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MAI 2006
Empresa: EDP Distribuição
INSTALAÇÕES AT E MT
Características e ensaios
Edição: 1ª
ÍNDICE
0 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................................4
1 OBJECTO...................................................................................................................................................................4
4 TERMOS E DEFINIÇÕES............................................................................................................................................6
5 SÍMBOLOS E ABREVIATURAS...................................................................................................................................6
5.1 Abreviaturas.................................................................................................................................. 6
6 CONDIÇÕES GERAIS...............................................................................................................................................7
6.1 Condições gerais de funcionamento ............................................................................................ 7
6.1.1 Condições ambientais climáticas...............................................................................................................7
6.1.2 Condições ambientais mecânicas.............................................................................................................7
6.1.3 Condições de isolamento e de compatibilidade electromagnética.................................................7
6.1.4 Condições de alimentação.........................................................................................................................7
7 CARACTERÍSTICAS ...................................................................................................................................................8
7.1 Características gerais .................................................................................................................... 8
7.1.1 Sincronização horária ....................................................................................................................................8
7.2 Concepção e construção ............................................................................................................ 9
7.2.1 Generalidades.................................................................................................................................................9
7.2.2 Propriedades mecânicas..............................................................................................................................9
7.2.3 Propriedades dieléctricas .............................................................................................................................9
7.2.4 Protecção contra os choques eléctricos ..................................................................................................9
7.2.5 Graus de protecção ......................................................................................................................................9
7.2.6 Humidade.........................................................................................................................................................9
7.2.7 Grau de poluição .........................................................................................................................................10
7.3 Características funcionais ........................................................................................................... 10
7.3.1 Funcionalidades gerais................................................................................................................................10
7.3.2 Qualimetria.....................................................................................................................................................10
7.3.3 Osciloperturbografia ....................................................................................................................................11
7.3.4 Registo da sequência de eventos ............................................................................................................11
8 MARCAÇÃO ..........................................................................................................................................................15
9 EMBALAGEM ..........................................................................................................................................................15
10 ENSAIOS ..................................................................................................................................................................15
10.1 Generalidades ............................................................................................................................ 15
10.2 Execução dos ensaios ................................................................................................................. 15
10.3 Ensaios de tipo ............................................................................................................................ 16
10.3.1 Ensaio visual ...................................................................................................................................................16
10.3.2 Verificação da indelebilidade da marcação........................................................................................16
10.3.3 Ensaios climáticos .........................................................................................................................................16
10.3.4 Ensaios mecânicos .......................................................................................................................................17
10.3.5 Verificação dos graus de protecção.......................................................................................................17
10.3.6 Ensaios dieléctricos.......................................................................................................................................17
10.3.7 Ensaios de imunidade..................................................................................................................................18
10.4 Ensaios de série ........................................................................................................................... 18
10.4.1 Ensaios de funcionamento .........................................................................................................................18
0 INTRODUÇÃO
A monitorização da Qualidade de Serviço Técnico (QST), em instalações da EDP Distribuição, tem vindo
a assumir uma importância crescente na optimização e na melhoria dos níveis de fiabilidade das redes
de distribuição AT e MT.
Neste sentido, o projecto tipo de subestações AT/MT passa a prever a instalação de Equipamento de
Monitorização da Qualidade de Serviço Técnico, adiante abreviado por EM-QST.
O presente documento visa garantir a uniformização das características do EM-QST, a incluir nas
instalações AT e MT da EDP Distribuição.
1 OBJECTO
O presente documento destina-se a estabelecer as características e os ensaios aplicáveis ao EM-QST, a
incluir em instalações AT e MT da EDP Distribuição.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
O presente documento aplica-se ao EM-QST, destinado à realização das funções de qualimetria e de
osciloperturbografia nas instalações AT e MT da EDP Distribuição.
Quaisquer alterações das referidas edições listadas só serão aplicáveis no âmbito do presente
documento se forem objecto de inclusão específica, por modificação ou aditamento ao mesmo.
IEC 60068-2-2 1974 Basic environmental testing procedures – Part 2: Tests – Test B: Dry heat
Nota: esta norma possui duas modificações – AM1:1993 e AM2:1994
IEC 60068-2-30 1980 Basic environmental testing procedures – Part 2: Tests – Test Db and
guidance: Damp heat, cyclic (12+12 hour cycle)
Nota: esta norma possui uma modificação – AM1:1985
IEC 60255-5 2000 Electrical relays – Part 5: Insulation coordination for measuring relays and
protection equipment – Requirements and tests.
IEC 60255-21-1 1988 Electrical relays – Part 21: Vibration, shock, bump and seismic test on
measuring relays and protection equipment – Section 1 – Vibration tests
(sinusoidal)
IEC 61000-4-2 1995 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement
techniques – Section 2: Electrostatic discharge immunity test. Basic EMC
publication.
IEC 61000-4-3 2002 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement
techniques – Section 3: Radiated, radio-frequency, electromagnetic field
immunity test
Nota: esta norma possui uma modificação – AM1:2002
IEC 61000-4-4 1995 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement
techniques – Section 4: Electrical fast transient/burst immunity test. Basic
EMC publication
IEC 61000-4-5 1995 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement
techniques – Section 5: Surge immunity test
IEC 61000-4-12 2001 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement
techniques – Section 12: Oscillatory waves immunity test
Nota: esta norma possui uma modificação – AM1:2000
IEC 61000-4-15 2003 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement
techniques – Section 15: Flickermeter – Functional and design
specifications
IEC 61000-4-30 2003 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement
techniques – Section 30: Power quality measurement methods
IEC 62103 2003 Electronic equipment for use in power installations
4 TERMOS E DEFINIÇÕES
Para efeitos do presente documento, entende-se por:
4.1
Qualimetria
Registo permanente de grandezas eléctricas, num determinado ponto do sistema eléctrico, que visam a
avaliação das características da energia eléctrica nesse ponto.
4.2
Osciloperturbografia
Registo de grandezas eléctricas e de acções de dispositivos de protecção, num determinado ponto do
sistema eléctrico, durante a ocorrência de defeitos eléctricos ou de alterações significativas das
características da energia eléctrica, nesse ponto, tais como: variações de tensão, variações de
corrente, desvios de frequência ou outros fenómenos dinâmicos.
4.3
Ensaios de tipo
Ensaios realizados a fim de demonstrarem características satisfatórias tendo em conta as aplicações
previstas. São ensaios de natureza tal que, uma vez realizados, não necessitam de repetição, a não ser
que ocorram mudanças nas matérias-primas, na concepção ou no processo de fabrico, que possam
alterar as características do produto.
4.4
Ensaios de série
Ensaios previstos para serem efectuados de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados em série,
quer sob a forma de ensaios individuais, quer sob a forma de ensaios por amostra, com vista a
verificarem se uma dada fabricação satisfaz os critérios definidos.
4.5
Sistema de Protecção, Comando e Controlo (SPCC)
Sistema de protecção, comando e controlo, para instalação em subestações da EDP Distribuição,
constituído por diversas unidades (unidade central, dispositivos electrónicos inteligentes, posto de
comando local, rede de comunicação local), as quais, no seu conjunto, possibilitam a execução local
de automatismos distribuídos e a supervisão e o comando da subestação, local ou remotamente.
5 SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
5.1 Abreviaturas
No presente documento são usadas as seguintes abreviaturas:
AC Corrente Alternada
AT Alta Tensão
DC Corrente Contínua
DMA Documento normativo de características e ensaios de materiais e aparelhos da EDP Distribuição
EA Entrada Analógica
ED Entrada Digital
EM-QST Equipamento de Monitorização da Qualidade de Serviço Técnico
EN Norma Europeia
IEC Comissão Electrotécnica Internacional
IED Dispositivo Electrónico Inteligente
IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers
ISO Organização Internacional de Normalização
LAN Rede de Comunicação Local
MT Média Tensão
NP Norma Portuguesa
6 CONDIÇÕES GERAIS
Em termos de humidade, o equipamento deve suportar a seguinte gama de humidades: 10% a 90%,
sem condensação.
6.1.4.1 Alimentação DC
O EM-QST deve ser alimentado através do sistema de alimentação DC, disponível na instalação, em
conformidade com as seguintes características:
⎯ valores nominais da tensão DC: 110V;
⎯ variação da tensão: ± 20%;
⎯ regime de neutro: neutro ligado directamente à terra;
⎯ taxa de ondulação (ripple voltage): menor ou igual a 5%.
7 CARACTERÍSTICAS
O EM-QST deve possuir uma arquitectura modular, que permita a expansão das suas unidades de
aquisição de sinais analógicos e digitais de forma simples e eficiente. A este nível, o equipamento deve,
em regra, ser expansível através de módulos de Entradas Analógicas (EA) e de Entradas Digitais (ED), do
tipo:
⎯ módulo de 4 EA de tensão, 4 EA de corrente e 16 ED para sinais binários;
⎯ módulo de 8 EA de tensão e 16 ED para sinais binários;
⎯ módulo de 8 EA de corrente e 16 ED para sinais binários;
⎯ módulos de 16 ou 32 ED para sinais binários.
O funcionamento do EM-QST deve ser baseado numa unidade central com capacidade de
monitorização das EA e ED, detecção de eventos e registo de dados, de modo a garantir:
⎯ monitorização de tensões e correntes, para avaliação das características da energia eléctrica no
ponto de medida;
⎯ detecção de eventos eléctricos e de acções de IED de protecção;
⎯ registo contínuo, em memória, das características da energia eléctrica, de eventos e de acções de
IED de protecção.
Para suporte ao seu funcionamento, o EM-QST deve possuir uma unidade de memória permanente, de
tecnologia “flash memory”, que permita o armazenamento dos dados de qualimetria e de
osciloperturbografia. O sistema de gestão da unidade de memória deve permitir a entrada e a saída de
dados, em processo cíclico, de modo a que seja garantido o armazenamento dos dados mais recentes.
Neste sentido, o armário de comando e controlo que aloja o EM-QST deve ser equipado com um cabo
que permita a transmissão do sinal de sincronismo, da central de sincronização horária para o EM-QST.
7.2.1 Generalidades
O EM-QST deve ser construído com materiais capazes de suportarem os constrangimentos mecânicos,
eléctricos e térmicos, e também os efeitos da humidade, susceptíveis de serem encontrados nas
condições de funcionamento definidas na secção 6 do presente documento.
O EM-QST deve ser concebido e construído de forma a não sofrer deformações apreciáveis provocadas
pelo seu transporte ou armazenagem.
Todos os invólucros devem ter um grau de protecção mínimo como definido na secção 7.2.5 do
presente documento (IP 30).
De modo a garantir a protecção das pessoas contra os contactos indirectos (também conhecida por
protecção em caso de defeito), o EM-QST deve assegurar, por construção, uma protecção equivalente
à classe II de isolamento dos equipamentos, aplicando-se o conjunto de requisitos definidos na secção
5.2.12 da norma IEC 62103.
As protecções supra indicadas devem estar asseguradas quando da instalação e entrada em serviço
do EM-QST, sendo que, após a sua instalação, o interior do invólucro do EM-QST apenas deve ser
acessível a pessoal autorizado e qualificado para o efeito.
Os graus de protecção devem ser verificados de acordo com os ensaios indicados na secção 10.3.5 do
presente documento.
7.2.6 Humidade
Não devem verificar-se condensações no interior do invólucro do EM-QST ou nas superfícies interiores
das suas paredes.
Nas condições de humidade atmosférica e variação de temperatura previstas, o EM-QST deve garantir
uma ventilação por convecção natural adequada, de forma a prevenir condensações prejudiciais no
seu interior. A concepção do invólucro deve permitir a dita ventilação sem que com isso prejudique o
grau de protecção especificado.
7.3.2 Qualimetria
O EM-QST deve permitir a monitorização e registo contínuo das grandezas eléctricas, para avaliação
das características da energia eléctrica em conformidade com as metodologias previstas nas seguintes
normas:
⎯ IEC 61000-4-30;
⎯ IEC 61000-4-15.
No que concerne à norma IEC 61000-4-30, o EM-QST deve cumprir, pelo menos, os requisitos de
performance de medida especificados na Classe B da referida norma.
O EM-QST deve permitir a avaliação da conformidade das características da tensão, em redes AT e MT,
de acordo com o disposto no artigo 19.º do Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS). Para o efeito,
o equipamento deve permitir a avaliação da conformidade das características da tensão com a
norma NP EN 50160 e com o Anexo IV ao RQS.
Com base na metodologia destas normas, o equipamento deve permitir a criação de novas matrizes
de avaliação de conformidade da tensão, para a implementação de outras normas que a EDP
Distribuição entenda adoptar no futuro. O EM-QST deve, ainda, elaborar relatórios e gráficos de
conformidade da tensão, com estas normas, que permitam a fácil difusão dos resultados através de
ferramentas Microsoft Office.
Para efeitos das análises de conformidade da tensão com as normas referidas anteriormente, o EM-QST
deve registar, em intervalos de 10 minutos, os valores mínimos, médios e máximos das seguintes
grandezas:
⎯ valores RMS de tensão;
⎯ harmónicas de tensão até à ordem 50;
⎯ distorção harmónica total da tensão;
⎯ flicker;
⎯ desequilíbrio de tensões;
⎯ componentes de tensão de sequência directa;
⎯ componentes de tensão de sequência inversa;
⎯ componentes de tensão de sequência homopolar.
O valor médio da frequência de tensão, do sistema eléctrico, deve ser registado em intervalos de 10 s.
7.3.3 Osciloperturbografia
O EM-QST deve detectar a ocorrência de defeitos no sistema eléctrico, tais como curto-circuitos,
variações de frequência e variações de tensão, e registar em memória as diferentes grandezas
eléctricas que caracterizam cada evento.
Na sequência de detecção de um evento, o processo de registo deve incluir as seguintes três fases:
⎯ registo de pré-evento (duração até 2 s) – gravação em memória do sinal em condições normais,
antes da activação da condição de “trigger”;
⎯ registo de evento (duração até 15 s) – gravação em memória do sinal de defeito, durante o
período em que a condição de “trigger” se mantém activa;
⎯ registo de pós-evento (duração até 5 s) – gravação em memória do sinal em condições normais,
depois da desactivação da condição de “trigger”.
O EM-QST deve permitir a configuração dos tempos de registo de pré-evento, de evento e de pós-
evento, por condição de “trigger” e por canal.
7.3.3.1 “Triggers”
O EM-QST deve, em regra, disponibilizar ou permitir a definição dos seguintes canais “virtuais”:
⎯ valores RMS;
⎯ potências activa e reactiva;
⎯ factor de potência;
⎯ frequência;
⎯ componentes de sequência directa;
⎯ componentes de sequência inversa;
⎯ componentes de sequência homopolar.
Sobre os canais físicos e “virtuais”, o EM-QST deve, em regra, permitir a configuração de condições de
“trigger” baseadas na:
⎯ violação do limite superior, do limite inferior ou da taxa de variação de grandezas analógicas
(valores RMS, frequência, componentes directa, inversa e homopolar);
⎯ mudança de estado das ED – Flanco ascendente ou descendente e nível alto ou baixo.
Para o efeito, o equipamento deve permitir a medição das potências através dos métodos directo ou
de Aron.
Quadro 1
Medida de potências em sistemas trifásicos e monofásicos
Tensão UF1-N; UF2-N; UF3-N; UN-T UL1-L2; UL2-L3; UL3-L1 UF1-N; UN-T
Corrente I 1; I 2; I 3; I N I 1; I 2; I 3 I 1; I N
Factor de potência FP1; FP2; FP3; FPTOTAL FPTOTAL FP1
Potência activa P1; P2; P3; PTOTAL PTOTAL P1
Potência reactiva Q1; Q2; Q3; QTOTAL QTOTAL Q1
Potência aparente S1; S2; S3; STOTAL STOTAL S1
Quadro 2
Sinais analógicos e digitais a monitorizar nos respectivos painéis
Entradas analógicas
Painéis Entradas digitais
Tensões Correntes
Arranque MIF/MIo/PTR
Disparo MIF
Linha MT
Disparo MIo
Disparo PTR
Barras MT Disjuntor fechado e bloco introduzido
Arranque MIF
Disparo MIF UR
Arranque MUo/DTR/PHB US
TSA + RN I0 (DTR/PHB)
Disparo MUo UT
Disparo DTR U0 (DTR)
Disparo PHB
Arranque MIF
Disparo MIF IR
Chegada MT Arranque mU/MU IS
Disparo mU/MU IT
Disparo mF
Arranque MIF
Disparo MIF
Transformador Potência AT
Disparo DIF
Disparo protecções próprias
Arranque mU UR
Barras AT Disparo mU US
Disjuntor fechado e seccionadores fechados UT
Arranque PD/MIF/DT
IR
Disparo MIF
IS
Linha AT Disparo PD
IT
Disparo DT
I0
Disparo PTR
Legenda:
MIF – Máxima Intensidade Fase
MIo – Máxima Intensidade Homopolar
mU – Mínima Tensão
MU – Máxima Tensão
MUo – Máxima Tensão Homopolar
mF – Mínima Frequência
PHB – Protecção Homopolar de Barras
DTR – Detector de Terras Resistentes
DT – Protecção Direccional de Terras
PD – Protecção de Distância
PTR – Protecção de Terras Resistentes
DIF – Protecção Diferencial
A electrificação das sinalizações dos diferentes painéis de Linha MT, correspondentes a um determinado
semibarramento MT, deve ser agrupada num “barramento de sinalizações”. A cada semibarramento MT
da instalação deve corresponder um “barramento de sinalizações” dos painéis de Linha MT. A este
nível, o EM-QST deve disponibilizar ED, apenas, para os “barramentos de sinalizações” implementados
na instalação em causa e não para as sinalizações individuais de todos os painéis de Linha MT.
A frequência de amostragem dos canais digitais deve ser superior ou igual a 2kHz.
7.6 Comunicações
O EM-QST deve permitir comunicações locais e remotas através das infra-estruturas de comunicação
disponibilizadas na instalação.
8 MARCAÇÃO
O EM-QST deve ser dotado de uma placa de características colocada em local visível, no seu interior,
com marcação durável, indelével e bem legível, em que conste:
⎯ identificação do fabricante1);
⎯ referência do modelo de modo a que seja possível a sua identificação com vista a obter toda a
informação correspondente, junto do fabricante ou no seu catálogo;
⎯ ano e semana de fabrico de acordo com a norma ISO 8601, em representação truncada na forma
YYWww (por exemplo: 03W12, para a 12ª semana de 2003).
A fixação desta placa não deve ser feita com parafusos, rebites ou outros dispositivos semelhantes, a fim
de que a mesma não possa vir a prejudicar os graus de protecção especificados.
No exterior do invólucro deve ser visível, na posição de instalado, o símbolo de duplo isolamento:
9 EMBALAGEM
O EM-QST deve ser fornecido devidamente embalado e acondicionado. A embalagem deve ser
dotada de um rótulo, em que conste o nome do fabricante ou a sua marca comercial, o tipo de
equipamento e a respectiva designação.
10 ENSAIOS
10.1 Generalidades
As características do EM-QST devem ser confirmadas através da realização de ensaios, a efectuar em
laboratórios acreditados para o efeito.
1) Entende-se por fabricante a entidade que assume a responsabilidade pelo produto acabado.
No fim de qualquer ensaio ou pré-condicionamento deve ser feita uma observação visual com o intuito
de detectar eventuais anomalias (mossas, riscos, bolhas, fissuras, lascas, marcas de contornamento ou
de perfuração, etc.) as quais, em qualquer caso e se nada for especificado em contrário no presente
documento ou nas prescrições das normas pelas quais se regem os ensaios, são consideradas não
conformidades.
O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma EN 50298, secção 8.2.
As marcações feitas por moldagem, puncionagem, gravação ou processo similar, não devem ser
submetidas a este ensaio.
10.3.3.2 Frio
O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60068-2-1, ensaio Ad.
10.3.5.1 Código IP
A verificação do grau de protecção IP deve ser feita de acordo com o especificado na norma
NP EN 60529.
10.3.5.2 Código IK
A verificação do grau de protecção IK deve ser feita de acordo com o especificado na norma EN 50102.