Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conteúdo
2 Polinómios 33
2.1 Definição e classificação de polinómios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.1.1 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.1.2 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.2 Operações com monómios e polinómios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.2.1 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.2.2 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
2.3 Divisão de polinómios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2.3.1 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2.3.2 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.4 Casos notáveis e fatorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.4.1 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.4.2 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3
4 CONTEÚDO
7
8 CONTEÚDO
Capı́tulo 1
Simplificação de frações: divide-se o numerador e o denominador pelo seu máximo divisor comum; pode
também dividir-se, sucessivamente, por divisores comuns.
Exemplo 1.1.1 48
36
= 48÷12
36÷12
= 4
3
ou 48
36
= 48÷2
36÷2
= 24÷2
18÷2
= 12÷3
9÷3
= 4
3
a c a+c 7 1 8
b + b = b ; a, b, c ∈N 3 + 3 = 3
Números de igual sinal somam-se
− ab − c
b = − a+c
b ; a, b, c ∈ N − 75 − 4
5 = − 11
5
−7+11
− 73 + 11
3 = 3 = 4
3
−a+c
Números de diferente sinal subtraem-se − ab + c
b = b ; a, b, c ∈N
7 11 7−11
5 − 5 = 5 = − 54
a c a±c 7 11
Frações com o mesmo denominador b ± b = b ; a, b, c ∈ Z ∧ b 6= 0 3 − 3 = − 34
a c ad±bc 4 2 4×3+2×5 22
b ± d = bd 5 + 3 = 5×3 = 15
(×d) (×b) (×3) (×5)
Frações com diferente denominador
a, b, c, d ∈ Z ∧ b, d 6= 0 2 53 = 2 + 5
3 = 6
3 + 5
3 = 11
3
9
10 CAPÍTULO 1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
a a
= ab ; a, b ∈ Z ∧ b 6= 0 − 37 + 0 = 0 + − 73 = − 37
Existência de elemento b +0=0+ b
neutro
a
+ − ab = − ab + a 3
+ − 35 = − 53 + 3
Existência de elemento b b =0 5 5 =0
simétrico
a, b ∈ Z ∧ b 6= 0
a c c a −2+5
b + b = b + b − 52 + 1 = 5 = 3
5
Propriedade comutativa
1 + − 52 = 5−2 3
a, b ∈ Z ∧ b 6= 0 5 = 5
−2+10
− 25 + 2 + 1 = 8 13
5 +1= 5 +1= 5
a c e a c e
b + d + f = b + d + f
Propriedade associativa
a, b, c, d, e, f ∈ Z ∧ b, d, f 6= 0
−2+15
− 52 + (2 + 1) = − 25 + 3 = 5 = 13
5
Nota 1.1.1 Nas expressões com parêntesis devem efetuar-se em primeiro lugar as operações que figuram entre
parêntesis.
!
4 2 4 2 4×3+2×5 1 22 15 22 7
Exemplo 1.1.2 1− 5
+ 3
=1− 5
+ 3
=1− 5×3
== 1
− 15
= 15
− 15
= − 15
(×3) (×5) (×15)
Exercı́cios resolvidos
Resolvido 1.1 Determine o número racional representado por:
4 2 4 2
1− + + − .
3 3 3 5
1
Resp.: − 15
Resolvido 1.2 Determine o número racional que resulta da diferença entre a soma de − 37 com 1
6 e a soma de
5 3
3 com − 2 .
Resp.: − 37
Resolvido 1.3 A Ana leu um livro em quatro dias. No primeiro dia leu 31 do livro, no segundo dia leu 15 do
2
livro, no terceiro dia leu 15 do livro e no quarto dia leu 60 páginas. Quantas páginas leu a Ana no terceiro dia?
Resp.: 24
Resolvido 1.4 Determine o número racional representado pela seguinte expressão numérica:
1 2 2 2 3
−0, 75 + − + − + −
2 3 5 10 2
47
Resp.: 60
1.1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS 11
Resolvido 1.5 Um recipiente contém uma quantidade de lı́quido que corresponde a 34 da sua capacidade.
Acrescentando-se 100 mililitros de lı́quido fica a 20% de completar a capacidade máxima. Qual é a capaci-
dade máxima do recipiente, em litros?
Resp.: 2 litros
Exercı́cios propostos
Proposto 1.1 Determine o número racional representado pela seguinte expressão numérica:
5 5
− 4− −1
8 6
Resp.: − 85
24
Proposto 1.2 Determine o número racional representado pela seguinte expressão numérica:
1 2 3
−0, 5 + − − + 0, 2 −
4 5 2
29
Resp.: 20
Proposto 1.3 Determine o número racional que resulta da soma do simétrico de − 58 com a diferença entre 5
6
e − 23 .
17
Resp.: 8
Proposto 1.4 Sobre o número de alunos, que foram a exame de Matemática em determinada escola, sabe-se
que:
1
• 3 obteve nota inferior a 10;
1
• 5 obteve uma nota superior ou igual a 10 mas inferior a 15;
Proposto 1.5 Foi efetuada uma sondagem sobre a preferência de leitura de 3 jornais. Verificou-se que 50% dos
entrevistados lia o jornal A, 13 lia o jornal B e 125 liam o jornal C. Qual foi o número de pessoas entrevistadas?
Resp.: 750
12 CAPÍTULO 1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
a c a×c 2 1 2
Multiplicação de frações b × d = b×d ; a, b, c, d ∈N 5 × 3 = 15
a c a d a×d 2 2 2 3 6 3
Divisão de frações b ÷ d = b × c = b×c ; a, b, c, d ∈N 5 ÷ 3 = 5 × 2 = 10 = 5
a c a×c 2 2 4 8
b × d = b×d ; a, b, c, d ∈ N 5 ×4= 5 × 1 = 5
− ab × c
= − a×c − 43 × 2 8
d b×d ;a, b, c, d ∈ N 5 = − 15
a a
= ab ; a, b ∈ Z ∧ b 6= 0 − 73 × 1 = 1 × − 73 = − 73
Existência de elemento neutro b ×1=1× b
a a
− 75 × 0 = 0 × − 75 = 0
Existência de elemento absorvente b ×0=0× b = 0; a, b ∈ Z ∧ b 6= 0
− 35 × − 53 =
= − 53 × − 35 = 1
a b b a
Existência de inverso b × a = a × b =1
−3 × − 13 =
a, b ∈ Z ∧ a, b 6= 0
= − 13 × (−3) = 1
a c c a
− 25 × 2 = − 45
Propriedade comutativa b × d = d × b
2 × − 25 = − 45
a, b, c, d ∈ Z ∧ b, d 6= 0
− 25 × 2 × 2
3 =
a c e a c e
− 45 2 8
b × d × f = b × d × f = × 3 = − 15
Propriedade associativa
a, b, c, d, e, f ∈ Z ∧ b, d, f 6= 0
− 25 × 2 × 23 =
= − 25 × 34 = − 15
8
e a c a×e c×e 2
× − 25 + 2 =
f × b + d = b×f + d×f 3
4
= − 15 + 43 = 16
15
Propriedade distributiva
a c e a×e c×e
− 25 + 2 × 23 =
b + d × f = b×f + d×f
4
= − 15 + 43 = 16
15
a, b, c, d, e, f ∈ Z ∧ b, d, f 6= 0
Nota 1.1.2 Nas expressões, a multiplicação e divisão têm prioridade em relação à adição e subtração.
Exemplo 1.1.3 1 + 32 × 53 − 43 − 23 × 2 = 1 + 10 4 4 10 9+10
= 19
9 − 3 − 3 =1+ 9 −0= 9 9
1.1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS 13
Exercı́cios resolvidos
4 2
− 2 13 × 4 3
Resolvido 1.6 Determine o número racional representado por 1 + 3 × 3 3 ÷ 2 .
5
Resp.: − 27
Resp.: 5 horas
Resolvido 1.9 Qual é o número racional que representa o produto do triplo da soma de − 53 com − 32 pela
quarta parte de − 23 ?
189
Resp.: 80
Resolvido 1.10 Qual é o número racional representado pela seguinte expressão numérica:
4 2 1 4 3
3 × 3 − 23 × 3 ÷ 2
1 6 ?
−1 27 − 27
16
Resp.: 17
Exercı́cios Propostos
Proposto 1.6 Determine o número racional representado pela seguinte expressão numérica:
1 3 1 3
− ÷ − × ÷
4 2 2 −4
Resp.: − 91
Proposto 1.7 Qual é o número racional que representa metade da soma do triplo de − 15 com a quarta parte
de − 32 ?
Resp.: − 39
80
Proposto 1.8 Um casal e o filho foram almoçar a uma pizzaria. Compraram duas pizzas iguais. O pai comeu
3
4 de uma das pizzas e a mãe comeu metade da quantidade que o pai comeu. Qual foi a percentagem de pizza
que o filho comeu?
Resp.: 87, 5%
14 CAPÍTULO 1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
Proposto 1.10 Qual é o número racional representado pela seguinte expressão numérica:
1 3 1 3 3 1
− ÷ − + ÷ 1 + −2× ?
4 2 2 4 2 4
61
Resp.: 42
a n
a a a a
b = × ··· × ×
b
| b {z b b}
n vezes
2 3 2 2 2 8
Exemplo 1.1.4 3 = 3 × 3 × 3 = 27
Regra Exemplos
1 3
= 18
2
a
Potência positiva b > 0 ∨ n par
2
− 23 = 4
9
a
3
Potência negativa b < 0 ∧ n ı́mpar − 32 = − 27
8
a n
m a n+m
2 3 5
× ab − 23 × − 23 = − 23
Produto de potências b = b
com a mesma base a, b ∈ Z; b 6= 0
a n
m a n−m
5 3 2
÷ ab − 43 ÷ − 43 = − 43
Quociente de potências b = b
com a mesma base a, b ∈ Z; b 6= 0
n n
a n
3 2 3
3
× dc = a×c − 23 4
Produto de potências b b×d × 5 = − 15
com o mesmo expoente a, b, c, d ∈ Z; b, d 6= 0
1.1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS 15
Regra n Exemplos
a n c n c n
a a×d
4 4
− 23 ÷ 25 =
Quociente de potências b ÷ d = b ÷ d = b×c
4 4
com o mesmo expoente a, b, c, d ∈ Z; b, c, d 6= 0 = − 23 × 25 = − 53
a n m
n×m h 2 i 3 6
= ab − 25 = − 25
Potência de potência b
a, b ∈ Z; b 6= 0
a 0
0
− 11
Expoente nulo b = 1; a, b ∈ Z; a, b 6= 0 3 =1
n
a −n 1 1 b n
b = n = a = a
( )
a
b b
−5 5
Expoente negativo − 11
3
3
= − 11
a, b ∈ Z; a, b 6= 0 ∧ n ∈ N
Nota 1.1.3 Nas expressões, a potenciação tem prioridade em relação à multiplicação e divisão e estas em
relação à adição e subtração.
1 3
Exemplo 1.1.5 1 + 23 × 4 2
× 2−1 = 1 + 32 × 18 − 4 2 1 2 4 1 1 1
2 − 3 − 3 3 − 3 × 2 = 1 + 24 − 3 − 3 = 1 + 12 −1 = 12
Exercı́cios resolvidos
2 1 3
Resolvido 1.11 Determine o número racional representado por − 15 × (−5)−1 ÷
3 .
27
Resp.: − 125
Resolvido 1.12 Determine o número racional que resulta do produto do quadrado da soma de − 35 com 8
5 pela
diferença entre o quadrado de 32 e o quadrado de − 21 .
7
Resp.: 36
h 2 i2 −2
1 −3
Resolvido 1.13 Considere o número racional Q = 100 − 26 × 2−3 × 32 ÷ 33 × 2 . Qual é a
potência de base 12 representada por Q?
Resp.: 126
Resolvido 1.14 Determine a potência de base 5 representada pela seguinte expressão numérica:
2 3
1 1 5
× (−5)−1 ÷ × (−5)−1
−
5 5
Resp.: −5−5
Resolvido 1.15 Determine o número racional representado pela seguinte expressão numérica:
3 −17 2 −17
÷ (0, 3)−15
1− 4 × 5
h i2
−3
(−1) − (0, 3)−2
Resp.: 1
Exercı́cios propostos
Proposto 1.11 Determine o número racional representado pela seguinte expressão numérica:
3
3
÷ 33 × 43 + 50
4
Resp.: 2
Proposto 1.12 Determine a potência de base 2 representada pela seguinte expressão numérica:
" −3 #3
30 1 3 2
(−1) × ÷5 ×2
10
Resp.: 215
Q1
Resp.: Q2 = 103 , Q21 = 106
Proposto 1.14 Determine a potência de base −3 representada pela seguinte expressão numérica:
−3 5
− 31 × (−3)−1 ÷ 13 × (−3)−1
1 3 −1
3 × [(−3)−5 ]
Resp.: (−3)−12
Exemplo 1.2.1
√
8
√
8÷2
√
4
36 = 36÷2 = 33
√ √
2×3
√6
5= 51×3 = 53
Regra Exemplos
√ √ √ 1
√ √ 1
√ 7
√
a n b ± c n b = (a ± c) n b 3
5
2+252= 3 +2 5
2= 3
5
2
Adição e subtração √
1
√ √ 1
√ √
(mesmo ı́ndice e mesmo radicando)
n
b definido 3
3
2− 3
2= 3 − 1 3 2 = − 23 3 2
√ √ √ q
1
q q q
− 25 = 1
× − 52 = − 3 15
2
n n
n
a× b= a×b 3
3 × 3 3
3
Multiplicação e divisão
(mesmo ı́ndice)
√ √ √ q
1
q q q
− 25 = 1
× − 25 = − 5 56
n
a ÷ n b = n a ÷ b, b 6= 0 5
3 ÷ 5 5
3
√ √
n
a, n b definidos
√ p √ √ q 2 q 2 q
− 23 − 23 4
3
( n a) = n ap , ( n a definido ) 3
= = 3
9
Potenciação
√ n √ q 3 q 4
− 23 = − 23 ∧ − 23 2
4
Nota:( n a) = a ∧ n an = |a| 3
= 3
rq
p √ √ √ q q
Radiciação p n
a= n×p
a, n×p
a definido 3 3
− 25 = 3×3
− 25 = 9
− 25
n, p ∈ N
a
√
n n−p
a× √ b a×
√
n
bn−p 2 2×
√
3 2
2 2×
√
3
22
√
3
√
n p = √
n p n
b × bn−p
= b
√
3 = √
3
√
3 = 2 = 22
b 2 2 22
n>p∈N √ √
1×( 2− 3)
Racionalização de denominadores √ 1√ = √ √ √ √ =
2+ 3
√ √ ( √ 2+ 3)×( 2− 3)
√
= 2−
2−3
3
= 3− 2
√ √
a×( b∓ c)
√ a√ = √ √ √ √
b± c ( b± c)×( b∓ c)
√
2×( 2+2)
√2 = 2−2 × √2+2 =
√
2−2
√ ( √) ( )√
= 2 2−4
2+4
= 2 −2
2+4
=− 2− 2
Exemplo 1.2.2
3 √
4
24 = 23
1 √ q
2− 4 = 1 1
4
2−1 = 4
2 = √
4
2
18 CAPÍTULO 1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
Exemplo
√ 1.2.3
√ √ √ √ √ √ √ √ √
1 3 1 3
2 = 13 3 2 − 1 1 3 1 3 2−9
2 = − 76
3
3 3 3 3 3 3
3 2 − 2 2+ 2 +1 2= 3 2− 2 2= 3 − 2 2= 6 2
Exercı́cios resolvidos
√ √ √
Resolvido 1.16 Determine o número real representado por 10 3 2 + 4 3 2 − 3 2.
√
Resp.: 13 3 2
√ √
Resolvido
√ √ 1.17 Determine o número real que resulta da diferença entre a soma de 4 3 2 com 4 7 e a soma de
63 com 3 2.
√ √
Resp.: 3 3 2 + 7
Resolvido
√ √ 1.18 Qual é o número real mais simples que representa o perı́metro do triângulo retângulo de catetos
14 e 18 u.c.?
√ √
Resp.: ( 14 + 7 2)
Resolvido 1.19 O esquema apresentado mostra o plano de um circuito eletrónico feito com um fio de platina.
O fio de platina é muito caro e vende-se ao milı́metro. Quantos milı́metros são necessários para construir este
circuito?
Resp.: 234mm
3
√
3
Resolvido 1.20 Qual é o número real que resulta da diferença entre a soma de com 16 e a diferença entre
√ 2
2 12 e 3 2?
√
Resp.: −1 + 3 3 2
Exercı́cios propostos
Proposto 1.16 Determine o número real representado pela seguinte expressão numérica:
1√ √ 5√
2−2 8+ 32
2 2
13
√
Resp.: 2 2
1.2. OPERAÇÕES COM RADICAIS 19
Proposto 1.17 Determine o número real representado pela seguinte expressão numérica:
√ 1√ 1√ √
3 3 3 3
16 + 2 − 2+ 2
3 2
√
5 3
Resp.: 6 2
√ √ √
Proposto 1.18 Qual é o número real que resulta da soma de 4 3 2 com a diferença entre 63 e 3 2?
√ √
Resp.: 3 3 2 + 3 7
Proposto 1.19 Na figura está representado um quadrado de 5 u.a. e a circunferência inscrita nesse quadrado.
Proposto 1.20 Qual é o perı́metro do trapézio isósceles representado, onde as medidas indicadas estão na
mesma unidade de comprimento?
√
Resp.: (4 + 4 2) u.c.
Exercı́cios resolvidos
√ √ √
Resolvido 1.21 Determine o número real representado por 2 3 2 × − 3 2 × 2 3 2.
Resp.: −8
√ √ √
Resolvido
√ 1.22 Qual é o número real que resulta da soma do produto de − 3 por 5 com o produto de 2 5
por 3?
√
Resp.: 15
20 CAPÍTULO 1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
2 3
Resolvido 1.23 No paralelepı́pedo [ABCDEF GH] representado sabe-se que BC = 3 AB, BF = 4 BC e
√
AB = 5 u.c.
Exercı́cios propostos
Proposto 1.21 Determine o número real representado pela seguinte expressão numérica:
√ √
332× −32
√ √
3 3 2 − 3 16
√
Resp.: −3 3 2
3
√
3
Proposto 1.22 Qual é o número real que resulta da diferença entre o dobro da soma de com 16 e o produto
√ 2
de 2 21 por 3 2?
3
√
3
Resp.: 3 + 2 2
√
Proposto 1.23 O esquema apresentado mostra um hexágono inscrito numa circunferência de raio 5.
√
Resp.: ( 15
2 3) u.a.
Proposto 1.24 Qual é o número real representado pela seguinte expressão numérica
√ √
332− 32
√ √
332× 3− 38
2
Resp.: 3
1.2. OPERAÇÕES COM RADICAIS 21
√
Proposto 1.25 Na figura está representado um icosaedro sendo 5 u.c. o comprimento de cada aresta. Qual
1.2.3 Potenciação
Nota 1.2.4 Nas expressões, a potenciação tem prioridade em relação à multiplicação e divisão e estas em
relação à adição e subtração.
√ 3 √ √ 2 √
3
√ √
3
√
3
√
3
Exemplo 1.2.5 2 3 2 − 3 2 × 2 3 2 = 8 × 23 − 3 2 × 4 22 = 8 × 23 − 4 × 23 = 4 × 2 = 8
Exercı́cios resolvidos
√ 3 √ √ 2
Resolvido 1.26 Determine o número real representado por 2 3 2 × − 3 2 + 2 3 2 .
√
Resp.: 16 3 4
√
Resolvido 1.27
√ Determine o número real que √ resulta√da diferença entre a soma do quadrado de − 3 com o
quadrado de 5 e o quadrado do produto de 2 5 por 3.
Resp.: −52
√ √
Resolvido 1.28 Na pirâmide hexagonal regular representada, a aresta da base mede 5 e a aresta lateral 8.
Resp.: − 43
√ √
2 12−
√ 27 .
Resolvido 1.30 Determine a potência de base 2 representada por 6
1
Resp.: 2− 2
Exercı́cios propostos
q√
Proposto 1.26 Determine a potência de base 3 representada por 3
√27 .
3
1
Resp.: 3 3
√
3
Proposto
√ 1.27 Determine o número √ real que
√ resulta do quociente entre o quadrado da diferença entre 3 2 e
3
2 e o quadrado da diferença entre 63 e 2 7.
√
3
4 4
Resp.: 7
1
Resp.: 3
√ √ 2 √ √ 3
Proposto 1.30 Determine o número real representado por 3− 8 + 3− 8
√ √ √
Resp.: 11 + 27 3 − 34 2 − 4 6
1.2.4 Radiciação
Nota 1.2.5 Nas expressões, a potenciação e radiciação têm prioridade em relação à multiplicação e divisão e
estas em relação à adição e subtração.
√ 3 √ p√ √ 2 √
6
√6
√ √
3
√
6
√ √6
Exemplo 1.2.6 2 6 2 × 6 4 − 3 2 × 2 3 2 = 8 × 23 × 22 − 6 2 × 4 22 = 8 × 25 − 4 6 2 × 24 =
√6
√6
√6
8 × 25 − 4 25 = 4 25
Exercı́cios resolvidos
√
qp
4
Resolvido 1.31 Determine o número real representado por 235
√
24
Resp.: 40.
1
√ √ 3 3
q p
Resolvido 1.32 Qual o valor de 2 2 2÷ 42 , na forma de potência de expoente racional?
1
Resp.: 2 24
1.2. OPERAÇÕES COM RADICAIS 23
√
3
q
6 75
Resolvido 1.33 Na pirâmide hexagonal regular representada, a aresta da base mede 5 e a altura 4 .
Exercı́cios Propostos
q √ √ 2 √ √
3
Proposto 1.31 Determine o número real representado por 2 3× 2 × 3+2 3
√
6
Resp.: 6 35
√
Proposto 1.32 Determine a aresta do cubo que tem 2 3 2 de volume.
√
Resp.: 2 9 16
√
3
Proposto 1.33 Na figura está representado um prisma quadrangular com 20 de volume.
√
3
Se a aresta lateral medir 5 quanto mede a aresta da base?
√
3
Resp.: 2
q√
Proposto 1.34 Determine a potência de base 2 representada por √8 .
2
1
Resp.: 2 2
√ √ √√ √
4
4 5 2−
Proposto 1.35 Determine o número real representado por √√ 5× 10
162
√
Resp.: 5
24 CAPÍTULO 1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
Exercı́cios resolvidos
2
Resolvido 1.36 Determine, com denominador inteiro, o número real representado por 3 .
√
5
√
3
2× 25
Resp.: 5
√
Resolvido 1.37 Diga se é verdadeira ou falsa a seguinte igualdade q√ 1 =1+ 2.
√
3− 8
Resp.: Verdadeira
√
Resolvido 1.38 No prisma quadrangular regular representado, a área de cada face lateral é 5 sendo (5 2 − 5)
o comprimento da aresta AE .
√
Resp.: 5 2 + 5
√
Resolvido 1.39 Determine, na forma a n b, a ∈ Z, b, n ∈ N, o número real representado por q√2
√ .
232
√
Resp.: 3 4
Resolvido 1.40 Qual é√o número real, com denominador inteiro, que representa o inverso da raiz quadrada
da diferença entre 6 e 2 5?
√
1+ 5
Resp.: 4
Exercı́cios propostos
√
4
3√
Proposto 1.36 Qual é o número real, com denominador inteiro, representado por √
18+ 8
√
4
12
Resp.: 10
1.2. OPERAÇÕES COM RADICAIS 25
Proposto 1.37 A figura a seguir representa um cubo, sendo P e Q pontos das arestas [EH] e [GH], respeti-
vamente.
√ √
Supondo que AB = 5 e EP = GQ = 3 determine, com denominador inteiro, a razão entre a área de uma
face do cubo e a área do triângulo [P QH]
√
Resp.: 20 + 5 15
√ √
qp
Proposto 1.38 Determine, na forma a n b, a ∈ Q, b, n ∈ N o inverso de 2 3 2.
1
√
3
Resp.: 2 4
√
Proposto 1.39 A figura a seguir representa um quadrado, cujo lado mede 3, e um triângulo equilátero.
Qual é, com denominador inteiro, a razão entre a área do quadrado e a área total da figura?
√
16−4 3
Resp.: 13
√
5 √
6√ 5− 10 25
Proposto 1.40 Determine, como potência de base natural, o seguinte número real 3 √ .
5× 5 5
4
Resp.: 5 5
26 CAPÍTULO 1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
Regra Exemplos
a ⇐ a ∈ R+ √ √
Valor absoluto |a| = 0 3 + 1 = 3 + 1
−a ⇐ a ∈ R− √ √
− 3 − 1 = 3 + 1
√
1
− 3 × √ = − 21 = 1
2 3
2
Módulo do produto |a × b| = |a| × |b| , ∀a, b ∈ R
√ 1
√ 1 1
− 3 × √ = 3× √ =
2 3
2 3 2
√
− 5 2×5
1 = − = 10
2√5 1
|a|
a
Módulo do quociente |b| , ∀a, b 6= 0 ∈ R
=
b √ √
|− 5| 5 2×5
= 1
√
= 1 = 10
215
√
2 5
√ √
−1 3 1 1
√ 2√ 2
2 = − √8 = − 2√2 = =
√
2 2× 2 4
n
Módulo da potência |an | = |a| , ∀n ∈ Z, a ∈ R
3 3 √
−12 = √12 = √1 = 1
= √ 1 √ = 2
√ √
8 2 2 2 2× 2 4
√ √ √ √ √ √ √ √
Módulo da soma |a + b| ≤ |a| + |b| , ∀a, b ∈ R − 3 + 2 = 3 − 2 ≤ − 3 + 2 = 3 + 2
√ √ √ √ √ √ √ √
Módulo da diferença |a − b| ≥ |a| − |b| , ∀a, b ∈ R 3 − 2 = 3 − 2 ≥ 3 − 2 = 3 − 2
√ q
Proposto 1.43 Determine a−1 × b−1 sabendo que a, b ∈ R e |−a| = 3
4 , |b| = 2
3.
√
Resp.: 2 2
√
3
Proposto 1.44 Qual o número real representado por − 23 a2 se |a| = 4 ?
9
Resp.: 32
√ q
3 1
Proposto 1.45 Admitindo que a, b ∈ R e |a| = 4 , |b| = 3 diga se é verdadeira ou falsa a seguinte proposição
√
7 3
|a + b| ≤ 12 .
Resp.: Verdadeira
28 CAPÍTULO 1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
Exercı́cios resolvidos
√
Resolvido 1.46 Sendo A = ]−π, 5] e B = −e, 3 2 determine, sob a forma de intervalo, o conjunto de
números reais que representa A ∩ B.
√
Resp.: −e, 3 2
√
Resolvido 1.47 Sendo A = −π, 5 e B = [−e, +∞[ determine o maior número inteiro que pertence a A∩B.
Resp.: 2
Resp.: {−1, 0, 1}
Resolvido 1.50 Sendo A = [−2, +∞[ e C = ]−3, 1] determine o conjunto de números reais que representa
A ∩ C ∩ Z.
Exercı́cios propostos
Proposto 1.46 Qual é o maior número inteiro pertencente a C = ]−∞, e] ∩ Z?
Resp.: 2
(A ∩ ∅) ∩ (B ∩ R) = B
Proposto 1.50 Sendo A = ]−π, 1], B = {x ∈ R : −1 ≤ x ≤ 3} e C = [0, +∞[ determine, sob a forma de
intervalo, o conjunto de números reais que representa A ∩ B ∩ C.
Resp.: [0, 1]
1.4.2 Reunião
Propriedades Definição Exemplos
Associativa (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C)
[−3, 3[∪(] − ∞, 2]∪] − 3, 5]) = [−3, 3[∪] − ∞, 5] =] − ∞, 5]
Nota 1.4.1 As operações com intervalos devem ser efetuadas pela ordem em que aparecem pois não há priori-
dades.
Exercı́cios resolvidos
√
Resolvido 1.51 Sendo A = ]−π, 5] e B = −e, 3 2 determine, sob a forma de intervalo, o conjunto de
números reais que representa A ∪ B.
Resp.: ]−π, 5]
√
Resolvido 1.52 Sendo A = −π, 5 e B = [−e, +∞[ determine o menor número inteiro que pertence a
A ∪ B.
Resp.: −3
Resolvido 1.54 Sendo A = ]−2, 0] e B = [2, 4[ determine o conjunto de números inteiros pertencentes a A∪B.
Resp.: {−1, 0, 2, 3}
Resolvido 1.55 Sendo A = ]−∞, 4[ e B = [−1, +∞] determine o maior número inteiro negativo que pertence
a (A ∪ B) ∩ Z− .
Resp.: −1
Exercı́cios propostos
Proposto 1.54 Diga se é verdadeira ou falsa a afirmação: (A ∪ B) ∩ B = B, quaisquer que sejam os conjuntos
de números reais A e B.
Resp.: Verdadeira
1.4.3 Complementação
Propriedades Definição Exemplos
A\B {x ∈ R : x ∈ A ∧ x ∈
/ B} [−2, 5[\] − ∞, 2] =]2, 5[
R\A = A {x ∈ R : x ∈
/ A} ] − 3, +∞[ = R\] − 3, +∞[=] − ∞, −3]
A =A ] − ∞, 3[ = [3, +∞[ =] − ∞, 3[
A∩B = A∪B
[−3, 3[ ∪ ] − ∞, 2] = (] − ∞, −3[∪[3, +∞[)∪]2, +∞[=
] − ∞, −3[∪]2, +∞[
Leis de De Morgan
A∪B = A∩B
[−3, 3[ ∩ ] − ∞, 2] = (] − ∞, −3[∪[3, +∞[)∩]2, +∞[=
[3, +∞[
Exercı́cios resolvidos
√
Resolvido 1.56 Sendo A = −2π, 3 2 e B = [−e, 5[ determine, sob a forma de intervalo, o conjunto de
números reais que representa A\B.
Resp.: Verdadeiro
√
Resolvido 1.60 Sendo A = ]−∞, −π] ∪ 3 2, +∞ e B = ]−∞, −2π[ determine, sob a forma de intervalo,
Ā\B.
√
Resp.: −π, 3 2
Exercı́cios propostos
√
Proposto 1.56 Sendo A = −π, 3 2 e B = {x ∈ Z : −5 ≤ x < 0} determine, em extensão, o conjunto de
números reais que representa B\A.
Proposto 1.57 Sendo A = ]−∞, π] e B = {x ∈ R : −5 ≤ x < 2π} determine, sob a forma de intervalo, o
conjunto de números reais que representa B\A.
Resp.: Verdadeira
Polinómios
2
Valor numérico do polinómio q(α) = an αn + ... + a1 α + a0 q(1) = −3(1) + (1) = −2
1 1 2 1
Raiz ou Zero do polinómio q(α) = 0 q 3 = −3 3 + 3 =0
33
34 CAPÍTULO 2. POLINÓMIOS
Nota 2.1.1 Reduzir um polinómio é escrevê-lo de forma a que não apareçam monómios semelhantes.
Resolvido 2.1 Assinale com (V) as expressões que são polinómios e com (F) as que não são.
2
B. p(x) = −3x + x3 − 3x2 Resp.: (F)
C. p(x) = −x + 2
x − 3x−2 Resp.: (F)
Resolvido 2.2 Considere o polinómio P tal que: P (x) + x × P (2 − x) = x2 + 3 para todo o número real x.
Resp.: 6
Resolvido 2.3 Determine os valores de (m, n, p, q) por forma a que o polinómio, na variável x, satisfaça a
seguinte igualdade:
(m − 4) x3 + (2m + 3n − 8) x2 + (n − p) x + q − 5 = 0
Resp.: (4, 0, 0, 5)
Resp.: x3 − 4x2 − 9x − 1
Resolvido 2.5 Considere o polinómio P (x) = ax2 + 2x − 3. Indique, sob a forma de intervalo, o conjunto de
valores que a pode assumir para que P (–1) > 0
Proposto 2.1 Determine os valores possı́veis de n ∈ N0 , por forma a que o polinómio, p(x) = −3x + 3xn −
3x2 − 4 seja um polinómio de grau 2.
Resp.: {0, 1}
Proposto 2.2 Considere o polinómio P (x) = ax2 + 2x − 3. Determine os valores de a ∈ R para os quais
P (1) > 0.
Proposto 2.3 Considere o polinómio P (x) = x2 − 3x + 1. Assinale com (V) as afirmações verdadeiras e com
(F) as falsas.
A. P (0) < 0
B. P (1) ≥ P (2)
Proposto 2.4 Determine os valores de (m, n, p, q) por forma a que o polinómio, na variável x, satisfaça a
seguinte igualdade:
Proposto 2.5 Determine o valor de p−q por forma a que os polinómios P (x) = px2 +qx−4 e Q(x) = x2 +px+q,
satisfaçam a seguinte igualdade: P (x + 1) = Q(2x) para todo x real.
Resp.: 4
36 CAPÍTULO 2. POLINÓMIOS
m m 2 2
Potência de um Monómio (axn ) = am (xn ) = am xn×m 2x3 = 22 x3 = 4x6
Nota 2.2.1 Nas operações com monómios a potenciação tem prioridade em relação à multiplicação e divisão
e esta em relação à adição e subtração.
2 3 8 x2 +2x3 −x8
Exemplo 2.2.1 x +2x 2−x = 4x2
= 41 x2−2 + 24 x3−2 − 14 x8−2 = 1
4
+ 21 x − 14 x6
(2x)
Resolvido 2.6 Considere os polinómios p(x) = x3 + 6x2 − 12x + 20 e q(x) = 6x2 − 8x + 11.
Resp.: x3 − 4x + 9
1
Resp.: 4x + 32 .
Resolvido 2.8 Considere os polinómios p(x) = 8x3 + 6x2 − 12x + 20 e r(x) = 2x.
n
Para que p(x) − [r(x)] seja um polinómio de 2o grau qual deve ser o valor de n?
Resp.: n = 3
2.2. OPERAÇÕES COM MONÓMIOS E POLINÓMIOS 37
Resolvido 2.9 Determine o polinómio reduzido que representa o perı́metro da figura a seguir indicada.
Resp.: 4x + 10
Resolvido 2.10 Determine o polinómio P tal que: P (x) + x × P (2 − x) = x2 + 3 para todo o número real x.
Resp.: P (x) = −x + 3
Determine o valor a ∈ R, por forma que o polinómio, p(x) − 2q(x) seja um polinómio de grau 2.
1
Resp.: a = 2
2
Resp.: x + 3
Proposto 2.9 Determine o polinómio reduzido que representa a área da figura a seguir indicada.
Resp.: x2 + 5x − 9
38 CAPÍTULO 2. POLINÓMIOS
Proposto 2.10 Determine o valor de a + b por forma a que os polinómios P (x) = ax2 + bx − 4 e Q(x) =
x2 + ax + b, satisfaçam a seguinte igualdade: P (x + 1) = Q(2x) para todo x ∈ R.
Resp.: 4
2.3. DIVISÃO DE POLINÓMIOS 39
Definição 2.3.1 Quando dividimos o polinómio D(x) pelo polinómio d(x) obtemos um polinómio Q(x) e um
polinómio R(x) tais que:
D(x) = d(x) × Q(x) + R(x)
sendo D(x) o dividendo, d(x) o divisor, Q(x) o quociente e R(x) o resto.
Exemplo 2.3.1 Determine o quociente e o resto da divisão de D(x) = 6x3 − 2x2 + x + 3 por d(x) = x2 − x + 1.
6x3 − 2x2 + x + 3 x2 − x + 1
−
6x3 − 6x2 + 6x 6x + 4
4x2 − 5x + 3
−
4x2 − 4x + 4
−x − 1
Nota 2.3.1 O grau do polinómio R(x) é sempre menor que o grau do polinómio d(x).
No exemplo apresentado o grau de R(x) é 1 e o grau de d(x) é 2.
Nota 2.3.2 A soma do grau de d(x) com o grau de R(x) tem que ser sempre igual ao grau de D(x).
No exemplo apresentado o grau de D(x) é 3, o grau de d(x) é 2 e o grau de R(x) é 1.
Definição 2.3.2 Quando R(x) = 0 diz-se que o polinómio D(x) é divisı́vel por d(x).
Nota 2.3.3 Quando d(x) = x − α utiliza-se, preferencialmente, a chamada Regra de Ruffini para encontrar
o quociente e o resto da divisão de um polinómio D(x) pelo polinómio d(x) .
1 −1 0 −1
1 1 0 0
1 0 0 −1
x2 + (−1) = x3 − x2 − 1
sendo Q(x) = x2 e R(x) = −1 tais que: (x − 1) × |{z}
| {z } | {z } | {z }
d(x) Q(x) R(x) D(x)
Nota 2.3.4 Quando pretendemos conhecer apenas o resto da divisão de um polinómio D(x) pelo polinómio
d(x) = x − α podemos utilizar o Teorema do resto que afirma que R(x) = D(α).
R(x) = D(1) = 13 − 12 − 1 = −1
40 CAPÍTULO 2. POLINÓMIOS
Definição 2.3.3 Quando o resto da divisão de um polinómio D(x) por um polinómio d(x) = x − α é R(x) = 0
diz-se que α é Raiz ou Zero de D(x).
Resp.: x2 − 2
Resp.: x2 − x + 2
Resolvido 2.13 Determine o quociente da divisão do polinómio P (x) = 2x3 −kx2 +3x−2k por (x−2) sabendo
que o resto é 4.
Resp.: 2x2 + x + 5
Resp.: 3x + 1
Resolvido 2.15 Se o resto da divisão de P (x) por (x2 –4) é 3x+7, qual é o resto da divisão de P (x) por (x−2)?
Resp.: 13
Proposto 2.11 Determine os valores de p e q que fazem com que o polinómio x3 + px + q seja divisı́vel por
x2 + 2x + 5.
Resp.: p = 1 ∧ q = −10
Proposto 2.12 Considere o polinómio p(x) = 2x3 − kx2 + 3x − 2k. Determine o valor de k para que o resto
da divisão deste polinómio por (x − 2) seja 4.
Resp.: k = 3
Proposto 2.13 Determine o quociente, Q(x), e o resto, R(x) que resulta da divisão de D(x) = x5 −3x3 +x2 −12
por d(x) = x − 2.
Proposto 2.14 O resto da divisão de P (x) = 4x3 − 6x2 + 4x + 3k por (x − 2) é 15. Calcule o resto da divisão
de P (x) por (x + 1).
Resp.: −15
Proposto 2.15 O resto da divisão de um polinómio P (x) por (x − 3) é −2 e o quociente é Q(x). Se o resto
da divisão de Q(x) por (x + 1) é 6, qual é o resto da divisão de P (x) por (x − 3)(x + 1)?
Resp.: −2x + 4
42 CAPÍTULO 2. POLINÓMIOS
2 2
Quadrado da soma (a + b) = a2 + 2ab + b2 (x + 2) = x2 + 4x + 4
2 2
Quadrado da diferença (a − b) = a2 − 2ab + b2 (2x − 1) = 4x2 − 4x + 1
√ √
Diferença de quadrados (a − b) (a + b) = a2 − b2 2x − 2 2x + 2 = 4x2 − 2
2
Exemplo 2.4.1 4x2 − 12x + 9 = (2x − 3) (2x − 3) = (2x − 3)
Nota 2.4.1 Para fatorizar um polinómio começa-se por verificar se existe algum fator comum a todos os
monómios.
Exemplo 2.4.2 2x4 + 26x2 = 2x2 x2 + 13
Nota 2.4.2 Para fatorizar um polinómio pode ser útil utilizar a regra de Ruffini.
Exemplo 2.4.3 Fatorize o polinómio P (x) = −2x4 − 4x3 + 26x2 + 28x − 48 sabendo que −2, 1, 3 são zeros de
P (x).
−2 −4 26 28 −48
−2 4 0 −52 48
−2 0 26 −24 0
1 −2 −2 24
−2 −2 24 0
3 −6 −24
−2 −8 0
1 2 2
Resolvido 2.16 Determine o polinómio reduzido equivalente a 2y + 5 − (y − 1) .
14 24
Resp.: 3y 2 + 5 y − 25
Resolvido 2.17 Determine o valor de a para o qual é válida a seguinte igualdade de polinómios na variável x:
1
2 2
2 − 2x − (x + 1) = a − 4x + 3x2 .
Resp.: a = − 34 .
m3 +n3
Resolvido 2.18 Utilizando o algoritmo da divisão, simplifique a expressão m3 −m2 n+mn2 , m3 −m2 n+mn2 6=
0
Resp.: m+n
m
3 2 2
2(x−2)(x−3) −3(x−2) (x−3)
Resolvido 2.19 Simplifique a seguinte expressão: 6
(x−3)
x(2−x)
Resp.: 4
(x−3)
a2 b+ab2 3
Resolvido 2.20 Determine o valor de a2 +2ab+b2 se ab = 5 e a + b = −2.
3
Resp.: − 10
Resp.: I - V II - F III - V
Proposto 2.17 Determine o valor de a + b admitindo que a e b são números positivos tais que a2 + b2 = 1681
e a × b = 360.
Resp.: a + b = 49
44 CAPÍTULO 2. POLINÓMIOS
2
Proposto 2.18 Fatorize a seguinte expressão: (x + y) − 2 (x + y) + 1.
Resp.: (x + y − 1)2 .
a b
Proposto 2.19 Determine a expressão mais simples que representa a2 −b2 − b2 −a2 , quando a não é simétrico
de b.
1
Resp.: a−b
Capı́tulo 3
Definição 3.1.1 Uma equação é uma igualdade onde figura, pelo menos, uma incógnita.
Definição 3.1.4 Raiz ou solução de uma equação é um número que, colocado no lugar da incógnita, trans-
forma a equação numa proposição verdadeira.
Nota 3.1.2 Duas equações são equivalentes quando têm o mesmo conjunto solução.
Exemplo 3.1.5 2x + 3 = 7 é equivalente a x + 5 = 7 porque ambas têm {2} como conjunto solução.
45
46 CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES
• Adição: adicionando ou subtraindo o mesmo número aos dois membros da equação, obtemos uma equação
equivalente.
• Multiplicação: multiplicando ou dividindo ambos os membros da equação pelo mesmo número (diferente
de zero), obtemos uma equação equivalente.
Exemplo 3.1.6 3x − 3 = 5 ⇔ 3x − 3 + 3 = 5 + 3 ⇔ 3x = 8 e 3x = 5 ⇔ 33 x = 5
3 ⇔x= 5
3
Determinadas (1 só solução) ⇐ 2x = 0
Possı́veis
Tipos de equações Indeterminadas (infinitas soluções) ⇐ 0x = 0
Impossı́veis (não têm soluções) ⇐ 0x = 2
3. Desembaraçar de denominadores;
4. Agrupar os termos com incógnita num membro e os termos sem incógnita no outro membro;
2 (x − 1) + 21 x = x − 2 ⇔ 2x − 2 + 12 x = x − 2 ⇔ 4x
2
− 24 + 12 x = 2x
2
− 4
2
1. 2.
⇔ 4x − 4 + x = 2x − 4 ⇔ 4x − 2x + x = −4 + 4 ⇔ 3x = 0 ⇔ x = 0
3
=0
3. 4. 5. 6.
Resolução de problemas
x
Quociente entre x e y y =x÷y
1
Diferença entre metade de x e a terça parte de y 2x − 13 y
2
Quadrado da soma de x com y (x + y)
Resolvido 3.1 Admitindo que x ∈ R, assinale com (P) as equações possı́veis e com (I) as que são impossı́veis.
A. 3x − 3 = 5x Resp.: (P)
x+2
Resolvido 3.2 Resolva, em R, a seguinte equação: 2 (x + 1) = 3 − 2 .
Resp.: CS = {0}
Resolvido 3.3 Determine o valor de a ∈ R por forma que x = 2 seja solução da seguinte equação: 3x − a =
2 (x − 2) .
Resp.: a = 6
48 CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES
−2x+1
Resolvido 3.4 Resolva, em R, a seguinte equação: 2x − (3x − 2) = 2 .
Resp.: CS = {}
Resolvido 3.5 O João tinha uma longa distância a percorrer até à fronteira do seu paı́s. Sabe-se que fez
metade da viagem de carro e, acabada a gasolina, fez um terço da viagem de comboio. Como a fronteira ficava
a 25 km da última estação de caminho de ferro, efetuou o restante percurso a pé. Qual foi a distância, em
quilómetros, percorrida pelo João?
Resp.: 150 km
Resp.: Impossı́vel.
Proposto 3.2 Determine, em R, o conjunto solução da seguinte equação: 7(x − 2) = 7(x + 1) − 21.
Resp.: R
Proposto 3.3 A soma de três números ı́mpares consecutivos é 639. Quais são os números?
Proposto 3.4 Determine o valor de x admitindo que são iguais o perı́metro de um quadrado de lado 2x e o
perı́metro de um retângulo de comprimento 3x e largura 3.
Resp.: x = 3
Proposto 3.5 Existiam 81e para dividir por três irmãos. O do meio recebeu o dobro da quantia que recebeu o
mais novo. O mais velho recebeu o triplo do que recebeu o do meio. Quanto recebeu cada um dos irmãos?
Resp.: O mais novo recebeu 9e, o do meio 18e e o mais velho 54e.
3.2. INEQUAÇÕES DE 1o GRAU 49
Definição 3.2.1 Uma inequação do 1o grau na incógnita x é uma desigualdade redutı́vel a uma das seguintes
formas:
Definição 3.2.2 Resolver uma inequação é determinar todos os valores da incógnita que a transformam
numa proposição verdadeira. Estes números são as soluções da inequação.
Definição 3.2.3 Para resolver uma inequação procede-se de forma análoga à resolução de equações, diferindo
nos seguintes pontos:
• Ao multiplicar ou dividir os dois membros por um número negativo, inverte-se o sentido da desigualdade:
0x > 0 {} {} {}
0x ≥ 0 R N Z
0x > −2 R N Z
0x ≤ −2 {} {} {}
2x > 0 R+ N Z+
−2x ≤ 0 R+
0 N Z+
0
Definição 3.2.4 Para resolver problemas que envolvem inequações é fundamental dar atenção à linguagem.
50 CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES
x negativo x<0
x positivo x>0
Resolvido 3.6 Admitindo que x ∈ R, assinale com (P) as inequações possı́veis e com (I) as que são impossı́veis.
Resolvido 3.7 Indique o conjunto solução da seguinte inequação: (x − 2)2 < (x + 1)(x − 1).
5
Resp.: 4 , +∞
Resolvido 3.8 Considere o polinómio p (x) = 3x − 2. Determine, em R, o conjunto de valores de x que satis-
fazem a seguinte condição: 2p(x) − p(x + 1) ≥ 0.
5
Resp.: 3 , +∞
Resp.: CS = {0, 1}
Resolvido 3.10 Determine os valores de x ∈ R para os quais o perı́metro de um quadrado de lado 2x é maior
que o perı́metro de um retângulo de comprimento 3x e largura 3.
Resp.: CS = ]−∞, 1]
4(−3−x) 2(1+x)
Proposto 3.7 Qual o maior número inteiro que satisfaz a condição 2 <4− 3 ?
Resp.: −6
Proposto 3.8 Indique todos os números inteiros, x, que satisfazem simultaneamente as seguintes ine-
quações:
3−x
(x − 2)2 < (x + 1)(x − 1) e 2 + 1 > 0.
Resp.: {2, 3, 4}
Proposto 3.9 Determine o maior valor inteiro, x, que faz com que o perı́metro de um quadrado de lado
(2x − 1) seja inferior ao perı́metro de um retângulo de comprimento (2x + 1) e largura x.
Resp.: x = 2
Proposto 3.10 Uma equipa de futebol necessita de obter um número de vitórias que seja o dobro do número
de empates e exceda em pelo menos quatro unidades o número de derrotas. Em 31 jogos que disputar, qual é o
número mı́nimo de vitórias?
Resp.: 14.
52 CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES
Definição 3.3.1 Uma equação do 2o grau é toda a equação redutı́vel à forma ax2 + bx + c = 0, a 6= 0 a que se
chama forma canónica.
Exemplo 3.3.1 2x − 4 41 x2 − 1 = 1 ⇔ 1 ⇔
2 1. 2x − x2 + 4 = 2 2. 4x − 2x2 + 8 = 1 ⇔ 4x − 2x2 + 8 − 1 = 0
3.
a = −2
⇔ −2x2 + 4x + 7 = 0 b=4
4.
c=7
Definição 3.3.3 Para resolver equações do tipo ax2 + c = 0, a, c 6= 0 podemos recorrer á definição de raiz
quadrada.
√ √ √ √
Exemplo 3.3.2 2x2 − 6 = 0 ⇔ x2 = 26 = 3 ⇔ x = 3 ∨ x = − 3 ⇒ CS = − 3, 3
Definição 3.3.4 Para resolver equações do tipo ax2 + bx = 0, a, b 6= 0 podemos fatorizar o polinómio e recorrer
à lei do anulamento do produto.
2x2 − 3x = 0 ⇔ x (2x − 3) = 0 ⇔ x = 0 ∨ 2x − 3 = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 32 ⇒ CS = 0, 23
Exemplo 3.3.3
Definição 3.3.5 Para resolver equações do tipo ax2 + bx + c = 0, a, b, c 6= 0 podemos recorrer à fórmula
resolvente:
√ > 0 ⇒ ∃ duas soluções
b2 −4ac
x = −b± 2a onde ∆ = b2 − 4ac = 0 ⇒ ∃ uma só solução
< 0 ⇒ não tem solução
3.3. EQUAÇÕES DE 2o GRAU 53
a=1 √
3± 9−4×1×(−4) 3+5 3−5
Exemplo 3.3.4 x2 − 3x − 4 = 0 : b = −3 ⇒ x = 2×1 ⇔x= 2 ∨x= 2
c = −4
x = 4 ∨ x = −1 ⇒ CS = {−1, 4}
Nota 3.3.2 Na equação x2 + bx + c = 0, b representa o simétrico da soma das raı́zes é c o produto das
raı́zes.
b = −3 = −(−1 + 4) c = −4 = −1 × 4
Resolvido 3.11 Determine, usando a lei do anulamento do produto, o conjunto solução da seguinte equação:
3x2 − 2x = 0.
Resp.: CS = 0, 23
Resolvido 3.12 Considere a equação x2 + x + c = 0. Admitindo que 2 é uma das solução da equação, deter-
mine a outra.
Resp.: −3
Resolvido 3.13 Duas torneiras abertas ao mesmo tempo enchem um reservatório de capacidade C em 5 horas.
Separadamente, uma demora mais 1 hora que a outra a encher o mesmo reservatório. Quanto tempo, em horas,
leva cada uma das torneiras a encher aquele reservatório?
Resolvido 3.14 Considere o polinómio p (x) = 3x2 − 2. Determine, em R, os valores de x que satisfazem a
seguinte condição: 2p(x) − p(x + 1) = 0.
√ √
Resp.: CS = 1 − 23 6, 1 + 32 6
Resolvido 3.15 Uma bola de futebol, de 360e, devia ser comprada por um grupo de amigos que contribuiriam
em partes iguais. Como cinco deles desistiram, a quota de cada um dos outros ficou aumentada de 6e. Quantos
eram os amigos, inicialmente?
Resp.: 20
2 1
Proposto 3.11 Resolva, em R, a seguinte equação: (x − 3) − 3 (x − 3) (x + 3) = x2 − 6x.
Resp.: CS = {−6, 6}
Proposto 3.12 Um teste tem 20 questões de verdadeiro ou falso. Por cada questão certa são atribuı́dos três
pontos (+3). Por cada questão errada são descontados dois pontos (-2). A Ana respondeu a todas as questões
desse teste e obteve 35 pontos. A quantas questões respondeu acertadamente?
Resp.: 15
Proposto 3.13 Admitindo que as medidas dos lados de um triângulo retângulo são três números inteiros con-
secutivos, qual é a medida do menor cateto?
Resp.: 3
Proposto 3.14 Um veı́culo, num percurso de 270 km, reduziria em 36 minutos o tempo da viagem se aumen-
tasse 5 km a sua velocidade horária. A que velocidade ia o veı́culo?
Resp.: 45 km/hora.
3.4. SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES 55
Definição 3.4.1 Um sistema de duas equações do 1o grau a duas incógnitas x e y é todo o sistema redutı́vel à
forma canónica :
ax + by = c
a, b, c, a0 , b0 , c0 ∈ R
a0 x + b0 y = c0
2x + 3y = −1
Exemplo 3.4.1 é um sistema de equações do 1o grau a duas incógnitas, x e y.
−3x = 2
Definição 3.4.2 Uma solução do sistema é um par ordenado de números (x, y) que verificam simultanea-
mente as duas equações.
2x − 3y = −13
Exemplo 3.4.2 O par ordenado (−2, 3) é solução do sistema porque:
−3x + 5y = 21
2 × (−2) − 3 × 3 = −13 −4 − 9 = −13 −13 = −13
⇔ ⇔
−3 × (−2) + 5 × 3 = 21 6 + 15 = 21 21 = 21
Definição 3.4.3 Para resolver um sistema pelo método de substituição seguem-se os seguintes passos:
2x − 3y = 1 2x − 3y = 1 2x − 3 (3x + 2) = 1 2x − 9x − 6 = 1
Exemplo 3.4.3 ⇔ ⇔ ⇔
−3x + y = 2 1. y = 3x + 2 2. y = 3x + 2 3. y = 3x + 2
−7x = 7 x = −1 x = −1 x = −1
⇔ ⇔ ⇔ ⇔ ⇒ S = {(−1, −1)}
3. y = 3x + 2 3. y = 3 × (−1) + 2 4. y = −3 + 2 5. y = −1
Definição 3.4.4 Para resolver graficamente um sistema de duas equações lineares do 1o grau, é necessário
representar as duas equações no mesmo referencial. Convém, por isso, escrever as equações na forma de equação
reduzida de uma reta.
−2x + y = 2 y = 2x + 2
Exemplo 3.4.4 ⇔
x+y =5 y = −x + 5
56 CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES
Neste caso, as coordenadas do ponto de interseção são a solução do sistema: S = {(1, 4)}
Determinado (1 só solução) - as retas intersetam-se num ponto
Possı́vel
Sistema de equações Indeterminado (infinitas soluções) - as retas são coincidentes
Impossı́vel (não tem solução) - as retas são paralelas
4x − 3 (y + 4) = 0
15 3
Resp.: S = 8 , −2
Resp.: a = 3
Resolvido 3.18 Um número é constituı́do por dois algarismos. A soma dos dois algarismos é 10 e o algarismo
das dezenas é o quádruplo do das unidades. Qual é o número?
Resp.: 82
Resp.: CS = {}
3.4. SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES 57
Resolvido 3.20 O Pedro e o Paulo têm juntos 81 e. Se o Pedro der 10% do seu dinheiro ao Paulo ficarão
com quantias iguais. Quanto tem cada um deles?
Resp.: a ∈ R\ {1}
Proposto 3.17 Daqui a dois anos a idade de um pai será o triplo da idade do seu filho. Se, atualmente, a
soma das suas idades for 48, que idade tem cada um?
Proposto 3.18 O perı́metro de um retângulo é 188m. Calcula as dimensões desse retângulo sabendo que a
diferença entre o comprimento e a largura é 20m.
Proposto 3.19 Num parque de estacionamento existem automóveis e motos. Se o no de automóveis é o dobro
do no de motos e o no de rodas é 40, quantas são as motos e quantos são os automóveis?
Definição 4.1.1 Uma função f é uma regra que associa a cada elemento x de um conjunto X (Domı́nio) um
e um só elemento y de um conjunto Y (Conjunto de Chegada).
f: X→Y
x → y = f (x)
f: X→Y
x → y = x2
Definição 4.1.2 Domı́nio de uma função é o conjunto de todos os valores x para os quais f está definida.
Costuma representar-se por:
Df = {x ∈ X : f (x) ∈ Y }
Definição 4.1.3 Contradomı́nio de uma função é o conjunto de todos os valores y = f (x). Costuma
representar-se por:
D0 f = {y ∈ Y : y = f (x) ∧ x ∈ X}
Definição 4.1.4 O gráfico de uma função é o conjunto de todos os pares ordenados (x, f (x)) com x ∈ Df :
Gf = {(x, y) : y = f (x) ∧ x ∈ Df }
Exemplo 4.1.4 No exemplo considerado temos: Gf = {(−1, 1) , (1, 1) , (2, 4) , (3, 9) , (4, 16)}
Nota 4.1.1 Quando o domı́nio de uma função é um intervalo pode-se utilizar a representação gráfica para
determinar o domı́nio e o contradomı́nio dessa função.
59
60 CAPÍTULO 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FUNÇÕES
Resolvido 4.1 Admitindo que o gráfico de uma função f é Gf = {(−2, −1) , (−1, 1) , (2, 1) , (3, 4) , (4, 4)} indi-
que o domı́nio e o contradomı́nio de f .
Resolvido 4.2 Indique o contradomı́nio da função f de domı́nio Df = ]−3, +∞[ com a seguinte representação
gráfica:
Resolvido 4.3 Considere uma função f de domı́nio Df = [−2, 4] com a seguinte representação gráfica:
4.1. DOMÍNIO CONTRADOMÍNIO E GRÁFICO 61
Resp.: [−2, 0]
Resolvido 4.4 Considere uma função f de domı́nio Df = [−2, 4] com a seguinte representação gráfica:
Indique o conjunto dos objetos que têm imagem no intervalo [0, 2].
Resp.: [−2, 1]
Resolvido 4.5 Indique o conjunto que representa D0 f admitindo que o domı́nio da função f é R e que parte
da sua representação gráfica é:
Resp.: − 49 , +∞
Proposto 4.1 Admitindo que o gráfico de uma função f é Gf = {(−3, 9) , (−2, 4) , (−1, 1) , (1, 1) , (2, 4) , (3, 9)}
indique os objetos que têm imagem 1.
Resp.: {−1, 1}
Proposto 4.2 Indique domı́nio e o contradomı́nio da função g com a seguinte representação gráfica:
62 CAPÍTULO 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FUNÇÕES
Resp.: ]1, 2]
Proposto 4.4 Indique o domı́nio e contradomı́nio da função h com a seguinte representação gráfica:
Indique o maior intervalo de objetos de R− que têm imagem no intervalo [0, 4].
Resp.: [−3, 0[
64 CAPÍTULO 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FUNÇÕES
• f é sobrejetiva ⇔ D0 f = Y
• f é bijetiva ⇔ f é injetiva e f é sobrejetiva
Exemplo 4.2.2
Definição 4.2.3 Uma função f diz-se periódica de perı́odo p se e só se: f (x + p) = f (x) ∀x ∈ Df
Resp.: Falsa.
f: R → R0 +
x → y = x2 + 1
66 CAPÍTULO 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FUNÇÕES
Resp.: Falsa.
f: R\ {0} → R
3
x → 2xx2+x
Resolvido 4.10 Considere uma função f de domı́nio R\ {0} cuja representação gráfica em R0 + é a seguinte:
Indique o contradomı́nio de f no caso desta ser uma função par e no caso de ser uma função ı́mpar.
Resp.: Verdadeira.
Proposto 4.7 Considere a seguinte representação gráfica de uma função f de domı́nio [−3, 6]:
f: R\ {0} → R
2
x → 2x x−1
Proposto 4.9 Se o domı́nio da função h a seguir representada, em parte, for R qual é o seu perı́odo?
68 CAPÍTULO 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FUNÇÕES
Resp.: O perı́odo é 4.
Proposto 4.10 Considere que as funções f e g de domı́nio R têm a seguinte representação gráfica:
• a é zero de f ⇔ f (a) = 0
Exemplo 4.3.1 Seja f uma função de domı́nio [−2, 13] \ {11} com a seguinte representação gráfica:
Definição 4.3.2 Para apresentar os zeros e o sinal de uma função pode usar-se o quadro do sinal.
x −2 0 3 6 11 13
Sinal de f − − 0 + 0 + 0 − ND + +
Exemplo 4.3.2 Seja f uma função de domı́nio ]−3, +∞[ com a seguinte representação gráfica:
Definição 4.3.4 Sendo δ um número real positivo tão pequeno quanto se queira e x ∈ ]a − δ, a + δ[ ⊂ Df diz-se
que:
• f (a) é mı́nimo relativo de f com minimizante x = a ⇔ f (a) ≤ f (x) ∀x ∈ ]a − δ, a + δ[
• f (a) é mı́nimo absoluto de f com minimizante x = a ⇔ f (a) ≤ f (x) ∀x ∈ Df
• f (a) é máximo relativo de f com maximizante x = a ⇔ f (a) ≥ f (x) ∀x ∈ ]a − δ, a + δ[
• f (a) é máximo absoluto de f com maximizante x = a ⇔ f (a) ≥ f (x) ∀x ∈ Df
Nota 4.3.3 A noção de extremo relativo está relacionada com o comportamento da função na vizinhança
]a − δ, a + δ[ do ponto.
4.3. ESTUDO DE UMA FUNÇÃO 71
Definição 4.3.5 Para representar os extremos e a variação de uma função pode usar-se o quadro de va-
riação.
x −3 −2 0 4 +∞
Variação de f % Max & Min % Max →
Resolvido 4.11 Seja f uma função de domı́nio [−2, 13] \ {11} com a seguinte representação gráfica:
72 CAPÍTULO 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FUNÇÕES
Resolvido 4.12 Considere a função f de domı́nio Df = [−2, 14[ com a seguinte representação gráfica:
A partir do quadro de variação indique todos os intervalos onde a função é estritamente crescente.
Proposto 4.11 Seja f uma função de domı́nio ]−4, +∞[ com a seguinte representação gráfica:
74 CAPÍTULO 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FUNÇÕES
Proposto 4.12 Considere a função f de domı́nio Df = [−6, 9[ \ {4} com a seguinte representação gráfica:
A partir do quadro do sinal indique todos os valores de x < 0 para os quais f é negativa.
A partir do quadro de variação indique os intervalos onde a função é estritamente crescente, estritamente de-
crescente e constante.
f é constante: em ]4, 6]
Exemplo 4.4.1 Para as funções f de domı́nio ]−3, +∞[ e g de domı́nio [−2, 4] com as seguintes representações
gráficas:
A função soma de f com g tem domı́nio Df +g = Df ∩ Dg = ]−3, +∞[ ∩ [−2, 4] = [−2, 4] sendo:
(f + g) (−2) = f (−2) + g(−2) = 1 + 2 = 3
(f + g) (0) = f (0) + g(0) = −1 + 2 = 1
(f + g) (4) = f (4) + g(4) = 2 − 1 = 1
Exemplo 4.4.2 Para as funções f de domı́nio ]−3, +∞[ e g de domı́nio [−2, 4] com as seguintes representações
gráficas:
4.4. OPERAÇÕES COM FUNÇÕES 77
A função diferença entre f e g tem domı́nio Df −g = Df ∩ Dg = ]−3, +∞[ ∩ [−2, 4] = [−2, 4] sendo:
(f − g) (−2) = f (−2) − g(−2) = 1 − 2 = −1
(f − g) (−1) = f (−1) − g(−1) = 0 − 2 = −2
(f − g) (4) = f (4) − g(4) = 2 − (−1) = 3
f ×g : Df ×g → Y
x → y = (f × g)(x) = f (x) × g(x)
e sendo Df ×g = Df ∩ Dg .
Exemplo 4.4.3 Para as funções f de domı́nio ]−3, +∞[ e g de domı́nio [−2, 4] com as seguintes representações
gráficas:
A função produto de f por g tem domı́nio Df +g = Df ∩ Dg = ]−3, +∞[ ∩ [−2, 4] = [−2, 4] sendo:
(f × g) (−2) = f (−2) × g(−2) = 1 × 2 = 2
(f × g) (2) = f (2) × g(2) = 0 × (−2) = 0
(f × g) (4) = f (4) × g(4) = 2 × (−1) = −2
f ÷g : Df ÷g → Y
x → y = (f ÷ g)(x) = f (x) ÷ g(x)
e sendo Df ÷g = Df ∩ Dg ∩ {x ∈ R : g(x) 6= 0} .
Exemplo 4.4.4 Para as funções f de domı́nio ]−3, +∞[ e g de domı́nio [−2, 4] com as seguintes representações
gráficas:
78 CAPÍTULO 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FUNÇÕES
A função quociente entre f e g tem domı́nio Df ÷g = (]−3, +∞[ ∩ [−2, 4]) \ {1} = [−2, 4] \ {1} sendo:
(f ÷ g) (−2) = f (−2) ÷ g(−2) = 1 ÷ 2 = 12
(f ÷ g) (0) = f (0) ÷ g(0) = −1 ÷ 2 = − 12
(f ÷ g) (4) = f (4) ÷ g(4) = 2 ÷ (−1) = −2
Definição 4.4.5 Sendo f uma função de domı́nio Df e conjunto de chegada Y define-se função raiz ı́ndice
n de f como sendo:
√
n
f : D√ n
f → Y√ p
x → y = n f (x) = n f (x)
Df ⇐ n ı́mpar.
e sendo D √n
f =
Df ∩ {x : f (x) ≥ 0} ⇐ n par
Exemplo 4.4.5 Considere a seguinte função f de domı́nio ]−3, +∞[ com a seguinte representação gráfica:
A função raiz quadrada de f tem domı́nio A função raiz cúbica de f tem domı́nio
Definição 4.4.6 Dadas duas funções f de domı́nio Df e g de domı́nio Dg e conjunto de chegada Y define-se
função composta de g com f como sendo:
4.4. OPERAÇÕES COM FUNÇÕES 79
g ◦ f: Dg◦f → Y
x → y = g ◦ f (x) = g (f (x))
Exemplo 4.4.6 Para as funções f de domı́nio ]−3, +∞[ e g de domı́nio [−2, 4] com as seguintes representações
gráficas:
Definição 4.4.7 Sejam f e g duas funções injetivas de domı́nios Df e Dg , respetivamente. As funções são
inversas uma da outra se e só se:
g (f (x)) = x, ∀x ∈ Df ∧ f (g(x)) = x, ∀x ∈ Dg
Neste caso, diz-se que g é função inversa de f , representa-se por f −1 e tem-se que:
Df −1 = D0 f ∧ D0 f −1 = Df
Exemplo 4.4.7 Para a função f (x) = 3x no domı́nio [−1, 3] a função inversa é f −1 (x) = x
3 com domı́nio
[−3, 9] porque:
Df −1 = D0 f = [−3, 9] ∧ D0 f −1 = Df = [−1, 3]
Resolvido 4.16 Para as funções f de domı́nio [−2, 13] \ {11} e g de domı́nio Dg = [−2, 14[ com as seguintes
representações gráficas:
1
Resp.: Df ÷g = [−2, 13] \ {0, 4, 8, 11} e (f ÷ g) (2) = 4
Resolvido 4.17 Considere a função f de domı́nio Df = [−2, 14[ com a seguinte representação gráfica:
√
Determine o domı́nio da função f e determine a imagem do menor elemento do domı́nio.
√
Resp.: D√f = [0, 4] ∪ [8, 14[ e f (0) = 0
4.4. OPERAÇÕES COM FUNÇÕES 81
Resp.: f −1 1
2 =1
Proposto 4.16 Para as funções g de domı́nio [−2, 4] e h de domı́nio [−6, 6[ com as seguintes representações
gráficas:
Proposto 4.17 Considere a função g de domı́nio Dg = [−2, 4] com a seguinte representação gráfica:
√
Determine o domı́nio da função 3 g e determine a imagem do maior elemento do domı́nio.
√
Resp.: D √
3 g = [−2, 4] e 3 g (4) = −1
Proposto 4.18 Para as funções g de domı́nio [−2, 4] e h de domı́nio [−6, 6[ já consideradas:
g(x) = f (x) + k
h(x) = f (x) − k
O gráfico da função translada para cima quando se soma k > 0 e translada para baixo quando se subtrai
k > 0.
g(x) = f (x + k)
h(x) = f (x − k)
O gráfico da função translada para a esquerda quando se soma k > 0 e translada para a direita quando se
subtrai k > 0.
g(x) = 2f (x)
1
g(x) = 2 f (x)
g(x) = f (2x)
1
O gráfico da função contrai na horizontal segundo o fator k.
86 CAPÍTULO 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FUNÇÕES
g(x) = f ( 12 x)
1
O gráfico da função expande na horizontal segundo o fator k.
g(x) = −f (x)
g(x) = f (−x)
g(x) = |f (x)|
Mantêm-se os pontos de ordenada positiva ou nula e os restantes são obtidos dos pontos de ordenada nega-
tiva por simetria em relação a Ox.
g(x) = f (|x|)
Mantêm-se os pontos de abcissa positiva ou nula e os pontos de abcissa negativa são obtidos dos pontos de
abcissa positiva por uma simetria em relação a Oy.
Resolvido 4.21 Considere a função f de domı́nio [−2, 13] \ {11} com a seguinte representação gráfica:
88 CAPÍTULO 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FUNÇÕES
Resp.: Dg = −1, 13
11
2 \ 2
Resolvido 4.22 Considere a função f de domı́nio Df = [−2, 14[ com a seguinte representação gráfica:
Resolvido 4.23 Considere a função f de domı́nio [−2, 13] \ {11} com a seguinte representação gráfica:
Resolvido 4.24 Considere a função f de domı́nio Df = [−2, 14[ com a seguinte representação gráfica:
4.5. TRANSFORMAÇÕES NOS GRÁFICOS DE FUNÇÕES 89
Resolvido 4.25 Considere a função f de domı́nio Df = [−2, 14[ com a seguinte representação gráfica:
Proposto 4.21 Considere a função f de domı́nio ]−4, +∞[ com a seguinte representação gráfica:
Proposto 4.22 Considere a função f de domı́nio Df = [−6, 9[ \ {4} com a seguinte representação gráfica:
Proposto 4.23 Considere a função f de domı́nio ]−4, +∞[ com a seguinte representação gráfica:
Resp.: {−5, 5}
Proposto 4.24 Considere a função f de domı́nio Df = [−6, 9[ \ {4} com a seguinte representação gráfica:
4.5. TRANSFORMAÇÕES NOS GRÁFICOS DE FUNÇÕES 91
Proposto 4.25 Considere a função f de domı́nio ]−4, +∞[ com a seguinte representação gráfica:
Definição 5.1.1 Uma função real de variável real é qualquer função cujo domı́nio e contradomı́nio são
subconjuntos de R.
f: Df → R
x → y = f (x)
• O domı́nio da função real de variável real, f , é o conjunto dos valores da variável independente, x, para
os quais a função está definida, isto é: Df = {x ∈ R : f (x) ∈ R} .
• O gráfico
da função real de variável real, f , é o conjunto dos pares ordenados (x, f (x)) com x ∈ Df , isto
é: Gf = (x, y) ∈ R2 : y = f (x) ∧ x ∈ Df .
• O contradomı́nio da função real de variável real, f , é o conjunto de todas as imagens, isto é, de todos
os valores da variável dependente, y: D0 f = {y ∈ R : y = f (x) ∧ x ∈ Df } .
Função constante
Funçaõ afim
Função módulo
Algébricas Função quadrática
Função polinomial de grau > 2
Funções reais
Função racional
Função irracional
Função exponencial
Transcendentes Função logarı́tmica
Funções trigonométricas
Definição 5.1.2 Uma função constante, ou função polinomial de grau 0, é uma função definida por uma
expressão algébrica do tipo f (x) = b onde b é um número real, isto é:
f: R→R
x → y = f (x) = b
Exemplo 5.1.1
Df = R e D0 f = {b}
f é par
f (x) = 2 f não é injetiva
f (x) = −1 f não é sobrejetiva
f (x) = −3, 5 f é monótona
f não tem zeros (b 6= 0)
93
94 CAPÍTULO 5. FUNÇÕES REAIS ALGÉBRICAS
Definição 5.1.3 Uma função afim, ou função polinomial de grau 1, é uma função definida por uma expressão
algébrica do tipo f (x) = ax + b onde a, b são números reais, isto é:
f: R→R
x → y = f (x) = ax + b (a 6= 0)
yB −yA
Nota 5.1.1 O declive da reta AB é m = xB −xA se A(xA , yA ) e B(xB , yB ) .
Definição 5.1.4 Uma função linear é uma função polinomial de grau 1 definida por uma expressão algébrica
do tipo f (x) = ax onde a é um número real não nulo, isto é:
f: R→R
x → y = f (x) = ax (a 6= 0)
5.1. FUNÇÃO CONSTANTE, AFIM E LINEAR 95
Exemplo 5.1.4
Df = R e D0 f = R
f é ı́mpar
f (x) = 2x f é injetiva
f (x) = −x f é sobrejetiva
f (x) = −3x f é monótona
f tem 1 só zero na origem
Resolvido 5.1 Na figura seguinte, estão representados, num referencial cartesiano, o ponto P e duas retas, r
e s.
Sabe-se que:
Determine a expressão algébrica que define a função linear, f , cujo gráfico é a reta r.
Resp.: f (x) = 32 x
5
Resp.: x = 2
Resolvido 5.4 Considere, num referencial cartesiano, a reta r que representa a função afim definida pela
equação f (x) = −2x + 1.
Seja s a reta perpendicular à reta r que passa no ponto de coordenadas (−2, 2).
Resp.: g(x) = 21 x + 3
Resolvido 5.5 Na figura seguinte, estão representados, num referencial cartesiano, as retas r e s.
Sabe-se que:
Resp.: 5, 625
Proposto 5.2 Na figura seguinte, estão representados, num referencial cartesiano, o ponto P e duas retas, r
e s.
Sabe-se que:
98 CAPÍTULO 5. FUNÇÕES REAIS ALGÉBRICAS
Determine a expressão algébrica que define a função afim, g, cujo gráfico é a reta s.
Resp.: f (x) = 1, 5x + 3
Resp.: g(x) = 52 x − 1
Proposto 5.4 Considere, num referencial cartesiano, a reta r que representa a função afim definida pela
equação f (x) = 3x − 1.
Resp.: g(x) = − 13 x
Definição 5.2.1 A função módulo é definida pela expressão algébrica f (x) = |x|, isto é, a cada número real
x associa o seu valor absoluto |x|:
f: R→R
−x ⇐ x < 0
x → y = f (x) = |x| =
x ⇐x≥0
Df = R e D 0 f = R+ 0
f é par
f não é injetiva
f não é sobrejetiva
f é monótona decrescente em R−
0
f é monótona crescente em R+
0
f tem 1 só zero na origem
− (x − 2) − 3 ⇐ x − 2 < 0 −x − 1 ⇐ x < 2
Exemplo 5.2.1 Considere a função f (x) = |x − 2|−3 = ⇔
(x − 2) − 3 ⇐ x − 2 ≥ 0 x−5 ⇐x≥2
Df = R e D0 f = [−3, +∞[
f é negativa em ]−1, 5[
f é positiva em ]−∞, −1[ ∪ ]5, +∞[
f tem um mı́nimo absoluto: y = −3
f é monótona decrescente em ]−∞, 2]
f é monótona crescente em [2, +∞[
f tem dois zeros: x = −1 e x = 5
|x − a| = b ⇔ x − a = b ∨ x − a = −b ⇔ x = a + b ∨ x = a − b
|x − a| ≥ b ⇔ x − a ≥ b ∨ x − a ≤ −b ⇔ x ≥ a + b ∨ x ≤ a − b
|x − a| ≤ b ⇔ x − a ≤ b ∧ x − a ≥ −b ⇔ x ≤ a + b ∧ x ≥ a − b
|x − 2| − 3 = 0 ⇔ |x − 2| = 3 ⇔ x − 2 = 3 ∨ x − 2 = −3
⇔ x = 3 + 2 ∨ x = −3 + 2 ⇔ x = 5 ∨ x = −1 ⇒ CS = {−1, 5}
Exemplo 5.2.3 Determine o conjunto de números reais para os quais a função f (x) = 2|x − 1| − 10 é negativa.
Exemplo 5.2.4 Determine o conjunto de números reais para os quais a função f (x) = −2|x − 1| + 10 é não
positiva.
−2 |x − 1| + 10 ≤ 0 ⇔ −2 |x − 1| ≤ −10 ⇔ |x − 1| ≥ 5 ⇔ x − 1 ≥ 5 ∨ x − 1 ≤ −5
−x2 − 2x + 2 ⇐ x < 0
Resp.: f (x) =
x2 − 2x + 2 ⇐ x ≥ 0
Resolvido 5.7 Considere, num referencial cartesiano, as representações gráficas das funções f e g.
Resp.: h(x) = −x + 2
Resolvido 5.9 Sejam a e b dois números reais positivos tais que a < b.
Resp.: b = a + 2
p
Resolvido 5.10 Determine o domı́nio da seguinte função: f (x) = 5 − |x + 1|
Resp.: [−6, 4]
Proposto 5.7 Na figura seguinte, estão representadas, num referencial cartesiano, as funções f e g.
p
Proposto 5.10 Determine o contradomı́nio da seguinte função: f (x) = 4 + |x + 1|.
Definição 5.3.1 A função quadrática é toda a função que a cada x associa um polinómio do 2o grau, ou seja,
f: R→R
x → y = f (x) = ax2 + bx + c; a 6= 0
O gráfico destas funções é uma parábola com vértice de coordenadas (0, k).
104 CAPÍTULO 5. FUNÇÕES REAIS ALGÉBRICAS
V (0, −2)
V (0, 1)
V (0, 3)
O gráfico destas funções é uma parábola com vértice de coordenadas (h, 0).
V (−1, 0)
V (−3, 0)
V (2, 0)
O gráfico destas funções é uma parábola com vértice de coordenadas (h, k).
V (3, 1)
5.3. FUNÇÃO QUADRÁTICA 105
b b
O gráfico destas funções é uma parábola com vértice de coordenadas − 2a , f − 2a .
−2 −2
V − 2×1 , f − 2×1 = (1, f (1)) = (1, −4)
V (1, −4)
Dada uma função polinomial do 2o grau, f (x) = ax2 + bx + c, , a 6= 0 podemos saber, sem resolver a equação
correspondente, quantos zeros terá, através da análise do sinal do binómio discriminante, ∆.
∆>0
(2 zeros distintos)
∆=0
(1 zero duplo)
∆<0
(não tem zeros)
106 CAPÍTULO 5. FUNÇÕES REAIS ALGÉBRICAS
Nota 5.3.2 É a partir do sinal de a e dos zeros que se estuda o sinal e a monotonia da função quadrática.
Exemplo 5.3.2 Determine os zeros, o sinal e a monotonia da seguinte função quadrática: f (x) = x2 − 2x − 3.
2
Como ∆ = (−2) − 4 × 1 × (−3) = 16 > 0 ⇒ ∃ 2 zeros
√ √
−b± b2 −4ac 2± 16
Para os determinar podemos usar a fórmula resolvente: x = 2a = 2 ⇔ x = −1 ∨ x = 3
Resolvido 5.11 Seja f uma função quadrática. Sabendo que f (3) = 0 e que f (0) = f (2) < 0, indique o
intervalo onde f (x) > 0.
Resolvido 5.12 Determine o contradomı́nio de uma função quadrática f admitindo que f (x) ≥ 0 em [1, 5].
Escreva a função na forma a(x − h)2 + k e confirme as coordenadas do vértice da parábola que representa
f.
5 2
− 14 ; V 5 1
Resp.: f (x) = x − 2 2, −4
Determine o(s) valor(es) de k para o(s) qual(ais) a parábola que representa geometricamente a função g é
tangente ao eixo das abcissa.
Resp.: k = −4 ∨ k = 4
5.3. FUNÇÃO QUADRÁTICA 107
Resolvido 5.15 Uma loja lançou uma campanha promocional com o objetivo de aumentar a venda de compu-
tadores, tendo-se verificado que o incremento na venda de computadores, após t dias de campanha promocional,
é dado por f (t) = − 41 t2 + 10t, t ≥ 0.
Ao fim de quantos dias deixou a campanha promocional de fazer efeito na venda de computadores?
1
Resp.: p = 3
Proposto 5.12 Seja f uma função quadrática. Sabendo que f (−3) = 0 e que f (−2) = f (0) > 0, indique o
intervalo onde f (x) > 0.
Resp.: ]−3, 1[
Resp.: R
Proposto 5.14 Estude a monotonia da função quadrática definida por f (x) = −4x2 + 4x − 1.
estritamente crescente ⇐ x ≤ 21
Resp.: fé
estritamente decrescente ⇐ x ≥ 12
Proposto 5.15 Foi administrado um fármaco a um doente de modo a combater o aumento da sua temperatura
corporal. Sabendo que temperatura do doente, em graus Celsius (o C), t horas após administração da medicação
(e até restabelecer a temperatura normal) é dada por: h(t) = − 12 t2 + t + 39, ao fim de quantas horas começou
a diminuir a temperatura corporal do doente?
Definição 5.4.1 A função cúbica é toda a função que a x associa um polinómio do 3o grau, ou seja,
f: R→R
x → y = f (x) = ax3 + bx2 + cx + d; a 6= 0
Dada uma função polinomial do 3o grau, f (x) = ax3 + bx2 + cx + d, , a 6= 0 podemos ter:
a>0
a<0
Nota 5.4.1 É a partir do sinal de a e dos zeros que se estuda o sinal da função cúbica.
Exemplo 5.4.1 Estude o sinal da função f (x) = x3 − 2x2 − x + 2 sabendo que um dos seus zeros é 1.
1 −2 −1 2
1 1 −1 −2
1 −1 −2 0
√ √
−b± b2 −4ac 1± 9
x= 2a = 2 ⇔ x = −1 ∨ x = 2
f (x) > 0 em ]−1, 1[ ∪ ]2, +∞[ e f (x) < 0 em ]−∞, −1[ ∪ ]1, 2[
Resolvido 5.16 A função cúbica f é positiva em ]−∞, −3[ e negativa em ]−3, +∞[.
Admitindo que as abcissas dos pontos A e B são −1 e 3, respetivamente, apresente uma possı́vel expressão
algébrica para f .
Resp.: k = −2
110 CAPÍTULO 5. FUNÇÕES REAIS ALGÉBRICAS
Resp.: p = 20
Proposto 5.18 Considere a função cúbica f (x) = x3 − 2x + 4 que admite x = −2 como zero.
Definição 5.5.1 A função polinomial de grau 4 é toda a função que a x associa um polinómio do 4o grau,
ou seja,
f: R→R
x → y = f (x) = ax4 + bx3 + cx2 + dx + e; a 6= 0
A representação gráfica deste tipo de função é a seguinte:
Nota 5.5.1 O número de zeros de uma função polinomial de grau 4 pode ser 0, 1, 2, 3, 4.
1 −3 −3 7 6
2 2 −2 −10 −6
1 −1 −5 −3 0
−1 −1 2 3
1 −2 −3 0
Resulta assim que f (x) = (x − 2)(x + 1)(x2 − 2x − 3).
Resolvido 5.21 Seja f uma função polinomial de grau 4 com a seguinte representação gráfica:
Admitindo que f é uma função par e que dois dos seus zeros são 1 e 2 indique uma possı́vel expressão algébrica
para f .
Resolvido 5.22 Considere a função f (x) = x4 − 1. Determine os zeros reais de f e a respetiva multiplicidade
Resolvido 5.23 Considere a função polinomial de grau 4, g, com a seguinte representação gráfica:
Resp.: a = −2 ∧ b = 0
114 CAPÍTULO 5. FUNÇÕES REAIS ALGÉBRICAS
Resolvido 5.25 Considere a função f (x) = −x4 + x3 − x2 + x. Determine o intervalo de números reais onde
f é positiva sabendo que um dos zeros de f é 1.
Resp.: ]0, 1[
Proposto 5.21 Seja f uma função polinomial de grau 4 com a seguinte representação gráfica:
Admitindo que f é uma função par e que 3 é um dos seus zeros indique uma possı́vel expressão algébrica para
f.
Proposto 5.22 Seja f uma função par, polinomial de grau 4. Sabendo que f (−3) = f (−1) = 0 e que
f (−2) > 0, indique o intervalo onde f (x) > 0.
Proposto 5.23 Considere a função f (x) = 2(x2 + 2)(x2 − 4). Indique o intervalo onde a função é não positiva.
Resp.: [−2, 2]
Proposto 5.24 Considere a função polinomial de grau 4, f , com a seguinte representação gráfica:
Resp.: a = 1 ∧ b = 1
116 CAPÍTULO 5. FUNÇÕES REAIS ALGÉBRICAS
Definição 5.6.1 Uma função racional é toda a função que a x associa um quociente de polinómios, ou seja,:
f: R→R
p(x)
x → y = f (x) = q(x) ; q(x) 6= 0
p(x)
Definição 5.6.2 O domı́nio da função racional f (x) = q(x) é o conjunto dos números reais que não anulam
o denominador, ou seja,
Df = {x ∈ R : q(x) 6= 0}
x2 −2x
Exemplo 5.6.1 O domı́nio da função f (x) = x+1 é Df = {x ∈ R : x + 1 6= 0} = R\ {−1}.
p(x)
Definição 5.6.3 Os zeros da função racional f (x) = q(x) são os valores de x ∈ Df que anulam o numerador,
ou seja, tais que: p(x) = 0 ∧ q(x) 6= 0.
x2 +x
Exemplo 5.6.2 Determine os zeros da função f (x) = x+1 .
x2 +x
f (x) = x+1 = 0 ⇔ x2 + x = 0 ∧ x + 1 6= 0 ⇔ x (x + 1) = 0 ∧ x 6= −1
⇔ (x = 0 ∨ x = −1) ∧ x 6= −1 ⇔ x = 0 ⇒ CS = {0}
p(x)
Definição 5.6.4 Para estudar o sinal da função racional f (x) = q(x) fatorizam-se os polinómios p(x) e q(x)
e recorre-se ao quadro do sinal.
x2 +x
Exemplo 5.6.3 Estude o sinal da função f (x) = x+1 .
x −∞ −1 0 +∞
x(x + 1) + 0 − 0 +
x+1 − 0 + + +
Sinal de f − ND − 0 +
x2 +1
Resolvido 5.26 Indique o conjunto dos números reais que anulam a função f (x) = x .
Resp.: CS = {}
Resolvido 5.27 No dia 1 de janeiro de 2015 foi lançado um novo produto num certo hipermercado. Estima-se
que, ao fim de t meses, ele detenha uma percentagem do mercado (dentro dos produtos similares vendidos nesse
70
hipermercado) dada pela expressão p(t) = 80 − t+1 , t ≥ 0.
Determine o mês a partir do qual este produto representou mais de 70% do mercado dos produtos similares.
4x+4
Resolvido 5.28 Considere a função, de domı́nio R\ {−2}, definida por f (x) = x+2
4x+4
Resolvido 5.29 Considere a função , de domı́nio R\ {−2}, definida por f (x) = x+2
Resp.: CS = ]−2, 2[
4 3
Resolvido 5.30 Considere as funções f (x) = x−3 e g(x) = x
Resp.: CS = −1, 29
x2 −1
Proposto 5.26 Indique o conjunto dos números reais que anulam a função f (x) = x−1 .
Resp.: CS = {−1}
x2 −4
Proposto 5.27 Indique o conjunto dos números reais para os quais a função f (x) = x−2 é não negativa.
Proposto 5.28 O custo de produção de uma unidade de um certo modelo de aparelho depende do número de
aparelhos produzidos e é dado, em euros, por:
50n + 600
c(n) =
n
sendo n o número de aparelhos produzidos.
Quantos aparelhos devem ser produzidos para que o custo de produção de uma unidade seja 80 euros?
Resp.: n = 20
4 2
Proposto 5.29 Considere as funções f (x) = x+1 e g(x) = x
2x+1
Proposto 5.30 Considere a função , de domı́nio R\ {−2}, definida por f (x) = x+2
Determine as coordenadas dos pontos de interseção do gráfico de f com a bissetriz dos quadrantes ı́mpares.
Definição 5.7.1 Uma função irracional é toda a função que tem um radicando onde aparece a variável inde-
pendente x.
f: Df → R p
x → y = n g(x)
p
n
Definição 5.7.2 O domı́nio da função irracional f (x) = g(x) depende da paridade de n:
• Se o ı́ndice da raiz for par, terá que g(x) ≥ 0.
• Se o ı́ndice da raiz for ı́mpar, g(x) pode ser qualquer.
Definição 5.7.3 Para resolver equações irracionais devem seguir-se os seguintes passos:
• Isolar o termo com raiz num dos membros;
• Elevar ambos os membros ao ı́ndice da raiz;
• Resolver a equação assim obtida;
• Verificar se as soluções encontradas são de facto soluções da equação dada.
√ √
Exemplo 5.7.2 Determine os zeros da função f (x) = x2 − 1 − 2x − 1.
√ √ √ √
f (x) = 0 ⇔ x2 − 1 − 2x − 1 = 0 ⇔ x2 − 1 = 2x − 1 ⇒ x2 − 1 = 2x − 1
⇔ x2 − 2x = 0 ⇔ x (x − 2) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 2
Verificação:
√ √ √ √
x=0⇒ 02 − 1 − 2×0−1=0⇔ −1 − −1 = 0 (F )
√ √ √ √ ⇒ CS = {2}
x=2⇒ 22 − 1 − 2×2−1=0⇔ 3− 3 = 0 (V )
√ √
Exemplo 5.7.3 Determine os zeros da função g(x) = 3 x2 − 8 − 3 2x − 8.
√ √ √ √
g(x) = 0 ⇔ 3 x2 − 8 − 3 2x − 8 = 0 ⇔ 3 x2 − 8 = 3 2x − 8 ⇒ x2 − 8 = 2x − 8
⇔ x2 − 2x = 0 ⇔ x (x − 2) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 2
Verificação:
√
3
√ √ √
x=0⇒ 02 − 8 − 3
2×0−8=0⇔ 3
−8 − 3
−8 = 0 ⇔ −2 − (−2) = 0 (V )
√ √ √ √ ⇒ CS = {0, 2}
3
x=2⇒ 22 − 8 − 3
2×2−8=0⇔ 3
−4 − 3
−4 = 0 (V )
√ √
Resolvido 5.31 Indique o conjunto dos números reais que anulam a função f (x) = 2x − x2 + 1.
Resp.: {1}
Admitindo que a velocidade a que o João se desloca no mar é de 20km/h e em terra é de 40km/h, deter-
mine a expressão que representa o tempo de viagem de A para C, em função de x.
√ √
2 16+x2 + 40−12x+x2
Resp.: t(x) = 40
q
x−5
Resolvido 5.33 Determine o domı́nio da seguinte função g(x) = x2 +1 .
√
Resolvido 5.34 Considere a função definida por f (x) = x2 − x + 2.
Determine as coordenadas do ponto de interseção do gráfico de f com a bissetriz dos quadrantes ı́mpares.
Resp.: I(2, 2)
√ √
Resolvido 5.35 Considere as funções f (x) = 2x + 3 e g(x) = 2 + x+2
Resp.: CS = {23}
√
Proposto 5.31 Verifique se 2 pertence ao contradomı́nio da função f (x) = x − x.
√ √
Proposto 5.32 Indique o domı́nio da seguinte função: f (x) = x× 3+x
Proposto 5.33 Numa feira industrial, uma empresa dispõe de um espaço retangular de 90 por 120 metros que
quer dividir em três áreas, usando tabiques paralelos como indica a figura.
Exprima, em função de x, o comprimento total do tabique necessário e calcule-o no caso de se pretender que as
três áreas sejam iguais.
√
Resp.: c(x) = 2 x2 + 8100; c ' 241m
√
3
Proposto 5.34 Considere a função definida por f (x) = −x3 − 2x + 1
Determine as coordenadas do ponto de interseção do gráfico de f com a bissetriz dos quadrantes pares.
Resp.: I( 21 , − 12 ).
√ √
Proposto 5.35 Considere as funções f (x) = 2x + 3 e g(x) = 2 − x+2
f
Determine o domı́nio da função g.
Resp.: D f = − 32 , +∞ \ {2}
g
122 CAPÍTULO 5. FUNÇÕES REAIS ALGÉBRICAS
Capı́tulo 6
Resolvido 6.1 Com o temporal, partiu-se uma árvore centenária. A distância entre o pé da árvore e a extre-
midade caı́da no solo é de 22 metros e o ângulo formado pela linha do solo e pela parte da árvore caı́da é de
25o .
123
124 CAPÍTULO 6. NOÇÕES BÁSICAS DE TRIGONOMETRIA
Resolvido 6.2 O acesso a uma das entradas da escolar da Rita é feito por uma escada de dois degraus iguais,
cada um deles com 10cm de altura.
Resolvido 6.3 Para determinar a altura de uma antena cilı́ndrica, o Paulo aplicou o que aprendeu nas aulas
de Matemática, porque não conseguia chegar ao ponto mais alto dessa antena. No momento em que a amplitude
do ângulo que os raios solares faziam com o chão era de 43o , parte da sombra da antena estava projetada sobre
um terreno irregular, por isso, não podia ser medida.
Nesse instante, o Paulo colocou uma vara perpendicularmente ao chão, de forma que as extremidades das
sombras da vara e da antena coincidissem. A vara, com 1, 8m de altura, estava a 14m de distância da antena.
Na figura que se segue, que não está desenhada à escala, podes ver um esquema que pretende ilustrar a si-
tuação descrita.
Resp.: 15 metros.
6.1. TRIGONOMETRIA DO TRIÂNGULO RETÂNGULO 125
Resolvido 6.4 Na figura está representado um modelo geométrico do sı́mbolo da bandeira de uma equipa de
futsal.
Sabe-se que:
Resp.: 9, 9 cm.
Resp.: 79 m3 .
Proposto 6.1 Uma cegonha tem o seu ninho num poste com 20 metros de altura. Do seu ninho, a cegonha vê
um alimento no chão e voa, em linha reta, em direção a ele com uma inclinação de 35o .
Resp.: 24 metros.
126 CAPÍTULO 6. NOÇÕES BÁSICAS DE TRIGONOMETRIA
Proposto 6.2 Para medir a altura de um penedo, fizeram-se medições dos ângulos A e B, que distam 14 metros
um do outro, focando o ponto mais alto do penedo.
Sabe-se que o ponto mais alto do penedo é avistado de A segundo um ângulo de 45o e de B segundo um
ângulo de 60o .
Tendo em conta os dados apresentados na figura, calcule o valor da altura do penedo, h, em metros arredondado
às décimas.
Resp.: 10o
b = 35◦ .
Sabe-se que : AB = 2m; e que AEB
Resp.: 3, 5 m.
Proposto 6.5 No jardim da famı́lia Coelho, encontra-se um balancé, com uma trave de 2, 8m de comprimento,
como o representado na figura.
Resp.: 1, 8 m.
128 CAPÍTULO 6. NOÇÕES BÁSICAS DE TRIGONOMETRIA
1 1
3. 1 + tan2 (α) = sen2 (α)
1 3 2 9 16+9 25 1
• 1+ tan2 (α) =1+ 4 =1+ 16 = 16 = 16 = sen2 (α)
π
Resolvido 6.6 Sendo 0 < x < 2 ∧ sen (x) = 35 , determine sen (x) + tan (x).
27
Resp.: 20
√ √
Resolvido 6.7 Para que sen (x) = 3 − m ∧ cos (x) = 2 − m, qual deve ser o valor de m ∈ R?
Resp.: m = 2
1
cos(α) −cos(α)
Resolvido 6.8 Admitindo que sen (α) 6= 0 ∧ cos (α) 6= 0, simplifique a seguinte expressão: 1
tan(α)+ tan(α)
Resp.: sen3 (α).
1
π 3 sen(x) −sen(x)
Resolvido 6.10 Sendo 0 < x < ∧ sen (x) = 5, determine o valor da seguinte expressão: 1
cos(x) −cos(x)
2
64
Resp.: 27
6.2. FÓRMULA FUNDAMENTAL DA TRIGONOMETRIA 129
cos2 (α)
Proposto 6.6 Admitindo que sen (α) 6= 1, simplifique a seguinte expressão: 1−sen(α) .
cos(x)+tan(x)
Proposto 6.7 Sendo 0 < x < π
∧ sen (x) = 45 , determine 1 1 .
tan(x) × cos(x)
2
116
Resp.: 75
1 × 1
tan(x) cos(x)
Proposto 6.9 Admitindo que sen (x) 6= 0 ∧ cos (x) 6= 0, simplifique a seguinte expressão: 1 .
sen2 (x)
Resp.: sen (x)
√
Proposto 6.10 Para que sen (x) = cos (x) = m + 1, qual deve ser o valor de m ∈ R?
Resp.: m = − 21
130 CAPÍTULO 6. NOÇÕES BÁSICAS DE TRIGONOMETRIA
Nota 6.3.1 Um radiado é a medida do ângulo ao centro que tem um arco correspondente com comprimento
igual ao raio.
Exemplo 6.3.1 Para converter graus em radianos, ou o contrário, usa-se normalmente a correspondência en-
tre 180o e π rad.
π x 45π π π
⇔x= e π 180π
180
=
45 180
= rad
4 = 6 ⇔x= = 30◦
180 x 6π
π x 60π π π π
180π
= ⇔x= = rad = 5 ⇔x= = 36◦
180 60 180 3 180 x 5π
Resolvido 6.11 Na figura seguinte o raio da circunferência a que o arco pertence mede 4cm e o ângulo ao
centro 30o .
6.3. SISTEMAS SEXAGESIMAL E SISTEMA CIRCULAR 131
Qual é o comprimento, x, do arco determinado pelo ângulo, em centı́metros arredondado às décimas?
Resp.: 2, 1cm
• BA = BC;
b = 72◦ .
• AOC
_
Determine a amplitude exata do arco CB, em radianos.
4
Resp.: 5π rad.
• CD = 8 cm;
b = 45◦ .
• C DA
_
Determine o valor exato do comprimento do arco CB, em centı́metros.
Resp.: 2π cm.
5
Resp.: 9π rad.
Resolvido 6.15 Na figura, está representada uma semicircunferência de diâmetro [AD] e centro no ponto O.
• o ponto C pertence à semicircunferência;
• o ponto B pertence à corda [AC];
• o triângulo [ABO] é retângulo em B;
• OB = 1 cm;
π
• B AO
b =
6 rad.
Resp.: 4π cm2 .
Determine ABC,
b em graus.
Resp.: 30◦
Resp.: 9π cm2 .
Proposto 6.13 Na figura, está representada uma circunferência de diâmetro [AD] e centro no ponto O.
• o ponto C pertence à circunferência;
Resp.: 120◦ .
π
Resp.: 3 rad
4
Resp.: 9π rad.
6.4. VALORES ESPECIAIS 135
√
2
O valor exato do apótema do lado do quadrado é 2 cm porque:
Resolvido 6.16 Considere o triângulo equilátero inscrito numa circunferência de raio 1cm.
Resolvido 6.17 A figura abaixo é um corte vertical de uma peça usada em certo tipo de máquina. No corte
aparecem dois cı́rculos, com raios de 3cm e 4cm, um suporte vertical e um apoio horizontal. Utilizando as
medidas indicadas na figura, determine a altura do suporte.
136 CAPÍTULO 6. NOÇÕES BÁSICAS DE TRIGONOMETRIA
Resp.: 11cm
Resolvido 6.18 Para medir a altura de um penedo, fizeram-se medições dos ângulos A e B, que distam 14
metros um do outro, focando o ponto mais alto do penedo.
Sabe-se que o ponto mais alto do penedo é avistado de A segundo um ângulo de 45o e de B segundo um
ângulo de 60o .
Tendo em conta os dados apresentados na figura, calcule o valor exato da altura do penedo, h.
√
Resp.: 7 3 + 3 m
Resolvido 6.19 Considere um quadrado e um triângulo equilátero inscritos numa mesma circunferência.
√
Se o lado do quadrado medir 10 2cm qual é o valor exato da medida do lado do triângulo?
√
Resp.: 10 3cm
Sabe-se que:
• Se a pessoa caminhar 90 metros em linha reta chega ao ponto B de onde avista o topo C do prédio segundo
um ângulo de 60o ;
Quantos metros deve a pessoa percorrer, andando em linha reta no sentido de A para B, para que aviste o ponto
C segundo um ângulo de 30o ?
Resp.: 270m
Se o comprimento do segmento [AP ] for 24cm qual é o valor exato do raio, r, da circunferência representada?
√
Resp.: 8 3cm.
Proposto 6.17 Um barco parte de A para atravessar o rio esquematizado na figura a seguir.
A direção do deslocamento do barco forma um ângulo de 120o com a margem do rio indicada na figura. Se a
largura do rio for 60m, qual é o valor exato da distância, em metros, percorrida pelo barco?
√
Resp.: 40 3m.
Proposto 6.18 Um terreno tem a forma de um triângulo retângulo. Algumas das suas medidas estão indicadas,
em metros, na figura. Determine os valores exatos de x e y.
138 CAPÍTULO 6. NOÇÕES BÁSICAS DE TRIGONOMETRIA
Proposto 6.19 Considere um hexágono regular inscrito numa circunferência de raio 5cm.
√
Se o perı́metro do hexágono regular inscrito na circunferência for 18 3cm qual é o perı́metro do triângulo
equilátero circunscrito a essa mesma circunferência?
Resp.: 54cm.
Capı́tulo 7
Funções trigonométricas
Partindo de duas semirretas sobrepostas, fixando uma, o lado origem do ângulo, e rodando a outra, o
lado extremidade do ângulo, em torno da origem, duas situações podem acontecer:
• A semirreta roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e descreve um ângulo positivo;
• A semirreta roda no sentido dos ponteiros do relógio e descreve um ângulo negativo.
139
140 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Nota 7.1.1 Se α é uma das amplitudes, em graus, de um ângulo orientado, então α + k × 360◦ , k ∈ Z, são
também amplitudes dos ângulos que têm o mesmo lado origem e o mesmo lado extremidade.
Se α é uma das amplitudes, em radianos, de um ângulo orientado, então α + k × 2π, k ∈ Z, são também
amplitudes dos ângulos que têm o mesmo lado origem e o mesmo lado extremidade.
É um cı́rculo de centro na origem do referencial e raio igual à unidade. É utilizado para visualizar as razões
trigonométricas de um ângulo.
verificamos que:
π
Resolvido 7.1 Considere que 0 ≤ α ≤ 2 ∧ cos(2α) = m + 1.
Resp.: m ∈ [−2, 0]
Resp.: α = − π4 ∨ α = 3π
4
Resp.: −1
√
2
Resolvido 7.4 Determine os valores de α que satisfazem a seguinte condição: −π < α ≤ π ∧ cos(α) ≥ 2 .
Resp.: − π4 ≤ α ≤ π
4
√
α 3
Resolvido 7.5 Determine os valores de α que satisfazem a seguinte condição: −π < α < π ∧ tan 2 =− 3 .
Resp.: α = − π3
Proposto 7.1 Determine o valor exato de sen (150◦ ) + cos (420◦ ) − tan (240◦ ).
√
Resp.: 1 − 3
Proposto 7.2 Determine os valores de α que satisfazem a seguinte condição: 0 ≤ α < 2π ∧ cos(α) = sen(α).
π 5π
Resp.: α = 4 ∨α= 4
π
Proposto 7.3 Considere que 0 ≤ α ≤ 2 ∧ sen(2α) = 2m + 1.
Resp.: m ∈ − 21 , 0
√
3
Proposto 7.4 Determine os valores de α que satisfazem a seguinte condição: 0 ≤ α ≤ π ∧ sen(α) ≥ 2 .
π 2π
Resp.: 3 ≤α≤ 3
√
Proposto 7.5 Determine os valores de α que satisfazem a seguinte condição: − π2 < α < π
2 ∧ tan (2α) = − 3.
Resp.: α = − π6 ∨ α = π
3
7.2. RELAÇÃO ENTRE RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS 143
Definição 7.2.1 (α e π − α)
• sen (π − α) = senα;
• cos (π − α) = −cosα;
• tan (π − α) = −tanα.
Definição 7.2.2 (α e π + α)
• sen (π + α) = −senα;
• cos (π + α) = −cosα;
• tan (π + α) = tanα.
Definição 7.2.3 (α e − α)
π
Definição 7.2.4 (α e 2 − α)
144 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
π
• sen 2 − α = cosα;
π
• cos 2 − α = senα;
π
Definição 7.2.5 (α e 2 + α)
π
• sen 2 + α = cosα;
π
• cos 2 + α = −senα;
3π
Definição 7.2.6 (α e 2 − α)
3π
• sen 2 − α = −cosα;
3π
• cos 2 − α = −senα;
3π
Definição 7.2.7 (α e 2 + α)
7.2. RELAÇÃO ENTRE RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS 145
3π
• sen 2 + α = −cosα;
3π
• cos 2 + α = senα;
3π 3 π
Exemplo 7.2.1 Sabendo que sen α − 2 = 4 determine o valor exato da expressão cos (−α) + sen 2 −α .
Resolução:
3π 3 3π 3 π 3 3
sen α − 2 = 4 ⇔ sen α − 2 + 2π = 4 ⇔ sen 2 +α = 4 ⇔ cosα = 4
Resulta assim:
π 3 3
cos (−α) + sen 2 − α = cosα + cosα = 2cosα = 2 × 4 = 2
Resolvido 7.6 Determine uma expressão mais simples equivalente a sen(−x + 90◦ ) + cos(−x).
Resp.: 2cos(x)
Resolvido 7.7 Considere um triângulo retângulo [ABC], cujos catetos são [AB] e [BC].
Resp.: Perı́metro = 3
Resolvido 7.8 Sabendo que 9tan2 α − 16 = 0 e que α é um ângulo do 3o quadrante, qual é o valor de
sen α − π2 + cos (−9π − α)?
6
Resp.: 5
146 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Resolvido 7.9 Na figura está representado o triângulo retângulo [ABC] e a amplitude α de um dos seus ângulos
agudos. Sabe-se que AB = 2.
4cos π2 − α
3sen π2 + α + sen 3π
2 −α
π
representa a área do triângulo [ABC] para 0 < α < 2.
π π
tan( ) − cos2 (2π − α) + sen2 ( + α) + sen(π) + cos(−π) = 0
4 2
Resp.: Verdadeiro
Resp.: − 31
3π 7π
Proposto 7.7 Simplifique a seguinte expressão: cos 2 − x + cos 2 + x + tan (x − π)
15π
Proposto 7.8 Simplifique o mais possı́vel a seguinte expressão: sen (3π + x) + cos 2 + x − tan (7π − x) =
Resp.: Verdadeira.
tanα±tanβ π
tan (α ± β) = 1∓tanα×tanβ , α, β, α − β, α + β 6= 2 + kπ, ∀k ∈ Z
√ √
π 6− 2
Exemplo 7.3.1 O valor exato de sen 12 é porque:4
π
= sen π3 − π4 = sen π3 cos π π π
sen 12 4 − sen 4 cos 3
√ √ √ √ √
3 2 2 1 6− 2
= 2 × 2 − 2 × 2 = 4
2tanα π
tan (2α) = 1−tan2 α , α, 2α 6= 2 + kπ, ∀k ∈ Z
4tan(α)
Exemplo 7.3.2 Verifique que 2+2tan2 (α) = sen (2α) .
Resolução
4tan(α) 4× sen(α)
cos(α) 4× sen(α)
cos(α)
2+2tan2 (α) = 2(1+tan2 (α)) = 2× cos21(α)
= 2sen (α) .cos (α) = sen (2α)
π π
Resolvido 7.11 Utilizando a fórmula sen (2α) = 2sen (α) cos (α) determine o valor exato de tan 8 ×cos2 8
√
2
Resp.: 4 .
Resolvido 7.12 Na figura ao lado, está representada uma circunferência de centro no ponto O e raio 1.
148 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Sabe-se que:
• os diâmetros [AC] e [BD] são perpendiculares;
• o ponto P pertence ao arco AB;
• [P Q] é um diâmetro da circunferência;
• o ponto R pertence a [OD] e é tal que [QR] é paralelo a [AC].
Sendo α a amplitude, em radianos, do ângulo AOP (α ∈]0, π2 [)
sen(2α)
mostre que a expressão que dá a área do triângulo [P QR] é 2
.
Resolvido 7.13 Sendo cos (α) = − 35 ∧α ∈ 3◦ Q e sen (β) = 13 ∧β ∈ 2◦ Q, determine o valor exato de cos (α + β).
√
6 2+4
Resp.: 15 .
Resolvido 7.15 Admitindo que tan (α + β) = 33 ∧ tan (α) = 3 determine o valor exato de tan (β).
3
Resp.: 10 .
Proposto 7.12 Sendo cos (α) = − 35 ∧α ∈ 3◦ Q e sen (β) = 31 ∧β ∈ 2◦ Q, determine o valor exato de sen (α + β).
√
8 2−3
Resp.: 15 .
Proposto 7.13 Na figura ao abaixo, estão representados o cı́ırculo trigonométrico e um trapézio retângulo
[OP QR].
7.3. FÓRMULAS TRIGONOMÉTRICAS 149
Sabe-se que:
• o ponto P tem coordenadas (0, 1);
• o ponto R pertence ao quarto quadrante e à circunferência.
π
Proposto 7.15 Utilizando a fórmula cos (2α) = cos2 (α) − sen2 (α) determine o valor exato de 1 − 2sen2 12
√
3
Resp.: 2 .
150 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
2π
Nota 7.4.1 O perı́odo da função seno transformada, sen(ax + b), é dado por |a| .
Nota 7.4.2 Para determinar o contradomı́nio da função seno transformada parte-se, normalmente, do contra-
domı́nio do seno.
π
• f (x) = 0 para x = 2 kπ, k ∈ Z;
2π
Nota 7.4.3 O perı́odo da função cosseno transformada, cos(ax + b), é dado por |a| .
1
Exemplo: O perı́odo de g(x) = 2cos 2x + π é 4π porque:
1 1
1
g(x + 4π) = 2cos 2 (x + 4π) + π = 2cos 2x + 2π + π = 2cos 2x + π = g(x)
Nota 7.4.4 Para determinar o contradomı́nio da função cosseno transformada parte-se, normalmente, do con-
tradomı́nio do cosseno.
• Df0 = R;
• tem perı́odo π: f (x + π) = f (x);
• é uma função ı́mpar: f (−x) = −f (x);
• é uma função estritamente crescente em todos os intervalos em que está definida;
• não tem extremos;
π
• f (x) = 0 para x = 2 + kπ, k ∈ Z;
152 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
π
Nota 7.4.5 O perı́odo da função tangente transformada, tan(ax + b), é dado por |a| .
1
Exemplo: O perı́odo de g(x) = 2tan 2x é 2π porque:
1 1
1
g(x + 2π) = 2tan 2 (x + 2π) = 2tan 2x + π = 2tan 2x = g(x)
Resolvido 7.16 Num certo rio, existe um ancoradouro de atracagem para barcos. A distância do ancoradouro
ao fundo do rio, varia com a maré.
Admita que, num certo dia, a distância do ancoradouro ao fundo do rio, x horas depois das zero horas desse
dia, pode ser modelada por uma função do tipo f (x) = a + bcos( π6 x), com x ∈ [0, 24[. Admita ainda que, no
intervalo de tempo [0, 24[ a distância máxima do ancoradouro ao fundo do rio é de 17 metros e a mı́nima é de
11 metros.
Resp.: a = 14, b = 3.
Sempre que se atribui um valor real a a e um valor real a b, obtemos uma função de domı́nio R.
Para um certo valor de a e um certo valor de b, a função f tem o seu gráfico parcialmente representado
na figura ao lado.
Resp.: a = 1 e b = −4
Resolvido 7.19 A Rita foi andar num carrossel. A figura ilustra a situação.
7.4. FUNÇÃO SENO, COSSENO E TANGENTE 153
π
Resp.: d 2 = 3 metros.
Resolvido 7.20 Na figura ao lado está representado um trapézio retângulo [ABCD], cujas bases têm 10 e 30
unidades de comprimento e a altura tem 10 unidades de comprimento.
Proposto 7.16 Na figura seguinte está representada parte do gráfico de uma função periódica.
4π
Resp.: 3 .
Proposto 7.17 Considere uma circunferência de centro C e raio 1, tangente a uma recta r.
154 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Proposto 7.18 Num certo rio, existe um ancoradouro de atracagem para barcos. A distância do ancoradouro
ao fundo do rio, varia com a maré.
Admita que, num certo dia, a distância do ancoradouro ao fundo do rio, x horas depois das zero horas desse
dia, pode ser modelada por uma função do tipo f (x) = 14 + 3cos(cx), com x ∈ [0, 24[. Admita ainda que:
• ocorrem apenas duas marés altas, umas às 0 horas e outra às 12 horas;
• ocorrem apenas duas marés baixas, umas às 6 horas e outra às 18 horas;
Determine o valor de c adequado ao modelo.
π
Resp.: c = 6.
Proposto 7.19 Na figura está a representação gráfica da função f , definida, no intervalo [0, 2π], por f (x) =
cos(x).
Se f (k) = f 7π
12 qual é o valor de k?
17π
Resp.: k = 12 .
Proposto 7.20 Uma roda gigante de um parque de diversões tem doze cadeiras, numeradas de 1 a 12, com um
lugar cada uma (ver figura abaixo). Seis raparigas e seis rapazes vão andar na roda gigante.
7.4. FUNÇÃO SENO, COSSENO E TANGENTE 155
Depois de toda a gente estar sentada nas respetivas cadeiras, a roda gigante começa a girar. Um dos rapazes,
o Manuel, ficou sentado na cadeira número 1. No instante em que a roda gigante começa a girar, a cadeira 1
está na posição indicada na figura acima.
Admitindo que a distância, em metros, da cadeira 1 ao solo, t segundos após a roda gigante ter começado
πt
a girar, é dada por d(t) = 7 + 5sen 30 , determine o tempo que demora a roda a dar uma volta completa.
Resp.: 1 minuto.
156 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
π
⇔ 2x = 4 + 2kπ ∨ 2x = − π4 + 2kπ ⇔ x = π
8 + kπ ∨ x = − π8 + kπ, k ∈ Z
π π 7π
⇔ 2x − π = 6 + kπ ⇔ 2x = 6 + π + kπ ⇔ x = 12 + k2 π, k ∈ Z
Resolvido 7.21 Uma roda gigante de um parque de diversões tem doze cadeiras, numeradas de 1 a 12, com
um lugar cada uma (ver figura abaixo). Seis raparigas e seis rapazes vão andar na roda gigante.
Depois de toda a gente estar sentada nas respetivas cadeiras, a roda gigante começa a girar. Um dos rapazes,
o Manuel, ficou sentado na cadeira número 1. No instante em que a roda gigante começa a girar, a cadeira 1
está na posição indicada na figura acima.
Admita que a distância, em metros, da cadeira 1 ao solo, t segundos após a roda gigante ter começado a girar,
πt
é dada por d(t) = 7 + 5sen 30 .
Durante a primeira volta o Manuel esteve, por duas vezes, a 4, 5 metros do solo. Determine os instantes
em que isso ocorreu.
Resolvido 7.23 A figura ao lado representa um canteiro de forma circular com 5m de raio.
O canteiro tem uma zona retangular, que se destina à
plantação de flores, e uma zona relvada, assinalada a
sombreado na figura.
• o centro O da circunferência;
• o ângulo BOF , de amplitude x ∈ 0, π2 ;
π 5π
Resp.: x = 12 rad ∨x= 12 rad
2π
Resolvido 7.24 Resolva, em R, a seguinte equação sen x − 3 = cos (2x)
7π
Resp.: x = 18 + 2kπ ∨ x = − 7π
6 + 2kπ, k ∈ Z.
Resolvido 7.25 Um cubo encontra-se em movimento oscilatório provocado pela força elástica exercida por uma
mola. A figura ao lado esquematiza esta situação.
Nesta figura, os pontos O e A são pontos fixos. O ponto P representa o centro do cubo e desloca-se sobre a
•
semirreta O A.
Admita que:
2
Resp.: t = 3 seg e t = 2 seg
π
Resp.: θ = 6 rad
Resp.: x = 23 kπ ∨ x = π
7 + 27 kπ, k ∈ Z.
√
2
Proposto 7.24 Resolva, em R, a seguinte equação 2sen (x) cos (x) = 2 .
π 3π
Resp.: x = 8 + kπ ∨ x = 8 + kπ, k ∈ Z.
Proposto 7.25 A Rita foi andar num carrossel. A figura ao lado ilustra a situação.
160 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
A distância
p d(x), da Rita à mãe, é dada, em metros, por
d(x) = 89 − 80sen(x).
Na primeira volta, há dois valores de x para os quais a distância da Rita à mãe é de 7 metros. Determine-os.
π 5π
Resp.: 6 rad e 6 rad.
Capı́tulo 8
Uma função da forma f (x) = ax é chamada uma função exponencial sendo a e x números reais tais que
a > 0 e a 6= 1.
a>1
0<a<1
161
162 CAPÍTULO 8. FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA
Resolução
É com base nas propriedades e caraterı́sticas da função que resolvemos equações e inequações:
8.1. FUNÇÃO EXPONENCIAL 163
• ax = ay ⇔ x = y;
f injetiva
• a > 1 ⇒ ax ≥ ay ⇔ x ≥ y;
f crescente
• 0 < a < 1 ⇒ ax ≥ ay ⇔ x ≤ y.
f decrescente
Resolução
1
⇔ 3x × 3 ≤ 1 ⇔ 3x ≤ 31 ⇔ x ≤ 1 ⇒ CS = ]−∞, 1]
f (x)=3x , f unção crescente
Resolução
1 x 1 −1
⇔ 6−x ≤ 61 ⇔
6 ≤ 6 x
⇔ x ≥ −1 ⇒ CS = [−1, +∞[
f (x)=( 16 ) , f unção decrescente
Exemplo 8.1.5 Determine a soma das soluções reais da seguinte equação: 5 × 4x − 2 × 42x−1 = 8
Resolução
2
⇔ 10 × 4x − (4x ) − 16 = 0 ⇔x 10 × y − y 2 − 16 = 0 ⇔ y 2 − 10y + 16 = 0
y=4
√
10± 100−4×16 10±6
⇔y= 2 ⇔y= 2 ⇔ y = 8 ∨ y = 2 ⇔ 4x = 8 ∨ 4x = 2
3 1 3 1
⇔ 22x = 23 ∨ 22x = 21 ⇔ 2x = 3 ∨ 2x = 1 ⇔ x = 2 ∨x= 2 ⇒ Soma = 2 + 2 =2
x−1
Resolvido 8.1 Resolva, em R, a seguinte equação: (5x ) = 5−6 .
Resp.: CS = {}
2
−7x+12
Resolvido 8.2 Determine o produto das soluções reais da seguinte equação: 2x =1
Resp.: Produto = 12
164 CAPÍTULO 8. FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA
Resolvido 8.4 Mostre que a equação 22x+1 − 6 × 2x − 8 = 0 tem apenas uma solução real.
Resp.: CS = {2}
√
3 1 −2x
Resolvido 8.5 Resolva, em R, a seguinte inequação: 22x+5 ≤ 2 .
5
Resp.: CS = 4 , +∞
q
4x+1 3 5
Proposto 8.1 Resolva, em R, a seguinte equação: (0, 4) = 2.
Resp.: CS = − 13
2
−10x+7 1
Proposto 8.2 Determine a soma das soluções reais da seguinte equação: 3x = 9
Resp.: Soma = 10
√ 1
Proposto 8.3 Resolva, em R, a seguinte inequação: 4x+1 ≥ 16x+1 .
Resp.: CS = {2}
Proposto 8.5 Determine o produto das soluções reais da seguinte equação: 32x − 4 × 3x+1 = −27
Resp.: Produto = 2
8.2. FUNÇÃO LOGARÍTMICA 165
Uma função da forma f (x) = loga (x) é chamada função logarı́tmica de base a desde que a > 0 e a 6= 1.
a>1 0<a<1
• loga (1) = 0;
• loga (a) = 1;
• loga (ap ) = p;
• aloga b = b ∧ loga ab = b;
logb (x)
• loga (x) = logb (a) .
Exemplo 8.2.2 Sejam a e b dois números reais tais que 1 < a < b e loga b = 3.
√
Determine loga a5 × 3 b + aloga b .
Resolução
√ √ 1
loga a5 × 3 b + aloga b = loga a5 + loga 3 b + b = 5 + loga b 3 + b
= 5 + 31 loga b + b = 5 + 1
3 ×3+b=6+b
Na resolução de equações e inequações com logaritmos deve começar por determinar o domı́nio de existência
da expressão dada. Depois aplicamos as propriedades e caraterı́sticas da função:
Resolução
log3 (x)
log3 (x + 2) = 1 + log 13 (x) ⇔ log3 (x + 2) = log3 3 + log3 (3−1 )
3
⇔ log3 (x + 2) = log3 3 − log3 (x) ⇔ log3 (x + 2) = log3 x
√
3 ⇔ 2 −2± 4+12
⇔x+2= x x6=0 x + 2x − 3 = 0 ⇔ x = 2 ⇔ x = −3 ∨ x = 1
Resolução
Resolvido 8.6 Resolva, em R, a seguinte equação: log2 (4x + 5) = log2 (2x + 11).
Resp.: CS = {3}
Resolvido 8.8 Mostre que a equação logx 6 + log6 x = 2 tem apenas uma solução real.
Resp.: CS = {6}
1
Resolvido 8.9 Resolva, em R, a seguinte inequação: log5 (x − 2) + logx−3 5 > log5 2
3
Resolvido 8.10 Resolva, em R, a seguinte inequação: log 21 x2 − x − 4 > 2 − log2 5.
Resp.: CS = −1, − 21 ∪ 23 , 2
Resp.: CS = {4}
Proposto 8.7 Mostre que a equação 2 log (2x) = log (2x + 3) + log (x + 1) tem apenas uma solução real.
Resp.: CS = {3}
168 CAPÍTULO 8. FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA
ex
Proposto 8.9 Mostre que a equação ln x+1 = x tem apenas uma solução real.
Resp.: CS = {0}
Resp.: CS = 1, 23 ∪ ]2, 3]
8.3. FUNÇÃO LOGARÍTMICA VS FUNÇÃO EXPONENCIAL 169
A função logarı́tmica de base a e a função exponencial de base a são inversas uma da outra.
ex = y ⇔ x = ln y
ax = y ⇔ x = loga y
10x = y ⇔ x = log y
log x = y ⇔ x = 10y
y
loga x ⇔ x = a
ln x = y ⇔ x = ey
ax = y ⇔ x = loga y ∨ loga x ⇔ x = ay
Exemplo 8.3.1 Resolva, em R, a seguinte equação: log2x (x) = −1
Resolução
1
D = {x ∈ R : 2x 6= 1 ∧ x > 0} = ]0, +∞[ \ 2
−1 1 ⇔ 2
log2x (x) = −1 ⇔ x = (2x) ⇔x= 2x x6=0 2x =1
√ √ n √ √ o
2 2
⇔x= 2 ∨x=− 2 ⇔ − 22 , 22
n √ √ o n √ o
− 22 , 22 ∩ ]0, +∞[ \ 12 = 22
Resolvido 8.11 Na figura ao lado, está representado um recipiente cheio de um lı́quido viscoso.
d(t) = 10 + (5 − t) e−0,05t , t ≥ 0
.
170 CAPÍTULO 8. FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA
Admitindo que a distância do ponto P à base do recipiente é 16cm, determine o valor exato do volume da
esfera, em cm3 .
4 3
Resp.: 3 πcm
Resolvido 8.12 Resolva, em R, a seguinte equação: log2 9x−2 + 7 = 2 + log2 3x−2 + 1
Resp.: CS = {2, 3}
4e−x +4
Resolvido 8.13 Determine os zeros da função f , de domı́nio R, definida por f (x) = ex−2 − e2 .
√
Resp.: x = ln 2 + 2 2
Resolvido 8.14 Considere a função f , de domı́nio R, definida por f (x) = 3 + 4x2 e−x .
Resp.: CS = − 21 , 12
Resolvido 8.15 Na Internet, no dia 14 de Outubro de 2009, pelas 14 horas, colocaram-se à venda todos os
bilhetes de um espetáculo. O último bilhete foi vendido cinco horas após o inı́cio da venda.
Admita que, t horas após o inı́cio da venda, o número de bilhetes vendidos, em centenas, é dado, aproximada-
3
mente, por N (t) = 8log4 (3t + 1) − 8log4 (3t + 1) , t ∈ [0, 5].
Depois de mostrar que N (t) = 16log4 (3t + 1) , t ∈ [0, 5], determine quanto tempo, em horas e minutos, foi
necessário para vender 2400 bilhetes.
Resp.: S = [− ln (a + 1) , − ln (a)[
Proposto 8.12 Considere que dois balões esféricos, que designamos por balão A e por balão B, se deslocam
na atmosfera, por cima de um solo plano e horizontal.
Determine quanto tempo decorreu entre o instante inicial e o instante em que os centros dos dois balões estive-
ram à mesma distância do solo.
Resp.: CS = ]8, 9]
Proposto 8.14 Numa certa zona de cultivo, foi detetada uma doença que atinge as culturas. A área afetada
pela doença começou por alastrar durante algum tempo, tendo depois começado a diminuir.
Admita que a área, em hectares, afetada pela doença, é dada, em função de t, por
sendo t o tempo, em semanas, decorrido após ter sido detetada essa doença.
Quando a doença foi detetada, já uma parte da área de cultivo estava afetada. Passada uma semana, a área de
cultivo afetada pela doença aumentou.
Qual foi o valor exato do aumento?
Resp.: [5 ln (2) − 1] ha
Proposto 8.15 Para as funções f e g de domı́nios ]1, +∞[ e ]−∞, 2[, respetivamente, definidas por f (x) =
log2 (x − 1) e h(x) = log2 (2 − x) determine, sob a forma de intervalo, o conjunto solução da seguinte condição:
f (x) ≥ 1 + h(x)
5
Resp.: CS = 3, 2
172 CAPÍTULO 8. FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA
Capı́tulo 9
Limites e continuidade
Seja f uma função definida para todo o x pertencente a um intervalo aberto que contenha a.
Para determinar o limite de uma função em a, temos que analisar o comportamento da função nas vizinhanças
desse valor, tanto à esquerda, a− , como à direita, a+ .
Nota 9.1.1
lim f (x) = b ⇒ lim− f (x) = b ∧ lim+ f (x) = b
x→a x→a x→a
173
174 CAPÍTULO 9. LIMITES E CONTINUIDADE
• Diz-se que a reta y = ax + b é uma assı́ntota obliqua do gráfico de uma função f se o valor de y = f (x)
se aproxima da reta à medida que x → +∞ ou x → −∞.
f (x)
a = lim ∧ b = lim [f (x) − ax] ⇒ lim [f (x) − (ax + b)] = 0
x→±∞ x x→±∞ x→±∞
Exemplo 9.1.3 Considere uma função f com a representação gráfica a seguir indicada admitindo que lim+ f (x) =
x→2
−∞:
Resolvido 9.1 Na figura está parte da representação gráfica de uma função g de domı́nio R e contı́nua em
R\ {0}.
Resp.: 2
176 CAPÍTULO 9. LIMITES E CONTINUIDADE
Resolvido 9.2 Na figura está parte da representação gráfica de uma função f de domı́nio R\ {0, 3}.
Resp.: y = 1 e x = 0 e x = 3
Resolvido 9.3 Na figura está representada parte dos gráficos de duas funções f e g, contı́nuas em R.
Resolvido 9.4 Na figura está parte da representação gráfica de uma função f de domı́nio R.
Proposto 9.1 Na figura está parte da representação gráfica de uma função g de domı́nio R e contı́nua em
R\ {0}.
Resp.: +∞
Proposto 9.2 Na figura está parte da representação gráfica de uma função f de domı́nio R.
Resp.: y = 1 e y = −2 e x = 2
178 CAPÍTULO 9. LIMITES E CONTINUIDADE
Nas figuras seguintes estão representadas parte dessa reta e parte dessa hipérbole.
Proposto 9.4 Na figura está parte da representação gráfica de uma função f de domı́nio R.
1
Sendo un = 3 − n2 e vn = 2 − n determine lim f (un ) e lim f (vn ).
Proposto 9.5 Na figura está parte da representação gráfica de uma função f de domı́nio R\ {0, 3}.
Indique o valor lógico da seguinte afirmação: ”existe lim f (x), mas não existe lim f (x)”.
x→0 x→3
Resp.: Verdadeiro
9.2. PROPRIEDADES DOS LIMITES 179
Definição 9.2.1 Sendo k uma constante real não nula e n um número natural:
lim f (x) b +∞ −∞
x→a
lim [k × f (x)] = k lim f (x) k×b +∞(k > 0) −∞(k < 0) −∞(k > 0) +∞(k < 0)
x→a x→a n
n
lim (f (x)) = lim f (x) bn +∞ −∞(n impar) +∞(n par)
x→a
p q x→a √
n
lim n f (x) = n lim f (x), n par b (b ≥ 0) +∞ ND
x→a
p q x→a √n
lim n f (x) = n lim f (x), n impar b +∞ −∞
x→a x→a
x→0 x→0
p q √
lim 3 f (x) = 3 lim f (x) = 3 2
x→2+ x→2+
p q √
lim+ f (x) = lim+ f (x) = −∞ = N D
x→0 x→0
p q √
• lim f (x) = lim f (x) = −2 = N D
x→−∞ x→−∞
p q √
lim
f (x) = lim f (x) = 3
x→+∞ x→+∞
180 CAPÍTULO 9. LIMITES E CONTINUIDADE
lim f (x) b +∞ +∞ +∞ −∞ −∞ −∞ b 6= 0 b 0 ∞
x→a
lim g(x) c 6= 0 c>0 c=0 c<0 c>0 c=0 c<0 0 ±∞ 0 ∞
x→a
h i lim f (x)
f b
lim g (x) = x→a
lim g(x) c +∞ ±∞ −∞ −∞ ±∞ +∞ ±∞ 0 Ind Ind
x→a x→a
lim g(x)
h i
lim fg (x) = x→0 1
lim f (x) = 0+ = +∞
x→0
x→0
h i lim g(x)
lim− fg (x) = x→5
− 0
• lim f (x) = −1 = 0
x→5 x→5−
h i lim g(x)
lim+ fg (x) = x→2
+
1
lim f (x) = 4
x→2 x→2+
• lim an xn + an−1 xn−1 + ... + a1 x + a0 = lim an xn
x→±∞ x→±∞
0⇐m>n
an xn +an−1 xn−1 +...+a1 x+a0 an xn an
• lim m m−1 +...+b x+b = lim m = b ⇐m=n
x→±∞ bm x +bm−1 x 1 0 x→±∞ bm x m
∞⇐m<n
3
−3x3 + 21 x − 5 = lim
• lim −3x3 = −3 × (−∞) = −3 × (−∞) = +∞
x→−∞ x→−∞
182 CAPÍTULO 9. LIMITES E CONTINUIDADE
h i
3
p
Determine lim+ −2 × (g(x)) e lim 3
f (x).
x→1 x→+∞
h i
3
p
Resp.: lim+ −2 × (g(x)) = −16 e lim 3
f (x) = −∞
x→1 x→+∞
h i h i
f g
Determine lim + g (x) e lim + f (x) .
x→−3 x→−3
9.2. PROPRIEDADES DOS LIMITES 183
h i h i
f
Resp.: lim + g (x) = 0 e lim + fg (x) = +∞
x→−3 x→−3
hq i
g
Determine lim 3
f (x) .
x→−3+
hq i
g
Resp.: lim + 3
f (x) = +∞
x→−3
Proposto 9.6 Considere as funções f e g com a representação gráfica indicada abaixo e admita que x = 2 é
assintota vertical do gráfico de g:
h i
3
p
Determine lim −2 × (g(x)) e lim 3
f (x).
x→2+ x→+∞
h i
3
p
Resp.: lim+ −2 × (g(x)) = +∞ e lim 3
f (x) = 1
x→2 x→+∞
184 CAPÍTULO 9. LIMITES E CONTINUIDADE
Proposto 9.7 Considere as funções f e g com a representação gráfica indicada abaixo e admita que x = 2 é
assintota vertical do gráfico de g:
Proposto 9.8 Considere as funções f e g com a representação gráfica indicada abaixo e admita que x = 2 é
assintota vertical do gráfico de g:
h i h i
g
Determine lim f (x) e lim fg (x) .
x→−∞ x→0
h i h i
g
Resp.: lim f (x) = − 12 e lim fg (x) = 0
x→−∞ x→0
Proposto 9.9 Considere as funções f e g com a representação gráfica indicada abaixo e admita que x = 2 é
assintota vertical do gráfico de g:
hq i
g
Mostre que não existe lim 3
f (x) .
x→0
9.2. PROPRIEDADES DOS LIMITES 185
Definição 9.3.1 Na prática, o cálculo do limite de uma função quando x → a faz-se por substituição de x pelo
valor a na expressão que define a função.
−1
Resolvido 9.11 Calcule o seguinte limite: lim 4−x2 .
x→2+
Resp.: +∞
h 2
i
Resolvido 9.12 Calcule o seguinte limite: lim 1
1−x2 3e−x + 5 .
x→−∞
Resp.: 0
3
Resolvido 9.13 Calcule o seguinte limite: lim x (ln (−x)) .
x→−∞
Resp.: −∞
−x
Resolvido 9.14 Calcule o seguinte limite: lim √ 2 .
x→+∞ 3x2 −10
Resp.: 0
−2
Proposto 9.11 Calcule o seguinte limite: lim+ x2 −9 .
x→3
Resp.: −∞
1
Proposto 9.12 Calcule o seguinte limite: lim x (ex + 5) .
x→−∞
Resp.: 0
Resp.: −∞
|2−x|
Proposto 9.14 Calcule o seguinte limite: lim .
x→2 ln(x)
Resp.: 0
9.4 Indeterminações
3 2
= (+∞)+(+∞) = +∞ =0
0
Exemplo 9.4.3 Indeterminação 0
∞
Exemplo 9.4.4 Indeterminação ∞
√ √ √
x+2 (
x+2)( x−2) (x−4)
lim x2 −16 = lim √ = lim √
x→+∞ x→+∞ (x−4)(x+4)( x−2) x→+∞ (x−4)(x+4)( x−2)
1 1 1
= lim √ = (+∞)×(+∞) = +∞ =0
x→+∞ (x+4)( x−2)
a x
porque : lim 1+ x = ea
x→+∞
√ √
Resolvido 9.16 Determine o seguinte limite: lim 2x − 2x2 + 1 .
x→+∞
Resp.: 0
h i
1
Resolvido 9.17 Determine o seguinte limite: lim 1−x2 × 3x2 + 5 .
x→+∞
Resp.: −3
√
x−1
Resolvido 9.18 Determine o seguinte limite: lim 2 .
x→1 1−x
Resp.: − 14
√
x5
Resolvido 9.19 Determine o seguinte limite: lim 2 .
x→+∞ x +3
Resp.: +∞
√
x
Resolvido 9.20 Determine o seguinte limite: lim|1−x 2| .
x→+∞
Resp.: 0
√ √
Proposto 9.16 Determine o seguinte limite: lim x− x−1 .
x→+∞
Resp.: 0
h i
1
Proposto 9.17 Determine o seguinte limite: lim 1−x3 × x2 + 1 .
x→+∞
Resp.: 0
x−1
Proposto 9.18 Determine o seguinte limite: lim 2.
x→1 x−x
Resp.: −1
√
Proposto 9.19 Determine o seguinte limite: lim 2 x .
x→+∞ x −1
Resp.: 0
|1−x2 |
Proposto 9.20 Determine o seguinte limite: lim x .
x→+∞
Resp.: +∞
190 CAPÍTULO 9. LIMITES E CONTINUIDADE
Definição 9.5.1 Apresentamos neste quadro os limites notáveis e outros que consideramos importantes.
lim ln(x+1)
x =1 lim e −1
bx = 1, b 6= 0 lim ln(bx+1)
bx = 1, b 6= 0
x→0 x→+∞ x→0
f (x)
a
Exemplo 9.5.1 Limite do tipo lim 1 + f (x) = ea
f (x)→+∞
x2 +1 h x2 i 2 x
2
lim 1 − x22 1 − x22 × 1 − x22 = lim 2
= lim 1− x2 × lim 1− x2
x→+∞ x→+∞ x→+∞ x→+∞
2
−2 x
= 2
lim 1+ x2 × 1− 2
+∞ = e−2 × 1 = e−2
x →+∞
x
Exemplo 9.5.2 Limite do tipo lim xe p = +∞, p ∈ R
x→+∞
1
1 y
ex
lim x2 × e x = lim 2 = lim e = +∞
x→0+ x→0+ ( x1 ) y= x1 →+∞ y→+∞ y2
ln x
= (+∞) × lim x − (+∞) = (+∞) × (0 − ∞) = −∞
x→+∞
ex −1
Exemplo 9.5.4 Limite do tipo lim =1
x→0 x
sen(x)
Exemplo 9.5.5 Limite do tipo lim x =1
x→0
sen(πx) sen(πx) sen(y)
lim x = π × lim πx
= π × lim y =π×1=π
x→0 x→0 y=πx→0 y→0
ln(x+1)
Exemplo 9.5.6 Limite do tipo lim x =1
x→0
ln(x+2) ln(x+2) 1 ln(x+2) 1 ln(y+1) 1 1
lim 2x+2 = lim = × lim = × lim = ×1=
x→−1 x→−1 2(x+1) 2 x→−1 x+1 y=x+1→0 2 y→0 y 2 2
2x2 e−x .
Resolvido 9.21 Calcule o seguinte limite: lim
x→+∞
Resp.: 0
Resp.: 0
e2x −e4x
Resolvido 9.23 Calcule o seguinte limite: lim x .
x→0
Resp.: −2
ln(x+4)−ln 4
Resolvido 9.24 Calcule o seguinte limite: lim x .
x→0
1
Resp.: 4
3n−1 5n
Resolvido 9.25 Calcule o seguinte limite: lim 3n .
5
Resp.: e− 3
e1−x
Proposto 9.21 Calcule o seguinte limite: lim x .
x→−∞
Resp.: −∞
ln(x2 )
Proposto 9.22 Calcule o seguinte limite: lim 2 .
x→+∞ x +1
Resp.: 0
1−e−2x
Proposto 9.23 Calcule o seguinte limite: lim 3x .
x→0
2
Resp.: 3
ln(2x+1)
Proposto 9.24 Calcule o seguinte limite: lim 3x .
x→0
2
Resp.: 3
π 4n
Proposto 9.25 Calcule o seguinte limite: lim 1 − 2n .
Resp.: e−2π
192 CAPÍTULO 9. LIMITES E CONTINUIDADE
No ponto de abcissa b
No ponto de abcissa a
lim f (x) = g
x→b+
lim f (x) = k
x→a+
lim f (x) = e ⇒ f é contı́nua à esquerda
x→b−
lim f (x) = k ⇒ f é contı́nua
x→a−
f (b) = e
f (a) = k
Resolução
ex +x−1 ex −1 x ex −1
lim f (x) = lim− x = lim− x + x = lim− x + lim− (1) = 1 + 1 = 2
x→0− x→0 x→0 x→0 x→0
• [a, b] ⊂ Df se for contı́nua em todos os pontos do intervalo ]a, b[, contı́nua à direita de a e contı́nua à
esquerda de b.
• A função é contı́nua em [d, +∞[ ⊂ Df porque é contı́nua em todos os pontos do intervalo ]d, +∞[ e
contı́nua à direita de d.
Resp.: k = e2
Estude a continuidade de f em x = 0.
Resp.: f é contı́nua em x = 0.
Resp.: a = 2
Seja g uma outra função, de domı́nio R, tal que a função f × g é contı́nua no ponto x = 1.
(A) (B)
(C) (D)
Resp.: k = 1
Estude a continuidade de f em x = 2.
Resp.: f é contı́nua em x = 2.
196 CAPÍTULO 9. LIMITES E CONTINUIDADE
Resp.: a = −3
f (x) = , Df = R
g (x) ⇐ x ≥ a
Resp.: a = − 28
3
9.7. TEOREMA DE BOLZANO-CAUCHY 197
Seja f uma função real de variável real contı́nua no intervalo fechado [a, b].
Se s é um ponto do intervalo aberto de extremos f (a) e f (b), então existe pelo menos um c ∈]a, b[ tal que
f (c) = s.
Seja f uma função real de variável real contı́nua no intervalo fechado [a, b].
Se f (a) e f (b) têm sinais contrários então existe pelo menos um zero no intervalo ]a, b[.
Exemplo 9.7.1 Considere uma função f , de domı́nio R, contı́nua no intervalo [−1, 2].
Admitindo que f (−1) = 1 e f (2) = 2 mostre que a função g(x) = 2x + f (x) admite pelo menos um zero
no intervalo ] − 1, 2[.
g(2) = 2 × 2 + f (2) = 4 + 2 = 6
f (x) = x5 − 4x + 2
Resolvido 9.33 Foi administrado um medicamento a um doente às 9 horas da manhã de um certo dia.
A concentração desse medicamento, em miligrama por mililitro de sangue, t horas após ter sido administrado,
é dada por:
C (t) = 2te−0,3t , t ≥ 0
Mostre que houve um instante, entre as 9 horas 30 minutos e as 10 horas, em que a concentração do medicamento
foi de 1 mg/ml.
x2 + 1
f (x) =
x
Indique, justificando, o valor lógico da afirmação:
Resp.: Falso.
9.7. TEOREMA DE BOLZANO-CAUCHY 199
Proposto 9.33 Admita que a concentração de um produto quı́mico na água, em gramas por litro, t minutos
após a sua colocação na água, é dada, aproximadamente, por:
Mostre que, durante os primeiros 15 minutos após a colocação desse produto quı́mico na água, houve, pelo
menos, um instante em que a concentração do produto foi 13 gramas por litro.
Seja f uma função real de variável real, de domı́nio Df , com a seguinte representação gráfica:
Sendo [a, b] ⊂ Df
Nota 10.1.1 Sendo α a inclinação da reta secante ao gráfico de f , que passa nos pontos (a, f (a)) e (b, f (b)),
tem-se:
f (b) − f (a)
t.m.v.[a,b] = = tan (α)
b−a
Seja f uma função real de variável real de domı́nio Df . Sendo a ∈ Df , chama-se derivada de f no ponto a
à taxa de variação instantânea:
201
202 CAPÍTULO 10. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO
A derivada de f no ponto a:
f (x) − f (a)
f 0 (a) = lim
x→a x−a
representa o declive da reta r, mr , ou seja, o declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a:
r : y − f (a) = f 0 (a) (x − a)
Se uma função tem derivada num ponto, é necessariamente contı́nua nesse ponto.
O recı́proco não é verdadeiro, isto é, uma função contı́nua num ponto não é necessariamente derivável nesse
ponto.
10.1. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO 203
Resolvido 10.1 Admita que a função derivada de uma função f é dada pela seguinte expressão
2 + ln x
f 0 (x) =
−x2 + x − 1
.
Qual é o valor do declive da reta normal ao gráfico de f no ponto de abcissa 1?
1
Resp.: 2
Resolvido 10.2 Seja f uma função, de domı́nio R, cuja derivada, f 0 , de domı́nio R,é dada por
f 0 (x) = ex x2 + x − 1
f (x) − f (−1) 1
p = lim e q=−
x→−1 x+1 p
Resp.: e
Resolvido 10.3 Seja f uma função, de domı́nio R, tal que f 0 (2) = 6. Determine
f (x) − f (2)
lim
x→2 x2 − 2x
Resp.: 3
Resolvido 10.4 Seja f : R+ → R+ uma função tal que f 0 (x) < 0, para qualquer número positivo x.
Resp.: 0
Resolvido 10.5 Na figura ao lado, está representada, num referencial ortogonal xOy, parte do gráfico de uma
função f que tem como função derivada f 0 (x) = x+6
1
.
Sabe-se que:
• a reta r é tangente ao gráfico da função f no ponto
de abcissa a
π
• a inclinação da reta r é, em radianos, 4
Qual é o valor de a?
Resp.: −5
Proposto 10.1 Seja f uma função, de domı́nio R, com derivada finita em todos os pontos do seu domı́nio.
Determine f 0 (2) sabendo que
x2 − 2x
lim =4
x→2 f (x) − f (2)
1
Resp.: 2
Proposto 10.2 Seja f uma função, de domı́nio R, tal que f 0 (1) = 2. Determine
f (x) − f (1)
lim
x→1 x2 − 1
Resp.: 1
Proposto 10.3 Admita que a função derivada de uma função f é dada pela seguinte expressão
k + ln x
f 0 (x) =
−x2 + x − 1
.
Se o valor do declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 1 for −2, qual é o valor de k?
Resp.: k = 2
10.1. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO 205
Proposto 10.4 Seja f uma função cuja derivada, f 0 , de domı́nio R+ , é dada por
ln x + 1
f 0 (x) =
x2 + x
x−1
Determine o valor de p = − lim e interprete geometricamente esse valor.
x→1 f (x)−f (1)
Resp.: p = −2
Proposto 10.5 Na figura ao lado, está representada, num referencial ortogonal xOy, parte do gráfico de uma
função f que tem como função derivada f 0 (x) = x+6
1
.
Sabe-se que:
• a reta r é tangente ao gráfico da função f no ponto
de abcissa a
2
• o declive da reta r é 3
Qual é o valor de a?
Resp.: − 29
206 CAPÍTULO 10. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO
Seja f uma função real de variável real, de domı́nio Df , e a ∈ Df . A derivada lateral à direita do
ponto a representa-se por:
f (x)−f (a)
• f 0 (a+ ) = lim+ x−a
x→a
f (a+h)−f (a)
• f 0 (a+ ) = lim h
h→0+
Seja f uma função real de variável real, de domı́nio Df , e a ∈ Df . A derivada lateral à esquerda do
ponto a representa-se por:
f (x)−f (a)
• f 0 (a− ) = lim− x−a
x→a
f (a+h)−f (a)
• f 0 (a− ) = lim h
h→0−
f (x)−f (a)
• f 0 (a− ) = lim x−a representa o declive da semirreta r, mr , ou seja, o declive da semirreta
x→a−
tangente ao gráfico de f à esquerda do ponto de abcissa a
f (x)−f (0)
f 0 (0+ ) = lim x−0 = lim 2−1
x = 1
0+ = +∞
x→0+ x→0+
√
Resolvido 10.7 Determine o declive da reta tangente ao gráfico da função f (x) = x, na origem.
Resp.: +∞
à direita de x = 2.
Resp.: y = 4x − 5
Resp.: y = 2x − 1
Resp.: m = 0
√
Proposto 10.7 Determine o declive da reta tangente ao gráfico da função f (x) = x − 2, no ponto de abcissa
x = 2.
Resp.: +∞
à esquerda de x = 0.
Resp.: y = x + 1
à direita de x = 1.
Resp.: y = x − 1
210 CAPÍTULO 10. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO
f (x) = k ⇒ f 0 (x) = 0
f (x) = x ⇒ f 0 (x) = 1
f (x) = x2 ⇒ f 0 (x) = 2x
1
f (x) = ln(x) ⇒ f 0 (x) =
x
Resp.: −4
Resolvido 10.12 Na figura ao lado, está representada, num referencial ortogonal xOy, parte do gráfico de
uma função polinomial g, de grau 3.
Resp.: (A)
Resp.: 2
Resp.: 0
Resolvido 10.15 Considere, para um certo número real a positivo, a função f , de domı́nio R+ , definida por
f (x) = ln( xa ).
Em qual das opções seguintes pode estar representada parte do gráfico da função f 0 , primeira derivada da
função f ?
10.3. DERIVADA DE FUNÇÕES ELEMENTARES 213
Resp.: (B)
√
Proposto 10.11 Sendo f (x) = 2 x determine f 0 (1).
Resp.: 1
Resp.: 8
ln( x
1
)
Proposto 10.13 Considere a função f (x) = − ln (x). Mostre que lim x−1 = f 0 (1) e determine o seu valor.
x→1
Resp.: −1
sen(x)−1
= f0 π
Proposto 10.14 Considere a função f (x) = sen (x). Mostre que limπ x− π 2 e determine o seu
x→ 2 2
valor.
Resp.: 0
Proposto 10.15 Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. xOy, parte do gráfico da função
derivada, f 0 , de uma função f .
Resp.: (A)
214 CAPÍTULO 10. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO
Sendo f e g funções deriváveis em x ∈ Df e k uma constante real, são também deriváveis, em x as seguintes
funções:
Da regra de derivação da função composta resulta que, sendo u uma função na variável x e a uma constante
positiva 6= 1, se tem:
.
Determine o declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a.
Resp.: aa + a
3
x−1 ⇐x<1
f (x) =
2+ln x
⇐x≥1
x
5e
Resp.: P 2 ,0
Resp.: f 0 (x) = 1
√
2 x
+ πxπ−1
f (x) = ln ln 2x2
Resp.: f 0 (x) = 2
x ln(2x2 )
ex − e−x
f (x) =
ex + e−x
Resp.: f 0 (x) = 4
(ex +e−x )2
Proposto 10.16 Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. xOy, parte do gráfico de uma
função f 0 , derivada de f , ambas de domı́nio R, em que o eixo Ox é uma assı́ntota do gráfico de f 0 .
Resp.: (D)
2e2x
Resp.: f 0 (x) = e2x +5
f 0 (x) = 0 Máximo
f 0 (x) = 0 Mı́nimo
Para analisar os casos em que uma função pode apresentar um máximo, consideremos as funções, f , com
as seguintes representações gráficas:
Para analisar os casos em que uma função pode apresentar um mı́nimo, consideremos as funções, f , com
as seguintes representações gráficas:
C
Nota 10.5.1 Se para c ∈ Df , f 0 (c) = 0 ou não existe f 0 (c), diz-se que (c, f (c)) é um ponto crı́tico de f .
10.5. MONOTONIA E EXTREMOS 219
Para analisar a monotonia e os extremos de uma função é útil recorrer a tabelas onde se representam os
pontos crı́ticos de f .
Sendo f uma função contı́nua em ]a, b[, c ∈]a, b[ e (c, f (c)) um ponto crı́tico, podemos ter:
+ f 0 (c) = 0 ∨ c ∈
/ Df 0 − Máximo
− f 0 (c) = 0 ∨ c ∈
/ Df 0 + Mı́nimo
+ f 0 (c) = 0 ∨ c ∈
/ Df 0 + Não extremo
− f 0 (c) = 0 ∨ c ∈
/ Df 0 − Não extremo
0
Nota 10.5.2 Para existir extremo o sinal de f deve mudar.
Exemplo 10.5.1 Construa a tabela de variação da primeira derivada da função f (x) = x3 − 12x.
Resolução Os zeros de f 0 (x) = 3x2 − 12 = 3(x2 − 4) são x = −2 e x = 2 e por isso temos o seguinte
quadro:
x −∞ −2 2 +∞
f0 + 0 − 0 +
Max f (2) = −16
f % & %
f (−2) = 16 Min
4
Resp.: Mı́nimo: f (0) = 0; Máximo: f (2) = e
Resolvido 10.22 Na figura ao lado, está representado um recipiente cheio de um lı́quido viscoso.
Tal como a figura ilustra, dentro do recipiente, presa à sua base,
encontra-se uma esfera. Essa esfera está ligada a um ponto P por
uma mola esticada.
Num certo instante, a esfera é desprendida da base do recipiente
e inicia um movimento vertical. Admita que, t segundos após esse
instante, a distância, em centı́metros, do centro da esfera ao ponto
P é dada por
d(t) = 10 + (5 − t) e−0,05t , t ≥ 0
220 CAPÍTULO 10. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO
Resp.: t = 25 segundos
ex−1
e4x−1 ⇐x<0
f (x) =
x ln x ⇐ x > 0
Estude a função g quanto à monotonia e quanto à existência de extremos relativos em ]0, e].
e2−x −1
x−2 ⇐0≤x<2
f (x) =
x+1
⇐x≥2
ln(x+1)
Resolvido 10.25 Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. xOy, parte do gráfico de uma
função polinomial, f , de grau 3.
Sabe-se que:
Resp.: (IV )
Proposto 10.22 Numa certa escola, eclodiu uma epidemia de gripe que está a afetar muitos alunos.
Admita que o número de alunos com gripe, t dias após as zero horas de segunda-feira da próxima semana, é
dado aproximadamente por
f (t) = (4t + 2) e3,75−t , t ∈ [0, 6]
Estude a função f quanto à monotonia e conclua em que dia da próxima semana, e a que horas desse dia, será
máximo o número de alunos com gripe.
Proposto 10.23 Considere, para um certo número real k positivo, a função f , de domı́nio R, definida por:
3x
1−e2x ⇐ x < 0
f (x ) = ln k ⇐ x = 0
x − ln 6x ⇐ x > 0
2 x+1
222 CAPÍTULO 10. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO
√
e
Mostre que ln 3 é extremo relativo de f em ]0, +∞[.
Proposto 10.24 Admita que a concentração de um produto quı́mico na água, em gramas por litro, t minutos
após a sua colocação na água, é dada, aproximadamente, por
Determine o valor de t para o qual a concentração desse produto quı́mico na água é máxima.
ln (−x)
f (x) = x − 1 + ∧ g(x) = −x + f (x)
x
Estude a função g quanto à monotonia e quanto à existência de extremos relativos.
1
Resp.: Mı́nimo: g(−e) = e − 1. A função é estritamente decrescente em ] − ∞, −e[ e estritamente cres-
cente em ] − e, 0[.
10.6. CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO 223
A segunda derivada de uma função mede a “variação” da primeira derivada dessa função e por isso é:
Um ponto de inflexão de uma função é um ponto onde o sentido da concavidade do gráfico se altera, ou seja,
um ponto onde a segunda derivada da função muda de sinal.
A abcissa dum ponto de inflexão será um zero da segunda derivada , se esta estiver definida nesse ponto.
Para analisar a concavidade e os pontos de inflexão do gráfico de uma função é útil recorrer a tabelas onde
se representam os zeros de f 00 .
Sendo f uma função contı́nua em ]a, b[ e c ∈]a, b[ podemos ter:
224 CAPÍTULO 10. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO
+ c∈
/ Df 00 − É ponto de inflexão
− c∈
/ Df 00 + É ponto de inflexão
Exemplo 10.6.1 Construa a tabela de variação da segunda derivada da função f (x) = x4 − 2x3 − 12x2 .
√
1± 1+8
Resolução Os zeros de f 00 (x) = (4x3 − 6x2 − 24x)0 = 12x2 − 12x − 24 = 12(x2 − x − 2) são x = 2 ⇔
x = −1 ∨ x = 2 e por isso temos o seguinte quadro:
x −∞ −1 2 +∞
f 00 + 0 − 0 +
f ∪ PI ∩ PI ∪
Resolvido 10.26 . Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. xOy, parte do gráfico de uma
função f , polinomial do terceiro grau.
10.6. CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO 225
Resolvido 10.27 Seja f uma função de domı́nio R. A tabela de variação de sinal da função f 00 , segunda
derivada de f , é a seguinte:
x −∞ −10 0 10 +∞
f 00 − 0 + 0 − 0 +
Resolvido 10.28 Seja g uma função de domı́nio R+ , cuja derivada, g 0 , de domı́nio R+ , é dada por:
g 0 (x) = ln ex + 12e−x + 4x
Estude a função g quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos de inflexão.
Estude a função g quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos de inflexão.
1
Resp.: Ponto de inflexão para x = 4
Resp.: x = 3
Proposto 10.26 Seja f uma função de domı́nio R, cuja derivada, f 0 , de domı́nio R, é dada por:
f 0 (x) = ex x2 + x + 1
Estude a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos de inflexão.
Resp.: A função tem a concavidade voltada para cima em ]−∞, −2[ e em ]−1, +∞[ e voltada para baixo
em ]−2, −1[; Ponto de inflexão para x = −2 e x = −1
Estude a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos de inflexão
no intervalo ] 12 , +∞[.
1
Resp.: A função tem a concavidade voltada para baixo em 2, 1 e voltada para cima em ]1, +∞[; Ponto
de inflexão : (1, 0)
Proposto 10.28 Seja f uma função de domı́nio R+ , cuja derivada, f 0 , é dada por:
1 2
f 0 (x) = x − ln x
2
Quantos pontos de inflexão tem o gráfico de f ?
Resp.: Um.
Proposto 10.29 Para um certo número real a, seja a função f , de domı́nio R, definida por: f (x) = ax2 − 1.
Resp.: ] − ∞, 0[
10.6. CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO 227
Proposto 10.30 Seja f uma função de domı́nio R+ , tal que a sua derivada é definida por:
f 0 (x) = 2 + x ln x
Estude a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos de inflexão.
Resp.: A função tem a concavidade voltada para baixo em 0, 1e e voltada para cima em 1e , +∞ ; tem um
√ √
1. (Capı́tulo 1) Indique o maior número inteiro pertencente ao intervalo A = − 25 , 15 ∩ − 15, 5 :
(A) 2 (C) 4
(B) 3 (D) 5
√ √ √ 5 √
concluı́mos que: A = − 52 , 15 ∩ − 15, 5 = − 52 , 15
e − 2 , 15 ∩ Z = {−2, −1, 0, 1, 2, 3}
2. (Capı́tulo 3) Pretende-se investir 50000e em duas contas diferentes. As contas pagam, respetivamente,
taxas de juros anuais de 4% e 3,75%, e o objetivo é ganhar 1950e num ano. Para conseguir isto, suponha que
x euros são investidos a 4%, y euros a 3,75%. Este problema poderia ser resolvido através do sistema:
4x + 3, 75y = 1950 0, 4x + 0, 375y = 1950
(A) (C)
x + y = 50000 x + y = 50000
1, 04x + 1, 0375y = 51950 0, 04x + 0, 0375y = 1950
(B) (D)
x + y = 50000 x + y = 50000
3−8x
3. (Capı́tulo 3) Uma equação equivalente a 2 (2x − 1) = 3 − 2 é, por exemplo:
229
230 CAPÍTULO 11. RESOLUÇÃO DE PROVAS MODELO
3−8x 3−8x
2 (2x − 1) = 3 − 2 ⇔ 4x − 2 = 3 − 2 ⇔ 8x − 4 = 6 − 3 + 8x ⇔ 0x = 7
x2 −4
4. (Capı́tulo 5) A expressão algébrica 2x−4 é nula quando:
⇔ (x = 2 ∨ x = −2) ∧ x 6= 2 ⇔ x = −2
5. (Capı́tulo 3) Se o polinómio do segundo grau em x: P (x) = x2 − 5kx + 4k + 2 tem duas raı́zes inteiras
consecutivas, então o valor da constante real k é:
(A) −1 (C) 0
(B) 1 (D) 2
k = 0 ⇒ x2 − 5kx + 4k + 2 = x2 + 2 = 0 (Imp)
√
5± 25−24
k = 1 ⇒ x2 − 5kx + 4k + 2 = x2 − 5x + 6 = 0 ⇔ x = 2 ⇔x=2∨x=3
π
6. (Capı́tulo 6 e 7) Sendo x ∈ 2,π , indique, entre as expressões seguintes, aquela que designa um número
real positivo.
(A) sen (x) − tan (x) (C) sen (x) × tan (x)
(B) cos (x) − sen (x) (D) cos (x) × sen (x)
7. (Capı́tulo 7) Na figura está representado um triângulo [ABC] com dois ângulos de amplitude α e um
ângulo de amplitude β.
11.1. PROVA PARCIAL 1 231
(A) cos (β) = sen (2α) (C) cos (β) = −cos (2α)
(B) cos (β) = −sen (2α) (D) cos (β) = cos (2α)
11.1.2 Grupo II
1
1. (Capı́tulo 1 e 3) A Sara e o Pedro receberam conjuntamente 600e . Se a Sara der 6 do dinheiro que
recebeu ao Pedro, ficarão ambos com o mesmo dinheiro.
Determine a quantia que cada um recebeu.
Resolução: Representando por x a quantia recebida pela Sara e por y a quantia recebida pelo Pedro, temos:
3
x + y = 600 x + y = 600 x + y = 600 x + y = 600 2 y + y = 600
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
x − 16 x = y + 16 x 6x − x = 6y + x 4x = 6y x = 64 y = 32 y x = 32 y
1200
3y + 2y = 1200 5y = 1200 y= 5 = 240
⇔ ⇔ ⇔
x = 32 y x = 32 y x= 3
2 × 240 = 360
1
Verificação : 6 × 360 = 60 ⇒ 360 − 60 = 240 + 60
Resolução:
−4
h 3
i
( 61 ) × 34 ÷( 12 ) 64 ×( 34 ×23 ) 64 ×( 232 ×23 ) 64 ×(3×2) 64 ×6
−2 3 = = 1 1 = 3−2 = 1 = 64 × 6 × 6 = 66
√2 −
16
( ) 1
3 ×( 1
3 ) 2
4− ( )
1
3 2−3 6 6
3. (Capı́tulo 5) O número de pessoas, no recinto do corso de carnaval em Torres Vedras, entre as 10h e as
18h, pode ser dado aproximadamente pela expressão: N (t) = −t2 + 5t + 14 , sendo N o número de pessoas em
centenas e t dado em horas, correspondendo t = 0 ao meio dia.
Apresentando toda a resolução analı́tica que justifique a sua resposta, determine entre que horas o número de
pessoas, no recinto do corso, foi superior a 2000.
Resolução:
N (t) = −t2 + 5t + 14 > 20 ⇔ −t2 + 5t − 6 > 0 ⇔ t2 − 5t + 6 > 0
|x − 1| − x2 > (1 − x) (x + 1)
4. (Capı́tulo 3) Determine o conjunto solução do sistema de inequações: 15−x .
2 >6
232 CAPÍTULO 11. RESOLUÇÃO DE PROVAS MODELO
Resolução:
2 −x + 1 − x2 > 1 − x2 x − 1 − x2 > 1 − x2
|x − 1| − x > (1 − x) (x + 1)
15−x ⇔ 15 − x > 12 ∨ 15 − x > 12
>6
2 x<1 x≥1
−x > 0 x>2 x<0 x>2
⇔ −x > −3 ∨ −x > −3 ⇔ x<3 ∨ x < 3 ⇔ x < 0 ∨ 2 < x < 3 ⇔ CS = ]−∞, 0[ ∪ ]2, 3[
x<1 x≥1 x<1 x≥1
5.2 Representando por β1 e β2 os ângulos agudos deste triângulo, por ordem crescente de amplitude, mostre que:
Resolução:
5.1
√ √ √
h2 = 62 + 122 ⇔ h = 180 = 22 × 32 × 5 = 6 5
√ √
Perı́metro[ABC] = 6 + 12 + 6 5 = 18 + 6 5 cm
5.2.1
)
6
b ⇒ tan (β1 ) =
β1 = ACB 12 = 12 1
b ⇒ tan (β2 ) = 12 ⇒ tan (β2 ) = 2 = 4 × 2 = 4tan (β1 )
β2 = ABC 6 =2
5.2.2
6 √1
sen (β1 ) = sen ACB
b = √
6 5
= 5
√
√1 √2 √3 3 5
⇒ sen (β1 ) + sen (β2 ) = 5
+ 5
= 5
= 5
12 √2
sen (β2 ) = sen ABC
b = √
6 5
= 5
π π
6. (Capı́tulo 7) Mostre que o valor da expressão tan 4 − cos2 (2π − α) + sen2 2 + α + sen (π) + cos (−π)
não depende da amplitude do ângulo α.
Resolução:
2 2
tan π4 − cos2 (2π − α) + sen2 π
2 + α + sen (π) + cos (−π) = 1 − [cos (α)] + [−cos (α)] + 0 − 1 = 0
7. (Capı́tulo 6)
11.1. PROVA PARCIAL 1 233
Resolução:
1. (Capı́tulo 9) De uma função real h, contı́nua no intervalo [0, 5] , sabe-se que h(0) = 3 e h(5) = 13. Então,
podemos afirmar que, necessariamente:
(A) (C)
A equação h(x) = 9 não tem solução A equação h(x) = 7 tem pelo menos uma
no intervalo [0, 5]. solução no intervalo [0, 5].
(B) (D)
A função h não tem zeros no intervalo A função h tem pelo menos um zero no
[0, 5]. intervalo [0, 5].
T.B.
Resolução: A opção certa é (C) porque h(0) = 3 < 7 < h(5) = 13 ⇒ ∃c ∈ ]0, 5[ : h (c) = 7
h continua [0,5]
2. (Capı́tulo 9) Na figura está representada parte do gráfico de uma função real de variável real f . Entre as
afirmações seguintes assinale aquela que é falsa:
h i
2x+5 (1−x)3
3. (Capı́tulo 8) Seja g uma função real de variável real definida por g(x) = log2 8 . Então, esta
função também pode ser definida pela expressão:
log2 [2x+5 (1−x)3 ]
(A) g(x) = 3log2 (1 − x) + x + 2 (C) g(x) = log2 (8)
3
(B) g(x) = 3log2 (1 − x) + x + 5 (D) g(x) = log2 (1 − x) + x − 3
= x + 5 + 3log2 (1 − x) − 3 = 3log2 (1 − x) + x + 2
ln(8−2x)
4. (Capı́tulo 5 e 8) O domı́nio da função real de variável real f , definida por f (x) = √
x−1
, é:
8 − 2x > 0 ⇔ −2x > −8 ⇔ 2x < 8 ⇔ x < 4
√
Df = {x ∈ R : 8 − 2x > 0 ∧ x ≥ 0 ∧ x − 1 6= 0} = [0, 4[ \ {1} ⇐ x≥0
√
√
x − 1 6= 0 ⇔ x 6= 1 ⇔ x 6= 1
5. (Capı́tulo 10) Sabe-se que a reta de equação y = x é tangente ao gráfico de uma certa função f , no ponto
de abcissa 0 (zero). Indique qual das seguintes expressões não pode ser essa função.
tangentex=0 : y = x ⇒ m = f 0 (0) = 1
0
f (x) = ln(x + 1) ⇒ f 0 (x) = [ln(x + 1)] = 1
x+1 ⇒ f 0 (0) = 1
p
6. (Capı́tulo 10) Seja g uma função real diferenciável tal que g(4) = 2 e g 0 (4) = 3. Sendo r(x) = 3
g(x) + 25
então o valor de r0 (4) é:
1 1
(A) 3 (C) 6
1 1
(B) 9 (D) 27
− 23 − 32
r0 (4) = 31 (g(4) + 25) × g 0 (4) = 13 (2 + 25) ×3= √
3
1
= √
3
1
= √
3
1
= 1
32 = 1
9
(27)2 (3 )2
3 2 (3 )3
7. (Capı́tulo 4 e 10) Na figura está representado parte do gráfico de uma função real de variável real f .
Indique qual dos seguintes conjuntos de valores se poderá verificar, para a função derivada de f :
Resolução: A opção certa é (C) porque deverá ser: f 0 (b) < 0 ∧ f 0 (a) > f 0 (d) > 0
11.2.2 Grupo II
1. (Capı́tulo 8) Desde o momento em que são plantadas até terem 15 anos, os valores aproximados das medidas
da altura, H, e do diâmetro do tronco, D, de um determinado tipo de árvores, podem ser obtidos através das
expressões:
20,15t
H(t) = 0, 5 + 0, 75log2 (t + 1) e D(t) =
10
com H e D em metros e t em anos.
1.1 Determine a altura e o diâmetro das árvores deste tipo quando têm 15 anos. Apresente os resultados
em centı́metros. Arredonde, se necessário, os resultados ao inteiro mais próximo.
1.2 Sabendo que a altura de uma árvore é 3, 2m determine a medida aproximada do diâmetro do respetivo
tronco, em centı́metros.
Resolução:
1.1
H(15) = 0, 5 + 0, 75log2 (15 + 1) = 0, 5 + 0, 75log2 24 = 0, 5 + 0, 75 × 4 = 3, 5 metros = 350 cm
20,15×15
D(15) = 10 ' 0, 48 metros = 48 cm
1.2
3,2−0,5
H(t) = 3, 2 ⇔ 0, 5 + 0, 75log2 (t + 1) = 3, 2 ⇔ log2 (t + 1) = 0,75 ⇔ log2 (t + 1) = 3, 6 ⇔ t + 1 = 23,6
20,15×12
⇔ t = 23,6 − 1 ' 12 anos ⇒ D(12) = 10 ' 0, 35 metros = 35 cm
2. (Capı́tulo 5 e 9) Caracterize a função inversa da função real definida pela expressão f (x) = 3x+4
5−x .
Entende-se por caracterização a indicação da respetiva expressão analı́tica, bem como do seu domı́nio e contra-
domı́nio.
Resolução:
Df = {x ∈ R : 5 − x 6= 0} = R\ {5} e D0 f = R\ {−3} ⇐ AH : y = −3 pq. lim 3x+4 = lim 3x = −3
x→±∞ 5−x x→±∞ −x
Df −1 = D0 f = R\ {−3} ∧ D0 f −1 = Df = R\ {5}
3x+4 5y−4
y= 5−x ⇔ 5y − xy = 3x + 4 ⇔ −xy − 3x = 4 − 5y ⇔ xy + 3x = −4 + 5y ⇔ x (y + 3) = 5y − 4 ⇔ x = y+3
f −1 : R\ {−3} → R\ {5}
x → 5x−4
x+3
3. (Capı́tulo 10) Determine a expressão analı́tica mais simples da função derivada de cada uma das
seguintes funções reais de variável real:
2x
1.1 f1 (x) = 4cos (5 − 2x) + x+1
4
1.2 f2 (x) = 6x2 e2x + √
sen(x)
Resolução:
11.2. PROVA PARCIAL 2 237
1.1
1.2
h i0
−1 − 21
f 0 2 (x) = 6 × 2xe2x + 2x2 e2x + 4(sen (x)) 2 = 12xe2x × (1 + x) + 4 × 1
2 × cos (x) (sen (x))
− cos(x)
= 12xe2x × (1 + x) + 2 × √ 3 sen (x)
3
4. (Capı́tulo 10) Considere a função real de variável real h definida por h(x) = (3x − 1) .
Determine a(s) ordenada(s) do(s) ponto(s) em que a reta tangente ao gráfico representativo de h é paralela à
reta de equação y − 36x = 4.
Resolução:
y − 36x = 4 ⇔ y = 36x + 4 ⇒ m = 36
2 2 2 2
h0 (x) = 3 × 3 × (3x − 1) = 9(3x − 1) = 36 ⇔ (3x − 1) = 4 ⇔ (3x − 1) − 4 = 0
5. (Capı́tulo 10) Determine a equação da reta tangente ao gráfico representativo da função g , definida por
g(x) = ln (5 − 2x), no ponto de abcissa 2.
Resolução:
g(x) = ln (5 − 2x) ⇒ g(2) = ln (5 − 2 × 2) = 0 ⇒ (2, 0)
−2
g 0 (x) = 5−2x = 2
2x−5 ⇒ m = g 0 (2) = 2
2×2−5 = −2
tangente : y − 0 = −2 (x − 2) ⇔ y = −2x + 4
6. (Capı́tulo 8) Uma fábrica têxtil irá iniciar a produção de um modelo novo de camisas. A gerência estima
que a produção diária de camisas seja aproximada pela função definida por:
100
n(t) = − 50, t ≥ 0
1 + 2−t
onde n representa o número de camisas, em dezenas, que a fábrica produz diariamente, t dias após o inı́cio de
produção de um novo modelo.
6.1 Calcule o número de camisas que serão produzidas no 1o dia. Apresente o valor aproximado às unida-
des.
6.2 Determine, com aproximação às unidades, a taxa de crescimento da produção de camisas, dn
dt = n0 (t),
no 2o dia de produção deste modelo.
6.3 Analiticamente, determine ao fim de quantos dias, após iniciar a produção de um novo modelo, a fábrica
estará a produzir mais de 400 camisas por dia.
6.4 Calcule o limite diário máximo de produção de camisas que esta fábrica consegue produzir, quando ad-
quirir toda a experiência possı́vel no seu fabrico, isto é, depois de “muitos dias” de experiência.
238 CAPÍTULO 11. RESOLUÇÃO DE PROVAS MODELO
6.5 Comente a afirmação: “Com apenas 3 dias de experiência, na produção de um novo modelo, a fábrica
já consegue produzir mais de 75% do seu limite diário máximo de produção de camisas”
Resolução:
6.1
100 100
n(1) = 1+2−1 − 50 = 1,5 − 50 ' 16, 7dezenas = 167camisas
6.2
h i0
−1 −2 0 2−t
n0 (t) = 100(1 + 2−t ) − 50 = 100 × (−1) (1 + 2−t ) × (1 + 2−t ) = 100 × (1+2−t )2
2−2
n0 (2) = 100 × (1+2−2 )2
= 16 dezenas = 160 camisas/dia
6.3
1
ln( 19 )
⇔ −t < log2 9 ⇔t>− ln 2 ' 3, 2 ⇒ no quarto dia
6.4
h i
100 100 100
lim n(t) = lim 1+2−t − 50 = 1+2−∞ − 50 = 1+0 − 50 = 50 dezenas = 500 camisas
t→+∞ t→+∞
100 100
n(3) = 1+2−3 − 50 = 1,125 − 50 ' 38, 9dezenas = 389 > 0, 75 × 500 = 375
7. (Capı́tulo 5 e 10)
7.2 Depois da bola lançada, se não voltar a ser tocada por qualquer jogadora dessa equipa, a jogada ter-
minará assim que a bola tocar no solo. Determine ao fim de quantos segundos isto poderá acontecer.
7.3 Calcule a altura máxima atingida pela bola neste lançamento. Apresente o resultado arredondado a uma
casa decimal.
7.4 Sabendo que, em jogos femininos, a altura de rede é de 2,20 m e supondo que um remate tem que ser
efetuado com a bola acima da altura da rede, determine quanto tempo terá a rematadora para efetuar o seu
remate, de modo que a bola, depois de rematada, passe por cima da rede.
Observação: para simplificar os cálculos despreza-se o diâmetro da bola.
Resolução:
7.1
11.2. PROVA PARCIAL 2 239
h(0) = − 41 × 02 + 5
4 ×0+ 3
2 = 3
2 = 1, 5 metros
7.2
h(t) = 0 ⇔ − 14 t2 + 45 t + 3
2 = 0 ⇔ −t2 + 5t + 6 = 0 ⇔ t2 − 5t − 6 = 0
√
5± 25+24 5±7
⇔t= 2 ⇔t= 2 ⇔ t = 6 ∨ t = −1(imp.) ⇒ Resp. : 6 seg
t≥0
7.3
h0 (t) = − 42 t + 5 5 5
4 = 0 ⇔ −2t + 5 = 0 ⇔ t = ⇒
2 parábola voltada para baixo hmax =h 2
5 5 2
= − 14 × 5 5 3 25 3 49
h 2 2 + 4 × 2 + 2 = 16 + 2 = 16 ' 3, 1 metros
7.4
h(t) > 2, 20 ⇔ − 14 t2 + 45 t + 3
2 > 2, 20 ⇔ −t2 + 5t + 6 > 8, 8 ⇔ −t2 + 5t − 2, 8 > 0
√ √ √
1. (Capı́tulo 1) O valor exato da soma 2+ 8+ 18 é:
√
(A) 8, 485 (C) 28
√
(B) 6 2 (D) Não é possı́vel simplificar
(A) x2 = 0 (C) x2 = 4x
Resolução: A opção certa é (A) porque o valor absoluto de qualquer número real é ≥ 0.
√
4. (Capı́tulo 5) O domı́nio da função f definida por f (x) = 9 − x2 é:
Resolução: A opção certa é (D) porque Df = x ∈ R : 9 − x2 ≥ 0 = [−3, 3]
x3 +2
5. (Capı́tulo 10) Sendo f a função definida por f (x) = x , a expressão analı́tica de f 0 é:
6. (Capı́tulo 4, 9 e 10) De uma função f real de variável real, de derivada f 0 , sabe-se que:
7. (Capı́tulo 5) Considere a função definida em R por g(x) = 3x2 − 2x + p. O valor de p para o qual a função
tem um único zero, é:
1
(A) p=0 (C) p= 3
4 1
∆ = b2 − 4ac = 4 − 12p = 0 ⇔ 12p = 4 ⇔ p = 12 = 3
11.3.2 Grupo II
Resolução: A fração correspondente aos pães vendidos ao restaurante e à cantina escolar é:
242 CAPÍTULO 11. RESOLUÇÃO DE PROVAS MODELO
1 1 1 1 1 3 1 1 2 1
4 + 3 × 1− 4 = 4 + 3 × 4 = 4 + 4 = 4 = 2
A fração que resta corresponde aos 200 pães e por isso, representando por n a produção diária, temos:
1
1 1 1
1− 2 = 2 ⇒ 200
2
= n ⇔ 12 n = 200 ⇔ n = 400 pães
h −1
i2
1
2 −2×( 13 )
2. (Capı́tulo 1) Calcule e simplifique: 1 −2
(1− 10 )
Resolução:
h −1
i2
1
( 13 ) 2 2 2 2 −11 2
2 −2× [ 12 −2×3] [ 1 −6] [ 1−12
2 ] [ −11
2 ] −11 9 2
99 2
1 −2
= 10−1 −2
= 29 −2 = 10 2 = 10 2 =
2
10 = 2 × 10 = 20
(1− 10 ) ( 10 ) ( 10 ) (9) (9) 9
Resolução:
3.1
2 0
h i 2
(2x2 +4x) ×(1−x)−(2x2 +4x) ×(1−x)0 2×(4x+4)(2x2 +4x)×(1−x)−(2x2 +4x) ×(−1)
2
f 0 (x) = (1−x)2
= (1−x)2
2
2×(4x+4)(2x2 +4x)×(1−x)+(2x2 +4x) (2x2 +4x)[2×(4x+4)×(1−x)+(2x2 +4x)]
= (1−x)2
= (1−x)2
3.2
0 0
g 0 (x) = 3 × 2sen (2x) × [sen (2x)] − 4sen x4 − 3 × x4 − 3 = 6 × 2sen (2x) × cos (2x) − 4 × 4x3 sen x4 − 3
= 6sen (4x) − 16x3 sen x4 − 3
2sen(x)cos(x)=sen(2x)
Resolução:
4.1 √ √ √ √ √
cos (75◦ ) = cos (45◦ + 30◦ ) = cos (45◦ ) cos (30◦ ) − sen (45◦ ) sen (30◦ ) = 2
2
× 2
3
− 2
2
× 1
2 = 6− 2
4
4.2 √ √ √ √
cos (75◦ ) = AB
10 ⇔ AB = 10cos (75◦ ) = 10 × 6− 2
4 = 5
2 6− 2 ' 2, 6 cm
11.3. PROVA GLOBAL 243
√
5. (Capı́tulo 7) Sendo sen (x) = 1
2 ∧ cos (x) = 23 , calcule o valor da expressão:
π √ π
y = 2sen − x + 3cos −x
2 2
Resolução:
π
√ π
√ √
3
√ 1
√ √
2 3+ 3
√
3 3
y = 2sen 2 − x + 3cos 2 − x = 2cos (x) + 3sen (x) = 2 × 2 + 3× 2 = 2 = 2
6. (Capı́tulo 5 e 10) Numa exploração avı́cola onde foi detetado um surto de gripe das aves, verificou-se que
o número de aves infetadas t dias após o aparecimento do vı́rus era dado por:
6.1 Quantas aves doentes havia ao 5o dia após ter sido detetada a presença do vı́rus?
6.4 Durante quanto tempo, foi superior a 500 o número de aves doentes?
Apresente o valor aproximado a duas casas decimais e traduzido em dias e horas.
Resolução:
6.1
6.2
g(t)=−t2 +48t+100
g 0 (t) = −2t + 48 = 0 ⇔ t = 48
2 = 24 ⇒ gmáximo
parábola voltada para baixo
6.3
√
48± 482 +400
g(t) = 0 ⇔ −t2 + 48t + 100 = 0 ⇔ t2 − 48t − 100 = 0 ⇔ t = 2
48±52
⇔t= 2 ⇔ t = 50 ∨ t = −2(imp.) ⇒ Resp : 50 dias
6.4
g(t) > 500 ⇔ −t2 + 48t + 100 > 500 ⇔ t2 − 48t + 400 < 0
√
48± 2304−1600 48±26,53
t2 − 48t + 400 = 0 ⇔ t= 2 ⇔t= 2
parábola voltada para cima