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VIA SACRA

1. Saudação do Presidente

Presidente:
A graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo,
que anunciou o Reino de Deus e quis morrer por nosso amor, estejam connosco.

Todos:
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

2. Acolhimento

Presidente:
Nas últimas semanas, vimos como Jesus andou com os seus discípulos pelos caminhos e aldeias da
Palestina a anunciar a chegada do Reino de Deus... Aos que o escutavam, Jesus falava de um mundo
novo que Deus queria oferecer aos seus filhos e filhas, um mundo de paz, de amor, de justiça, onde todos
os homens e mulheres seriam respeitados, onde todos teriam o necessário para viver, onde todos teriam a
possibilidade de ser felizes... Os pobres, os pequenos, os doentes, os pecadores, aqueles que não tinham
nada e de quem ninguém gostava, ficaram felizes com essa "boa notícia"; mas os ricos, os poderosos,
aqueles que se consideravam os donos do mundo e da sociedade, ficaram preocupados, porque não
queriam que o mundo mudasse... Eles não estavam interessados em mudanças que lhes fizessem perder
os seus privilégios e achavam que esse ''Reino de Deus" de que Jesus falava não devia acontecer.
Sabeis o que é que esses ricos e poderosos resolveram fazer? Resolveram matar Jesus... Essa era,
achavam eles, a forma de impedir que Jesus continuasse a falar do Reino de Deus e de fazer desaparecer
esse sonho que Jesus tinha semeado rios corações de tantas pessoas.
Hoje vamos ver o que é que as autoridades judaicas fizeram com Jesus, depois de terem tomado a
decisão de o matar. Vamos percorrer, com Jesus, alguns passos do caminho que Ele seguiu nas últimas
horas da sua vida neste mundo... Vamos dizer-lhe que entendemos a sua dor e que estamos ao seu lado
neste caminho que Ele vai percorrer.

Este texto é uma sugestão de acolhimento – a adaptar pelo Presidente.


3. Via Sacra

Cântico: https://www.youtube.com/watch?v=-
HIguCwBNv4&list=RDGMEMMib4QpREwENw3_jAc0YgNw&index=21

Vasos de Barro

Nós não nos pregamos a nós, mas ao Senhor,


E apenas o fazemos por Seu Amor.
Das trevas, resplandece a Luz, disse Deus,
E foi Ele quem brilhou no coração dos seus.

Trazemos, porém, este Tesouro em vasos de barro,


Para que se possa ver vir de Deus esse poder.

Em tudo somos atribulados e perseguidos,


Mas não desamparados e nunca vencidos.
No nosso corpo levamos, sem cessar,
A morte de Jesus, p’rá Sua Vida manifestar.

Sabemos que Aquele que O ressuscitou


Também ressuscitará aqueles para quem olhou.
E assim, jamais iremos perder a alegria.
Grande é o peso da Glória que nos espera um dia.

Primeira Estação: Jesus é preso

Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, Jesus,
Todos: Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!

Catequista (Pedro Sousa):


O evangelista Marcos conta que, numa noite de Quinta-feira do mês a que os judeus chamavam "Nisan",
depois de ter estado a mesa com os seus discípulos, Jesus estava a rezar num lugar conhecido como
Getsemani, que ficava fora das muralhas da cidade de Jerusalém... Foi ali que os soldados, enviados
pelos dirigentes judeus, o vieram prender. Vejamos como é que o evangelista Marcos nos descreve esse
momento (Mc 14,43- 52)...

Beatriz (7º ano):


"Chegou Judas um dos Doze, e, com ele, muito povo com espadas e varapaus, da parte dos sumos
sacerdotes, dos doutores da Lei e dos anciãos.
Ora, o que o ia entregar tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que eu beijar é esse mesmo; prendei-o e
levai-o bem guardado».
Mal chegou, aproximou-se de Jesus, dizendo: «Mestre!»; e beijou-o. Os outros deitaram-lhe as mãos e
prenderam-no. Então, um dos que estavam presentes, puxando da espada, feriu o criado do Sumo
Sacerdote e cortou-lhe uma orelha. E tomando a palavra, Jesus disse-lhes: «Como se eu fosse um
salteador, viestes com espadas e varapaus para me prender!
Estava todos os dias junto de vós, no templo, a ensinar, e não me prendestes;
mas é para se cumprirem as Escrituras». Então, os discípulos, deixando-o, fugiram todos".
Presidente:
Eis chegado o momento do confronto entre Jesus e aqueles que se opõem ao anúncio do Reino de
Deus... Os inimigos de Jesus aparecem à sua frente para o calar de vez... Prendem-no e preparam-se
para o matar; e Jesus ficou diante deles completamente sozinho, sem o apoio de ninguém. Foi um dos
seus discípulos — Judas — que o entregou aos soldados; e os seus outros amigos fugiram todos, com
medo.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.

Oração (Pai/Mãe da Beatriz - 7º ano):


Ó Jesus,
Nós percebemos a tua tristeza ao ficares sozinho diante da prisão e da morte.
Tu, que vieste trazer a Vida e a felicidade a todos os homens e mulheres, dá força e esperança àqueles
que vivem sozinhos e não têm ninguém que os ajude a suportar a sua dor e a sua angústia;
fica ao lado daqueles que lutam contra a maldade e contra a injustiça e não têm ninguém que os apoie e
os defenda;
dá a mão a todas aquelas pessoas que estão cansadas e já não aguentam mais as maldades e as
injustiças que as fazem sofrer...
Tu que és Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.

Todos: Ámen.

Segunda Estação: Jesus é condenado à morte

Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.

Todos:
Que ao morrer ria Cruz salvaste o mundo!

Catequista (Zé Rodrigues):


Depois de ter sido preso, Jesus foi levado para casa do sumo-sacerdote, que se chamava Caifás. Os
dirigentes judeus aí presentes interrogaram-no, durante a noite. Não conseguiram encontrar acusações
verdadeiras contra Jesus e inventaram algumas mentiras para o poderem condenar à morte. De manhã,
levaram-no diante do governador romano, chamado Pilatos, para que este confirmasse a condenação de
Jesus à morte. O evangelista Marcos conta assim este episódio (Mc 15,1-5.12-15):

Jovem 2 (6º ano):


"Logo de manhã, os sumos-sacerdotes levaram Jesus e entregaram-no a Pilatos.
Perguntou-lhe Pilatos: «És Tu o rei dos Judeus?»
Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes».
Os sumos-sacerdotes acusavam-no de muitas coisas.
Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de quantas coisas és acusado!»
Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos estava estupefacto. Tomando novamente a
palavra, Pilatos disse aos que acusavam Jesus: «Então que quereis que faça daquele a quem chamais rei
dos judeus?» Eles gritaram: «Crucifica-o!»
Pilatos insistiu: «Que fez Ele de mal?» Mas eles gritaram ainda mais: «Crucifica-o!»
Pilatos, desejando agradar à multidão, entregou-o para ser crucificado".
Presidente:
Pôncio Pilatos era o governador romano que tinha autoridade para condenar Jesus à morte. Depois de
falar com Jesus, ele percebeu que Jesus não merecia morrer... Afinal, Jesus nunca tinha feito mal a
ninguém; Ele só queria que os homens aceitassem construir um mundo mais bonito, mais justo e mais
feliz... Mas as autoridades judaicas não queriam que o Reino de Deus aparecesse e exigiram a morte de
Jesus. E Pilatos, para não ter problemas com os sacerdotes de Jerusalém, cedeu e condenou Jesus a
morrer na cruz.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.

Oração (Pai 2, 6º ano):


Ó Jesus,
Tu foste condenado à morte sem teres feito mal a ninguém...
Tu, que foste vítima da maldade e do egoísmo dos homens maus, dá força e esperança a todos aqueles
que são vítimas do egoísmo dos outros, fica ao lado dos pequenos e dos pobres que sofrem as maldades
dos poderosos; dá coragem a todos aqueles que se esforçam por ser bons e ajudar os outros
mas que depois são maltratados e insultados por isso...
Tu que és Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Ámen.

Terceira Estação: Jesus é torturado pelos soldados

Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.

Todos:
Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!

Catequista (Flávia):
Era costume que os condenados à morte fossem maltratados antes de serem mortos... Isso também
aconteceu com Jesus: no pátio do palácio de Pilatos, os soldados ataram Jesus a uma coluna e bateram-
lhe com chicotes feitos com tiras de couro que tinham pedaços de metal na ponta. Além disso, os soldados
também quiseram humilhar Jesus... Sabendo que Ele tinha pregado o Reino de Deus, fingiram que Jesus
era um rei e troçaram dele... Ouçamos como o evangelista Mateus nos descreve essa cena, passada em
casa de Pilatos (Mt 27,27-31):

Ana Teresa (7º ano):


"Os soldados do governador conduziram Jesus para o pretório
e reuniram toda a corte à volta dele.
Despiram-no e envolveram-no com um manto escarlate.
Tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça,
e uma cana na mão direita.
Dobrando o joelho diante dele, escarneciam-no, dizendo:
«Salve! Rei dos Judeus!»
E, cuspindo-lhe no rosto, agarravam na cana e batiam-lhe na cabeça.
Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto,
vestiram-lhe as suas roupas e levaram-no para ser crucificado."
Presidente:
Quando ouvimos falar num rei, pensamos logo num personagem rico e importante, que se senta num
trono, que usa uma coroa de oiro na cabeça e um cetro de oiro nas mãos, que veste roupas vistosas, que
tem muito poder e soldados às suas ordens... Era dessa forma que os judeus pensavam que seria "o
Messias" que, à imagem do grande rei David, viria reinar sobre o Povo de Deus. Jesus é um rei assim, à
imagem dos reis da terra? Claro que não... Em lugar de ter poder e autoridade, Ele foi condenado a
morrer; em lugar de uma coroa de oiro e de um cetro de oiro, Ele tem na cabeça uma coroa de espinhos
que o magoa e na mão uma cana que nada vale; em lugar de soldados que cumpram as suas ordens, Ele
está rodeado de soldados que o torturam e troçam dele... Em Jesus não vemos um rei forte e poderoso, à
imagem dos reis da terra; vemos um homem que enfrenta a morte porque amou muito os outros homens e
mulheres e quis que todos eles pudessem viver num mundo mais feliz e mais livre. É dessa forma - pelo
amor, pela entrega da sua vida ao serviço dos outros - que Jesus se torna para nós importante e passa a
reinar nos nossos corações.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.

Oração (Pai/Mãe da Ana Teresa - 7, º ano):


Ó Jesus,
Tu nunca procuraste ter poder ou aparecer como uma pessoa forte e importante,
mas fizeste-te simples, pobre, humilde, cheio de amor e de bondade.
Faz com que nós sejamos como tu:
pessoas que não procuram dominar os outros, mas apenas servir e ajudar;
pessoas que não se preocupam em serem admiradas,
mas que apenas se interessam por ajudar os outros a serem felizes.
Tu que és Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Ámen.

Quarta Estação: Jesus leva a cruz a caminho do Calvário

Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.

Todos:
Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!

Catequista (Pedro Afonso):


Do palácio de Pilatos, Jesus foi levado por um caminho muito estreito, que conduzia para fora das
muralhas da cidade de Jerusalém. Juntamente com Jesus iam mais dois homens que tinham também sido
condenados a morrer na cruz. Jesus, que tinha perdido muito sangue quando os soldados lhe bateram no
pátio da casa de Pilatos, caminhava com muita dificuldade... Diz-se, até, que ele teria caído por diversas
vezes, pois não aguentava o peso da cruz que levava às costas. Ao longo do caminho estavam algumas
mulheres que, ao ver o sofrimento daqueles homens, choravam. Vejamos como é que o evangelista Lucas
nos descreve esse "caminho" que Jesus percorreu com a cruz (Lc 23,26-32):

Jovem 4 (6º ano):


"Quando o iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo,
e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus.
Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se lamentavam por
Ele.
Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: «Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós
mesmas e pelos vossos filhos; pois virão dias em que se dirá: 'Felizes as estéreis, os ventres que não
geraram e os peitos que não amamentaram'. Hão de, então, dizer aos montes: 'Caí sobre nós!' E às
colinas: 'Cobri-nos!' Porque, se tratam assim a árvore verde, o que não acontecerá à seca?»
E levavam também dois malfeitores, para serem executados com Ele".

Presidente:
Jesus leva aos ombros uma pesada trave de madeira... Ele tem os ombros feridos das pancadas que
levou, sente-se muito fraco e cheio de dores... Mas, certamente, o que mais lhe custa é ver que as
pessoas que estão no caminho, a vê-lo passar, já esqueceram as suas palavras acerca desse mundo
novo de paz e de amor a que ele chamava o "Reino de Deus". O que mais pesa nos ombros de Jesus é a
injustiça, a maldade, o egoísmo, a violência daqueles que recusaram o Reino de Deus e que condenaram
Jesus à morte; o que mais pesa nos ombros de Jesus é que as pessoas já tenham esquecido a proposta
que Ele lhes veio fazer...
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.

Oração (Pai 4, 6º ano):


Ó Jesus,
Naquela tarde em que Tu caminhavas para a cruz,
carregavas nos teus ombros um grande peso: era o peso da maldade. do egoísmo, do ódio, da ingratidão.
Nós sabemos que hoje, no nosso mundo, há muitos homens e mulheres que também carregam um grande
peso de sofrimento e de tristeza e que, muitas vezes, não têm quem os ajude e lhes dê força.
Faz que nós sejamos como aquele homem que te ajudou a levar a tua cruz e que ajudemos aqueles que
estão tristes, que estão sozinhos, que estão a sofrer, a carregar o peso dos seus sofrimentos, dos seus
trabalhos, das suas dores.
Tu que és Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Amén.

Quinta Estação: Jesus é pregado na cruz

Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus,

Todos:
Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!

Catequista (Rute):
Os soldados, Jesus e os outros dois condenados chegaram, ao fim de algum tempo, a uma pequena
elevação com dez ou doze metros de altura, situada fora das muralhas de Jerusalém, ao lado de um
caminho onde passavam muitas pessoas. Esse lugar era conhecido como "lugar do crânio", ou "lugar da
caveira", que na língua de Jesus se dizia "Gólgota". Em português, nós chamamos a esse lugar "Calvário".
Foi aí que Jesus foi crucificado. Antes de o pregarem na cruz com pregos, os soldados tiraram-lhe as
roupas, como era costume fazer na altura. O evangelista Marcos descreve assim a crucifixão de Jesus (Mc
15,23-32):
Maria e Pedro Reis (7º ano):
"Queriam dar-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não quis beber.
Depois, crucificaram-no e repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para ver o que cabia a
cada um.
Eram umas nove horas da manhã, quando o crucificaram.
Na inscrição com a condenação, lia-se: «O rei dos judeus». Com Ele crucificaram dois ladrões, um à sua
direita e o outro à sua esquerda.
Deste modo, cumpriu-se a passagem da Escritura que diz: `Foi contado entre os malfeitores'.
Os que passavam injuriavam-no e, abanando a cabeça, diziam: «Olha o que destrói o templo e o
reconstrói em três dias! Salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!»
Da mesma forma, os sumos-sacerdotes e os doutores da Lei troçavam dele entre si: «Salvou os outros
mas não pode salvar-se a si mesmo! O Messias, o Rei de Israel! Desça agora da cruz para nós vermos e
acreditarmos!»
Até os que estavam crucificados com Ele o injuriavam".

Cântico: https://www.youtube.com/watch?
v=dLVDahUcZ78&list=RDGMEMMib4QpREwENw3_jAc0YgNw&start_radio=1

Entrega

Sei Senhor, que na vida


Nem sempre temos tudo, tudo dado
Por isso, aqui estou
Pronto para ser, ser ajudado

Senhor a Ti me entrego
Com todo o coração
Eu nunca fui tão sincero
Não sei mais o que fazer, sem Ti eu não sei viver
Ouve a minha oração, Senhor dá-me a Tua mão

Sei Senhor, que não posso


Ter tudo o que quero, ou que gosto
Por isso, peço-Te a Ti
Que me leves sempre, sempre contigo

Presidente:
Para os judeus, a cruz era a morte mais terrível e vergonhosa, a morte que estava reservada para as
pessoas que tinham cometido os crimes mais graves... E Jesus ali está, na cruz, a sofrer esta morte. Tem
muitas dores, certamente. Pior ainda, tem à sua volta pessoas que riem e troçam dele. No entanto, Ele
não fez nada para sofrer uma morte tão dolorosa... Ele só está ali, pregado naquela cruz, porque amava
muito os homens e as mulheres, sobretudo os pobres e os pequenos e queria fazer nascer para eles um
mundo novo, onde todos pudessem ser felizes... Ele está ali porque nos ama. A cruz era, para todos os
que ali estavam, um sinal de dor e de morte; a cruz é, para nós que entendemos Jesus e que gostamos
dele, um sinal do grande amor que Ele nos tinha.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.

Oração (Pai/Mãe do Pedro e da Maria - 7º ano):


Ó Jesus,
a cruz era um instrumento de morte e de tortura, mas Tu não fugiste dela; aceitaste-a e fizeste dela um
símbolo do teu amor.
Ajuda-nos a aceitar as cruzes que nós temos de levar todos os dias: ajuda-nos a cumprir o nosso dever de
estudar, mesmo quando nos apetece brincar; ajuda-nos a fazer os trabalhos que os nossos pais nos
pedem, mesmo quando nos apetece mais ver televisão;
ajuda-nos a fazer bem aos outros, mesmo quando nos apetece vingar-nos do mal que nos fizeram;
ajuda-nos a amar os outros, mesmo quando não gostamos deles.
Tu que és Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Ámen.

Sexta Estação: Jesus morre na cruz

Presidente:
Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.

Todos:
Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!

Catequista (Ricardo):
Depois de terem crucificado Jesus, os soldados ficaram ali, junto da cruz, para não deixar que alguma
pessoa pudesse aproximar-se do condenado a fim de o tirar da cruz. Passaram-se algumas horas... Para
Jesus foram, certamente, horas de muito sofrimento, de dores insuportáveis. À medida que o tempo
passava, Ele ia perdendo sangue e ficando mais fraco. Também ia tendo cada vez mais dificuldade em
respirar (Mc 15,33-41):

Jovem 6 (6º ano):


"Ao chegar o meio-dia, fez-se trevas por toda a terra, até às três da tarde.
E às três da tarde, Jesus exclamou em alta voz: «Eloí, Eloí, lemá sabachtáni?», que quer dizer: Meu Deus,
meu Deus, porque me abandonaste? Ao ouvi-lo, alguns que estavam ali disseram: «Está a chamar por
Elias!» Um deles correu a embeber uma esponja em vinagre, pô-la numa cana e deu-lhe de beber,
dizendo: «Esperemos, a ver se Elias vem tirá-lo dali.»
Mas Jesus, com um grito forte, expirou.
E o véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo.
O centurião que estava em frente dele, ao vê-lo expirar daquela maneira, disse: «Verdadeiramente este
homem era Filho de Deus!»".

Cântico: Adoramus te domine (só escuta) - https://www.youtube.com/watch?v=pm6Zr3EqIhE

Presidente:
Em que é que Jesus está a pensar ao longo daquelas horas em que sofre tanto? Certamente está a
pensar em Deus, o seu "Papá" (como Ele costumava chamar-lhe), como fez em todos os outros momentos
da sua vida. Aquela frase que Ele diz - "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste" - é a primeira
frase de urna oração, o salmo 22, que os judeus costumavam rezar quando sofriam muito, quando se
sentiam sós e abandonados, quando estavam em grande perigo... Era a oração que eles usavam para
pedir a Deus socorro e ajuda. E é isso que Jesus faz também, neste momento em que sofre muito: pede a
Deus que não se afaste, que não o abandone... Ele morre a rezar, a pedir ao seu Pai que o ajude, que o
salve. E Deus, o Pai de Jesus, abandonou-o? Claro que não. Quando Jesus morre, Deus lá está para o
acolher junto de si. E Deus, o "Papá" de Jesus, vai fazer com que a morte do seu Filho muito querido traga
Vida a todos os homens e mulheres do mundo inteiro.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.

Oração (Pai 6, 6º ano):


Ó Jesus,
Tu morreste a rezar, a pedir ajuda a Deus, o Pai em quem Tu confiavas completamente e de quem
gostavas tanto...
Ajuda-nos a confiar completamente em Deus, que também é nosso Pai; ajuda-nos a entender que Deus
está sempre ao lado dos homens e das mulheres que sofrem, que são maltratados e desprezados;
e, quando estivermos doentes, quando estivermos em perigo, quando nos sentirmos tristes, desanimados
ou perdidos, ajuda-nos a confiar em Deus, faz-nos perceber que Deus cuida de nós e nos dá vida.
Tu que és Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Ámen.

Sétima Estação: Jesus é sepultado

Presidente: Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.

Todos:
Que ao morrer na Cruz salvaste o mundo!

Catequista (Simão):
O dia em que Jesus morreu era, para os judeus, um dia muito importante... Nessa tarde, ao pôr do sol,
começava a celebrar-se a festa da Páscoa, a festa em que os judeus recordavam a libertação do Egito...
Toda a gente queria despachar aquele problema da crucifixão de Jesus e ir para a cidade celebrar a festa;
portanto, era preciso tirar rapidamente o corpo de Jesus daquela cruz e colocá-lo numa sepultura. O
evangelista Marcos diz-nos como é que as coisas se passaram (Mc 15,42-47):

Mário (7º ano):


"Ao cair da tarde, visto ser a Preparação, isto é, véspera do sábado, José de Arimateia, respeitável
membro do Conselho que também esperava o Reino de Deus, foi corajosamente procurar Pilatos e pediu-
lhe o corpo de Jesus.
Pilatos espantou-se por Ele já estar morto e, mandando chamar o centurião, perguntou-lhe se já tinha
morrido há muito.
Informado pelo centurião, Pilatos ordenou que o corpo fosse entregue a José. Este, depois de comprar um
lençol, desceu o corpo da cruz e envolveu-o nele.
Em seguida, depositou-o num sepulcro cavado na rocha e rolou uma pedra sobre a entrada do sepulcro.
Maria de Magdala e Maria, mãe de José, observavam onde o depositaram".

Presidente:
Na tarde daquele dia, quando o corpo de Jesus foi depositado naquele sepulcro, parecia que tudo tinha
acabado, não é verdade? Mas nós sabemos que a história de Jesus não acabou naquele sepulcro. Dentro
de algumas horas, esse Deus por quem Jesus tinha chamado ao morrer na cruz, vai ressuscitar o seu
Filho... E Jesus vai aparecer e vai mostrar a todos que o seu amor venceu a maldade dos homens que o
condenaram e mataram; vai mostrar a todos que o egoísmo, a violência e o ódio não vão ganhar... Vai
mostrar a todos que, quando se vive para Deus e se faz o que Deus propõe, a morte transforma-se em
Vida nova.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.

Oração (Pai/Mãe do Mário - 7º ano):


Ó Jesus, diante do sepulcro onde foi colocado o teu corpo, queremos agradecer-te...
Queremos agradecer-te porque Tu fizeste sempre o que Deus te pediu, mesmo que isso significasse teres
problemas e seres incompreendido;
queremos agradecer-te por tudo o que Tu nos disseste e ensinaste;
queremos agradecer-te porque Tu nos mostraste o caminho do Reino de Deus;
queremos agradecer-te por nos teres amado tanto;
queremos agradecer-te porque nunca pensaste em Ti, nos teus interesses e na tua segurança, mas
pensaste apenas na nossa felicidade;
queremos agradecer-te porque, ao sofreres e morreres por nós, nos mostraste como é que se encontra o
caminho que conduz à Vida;
queremos agradecer-te porque continuas ao nosso lado, a dar-nos Vida.

4. Adoração da cruz

Presidente:
Agora cada um de nós irá ajoelhar-se diante desta cruz, por uns momentos. Enquanto estivermos assim,
ajoelhados junto da cruz, vamos dizer a Jesus o quanto lhe agradecemos por tudo o que Ele fez por nós. E
vamos pedir-lhe, também, que cuide de nós, da nossa família, das pessoas de quem gostamos, dos mais
pobres, dos mais pequenos, de todos aqueles homens e mulheres que sofrem por causa da maldade, do
egoísmo, da violência, do ódio, da injustiça.
Este texto é uma sugestão – a adaptar pelo Presidente.

5. Cântico: https://www.youtube.com/watch?v=t1qY7WtNN-
Y&list=RDGMEMMib4QpREwENw3_jAc0YgNw&index=22

Pai Nosso galego

Junto ao mar eu ouvi hoje


Senhor Tua voz que me chamou
E me pediu que me entregasse
A meus irmãos
Essa voz me transformou
A minha vida ela mudou
E só penso agora Senhor
Em conhecer-Te

Pai nosso em Ti cremos


Pai nosso te oferecemos
Pai nosso nossas mãos
De irmãos (2x)

(oração do Pai Nosso)


6. Encerramento e bênção final: Presidente

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