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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
LICENCIATURA EM LETRAS

DANIELA SILVA DE ABREU

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - REGÊNCIA NO ENSINO


FUNDAMENTAL

PALMAS- TO
2022
DANIELA SILVA DE ABREU

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - REGÊNCIA NO ENSINO


FUNDAMENTAL

Relatório de Estágio Supervisionado II


do Curso de Licenciatura em Letras do
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Tocantins – Campus
Palmas, sob a orientação da Professora
Ana Lourdes Cardoso Dias.

PALMAS
2022
SUMÁRIO

1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS......................................................................04
2- APRESENTAÇÃO DA ESCOLA..................................................................05
2.1- Estrutura curricular da escola...................................................................06
2.2- Da avaliação..............................................................................................07
3- O ESTÁGIO.................................................................................................08
3.1- sSobre o professor supervisor...................................................................09
3.2- DO HORÁRIO DAS AULAS OBSERVADAS.............................................10
4- DA REGÊNCIA DAS AULAS.......................................................................10
4.1- Caracterização da turma 72.02.................................................................10
4.2- Relatório de regência na turma 72.02........................................................11
4.2.1- Comentário da regência na tura 72.02...................................................15
4.3- Caracterização da turma 72.01................................................................ 16
4.4- Relatório de regência na turma 72.01.......................................................16
4.4.1- Comentário da regência na turma 72.01................................................18
4.5- Sobre o plano de aula de metodologia......................................................19
5- PARTICIPAÇÃO ATIVA NA ESCOLA..........................................................20
6- PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA..........................................21
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................22
8- REFERÊNCIAS...........................................................................................23
9- ANEXOS......................................................................................................22
10- APÊNDICES..............................................................................................26
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Assim que ingressa no curso de Licenciatura em Letras, o acadêmico inicia


sua jornada no intuito de ampliar sua bagagem de conhecimento, pois o futuro
quase certo será a sala de aula. Os conhecimentos teóricos adquiridos são de
suma importância, pois serão ferramentas do seu ofício, mas o futuro professor
deve saber como transmitirá esse conhecimento aos seus futuros alunos.
A disciplina de Didática ajuda o futuro professor a entender, na teoria,
como será a prática do ensino, apresentando ao acadêmico diversos estudos e
metodologias. A didática é compreendida como um conjunto de regras que visam
assegurar aos futuros professores as orientações necessárias ao trabalho
docente (VEIGA, 2004, p.36).
Conhecendo as teorias e regras aplicadas ao ensino, o professor precisa
saber aplicá-las na prática e é por meio do estágio supervisionado que o
acadêmico poderá observar como é ser um professor na prática.
O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) visa à preparação para o
trabalho produtivo dos discentes, que permite que estes aprendam na prática as
competências da futura atividade profissional e a contextualizar todo o
aprendizado teórico adquirido durante a sua formação.
Conforme Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos
de Graduação Presenciais do IFTO, aprovado pela Resolução nº
40/2014/CONSUP/IFTO, de 5 de novembro de 2014 e alterado pela Resolução
nº 45/2015/CONSUP/IFTO, de 22 de setembro de 2015, o ECS tem por finalidade
principal inserir o estudante no mundo do trabalho para que aplique,
profissionalmente, o conhecimento adquirido ao longo do curso de maneira
orientada, estabelecendo relação entre teoria e prática.
O Estágio Supervisionado é um processo de ensino e aprendizagem
indispensável, pois é nesta etapa que o discente, através de sua observação,
desenvolve suas práticas pedagógicas, seu senso crítico, sua criatividade e
muitas outras qualidades e atitudes que se espera de um profissional em
educação. Daí a sua importância e imprescindibilidade, pois sem o estágio, o
aluno e futuro professor ficará impossibilitado de traçar seus planos e estratégias
metodológicas quando for inserido no mercado de trabalho.
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Neste relatório serão documentadas as experiências das regências das


aulas de Língua Portuguesa nos sétimos anos do ensino fundamental, bem como
do projeto de intervenção e da participação ativa na Escola de Tempo Integral
Monsenhor Pedro Pereira Piagem, além de descrever a estrutura da escola e seu
Projeto Político Pedagógico.

2. APRESENTAÇÃO DA ESCOLA

A unidade de ensino escolhida para o estágio supervisionado II foi a Escola


Municipal Monsenhor Pedro Pereira Piagem. De acordo com dados históricos
presentes no Projeto Político Pedagógico da instituição, a escola foi criada em
06/03/95 estando situada, primeiramente, na ASR-NE 15, antiga ARNE 15, onde
funcionava em condições precárias. Em 1996, o governo do Estado coordenou o
remanejamento dos moradores desta quadra juntamente com a escola para a
quadra 404 norte, área pública municipal 27 em Palmas – Tocantins e passou a ser
chamada de Escola Municipal da ARNE 51.
Através de um projeto de lei da Câmara Municipal de Vereadores a escola
recebe novo nome em homenagem ao Monsenhor da cidade de Tocantínia – Pedro
Pereira Piagem. Figura ilustre que sempre valorizou seus paroquianos olhando as
necessidades prioritárias de cada um. Monsenhor Pedro Pereira Piagem, além de
guia espiritual, professor e diretor de escola ajudava em muitas áreas sociais.
A estrutura física era para ser provisória funcionando apenas com seis salas
de aulas onde eram ministrados aulas do ensino fundamental durante o dia e a noite
atendiam a Educação de Jovens e adultos, com o passar do tempo e o aumento da
clientela em 2002 a escola ganhou outro pavilhão e passou a ter dez salas de aulas,
uma ampla cantina, biblioteca e sala para professores; ampliando suas atividades
também para educação infantil.
Em 2009, foi construída uma quadra poliesportiva, em 2011; um refeitório,
bloco administrativo, e sala de informática, preparando assim para funcionamento
em tempo integral a partir de 2012 com diversas atividades culturais, artísticas e
esportivas. Em 2016 foi implantada a Orquestra Infantil de Cordas Monsenhor.
Atualmente a escola funciona em período integral, das 8h às 17h. Possui 17
salas de aula, secretaria, cozinha, refeitório, sala de música, quadra de esportes, 2
6

banheiros, 3 bebedouros e uma biblioteca, e conta com 595 alunos matriculados,


sendo duas turmas do primeiro ao oitavo ano e uma turma do nono ano.
O acervo bibliográfic conta com a proximadamente 2.500 exemplares, sendo
que 1.712 estão cadastrados no sistema implantado recentemente e os demais
serão cadastrados até o final do ano de 2022.
A unidade de ensino tem como visão ser uma escola de referência pela
qualidade em educação, reconhecida pelos resultados dos processos de ensino e
aprendizagem em Palmas. Sua missão é educação inovadora e significativa no
processo ensino-aprendizagem, para formar cidadãos competentes e habilidosos
para a vida, o mercado de trabalho e a convivência social e solidária.Garantindo um
padrão qualificado de ensino para formação do cidadão consciente de seus deveres
e direitos, contribuindo para uma sociedade mais justa e humanizada.

2.1 Estrutura Curricular da Escola

O currículo compreende todas as atividades que são desenvolvidas pela


Escola de Tempo Integral Monsenhor Pedro Pereira Piagem, visando o alcance dos
objetivos estabelecidos, no Projeto Político Pedagógico.
Assim, o currículo é formado por dois conjuntos de ações, que articulam
entre si e se complementam:
a) A grade curricular, que compreende as diferentes áreas do conhecimento
e os conteúdos desenvolvidos desde o primeiro ano até a conclusão do 9º ano do
Ensino Fundamental.
b) O conjunto de atividades e práticas que decorrem da grade curricular do
núcleo diversificado e que enriquecem e complementam, desenvolvendo e
aprimorando conceitos e habilidades junto aos alunos.
O currículo está constituído num calendário de, no mínimo, 200 dias
letivos/1600 horas quando são desenvolvidas todas as atividades curriculares.
A Escola de Tempo Integral Monsenhor Pedro Pereira Piagem, adota do 1º
ao 5º ano apostilas de português e matemática, que são elaboradas pelos
professores regentes de cada turma, apostilas de Educação Física do 5º ao 9º ano,
que são elaboradas pelo profissional de educação física escolar e de português e
matemática do 9º ano, apostilas de Filosofia do 1º ao 9º elaborada pelo professor
da disciplina.
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Os alunos com necessidades especiais são atendidos na Sala de Recurso


com profissionais habilitados para adequar o material pedagógico possibilitando a
inclusão e a aprendizagem, respeitando o tempo e a capacidade do aluno.
A organização da programação decorrente da proposta curricular obedece
ao regime seriado anual, compreendendo 9 (nove) anos do Ensino Fundamental. A
equipe de docentes dos anos iniciais adota a metodologia de aula interdisciplinar.

2.2 Da avaliação

Para o diagnóstico e perfil dos alunos, a escola realizou pesquisas nas


reuniões com os pais, no ato da matrícula, análise dos rendimentos dos alunos em
avaliações contínuas internas, como em avaliações externas como: SAEP (Sistema
de Avaliação do Ensino de Palmas) e SAEB, assim como o monitoramento do
índice do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Identificando
assim através destes indicadores os problemas e proporcionando a escola a auto
avaliação de suas metodologias e didáticas aplicadas. O corpo discente da escola
caracteriza em sua grande maioria por alunos residentes na quadra da escola e
regiões circunvizinhas, com o nível socioeconômico bastante diversificado, sendo
predominantemente o nível de escolaridade dos pais, na sua grande maioria,
Ensino Fundamental Incompleto.
Para a média bimestral a escola adota o sistema somatório: a média
bimestral se dá através da seguinte fórmula: MB= A1+A2+A3= 10,0(dez). Onde: A1
corresponde à avaliação contínua: assiduidade, pontualidade, participação,
observação da conduta do aluno, relacionamentos totalizando 2,0(dois pontos); A2
corresponde à avaliação de trabalhos individuais e em grupos, testes, atividades de
sala, seminários, auto avaliação, debates totalizando 3,0(três pontos); A3
corresponde à prova bimestral totalizando 5,0 (cinco pontos), com o conteúdo
trabalhado em todo bimestre.
De acordo com o PPP da escola, será aprovado o aluno que obtiver
cumulativamente média mínima final igual ou superior a 7,0 (sete). Para a média
final o sistema será aritmético: MF= 1ºB+2ºB+3ºB+4ºB/4.
A avaliação da aprendizagem de dá de forma contínua e cumulativa, com
predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação A1 é
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um mecanismo de observação contínua e processual da aprendizagem do aluno,


com instrumento que direciona todo o processo ficando o professor livre para
construir um instrumento próprio e apresentar para a supervisão pedagógica
analisar se contempla os objetivos de avaliação da unidade escolar;
A avaliação da aprendizagem é feita através de provas subjetivas e objetivas,
pesquisa bibliográficas, e outros procedimentos pedagógicos pertinentes. Todo
resultado de avaliação é mostrado aos educandos e as respectivas correções
esclarecidas pelo docente, logo após a sua realização, para que os mesmos
conheçam os seus desempenhos.
O rendimento escolar é avaliado pelo aproveitamento do educando, da
seguinte forma:
a) Trabalhos de pesquisa individual ou coletiva;
b) Avaliações orais e escritas;
c) Resoluções de exercícios;
d) Relatórios;
e) Responsabilidade na realização das atividades sala e entregas dentro de
prazos estabelecidos;
f) Outras técnicas/ou instrumentos que o professor julgar conveniente.
g) Existe também a prática de trabalhar com simulados nos 3º, 4º, 5º, 7º, 8º
e 9º anos para levar o aluno a experimentar esta metodologia de avaliação, fazendo
com que os alunos desenvolvam as habilidades cognitivas exigidas nesta prática.
O registro deste processo de avaliação é disponibilizado aos pais através do
boletim bimestralmente em reuniões pedagógicas para que educadores e família
possam conversar sobre a aprendizagem dos educandos.
O período de avaliação ao final do bimestre é apresentado aos
pais/responsáveis e aos educandos através de bilhetes informando datas das
avaliações e seus respectivos conteúdos, sendo de responsabilidade do professor
tais informações.

3. O ESTÁGIO

Escolhida a escola para a realização do estágio supervisionado II, me


apresentei à supervisora dos anos finais, Beatriz Luz Lima de Oliveira. Após
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analisar o meu encaminhamento de estágio, ela designou a mim as duas turmas


do 7º ano (72.01 e 72.02).
No dia 13 de setembro de 2022, inicie a regências das aulas designadas
pelo professor orientador, encerrando em 08 de novembro de 2022. Participei de
diversos eventos na escola entre os dias 05 de setembro de 2022 a 16 de
novembro de 2022, bem como trabalhei o projeto de intervenção com os alunos
entre os dias 20 de outubro a 16 de novembro de 2022.

3.1 Sobre o professor supervisor

O professor supervisor do estágio escolhido foi o José Pereira dos Santos


Filho, Licenciado em Letras pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI,
Licenciado em Pedagogia pela Universidade Federal do Piauí - UFPI, Mestre em
Letras pela Universidade Federal do Tocantins - UFT, Doutorando em Letras pela
Universidade do Norte do Tocantins - UFNT, e conta com 10 anos de magistério
e há 6 meses trabalha na unidade concedente.
Quanto à sua carga horária de trabalho, cumpre 40 horas semanais de
aulas e 14 horas destinadas à elaboração de suas atividades. Questionado sobre
os livros didáticos fornecidos pela escola, ele respondeu que são muito ruins, não
abordam de maneira objetiva os objetos de conhecimento, pouco enfoque em
obras literárias, atividades sem aprofundamento e por esse motivo, o professor
precisa complementar as atividades, trazendo questões de fora.
Quando a avaliação dos alunos, o professor utiliza a avaliação qualitativa,
sendo feita durante todo o bimestre, desde as atividades realizadas em sala,
apresentação de trabalhos, participação durante as aulas, comportamento e
testes sobre os objetos de conhecimento trabalhados. A distribuição de notas fica
a critério de cada professor, sendo moldada pelo sistema em 3 notas, AV 1, AV
2 e A3. Fechando 10 pontos ao final, os quais ele transforma em mais pontos e
mais tipos de avaliação.
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3.2 Do horário das aulas observadas

Após designar as turmas 72.02 e 82.02, a supervisora dos anos finais me


entregou a grade de horário das aulas, conforme a seguir:
Turma 72.01
Terça-feira: 11 horas
Quarta-feira: 13 horas
Quinta-feira: 8 e 9 horas
Sexta-feira: 8 horas

Turma 72.02
Terça-feira: 13 horas
Quarta-feira: 9 e 10 horas
Quinta-feira: 13 horas
Sexta-feira: ----

Conforme grade de horário acima, fui surpreendida com aulas que


coincidiam com meu horário de aula na faculdade. Quando minhas aulas da
faculdade eram canceladas com antecedência eu conseguia ministrar algumas
aulas no período matutino.

4. REGÊNCIA DAS AULAS

Nesta seção, descreverei os detalhes das regências das aulas, tais como
conteúdo ministrado, material utilizado, metodologia, dentre outros que se fizerem
necessários. Como informado anteriormente, a supervisora dos anos finais
designou a mim as duas turmas do sétimo ano, a 72-01 e a 72-02. Para melhor
compreensão, dividi as turmas em tópicos, apresentados adiante.

4.1 Caracterização da Turma 72.02

A turma do sétimo ano número 72.02 possui 33 alunos matriculados, com


idade entre 12 e 14 anos. É uma turma composta por maioria masculina e
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bastante indisciplinada. No início da minha regência, o professor utilizava muito


tempo da aula para tentar manter a ordem na sala. Infelizmente, ameaças de
chamar os pais dos alunos eram bem frequentes. Com algumas exceções, as
minhas regências ocorreram no período vespertino e alguns alunos aparentavam
estar bastante sonolentos, enquanto outros ficavam bastante exaltados.
Esta turma utiliza o livro didático Tecendo Linguagens: Língua Portuguesa,
de Tânia Amaral Oliveira e Lucy Aparecida Melo Araújo, Editora IBEP, anos 2020
a 2023.
Em geral, a turma 72.02 apresenta-se como uma turma problemática, que
precisa de bastante atenção para despertar atenção dos alunos, tive que
introduzir algumas metodologias diferentes das utilizadas no dia a dia pelo
professor orientador. Foram onze horas de regência nesta turma, conforme
descritas abaixo.

4.2 Relatório de Regência- Período 13-09-2022 a 18-10-2022

Data: 13/09/2022
Horário: 08 horas
Duração: 2h

Já conhecia o professor José Filho do estágio anterior, bem como a turma


72.02 e isso me ajudou a iniciar a minha regência, pois eu sabia quais alunos
poderiam atrapalhar a aula. Eu já possuía o contato telefônico do professor e já
havia conversado com ele sobre o conteúdo e planejamento dessa aula.
A aula foi iniciada às 08 horas. O professor deu início às aulas fazendo a
chamada, tendo 31 alunos presentes. A turma estava muito inquieta e o professor
gritava muito, no intuito de chamar a atenção e ser ouvido. Ele me apresentou a
turma informando que eu iria ministrar a aula e que era para eles se comportarem.
A aula consistia na revisão sobre oração, verbos, tipo de predicado e
resolução de questões. Nesta aula pude observar que a maioria dos alunos
apresentava dificuldades em relação ao conteúdo, principalmente em identificar
o verbo da oração. E o que era para ser uma revisão, acabou sendo uma aula
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explicativa do conteúdo.
A atividade seria a correção das atividades, porém, a maioria dos alunos
não responderam as atividades em casa, então tiveram que responder no
momento da aula. Daí o professor escreveu as respostas no quadro e os alunos
copiaram as respostas em seus cadernos. A aula terminou e os alunos ainda não
haviam concluído a atividade.

Data: 22/09/2022
Início: 13 horas
Duração: 1h
De acordo com a matriz curricular, eixo de análise linguística, habilidade
EF07LP05- Identificar, em orações de textos lidos ou de produção própria, verbos
de predicação completa e incompleta: intransitivos e transitivos, preparei a aula
tendo como objeto de conhecimento verbos transitivos e intransitivos.
Aproveitei o conteúdo do livro didático como fonte de pesquisa, entretanto,
este aborda o conteúdo de forma superficial, por isso, tive que pesquisar
conteúdos e exemplos na internet e tive que copiar o conteúdo no quadro.
Utilizei meia hora da aula para copiar o conteúdo, chegar se os alunos
estavam copiando no caderno e aguardar que todos terminassem de copiar. Em
seguida, iniciei a explicação do conteúdo programado.
Para finalizar a aula, levei a música “Alegria, alegria” de Caetano Veloso
impressa e entreguei para cada aluno. No texto, deixei os verbos em destaque
para posterior classificação quanto a sua transitividade. Primeiramente, lemos a
letra em voz alta. Em seguida, liguei a caixa de som e coloquei a música para
tocar.
Percebi que a maioria dos alunos dessa turma tem muita dificuldade em
leitura e compreensão de texto, e a maioria não sabe identificar o verbo da
oração, o que consequentemente impede a compreensão da transitividade
verbal. Os alunos vêm do intervalo muito agitados, e é preciso interromper a aula
inúmeras vezes para chamar atenção e tentar manter a ordem na sala.
13

Data: 27/09/2022
Início: 13 horas
Duração: 1h

A aula teve início às 13 horas ocorreu a aplicação da prova bimestral. O


conteúdo da prova era sobre fotorreportagem, texto dramático, pontuação,
ortografia, substantivo e adjetivos, tipos de predicados, verbos transitivos e
intransitivos.
Fiquei na sala supervisionando os alunos e muitos solicitaram auxílio,
porque não entendiam o enunciado, demonstrando pouca aptidão para a leitura
e compreensão de texto.

Data: 29/09/2022
Início: 13 horas
Duração: 1h

Neste dia, dei continuidade ao conteúdo sobre transitividade verbal,


fazendo uma breve revisão. Li junto com a turma o conteúdo sobre objeto direto
e indireto contido nas páginas 138 e 139 do livro didático. Como previsto, percebi
que a turma não compreendeu bem o conteúdo, por isso, levei 30 folhas de papel
A4 já preenchidas com palavras para, com o auxílio dos alunos, montar as
seguintes orações: O aluno crê em duendes, o aluno obedece ao professor, o
aluno assistiu ao filme, o aluno foi ao banheiro, o professor ensinou a atividade
aos alunos, dentre outras. Perguntei quem gostaria de participar da dinâmica e
vários alunos se manifestaram. Escolhi um aluno para ser o sujeito e outros para
serem o verbo, o objeto direto, o objeto indireto e a preposição. As orações foram
construídas com o auxílio dos alunos e achei a aula bem satisfatório, embora
tenha gerado muito barulho e agitação, tendo que elevar a voz inúmeras vezes
para pedir aos alunos para fazerem silêncio.
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Data: 04/10/2022
Início: 13 horas
Duração: 2h

Neste dia foram duas aulas consecutivas, iniciando às 10 horas e


terminando às 12 horas. A chamada foi feita no início das aulas, tendo 31 alunos
presentes. Ministrei aula sobre notícia e reportagem, em seguida teve prática de
leitura, na qual foi lido o texto da página 55 do livro didático, intitulado “Nº de
refugiados e deslocados cresce em 2016 e é o maior já registrado”. Em seguida
discutimos o texto com base na atividade proposta nas páginas 57 e 58 do livro
didático.

Data: 06/10/2022
Início: 13 horas
Duração: 1h

A aula teve início às 16 horas. O professor iniciou a aula fazendo a


chamada e 30 alunos estavam presentes. Mais uma vez foi trabalhado a leitura
com a turma, pois a maioria apresenta muita dificuldade em ler e compreender o
texto e o professor estava preocupada com a proximidade da prova do SAEP.
Então, conforme nosso planejamento, trabalhamos com os alunos a prática de
leitura e análise de notícias. A turma leu o texto da página 62 do livro didático,
intitulado “Voluntários brasileiros dão assistência a refugiados venezuelanos em
Roraima”. A leitura foi feita da seguinte forma: cada fila fileira era selecionada
para ler um parágrafo em voz alta, desta forma todos puderam participar.
Finalizada a leitura, o texto foi discutido com base na atividade proposta nas
páginas 63 a 65 do livro didático.

Data: 11/10/2022
Início: 15 horas
Duração: 1h
15

A aula foi iniciada às 15 horas. Como procedimento padrão adotado pelo


professor, iniciou a chamada e neste dia 29 alunos estavam presentes. Conforme
planejamento conjunto com o professor, trabalhamos o tema “crônica”, com a
leitura do texto “De quem são os meninos de rua?” de Marina Colasanti. A leitura
foi feita como na aula anterior, onde cada fileira de alunos era responsável pela
leitura em voz alta de um parágrafo da crônica. Ao finalizar a leitura, foi discutido
a característica do gênero textual crônica presente no texto lido.

Data: 18/10/2022
Início: 13 horas
Duração: 1h

O professor supervisor me deu liberdade para escolher qualquer assunto


dentro do planejamento bimestral, daí escolhi falar sobre “Contos, mitos e
lendas”. Utilizei o data show da escola, fiz slides, utilizei áudios e vídeos. Iniciei
falando sobre os mitos, especialmente sobre a mitologia grega, em seguida
apresentei a característica dos contos e reproduzi dois áudios books com contos
de terror narrados por mim e finalizei a aula falando sobre as lendas populares e
reproduzi um vídeo sobre a lenda urbana “A flor do cemitério”. Os alunos
gostaram bastante dessa aula e fiquei muito feliz com o resultado, pois percebi
que precisamos falar a linguagem dos alunos, utilizar a tecnologia para chamar a
atenção deles.

Data: 08/11/2022
Início: 13 horas
Duração: 1h

A aula foi iniciada às 13 horas. Neste dia estava presente na aula a


professora orientadora do meu estágio. Mais uma vez o professor supervisor me
deu liberdade para escolher qualquer tema dentro do cronograma. Escolhi falar
sobre a habilidade “atuação na vida pública” e minha ala foi sobre carta de
reclamação.
16

Nesta aula utilizei o data show, reproduzi um vídeo sobre o tema e no final
da aula solicitei aos alunos que fizessem uma carta de reclamação sobre algo
relacionado a escola, a cidade ou algo relacionado ao direito do consumidor. Gostei
bastante dessa aula, os alunos foram educados e notei que eles ficaram bem
interessados no assunto. E essa foi minha última aula nesta turma

4.2.1 Comentários acerca das 11 horas de regência na turma 72.02

Nas onze horas em que ministrei aulas na turma do sétimo ano da ETI
Monsenhor Pedro Pereira Piagem, percebi que ela está um pouco atrasada em
relação a outra. Como mencionei acima, minhas observações no semestre anterior
ocorreram nesta turma e desta vez notei que algo havia mudado. Perguntei ao
professor supervisor e ele me disse que após uma reunião, a coordenadora e
professores decidiram dividir os sétimos anos, entre os “bons alunos” e os “maus
alunos”, ou seja, a turma 72.02 era composta por alunos considerados ruins, tanto
em aprendizagem, quanto em comportamento.
A turma apresenta problemas de mau comportamento, isso é fato, e falta
apoio dos professores que não procuram entender o ponto de vista dos alunos e a
causa da indisciplina. Os próprios alunos falam que são ruins, ou seja, ouvem tanto
isso das pessoas que deveriam encorajá-los, que tomaram essa afirmação como
verdade e não fazem nada para mudar.
Tentei contribui da melhor forma, utilizando os recursos que a escola dispõe,
conversando com os alunos, tratando-os com respeito e sem gritar e preparando
uma aula mais criativa e notei que isso traz resultados positivos.

4.3 Caracterização da Turma 72.01

A turma do sétimo ano, número 72.01 possui 34 alunos matriculados, com


idade entre 14 e 16 anos, e é uma turma bem tranquila de se trabalhar, pois os
alunos são mais disciplinados. A maioria se mostrou bastante interessada em
aprender, sempre faziam perguntas relevantes e se esforçavam para responder
as questões.
Esta turma utiliza o livro didático Tecendo Linguagens: Língua Portuguesa,
17

de Tânia Amaral Oliveira e Lucy Aparecida Melo Araújo, Editora IBEP, anos 2020
a 2023.

4.4 Relatório de regência na turma 72.01- Período 13/09/2022 a 08/11/2022

Data: 13/09/2022
Horário: 15 e 16 horas
Duração: 2h

Minha primeira aula nesta turma foi uma revisão sobre o conteúdo
bimestral sobre oração, verbo e tipos de predicado. Após a revisão do conteúdo,
utilizei o restante da aula para resolução de questões e tirar dúvidas.

Data: 14/09/2022
Início: 13 e 14 horas
Duração: 2h
Nestas aulas, ministrei o conteúdo previsto no cronograma do professor,
que era a leitura do texto “Romeu e Julieta”, Cena II. Primeiramente, selecionei
os alunos que manifestaram interesse em participar da leitura, em seguida pedi
para cada aluno ler o trecho indicado por mim. Neste momento, percebi que
durante a leitura do colega, que por vezes lia em voz baixa, os demais alunos não
prestavam atenção e conversavam, causando muito barulho na sala. Mudei a
estratégia e selecionei dois alunos que liam em voz alta para lerem na frente da
sala. Enquanto eles liam, eu caminhava entre os alunos controlando a conversa
paralela. Após a leitura, solicitei que os alunos respondesses a atividade “Por
dentro do texto” proposta nas páginas 122 e 123 do livro didático.

Data: 27/09/2022
Início: 16 horas
Duração: 1h
18

A aula teve início às 16 horas e ocorreu a aplicação da prova bimestral. O


conteúdo da prova era sobre fotorreportagem, texto dramático, pontuação,
ortografia, substantivo e adjetivos, tipos de predicados, verbos transitivos e
intransitivos. Fiquei na sala supervisionando os alunos e tudo ocorreu
tranquilamente sem intercorrências.

Data: 05/10/2022
Início: 9 e 10 horas
Duração: 2h

Nesta aula, segui o planejamento do professor e o tema foi o estudo sobre


notícia e reportagem. Foi utilizado o livro didático e solicitei que os alunos fizessem
a leitura do texto da página 55 do livro didático, intitulado “Nº de refugiados e
deslocados cresce em 2016 e é o maior já registrado, diz relatório”. Em seguida
discutimos o texto com base na atividade proposta nas páginas 57 e 58 do livro
didático. Os alunos participaram da discussão e conseguiram responder as minhas
perguntas sobre o texto.

Data: 18/10/2022
Início: 16 horas
Duração: 1h
O professor supervisor meu deu liberdade para escolher qualquer
assunto dentro do planejamento bimestral, daí escolhi falar sobre “Contos, mitos
e lendas”. Utilizei o data show da escola, fiz slides, utilizei áudios e vídeos e a
aula foi um sucesso, as crianças até aplaudiram e acharam ruim quando a aula
acabou. Assim como na turma 72.02, fiquei muito feliz com o resultado e percebi
que precisamos falar a linguagem dos alunos, utilizar a tecnologia para chamar a
atenção deles

Data: 08/11/2022
Início: 16 horas
Duração: 1h
19

A aula foi iniciada às 16 horas. Neste dia estava presente na aula a


professora orientadora do meu estágio.
Mais uma vez o professor supervisor me deu liberdade para escolher
qualquer tema dentro do cronograma. Escolhi falar sobre a habilidade “atuação
na vida pública” e minha ala foi sobre carta de reclamação.
Nesta aula utilizei o data show, reproduzi um vídeo sobre o tema e no final
da aula solicitei aos alunos que fizessem uma carta de reclamação sobre algo
relacionado a escola, a cidade ou algo relacionado ao direito do consumidor.
Gostei bastante dessa aula, os alunos foram educados e notei que eles
ficaram bem interessados no assunto. E essa foi minha última aula nesta turma.

4.4.1 Comentários acerca das 09 horas de regência na turma 72.01

Nas nove horas de regência no sétimo ano 72.01 ano da ETI Monsenhor
Pedro Pereira Piagem, percebi que essa é uma turma mais fácil de lidar em relação
ao bom comportamento e aprendizagem. Como mencionei anteriormente, ocorreu
uma modificação nas turmas e nesta foi colocada os alunos considerados “mais
inteligentes” e com “melhor comportamento”. De acordo com o professor, os outros
alunos estavam atrapalhando a aprendizagem dos que querem realmente
aprender.
Com essa forma de segregação a escola consegue facilitar o trabalho do
professor em uma turma, mas dificulta em outra. Apesar de ser mais fácil trabalhar
com essa turma, foquei meu trabalho mais na turma 72.02, pois percebi que eles
precisavam de mais atenção.

4.5 Sobre Plano de Aula e metodologia

Assim que iniciei minhas observações no semestre anterior, solicitei o plano


de aula ao professor. Ele informou que seguia o Documento Curricular Tocantins
(DCT). O Documento Curricular Tocantins nada mais é que uma adaptação da
BNCC para os alunos tocantinenses, levando-se em conta as características
20

regionais e culturais. O DCT apresenta a organização curricular bimestral, com o


eixo de conhecimento, as habilidades que deverão ser adquiridas, os objetivos de
conhecimento e as sugestões pedagógicas. O professor supervisor utiliza essas
sugestões pedagógicas como plano de aula. Em anexo, segue a organização
curricular do terceiro e quarto bimestre para o sétimo ano, seguidos pelo professor
supervisor, em substituição ao seu plano de aula.
Mesmo com a orientações do DCT, acredito que seja imprescindível o
professor ter um plano de aula. Acredito na importância do plano de aula, pois com
ele o professor tem em mente o objetivo da aula, como estes serão atingidos e em
quanto tempo. Sem essa orientação, acredito que o professor fica perdido e peca
em não variar a sua metodologia.
Elaborei os planos de aula quando o professor me deu liberdade de escolher
os temas (anexo) e nas demais aulas, segui o planejamento do professor, pois
peguei um período de provas e foi necessário revisar muito conteúdo.

5. PARTICIPAÇÃO ATIVA NA ESCOLA

Durante o ano letivo a escola promove diversos eventos com a participação


dos alunos, professores e, em alguns casos, até mesmo da sociedade em geral,
tais como feira de ciência, festa da primavera, festa junina, interclasses, dentre
outros. Pude participar de alguns desses eventos, totalizando a carga horária de
vinte horas. Segue uma breve descrição de cada um:

Data: 05/09/2022
Duração: 2h
Nome do evento: Palestra: Defensoria Pública nas Escolas: conscientização
sobre violência na escola e suas consequências;
Resumo do evento: Assisti a palestra junto com os meninos do 7º ano. Ajudei a
organizar as carteiras e dei suporte a palestrante sempre que ela precisava de algum
auxílio.

Data: 06/09/2022
Duração: 3h
21

Nome do evento: Feira de ciência


Resumo do evento: Ajudei a confeccionar o cartaz de apresentação da turma do
7º ano, que era sobre as alterações na língua portuguesa desde a Independência
do Brasil. Depois visitei todas as apresentações das turmas do Ensino
Fundamental.

Data: 14/10/2022
Duração: 3h
Nome do evento: Festa do Pijama
Resumo do evento: Fui convidada pela professora do quinto ano para ajudar na
organização da festa do pijama e contar histórias de terror para as crianças.

Data: 06, 13, 20, 26/10/2022 e 09, 16/11/2022


Duração: 12h
Nome do evento: planejamento das aulas
Resumo do evento: Como não tinha mais eventos programados, a professora
Mirelle falou que poderíamos complementar as horas acompanhando o
planejamento das aulas junto com o professor. O planejamento é incluído na
carga horária do professor e é obrigatoriamente realizado dentro da escola.
Acompanhei e auxiliei o professor consultando os conteúdos previstos na DCT e
pesquisando materiais de apoio na internet e em livros da biblioteca da escola.

6. PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

No Estágio Supervisionado II, foi desenvolvido um projeto de intervenção,


que ajudou a relacionar a teoria e a prática e seu desenvolvimento dentro do
estágio. O projeto auxilia o professor a entender e atuar de forma proativa nas
dificuldades de aprendizagens dos alunos, proporcionando uma escola inclusiva
para todos. O tema do projeto desenvolvido foi: Contação de história e gravação de
áudio book: um despertar ao hábito da leitura.
O projeto foi desenvolvido em conjunto com a estagiária Elieci Pereira, que
ministrou aulas para o oitavo ano. A turmas tanto do sétimo, quanto do oitavo ano
22

apresentavam semelhanças no que diz respeito às dificuldades em leitura. Notamos


que alguns alunos apresentavam ainda mais dificuldades em relação aos demais
colegas, e esses foram os escolhidos para participarem do projeto, que consistiu
em três encontros para a prática de leitura e entonação e um encontro final para
leitura e gravação do áudio book. Foi muito desafiador e ao mesmo tempo
satisfatório os resultados colhidos. Segue no apêndice o projeto, no qual é
apresentado a proposta, o desenvolvimento e o resultados.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estágio Supervisionado II foi de grande importância para minha jornada


de formação. Pude conhecer uma escola, seu funcionamento, sua estrutura e
pude vivenciar o dia a dia de um professor em sala de aula e os desafios da
profissão.
Inferi que não é fácil trabalhar numa sala de aula com mais de trinta alunos,
pois ocorre bastante interferência, perde-se muito tempo pedindo para manterem
silêncio e sentarem-se em seus lugares. Notei que os alunos, especialmente os
considerados indisciplinados são carentes de atenção, tem histórico de
problemas familiares e se sentem especiais quando conversamos diretamente
com eles. Notei ainda que gritar não é sinônimo de autoridade, pelo contrário,
perde-se a autoridade e ganha-se a antipatia dos alunos.
Percebi que conhecer a turma, dialogar com os alunos e estimular a
interação com eles e entre eles ajuda a conquistar o respeito e a confiança, e
consequentemente estimula a aprendizagem e torna a aula mais prazerosa para
todos.
Quanto ao planejamento, percebi que mesmo seguindo o Documento
Curricular Tocantins, acredito na importância do plano de aula para organizar
melhor o tempo e tentar introduzir metodologias que despertem o interesse dos
alunos. Sem o planejamento prévio, corre-se o risco de dar uma aula improvisada,
sem objetivos claros e isso pode prejudicar a aprendizagem dos alunos.
A escola possui uma boa estrutura, dispõe de equipamentos tecnológicos
que auxiliam na aula e pude perceber que fugir um pouco da aula tradicional traz
resultados positivos. Os alunos se distraem facilmente e levar o conteúdo
23

utilizando slides, imagens e músicas torna a aula divertida e produtiva.


Essa experiência foi muito importante para a minha formação, pois adquiri
conhecimentos valiosos que não se encontram em livro algum, e que somando-
se aos demais conhecimentos adquiridos no decorrer do curso, serão úteis
ferramentas que utilizarei na minha jornada profissional.

8- REFERÊNCIAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília,


MEC/CONSED/UNDIME, 2017.

ETI Monsenhor Pedro Pereira Piagem. Projeto Político Pedagógico-PPP.


Palmas-TO, 2022.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 30.ed. Paz e Terra, 2003.

IFTO - Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Letras.


Resolução n.º 9/2016/CONSUP/IFTO, de 24 de fevereiro de 2016. Disponível
em: http://portal.ifto.edu.br/ifto/colegiados/consup/documentos-
provados/ppc/campus palmas/licenciatura-em-letras/ppc-letras-campus-palmas-
1edicao.pdf/vie.

VEIGA, Ilma P. Alencastro. Didática: uma retrospectiva histórica. In: VEIGA,


Ilma P. Alencastro (Org.). Repensando a Didática. 22. ed. Campinas, SP: Papirus,
2004.

TOCANTINS. Documento curricular do Tocantins. Ensino fundamental.


Linguagens: Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Arte, Educação Física.
24

9. ANEXO
ANEXO A- DOCUMENTO CURRICULAR TOCANTINS- ORGANIZADOR
CURRICULAR
7º ANO- 3º e 4º BIMESTRE
PLANO DE ENSINO DO PROFESSOR SUPERVISOR
25
26

10- APÊNDICE
10.1 AMOSTRA DE PLANOS DE AULAS

1. Plano de Aula:
Data: 08-11-2022
Carga horária: 2 Hora
II. Dados de Identificação:
Escola: E.T.I Monsenhor Pedro Pereira Piagem
Estagiário: Daniela Silva de Abreu
Professora supervisora: Ana Lourdes Cardoso Dias
Professor orientador: José Filho
Disciplina: Língua Portuguesa
Série: 7º ano
Turma: 72.02 e 72.01
Período: Vespertino
III. Tema:
- Introdução ao gênero conto de suspense e terror (competência EF67LP17)
IV. Objetivos:
Objetivo geral:
Estabelecer relações entre o contexto de produção das cartas de reclamação e solicitação para
reconhecimento de seus elementos composicionais.
Objetivos específicos:
-Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de organização das cartas de solicitação e
reclamação (datação, forma de início, apresentação contextualizada do pedido ou da reclamação,
em geral, acompanhada de explicações, argumentos e/ou relatos do problema, fórmula de
finalização, dependendo do tipo de carta e subscrição);
- Analisar algumas das marcas linguísticas relacionadas à argumentação, explicação ou relato de
fatos, como forma de possibilitar a escrita fundamentada de cartas como essas ou de postagens
em canais próprios de reclamações e solicitações em situações que envolvam questões relativas à
escola, à comunidade ou a algum dos seus membros.
V. Conteúdo:
- Gênero textual carta de reclamação e carta de solicitação.
VI. Metodologia:
Nesta aula farei a introdução do conteúdo previsto na matriz curricular do 4º bimestre do 7º ano,
campo de atuação na vida pública, que é sobre cartas de reclamação e solicitação. Primeiramente
trabalharei o conteúdo teórico, explicando as características e finalidades das cartas de
reclamação. Após explicar o conteúdo, passarei um vídeo sobre o tema, para fixar o conteúdo e
para finalizar a aula, colocarei alguns temas para os alunos redigirem sua própria reclamação ou
solicitação.
VII. Recursos didáticos:
Quadro e pincel, caderno e caneta, data show e caixa de som.
VIII. Avaliação:
Após a aula, será aplicada uma avaliação formativa em forma de atividade de fixação do conteúdo.
Desta forma o aluno poderá assimilar melhor o conteúdo e expor os pontos não compreendidos.

IX. Observações e sugestões:

X. Referências:

https://brasilescola.uol.com.br/redacao/carta-reclamacao.htm
27

I. Plano de Aula:
Data: 14-09-2022
Carga horária: 2 Hora
II. Dados de Identificação:
Escola: E.T.I Monsenhor Pedro Pereira Piagem
Estagiário: Daniela Silva de Abreu
Professora supervisora: Ana Lourdes Cardoso Dias
Professor orientador: José Filho
Disciplina: Língua Portuguesa
Série: 7º ano
Turma: 72.01
Período: Vespertino
III. Tema:
- Sintaxe
IV. Objetivos:
Objetivo geral:
Revisão sobre oração, verbo e tipos de predicado.
Objetivos específicos:
- Conhecer a estrutura de uma oração;
- Identificar e classificar o verbo da oração;
- Classificar o tipo de predicado
V. Conteúdo:
- Estrutura da oração;
- Tipos de verbo;
- Tipos de predicado
VI. Metodologia:
Turma 72.02- Aula 01 e 02 (das 9 horas às 11 horas). Seguindo o conteúdo proposto no livro didático,
farei a revisão do conteúdo da primeira aula. Na segunda aula os alunos responderão a atividade que o
professor levará impressa em papel A4. Faltando 20 minutos para terminar a aula, será feita a correção
junto com os alunos.
Turma 72.01- Aula 01 e 02 (das 13 horas às 15 horas). Seguindo o conteúdo proposto no livro didático,
farei a revisão do conteúdo da primeira aula. Na segunda aula os alunos responderão a atividade que o
professor levará impressa em papel A4. Faltando 20 minutos para terminar a aula, será feita a correção
junto com os alunos.
VII. Recursos didáticos:
Livro didático, caderno, lápis a atividade impressa em folha A4
VIII. Avaliação:
Após a aula, será aplicada uma avaliação formativa em forma de atividade de fixação do conteúdo. Desta
forma o aluno poderá assimilar melhor o conteúdo e expor os pontos não compreendidos.
IX. Observações e sugestões:

X. Referências:
OLIVEIRA, Tânia Amaral. Tecendo Linguagens: Língua Portuguesa: 7º ano. 5º Ed. Barueri, SP: IBEP,
2018.
28

10.2 PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Identificação
Instituição de implementação: ETI Monsenhor Pedro Pereira Piagem
Nome do estagiário: Daniela Silva de Abreu
Nome do professor supervisor: José Pereira dos Santos Filho
Nome do professor orientador: Ana Lourdes Cardoso Dias
Disciplina: Língua Portuguesa
Série/Turma: 72.01 e 72.02
Público alvo: Alunos com maior dificuldade na leitura
Ano: 2022
Tema: Contação de história e gravação de áudio book: um despertar ao hábito da
leitura

Introdução

A contação de histórias é uma arte que pode ser desenvolvida por qualquer
pessoa que aprecia narrativas. Essa prática desperta no indivíduo o prazer que
existe no ato de ouvir e compartilhar histórias.
Contar história é uma tradição muito antiga, uma atividade de grande
relevância para a história da humanidade, esse costume sempre foi um instrumento
de transmissão do conhecimento, que se configura como um ato de resistência e
de preservação identitária.
Estudos apontam que na antiguidade, antes mesmo do aparecimento da
escrita os povos já contavam histórias sendo uma prática prazerosa que possui
grande importância educacional e cultural entre as diferentes sociedades. Um
hábito muito antigo que, historicamente, já serviu a diversos fins, sendo um dos
principais, o pedagógico.
Nesse sentido, a contação de histórias pode ser considerada como uma
estratégia pedagógica, já que ela estimula a imaginação dos discentes, desperta
para a leitura e escrita, além de estimular nos alunos o gosto pela leitura de forma
prazerosa e não mecânica. Assim, a contação de história é mediadora para a
leitura, o livro e a literatura.
29

Contudo, com o avanço da tecnologia e agitação do mundo moderno, torna-


se um desafio cada vez maior despertar no indivíduo o prazer pela leitura e a busca
por livros como forma de entretenimento.
Por causa dessa grande velocidade e quantidade de informações houve,
aparentemente, um certo esquecimento da prática da contação e leitura de
histórias, pelo menos do ponto de vista “convencional”, ou seja, aquele que
estabelece contato entre as pessoas e os livros ou entre as pessoas e o contador
de histórias com suas expressões, vozes e movimentos.
A leitura apresenta uma importância vital como estratégia de melhoria do
processo de ensino e aprendizagem. Contribui para o desenvolvimento de leitores
com capacidade de análise crítica, bem como o entendimento de sua realidade.
Segundo Bamberger (1991, p. 10) “a leitura é um dos meios mais eficazes de
desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade.
Porém, um dos maiores desafios enfrentados em sala de aula é o
desestímulo dos alunos para a leitura. Acostumados com a obrigatoriedade de ler
um livro, grande parte dos alunos associam os livros a tarefas repetitivas e
maçantes, esboçando assim, reações de repúdio e descaso.
É fundamental transformar o contato com a leitura em um momento de
grande diversão, a prática da contação de histórias intermediará especificamente
neste processo. Portanto, faz-se necessário programar práticas leitoras ricas e
diversificadas, a fim de proporcionar experiências significativas e agradáveis aos
alunos no ambiente escolar.

Objetivos

Objetivo Geral
Este projeto tem o intuito de exercitar a prática da leitura, despertar o prazer
pela leitura, estimular o conhecimento cognitivo e criativo, bem promover a inclusão
em sala de aula.

Objetivos específicos

● Praticar o ato da leitura;


30

● Desenvolver a leitura oral com ritmo e entonação;


● Produzir textos orais expressando opiniões, sentimentos e experiências;
● Reconhecer a narrativa de histórias;
● Promover o hábito da leitura, buscando transformar o aluno em um leitor
assíduo e capaz de imprimir significados e sentidos a cada leitura;
● Construir áudio book do texto lido;
● Socializar a leitura.

Justificativa

Este projeto é um incentivo à leitura, espera-se que os alunos deixem de


lado a errônea ideia de que o hábito da leitura é uma atividade maçante e sem
utilidade alguma. E oportunizar aos alunos o treinamento e o desenvolvimento do
hábito de leitura, por ser um dos instrumentos essenciais para a construção do
conhecimento e a base essencial de todas as outras atividades escolares.
De acordo com Freire (1991), a leitura e a escrita são senhas de entrada ao
mundo letrado, pois permitem ao indivíduo entrar em contato com outros mundos,
ampliar horizontes, desenvolver a compreensão e a comunicação.
Nesse sentido, ciente da responsabilidade e da importância da leitura,
proporcionei aos alunos do 7º ano durante as aulas de regência várias leituras e de
diversos gêneros textuais. Os alunos foram convocados a desenvolver a atividade
e a se disponibilizar pelo ato. Através dessa metodologia, foi possível perceber que
eram sempre os mesmos alunos que se disponibilizavam a praticar a ação.
Com o intuito de colocar todos os alunos em contato com os textos e
consequentemente com o ato de ler, levei para sala de aula leituras curtas que
possibilitasse a participação e o engajamento de toda a turma.
Através desse método, foi possível identificar em alguns alunos a
necessidade de treinar a leitura e de interação social com relação à prática.
Diante dos fatos e inquietações, surgiu então a proposta para esse projeto,
exercitar e proporcionar uma leitura prazerosa.
Uma boa história pode ser lida ou ouvida várias vezes sem se tornar uma
atividade cansativa ou enfadonha, comprova-se isso, quando vemos crianças
pedindo para os pais ou professoras recontarem a mesma história, por isso o prazer
31

de ouvir histórias deve ser valorizado e incentivado.


Espera-se que este projeto transforme o ato da leitura em um momento de
aprendizado e diversão, demonstrando que ler é bom, necessário e é gostoso.

Estratégias de ação

Este projeto de intervenção será desenvolvido na Escola Municipal de


Tempo Integral Monsenhor Pedro Pereira Piagem com alguns alunos do 7º ano, a
ser executado da seguinte forma: a princípio o projeto será apresentado à
Coordenadora Pedagógica das séries finais, senhora Beatriz Luz Lima de Oliveira,
e a após sua autorização será feito o comunicado aos alunos que necessitam da
intervenção. Além disso, ocorrerá alguns momentos de conversa para sanar
possíveis dúvidas. Os encontros acontecerão no quiosque de leitura da escola.
Será atribuído o mesmo texto para todos os alunos envolvidos no projeto,
certo que, uma boa história pode ser lida ou ouvida várias vezes sem se tornar uma
atividade cansativa ou entediante. Logo no primeiro encontro com os alunos do
projeto será entregue o texto para a primeira leitura, que deverá ser silenciosa. Em
seguida, a leitura deverá ser realizada por todos ao mesmo tempo. No segundo
encontro os alunos farão a leitura separadamente, cada estudante deverá ler um
parágrafo do texto, exercitando técnicas da contação de histórias como entonação
e movimentos. Realizarão a leitura quantas vezes for necessário. No terceiro
encontro a leitura deverá ser conduzida em formato de diálogo entre todos os
alunos. Será um treinamento das técnicas da contação de histórias como:
entonação e movimentos. A última atividade desenvolvida pelos alunos do projeto,
será a produção do áudio book. A partir dos exercícios de leitura e das técnicas da
contação de histórias, os alunos farão a leitura do texto dialogando entre si,
aplicando as técnicas estudadas para efetivar a gravação do áudio book.

Cronograma

PERÍODO ATIVIDADE HORAS

Elaboração do projeto. 11 horas

Apresentação do projeto Aplicação do projeto 01 horas


32

Aplicação do projeto 08 horas

TOTAL GERAL DE HORAS


20 horas

Avaliação do projeto de intervenção

Para a execução do projeto foram escolhidos quatro alunos que


frequentavam as aulas de reforço, quais sejam: Gabriel Conceição, Thiago Lopes,
Kamilly Stefany Silva e João da Conceição. Foi um desafio executar este projeto
com os alunos, pois eles apresentavam muita dificuldade com a leitura, porém, com
a prática eles foram aperfeiçoando as técnicas, aprenderam a respeitar a pontuação
e perceberam a importância da entonação para dar vida a história. Conforme áudios
books disponíveis no link, pode-se perceber que com muita prática é possível
introduzir a leitura no cotidiano dos alunos, despertando o interesse deles e os
estimulando a continuar. Link para acesso:

https://drive.google.com/drive/u/2/folders/1X2--EFJMgG0vH-NJUeRxlB8KAEsyqSP5

Referências

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Ática,


1991.

CRUZ. Isadora. A contação de histórias como prática educacional. Pedagogia


UFBA. Disponível em: https://petpedagogia.ufba.br/contacao-de-historias-como-
pratica-educativa/. Acesso em: 08 de nov. 2022.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler – em três artigos que se


completam. São Paulo: Cortez Editora & autores associados, 1991.

MENEZES, Ivanir Olegário de. A contação de histórias como estratégia para


motivar a leitura. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento.
Disponível em : https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/contacao-
de-historias. Acesso em: 05 de nov. 2022.
33

RUIZ. Fernanda. A contação de histórias no ensino de Ciências para os anos


iniciais do Ensino Fundamental. Fce. Disponível em: https://fce.edu.br/blog/a-
contacao-de-historias-no-ensino-de-ciencias-para-os-anos-iniciais-do-ensino-
fundamental. Acesso em: 08 de nov. 2022.

SOARES. Maria. Porque os alunos não gostam de ler. Educação Pública.


Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/6/por-que-nossos-
alunos-no-gostam-de-ler. Acesso em: 10 de nov. 2022.

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