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Branqueamento
de Capitais
BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
PROGRAMA
Branqueamento
de capitais
Lei n.º 89/2017, de 21 de agosto Lei n.º 67/98, de 26 de Outubro
Beneficiário Proteção de
Efetivo dados
SUJEITO
Pagamento em Ações
numerário Nominativas
Lei 15/2017, de 3 de maio
Lei n.º 92/2017, de 22 de agosto
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
O branqueamento de capitais é a transformação dos fundos e
proventos resultantes de atividades ilícitas/criminosas, em capitais
reutilizáveis nos termos da lei, dissimulando a sua origem ilegal e/ou o
proprietário real, legitimando os ganhos ilícitos,dando-lhes uma aparência
de legalidade.
O branqueamento de capitais constitui crime, nos termos do artigo
368.º-A do Código Penal (CP), punível com pena de prisão de 2 a 12 anos.
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
Processo de
Transformação
Colocação de
Circulação Integração
Fundos
Justificação Investimento
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
2. CIRCULAÇÃO:
Os bens e rendimentos são objeto de múltiplas e repetidas operações.
3. INTEGRAÇÃO:
Os bens e rendimentos, depois de reciclados, são reintroduzidos nos circuitos
económicos legítimos (por exemplo, através da sua utilização na aquisição de
bens e serviços).
Justificação: O objectivo é criar uma origem aparentemente legal, através de:
Transações comerciais com o próprio (ficcionando fontes de
rendimento, mais-valias ou empréstimos de retorno);
Dissimulando a posse e /ou propriedade dos bens, ou
Utilizando os produtos do crime em transações com terceiros.
Investimento: Utilização dos produtos do crime em proveito próprio, através de:
Depósitos em cofre: numerário ou dinheiro ;
Consumo: despesas diárias, joias, veículos, embarcações, obras
de arte;
Investimentos: bens imobiliários, acções, valores mobiliários, etc.
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
FONTE: Centro de Política Fiscal e Administração (Centre for Tax Policy and Administration) sobre crimes fiscais e
branqueamento de capitais - www.oecd.org/ctp/taxcrimes
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
2 CRIMES
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
CRIMES DE BRANQUEAMENTO
• Lenocínio;
• Abuso sexual de crianças ou de menores dependentes;
• Extorsão;
• Tráfico de estupefacientes e substâncias psicotrópicas;
• Tráfico de armas;
• Tráfico de órgãos ou tecidos humanos;
• Tráfico de espécies protegidas;
• Fraude fiscal;
• Tráfico de influência;
• Corrupção;
• Peculato;
• Participação económica em negócio;
• Administração danosa em unidade económica do sector público;
• Fraude na obtenção ou desvio de subsídio, subvenção ou crédito;
• Infrações económico-financeiras cometidas de forma organizada, com recurso à tecnologia
informática;
• Infrações económico-financeiras de dimensão internacional ou transnacional;
• Venda, circulação ou ocultação de produtos ou artigos contrafeitos;
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
DEVERES
DEVERES EM CASO
GERAIS DE
SUSPEITA
DEVERES GERAIS
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Pessoa colectiva
• Fotografia
• Objecto
• Nome completo
• Morada sede social (sucursal/est.
• Assinatura
Estável /principais locais de
• Data de Nascimento actividade)
• Nacionalidade (CC) • NIPC ou equivalente (estrangeiro)
• Outras nacionalidades • ID titulares de participações no capital
• NIF ou equivalente (estrangeiro) e nos direitos de voto de valor igual
• Profissão e entidade patronal ou superior a 5%
Pessoas Singulares
32/2017, de 01 de Junho;
Dever de identificação e diligência (artigos 23º a 42º, 68º e 69º, Anexo II e Anexo III)
Segundo o disposto no artigo 23º da Lei n.º 83/2017, de 18 de agosto,
os solicitadores quando estabeleçam relações de negócio, devem assegurar
o conhecimento da identidade do cliente, quer seja pessoa singular, quer
seja pessoa coletiva, ou um centro de interesses coletivos sem
personalidade jurídica, através de vários elementos identificativos,
explicitamente exigidos pela Lei.
Verificação de identidade
Artigo 48.º CN
Verificação da identidade
1 - A verificação da identidade dos outorgantes pode ser feita por alguma das seguintes formas:
a) Pelo conhecimento pessoal do notário;
b) Pela exibição do bilhete de identidade, de documento equivalente ou da carta de condução,
se tiverem sido emitidos pela autoridade competente de um dos países da União Europeia;
c) Pela exibição do passaporte;
d) Pela declaração de dois abonadores cuja identidade o notário tenha verificado por uma das
formas previstas nas alíneas anteriores, consignando-se expressamente qual o meio de
identificação usado.
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
A
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
B
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
Procedimentos Complementares
C
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
D
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
2. DEVER DE CONSERVAÇÃO
(art.º 51º e art.º 169º,oo))
CONTRAORDENAÇÃO:
3. DEVER DE CONTROLO
(art.º 14º a 19.º)
O solicitador deve definir e assegurar a “aplicação efectiva de políticas e
procedimentos internos que se mostrem adequados ao cumprimento dos
deveres que lhe são impostos”, através de procedimentos especificados.
Desenvolvimento de Definição de
Definição de um procedimentos e de programas
modelo de Controle em matéria de formação
gestão de risco de contínua dos
aceitação de clientes colaboradores.
Designação do Desenvolvimento de
Instituição de
responsável pelo políticas
processos formais de
controlo do e procedimentos em
captação, tratamento e
cumprimento das matéria
arquivo da informação
normas de BC/FT de protecção de dados
pessoais
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4. DEVER DE EXAME
(art.º 52º)
Consiste no dever de os solicitadores analisarem com especial cuidado
e atenção – de acordo com a sua experiência profissional – quaisquer
condutas, atividades ou operações cujos elementos caracterizadores as
tornem suscetíveis de poderem estar relacionadas com fundos ou outros
bens que provenham de atividades criminosas ou que estejam relacionados
com o financiamento do terrorismo.
5. DEVER DE FORMAÇÃO
(art.º 55º , 75.º e 90.º)
Adopção de medidas que proporcionem aos Solicitadores, trabalhadores /
colaboradores, com funções relevantes para a prevenção do BC/FT, um
conhecimento adequado das obrigações decorrentes da LBCFT e da
respetiva regulamentação, através da realização de ações específicas e
regulares de formação, habilitando-os a reconhecer operações que
possam estar relacionadas com o BC/FT e a atuar de acordo com o
quadro normativo vigente.
Compete à Ordens Profissionais assegurarem acções de formação
necessárias para garantir o cumprimento da LBCFT.
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ORDENS PROFISSIONAIS
planos anuais de inspeções especificamente dedicados a aferir o cumprimento das obrigações que cabem às
ordens profissionais em matéria de prevenção do BC/FT.
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DEVERES EM
CASO DE
SUSPEITA
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ISENÇÃO
DA OBRIGAÇÃO
DE
COMUNICAÇÃO
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2.ª Situação
1º
Envio das informações relevantes,
pelos advogados e solicitadores
ao Bastonário da Ordem dos
Advogados e ao Bastonário da
Ordem dos Solicitadores e dos
Agentes de Execução,
2º
Reenvio, pelos referidos
Bastonários, das informações
relevantes - de imediato e sem
qualquer tipo de filtragem - à UIF
e ao DCIAP, através dos canais
de comunicação descritos em 1.
[artigo 79.º, n.º 2, alínea a)]
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O BENEFICIÁRIO EFETIVO
A Lei n.º 89/2017 de 21 de agosto, que aprova o regime jurídico do
Registo Central do Beneficiário Efetivo, procede à transposição para a
ordem jurídica portuguesa o capítulo III da Diretiva (UE) n.º 2015/849 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2015, relativa à
prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de
branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo, introduzindo
igualmente alterações em vários diplomas legais portugueses, entrando em
vigor no dia 19 de novembro de 2017.
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
de + de 50% do prédio
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
O que é um trust?
A palavra “trust” (fideicomisso) significa a custódia e administração de
bens, interesses ou valores de terceiros. Trata-se de qualquer tipo de
negócio jurídico que consista na entrega de um bem ou um valor a uma
pessoa (fiduciário) para que seja administrado em favor do depositante ou
de outra pessoa por ele indicada (beneficiário).
Os trusts podem ser utilizados para investimento, constituindo uma
entidade jurídica independente e autónoma, devendo os seus “sócios”
(trustees) observar não apenas determinada divisão dos seus activos, mas
também um conjunto de deveres fiduciários entre si.
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ACESSOS
B) MEIOS COMPROVATIVOS
A comprovação dos elementos identificativos dos beneficiários efetivos
deve ser efetuada com base em documentos, dados ou informações de
fonte independente e credível, sem prejuízo de:
a) A comprovação poder ser efetuada através de declaração emitida
pelo cliente da entidade obrigada ou por quem legalmente o represente;
b) A comprovação dever ser efetuada nos precisos termos do artigo
25.º da LBCFT, sempre que:
• o cliente, os seus beneficiários efetivos, a relação de negócio ou a operação representem um risco
acrescido de BC/FT;
• o beneficiário efetivo do cliente seja uma pessoa singular que integre a respetiva direção de topo, nos
termos previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 30.º da LBCFT;
• o beneficiário efetivo do cliente seja um administrador fiduciário (trustee) ou exerça função similar em
fundos fiduciários explícitos (express trusts) ou em centros de interesses coletivos sem personalidade
jurídica com estrutura ou funções análogas;
• tal seja determinado por regulamentação setorial ou por decisão das autoridades setoriais competentes.
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DECLARANTE:
BRUNO FILIPE ALVES TEIXEIRA, NIF. 111 222 222, casado no regime da comunhão de adquiridos com Sara Catarina Duarte Martins,
NIF. 333 444 555, portador do Cartão de Cidadão n.º 12123575 8 ZY8, emitido pelos Serviços de Identificação Civil da República
Portuguesa, válido até 27/09/2020, natural da freguesia de Tamel S. (Veríssimo), concelho de Barcelos, onde reside na Rua José Romão,
n.º 75, com o código postal 4750-723
ENTIDADE:
CONCEITO ANIMAL, LDA.” N.I.P.C. 500 123 456, sociedade comercial por quotas, com o Capital Social de €10.000,00 (dez mil euros),
Código de Actividade Económica Principal 47761 e Códigos de Actividades Económicas Secundário 01470, sede social na Rua do
Cruzeiro, n. º 248, 4750-723 Tamel S. (Veríssimo), Barcelos, Portugal,
RECONHECIMENTO DE ASSINATURA
Eu ………………………………….., Solicitador(a) com Cédula Profissional número …….., com escritório sito em ………………………….,
reconheço as assinaturas supras de:
a) Bruno ……………, feita pelo próprio perante mim, cuja identidade verifiquei pelo Cartão de Cidadão n.º ……………………..,
emitido pelos Serviços de Identificação Civil da República Portuguesa, válido até ……………….;
b) Sara ……………, feita pela própria perante mim, cuja identidade verifiquei pelo Cartão de Cidadão n.º …………………..,
emitido pelos Serviços de Identificação Civil da República Portuguesa, válido até ………………;
NÃO FOI POSSIVEL DAR CUMPRIMENTO À ALINE e) DO N.º 1 DO ARTIGO 173º DO CÓDIGO DO NOTARIADO, verificação do
cumprimento das obrigações declarativas e de rectificação para efeitos do Registo Central do Beneficiário Efetivo,
em virtude da falta de publicação da regulamentação, para o efeito, no prazo previsto no artigo 23º da Lei n.º 89/2017 de
21 de agosto. Sendo que as partes apresentaram declaração, que arquivo no meu escritório, indicando como
BENEFICIÁRIOS EFECTIVOS DA SOCIEDADE:
a) BRUNO …………, NIF. ……………., casado no regime da comunhão de adquiridos com Sara ………………., NIF. ……………,
portador do Cartão de Cidadão n.º ………………., emitido pelos Serviços de Identificação Civil da República Portuguesa, válido
até …………….., natural da freguesia de ………………., concelho de …………….., onde reside na Rua ……………, com o código postal
………., com uma quota no valor de € 5.000,00, correspondente a 50% do capital social, sendo seu sócio gerenente;
b) SARA ……………, NIF. ………………, casada no regime da comunhão de adquiridos com Bruno ……….., NIF. ……………., portadora
do Cartão de Cidadão Cidadão n.º ………………., emitido pelos Serviços de Identificação Civil da República Portuguesa, válido
até …………….., natural da freguesia de ………………., concelho de …………….., onde reside na Rua ……………, com o código postal
………., com uma quota no valor de € 5.000,00, correspondente a 50% do capital social, sendo sua sócia. --------------------
Reconhecimento feito nos termos do art. 38º do D-L n.º 76-A/2006, de 29 de Março e Portaria n.º 657-B/2006, de 29 de
Junho. Registo n.º 2492903. Pode verificar a validade deste documentos em, www.solicitador.org, na opção “Validação de
documentos”.
LOCAL, 4 de janeiro de 2018
____________________________________
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RECONHECIMENTO DE ASSINATURA
Reconheço a assinatura na folha anexa de ………., feita na minha presença pelo próprio, pessoa cuja
identidade verifiquei pela exibição do Cartão de Cidadão, número …………., válido até ……………, emitido
pela República Portuguesa. __________________________________________
Certifico que o interveniente, supra referido, na qualidade em que subscreve o Pacto Social em anexo,
manifestou a sua vontade em constituir a sociedade e que na qualidade de único sócio e gerente,
declarou ser o único detentor do controlo efectivo da sociedade. ________
Declarou ainda o interveniente que pretende que se adite os CAE’s ……; …….. e ……… como CAE’s
secundários, pela ordem de preferência
indicada._____________________________________________________
O(A) Solicitador(a),
_____________________________________________
Executado a: 15/01/2018
Registado em: 15/01/2018
N.º de Registo:
Pode verificar a validade deste documento acedendo à página de internet www.solicitador.org na opção
"Validação de documento”
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