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Estrutura externa:
10 cantos;
Estrofes de 8 versos – oitavas
Versos decassilá bicos – 10 sílabas métricas
Esquema rimá tico de cada estrofe: ABABABCC
A rima é cruzada nos primeiros 6 versos de cada estrofe e emparelhada nos
ú ltimos dois.
Estrutura interna:
Proposiçã o: o poeta expõ es os seus objetivos (Canto I, estrofes 1 a 3)
Invocaçã o: Camõ es pele inspiraçã o à s Tá gides (Canto I, estrofes 4 a 5)
Dedicató ria: O poeta dedica a obra ao rei D. Sebastiã o (Canto I, estrofes 6 a
18)
Narraçã o: A açã o é iniciada in media res (a meio da viagem) (Canto I, estrofe
19 até ao final)
Nas três estrofes iniciais da epopeia, o poeta enuncia o propó sito: cantar os heró is
e as suas proezas: os navegadores que, navegando mares desconhecidos,
venceram obstá culos que estavam para além «do que prometia a força humana» e
construíram um «novo Reino» (o Império português no Oriente); os reis
portugueses que espalharam a Fé cató lica e o Império português e, enfim, todos
os homens que, graças aos seus feitos gloriosos, se tornaram imortais, uma vez
que se libertaram da «lei da morte» (o esquecimento).
Depois de o comparar com os heró is míticos da Antiguidade, o poeta sintetiza o
protagonista da sua epopeia com a expressã o «peito ilustre Lusitano», que é, afinal,
todo o povo português, ou seja, os Portugueses que realizaram grandes
feitos. O heró i desta epopeia é, pois, um heró i coletivo que supera os heró is da
Antiguidade e que dominou o mar e a guerra («a quem Neptuno e Marte
obedeceram»).
de Baco e mostra ao pai dos deuses que seria fraqueza recuar na decisã o
inicialmente tomada: os navegadores deveriam ter um bom acolhimento na costa
africana, onde restabelecessem as forças e encontrassem um piloto que os
conduzisse até à Índia. Assim, Jú piter decide em favor dos portugueses e dá por
terminado o consílio. Entretanto, os portugueses continuam a sua navegaçã o entre
a costa africana e Madagá scar.