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PRODUÇÃO DE TEXTOS
Leitura Recomendada
Como fazer uma Resenha Crítica Conectivos
Daniela Diana
Gêneros Textuais
Professora licenciada em Letras
Texto Narrativo
A resenha crítica é gênero textual informativo, PUBLICIDADE
Artigo de Opinião
descritivo e opinativo sobre uma determinada
obra, por exemplo: livro, artigo, lme, série, Crônica
Esse texto é muito utilizado no mundo acadêmico, pois eles são lidos pelos
pesquisadores para conhecer melhor os aspectos positivos e negativos, expandir a
visão sobre o tema explorado e entender a abordagem utilizado pelo autor.
Se necessário, pode-se fazer isso mais de uma vez para que nenhuma parte passe
despercebida. Assim, se cou alguma dúvida, não hesite em ler/ver novamente.
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2. Faça anotações sobre a obra
Durante a fase inicial, é importante ir fazendo algumas anotações sobre o tema, a PUBLICIDADE
Quem é o autor/autora?
Qual a temática explorada pelo autor/autora e sua relevância?
Qual a opinião defendida pelo autor/autora?
Quando ela foi publicada, lançada ou apresentada?
Para fazer uma resenha crítica é importante saber mais sobre o autor ou autora da obra,
por exemplo:
Para produzir sua opinião sobre a obra analisada, responder algumas questões podem
ajudar a de nir melhor o caminho a ser seguido:
Gostou da obra?
Qual parte foi mais interessante?
Que relações ela pode ter com outras obras?
Quais as principais considerações e apreciações sobre o tema?
Sentiu que teve alguma parte que não cou muito bem explicada?
Quais as emoções geradas depois de ler/assistir a obra?
Sendo assim, con ra abaixo o que será contemplado em cada parte da resenha:
Introdução
Para começar a resenha, é necessário fazer uma exposição inicial sobre a obra, o tema
e o autor.
Essa parte inicial é mais informativa e tem como intuito situar o leitor para que ele
saiba o que vai encontrar no texto.
No caso de ser uma resenha crítica acadêmica é obrigatório citar a obra nas normas da
ABNT e isso deve estar antes da introdução.
Nas normas da ABNT, as citações das obras é feita da seguinte maneira: sobrenome e
nome do autor, título da obra, edição, local, editora e ano da publicação.
Exemplo: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 38 ed. São Paulo: Cultrix,
1994.
Desenvolvimento
Nesse momento, as ideias e as opiniões que surgiram na análise anterior devem estar
bem fundamentadas, explicadas e coerentes.
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Se a resenha crítica não tiver a posição do resenhista, ela pode ser considerada uma
síntese ou um resumo.
Em alguns casos, pode-se recorrer a outras obras que apresentem temas semelhantes
para contrapor alguns argumentos do autor, comparar conceitos e ideias, apresentando
assim, outro ponto de vista.
Conclusão
Quem nunca ouviu falar do menino que ‘tinha ventos nos pés’, o ‘olho maior que a
barriga’, ‘fogo no rabo’, ‘umas pernas enormes (que davam para abraçar o mundo)’ e que
‘chorava escondido se tinha tristezas’?
É assim que caracterizamos um dos personagens de Ziraldo, que com mais de 30 anos
de existência corrobora sua atemporalidade.
Em entrevista ao Diário Catarinense (2011), Ziraldo a rma que a ideia de criar o Menino
Maluquinho surgiu de considerações e observações pessoais:
“Eu já tinha visto o que tinha acontecido com meninos felizes e infelizes.
Os felizes viraram adultos mais bem resolvidos. Os infelizes e desamados,
caram adultos mais sofridos.”
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Interessante notar que o sucesso da obra não fora passageiro, e seu reconhecimento
implicou no aumento considerável do número de vendas e edições ao longo desses
anos.
E, se pensarmos assim, já temos certeza que esse ‘personagem lendário’ adquiriu uma
posição de destaque, já que é considerada uma das maiores obras infanto-juvenis do
Brasil.
Atualmente, ela é utilizada nas escolas como ferramenta de acesso e, ainda, para
disseminar o gosto pela leitura.
Além disso, a obra foi adaptada para cinema, série televisiva e desenho animado,
expandindo ainda mais os corriqueiros momentos de travessuras desse menino tão
maluquinho.
Nesse momento, surgem as perguntas: o que torna uma obra literária parte do
imaginário de um povo? Como adquire uma posição de destaque?
Após a leitura ca claro que, com uma linguagem e uma narrativa simples, Ziraldo
conseguiu transmitir ao público, a trajetória e os momentos quase universais de uma
infância feliz.
Talvez por isso houve, durante essas décadas, enorme aceitação do público. Essa obra
vendeu cerca de 2,5 milhões de exemplares, ao mesmo tempo que acompanhou nossa
era digital.
Assim, hoje encontramos sites do Menino Maluquinho, com vídeos, jogos e quadrinhos.
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“E, como todo mundo, o menino maluquinho cresceu (...) E foi aí que todo
mundo descobriu que ele não tinha sido um menino maluquinho ele tinha
sido era um menino feliz!”.
A simplicidade com que o livro termina, nos leva a pensar que como toda criança
travessa, sua infância e trajetória de vida está repleta de acontecimentos tão ‘humanos’.
Todos os acontecimentos que resumem uma vida simples e feliz e que o tornam esse
‘cara legal’, são desvendadas pelo próprio Ziraldo no nal da estória.
O Maluquinho revela diante das coisas boas e nem tão boas da vida que consegue
sorrir e ter princípios e valores.
Essa frase faz sentido na medida em que meu encontro com o “Menino Maluquinho” foi
de extrema identi cação, perceção, magia, catarse.
Naquele momento, inebriada com o cheiro de livros, luzes coloridas e brilhantes, vozes
em verso e prosa, e as mãos dadas ao papai, eu sabia que iria crescer, igual o Menino
Maluquinho.
Assim, o meu novo desa o a partir daí foi a busca para me tornar aquele ‘cara legal’
descrito por Ziraldo.
Daniela Diana
Licenciada em Letras pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 2008 e Bacharelada em Produção Cultural pela
Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2014. Amante das letras, artes e culturas, desde 2012 trabalha com produção e
gestão de conteúdos on-line.
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Resumo de Texto
Conectivos
Funções da Linguagem
História Inglês
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