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1o Semestre 2017
Resumos
Baltasar Dinis
Baltasar Dinis CDI-I CONTEÚDO
Conteúdo
1 Axiomática dos Números Reais 3
2 Sucessões 5
2.1 Método da Indução Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 Séries 14
4.1 Séries Numéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.1.1 Séries Geométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.1.2 Convergência de Séries Numéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.2 Séries de Potências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.2.1 Séries de Taylor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.2.2 Séries de Maclaurin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Referências 17
2 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 1 AXIOMÁTICA DOS NÚMEROS REAIS
• Comutatividade
x+y =y+x
x·y =y·x
• Associatividade
(x + y) + z = x + (y + z)
(x · y) · z = x · (y · z)
∀x ∈ R ∃u, v ∈ R : x + u = x ∧ x · v = x
Teorema (Unicidade dos elementos neutros). Os elementos neutros das operações em R são unicos.
Demonstração. Suponha-se que ∃u1 , u2 ∈ R , u1 6= u2 : (1) x + u1 = x ∧ (2) x + u2 = x, ∀x
u1 ∈ R ⇒ u1 + u2 = u1 , segundo (2)
u2 ∈ R ⇒ u2 + u1 = u2 , segundo (1)
∀x ∈ R ∃y ∈ R : x + y = 0
∀x ∈ R \{0} ∃y ∈ R : x · y = 0
y1 = y1 + 0 Axioma 3
⇔ y1 = y1 + (x + y2 ) Hipótese 2
⇔ y1 = (y1 + x) + y2 Axioma 2
⇔ y1 = 0 + y2 Hipótese 1
⇔ y1 = y2
Resumos 3
Baltasar Dinis CDI-I 1 AXIOMÁTICA DOS NÚMEROS REAIS
• A subtração é a operação que a cada dois reais, x e y, associa o real x + (−y) e escreve-se x − y
• A divisão é a operação que a cada dois reais, x e y, com y 6= 0, associa o real x · y −1 e escreve-se x
y
∀x, y, z ∈ R : x(y + z) = xy + xz
1∈A
x ∈ A ⇒ (x + 1) ∈ A
Definição (Naturais). O conjunto dos números naturais, N , é a intersecção de todos os conjuntos indutivos.
Definição (Inteiros).
Z = Z− ∪ {0} ∪ N
Definição (Racionais).
m
Q = {q : q = , m, n ∈ N ∧ n 6= 0}
n
Axioma 1.6. Existe um conjunto R+ ⊂ R dito o conjunto dos reais positivos, onde a soma e o produto
são fechadas.
Axioma 1.7 (Tricotomia). Qualquer real verifica uma e só uma das seguintes condições:
x ∈ R+
x=0
−x ∈ R+
Definição. Dizemos que x ∈ R é menor que y ∈ R ou y é maior que x e escrevemos x < y ou y > x sse
(y − x) ∈ R+ .
Definição. Seja A ⊂ R
• m ∈ R é um majorante de A sse a ≤ m, ∀a ∈ A
Se A tem majorantes diz-se majorado
4 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 2 SUCESSÕES
• m ∈ R é um minorante de A sse m ≤ a, ∀a ∈ A
Se A tem minorantes diz-se minorado
2 Sucessões
Definição. Uma sucessão é uma aplicação u : N → R e designa-se por un = u(n) os termos da sucessão.
Definição. un é majorada, minorada, limitada, tem supremo e/ou ı́nfimo quando o conjunto dos seus
termos, {un : n ∈ N }, é majorado, minorado, limitado, tem supremo e/ou ı́nfimo, respectivamente.
Teorema. A soma, diferença e produto de sucessões limitadas é limitada.
Definição. Monotonia
un+1
• un é estritamente crescente ⇔ un+1 > un ⇔ un > 1∀n ∈ N
un+1
• un é crescente ⇔ un+1 ≥ un ⇔ un ≥ 1∀n ∈ N
un+1
• un é estritamente decrescente ⇔ un+1 < un ⇔ un < 1∀n ∈ N
un+1
• un é decrescente ⇔ un+1 ≤ un ⇔ un ≤ 1∀n ∈ N
Resumos 5
Baltasar Dinis CDI-I 2 SUCESSÕES
2.2 Limites
Definição (Vizinhança). A vizinhança de um ponto a, V (a), corresponde ao intervalo ]a − , a + [.
Uma sucessão pertence a uma vizinhança sse:
Teorema.
∃ lim un ∈ R ⇒ un é limitada
Definição.
R = R ∪ {−∞, +∞}
Definição. Diz-se que un tem limite em R quando ∀ > 0∃p ∈ N : ∀n > p, un ∈] 1 , +∞[∨un ∈] − ∞, 1 [
Desigualdade de Bernoulli.
(1 + x)n ≥ 1 + nx, x > −1∀n ∈ N
1. lim uun+1
n
> 1 ⇒ un → +∞
2. lim uun+1
n
< 1 ⇒ un → 0
Escala de Sucessões.
np << cn << n! << nn , p > 0 ∧ c > 1
6 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL
k un
lim (1 + ) = ek
un
Definição (Função Injetiva). Uma função é injetiva quando a cada imagem corresponde um único objeto
Definição (Função Inversa). Seja f : D ⊂ R → R A função inversa de f, f −1 , que só existe quando f é
injetiva, define-se como f −1 : CD → R ; (f −1 ◦ f )(x) = (f ◦ f −1 )(x) = x
Definição (Ponto Isolado). Um valor é um ponto isolado do domı́nio se lhe pertencer mas não for um ponto
de acumulação.
Definição. f é majorada, minorada, limitada, tem supremo e/ou ı́nfimo quando o seu contradomı́nio é
majorado, minorado, limitado, tem supremo e/ou ı́nfimo, respectivamente.
Resumos 7
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL
3.1 Limites
Definição (Limite segundo Heine). Seja f : D ⊂ R → R uma função e a ∈ D
Dizemos que ∃ limx→a f (x) = b sse ∀xn ∈ D ∧ lim xn = a : lim f (xn ) = b
• Chama-se limite lateral à direita em a ao limite limx→a+ f (x) = limx→a f|Dd (x)
• Chama-se limite lateral à esquerda em a ao limite limx→a− f (x) = limx→a f|De (x)
Teorema (Teorema de Weierstrass). f é contı́nua num intervalo limitado e fechado então tem um máximo
e um mı́nimo nesse intervalo
8 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL
i π πh
arctan : R → − ,
2 2
arctan tan x = tan arctan x = x
3.3 Derivadas
Definição (Derivada de uma função num ponto). Seja f : D ⊂ R → R e a ∈ D0 ∩ D
f (x) − f (a)
lim
x→a x−a
Se o limite for finito, f é diferenciável em a
• Diz-se que f tem derivada lateral direita em a, e escreve-se fd0 (a) sse existe o limite:
f (x) − f (a)
lim
x→a+ x−a
Resumos 9
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL
• Diz-se que f tem derivada lateral esquerda em a, e escreve-se fe0 (a) sse existe o limite:
f (x) − f (a)
lim
x→a− x−a
Nota: Existe derivada em a quando ambas as derivadas laterais existem e são iguais.
Teorema. Seja f : D ⊂ R → R e a ∈ D0 ∩ D
Se f é diferenciável em a então f é contı́nua em a
Teorema (Extremo Interior). Seja f : D ⊂ R → R uma função com um extremo relativo em c ∈ intD e
diferenciável em c
Então f 0 (c) = 0
Teorema (de Rolle). Seja f : [a, b] → R uma função diferenciável em ]a, b[, contı́nua em [a, b] e seja f(a)
= f(b) Então ∃c ∈]a, b[: f 0 (c) = 0
Teorema (de Lagrange). Seja f : [a, b] → R uma função diferenciável em ]a, b[, contı́nua em [a, b] Então
∃c ∈]a, b[: f 0 (c) = f (b)−f
b−a
(a)
Corolário. Entre dois zeros de uma função diferenciável num intervalo há pelo menos um zero da derivada.
Corolário. Entre dois zeros consecutivos da derivada de uma função diferenciável num intervalo não pode
haver mais do que um zero da função
Corolário. Seja f : [a, b] → R uma função diferenciável em ]a, b[, contı́nua em [a, b]:
Teorema (de Cauchy). Sejam f, g : [a, b] → R funções contı́nuas em [a, b] e diferenciáveis em ]a, b[ e
g 0 (x) 6= 0∀x ∈]a, b[
Corolário (Regra de L’Hopital/Cauchy). Sejam f, g : [a, b] → R funções deriváveis no seu domı́nio, com
a, b ∈ R e g 0 (x) 6= 0∀x ∈]a, b[
Tenha-se que limx→a f (x) = limx→a g(x) = 0 ou limx→a f (x) = limx→a g(x) = ∞
Então
f (x) f 0 (x)
lim = lim 0
x→a g(x) x→a g (x)
10 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL
Teorema (de Taylor). Seja I = [a, b], a, b ∈ R , x0 , x ∈ I e f : I → R uma função n + 1 vezes diferenciável
em ]a, b[. Tem-se que, pela fórmula de Taylor:
1. n é par
2. n é impar ⇒ f não tem extremos em a, ou seja, tem nesse ponto um ponto de inflexão.
3.4 Integrais
Definição. Chama-se decomposição do intervalo I = [a, b] a um conjunto finito e ordenado de pontos do
intervalo I tal que:
Definição. Seja f : I → R uma função limitada e d uma decomposição de I = [a, b]. Designa-se por:
Resumos 11
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL
Observação. Seja A a área compreendida entre o gráfico de f e o eixo Ox. Podemos considerar que as
somas de Darboux são as áreas dos rectângulos com base [xk−1 , xk ] e altura igual ao máximo ou mı́nimo da
função nesse intervalo. Note-se que a área é negativa se o rectângulo estiver debaixo do eixo Ox. Nestas
condições, se f for positiva em I, então, para qualquer decomposição desse intervalo, tem-se que:
sd (f ) ≤ A ≤ Sd (f )
Definição. Dizemos que uma decomposição é mais fina que a outra quando a contém.
Definição. Seja f : I = [a, b] → R uma função limitada e D(I) o conjunto de todas as decomposições de
I. Designa-se por:
Z b
• Integral superior de f em I: f (x)dx = inf {Sd (f ), d ∈ D(I)}
a
Z b
• Integral inferior de f em I: f (x)dx = inf {sd (f ), d ∈ D(I)}
a
Definição (Integrabilidade segundo Riemann). Dizemos que uma função f : I = [a, b] → R é integrável
quando é limitada e os integrais superiores e inferiores coincidem, e dizemos que esse é o valor do integral.
Z b Z b Z b
f (x)dx = f (x) dx = f (x) dx
a a a
• f é monótona
• f é contı́nua
Teorema (Linearidade do Integral). O conjunto das funções integráveis em I = [a, b] é um espaço linear,
ou seja:
Z b Z b Z b
(αf + βg)(x)dx = α f (x)dx + β g(x)dx
a a a
12 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL
Rb
• f (x) < 0 ⇒ a
f (x)dx < 0
Definição.
Z b Z a
f (x)dx = − f (x)dx
Z aa b
f (x)dx = 0
a
Teorema. Seja f integrável em I = [a, b]. Seja c ∈ I. Logo f é inegrável em [a, c] e em [c, b] e
Z b Z c Z b
f (x)dx = f (x)dx + f (x)dx
a a c
Definição (Integral Indefinido). Seja f integrável num intervalo I. Chama-se integral indefinido de f em I
à função F : I → R tal que: Z x
F (x) = f (t)dt
a
Definição. Chamamos de primitiva de uma função à função cuja derivada é a função inicial. Assim,
primitivar é a função inversa de derivar.
Z
P (f ) = f
Z 0
f =f
Definição. Dizemos que uma função é primitivável num intervalo se existir um integral indefinido de f no
intevalo tal que a sua derviada seja f .
Teorema (1o Teorema Fundamental do Cálculo). Seja f : I → R uma função derivável em I = [a, b].
Então:
Rx
• F (x) = a f (t)dt é contı́nua em I
Teorema (Integração por substituição). Seja a função f contı́nua em I = [a, b] e u : [α, β] → I diferenciável
e cuja derivada é integrável em I, sendo u(α) = a e u(β) = b. A função f [u(x)] du
dx é integrável em α, β.
Z b Z β
f (x)dx = f (u) · u0 du
a α
Resumos 13
Baltasar Dinis CDI-I 4 SÉRIES
A integração de funções racionais faz-se recorrendo à separação da fração em frações parciais. Assumamos
que queremos integrar a função racional r : I = [a, b] → R , sendo r(x) = p(x) q(x) , onde p e q são polinómios.
Podemos assumir que o grau de p é inferior ao de q (se não o for, dividimos um polinómio pelo outro).
Depois, factorizamos q como um produto de constantes e polinómios do tipo q1 e q2 .
q1 (x) = (x − α)k
q2 (x) = (x2 + bx + c)s , q2 (x) 6= 0 ∀x
Para cada polinómio do tipo q1 consideramos tantas parcelas como a sua multiplicidade k:
k
X Ai
(x − α)k →
i=1
(x − α)i
Para cada polinómio do tipo q2 consideramos tantas parcelas como a sua multiplicidade s:
s
X Bi · x + C i
(x2 + bx + c)s → 2 + bx + c)i
i=1
(x
Consideramos o caso mais simples em que só existe um polinómio do tipo q1 e um do tipo q2 , considerando
como constante o escalar 1. Temos a equação abaixo, que se reduz a um sistema linear. Quando resolvemos
o sistema, ficamos com uma soma de frações simples, que, quando integradas, serão ou funções do tipo
arctan(f (x)) ou do tipo ln(f (x)).
k s
X Bi · x + Ci
p(x) X Ai
= +
(x − α)k · (x2 + bx + c)s i=1
(x − α)i i=1 (x2 + bx + c)i
4 Séries
4.1 Séries Numéricas
P∞
Definição. Seja an uma sucessão. Diz-se que n=1 an é uma série numérica, ou seja, uma soma de infinitas
parcelas.
Pn
Uma série numérica pode ainda ser considerada o limite da sucessão das somas parciais, sn = i=1 an .
Neste caso:
∞
X
an = lim(sn )
n=1
Dizemos que uma série numérica é convergente se a sucessão das somas parciais for convergente e divergente
se essa mesma sucessão for divergente.
Notação. Podemos simplificar a notação, quando o ponto de inicio é pouco importante, e representar uma
P
série numérica como an
P
Teorema. Se a série an é convergente, então an → 0
Demonstração. A série é convergente, logo a sucessão das somas parciais é convergente, pelo que, pelo
teorema das subsucessões, implica que:
lim(sn ) = lim(sn−1 )
lim(sn − sn−1 ) = 0
lim(an ) = 0
14 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I 4 SÉRIES
Teorema. Seja an uma progressão geométrica de razão r e termo inicial a, an = a · rn . Tem - se que
P
an
P∞ a
P∞ 1
converge sse |r| ∈]0, 1[, n=0 an = 1−r e n=1 an = 1−r
sn − sn · r = a − a · rn
sn (1 − r) = a(1 − rn )
1 − rn
sn = a ·
1−r
Note-se que an só converge para 0 se rn convergir para 0, ou seja, |r| < 1. Nesse caso, conseguimos as
fórmulas:
∞ ∞
X X 1 − rn a
a · rn = a · rn−1 = lim(a · )=
n=0 n=1
1−r 1−r
∞
X 1
a · rn =
n=1
1−r
• Divergente
dos termos
Resumos 15
Baltasar Dinis CDI-I 4 SÉRIES
1
P
Corolário (Séries de Dirichlet). As séries de Dirichlet, np são convergentes sse p > 1
Teorema (Critério Geral de Comparação sob a forma de limite). Sejam an e bn sucessões de termos positivos
e suponha-se que ∃ lim abnn . Tem-se que:
an X X
lim >0⇒ an e bn têm a mesma natureza
bn
Teorema (Critério d’Alembert). Seja an > 0 ∀n ∈ N e l = lim aan+1
n
. Tem-se que:
P
• l>1⇒ an é divergente
• l = 1+ ⇒ an é divergente
P
P
• l<1⇒ an é convergente
√
Teorema (Critério da Raiz). Seja an > 0 ∀n ∈ N e l = lim n
an. Tem-se que:
P
• l>1⇒ an é divergente
P
• l<1⇒ an é convergente
Designamos por domı́nio de convergência da série ao subconjunto de R para o qual a série é convergente.
a 1
Teorema. Seja an uma sucessão e ∃ lim an−1 n
= √ = r (raio de convergência da série). Tem-se
lim n |an |
que:
P∞ n
• n=0 an x é absolutamente convergente em ] − r, r[
P∞ n
• n=0 an x é divergente em R \ [−r, r]
P∞
Corolário. Seja an uma sucessão e r o raio de convergência da série n=0 an . Tem-se que:
P∞ n
• n=0 an (x − α) é absolutamente convergente em ]α − r, α + r[
P∞ n
• n=0 an (x − α) é divergente em R \ [α − r, α + r]
16 Resumos
Baltasar Dinis CDI-I Referências
• f é indefinidamente diferênciável em D.
P∞
• f 0 : D → R , f 0 (x) = n=1 an · n · (x − α)n−1 .
f (n) (α)
f (n) (α) = n! · an ⇔ an =
n!
Note-se que podemos definir funções como séries de Taylor, e que nesse caso, tem-se que:
∞ n ∞
X f (n) X f (k) X f (k)
f (x) = (x − a)n = (x − a)k + (x − a)k
n=0
n! k! k!
k=0 k=n+1
Referências
Apostol, T. (1994). Calculus (Vol. 1). Reverté.
Bastos, A. (2010). Texto de apoio às aulas de cálculo diferencial e integral i.
Bastos, A. (2014). Complementos ao texto de apoio às aulas de cálculo diferencial e integral i.
Ferreira, J. C. (1995). Introdução à análise matemática (6a ed.). Fundação Calouste Gulbenkian.
Resumos 17