
15,23-32):
Maria e Pedro Reis (7º ano):
"Queriam dar-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não quis beber.
Depois, crucificaram-no e repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para ver o que cabia a
cada um.
Eram umas nove horas da manhã, quando o crucificaram.
Na inscrição com a condenação, lia-se: «O rei dos judeus». Com Ele crucificaram dois ladrões, um à sua
direita e o outro à sua esquerda.
Deste modo, cumpriu-se a passagem da Escritura que diz: `Foi contado entre os malfeitores'.
Os que passavam injuriavam-no e, abanando a cabeça, diziam: «Olha o que destrói o templo e o
reconstrói em três dias! Salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!»
Da mesma forma, os sumos-sacerdotes e os doutores da Lei troçavam dele entre si: «Salvou os outros
mas não pode salvar-se a si mesmo! O Messias, o Rei de Israel! Desça agora da cruz para nós vermos e
acreditarmos!»
Até os que estavam crucificados com Ele o injuriavam".
Cântico: https://www.youtube.com/watch?
v=dLVDahUcZ78&list=RDGMEMMib4QpREwENw3_jAc0YgNw&start_radio=1
Entrega
Senhor a Ti me entrego
Com todo o coração
Eu nunca fui tão sincero
Não sei mais o que fazer, sem Ti eu não sei viver
Ouve a minha oração, Senhor dá-me a Tua mão
Presidente:
Para os judeus, a cruz era a morte mais terrível e vergonhosa, a morte que estava reservada para as
pessoas que tinham cometido os crimes mais graves... E Jesus ali está, na cruz, a sofrer esta morte. Tem
muitas dores, certamente. Pior ainda, tem à sua volta pessoas que riem e troçam dele. No entanto, Ele
não fez nada para sofrer uma morte tão dolorosa... Ele só está ali, pregado naquela cruz, porque amava
muito os homens e as mulheres, sobretudo os pobres e os pequenos e queria fazer nascer para eles um
mundo novo, onde todos pudessem ser felizes... Ele está ali porque nos ama. A cruz era, para todos os
que ali estavam, um sinal de dor e de morte; a cruz é, para nós que entendemos Jesus e que gostamos
dele, um sinal do grande amor que Ele nos tinha.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.
Todos:
Ámen.
Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
Todos:
Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!
Catequista (Ricardo):
Depois de terem crucificado Jesus, os soldados ficaram ali, junto da cruz, para não deixar que alguma
pessoa pudesse aproximar-se do condenado a fim de o tirar da cruz. Passaram-se algumas horas... Para
Jesus foram, certamente, horas de muito sofrimento, de dores insuportáveis. À medida que o tempo
passava, Ele ia perdendo sangue e ficando mais fraco. Também ia tendo cada vez mais dificuldade em
respirar (Mc 15,33-41):
Presidente:
Em que é que Jesus está a pensar ao longo daquelas horas em que sofre tanto? Certamente está a
pensar em Deus, o seu "Papá" (como Ele costumava chamar-lhe), como fez em todos os outros momentos
da sua vida. Aquela frase que Ele diz - "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste" - é a primeira
frase de urna oração, o salmo 22, que os judeus costumavam rezar quando sofriam muito, quando se
sentiam sós e abandonados, quando estavam em grande perigo... Era a oração que eles usavam para
pedir a Deus socorro e ajuda. E é isso que Jesus faz também, neste momento em que sofre muito: pede a
Deus que não se afaste, que não o abandone... Ele morre a rezar, a pedir ao seu Pai que o ajude, que o
salve. E Deus, o Pai de Jesus, abandonou-o? Claro que não. Quando Jesus morre, Deus lá está para o
acolher junto de si. E Deus, o "Papá" de Jesus, vai fazer com que a morte do seu Filho muito querido traga
Vida a todos os homens e mulheres do mundo inteiro.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.
Todos:
Ámen.
Todos:
Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!
Catequista (Simão):
O dia em que Jesus morreu era, para os judeus, um dia muito importante... Nessa tarde, ao pôr do sol,
começava a celebrar-se a festa da Páscoa, a festa em que os judeus recordavam a libertação do Egito...
Toda a gente queria despachar aquele problema da crucifixão de Jesus e ir para a cidade celebrar a festa;
portanto, era preciso tirar rapidamente o corpo de Jesus daquela cruz e colocá-lo numa sepultura. O
evangelista Marcos diz-nos como é que as coisas se passaram (Mc 15,42-47):
Presidente:
Na tarde daquele dia, quando o corpo de Jesus foi depositado naquele sepulcro, parecia que tudo tinha
acabado, não é verdade? Mas nós sabemos que a história de Jesus não acabou naquele sepulcro. Dentro
de algumas horas, esse Deus por quem Jesus tinha chamado ao morrer na cruz, vai ressuscitar o seu
Filho... E Jesus vai aparecer e vai mostrar a todos que o seu amor venceu a maldade dos homens que o
condenaram e mataram; vai mostrar a todos que o egoísmo, a violência e o ódio não vão ganhar... Vai
mostrar a todos que, quando se vive para Deus e se faz o que Deus propõe, a morte transforma-se em
Vida nova.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.
4. Adoração da cruz
Presidente:
Agora cada um de nós irá ajoelhar-se diante desta cruz, por uns momentos. Enquanto estivermos assim,
ajoelhados junto da cruz, vamos dizer a Jesus o quanto lhe agradecemos por tudo o que Ele fez por nós. E
vamos pedir-lhe, também, que cuide de nós, da nossa família, das pessoas de quem gostamos, dos mais
pobres, dos mais pequenos, de todos aqueles homens e mulheres que sofrem por causa da maldade, do
egoísmo, da violência, do ódio, da injustiça.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.
5. Cântico: https://www.youtube.com/watch?v=t1qY7WtNN-
Y&list=RDGMEMMib4QpREwENw3_jAc0YgNw&index=22