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Disciplina:
Matemática
Texto Experimental – 1a Edição
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ii
MATEMÁTICA I
Prof. Antônio José Bento Bottion
ÍNDICE
1. TEORIA DOS CONJUNTOS .................................................................................................................... 1
1.1. SIMBOLOGIA ....................................................................................................................................... 1
1.2. CONCEITOS PRIMITIVOS....................................................................................................................... 1
1.3. REPRESENTAÇÕES DE UM CONJUNTO................................................................................................... 2
1.4. MAIS DOIS POSTULADOS ...................................................................................................................... 3
1.5. DEFINIÇÃO DE SUBCONJUNTO .............................................................................................................. 3
1.6. TEOREMAS ......................................................................................................................................... 4
1.7. COMPLEMENTAR ................................................................................................................................. 5
1.8. CONJUNTO UNIVERSO ......................................................................................................................... 5
1.9. UNIÃO ................................................................................................................................................ 6
1.10. INTERSECÇÃO ..................................................................................................................................... 7
1.11. DIFERENÇA ......................................................................................................................................... 8
1.12. PAR ORDENADO ................................................................................................................................ 10
1.13. PRODUTO CARTESIANO ..................................................................................................................... 10
2. CONJUNTOS NUMÉRICOS................................................................................................................... 11
2.1. NÚMEROS NATURAIS E NÚMEROS INTEIROS ........................................................................................ 11
2.2. NÚMEROS RACIONAIS ........................................................................................................................ 11
2.3. NÚMEROS IRRACIONAIS ..................................................................................................................... 13
2.4. NÚMEROS REAIS ............................................................................................................................... 13
2.5. TEOREMAS ....................................................................................................................................... 14
2.6. OUTRAS NOTAÇÕES .......................................................................................................................... 15
2.7. INTERVALOS ..................................................................................................................................... 16
Curso Pró Técnico ) Disciplina: Matemática – Professores Antonio José B. Bottion e Paulo Henrique C. Pereira iii
3.10. NÚMEROS PRIMOS ENTRE SI .............................................................................................................. 26
3.11. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM ................................................................................................................. 26
3.12. TEOREMA ......................................................................................................................................... 27
5. POTENCIAÇÃO ...................................................................................................................................... 40
5.1. DEFINIÇÃO........................................................................................................................................ 40
5.2. DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................... 41
5.3. SIMPLIFICAÇÃO DE EXPRESSÕES........................................................................................................ 43
5.4. PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS ........................................................................................................ 44
5.5. EQUAÇÕES EXPONENCIAIS ................................................................................................................ 47
5.6. NOTAÇÃO CIENTÍFICA ........................................................................................................................ 49
5.7. RESUMO ........................................................................................................................................... 50
6. RADICIAÇÃO.......................................................................................................................................... 52
6.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 52
6.2. GENERALIZAÇÃO ............................................................................................................................... 52
6.3. DEFINIÇÃO........................................................................................................................................ 53
6.4. PROPRIEDADES DOS RADICAIS ........................................................................................................... 55
6.5. REDUÇÃO DE RADICAIS AO MESMO ÍNDICE .......................................................................................... 58
6.6. RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES .............................................................................................. 59
6.7. POTÊNCIA DE EXPOENTE RACIONAL.................................................................................................... 60
6.8. RADICANDO NEGATIVO ...................................................................................................................... 61
6.9. PROPRIEDADE .................................................................................................................................. 62
7. EQUAÇÃO DO 2º GRAU........................................................................................................................ 63
7.1. DEFINIÇÃO........................................................................................................................................ 63
7.2. RAIZ DA EQUAÇÃO ............................................................................................................................. 63
7.3. CONJUNTO SOLUÇÃO ........................................................................................................................ 64
7.4. FÓRMULA RESOLUTIVA ...................................................................................................................... 64
7.5. OBSERVAÇÕES ................................................................................................................................. 64
7.6. EQUAÇÕES INCOMPLETAS ................................................................................................................. 66
7.7. A FORMA FATORADA .......................................................................................................................... 66
7.8. SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES ........................................................................................................... 67
7.9. EQUAÇÕES BIQUADRADAS ................................................................................................................. 69
Curso Pró Técnico ) Disciplina: Matemática – Professores Antonio José B. Bottion e Paulo Henrique C. Pereira v
1. Teoria dos conjuntos
Para termos uma linguagem precisa e concisa, serão utilizados os seguintes símbolos:
Símbolo Leia se
(∀ ) para todo x
(∃ ) existe x
(∃ ) existe um único x
⇒ se P, então Q
proposição Q. Assim, por exemplo, sendo x um número real, a sentença ( > )⇒( > ) é
VERDADEIRA, pois todo número maior que 5 é maior que 3, enquanto que a sentença
( > )⇒( > ) é FALSA, pois existem números maiores que 3, que não são maiores que 5.
O ponto de partida da teoria dos conjuntos consiste nos seguintes conceitos primitivos:
− conjunto
− elemento de um conjunto
− igualdade de conjuntos
pertence a A.)
A notação ∉ significa que x não é elemento do conjunto A.
É importante observar que acima não consta o conceito de “elemento”, e sim o conceito de
“elemento de um conjunto”. Assim, não há sentido em discutir se x é elemento ou não. Discute se
apenas se x é ou não elemento de um dado conjunto.
− {e1, e2, ..., en}, onde e1, e2, ..., em é a lista dos elementos do referido conjunto
dispostos numa ordem qualquer, com ou sem repetição.
− { ∈ ( )} , onde S(x) é uma propriedade sobre a variável x, que tem por
Exemplo 1
{ } ={ } e { } ={ }
Exemplo 2
Resposta: 7.
Exemplo 3
Quais são os elementos do conjunto ℕ dos números naturais que satisfazem à condição
+ ≤ ?
+ ≤ ⇒ ≤−
Repare que não há número natural que satisfaz tal condição.
Resposta: Nenhum.
Existe um conjunto sem elementos, que chamamos de conjunto vazio e que indicaremos,
sem preferência por { } ou por ∅ (Postulado).
Sendo assim, podemos voltar ao item 2 e obter maior precisão, se ficar estabelecido que:
Dados um conjunto A e uma sentença S(x), na qual a variável x ocorre pelo menos uma
vez sem ser introduzida por “existe x”, nem por “para todo x”, existe sempre um conjunto B tal que
={ ∈ ( )} (Postulado).
Assim,
{ ∈ℕ + ≤ }={ } e
{ ∈ℕ + ≤ } ={ }=∅
! "
⊂ ⇔ (∀ )( ∈ ⇒ ∈ )
Obs: A representação gráfica usada aqui foi proposta pelo matemático Venn.
Por outro lado, tem se que ⊄ se, e somente se, existir pelo menos um elemento de
B que não é elemento de A.
⊄ ⇔ (∃ )( ∈ ∉ )
Exemplo 4
d) { }⊂ ( )
e) {{ }} ⊂ ( )
O conjunto A possui 4 elementos, a saber, os números 1, 2, 3 e o conjunto binário { };
portanto, tem se que ∈ , ∈ , ∈ e { }∈ .
{{ }} ⊂ , pois { } é elemento de A
Sendo assim, a única afirmação falsa é a (d).
# $
Pois, se não o fosse, deveria existir pelo menos um elemento do conjunto vazio que não
pertencesse a A (o que é absurdo).
Repare ainda que a expressão “todo elemento de A” não implica que o conjunto A tenha
elementos. Assim, por exemplo, a afirmação “Toda tarefa deve ser cumprida.” não implica que
haja tarefa.
Exemplo 5
{ }
{1} {2} {3}
{1,2} {1,3} {2,3}
A
Resposta:
O conjunto das partes de A é
(A)= {{ }, {1}, {2}, {3}, {1,2}, {1,3}, {2,3}, A}
={ ∈ ∉ }
Em qualquer discussão na teoria dos conjuntos devemos fixar sempre um conjunto U, que
contém todos os conjuntos que possam ser envolvidos. O conjunto U será chamado de conjunto
universo.
= ={ ∈ ∉ }
Exemplo 6
={ }e ={ } , tem se que:
O complementar de B em relação a A é ={ }.
O complementar de A em relação a A é ={ }.
O complementar de B é ={ }.
O complementar de A é ={ }.
* + "
∪ ={ ∈ ∈ ∈ }
Exemplo 7
a) { } ∪{ } ={ }
b) { } ∪{ } ={ }
Propriedades:
∪ = ∪
⊂ ⇒ ∪ =
∪{ }=
( ∪ )∪ = ∪( ∪ )= ∪ ∪
, - "
∩ ={ ∈ ∈ ∈ }
Exemplo 8
a) { } ∩{ }={ }
b) { } ∩{ }={ }
c) { } ∩{ } = { }
d) { } ∩{ } = { }
Propriedades:
∩ = ∩
⊂ ⇔ ∩ =
∩{ }={ }
( ∩ )∩ = ∩( ∩ )= ∩ ∩ ( ∩ )⊂( ∪ )
− ={ ∈ ∈ ∉ }
Observe que aqui, ao contrário do que ocorreu na definição de complementar de B em
relação a A, não é exigido que B seja subconjunto de A.
Exemplo 9
a) { } −{ } ={ }
b) { } −{ } ={ }
c) { } −{ } = { }
d) { } −{ } = { }
Propriedades:
( − )⊂
−{ }=
{ }− ={ }
⊂ ⇔ − =
−( ∩ )= −
Exemplo 10
∩ ={ }
∪ ={ }
− ={ }
− ={ }
∪ ={ ! }
∩ = { !}
Obter os conjuntos A e B.
∉ ⇒ ∈ e ∉( ∩ )
Logo, ∈( − ).
Analogamente, conclui se que ∈( − ).
∈ ⇒ ∈ e
∉( ∪ )
Logo, ∈( − ).
Analogamente para f, g.
Repare que h e i não pertencem a A nem a B, pois não pertencem a ∪ .
Resposta: ={ !} e ={ ! }
Exemplo 12
Numa prova de Matemática caíram apenas dois problemas. Terminada a sua correção,
constatou se que:
300 alunos acertaram somente um dos problemas
260 acertaram o segundo
100 acertaram os dois
210 erraram o primeiro
+"= ( )
# + " = ( )
#= ( )
" + $ =
( )
Das equações (3) e (2) tem se que z = 160.
Substituindo z por 160 nas equações (1) e (4), obtêm se respectivamente, os valores de x
e w; x = 140 e w = 50.
O número total de alunos que fizeram esta prova é x+y+z+w = 450.
.
Sabemos que { } representam o mesmo conjunto.
No entanto há situações em que é conveniente que haja uma ordem entre a e b. Para isto
existe o conceito de par ordenado.
Definição: ( ) = {{ } { }}
Observe aí a maneira sutil com que foi introduzida a noção de ordem, pois pela definição,
.
Dados os conjuntos A e B, chama se de produto cartesiano de A por B, nesta ordem, ao
conjunto de todos os pares ordenados (x,y), onde x é elemento de A e y é elemento de B.
× = {( #) ∈ #∈ }
Exemplo 13
Repare que o produto cartesiano é uma operação não comutativa, isto é, AXB pode não
ser igual a BXA.
2. Conjuntos numéricos
/0 0
conjunto dos números inteiros { − − } , por ℤ . Repare que todo natural é inteiro,
isto é, ℕ éum subconjunto de ℤ .
/0
Chamamos de número racional a todo número que pode ser expresso na forma , onde
−
Assim, os números 5 = e 0,333333... = são dois exemplos de números
racionais.
O conjunto dos números racionais é expresso por ℚ.
Como todo inteiro é racional, podemos afirmar que ℤ ⊂ ℚ.
ℤ
ℕ
Exemplo 1
Obter uma representação decimal para os números:
Resolução:
&
' ' '
'
'
Uma vez entendido o exemplo acima, é fácil concluir que todo número racional pode ser
expresso por uma dízima exata (existe um último algarismo à direita) ou por uma dízima periódica
infinita (não existe um último algarismo à direita, mas, sim, uma repetição indefinida de uma
seqüência de algarismos).
Exemplo 2
Representar as seguintes dízimas por frações de inteiros (frações geratrizes):
a) 1,23456
b) 5,644444...4...
c) 5,645454545...45...
Resolução:
− −
a) = =
b) Seja f = 5,644444...4... (I); então, multiplicando por 10, segue que 10f = 56,44444...4... (II).
Calculando a diferença (II) – (I):
=
= −
& = '
' '
e, portanto, = =
& &
c) Seja f = 5,6454545454545...45... (I); então, multiplicando por 100, segue que
100f=564,54545454... (II). Calculando a diferença (II) – (I):
=
= −
&& = '&
Resposta:
− ' '&
a) b) c)
& &&
Com estes exemplos, podemos perceber que toda dízima periódica é um número racional.
Outro fato que pode chamar atenção é que a dízima periódica 0,999...9... é uma outra
representação do número 1 (um).
/0
Existem dízimas infinitas e não periódicas; são os números irracionais. Como exemplos de
números irracionais, podemos citar:
π= &
=
= '
≠ .
/0
A reunião do conjunto dos números irracionais com o dos racionais é o conjunto dos
números reais ( ℝ ).
Dada uma reta, podemos estabelecer uma relação entre seus pontos e os números reais,
de tal modo que a todo ponto corresponda um único real e a todo real corresponda um único
ponto. Desta maneira podemos identificar todos os números reais por pontos da reta dada. A idéia
é construir uma espécie de régua em que constam também os números negativos.
Chamamos esta régua de reta (ou eixo) real.
n
− Sendo m e n naturais quaisquer, tem se que m+n, m ⋅ n e m são todos naturais. (Lembre se
0
de que 0 = 1.)
− Sendo h e k inteiros quaisquer, tem se que h + k, h k, h ⋅ k são todos inteiros.
( (
− Sendo r e s racionais quaisquer, r + s, r – s, r ⋅ s e são todos racionais. (Em , devemos ter
) )
) ≠ .)
− Sendo r um número racional e x um número irracional, tem se que r + x é irracional.
− Sendo r, ( ≠ , um racional e x um número irracional, tem se que r ⋅ x é irracional.
− Entre dois números racionais existem infinitos outros números racionais e infinitos números
irracionais.
− Entre dois números irracionais existem infinitos outros números irracionais e infinitos números
racionais.
Exemplo 3
= ⇒ =
= ⇒ =
Entre 14,1... e 17,3... existem 3 números naturais, a saber 15, 16 e 17.
Resposta: 3
Exemplo 4
(G. V.) Quaisquer que sejam o racional x e o irracional y, pode se dizer que:
a) x ⋅ y é irracional
b) y ⋅ y é irracional
c) x + y é racional
d) −#+ é irracional
e) x + 2y é irracional
Resolução:
Resolução:
Seja = + + − .
Observe que x é um número real positivo.
Segue que:
= + + − + ( + )( − )
= + ( + )( − )
= + & −'
='
E como x > 0, tem se que = , que é irracional.
# 1
Sendo A um dos conjuntos ℤ , ℚ ou ℝ , usaremos ainda as seguintes notações:
∗
para indicar { ∈ * ≠ }
+ para indicar { ∈ * ≥ } (os não negativos)
∗
+ para indicar { ∈ * > } (os positivos)
− para indicar { ∈ * ≤ } (os não positivos)
∗
− para indicar { ∈ * < } (os negativos)
Assim, por exemplo, ℝ + é o conjunto de todos os números reais não negativos, isto é, o
conjunto { ∈ℝ* ≥ }.
[ +∞[ = { ∈ ℝ + ≥ }
] +∞[ = { ∈ ℝ + > }
]−∞ ] = { ∈ℝ + ≤ }
]−∞ [ = { ∈ℝ + < }
Exemplo 6
Obter [ ]∩] [.
Resolução:
[ ]
] [
[ ]∩] [
Resposta: ] ]
/0
Um número inteiro a é dito par se, e somente se, ele for múltiplo de 2.
Todo número inteiro que não é par é dito número ímpar.
Exemplo 1
Determinar quantos são os múltiplos de 7 compreendidos entre os números 50 e +500.
Resolução:
Se considerarmos estes números em ordem crescente, temos a P.A. ( 49, 42, 35, ... , an), cujo
primeiro termo é a1 = 49, cuja razão é r = 7 e cujo último termo é an.
Precisamos obter o maior valor possível de n tal que seja satisfeita a condição na < 500.
49 + (n – 1) ⋅ 7 < 500
49 + 7n < 556
Resposta: 79
Exemplo 2
Decompor o inteiro 1995 numa soma de cinco ímpares consecutivos.
Resolução:
Considere a seqüência destes ímpares em ordem crescente e seja x o termo médio. Deste modo,
tem se que
Demosntração:
(Método indireto) Suponhamos que a seja um número par, isto é, a = 2k, com k inteiro.
2 2 2
Segue que a = 4n , ou seja, a é par, o que é ABSURDO, pois contraria a hipótese.
Observações importantes:
Todo número ímpar, isto é, um inteiro não múltiplo de 2, pode ser representado,
indiferentemente, pela expressão 2k + 1, ou por 2k – 1, com k inteiro, pois sempre existem dois
números pares tais que ele seja o sucessor de um deles e o antecessor do outro.
Assim, por exemplo, o número ímpar 17 é o sucessor de 16 e o antecessor de 18.
Consideremos, agora, um inteiro x, não múltiplo de 3.
Repare que há uma diferença entre afirmar que x é da forma 3k + 1 e afirmar que x é da
forma 3k – 1, onde k é um inteiro.
Assim, por exemplo, o número 4 é da forma 3k + 1 e não da forma 3k – 1, enquanto o
número 5 é da forma 3k – 1, sempre considerando k inteiro.
Observe que todo inteiro não múltiplo de 3, ou é da forma 3k + 1, ou é da forma 3k–1.
Verifique a seguinte afirmação, com k inteiro:
Todo inteiro não múltiplo de 5 é de uma e apenas uma, das seguintes formas:
5k + 1, 5k – 1, 5k + 2, 5k 2
Exemplo 4
2 2
Sendo a um inteiro, não múltiplo de 5, mostre que o antecessor de a ou o sucessor de a
é um múltiplo de 5.
Demosntração:
= , + , + , isto é, − = ( , + ,)
No segundo caso, tem se que:
= , + ,+ e, portanto:
+ = , + ,+ = ( , + ,+ ) -!
Justificativa:
Existe um inteiro k1 tal que x = d ⋅ k1
Existe um inteiro k2 tal que x + y = d ⋅ k2
Logo, d ⋅ k1 + y = d ⋅ k2
y = d ⋅ k2 d ⋅ k1
y = d ⋅ (k2 – k1)
Exemplo 5
Obter os valores inteiros de n de modo que n + 3 seja um divisor de n + 13.
Resolução:
n + 3 é divisor de n + 11
n + 3 é divisor de n + 3 + 8 (*)
n + 3 é divisor de n + 3 (**)
n + 3 é divisor de 8
Portanto,
% + ∈{ ' − − − −'}
% ∈ {− − − − − − }
Resposta: 2, 1, 1, 5, 4, 5, 7 e 11.
Exemplo 6
Mostre que um inteiro ℕ com quatro algarismos é múltiplo de 3 se, e somente se, a soma
dos algarismos for múltiplo de 3.
Demosntração:
− ( + + )= + + +!
Logo, a + b + c + d é múltiplo de 3. (c.q.d.)
Observação:
/0
Um inteiro p é dito número primo, ou simplesmente primo, se, e somente se, ele possuir
quatro e apenas quatro divisores distintos. (Os quatro divisores em questão são 1, 1, p e –p.)
/0
Os números inteiros não nulos que têm mais do que 4 divisores distintos são chamados de
números compostos.
Observações:
# $
Suponhamos que exista só um número finito de primos positivos p1, p2, p3, ... , pn e
consideremos o número p = p1 ⋅ p2 ⋅ p3 ... ⋅ pn + 1.
Como p é maior que qualquer um dos números primos enumerados, segue que p é um
número composto e, portanto, um destes primos deve ser o divisor de p.
Seja pk, com 1<k<n, este divisor.
Como pk é divisor de p1 ⋅ p2 ⋅ p3 ... ⋅ pn e pk é divisor de p, conclui se que pk é divisor de 1,
o que é absurdo, pois os únicos divisores de 1 são os números 1 e 1. (c.q.d.)
Exemplo 7
Verificar se 251 é primo.
Resolução:
O seguinte procedimento de verificar a primalidade de um número é conhecido como o
crivo de Erastótenes.
Constrói se uma tabela de todos os inteiros maiores que 1 cujos quadrados não superem
o número 251.
' &
. / - >
O próximo passo consiste em verificar se um dos números desta tabela é um divisor do
número 251. Isto pode ser feito de maneira relativamente rápida, pois se um dado número não for
divisor, então seus números também não o serão.
Note que 2 não é divisor de 251 e, portanto, os números 4, 6, 8, 10, 12 e 14 também não
serão. Vamos “eliminar” o número 2 e todos os seus múltiplos.
' &
Note que 3 não é divisor de 251 e, portanto, também podemos “eliminar” todos os
múltiplos de 3.
Prosseguimos desta maneira até encontrar um divisor, ou então até “eliminar” todos os
números da tabela. Se for encontrado um divisor, então o número em questão é composto; caso
contrário, o número é primo.
' &
Observação:
Exemplo 8
4 2
Obter todos os inteiros a tais que a + a + 1 seja um número primo.
Resolução:
+ + = + + −
=( + ) −
=( + − )( + + )
Repare que para este produto ser um número primo é necessário (mas não sufuciente) que um
dos seus fatores seja igual a 1 ou igual a 1. Vejamos:
+ − = ⇒ = =
+ − =− ⇒ %0 1 %/ (
+ + = ⇒ =− =
+ + =− ⇒ %0 1 %/ (
Os valores encontrados foram 1, 1 e 0.
4 2
Substituindo, conclui se que a + a + 1 é primo somente para a = 1 ou a = 1.
Resposta: 1 e 1
( 2 !
Todo inteiro a, não nulo, diferente de 1 e diferente de 1, pode ser expresso na forma:
α
= +2 α 2 α
2 2 % α% ) > , ou
α
= −2 α 2 α
2 2 % α% ) <
Exemplo 9
Qual a forma fatorada de 528?
Resolução:
'
4
Resposta: 2 ⋅ 3 ⋅ 11
Exemplo 10
3 4
Quantos divisores possui o número 5 ⋅ 11 ?
Resolução:
Consideremos os conjuntos:
3 ={ }e
3 ={ }
Repare que todo produto do tipo d1 ⋅ d2 com ! ∈ 3 , ! ∈ 3 e apenas estes produtos são
3 4
divisores positivos de 5 ⋅ 11 .
Para d1, temos (1 + 3) opções, e para d2 há (1 + 4) opções.
Logo, existem (1 + 3)(1 + 4) = 20 divisores positivos.
3 4
Consequentemente há 20 divisores negativos. Há, portanto, 40 divisores de 5 ⋅ 11 .
Resposta: 40
Observação:
) "
Dados dois inteiros n e d, com ! ≠ , efetuar a divisão de n por d significa obter dois
inteiros q e r tais que n = d ⋅ q + r e ≤(< ! .
Exemplo 11
Efetuar a divisão de:
a) 29 por 4
b) 29 por 4
c) 29 por 4
Resolução:
Resposta:
a) quociente 7, resto 1
b) quociente 7, resto 1
c) quociente 8, resto 3
Exemplo 12
Seja d um divisor comum dos inteiros não nulos x e y. Mostre que d é um divisor do resto
da divisão de x por y.
Demonstração:
Sejam q e r, respectivamente, o quociente e o resto da divisão de x por y. Então:
= #⋅- + (
Sendo = ⋅ ! e # = ⋅ ! , segue que:
( = − # = ⋅! − ⋅! = !( − ) (c.q.d.)
Exemplo 13
Obter o conjunto dos inteiros positivos menores que 180 e que, quando divididos por 27,
deixam um resto igual ao quociente.
* 34
Exemplo 14
Calcular mdc(1750,1400).
Resolução:
1a maneira:
= ⋅ ⋅ e = ⋅ ⋅
O maior divisor (ou fator) comum é
⋅ ⋅ = .
Resposta: 350
Resolução:
Resposta: 1
, /0
Dois inteiros quais quer são ditos primos entre si se, e somente se, o seu mdc for 1.
Exemplo 16
Os números 2048 e1935 são primos entre si.
Exemplo 17
Verificar se existe um inteiro k tal que 3k + 1 e 2k + 1 não sejam primos entre si.
Resolução:
Seja d, d > 0 um divisor comum; então tem se que:
, + = ⋅! −
, + = ⋅!
− , − = − ⋅ !
, + = ⋅! +
=( − )⋅!
Como d=1, conclui se que os números 3k + 1 e 2k + 1 são primos para todo inteiro k.
Resposta: não
5 0
Exemplo 18
Calcular mmc(1750,1400).
Resolução:
= ⋅ ⋅ e = ⋅ ⋅
O menor dos múltiplos positivos que estes números têm em comum é ⋅ ⋅ .
Resposta: 7000
Exemplo 19
Obter k, dado que o mdc e o mmc de k e 20 são, nesta ordem, iguais a 4 e 160.
Resolução:
⋅, = ⋅ ⇒ , = e = ⋅ ⋅
Resposta: 32 e 32
64 " 7
8 7
Quando, numa expressão algébrica, cada letra for substituída por um número e as
eventuais operações puderem ser efetuadas, obter se á um resultado chamado de valor numérico
da expressão algébrica.
Exemplo 1
2 2
Obter o valor numérico de a – b + ab para:
a) a = 1 e b = 2 b) a = 2 e b = 1
Solução:
a) Substituindo a por 1 e b por 2, obtemos:
− +( )( ) = − + =− .
Exemplo 2
( + )( + )− ( +'+ ) = ( )( ) − ( )( ) = .
Exemplo 3
de a e b.
Solução:
Efetuando os produtos indicados, obtemos:
+ + + − − − = .
Portanto para quaisquer valores de a e b a expressão terá valor numérico 2.
EXERCÍCIOS
Sendo a = 5 e b = 2, obter os valores numéricos de:
1) ( + )
2) +
3) ( − )
4) ( − )
5) −
6) Mostrar que o valor numérico da expressão abaixo não depende do valor de b.
( + )( + )− ( + + ).
2 9
Consideremos as expressões:
5 = ( + # )( + #) e 3 = + #+ #
Repare que:
( + # )( + #) = + #+ #+ #
= + #+ #
Denomina se:
• ( + # )( + # ) de FORMA FATORADA
• + # + # de FORMA DESENVOLVIDA
! "
⋅ + ⋅ = ( + )
Observe que no membro esquerdo da igualdade acima h’uma soma (adição ou subtração)
de produtos que, neles, a é um fator comum. No membro direito diremos que o fator comum a foi
colocado em “evidência”.
A igualdade acima pode ser ilustrada da seguinte maneira:
Exemplo 4
Fatorar + #− .
Solução:
Como x é fator comum, segue que:
+ #− = ( +#− )
Exemplo 5
Fatorar ' − .
' − =
= ⋅ − ⋅
= ( − )
Exemplo 6
Fatorar # − # + # .
Solução:
O fator comum é # :
# − # + # =
= # − # #+ # #
= # ( −#+ # )
EXERCÍCIOS
Fatorar as seguintes expressões:
7) + −
8) ( + #) + ( + #)
9) ( − )− ( − )
10) ( − ) + #( − )
11) ( − )+ −
OBSERVAÇÃO
Pode haver aplicações repetidas deste caso. Vejamos um exemplo básico.
+ #+ + #=
=( + #) + ( + #)
= ( + #) + ( + #)
=( + )( + #)
Exemplo 7
Fatorar + #− − #.
Solução:
Exemplo 8
Fatorar − #− + #.
Solução:
− #− + #=
=( − #) − ( − #)
= ( − #) − ( − #)
= ( − # )( − )
EXERCÍCIOS
Fatorar:
12) − − +
13) − + −
14) 2 − # + 2 − #
15) + + +
16) +( − ) −
− =( + )( − )
Assim, por exemplo, 5 – 3 é igual a
2 2
( + )( − ) (verifique!).
É claro que podemos justificar essa identidade partindo do membro direito e,
desenvolvendo o produto, chegar ao membro esquerdo. Como ficaria se quiséssemos partir do
membro esquerdo e, fatorando, chegar no direito?
− = + − −
= ( + )− ( + )
=( + )( − )
Veja na seguinte ilustração como podemos verificar a identidade em questão.
a b
( + )( − ) a b
− =( + )( − ).
Exemplo 9
Fatorar − .
Solução:
− =
= −
=( + )( − )
Exemplo 10
Fatorar − .
Solução:
− =
=( ) −( )
= ( + )( − )
= ( + ) ( + )( − )
2 2
(Observação: No conjunto dos números reais, a expressão a + b não é fatorável!)
+ + =( + )
− + =( − )
Veja:
+ + =
= + + +
=( + )+( + )
= ( + )+ ( + )
=( + )( + )
=( + )
− + =
= − − +
=( − )−( − )
= ( − )− ( − )
=( − )( − )
=( − )
Ilustrando:
a+b
a+b
( + )
Exemplo 11
Desenvolver ( + # ) .
Solução:
( + # ) =
=( ) + ( )( # )+( # )
= + # + &#
Exemplo 12
Desenvolver − .
Solução:
− =
= − ( )
+
= + +
Fatorar + + .
Solução:
+ + =
=( ) + ( )( )+( )
=( + )
EXERCÍCIOS
24) Desenvolver: +
31) + + −
32) + + −#
33) −(# − )
4° caso: soma e diferença de cubos
+ =( + )( − + )
− =( − )( + + )
Justificativa:
( + )( − + )=
= − + + − +
= +
( − )( + + )=
= + + − − −
= −
Fatorar +'.
Solução:
+' =
= +
=( + )( − + )
=( + )( − + )
Exemplo 15
Fatorar − .
Solução:
− =
=( ) −
=( − ) ( ) + ( )( ) +
=( − ) (& + + )
Exemplo 16
Fatorar − + − + − .
Solução:
− + − + − =
=( − )+( − )+( − )
=( − )( + + ) + ( + )( − ) + ( − )
=( − ) ( + + ) + ( + ) +
=( − )( + + + + + )
EXERCÍCIOS
3
34) a) Fatorar x 1
−
b) Sendo x = 0,1, obter o valor numérico de
−
35) Fatorar:
a)
&
+ #&
b)
&
− #&
+ + + =( + )
− + − =( − )
Justificativa:
( + ) =( + )( + )
=( + + )( + )
= + + + + +
= + + +
( − ) =( − )( − )
=( − + )( − )
= − − + + −
= − + −
Exemplo 17
Desenvolver ( + ) .
Solução:
( + ) =
=( ) + ( ) ( ) + ( )( ) +
=' + + +
Exemplo 18
Desenvolver ( − #) .
Solução:
( − #) =
= − ( #) + ( #) − ( #)
= − #+ # − '#
Exemplo 19
Fatorar + + + .
Solução:
Fatorar as expressões:
37) + #+ # +#
38) + # + # + '#
39) −& + −
40) + + + +
RESUMO
1. + − != ( + + −! )
2. − = ( + )( − )
3. + + =( + )
4. − + =( − )
5. + = ( + )( − + )
6. − = ( − )( + + )
7. + + + =( + )
8. − + − =( − )
! "
%
= ⋅ ⋅
% / ( )
O número a é chamado de base e n, de expoente.
Exemplo 1
a) = ⋅ ⋅ ='
b) (− ) = (− ) ⋅(− ) ⋅(− ) = −'
Exemplo 2
−
a) + (− ) b) ⋅ c) ⋅
Solução:
a) + (− ) = ⋅ + (− ) ⋅(− )= +& =
b) ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = ^
c) ⋅ − = ⋅ ⋅ − ⋅ − ⋅ − = −
OBSERVAÇÕES
1) (− ) ≠− pois:
(− ) = (− ) ⋅(− )= e − = −( ⋅ )=−
( − ) = , se n é par
%
2)
( − ) = − , se n é ímpar
%
1) Calcular:
a) d) g) −
b) e) ( − ) h)
c) f) (− ) i) −−
2) Calcular:
a) (− ) −
b) − ⋅
c) ⋅ −
5
Considere, por exemplo, a potência 2 , que é 32.
Observe que, ao diminuirmos de 1(uma) unidade o expoente, o valor da potência fica
dividido por 2, que é o valor da base. Veja:
= , = , =', =
− −
= , = , = , = e assim por diante.
%
−%
= = = %
= ≠
Exemplo 3
b) (− ) =− f)
−
= =
(− )
−
c) = g) = =
(− ) &
(− )
−
d) (− ) = h) = =−
(− )
Exemplo 4
Calcular:
− −
− −
a) b) c) − d) ⋅
Solução:
−
a) = =
−
&
b) = =
−
&
c) − = − =
−
d) ⋅ = ⋅ =
EXERCÍCIOS
3) Calcular:
−
a) d) (− ) g) j)
−
b) e) (− ) h) k) −
− −
(− )
− −
c) f) i) l) −−
4) Calcular:
( )
− −
5) Calcular o valor de + #− , sabendo que x = 0,1 e y = 0,9.
! " 4
Exemplo 5
Simplificar a expressão:
{
+( − )} +
Solução:
{ +( − ) + }
={ + ( & − ) + }
={ + ' + }
Efetuando as operações entre colchetes na ordem dada:
{& }+
= '+
= '+&
=
EXERCÍCIOS
6) Calcular:
a) { + + ( ') − }
b)
−
+ { − ( − ) }
− −
c) { ( + )} −
. :
Observe os cálculos:
( ) ⋅ =( ⋅ ⋅ ⋅ )( ⋅ )= +
( )
( + ) / ( )
( ) =
( ⋅ ⋅ ⋅ )= ⋅ = −
( )
( ⋅ ) ( − )
/ ( )
( ) ( ) =( ⋅ ⋅ ⋅ )( ⋅ ⋅ ⋅ )= ( )
( ) / ( )
⋅
( ) = ⋅ = = ( )
⋅
( )( ⋅ ) =( ⋅ )( ⋅ )= ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ ( )
4+ %
4
⋅ %
=
4
4−%
%
= ≠
( ) 4 %
= 4 ⋅%
4
4
= 4
≠
( )
4
⋅ = 4
⋅ 4
Exemplo 6
a) ⋅ = + = (P1)
+( − )
b) ⋅ ⋅ − = + = '
(P1)
c) = − = (P2)
d) ( ) = (P3)
e) = (P4)
f) ( ⋅ ) = ⋅ (P5)
Exemplo 7
1. Calcular:
a)
( ⋅ )
b) ⋅ c)
( −
) ⋅ −
' −
Solução:
a)
( ⋅ ) =( ) = = =
' ' '
b) ⋅ = ⋅ = ='
c)
( −
) ⋅ −
=
−
⋅ −
=
−
=
− −( − )
= =
− − −
−
( )
−
a) b) ⋅ c)
&
Solução:
− −
=( )
− −
a) ( ) = =
−
= =
− −
⋅( )
− −
b) ⋅ = ⋅ = = ⋅ = = &
&
c) =
( )= '
=
OBSERVAÇÕES
≠(
( )=
1) ) , pois = e ( ) = '
2) ( + ) ≠ + , pois ( + ) = = e + = +& =
EXERCÍCIOS
−
a) ⋅ ⋅ d) '
−
b) e) '
−
c) ( ) f) '−
−
a) ⋅ c) ⋅
b) ( ) d)
b) ⋅( )
⋅( )
&&
10) A expressão é equivalente a:
a) 5 d)
b) 10 e) 100
c)
a) ⋅ = ( )
b) + = ( )
c)
'
= ( )
d) ( ) = ( )
e) = '
( )
12) Assinalar V (verdadeira) ou F (falsa)
+
a) = '⋅ ( )
−
b) = ( )
c) ( ) =' ( )
a) a + b d) a – b
b) a ⋅ b e) 42
c) 6a + 7b
6; 4
Sendo b > 0 e ≠ , tem se = ⇔ =
Exemplo 8
= ⇔ =
−
a) =
Solução:
b) = ⋅
Solução:
=
Logo: S = {5}
c) &⋅& =
Solução:
∴( )
+
&+ = = ∴ +
= ∴ + = ∴ =
Logo: S =
−
d) =
Solução:
− − −
= ⇔ =
1) = e no entanto ≠
2) = e no entanto ≠
3) (− ) = (− ) e no entanto ≠
EXERCÍCIOS
14) Resolver em ℝ
a) = f) & =
−
b) = g) = ⋅
c) = h) '⋅' =
+
d) = i) + ⋅ =
−
e) = j) = −
# / " 5!
Todo número N, não nulo, pode ser representado numa das formas:
.= ⋅ 4
ou .=− ⋅ 4
( ≤ ≤ ) e (4 ∈ ℤ)
conforme N seja positivo ou negativo, respectivamente. Essa forma de se escrever um número é
chamada de notação científica e é bastante utilizada na Química, Física, Matemática, etc.
7 7
Por exemplo, os números 3 ⋅ 10 e 3 ⋅ 10 estão em notação científica.
Para se escrever um número em notação científica, devem se observar as seguintes
propriedades:
2
1) Multiplicar um número por , p > 0, é o mesmo que deslocar a vírgula para a direita de p
“casas” decimais. Se p é negativo, desloca se a vírgula para a esquerda.
Assim:
a) ⋅ =
−
b) ⋅ =
−2
2) O valor de um número não se altera ao ser multiplicado por 2
⋅ . De fato:
2
⋅ −2 = = .
Exemplo 10
−
a) = ⋅ ⋅ = ⋅
−
b) = ⋅ ⋅ = ⋅
−
c) − =− ⋅ ⋅ =− ⋅
− −
d) = ⋅ ⋅ = ⋅
EXERCÍCIOS
15) Escrever em notação científica os números
a) 230 e) 8000
b) 23 f) 8237
c) 2 g) 354,2
d) 0,2 h) 0,01
DEFINIÇÕES OBSERVAÇÕES
∈ℝ %∈ℕ
1)
%
= ⋅ ⋅ %≥ 1) (− ) =
% / ( )
2) − =−
2) =
(− )
%
3) a) = , se n é par
3) =
(− )
%
% b) = , se n é ímpar
−%
4) = %
= ≠
PROPRIEDADES OBSERVAÇÕES
1) + =
∈ℝ ∈ℝ 4 % %/ ( ) 2) ( + ) =
3) ( ) =
( ) 4 %
= 4 ⋅%
4
4
= 4
≠
( )
4
⋅ = 4
⋅ 4
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
.= ⋅ 4
ou .=− ⋅ 4
( ≤ < ) e (4 ∈ ℤ)
# - "
2
A área desse quadrado é dada por x , e pelo enunciado devemos ter:
=
Nessas condições, o problema estará resolvido somente quando determinarmos o valor
2
positivo de x que torne verdadeira a sentença x = 5.
O número x, não negativo, cujo quadrado é igual a 5, será indicado por , que deve ser
lido: “raiz quadrada de cinco”. Assim,
=
Portanto, o lado do quadrado mede cm.
# < = "
Observação
Devido à raiz quadrada de um número não negativo a, isto é, , ser utilizada com muita
# ! "
Sendo ≥ e % ∈ ℕ∗ , tem se:
%
= ⇔ %
= e ≥
onde b é um número real chamado raiz enésima de a.
Exemplo 1
Usando a definição temos:
e) = , pois = e ≥
& &
Exemplo 2
3
O volume de um cubo de aresta x é dado por x .
Solução:
= e > .
Pela definição de raiz, temos:
= = , pois = e ≥ .
Exemplo 3
2
Obter a medida do lado de um quadrado de área 25 cm .
Solução:
= =
Portanto, a medida do lado do quadrado é 5 cm.
Observação
2
Existem dois valores de x que tornam verdadeira a sentença x =25:
5 ou 5
Assim,
= ⇒ =±
a) e)
b) f)
&
c) ' g)
d)
a) &= ( )
b) &=− ( )
c) &=± ( )
d) =& ⇒ =± & ( )
e) =' ⇒ =± ' ( )
f) =' ⇒ = ' ( )
# .
Sendo a e b números reais não negativos, e os índices números naturais não nulos,
temos:
%
⋅% = %
⋅
%
%
= % ≠
%2 42
= % 4
( )
4
%
= % 4
% 4
= %4
a) ⋅ = ⋅ =
' '
b) = =
d) ( ) = = ÷ ÷
=
e) =
f) = =
g) ' = ( ') =
Exercícios
5) Simplificar as expressões:
a) ⋅ f)
b) ⋅ g)
'
c) ⋅ h)
&
d) i) ( )
( )
'
e) ' j)
6) Simplificar os radicais:
a) c)
'
b) d)
Exemplo 5
Simplificar os radicais:
a) b) c)
'
= ⋅
Assim,
= ⋅ = ⋅ = ⋅ =
= = ⋅ = ⋅ =
= ⋅ = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ =
Exercícios
7) Simplificar os radicais:
a) e) '
b) ' f) ( ≥ )
c) g) ( ≥ )
d) h) ' &
( ≥ ≥ ≥ )
Exemplo 6
Efetuar:
a) +
Como é fator comum às duas parcelas, temos + =( + ) = .
b) − +
− + =( − + ) = .
Exercícios
8) Efetuar:
a) + d) & + −
b) − e) + ( ≥ )
c) + −
# " 5
Em algumas situações, é necessário transformar dois ou mais radicais de índices
diferentes em outros equivalentes e que possuam um índice comum.
Exemplo 7
Solução:
Tomando como índice comum o mmc(2,3,4)=12, temos:
⋅ ⋅
= =
⋅ ⋅
= =
⋅ ⋅
= =
Exemplo 8
Comparar os radicais: e .
Solução:
Entre dois radicais de mesmo índice e radicandos não negativos, será maior aquele que
Exemplo 9
Comparar os radicais: e .
Exercícios
Exemplo 10
Calcular ⋅ .
Solução:
Reduzindo ao mesmo índice, temos:
⋅ = ⋅ = ⋅ = '
Exercício
11) Calcular
a) ⋅ b)
## = "
Vejamos agora como, em algumas situações, podemos evitar a divisão por números
irracionais, minimizando assim os possíveis erros propagados pelos cálculos.
Exemplo 11
Racionalizar o denominador de:
⋅ ⋅ ⋅
a) = = =
⋅
⋅ ⋅ & ⋅ &
b) = = =
⋅
Exercício
12) Racionalizar o denominador de:
b) e) ( > )
'
c)
Exemplo 12
Racionalizar o denominador de:
a) =
( − ) =
( − )= ( − )= ( − )= −
+ ( + )( ) ( )−
− −
b) =
( +) = ( +)= ( + )= ( + )
− ( − )( + ) ( )− −
Exercícios
a) d)
+ −
b) e)
− +
+
c) f)
+ −
#( . : 4
2 6 2
Já sabemos calcular potências do tipo 5 , 8 , 4 , isto é, potências com expoentes inteiros.
⋅
= ou =
Assim, = .
Isso sugere a seguinte definição:
4
%
= % 4
, com a > 0, m e n inteiros e n > 0.
Observação
Para a=0 devemos ter m>0.
Exemplo 13
a) =
Exercícios
13) Escrever os radicais abaixo na forma de potência.
a) b)
' c) d) ≥
−
+' −
#)
Exemplo 14
a) − =−
b) − =−
Exemplo 15
a) −' = − '
b) − =−
( ! "
Chamamos de equação do segundo grau na incógnita x a toda equação que pode ser
reduzida à forma + + = , ≠ .
a, b e c são reais chamados de coeficientes.
Exemplo 1
Quais são os coeficientes da equação:
− − =
Solução:
Comparando a equação com a forma:
+ + =
temos que os coeficientes são a = 2, b = 5 e c = 2.
Exercício
( = ; "
Um número r será chamado raiz, ou solução da equação + + = , se, e somente
se, a sentença ( + (+ = for verdadeira.
Exemplo 2
Solução:
Substituindo x por 2 temos:
⋅ − ⋅ + = '− + =
portanto 2 é uma raiz da equação.
Exemplo 3
⋅ − ⋅ + = , isto é, − + = .
Exercícios
( "
Resolver a equação do 2º grau + + = no conjunto universo U significa obter o
conjunto de todas as raízes dessa equação que pertencem a U.
O conjunto das raízes é chamado de conjunto solução, ou conjunto verdade da equação.
{ − }.
( 2>
Tendo como universo o conjunto ℝ dos números reais, pode se provar que a equação
+ + = ( ≠ ) com − ≥ possui duas raízes, que indicaremos por x1 e x2.
− + − − − −
= e =
− ± 8
Se 8 ≥ , podemos escrever de maneira resumida = .
Mais adiante veremos que há situações particulares em que podemos obter as raízes sem
ter de recorrer a essa fórmula.
( 1
8> ⇔ A equação possui duas raízes reais distintas.
Exemplo 4
Resolver em ℝ: − + = .
Solução:
a = 2; b = 5; c = 2 ⇒ 8= − = (− ) − ( )( ) = &
− ± 8 ±
Portanto = = ⇒ x = 2 ou =
=
Exemplo 5
Resolver em ℝ: − + − = .
Solução:
a = 1; b = 4; c = 4 ⇒ 8= − =( ) − ( − )( − ) =
− ± 8 − ±
Portanto = = ⇒ x=2
−
Ambas as raízes são iguais a 2 (2 é raiz dupla)
={ }
Exemplo 6
Resolver em ℝ: + + = .
Solução:
a = 1; b = 1; c = 2 ⇒ 8= − =( ) − ( )( ) = −
Como 8 < , podemos afirmar que não há raízes reais.
={ } (o conjunto vazio)
Exercícios
4) Resolver em ℝ : − − =
5) Resolver em ℝ : + + =
( # 6;
A equação do 2º grau + + = será chamada incompleta se, e somente se, pelo
menos um dos coeficientes b ou c for nulo. O conjunto solução dessas equações pode ser obtido
sem o uso da fórmula estudada anteriormente, como veremos nos exemplos a seguir.
Exemplo 7
Resolver em ℝ: − = .
Solução:
={ }
Exemplo 8
Resolver em ℝ: −& = .
Solução:
Exercícios
Resolver em ℝ as seguintes equações:
2 2
7) x – 7x = 0 8) x + 7x = 0
2 2
9) x – 81 = 0 10) x + 81 =0
2 2
11) 2x – 5x = 0 12) 7x + 3x = 0
(( &! !
Exemplo 9
Fatorar a expressão − + .
Solução:
segue que − + = − ( − )
Exemplo 10
− +
Sendo x = 3,14, obter o valor numérico de .
−
Solução:
− ( − )
− +
Repare que = = −
−
−
Logo, para x = 3,14, o valor numérico da expressão é 1,14.
Exercícios
Fatorar as expressões
2
13) 2x – 2x – 4
2
14) 3x + 10x + 3
& + −'
15) Simplificar a expressão supondo que seu denominador não seja nulo.
− +'
() 5=
Sendo x1 e x2 as duas raízes da equação + + = , pode se mostrar que a soma
e o produto dessas raízes são, respectivamente, iguais a:
= + =− = ⋅ =
Exemplo 11
2
2x 5x + 2 = 0 1
2
x 4=0 0 4 { 2,2}
Observe ainda que, se quisermos escrever uma equação do segundo grau cujas raízes
Exemplo 12
Solução
Sendo x1 e x2 as raízes, segue que
a) + =− =
b) ⋅ = =
c) =
+
+
d) + = =
⋅
&
e) ( + ) = =
&
&
+ =( + ) − = = − =
& &
Exercícios
18) Obter a constante k, tal que a equação (, − ) − , + = tenha duas raízes cuja soma
(* 6; ;
+ + = , ≠ .
a, b e c são constantes reais quaisquer.
2
Repare que, se substituirmos x por y, obteremos a equação # + #+ = .
2
Resolvendo essa última equação, obtemos os possíveis valores de y e, como y = x ,
Exemplo 13
Resolver em ℝ: − + = .
Solução
2
Com x = y, tem se que # − #+ =
Resolvendo esta equação, obtém se
#= ou y = 1
=#= ⇒ =± =±
=#= ⇒ =± =±
Logo, = − − .
Resolver em ℝ: + − '= .
Solução
2
Com x = y, tem se que # + #− '=
Resolvendo esta equação, obtém se
y = 9 ou y = 2.
2
Note que a equação x = 9 não tem raízes reais.
) 2 " & ?
Dados dois conjuntos A e B, vimos, na Teoria dos Conjuntos, que uma relação de A em B
é um conjunto qualquer de pares ordenados (x, y), onde x é um elemento de A e y é um elemento
de B. Chamemos, em cada par (x,y), y de conseqüente de x.
Adotaremos a seguinte definição:
Exemplo 1
Seja T um conjunto de pessoas num dado instante e seja ℕ o conjunto dos números
naturais. Ao associar a cada elemento de T a sua idade (que é um número natural), fica
estabelecida uma função de T em ℕ.
Repare que é possível, talvez até provável, que haja em T várias pessoas com a mesma
idade, mas há, pelo menos, dois aspectos matemáticos importantes:
− a todo elemento de T corresponde um elemento de ℕ , já que toda pessoa tem uma idade;
− nenhuma pessoa tem duas ou mais idades.
Em resumo, para cada elemento x de T, corresponde um único elemento y de ℕ.
Considere os conjuntos = {− }e ={ }.
Ao associar a cada elemento de A ao seu quadrado em B, estabelece se uma função de A
em B, pois, assim, para cada elemento de A corresponde um único elemento de B.
A função é o conjunto de pares ordenados:
{( − ) ( ) ( ) ( )}
Sendo x um elemento de A e y o seu correspondente em B, podemos representar a
) + "
Para operar com os pares ordenados (x,y) de uma função dada, é muito comum escolher
se uma letra, uma palavra ou alguma abreviatura, para indicar a função.
Assim, no exemplo 1, podemos indicar a idade de cada pessoa x, ∈ 6 , por Idade(x).
Supondo que Alexandre, Tatiana e Juliana sejam elementos de T e que suas idades sejam
respectivamente 17, 14 e 9, escrevemos:
Idade(Alexandre) = 17
Idade(Tatiana) = 14
Idade(Juliana) = 9
Por outro lado, com a notação Idade: 6 → ℕ queremos dizer que Idade é, no caso,
uma função de T em ℕ.
No exemplo 2, se indicarmos o quadrado de x por q(x), isto é, -( )= , seguirá que:
Exemplo 3
Considere a função ℝ → ℝ, ( )= + .
Obter:
a) ( )+ ( )+ ( )
b) ( + + )
c) x tal que ( )=
Resolução:
( ) = ( )( ) + =
( ) = ( )( ) + =
Logo, ( )+ ( )+ ( ) =
b) + + =
( + + )= ( )
= ( )( ) + =&
Logo, ( + + )=&
c) ( )= ⇔ + =
+ = ⇔ =−
Logo, ( )= ⇔ =−
Resposta: a) 15 b) 9 c) −
Exemplo 4
( )=
( ) ⋅ ( 7) = ( + 7 ) , para todo u e v
Obter:
a) f(2) d) f( 1)
b) f(3) e)
c) f(0)
Resolução:
a) ( )⋅ ( ) = ( + )
Como ( )= , tem se que ( )=
c) ( )⋅ ( ) = ( + )
( )⋅ ( ) = ( )
( )⋅ =
( )=
d) (− ) ⋅ ( ) = (− + )
(− )⋅ ( ) = ( )
(− )⋅ =
(− ) =
e) ⋅ = +
= ()
=
∗
Como ∈ ℝ + , segue que =
) 5 ! " 3
3 ={ ∈ℝ+ ( ) ∈ ℝ} .
Quando o contradomínio de uma função real de variável real não for especificado, deve se
subentender que este seja o conjunto ℝ de todos os reais.
Exemplo 5
Resolução:
Devemos obter o conjunto de todos os valores reais de x para os quais seja real.
Repare que a única condição para isto é que x seja diferente de 0 (zero).
Exemplo 6
Resolução
A condição para que seja real é que x seja um número real não negativo, isto é, x
deve ser positivo ou nulo.
)
Sendo A e B conjuntos e → uma função, sabemos que, para cada x, ∈ ,
{
84 = # ∈ + ( ∃ )( ∈ #= ( ) )}
Exemplo 7
Sejam G um conjunto de pessoas e H o conjunto dos dias do ano de 1992. Se associamos
a cada elemento de G o seu dia de aniversário em H, teremos uma função em que:
− o domínio é o conjunto G
− o contradomínio é o conjunto H
− o conjunto imagem é o conjunto de todos os dias de 1992 (elementos de H) em que pelo
menos uma pessoa, elemento de G, faça aniversário.
Observação:
Determinar o conjunto imagem de uma função dada poderá exigir técnicas e conceitos
avançados. Nos próximos exemplos veremos apenas alguns casos simples e fundamentais.
Exemplo 8
→ , ( )= .
Resolução
(− ) = , ( )= , ( )= e ( )=
Resposta: { }
Exemplo 9
Devemos obter o conjunto de todos os reais y para os quais exista pelos menos um valor real de
x, tal que #= . Repare que é necessário e suficiente que y seja maior ou igual a zero, dado que
Exemplo 10
−
Obter o domínio e o conjunto imagem da função ( )=
−
Resolução
Como não se define divisão por zero, devemos ter − ≠ .
Logo, o domínio D de f é ℝ −{ }.
−
Para cada real x, ≠ , existe um real y tal que #= .
−
Segue que:
#( − )= −
#− #= −
#− = #−
(# − ) = #−
Observe que, para y=3, obtemos a equação ⋅ = , que não possui solução real.
#−
Por outro lado, para todo real y, # ≠ , segue que existe x e =
#−
Resposta: Portanto, 3 = ℝ −{ } ; 84 = ℝ − { }
) < 3!
Sendo f uma função real de variável real, chama se de gráfico de f ao conjunto de todos
pontos (x,y) do plano cartesiano em que y = f(x).
Resolução
O gráfico é o conjunto de todos os pontos (x,y) do plano cartesiano em que y = f(x) = x, isto é, a
bissetriz dos quadrantes I e III.
Exemplo 12
(0,2)
Exemplo 13
( )∈ ⇒ ( )=
( 4 )( ) + % =
%=
( )∈ ⇒ ( )=
( 4 )( ) + % =
( 4 )( ) + =
4=
Resposta: 4= e %=
)# ! "
− f é uma função crescente em I se, e somente se, para todo par de elementos de I, { },
> , tivermos ( ) > ( ) , isto é, quando x aumenta, f(x) aumenta.
− f é uma função constante em I se, e somente se, para todo par de elementos { } de I,
tivermos ( )= ( ).
− f é uma função não crescente em I se, e somente se, para todo par de elementos de I,
− f é uma função não decrescente em I se, e somente se, para todo par de elementos de I,
)) . ! "
Uma função f cujo domínio D é um conjunto simétrico é dita função par se, e somente se,
Exemplo 14
Verificar a paridade das seguintes funções:
a) ( )=
b) ( )=
c) ( )= +
d) ( )= +
Resolução
* 2 "
Se nas condições acima tivermos n = 0, diremos que a função f é linear. Repare que,
neste caso, tem se que:
( )=
( + 7) = ( ) + ( 7 ) , quaisquer que sejam u e v
( , ⋅ ) = , ⋅ ( ) , qualquer que seja a constante k
O gráfico de toda função deste tipo é um conjunto de pontos colineares e, em particular,
se A = ℝ , então o gráfico é uma reta.
Exemplo 1
Exemplo 2
Resposta:
Como uma reta é determinada por dois pontos distintos, podemos atribuir simplesmente dois
valores a x para obter dois pares ordenados.
Exemplo 3
Resposta:
Resposta:
Exemplo 5
Resposta:
Exemplo 6
) ≤
Esboçar o gráfico da função ℝ→ℝ ( )= .
− + ) >
Resposta:
( ( ) − () ) = 4
( −)
para todo par de números reais r e s, ( ≠ ) .
( ( ) = 4( + % e ( ) ) = 4) + % , logo ( ( ) − ( ) ) = 4( + % − 4) − % = 4 ( ( − ) ) .
Exemplo 7
Identificar a função f dada pelo gráfico:
Resolução:
Como o gráfico é uma reta, a f é definida em ℝ e é tal que ( )=4 + % , onde m e n são
constantes.
4=
( )− ( )
−
4=
( ) =
+%
= +% ⇒ % =
2ª maneira:
( )=
Sendo ( )=4 + % , segue que
( )=
4+% =
Daí
4+% =
Resposta: ℝ→ℝ ( )= +
, 2 "
Sejam A e B subconjuntos de ℝ e seja f uma função de A em B.
Se existirem constantes reais a, b e c, com ≠ , tais que ( )= + + , para
todo x, ∈ , diremos que f é uma função do segundo grau (ou uma função quadrática).
Pode se provar que o gráfico de uma função do segundo grau é um subconjunto de uma
parábola.
Se ∈ ℝ , então o gráfico de f é uma parábola.
, & 3
Antes de prosseguir, vamos estudar o conceito de parábola.
Consideremos, num plano α, uma reta (d) e um ponto (F), 5∈! .
Chama se de parábola ao conjunto de todos os pontos do plano α que eqüidistam de (d) e
(F).
Observe, na figura abaixo, que os pontos V, P1 e P2 são eqüidistantes da reta (d) e do
ponto (F).
O roteiro a seguir mostra como obter outros pontos que eqüidistam de (d) e (F):
− considerar o semiplano αF como origem na reta (d) ao qual pertence o ponto (F).
− traçar em αF uma reta (r) paralela a (d), de modo que a distância h, de (r) a (d), seja maior que
a distância de (V) a (d).
− traçar uma circunferência λ de centro (F) e raio h.
− os pontos obtidos pela intersecção da circunferência com a reta (r) são eqüidistantes da reta
(d) e o ponto (F) e são, portanto, pontos da parábola.
Exemplo 1
Esboçar, no mesmo plano, os gráficos das funções:
a) ( )=
b) ( )=−
Resolução:
−
iguais a .
−
pares ordenados ( ) e
.
b
− a ,c
b
−
a
− A parábola é simétrica em relação a uma reta chamada eixo da parábola. Sobre esta reta se
− −8
ponto V, de abscissa 9 = e ordenada #9 = .
−
Que 9 = é conseqüência direta da simetria da parábola, e para obter yV basta
Exemplo 2
−b
xV = =1
2a
y V = f (1) = −4
Resposta: 84 = { # ∈ ℝ + # ≥ − }
Exemplo 3
2
Esboçar o gráfico da função f(x) = x – 2x +3 e obter o valor mínimo de y.
Resolução:
Resposta: 2
Exemplo 4
2
Esboçar o gráfico da função f(x) = 3x x e obter o valor máximo de f(x).
Resolução:
−b 3
xV = = 3 9
2a 4a ,
2 4
3 9
yV = f =
2 4
&
Resposta:
Exemplo 5
Qual a função representada pela parábola abaixo?
y
4 (1,4)
1 1 2 x
Resolução:
1ª maneira:
( 2,0 ) ∈ f ⇒ f ( 2 ) = a ⋅ 22 + b ⋅ 2 + c = 0
Resolvendo o sistema
a+b+c = 4
a−b+c = 0
4a + 2b + c = 0
obtemos a = 2, b = 2 e c = 4.
2ª maneira:
( )= ( − )( − ).
Por outro lado, de ( )= segue que ( + )( − )= isto é, − = , ou ainda =− .
Exemplo 6
Um muro será usado como um dos lados de um galinheiro retangular. Para os outros
lados será usado um rolo de 25 metros de tela de arame. Determinar quais devem ser as
dimensões do galinheiro para que sua área seja máxima.
Resolução:
Sendo u e v as dimensões do galinheiro, tem se que:
u + 2v = 25 ( u = 25 − 2v )
A área do galinheiro será igual a A = u . v, ou ainda
A = v ( 25 − 2v ) = −2v 2 + 25v
[1] TEIXEIRA, J. C. et al. Matemática, Livro 1, Assuntos Básicos. São Paulo: Gráfica e Editora
Anglo LTDA, 1990 1991. 58p. (Coleção Anglo)
[2] AMSON, G. A. J. V.; JAMAL, R. M. E.; TEIXEIRA, J. C. Matemática, Livro 2, Álgebra I. São
Paulo: Gráfica e Editora Anglo LTDA, 1990 1991. 91p. (Coleção Anglo)
ÍNDICE
="
Você já deve ter ouvido expressões como: “De cada 20 habitantes, 5 são
analfabetos”, “De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática”, “Um dia de sol para cada dois dias de
chuva”.
Em cada uma dessas frases está sempre clara a comparação entre dois números. No
primeiro caso, destacamos 5 entre 20, no segundo, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2.
Exemplos:
1. A razão de 3 para 12 é: =¼
2. A razão de 20 para 5 é: =4
3. A razão de 5 e ½ é = 5 . = 10
Considerando grandeza como tudo o que pode ser medido, podemos dizer que a
razão entre duas grandezas, dadas em uma certa ordem, é a razão entre a medida da primeira
grandeza e a medida da segunda grandeza.
Exemplos:
1. A razão de 2 m para 3 m é: =
2. A razão de 30 dm para 6 m = = = ½
Exemplo:
= 80 Km/h
&$-8- & 6 D
=" = D
$ H 3 3 & 7 (* 3 #
3 & 7 3 (( 3 A
> I
/ 3 B ,; 6 =" D
' 0 0 ;
' 0 0
Existem situações em que as grandezas que estão sendo comparadas podem ser
expressas por razões com antecedentes e conseqüentes diferentes, porém com o mesmo
quociente. Assim, ao dizer que de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemática, poderemos
supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma escola, 20 deverão gostar de Matemática.
Na verdade, estamos afirmando que 10 estão representando em 40 o mesmo que 20 em 80.
Escrevemos: =
'
Portanto:
Dadas duas razões a/b e c/d com b e d ≠ 0, teremos uma proporção se a/b = c/d
Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos, e vice)versa.
Exemplo:
&
= 2 : 4 : : 9 : 18 2. 18 = 4. 9 36 = 36
'
! "
$ ! " 7 !
; 4 " ! "
64 D
" E) J ,E B ! 3K D
• #$ %$ " E) J ,E J) , #, J #,
• #$ & " E , J )E J , ) #, J #,
Em uma série de razões iguais , a soma dos antecedentes está para a soma dos
conseqüentes assim como qualquer antecedente está para o seu respectivo conseqüente.
% # "
ATIVIDADES:
8 ! " " D
6 4 D
+ −
' 4E , J E , E J #E4 ' =
−
6 ; = 0 B B# )
4 M " 4E( J ME B ; 4 N M J (#
5.Na série de razões x/10 = y/120 = z/14, calcular x, y e z, sabendo que x + y + z = 88.
A maioria dos problemas que se apresentam em nosso dia a dia liga duas grandezas de
tal forma que, quando uma delas varia, como conseqüência varia também a outra.
A relação entre duas grandezas estabelece a lei de variação dos valores de uma em
relação à outra. Existem dois tipos básicos de dependência entre grandezas proporcionais: a
proporção direta e a proporção inversa.
. " < = . D
Então:
Exemplo 1:
+ ; O ,B,,B 3
8 " 0 3
Número de pessoas 1 2 4 5 10
Despesa diária 10,00 20,00 40,00 50,00 100,00
Exemplo 2:
1 0 B , ) " 0 #B , #B
B ; =" ! :
3/ 6 = 10/20 = 8/16
↓ ↓ ↓
½ = ½ = ½
. " - < = - . D
Então:
Exemplo 1:
H ; 4 % =" 'B ;
O ,,B,, 6 " B : 3
0 Analise a tabelaD
Número de pessoas 1 2 4 5 10
Tempo de permanência (dias) 20 10 5 4 2
Exemplo 2:
1 0 *B # " 0 B# )B B
; =" "
" "
&
= = = 16
* * * '
/ "
" D
Na verdade, o que cada uma tem a receber deve ser diretamente proporcional ao
tempo gasto durante a realização da tarefa. Portanto:
+
= = = =
+
Onde:
= =
x = 360 y = 300
" D
Nesse problema, temos que dividir 160 em partes inversamente proporcionais a 3 e 5, que
são os números de atraso de A e B. Para realizar essa divisão, chamaremos de x o que A tem a
receber e de y o que B tem a receber.
x + y = 160
+
= = x = 100
* * * + * '* '* *
= y = 60
'* *
ATIVIDADES:
( , B# ) % #,B ,B ,'
0 #, 0 B % ,B ),
#,'
3 O ),B,, ; B
H ( H ) H B "
H I %) *#'
4. A Federação Brasileira de futebol resolveu distribui prêmios num total de 320.000,00 para os
quatro jogadores brasileiros que tiveram o melhor ataque durante a Copa do Mundo, ou seja, para
aqueles que fizeram o maior número de gols na razão direta desses gols. Os jogadores premiados
fizeram 9, 6, 3 e 2 gols. Quanto recebeu cada jogador? (144 000, 96 000, 48 000 e 32 000)
5. Um pai deixou R$ 2 870 00 para serem divididos entre seus três filhos na razão inversa de suas
idades: 8, 12 e 28 anos. Quanto recebeu cada um? ( 1 470, 980, 420)
8 " D
Uma empreiteira foi contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas
turmas, prometendo pagá las proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na
primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma, 12 homens
trabalharam durante 4 dias. Sabendo que a empreiteira tinha R$ 29 400,00 disponíveis, como
dividir com justiça essa quantia entre as duas turmas de trabalho?
K/ D ,H = ; ,H % ,
'
K/ D H H ; )H 0 % '
. D
Para dividir um número em partes, de tal forma que uma delas seja proporcional a e
e a outra a e =, basta dividir esse número em partes proporcionais a 1 e 1 =.
B D
+ &
J ou = = = x = 15 000
' + ' &'
ATIVIDADES:
3. Um milionário resolveu dividir parte de sua fortuna entre três sobrinhas, de modo que a divisão
fosse diretamente proporcionais às suas idades e inversamente proporcionais a seus pesos. As
moças tinha 16, 18 e 21 anos e pesavam, respectivamente, 52, 48 e 50 quilos. A quantia a ser
dividida entre elas era de R$ 5 734 000, 00. Quanto cada uma recebeu? ( 1 600 000, 1 950 000, 2
184 000).
5. (TTN) Um comerciante deseja premiar, no primeiro dia útil de cada mês, os três primeiros
fregueses que chegarem ao seu estabelecimento. Para tanto, dividiu R$ 507,00 em partes
6. (TTN) Dividindo o número 570 em três partes, de tal forma que a primeira esteja para a segunda
como 4 está para 5 e a segunda esteja para a terceira como 6 está para 12. Qual o valor da 3ª
parte? (300)
$ : D & # 4; H = B
2 $ 4; =
$:
& : B B =
1
B B = B 5B
; " 7 " ! A =
! & $ $ 2& & B ; " 3 !
% ' . % O'
),B,,
* 4
: = ! B K
4B " B
: = ! B K !
4B
% # "
/ 4 : 1
D
% ' . % O'
* 4
ATIVIDADES:
1. Se 6 operários fazem certa obra em 10 dias, em quantos dias 20 operários fariam a mesma
obra?
2. Uma viagem foi feita em 12 dias, percorrendo se 150 Km por dia. Quantos dias seriam
necessários para fazer a mesma viagem, percorrendo se 200 Km por dia?
4. Um corte de tecido de 2m x 2,5m custa R$ 100,00. Quanto deverá ser pago por um corte do
mesmo tecido de 3m x 5 m?
5. Se 4/9 de uma obra foram feitos em 28 dias, em quantos dias a obra será concluída?
$:
& : : = 1
" " : A H3 :
= ; 7 3 = B
& ; " 3 B = ; 7
3 =
% # "
Três operários, trabalhando durante 6 dias, produzem 400 peças. Quantas peças desse
mesmo tipo produzirão sete operários, trabalhando 9 dias?
/P 3 /P /P
# ,,
( * 4
= ; 7 4 = B ! ;
" 6 " D
'
J J J 4J ),, 4J ,,
&
ATIVIDADES:
1. Um ciclista percorre 120 Km em 2 dias, dirigindo 3 horas por dia. Em quantos dias percorrerá
500 Km, viajando 5 horas por dia?
3. Seis digitadores preparam 720 páginas em 18 dias. Em quantos dias 8 digitadores, de mesma
capacidade, prepararão 800 páginas?
4. Um automóvel, com velocidade média de 60 km/h, roda 8 horas por dia e leva 6 dias para fazer
certo percurso. Se a velocidade fosse 80 km/h e se rodasse 9 horas por dia, em quanto tempo ele
faria o mesmo percurso?
5. Uma torneira enche um tanque em 20 horas, com uma vazão de 1 litro por minuto. Quanto
tempo será necessário para que duas torneiras, com vazão de 2 litros por minuto, encham o
mesmo tanque?
6. Trabalhando 6 horas por dia durante 10 dias, 10 engenheiros executam projetos de 5 pontes.
Quantos engenheiros seriam necessários para projetar 8 pontes, trabalhando 8 horas por dia,
durante 15 dias?
7. Um livro de 120 páginas, com 25 linhas, é impresso em 4 horas. Quantas horas seriam
necessárias para imprimir um livro de 100 páginas com 30 linhas por página?
8. Uma pessoa que viajará para os Estados Unidos dispõe de R$ 2 500,00 para a viagem.Quantos
dólares conseguirá comprar?
6 K K 4 Q 1
5 7 *B)R S Q 1 ! B )R S Q
T; " ,R S
'
J ,B), J ),R
3 . D
4 3 3 ; D
0F. ) / / G "
,R ),,B 7 ; ),, ,, ,
4 3 D
,R ),, J ,E ,, J ,B , ),, ,B , J #,
7F. ) H ) "
% # 0" Um trabalhador cujo salário era de R$ 2 000,00, recebeu um aumento de 5%. Quanto
passou a ser o seu novo salário?
6 : D
4 R 4J 4 J ,,B,,
3 J ,,,B,, N ,,B,, J
,,B,,
4 , R 4J
3 D ,,B,,
,,, ,,R
'
),, 4 4 J 4J R
$ 4 D R
% # 6" Uma taxa de 13% é aplicado num determinado capital, produzindo um valor
porcentual de 5 200,00. De quanto era o capital?
R ,,
,,R 4 4J 4J , ,,,
D O , ,,,B,,
6 3 .
. 4 ; " : 3
D
% 2 $ #" ; ; ,,
%'
) 2 $ + C " ; 7 ; 4
4 % '
5 7 ; " : H
5 D
(
) 2 $ + J J 4 )J &J
= 4 = =
ATIVIDADES:
1. Calcular:
7. Um comerciante vendeu um objeto por R$ 540,00 com um lucro de 15%. Quanto ganhou?
8. Em uma escola, as 1120 alunas representam 56% do total de alunos. Qual é esse total?
10. Walter pediu aumento salarial na empresa em que trabalha, alegando que um simples reajuste
(que naquele dissídio seria 7,5%) não cobriria suas reais necessidades. Na ocasião, seu salário
era de R$ 2.850,00 e sua proposta foi uma correção de 9 %. No final do mês, ele recebeu R$
3.092, 25. Calculando qual o índice de correção aplicado pela empresa, responda se o pedido foi
atendido.
12. Dois postos de abastecimento misturam água ao álcool que vendem. No primeiro deles foram
encontrados 7,5 l de água em 300 l de álcool e, no segundo, 13,5 l de água em 500 l de álcool.
Quanto por cento o álcool de um posto é mas aguado que o do outro/
13. Do que eu recebo, 30% vão para a poupança, 20% para o aluguel e 35% para a alimentação,
restando me apenas R$ 450,00. Qual é o meu salário?
14. Numa cidade, 45% da população é composta por homens. Qual a população total dessa
cidade se nela residem 60 500 mulheres?
15. Uma certa quantia y tornou se 2y após 1 ano e 3y após 2 anos. Com relação a quantia inicial,
calcule a taxa aplicada no primeiro e no segundo ano.
16. Que taxa devemos utilizar para transformar uma quantia x em 3x?
17. Um vendedor ganha 3% de comissão sobre as vendas que realiza. Tendo recebido R$ 300,00
de comissões, qual o total vendido por ele?
18. Comprei uma casa cujo preço era R$ 200 000,00. Tendo gasto 5% desse valor em impostos e
3% de comissão para o corretor, quanto efetivamente tive que desembolsar?
20. Ao comprar uma automóvel por R$ 15 000,00 obtive um desconto de R$ 1 800,00. Qual foi a
taxa de desconto?
# - "
Solução: 20% de R$ 1.000 é igual a R$ 200. Como o capital foi aplicado por 4 meses, a
quantia total dos juros é de 4 x R$ 200 = R$ 800.
Podemos também calcular o porcentual total, ou 20% ao mês durante 4 meses resultam
80%. 80% de 1.000 resultam R$ 800.
O porcentual total é calculado portanto, multiplicando a taxa (i) pelo número de períodos
de tempo ( t ), tomados em unidades adequadas.
Exemplos:
2) Para efeito comercial, considera se: 1 mês = 30 dias e 1 ano = 360 dias
Como o porcentual total (it) é aplicado sobre o capital (C), podemos montar as
seqüências diretamente proporcionais:
Capital C 100%
Juros J it%
Montante M (100 + i t) %
# 64 5
a) Um capital de R$15.000 foi aplicado a uma taxa de 60% a.a., durante 4 meses. Quais os
juros?
Solução:
b) Um capital foi aplicado a 24% a.a. durante 8 meses, rendendo juros de R$ 1.600. Qual
o capital aplicado?
Solução:
Montando a proporção: = = = =
Solução:
d) O capital de R$ 25.000 foi aplicado a 36% ao mês, rendendo juros de R$ 4.500. Qual o
tempo de aplicação?
Solução:
e) Um capital foi aplicado a uma taxa de 18% a.m., durante 75 dias, gerando um montante
de R$ 7.250. Qual foi o capital aplicado?
Solução:
'
Calculando o porcentual total, temos: = = ;
+
Montando a proporção: M = C + j = = =
+ +
C = 5.000
f) 1/4 de um capital foi aplicado a 10% a.m., durante dois meses. O restante foi aplicado a
5% a.m., durante o mesmo tempo. O total de juros obtidos foi de R$ 1.250. Qual o capital
aplicado?
20%
1/4 25 5,0
3/4 75 7,5
10%
Ou seja, para um capital de 100 obtivemos juros totais de 12,5, que são números diretamente
proporcionais aos valores do problema.
100 12,5
X 1.250
g) Dois capitais foram aplicados a 36% a.a. durante 4 meses. Os juros dos capitais diferem
de R$ 360. Qual a diferença entre os capitais?
Solução:
Se a diferença entre os juros é de R$ 360, esta foi devida à diferença dos capitais. Para
determinarmos a diferença dos capitais, basta determinar qual o capital que, na taxa e no tempo
dados, renderia juros de R$ 360.Temos portanto:
= =
Solução:
+
M=C+j = = = 4i = 300 – 100 i = 50
+ +
ATIVIDADES
04) O capital que a taxa de 6,5% a.a., em 6 anos, produz um montante de R$ 2.085, em Reais, é
05) O capital que diminuído de seus juros de 5 anos, 4 meses e 12 dias, à taxa de .5% a.a., reduz
se a R$ 96.580, em Reais, é
06) A taxa para que certo capital produza, em 5 anos, juros iguais a 2/3 de si mesmo, é
07) Um capital foi aplicado a 10% a.m. durante 5 meses. Findo este prazo, o montante foi
reaplicado por um mesmo período, à taxa de 8% a.m., resultando em um montante final de R$
21.000. O capital, em Reais, era de:
08) Coloquei 1/5 de meu capital a 10%, e o restante a 5%. Recebi juros anuais de RS 3.600. Em
Reais, meu capital era de
09) Sabendo se que um capital foi duplicado em 8 anos a juros simples, a taxa anual empregada
foi de
10) O tempo para que um capital triplique de valor a 20% ao ano, no regime de juros simples, em
anos, é
11) Dois capitais aplicados a 5% ao mês, durante 5 meses, rendem juros que diferem de R$ 750.
A diferença entre os capitais, em Reais, é de
12) Depositei certa quantia em um banco e recebi o montante de RS 6.342 no fim de 40 dias. Se a
aplicação foi feita à taxa de 6% ao ano, os juros são, em Reais, de
13) Um certo capital aplicado durante 5 meses resulta em um montante de R$ 12.500 e aplicado
durante 6 meses resulta em outro montante de R$ 13.000. O capital, em Reais, é
14) Dividindo R$ 360 em duas partes de tal forma que a primeira produza em 6 meses os mesmos
juros que a segunda em 3 meses, ambas com a mesma taxa de aplicação, a maior parte vale,
em Reais,
Km hm dam m dm cm mm
1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
3
12,45 dm = 124,5 cm ou 1,245 x 10 mm
( + . : ,
9
G = 10 = 1.000.000.000 = Giga
6
M = 10 = 1.000.000 = Mega
3
K = 10 = 1.000 = Kilo
3
m = 10 = = mili
6
w = 10 = = micro
9
n = 10 = = nano
( $
A unidade fundamental para medir tempo é o segundo e é representado pela letra “s”. Outras
unidades também utilizadas são:
b) Minutos [min] = 60 s
Observação: vale ressaltar que para o Sistema Internacional (SI) de medidas utilizamos o metro e o
segundo.
ATIVIDADES
a) 12 m para hm, dm e mm
b) 15 Km para m, dam e cm
2 2
c) 10 m para cm
3 3
d) 10 dm para m
a) 1,2G + 100M
b) 12m + 900w
c) 1.200w + 2m
d) 110K + 20.000
a) 120 min = ? h
b) 2 h e 30 min = ? h
c) 36 h e 40 min = ? h
d) 2,65 h = ? min
ATIVIDADES EM GERAL
01) Na fração a/b, o numerador vale um terço do denominador. Somando se 10 ao numerador, a fração
torna se equivalente a 1. Determine o valor de a + b.
02) Peguei 2/5 de R$ 10,20 e distribuí 1/3 para cada filho. Quanto recebeu cada um?
03) Certa chácara dista de São Paulo 2/5 da distância entre Rio e São Paulo. Quanto gasto em
combustível para ir e voltar da chácara?
Dados:
Distância Rio São Paulo: 425km;
Consumo do carro: 11,1 / 3 km por litro;
Preço do combustível: R$ 0,66 por litro.
04) A soma de três números é 98. A razão entre o primeiro e o segundo (nesta ordem) é 2/3, e entre o
segundo e o terceiro é 5/8. O segundo número é:
a) 15
b) 20
c) 30
d) 32
e) 33
05) Um motorista dirige um carro em velocidade constante, de uma cidade A para outra B. sabendo se
que faz 60km/h na ida e 80 km/h na volta e que gastou 9 horas e 20 minutos no percurso de ida e volta,
determinar a distância entre A e B.
06) Um fenômeno foi observado desde o instante 2h 30 min até o instante 7h 45 min. Quanto tempo durou
esse fenômeno?
07) Um livro possui 200 folhas, que totalizam uma espessura de 2cm. A massa de cada folha é de 1,2g e
a massa de cada capa do livro é de 10g.
a) Qual a massa do livro
b) Qual a espessura de uma folha?
08) Uma pessoa ganha R$ 500,00 por 10 dias de trabalho, quanto receberá por 200 dias de trabalho?
09) No mesmo instante em que uma casa de 5m de altura projeta uma sombra de 20 cm, qual será a
altura, em metros, de um prédio cuja sombra projetada mede 2m?
10) Para realizar uma obra, 20 operários levarão 150 dias, se o número de operários aumentar de 30, em
quantos dias a obra ficará pronta?
11) Para forrar as paredes de um salão, são necessárias 30 peças de papel com 70cm de largura cada
uma. Quantas peças seriam necessárias se as peças tivessem 1m de largura?
12) Uma torneira aberta durante 4 horas enche uma banheira de 150 litros. Se a banheira tivesse metade
do volume, em quantos minutos a banheira estaria cheia?
13) A água do mar contém 2,5g de sal para cada 100g de água. Quantos gramas de sal terão em 5 kg de
água do mar?
2
14) Para cobrir 2m de uma parede precisamos de 16 azulejos. Quantos azulejos serão necessários para
2
cobrir uma parece de 8m ?
15) Para realizar a metade de uma obra 10 operários levam 14 dias. Se forem empregados mais 18
operários, quantos dias levarão para terminar essa obra?
16) Uma roda de 20 dentes engrena com outra de 50 dentes. Quantas voltas darão esta última sabendo
que a primeira deu 120 voltas?
17) Sabemos que a carga máxima de um elevador é de 7 pessoas adultas com 80kg cada uma. Quantas
crianças, pesando 35 kg cada, atingiriam a carga máxima desse elevador?
18) Três torneiras completamente abertas enchem um tanque em 90 minutos. Quantas torneiras iguais a
essa encheriam o mesmo tanque em 54 minutos?
19) Uma torneira enche um tanque em 6 horas. Outra enche o mesmo tanque em 4 horas. Em quantas
horas as duas juntas encheriam o tanque?
20) Comprei 12 m de certo tecido e paguei R$ 48,00. Quanto cursta o metro do tecido?
21) 900 gramas de glicose contêm 360 gramas de carbono, 60 gramas de hidrogênio e 480 gramas de
oxigênio. Calcule quantos gramas de carbono, hidrogênio e oxigênio têm, respectiva mente, em 300
gramas de glicose.
22) Uma banheira tem três formas de ser cheia. Uma torneira que enche em 3 horas, outra que leva 4 horas
para enchê la e o chuveiro que demora 12horas para enchê la. Se abrirmos tudo junto, em quanto tempo a
banheira ficará cheia?
8. GEOMETRIA
A Geometria está apoiada sobre alguns postulados, axiomas, definições e teoremas, sendo que
essas definições e postulados são usados para demonstrar a validade de cada teorema. Alguns desses
objetos são aceitos sem demonstração, isto é, você deve aceitar tais conceitos porque os mesmos parecem
funcionar na prática!
A Geometria permite que façamos uso dos conceitos elementares para construir outros objetos mais
complexos como: pontos especiais, retas especiais, planos dos mais variados tipos, ângulos, médias,
centros de gravidade de objetos, etc.
) !
Polígono: É uma figura plana formada por três ou mais segmentos chamados lados de modo que cada lado
tem interseção com somente outros dois lados próximos, sendo que tais interseções são denominadas
vértices do polígono e os lados próximos não são paralelos. A região interior ao polígono é muitas vezes
tratada como se fosse o próprio polígono
Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os prolongamentos dos lados nunca ficarão no
interior da figura original. Se dois pontos pertencem a um polígono convexo, então todo o segmento tendo
estes dois pontos como extremidades, estará inteiramente contido no polígono. Um polígono é dito não
convexo se dados dois pontos do polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver
pontos que estão fora do polígono.
Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do polígono, o segmento
que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que estão fora do polígono.
Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos são congruentes quando têm as mesmas medidas.
Paralelogramo: É um quadrilátero cujos lados opostos são paralelos. Pode se mostrar que num
paralelogramo:
Losango: Paralelogramo que tem todos os quatro lados congruentes. As diagonais de um losango formam
um ângulo de 90o.
Retângulo: É um paralelogramo com quatro ângulos retos e dois pares de lados paralelos.
Trapézio: Quadrilátero que só possui dois lados opostos paralelos com comprimentos distintos,
denominados base menor e base maior. Pode se mostrar que o segmento que liga os pontos médios dos
lados não paralelos de um trapézio é paralelo às bases e o seu comprimento é a média aritmética das
somas das medidas das bases maior e menor do trapézio.
Trapézio isósceles: Trapézio cujos lados não paralelos são congruentes. Neste caso, existem dois ângulos
congruentes e dois lados congruentes. Este quadrilátero é obtido pela retirada de um triângulo isósceles
menor superior (amarelo) do triângulo isósceles maior.
Pipa ou papagaio: É um quadrilátero que tem dois pares de lados consecutivos congruentes, mas os seus
lados opostos não são congruentes. Neste caso, pode se mostrar que as diagonais são perpendiculares e
que os ângulos opostos ligados pela diagonal menor são congruentes.
) H < .
317101 &K + #
Os triângulos são polígonos de três lados. Iremos classificar os triângulos de duas maneiras: quanto aos
lados e quanto aos ângulos.
Se o triângulo tem dois lados iguais, os ângulos que lhes são opostos também são iguais.
Observe que, em qualquer uma das três figuras, a área do triângulo destacada é igual à metade da
área do retângulo ABCD.
Neste caso, podemos considerar qualquer lado do triângulo como base (b). A altura (l) a ser
considerada é a relativa a esse lado.
) A 3
Os quadriláteros podem ser trapézios (com dois lados paralelos) e não trapézios (quando não tem lados
paralelos).
Os trapézios podem ser paralelogramos (com lados opostos paralelos) e trapézios propriamente ditos
(apenas com dois lados paralelos).
Paralelogramos
8.2.2.1. Propriedades:
Propriedades:
Considerando que o quadrado é um caso particular do retângulo, onde todos os lados são iguais,
figura abaixo:
2
temos que: área do quadrado: S = l . l ou S = l
1) O segmento PR representa a Diagonal Maior, cuja medida vamos indicar por “D”.
2) O segmento QS representa a Diagonal Menor, cuja medida vamos indicar por “d”.
Note que a área do losango PQRS é igual à metade da área do losango cujas dimensões são as
medidas D e d das diagonais do losango, então:
Se traçarmos a diagonal QN, por exemplo, obteremos dois triângulos, QPN e QMN, que têm a
mesma altura de medida h.
Da figura temos:
) . 5
Pentágonos São polígonos com cinco lados e cinco ângulos. Por exemplo:
Um polígono diz se convexo quando o prolongamento de qualquer dos segmentos que o determina
deixa o polígono de um só lado.
Exemplo:
A partir do centro vamos decompor esse pentágono em triângulos que são isósceles e congruentes,
em cada um desses triângulos temos:
1) base do triângulo, que corresponde ao lado do polígono e cuja medida vamos indicar por “l”.
2) altura relativa à base do triângulo, que corresponde ao apótema do polígono e cuja medida vamos
indicar por “a”.
Logo, a área de um polígono regular, é dada por n.(l.a)/2, onde n = nº de lados do polígono.
Sabendo, que 5.l representa o perímetro (2p) do pentágono regular considerado, a expressão 5.l/2
representa a metade do perímetro ou o semiperímetro (p) do pentágono.
−
1) O número de diagonais de um polígono convexo é determinado por: =
Onde: d = diagonal
n = número de lados
0
2) A soma dos ângulos internos de um polígono convexo é Si = (n)2) . 180
) ! : % 5 '
Circunferência é a figura geométrica formada por todos os pontos de um plano que distam
igualmente de um ponto fixo. Esse ponto fixo é denominamos de CENTRO da circunferência (ponto O). À
distância constante denominamos de RAIO (indicado por “r”).
Por exemplo:
1) Qualquer segmento que une o Centro a qualquer ponto da circunferência chama se raio (r).
2) Qualquer segmento que une dois pontos quaisquer e distintos de uma circunferência chama se CORDA.
3) A corda que passa pelo centro da circunferência chama se DIÂMETRO. Assim, o diâmetro é a maior
corda da circunferência e seu comprimento é igual ao dobro do comprimento do raio. Vamos indicar o
diâmetro por d, logo d=2r.
Repare que a medida que o número de lados aumenta, o polígono regular tende a se confundir com
a região limitada pela CINCUNFERÊNCIA, ou seja, o CÍRCULO.
Assim, termos:
1) O perímetro do polígono regular tende a se confundir com o comprimento da CIRCUNFERÊN
CIA (C=2.pi.r).;
2
área de um círculo: S = pi.r.r ou S = pi.r
ATIVIDADES
2
3. Um triângulo ABC tem uma altura de 20 cm e sua base igual a 10 cm. Calcule sua área, em m .
4. Um determinado círculo possui seu diâmetro igual a 24 cm. Calcule a área e o perímetro deste circulo.
) 7 $ @
a
c
C α
A
b
Temos:
Logo:
−
sen α = α= (seno)
−
cos α = )α = (cosseno)
−
tag α = α= (tangente)
−
2 2 2 2 2 2
(hipotenusa) = (cateto oposto) + (cateto adjacente) a =b +c (Teorema de Pitágoras)
b a
A
c B
2 2 2
1) Teorema dos cossenos: a = b + c – 2bc cos α
0 0
A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é 180 . â + ^b + ^c = 180
4) Num triângulo qualquer, um ângulo extreno é igual a soma dos dois ângulos internos não adjacentes a
ele.
ê = â + ^c
0
30
0
45 * * 1
0
60
0
90 1 0 infinito
ATIVIDADES
2. Calcule a medida do raio da circunferência inscrita num trapézio isóceles cujas bases medem 8 m e 18 m.
(r = 6m)
4. O triangulo ABC tem base de 18 cm e altura de 12 cm. Calcule o perímetro do quadro inscrito.
B C
<
0
5. Em relação ao triângulo ABC, qualquer, sabemos que: = 5 cm , = 8 cm e = 60 . Calcule:
( = cm)
B C
H
) # B. C
Consideremos duas retas paralelas r e s, cortadas por uma transversal t, conforme a figura abaixo:
0
Onde: a1 é colateral de b4 e a1 + b4 = 180
a1 = a2 = a3 = a4 (ângulos agudos)
b1 = b2 = b3 = b4 (ângulos obtusos)
Observação: Os ângulos a2 e a3 são chamados de alternados internos, assim como os ângulos b2 e b3.
Ângulos na Circunferência
Ângulo Central: possui o vértice no centro da circunferência e, portanto, seus lados são raios. O ângulo
central e o arco determinado por ele têm a mesma medida.
Ângulo Inscrito: possui o vértice na circunferência e os seus lados são cordas da circunferência.
Teorema: Se um ângulo central e um ângulo inscrito estiverem determinado num mesmo arco, numa
mesma circunferência, o ângulo central vale o dobro do inscrito.
α = 2β
Exemplo:
(UFMG 97) Observe a figura. Suponha que as medidas dos ângulos PSQ, QSR, SPR, assinalados na
figura, sejam 45°, 18° e 38°, respectivamente. A medida do ângulo PQS, em graus, é:
a) 38
b) 63
c) 79
d) 87
Solução
0 0
O arco PQ = 90 (pois PQ = 2 x 45 )
0 0
Já o arco QR = 36 (2 x 18 )
0 0
Mais uma vez o arco RS = 76 (2 x 38 )
0 0 0 0
Logo: o arco PS = PQ + QR + RS PS = 90 + 36 + 76 PS = 202
0
Sabemos que o perímetro de uma circunferência ‘é de 360 , portanto:
0 0 0 0 0
PS + 202 = 360 PS = 360 – 202 PS = 158
0
O ângulo PQS = 158/2 = 79 , ou seja, letra C.
ATIVIDADES
0
1. Dois lados de um triângulo medem 4 cm e 5 cm, e o ângulo formado por eles mede 30 . Calcule:
2
a) A área deste triângulo. (S = 5 cm )
b) A altura relativa ao lado maior. (h = 2 cm)
2. Num losango, uma diagonal mede o triplo da outra. Calcule a área deste quadrilátero, sabendo que seu
2
perímetro é 40 m. (S=60m )
3. Calcule a área da coroa circular seguinte, sabendo que seus raios medem 4 cm e 3 cm.
Resp.: Scoroa = π cm
2
Fonte: Matemática: Curso Completo – Nery, Chico e Trotta, Fernando. Editora Moderna.1988.
Fonte: Matemática: Curso Completo – Nery, Chico e Trotta, Fernando. Editora Moderna.1988.
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................................................................................
Referências Bibliográficas
1. GUELLI, Oscar. Matemática: uma aventura do pensamento. São Paulo: Ática, 1999.
2. MORI, Iracema e ONAGA, Dulce Satiko. Matemática: idéias e desafios. São Paulo: Saraiva, 2000.
3. SPINELLI, Walter e SOUZA, Maria Helena. Matemática. São Paulo: Ática, 2001.
5. NERY, Chico e TROTTA, Fernando. Matemática: Curso Completo. Rio de Janeiro: Moderna,
1988