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“Kinetic Kudu”
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Desde sua estreia em 2004, o Ubuntu tem a proposta de ser um sistema livre, fácil de usar e
inclusivo. Sua interface moderna frequentemente lança tendências no mercado. Tudo isto contribui
para que ele seja a distribuição mais popular, criando uma expectativa sobre seus lançamentos.
O Ubuntu 22.10 está prestes a ser lançado e trouxemos algumas das novidades que encontramos no
beta.
Neste artigo você conhecerá a versão cujo nome homenageia um simpático antílope habitante das
savanas africanas, da mesma família do Gnu, o Kudu.
A 37ª versão do Ubuntu tem lançamento previsto para o dia 20 de outubro de 2022, com suporte
padrão de 9 meses, chegando até 20 de julho de 2023. Apesar da versão beta já estar disponível, não
é recomendado que seja usado como sistema principal devido a possíveis instabilidades. Talvez
você prefira esperar o lançamento oficial.
Pela segunda vez, a Canonical decidiu homenagear um animal cujo nome começa com “K”, pois
desde 2006 o critério da nomenclatura é a ordem alfabética (todas as letras já foram utilizadas,
então decidiram iniciar a ordem novamente).
No início, os nomes tinham alguma relação conceitual com o sistema, sempre era publicado um
texto detalhado explicando o título, agora o critério é apenas algo que soe bem.
Afinal, o que podemos esperar do Ubuntu
22.10?
Esta edição traz um novo kernel, algumas mudanças nos aplicativos embarcados, atualizações na
interface, além da exclusiva versão modificada do novo GNOME, onde uma ferramenta de
segurança polêmica foi deletada.
Kernel Atualizado
O Ubuntu 22.10 vem com o Kernel 5.19 trazendo atualizações relacionadas a compatibilidade com
novos modelos e funcionalidades de processadores Intel, AMD, além de diversos modelos com
arquitetura ARM.
Aproximadamente meio milhão de linhas de código foram acrescentadas ao novo Kernel para
atualizar diversos modelos de placas de vídeo, também foi adicionado suporte para armazenamento
SSD NVMe Apple M1.
Agora é possível alcançar até 400Gbit/s na velocidade do tráfego da rede graças ao Big TCP e o
suporte a novos chipsets.
Interface e Gnome 43
O sistema conta com a nova versão do Gnome, como sempre estilizada para manter uma identidade
visual única. Dentre as mudanças mais marcantes, temos o novo painel de ações embarcando
o seletor de saída de som. O ícone de microfone fica escondido por padrão, basta entrar em uso por
alguma aplicação para ele aparecer.
O Gnome Shell recebeu suporte a rolagem para mouse de alta resolução, wallpapers que mudam
conforme o tema escuro ou claro e aprimoramentos no desempenho da interface.
Atualizações foram feitas no Gnome Web, o navegador nativo do Gnome agora é compatível com
extensões do Chrome e Firefox.
Graças ao GtkColumnView, a visualização em lista dos arquivos teve o design aprimorado, agora é
possível puxar com mouse o retângulo de seleção neste modo de exibição. Isto é algo simples,
presente em outras distribuições, chega a ser surpreendente estar sendo implementado só neste
momento.
Foi implementada uma nova forma de visualização de janelas, ao clicar sobre o ícone de um app na
doca, todas as janelas abertas deste aplicativo são exibidas dinamicamente ocupando toda a tela, em
vez das pequenas thumbnails das versões anteriores.
Este painel também possui design adaptativo, podendo esconder o conteúdo conforme o tamanho da
janela e o que está sendo utilizado.
O novo painel “Segurança do Dispositivo” implementado no Gnome 43 está ausente nesta versão
do Ubuntu. Ele classifica o nível de segurança em peças e programas que já vem de fábrica no
computador, mas não apresenta informações suficientes para que você entenda o que está
acontecendo e o que precisa fazer para aprimorar a segurança do dispositivo.
Este painel foi deixado de fora pelos desenvolvedores, pois usuários poderiam procurar alguma
configuração para elevar seu nível de segurança e ficar frustrados, afinal em alguns pontos não há
nada que possa ser feito no sistema operacional.
Como ninguém gosta de marcações vermelhas indicando que seu dispositivo está vulnerável, sem
poder fazer nada a respeito, nem compreender o suposto problema, o usuário pode acabar optando
por outro sistema que mostre tudo atualizado e seguro.
Fonte: www.omgubuntu.co.uk
Aplicações
Apesar de não ser recomendável utilizar uma versão beta como seu sistema principal devido a
possíveis bugs e instabilidades, nada impede de testar em máquina virtual ou em uma partição do
HD. Toda novidade implementada é integrada a uma imagem do sistema disponível no site oficial
do Ubuntu para quem quiser testar.
Desta forma, você pode conhecer as últimas novidades antes de todo mundo, comentar por aqui o
que achou e até complementar com alguma informação que não está neste artigo.
Você já testou a beta do Ubuntu 22.10? Vai atualizar seu sistema quando lançar a versão definitiva?
Qual foi a sua novidade favorita? Conte para a gente nos comentários!