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O horário noturno sempre foi algo aterrorizante para Minhyuk, mas não imaginava que

durante o brilhar do sol algo fosse lhe deixar paralisado e com os olhos arregalados como
se acabasse de ter sobrevivido a um terrível acidente químico

Não se lembra que horas eram, tão pouco o motivo da primavera tornar-se tão gelada ao
ponto de ser difícil de se levantar. Enrolou-se debaixo do cobertor como um bolinho e sentiu
os olhos pesarem, assim como o seu lado destro da cama.

O Lee levou seus dedos para a cintura, deixando-os para cima e começando a movimentar
para que seu gato os pegasse como de costume, era uma de suas brincadeiras favoritas!
Mas, dessa vez, algo parecia estranho.

O dedo rodeou todo o cobertor, o gatinho pesado continuou no mesmo lugar — o que era
de costume — e forçou mais um pouquinho até que ele decidiu se movimentar. Ele era
grande, desde quando ele tornou-se tão pesado? Iria diminuir a quantidade de ração.
Minhyuk mexeu seu dedo sorridente debaixo dos panos, até paralisar ao escutar os miados
de um felino vindos do corredor.

Não, não era possível. Seu gato começou a se arrumar em cima de si, suas patas não eram
mais fofas, pareciam joelhos e palmas que tentavam pegar seu dedo. Paralisou. O que iria
fazer? Seus olhos se encheram de lágrimas e escondeu seu dedo brincalhão, para que a
mão trêmula fosse para a ponta do cobertor para puxar e ver o que tinha à sua frente.

Ambas as respirações estavam pesadas, aquilo que achava que era seu gato parecia
sedento e Minhyuk decidiu não puxar o pano, esperando que aquilo fosse embora quando
menos esperasse.

Até receber uma mordida em sua cintura, fazendo-o gritar e clamar pela própria vida. Num
ato desesperado, deixou a mão trêmula arrancar o cobertor de seu corpo para expulsar o
ser que estava lhe mordendo, mas… não tinha absolutamente nada e nem ninguém, era
como se tivessem pulado a janela ou se escondido debaixo da cama, mas com o resto de
coragem conferiu tudo e não tinha absolutamente nada lhe atormentando. Levantou-se para
abrir a porta para seu felino, este que se alisou como normalmente fazia em sua perna.

O dia começou estranho.

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