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Cálculo Diferencial e Integral I

1o Semestre 2017

Resumos

Baltasar Dinis
Baltasar Dinis CDI-I CONTEÚDO

Conteúdo
1 Axiomática dos Números Reais 3

2 Sucessões 5
2.1 Método da Indução Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3 Funções Reais de Variável Real 7


3.1 Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.2 Inversas Trignométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.2.1 Arco Seno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.2.2 Arco Co-seno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.2.3 Arco Tangente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.3 Derivadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.4 Integrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.4.1 Técnicas de Integração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

4 Séries 14
4.1 Séries Numéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.1.1 Séries Geométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.1.2 Convergência de Séries Numéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.2 Séries de Potências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.2.1 Séries de Taylor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.2.2 Séries de Maclaurin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Referências 17

2 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 1 AXIOMÁTICA DOS NÚMEROS REAIS

1 Axiomática dos Números Reais


Axioma 1.1. Existe um conjunto R , dito o conjunto dos números reais.
Existem duas operações em R : a soma e o produto, designadas por + e ×, respectivamente, tais que sejam
fechadas em R , i.e:
x, y ∈ R ⇒ x + y ∈ R ∧ x × y ∈ R
Axioma 1.2. Para quaisquer x, y ∈ R , existem as seguintes propriedades:

• Comutatividade

x+y =y+x
x·y =y·x

• Associatividade

(x + y) + z = x + (y + z)
(x · y) · z = x · (y · z)

Axioma 1.3. Existem elementos neutros das duas operações em R

∀x ∈ R ∃u, v ∈ R : x + u = x ∧ x · v = x
Teorema (Unicidade dos elementos neutros). Os elementos neutros das operações em R são unicos.
Demonstração. Suponha-se que ∃u1 , u2 ∈ R , u1 6= u2 : (1) x + u1 = x ∧ (2) x + u2 = x, ∀x

u1 ∈ R ⇒ u1 + u2 = u1 , segundo (2)
u2 ∈ R ⇒ u2 + u1 = u2 , segundo (1)

A demonstração para o produto é análoga.


Axioma 1.4. Tem-se que:

• Todo o número real tem um simétrico, i.e

∀x ∈ R ∃y ∈ R : x + y = 0

• Todo o número real distinto de zero tem um inverso, i.e

∀x ∈ R \{0} ∃y ∈ R : x · y = 0

Teorema (Unicidade do simétrico). O simétrico de um elemento é único


Demonstração. Seja x ∈ R : ∃y1 , y2 ∈ R , y1 6= y2 : (1) x + y1 = 0 ∧ (2) x + y2 = 0

y1 = y1 + 0 Axioma 3
⇔ y1 = y1 + (x + y2 ) Hipótese 2
⇔ y1 = (y1 + x) + y2 Axioma 2
⇔ y1 = 0 + y2 Hipótese 1
⇔ y1 = y2

Resumos 3
Baltasar Dinis CDI-I 1 AXIOMÁTICA DOS NÚMEROS REAIS

A demonstação para o produto é análoga.

Teorema (Lei do Corte).


x + y = x + z ⇒ y = z, ∀x, y, z ∈ R

Corolário. A equação a + x = b tem uma solução única ∀a, b ∈ R , x = b − a

Definição. Têm-se as seguintes definições

• O simétrico de x designa-se por −x

• O inverso de x designa-se por x−1

• A subtração é a operação que a cada dois reais, x e y, associa o real x + (−y) e escreve-se x − y

• A divisão é a operação que a cada dois reais, x e y, com y 6= 0, associa o real x · y −1 e escreve-se x
y

Axioma 1.5. A multiplicação é distributiva em relação à adição, i.e

∀x, y, z ∈ R : x(y + z) = xy + xz

Definição (Conjunto Indutivo). Um conjunto A ⊂R diz-se indutivo sse

1∈A
x ∈ A ⇒ (x + 1) ∈ A

Definição (Naturais). O conjunto dos números naturais, N , é a intersecção de todos os conjuntos indutivos.

Definição (Inteiros Negativos).


Z− = {−n : n ∈ N }

Definição (Inteiros).
Z = Z− ∪ {0} ∪ N

Definição (Racionais).
m
Q = {q : q = , m, n ∈ N ∧ n 6= 0}
n
Axioma 1.6. Existe um conjunto R+ ⊂ R dito o conjunto dos reais positivos, onde a soma e o produto
são fechadas.

Axioma 1.7 (Tricotomia). Qualquer real verifica uma e só uma das seguintes condições:

x ∈ R+
x=0
−x ∈ R+

Definição (Reais Negativos).


R− = {−x : x ∈ R+ }

Definição. Dizemos que x ∈ R é menor que y ∈ R ou y é maior que x e escrevemos x < y ou y > x sse
(y − x) ∈ R+ .

Podemos reescrever os axiomas 6 e 7 utilizando esta notação.

Definição. Seja A ⊂ R

• m ∈ R é um majorante de A sse a ≤ m, ∀a ∈ A
Se A tem majorantes diz-se majorado

4 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 2 SUCESSÕES

• m ∈ R é um minorante de A sse m ≤ a, ∀a ∈ A
Se A tem minorantes diz-se minorado

• Se A tem minorantes e majorantes diz-se limitado

• m ∈ R é o máximo de A se for seu majorante e lhe pertencer

• m ∈ R é o mı́nimo de A se for seu minorante e lhe pertencer

• O supremo de A, supA é o menor dos seus majorantes

• O ı́nfimo de A, inf A é o maior dos seus minorantes


Axioma 1.8 (Axioma do Supremo). Qualquer subconjunto de R não vazio e majorado tem supremo em R
Teorema.
Q 6= R
Demonstração. Note-se que nenhum racional é solução de x2 = 2, segundo Hı́paso.
Sendo A = {x ∈ R : x > 0 ∧ x2 < 2} um conjunto limitado e não vazio, o seu supremo é a solução da
equação.
Definição (Irracionais). Chama-se conjunto dos números irracionais a R\Q
Teorema. Em qualquer intervalo aberto contido em R existe pelo menos um racional e um irracional.
Corolário. Em qualquer intervalo aberto contido em R existem infinitos racionais e irracionais.
Teorema (Densidade dos racionais). Existem mais irracionais que racionais

2 Sucessões
Definição. Uma sucessão é uma aplicação u : N → R e designa-se por un = u(n) os termos da sucessão.
Definição. un é majorada, minorada, limitada, tem supremo e/ou ı́nfimo quando o conjunto dos seus
termos, {un : n ∈ N }, é majorado, minorado, limitado, tem supremo e/ou ı́nfimo, respectivamente.
Teorema. A soma, diferença e produto de sucessões limitadas é limitada.
Definição. Monotonia

un+1
• un é estritamente crescente ⇔ un+1 > un ⇔ un > 1∀n ∈ N
un+1
• un é crescente ⇔ un+1 ≥ un ⇔ un ≥ 1∀n ∈ N
un+1
• un é estritamente decrescente ⇔ un+1 < un ⇔ un < 1∀n ∈ N
un+1
• un é decrescente ⇔ un+1 ≤ un ⇔ un ≤ 1∀n ∈ N

• un é monótona se é crescente ou decrescente

2.1 Método da Indução Matemática


Seja p(n) uma condição que se pretenda mostrar verdadeira ∀n ∈ N . Poderemos prová-la segundo o método
da indução matemática aplicando os seguintes passos:
1. Verificar que p(1) é verdadeira

2. Mostrar que a hipótese de indução, p(n), implica a tese, p(n + 1)

Resumos 5
Baltasar Dinis CDI-I 2 SUCESSÕES

2.2 Limites
Definição (Vizinhança). A vizinhança  de um ponto a, V (a), corresponde ao intervalo ]a − , a + [.
Uma sucessão pertence a uma vizinhança sse:

un ∈ V (a) ⇔ |un − a| < 

Definição (Convergência). un converge para a ⇔ ∀ > 0 ∃p ∈ N : ∀n > p, un ∈ V (a)

Definição (Limite). Diz-se que lim un = a, a ∈ R sse un converge para a

Teorema.
∃ lim un ∈ R ⇒ un é limitada

Teorema. Se uma sucessão é monótona e limitada, então é convergente

Corolário. Se uma sucessão é decrescente e limitada, então converge para o ı́nfimo

Corolário. Se uma sucessão é crescente e limitada, então converge para o supremo

Teorema. Sejam xn e yn convergentes em R . Tem-se que

• xn + yn é convergente e lim (xn + yn ) = lim xn + lim yn

• xn − yn é convergente e lim (xn − yn ) = lim xn − lim yn

• xn · yn é convergente e lim (xn · yn ) = lim xn · lim yn


xn
• Se lim yn 6= 0 então yn é convergente e lim ( xynn ) = lim xn
lim yn

Definição.
R = R ∪ {−∞, +∞}

Definição. Diz-se que un tem limite em R quando ∀  > 0∃p ∈ N : ∀n > p, un ∈] 1 , +∞[∨un ∈] − ∞, 1 [

Teorema (Sucessões Enquadradas). Sejam xn , yn ezn sucessões tais que yn ≤ xn ≤ zn ∀n > p ∈ N e


lim yn = lim zn = a. Então lim xn = a

Corolário. Seja vn uma sucessão limitada e un uma sucessão convergente para 0.

Desigualdade de Bernoulli.
(1 + x)n ≥ 1 + nx, x > −1∀n ∈ N

Teorema. Seja un = cn , c ∈ R . un converge sse −1 < c ≥ 1.


(
n 0 se − 1 < c < 1
lim c =
1 se c = 1

Teorema. Seja un > 0 ∀n ∈ N e suponha-se que ∃ lim uun+1


n

1. lim uun+1
n
> 1 ⇒ un → +∞

2. lim uun+1
n
< 1 ⇒ un → 0

Escala de Sucessões.
np << cn << n! << nn , p > 0 ∧ c > 1

Teorema. Seja un > 0 ∀n ∈ N


un+1 √ un+1
∃ lim ⇒ lim n un = lim
un un

6 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

Teorema. Seja un uma sucessão que tende para +∞ e k ∈ R .

k un
lim (1 + ) = ek
un

Teorema. Sejam xn e yn sucessões de termos positivos convergentes em R ∪ {+∞}.


Suponha-se que 1+∞ , (+∞)0 e 00 não se verificam.

lim (xnyn ) = lim xn lim yn

3 Funções Reais de Variável Real


Definição (Função). Diz-se que f é uma função real de variável real sse for uma correspondencia unı́voca
entre objetos e imagens e escreve-se f : D ⊂ R → R

• Domı́nio: Conjunto dos objetos, D = {x : ∃f (x)}

• Contradomı́nio: Conjunto das imagens, CD = {f (x) : x ∈ R }

Definição (Função Injetiva). Uma função é injetiva quando a cada imagem corresponde um único objeto

Definição (Função Sobrejetiva). Uma função é sobrejetiva quando o Contradomı́nio é R

Definição (Função Bijetiva). Uma função é bijetiva quando é injetiva e sobrejetiva

Definição (Função Composta). Sejam f : Df ⊂ R → R e g : Dg ⊂ R → R


Definamos D = {x ∈ Dg : g(x) ∈ Df }
Chama-se à função f ◦ g : D → R ; (f ◦ g)(x) = f [g(x)] a função composta de f com g.

Definição (Função Inversa). Seja f : D ⊂ R → R A função inversa de f, f −1 , que só existe quando f é
injetiva, define-se como f −1 : CD → R ; (f −1 ◦ f )(x) = (f ◦ f −1 )(x) = x

Definição (Ponto de Acumulação). Um valor a é um ponto de acumulação de D ⊂ R sse ∀ : V (a)∩D 6= ∅.


Designa-se por D0 o conjunto dos pontos de acumulação de D.

Definição (Ponto Isolado). Um valor é um ponto isolado do domı́nio se lhe pertencer mas não for um ponto
de acumulação.

Definição. f é majorada, minorada, limitada, tem supremo e/ou ı́nfimo quando o seu contradomı́nio é
majorado, minorado, limitado, tem supremo e/ou ı́nfimo, respectivamente.

Definição (Monotonia). Seja f : D ⊂ R → R uma função:

• f é estritamente crescente ⇔ ∀x1 , x2 : x1 < x2 ⇒ f (x1 ) < f (x2 )

• f é estritamente decrescente ⇔ ∀x1 , x2 : x1 < x2 ⇒ f (x1 ) > f (x2 )

• f é crescente ⇔ ∀x1 , x2 : x1 < x2 ⇒ f (x1 ) ≤ f (x2 )

• f é decrescente ⇔ ∀x1 , x2 : x1 < x2 ⇒ f (x1 ) ≥ f (x2 )

• f é estritamente monótona sse é estritamente crescente ou é estritamente decrescente

• f é monótona sse é crescente ou é decrescente

Teorema. Se f é contı́nua e injetiva num intervalo I então f é monótona em I

Resumos 7
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

3.1 Limites
Definição (Limite segundo Heine). Seja f : D ⊂ R → R uma função e a ∈ D
Dizemos que ∃ limx→a f (x) = b sse ∀xn ∈ D ∧ lim xn = a : lim f (xn ) = b

Definição (Limite segundo Cauchy). Seja f : D ⊂ R → R uma função e a ∈ D


Dizemos que ∃ limx→a f (x) = b sse ∀ > 0∃δ > 0 : x ∈ Vδ (a) ⇒ f(x) ∈ V (b)

Definição (Limite da Composta). Sejam f e g duas funções e a ∈ Df ◦g


f ◦ g é contı́nua em a sse g é contı́nua em a e f é contı́nua em g(a)

Definição (Limites Laterais). Seja f : D ⊂ R → R uma função e a ∈ D0


Seja Dd =]a, +∞[∩D e f|Dd : Dd → R ; f|Dd (x) = f (x)
Seja De =] − ∞, a[∩D e f|De : De → R ; f|De (x) = f (x)

• Chama-se limite lateral à direita em a ao limite limx→a+ f (x) = limx→a f|Dd (x)

• Chama-se limite lateral à esquerda em a ao limite limx→a− f (x) = limx→a f|De (x)

Definição (Continuidade). Seja f : D ⊂ R → R uma função e a ∈ D


f é contı́nua em a sse limx→a f (x) = f (a)
f é contı́nua sse f é contı́nua em todos os pontos do seu domı́nio

Teorema. Seja f : D ⊂ R → R uma função e a ∈ D ∩ D0 e f (a) > 0


Se f é contı́nua em a então f(x) ¿ 0 numa vizinhança de a

Teorema (Continuidade da função inversa). Se f : I → R é contı́nua e injetiva em I então f −1 : f (I) → I


é contı́nua em f(I).

Definição. Seja f : D ⊂ R → R e a ∈ D \ D0 , f é prolongável por continuidade a x = a sse:


(
f (x) se x ∈ D
F : D ∪ {a} → R : F =
limx→a f (x) se x = a

Teorema (Teorema de Bolzano). Seja f contı́nua em [a, b] e f (a) 6= f (b)


Então ∀k estritamente entre f(a) e f(b)∃c ∈]a, b[: f (c) = k

Corolário. Seja f contı́nua em [a, b] e f (a) · f (b) < 0


Então ∃c ∈]a, b[: f (c) = 0

Corolário. Seja f contı́nua em [a, b] e I ⊂ [a, b] um intervalo


Então f(I) é um intervalo

Teorema (Teorema de Weierstrass). f é contı́nua num intervalo limitado e fechado então tem um máximo
e um mı́nimo nesse intervalo

3.2 Inversas Trignométricas


3.2.1 Arco Seno
h π πi
arcsin : [−1, 1] → − ,
2 2
arcsin (sin x) = sin (arcsin x) = x

8 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

3.2.2 Arco Co-seno

arccos : [−1, 1] → [0, π]


arccos cos x = cos arccos x = x

3.2.3 Arco Tangente

i π πh
arctan : R → − ,
2 2
arctan tan x = tan arctan x = x

3.3 Derivadas
Definição (Derivada de uma função num ponto). Seja f : D ⊂ R → R e a ∈ D0 ∩ D

• Diz-se que f tem derivada em a, e escreve-se f 0 (a) sse existe o limite:

f (x) − f (a)
lim
x→a x−a
Se o limite for finito, f é diferenciável em a

• Diz-se que f tem derivada lateral direita em a, e escreve-se fd0 (a) sse existe o limite:

f (x) − f (a)
lim
x→a+ x−a

Resumos 9
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

• Diz-se que f tem derivada lateral esquerda em a, e escreve-se fe0 (a) sse existe o limite:

f (x) − f (a)
lim
x→a− x−a

Nota: Existe derivada em a quando ambas as derivadas laterais existem e são iguais.

Teorema. Seja f : D ⊂ R → R e a ∈ D0 ∩ D
Se f é diferenciável em a então f é contı́nua em a

Definição (Extremos duma função). Seja f : D ⊂ R → R uma função

• f tem um máximo absoluto em a ∈ D sse f (x) ≥ f (x)∀x ∈ D

• f tem um mı́nimo absoluto em a ∈ D sse f (x) ≤ f (x)∀x ∈ D

• f tem um máximo relativo em a ∈ D sse f (x) ≥ f (x)∀x ∈ V>0 (a) ∩ D

• f tem um mı́nimo relativo em a ∈ D sse f (x) ≤ f (x)∀x ∈ V>0 (a) ∩ D

Teorema (Extremo Interior). Seja f : D ⊂ R → R uma função com um extremo relativo em c ∈ intD e
diferenciável em c
Então f 0 (c) = 0

Teorema (de Rolle). Seja f : [a, b] → R uma função diferenciável em ]a, b[, contı́nua em [a, b] e seja f(a)
= f(b) Então ∃c ∈]a, b[: f 0 (c) = 0

Teorema (de Lagrange). Seja f : [a, b] → R uma função diferenciável em ]a, b[, contı́nua em [a, b] Então
∃c ∈]a, b[: f 0 (c) = f (b)−f
b−a
(a)

Corolário. Teorema de Rolle

Corolário. Entre dois zeros de uma função diferenciável num intervalo há pelo menos um zero da derivada.

Corolário. Entre dois zeros consecutivos da derivada de uma função diferenciável num intervalo não pode
haver mais do que um zero da função

Corolário. Seja f : [a, b] → R uma função diferenciável em ]a, b[, contı́nua em [a, b]:

• f 0 (x) > 0∀x ∈]a, b[⇔ f é estritamente crescente em [a, b]

• f 0 (x) < 0∀x ∈]a, b[⇔ f é estritamente decrescente em [a, b]

Teorema (de Cauchy). Sejam f, g : [a, b] → R funções contı́nuas em [a, b] e diferenciáveis em ]a, b[ e
g 0 (x) 6= 0∀x ∈]a, b[

f (a) − f (b) f 0 (c)


∃c ∈]a, b[: = 0
g(a) − g(b) g (c)
Corolário. Teorema de Lagrange

Corolário (Regra de L’Hopital/Cauchy). Sejam f, g : [a, b] → R funções deriváveis no seu domı́nio, com
a, b ∈ R e g 0 (x) 6= 0∀x ∈]a, b[
Tenha-se que limx→a f (x) = limx→a g(x) = 0 ou limx→a f (x) = limx→a g(x) = ∞
Então
f (x) f 0 (x)
lim = lim 0
x→a g(x) x→a g (x)

10 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

Definição (Derivada de ordem n). Para n ∈ N 0 :


(
(n) f se n = 0
f = (n−1) 0
f se n 6= 0

f é n-vezes diferenciável em a ∈ D sse existirem as derivadas f (1) (a), . . . , f (n) (a)

Se f é n-vezes diferenciável ∀n ∈ N então é indefinidamente diferenciável


f ∈ C n (A) sse f é n-vezes diferenciável em A e é contı́nua em A

Propriedade. (f ± g)(n) (a) = f (n) (a) ± g (n) (a)

Teorema (de Taylor). Seja I = [a, b], a, b ∈ R , x0 , x ∈ I e f : I → R uma função n + 1 vezes diferenciável
em ]a, b[. Tem-se que, pela fórmula de Taylor:

f (x) = Pn (x) + Rn (x)


n
X f (n) (x0 )
Pn (x) = (x − x0 )n é o polinómio de Taylor de grau n relativo a x0
i=0
n!
f (n+1) (c)
Rn (x) = (x − x0 )n+1 , c ∈]x, x0 [ é o resto de Lagrange
(n + 1)!

Teorema (Classificação de Extremos). Seja I um intervalo aberto, com a ∈ I e f : I → R uma função


n + 1 vezes diferenciável em I. Suponha-se que f (i) (a) = 0 ∀i ∈ {1, ..., n − 1} ∧ f (n) (a) 6= 0. Tem-se que:

1. n é par

(a) f (n) (a) > 0 então f tem um mı́nimo local em a


(b) f (n) (a) < 0 então f tem um máximo local em a

2. n é impar ⇒ f não tem extremos em a, ou seja, tem nesse ponto um ponto de inflexão.

3.4 Integrais
Definição. Chama-se decomposição do intervalo I = [a, b] a um conjunto finito e ordenado de pontos do
intervalo I tal que:

x0 = a < x1 < ... < xn−1 < xn = b

Definição. Seja f : I → R uma função limitada e d uma decomposição de I = [a, b]. Designa-se por:

• Soma inferior de Darboux de f relativa à decomposição d:


n
X
sd (f ) = mk (xk − xk−1 ), mk = inf {f (n) : x ∈ [xk−1 , xk ]}
k=1

• Soma superior de Darboux de f relativa à decomposição d:


n
X
Sd (f ) = Mk (xk − xk−1 ), Mk = sup{f (n) : x ∈ [xk−1 , xk ]}
k=1

Resumos 11
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

Observação. Seja A a área compreendida entre o gráfico de f e o eixo Ox. Podemos considerar que as
somas de Darboux são as áreas dos rectângulos com base [xk−1 , xk ] e altura igual ao máximo ou mı́nimo da
função nesse intervalo. Note-se que a área é negativa se o rectângulo estiver debaixo do eixo Ox. Nestas
condições, se f for positiva em I, então, para qualquer decomposição desse intervalo, tem-se que:

sd (f ) ≤ A ≤ Sd (f )

Definição. Dizemos que uma decomposição é mais fina que a outra quando a contém.

Teorema. Seja f : I = [a, b] → R uma função limitada e d1 e d2 decomposições de I.


Se d1 é mais fina que d2 então:

sd2 (f ) ≤ sd1 (f ) ≤ Sd1 (f ) ≤ Sd2 (f )

Definição. Seja f : I = [a, b] → R uma função limitada e D(I) o conjunto de todas as decomposições de
I. Designa-se por:
Z b
• Integral superior de f em I: f (x)dx = inf {Sd (f ), d ∈ D(I)}
a
Z b
• Integral inferior de f em I: f (x)dx = inf {sd (f ), d ∈ D(I)}
a

Definição (Integrabilidade segundo Riemann). Dizemos que uma função f : I = [a, b] → R é integrável
quando é limitada e os integrais superiores e inferiores coincidem, e dizemos que esse é o valor do integral.
Z b Z b Z b
f (x)dx = f (x) dx = f (x) dx
a a a

Teorema (Critérios de Integrabilidade). Seja f : I = [a, b] → R uma função limitada. As seguintes


afirmações são equivalentes a dizer que a função é integrável

• ∃A ∈ R : ∀ > 0 ∃d ∈ D(I) : Sd (f ), sd (f ) ∈]A − , A + [

• ∃dn ∈ D(I) : lim(Sdn (f ) − sdn (f )) = 0

• f é monótona

• f é contı́nua

• f tem um número contável de descontinuidades

Teorema (Linearidade do Integral). O conjunto das funções integráveis em I = [a, b] é um espaço linear,
ou seja:
Z b Z b Z b
(αf + βg)(x)dx = α f (x)dx + β g(x)dx
a a a

Teorema (Monotonia do Integral). Sejam f e g funções integráveis em [a, b].


Z b Z b
g(x) ≤ f (x) ⇒ g(x)dx ≤ f (x)dx
a a

Corolário. Seja f integrável em [a, b].


Rb
• f (x) > 0 ⇒ a f (x)dx > 0

12 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

Rb
• f (x) < 0 ⇒ a
f (x)dx < 0

Definição.
Z b Z a
f (x)dx = − f (x)dx
Z aa b

f (x)dx = 0
a

Teorema. Seja f integrável em I = [a, b]. Seja c ∈ I. Logo f é inegrável em [a, c] e em [c, b] e
Z b Z c Z b
f (x)dx = f (x)dx + f (x)dx
a a c

Note-se que o inverso também é verdade.

Definição (Integral Indefinido). Seja f integrável num intervalo I. Chama-se integral indefinido de f em I
à função F : I → R tal que: Z x
F (x) = f (t)dt
a

Definição. Chamamos de primitiva de uma função à função cuja derivada é a função inicial. Assim,
primitivar é a função inversa de derivar.

Z
P (f ) = f
 Z 0
f =f

Definição. Dizemos que uma função é primitivável num intervalo se existir um integral indefinido de f no
intevalo tal que a sua derviada seja f .

Teorema. Sendo f primitivável em I e F e G duas primitivas distintas. É verdade que F + c também é


primitiva de f e que F e G diferem por uma constante não nula.

Teorema (1o Teorema Fundamental do Cálculo). Seja f : I → R uma função derivável em I = [a, b].
Então:
Rx
• F (x) = a f (t)dt é contı́nua em I

• Se f é contı́nua em c ∈ I então F é diferenciável em c e F 0 (c) = f (c)

Corolário. Se f é contı́nua em I então o integral indefinido é primitiva de f

3.4.1 Técnicas de Integração


Teorema (Integração por partes). Sejam as funções u, v : I = [a, b] → R com derivadas integráveis em I.
Tem-se que:
Z b Z b
u0 (t) · v(t)dt = [u(t) · v(t)]ba − u(t) · v 0 (t)dt
a a

Teorema (Integração por substituição). Seja a função f contı́nua em I = [a, b] e u : [α, β] → I diferenciável
e cuja derivada é integrável em I, sendo u(α) = a e u(β) = b. A função f [u(x)] du
dx é integrável em α, β.
Z b Z β
f (x)dx = f (u) · u0 du
a α

Resumos 13
Baltasar Dinis CDI-I 4 SÉRIES

A integração de funções racionais faz-se recorrendo à separação da fração em frações parciais. Assumamos
que queremos integrar a função racional r : I = [a, b] → R , sendo r(x) = p(x) q(x) , onde p e q são polinómios.
Podemos assumir que o grau de p é inferior ao de q (se não o for, dividimos um polinómio pelo outro).
Depois, factorizamos q como um produto de constantes e polinómios do tipo q1 e q2 .

q1 (x) = (x − α)k
q2 (x) = (x2 + bx + c)s , q2 (x) 6= 0 ∀x

Para cada polinómio do tipo q1 consideramos tantas parcelas como a sua multiplicidade k:

k
X Ai
(x − α)k →
i=1
(x − α)i
Para cada polinómio do tipo q2 consideramos tantas parcelas como a sua multiplicidade s:
s
X Bi · x + C i
(x2 + bx + c)s → 2 + bx + c)i
i=1
(x
Consideramos o caso mais simples em que só existe um polinómio do tipo q1 e um do tipo q2 , considerando
como constante o escalar 1. Temos a equação abaixo, que se reduz a um sistema linear. Quando resolvemos
o sistema, ficamos com uma soma de frações simples, que, quando integradas, serão ou funções do tipo
arctan(f (x)) ou do tipo ln(f (x)).

k s
X Bi · x + Ci
p(x) X Ai
= +
(x − α)k · (x2 + bx + c)s i=1
(x − α)i i=1 (x2 + bx + c)i

4 Séries
4.1 Séries Numéricas
P∞
Definição. Seja an uma sucessão. Diz-se que n=1 an é uma série numérica, ou seja, uma soma de infinitas
parcelas.
Pn
Uma série numérica pode ainda ser considerada o limite da sucessão das somas parciais, sn = i=1 an .
Neste caso:

X
an = lim(sn )
n=1
Dizemos que uma série numérica é convergente se a sucessão das somas parciais for convergente e divergente
se essa mesma sucessão for divergente.
Notação. Podemos simplificar a notação, quando o ponto de inicio é pouco importante, e representar uma
P
série numérica como an
P
Teorema. Se a série an é convergente, então an → 0
Demonstração. A série é convergente, logo a sucessão das somas parciais é convergente, pelo que, pelo
teorema das subsucessões, implica que:

lim(sn ) = lim(sn−1 )
lim(sn − sn−1 ) = 0
lim(an ) = 0

14 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 4 SÉRIES

4.1.1 Séries Geométricas


P
Definição. Dizemos que uma série an é geométrica quando an é uma progressão geométrica.

Teorema. Seja an uma progressão geométrica de razão r e termo inicial a, an = a · rn . Tem - se que
P
an
P∞ a
P∞ 1
converge sse |r| ∈]0, 1[, n=0 an = 1−r e n=1 an = 1−r

Demonstração. Seja an = a · rn−1 , n ∈ N


Tem-se que sn = a + ar + ar2 + ar3 + . . . + arn
P
Para r = 1, sn = n · a, logo an diverge.
Para r 6= 1:

sn − sn · r = a − a · rn
sn (1 − r) = a(1 − rn )
1 − rn
sn = a ·
1−r
Note-se que an só converge para 0 se rn convergir para 0, ou seja, |r| < 1. Nesse caso, conseguimos as
fórmulas:
∞ ∞
X X 1 − rn a
a · rn = a · rn−1 = lim(a · )=
n=0 n=1
1−r 1−r

X 1
a · rn =
n=1
1−r

4.1.2 Convergência de Séries Numéricas


Definição. Podemos classificar uma série numérica quanto à convergência de 3 formas:

• Absolutamente Convergente:1 A série é convergente e a série dos módulos é convergente2

• Simplesmente Convergente:3 A série é convergente e a série dos módulos é divergente.

• Divergente

Teorema. Aplicam-se os seguintes critérios:


P P P P P P
• Se an e
bn são convergentes então an + bn é convergente e an + bn = an + bn
P P P P
• Se an é convergente então αan é convergente e αan = α an
P P P
• Se an é convergente e bn é divergente então an + bn é divergente
P P P
• Se an e bn são divergentes então não se pode concluir nada quanto à convergência de an + bn
P∞
Teorema (Critério do Integral). A série n=1 f (n), onde f é uma função contı́nua, decrescente e positiva
em [1, +∞[ é convergente em R sse:
Z m
∃ lim f (x)dx
m→+∞ 1
1 As séries absolutamente convergentes são comutativas
2 Todas as séries convergentes de termos positivos são absolutamente convergentes
3 As séries simplesmente convergentes não são comutativas, podendo ser obtido qualquer valor real através da reoordenação

dos termos

Resumos 15
Baltasar Dinis CDI-I 4 SÉRIES

1
P
Corolário (Séries de Dirichlet). As séries de Dirichlet, np são convergentes sse p > 1

Teorema (Critério Geral de Comparação). Sejam an e bn sucessões tal que 0 ≤ an ≤ bn ∀ n > p, p ∈ N .


Tem-se que:
P P
• Se bn é convergente então an é convergente
P P
• Se an é divergente então bn é divergente

Teorema (Critério Geral de Comparação sob a forma de limite). Sejam an e bn sucessões de termos positivos
e suponha-se que ∃ lim abnn . Tem-se que:
an X X
lim >0⇒ an e bn têm a mesma natureza
bn
Teorema (Critério d’Alembert). Seja an > 0 ∀n ∈ N e l = lim aan+1
n
. Tem-se que:
P
• l>1⇒ an é divergente

• l = 1+ ⇒ an é divergente
P

P
• l<1⇒ an é convergente

Teorema (Critério da Raiz). Seja an > 0 ∀n ∈ N e l = lim n
an. Tem-se que:
P
• l>1⇒ an é divergente
P
• l<1⇒ an é convergente

Teorema. Se a série dos módulos é convergente, então a série é absolutamente convergente.

Teorema (Critério de Leibniz). Seja an > 0 ∀n ∈ N uma sucessão decrescente e an → 0.


Então a série (−1)n · an é convergente.
P

4.2 Séries de Potências


Definição. Seja an uma sucessão. Chama-se série de potências de x ∈ R à série:

X
an xn
n=0

Designamos por domı́nio de convergência da série ao subconjunto de R para o qual a série é convergente.
a 1
Teorema. Seja an uma sucessão e ∃ lim an−1 n
= √ = r (raio de convergência da série). Tem-se
lim n |an |
que:
P∞ n
• n=0 an x é absolutamente convergente em ] − r, r[
P∞ n
• n=0 an x é divergente em R \ [−r, r]
P∞
Corolário. Seja an uma sucessão e r o raio de convergência da série n=0 an . Tem-se que:
P∞ n
• n=0 an (x − α) é absolutamente convergente em ]α − r, α + r[
P∞ n
• n=0 an (x − α) é divergente em R \ [α − r, α + r]

an (x − α)n uma série de potências em x − α com um raio de convergência r > 0. Seja


P
Teorema. Seja
D =]α − r, α + r o seu domı́nio de convergência.
P∞
Definamos a função f : D → R , f = n=0 an (x − α)n . Tem-se que:

16 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I Referências

• f é indefinidamente diferênciável em D.
P∞
• f 0 : D → R , f 0 (x) = n=1 an · n · (x − α)n−1 .

Por indução, conclui-se que:

f (n) (α)
f (n) (α) = n! · an ⇔ an =
n!

4.2.1 Séries de Taylor


Teorema. Seja f uma função indefinidamente diferenciável numa vizinhança de a, ou seja, ∀x ∈ V (a)∃M >
0 : |f (n) | ≤ M, ∀n ∈ N . Então, podemos definir, em V (a),f como uma série de Taylor em x = a

X f (n) (x)
f (x) = (x − a)n , ∀x ∈]a − , a + [
n=0
n!

Note-se que podemos definir funções como séries de Taylor, e que nesse caso, tem-se que:
∞ n ∞
X f (n) X f (k) X f (k)
f (x) = (x − a)n = (x − a)k + (x − a)k
n=0
n! k! k!
k=0 k=n+1

Para além disso, se recordarmos o teorema de Taylor, temos que


n
X f (k) (x) f (n+1) (c)
f (x) = Pn (x) + Rn (x) = (x − a)k + (x − a)n+1
k! (n + 1)!
k=0

Por comparação, concluı́mos que o resto de Lagrange, Rn tem outra formulação:



f (n+1) (c) X f (k)
Rn (x) = (x − a)n+1 = (x − a)k
(n + 1)! k!
k=n+1

4.2.2 Séries de Maclaurin


Um caso particular das séries de Taylor são as séries de Maclaurin, que não são mais que séries de Taylor
centradas na origem, ou seja, com a = 0.

X f (n) n
f (x) = x
n=0
n!

Referências
Apostol, T. (1994). Calculus (Vol. 1). Reverté.
Bastos, A. (2010). Texto de apoio às aulas de cálculo diferencial e integral i.
Bastos, A. (2014). Complementos ao texto de apoio às aulas de cálculo diferencial e integral i.
Ferreira, J. C. (1995). Introdução à análise matemática (6a ed.). Fundação Calouste Gulbenkian.

Resumos 17

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