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Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente Quadro-síntese

Quadro-síntese
Personagem Símbolos Acusação Defesa Intenção Crítica Destino
- Pajem; - Altivez, arrogâ ncia - Deixa quem reze - Crítica à nobreza;
- Manto; e soberba; por ele; - Denú ncia da
- Cadeira. - Vida de prazeres. - É Fidalgo de Solar; exploraçã o dos mais
- Visitar a mulher e pobres;
Fidalgo a amante. - Denú ncia da Inferno
infidelidade
conjugal.
- Bolsa. - Ganâ ncia e - A bolsa está vazia; - Criticar a prá tica
ambiçã o; - Tem muito da usura;
Onzeneiro - Usura. dinheiro. - Criticar a ambiçã o Inferno
desmedida.
Nã o é acompanhado Nã o é acusado de Nã o precisa de -Enaltecimento dos
por símbolos nada defesa. pobres em espírito;
Joane cénicos. -Valorizaçã o da Paraíso
inocência e da
simplicidade.
- Avental e formas - Desonestidade na - Tinha se sempre - Denú ncia dos que
de sapatos profissã o; confessado, ido à roubam através da
Sapateiro - Má prá tica missa, dado ofertas à profissã o; Inferno
religiosa. Igreja e participado - Denú ncia da
nas oraçõ es dos
prá tica religiosa
mortos.
hipó crita.
- Moça; - Vida de prazeres; - A sua condiçã o - Crítica ao Clero
Frade - Escudo e espada; - Rompimento dos social; que nã o seguia as
- Há bito votos de castidade; - Ter rezado muito; normas nem os Inferno
- Exercício incorreto - Nã o era o ú nico do valores morais.
convento a quebrar os
da profissã o.
votos.

Português, 9ºano
Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente Quadro-síntese

- Muitos objetos - Roubou e mentiu; - Serviu o Clero e a - Denú ncia da


relacionados com a - Desencaminhou as Igreja (criava as prá tica da
sua profissã o. moças. moças); prostituiçã o e de
Alcoviteira - Foi martirizada, quem a promovia; Inferno
castigada e torturada;
- Denú ncia da
- Protegeu as
imoralidade do
meninas.
Clero.
- Bode. - Apego ao dinheiro; Nã o apresentou - Denú ncia do
- Desprezo pelo argumentos de defesa fanatismo religioso
Catolicismo. pois sabia que seria dos Judeus;
Judeu condenado por ser -Crítica aos Judeus Inferno
Judeu. que nã o se queriam
converter ao
Catolicismo.
- Processos - Corrupçã o. - A sua posiçã o social; - Denú ncia da
Corregedor e judiciais; - Agiram sempre com prá tica fraudulenta
Procurador - Livros. justiça; da justiça e da Inferno
- Quem aceitou os corrupçã o.
subornos foi a mulher.
- Corda - Falta de - Refere palavras que - Denú ncia das
consciência (apesar lhe tinham dito na mentiras que os
Enforcado de que nã o lhe é terra; membros da justiça Inferno
feita nenhuma - Por ter morrido na diziam aos
forca, acreditava que
acusaçã o direta) criminosos.
iria para o Paraíso.
- Cruz de Cristo; Nã o sã o alvo de Nã o precisam - Louvor ao
- Escudos e espadas. qualquer acusaçã o. apresentar defesa desprendimento
Quatro Cavaleiros pois o Anjo já os pelos bens terrenos; Paraíso
esperava por terem - Apologia ao
lutado pela fé cristã . espírito da Cruzada.

Português, 9ºano
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