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Por
Eric de Andrade Pinto
Fabricio Klai França
1
Relatório do Trabalho de Graduação Apresentado à Faculdade de Ciência da
Computação da Universidade do Vale do Paraíba como parte dos requisitos para
obtenção do Título de Bacharel em Ciência da Computação.
_________________________________
Prof. Dr. Marcio Magini
Orientador Acadêmico
_________________________________
Prof. Dr. Marcio Magini
Coordenador da Disciplina de TG
2
SICT – Sistema para Cálculos de Trefila
Banca examinadora:
3
AGRADECIMENTOS
4
DEDICATORIA
5
Sumário
Índice de Figuras............................................................................... ......................................................... 08
Resumo............................................................................... ........................................................................ 10
1 Introdução.............................................................................. .................................................................. 11
1.1 Antecedentes.............................................................................. ...................................................... 11
1.1.1 Historia da trefilação.................................................................................................................. 11
1.2 Definições Técnicas.......................................................................................................................... 12
1.2.1 O que é trefilação? ..................................................................................................................... 12
1.2.2 O que é uma fieira? ................................................................................................................... 12
1.2.3 Máquinas de trefilação............................................................................................................... 15
1.3 Definição do problema...................................................................................................................... 16
1.3.1 Qual o problema? ...................................................................................................................... 16
1.3.2 Como os cálculos eram efetuados? ........................................................................................... 16
1.3.3 Principais cálculos...................................................................................................................... 16
1.3.3.1 Calcular a geometria correta para cada fieira...................................................................... 16
1.3.3.2 Calcular o jogo correto de fieiras........................................................................................ 17
1.4 Escopo do Trabalho........................................................................................................................... 17
2 Cálculos ................................................................................................................................................... 18
2.1.1Cálculo do ângulo ideal................................................................................................................... 18
2.1.2 Cálculo do diâmetro bruto.............................................................................................................. 19
2.1.3Cálculo da porcentagem de redução................................................................................................ 19
2.1.4 Cálculo do “jogo” de fieiras através da redução de área: .............................................................. 20
2.1.5 Cálculo do Jogo de fieiras através do número de passes, ou reduções: ........................................ 20
2.2 Desenvolvimentos Matemáticos....................................................................................................... 21
2.2.1 Cálculo do ângulo ideal de uma fieira. ..................................................................................... 21
2.2.2 Cálculo de redução de área entre duas bitolas. ......................................................................... 22
2.2.3 Cálculo do diâmetro bruto. ....................................................................................................... 23
2.2.4 Cálculo do jogo de fieiras através da porcentagem de redução................................................. 27
2.2.5 Cálculo do jogo de fieiras através do número de passes............................................................ 27
3 Especificações do Sistema...................................................................................................................... 29
3.1 Requisitos do Sistema....................................................................................................................... 29
3.1.1 Requisitos de Usuário................................................................................................................. 29
3.1.1.1 Acesso e segurança do sistema: ......................................................................................... 29
3.1.1.2 Validações de campos......................................................................................................... 30
3.1.2 Requisitos de Software............................................................................................................... 30
3.1.2.1 Requisitos Funcionais......................................................................................................... 30
3.1.2.2 Requisitos Não Funcionais.................................................................................................. 31
3.1.2.3 Requisitos de Desempenho................................................................................................. 31
3.1.2.4 Requisitos de Interface........................................................................................................ 31
3.2 Definição do Aplicativo.................................................................................................................... 31
3.2.1 Plataforma de Desenvolvimento................................................................................................ 31
3.2.1.1 Histórico............................................................................................................................. 31
3.2.1.2 Motivo da Escolha.............................................................................................................. 32
3.3.1 Sistema de Banco de Dados........................................................................................................... 32
3.3.1.1 Descrição das Entidades.......................................................................................................... 32
3.3.1.2 Modelo Físico do Sistema....................................................................................................... 36
6
3.3.1.3 Modelo Lógico do Sistema..................................................................................................... 37
3.3.1.4 Modulo de conexão com o Banco de dados – Global.bas....................................................... 37
3.4.1 Linguagem de desenvolvimento..................................................................................................... 38
3.4.1.1 Histórico.................................................................................................................................. 38
3.4.1.2 Motivo da Escolha................................................................................................................... 39
4 Aplicação.................................................................................................................................................. 40
4.1 Sistema para Cálculos de Trefila....................................................................................................... 40
4.2 Tela Principal do Sistema.................................................................................................................. 40
4.3 Sistema de autenticação de usuários................................................................................................. 41
4.4 Cadastros do Sistema......................................................................................................................... 43
4.4.1 Generalidades do cadastro.......................................................................................................... 43
4.4.2 Cadastro de Usuário................................................................................................................... 46
4.4.3 Cadastro de Fieira....................................................................................................................... 48
4.4.3.1 Sistema de Busca de Fieiras............................................................................................... 49
4.4.4 Cadastro de Máquina.................................................................................................................. 49
4.4.4.1 Sistemas de Busca de Máquinas......................................................................................... 50
4.4.5 Cadastro de Consumos por Máquina......................................................................................... 51
4.5 Cálculos do Sistema.......................................................................................................................... 53
4.5.1 Cálculo do Ângulo Ideal............................................................................................................ 53
4.5.2 Cálculo do Diâmetro Bruto........................................................................................................ 54
4.5.3 Cálculo da Porcentagem de Redução......................................................................................... 56
4.5.4 Cálculo do Jogo de Fieiras por Redução.................................................................................... 57
4.5.4.1Armazenamento do Jogo de Fieiras por Redução................................................................ 58
4.5.4.2 Consulta de Jogos Armazenados por redução. ................................................................... 58
4.5.5 Cálculo do Jogo de Fieiras por nº de Passes................................................................................... 60
4.5.5.1 Armazenamento do Jogo de Fieiras por Passe........................................................................ 61
4.5.5.2 Consulta de jogos armazenados por número de passes........................................................... 62
4.6 Gráficos do Sistema........................................................................................................................... 63
4.6.1 Descrição dos Gráficos............................................................................................................... 63
4.6.2 Gráfico de Consumo de Fieiras por Máquina em Quantidade................................................... 63
4.6.3 Gráfico de Consumo de Fieiras por Máquina em Valores......................................................... 63
5 Resultados Alcançados............................................................................................................................. 65
5.1 Melhorias no Processo....................................................................................................................... 65
5.2 Redução de Consumo de Fieiras....................................................................................................... 65
5.3 Aumento da Produção....................................................................................................................... 65
5.4 Gráficos resultados alcançados......................................................................................................... 66
5.4.1 Gráfico de Consumo de Fieira em R$........................................................................................ 66
5.4.2 Gráfico de Produção em toneladas............................................................................................. 67
6 Conclusões............................................................................................................................................... 68
Referências Bibliográficas.......................................................................................................................... 69
7
Índice de Figuras
Figura 1.1 – Trefilação Manual................... .............................................................................................. 11
Figura 1.2.1 – Principio do Processo de Trefilação .................................................................................. 12
Figura 1.2.2.1 – Secção de uma fieira , núcleo e carcaça.......................................................................... 13
Figura 1.2.2.2 –Regiões de uma fieira....................................................................................................... 13
Figura 12.2.3 – Cone de trabalho .............................................................................................................. 14
Figura 1.2.2.4 – Comprimento de paralelo................................................................................................ 14
Figura 1.2.3.1 – Monobloco de trefilação.................................................................................................. 15
Figura 1.2.3.2 – Máquina de passes múltiplos........................................................................................... 15
Figura 1.3.1- Ilustração em detalhes da secção de uma fieira................................................................... 16
Figura 2.1.1- Ilustração com detalhes do ângulo de redução .................................................................... 18
Figura 2.1.2.1 – Ilustração do diâmetro bruto de uma fieira...................................................................... 19
Figura 2.2.1.1 – Ilustração da relação trigonométrica para se determinar o ângulo α ............................. 21
Figura 2.2.2.1 – Ilustração de uma barra sendo trefilada........... ............................................................... 22
Figura 2.2.3.1 – Ilustração do estudo do cálculo do diâmetro bruto ......................................................... 24
Figura 3.1.1.1 – Casos de uso do sistema ................................................................................................. 30
Figura 3.3.1.1 – Tabela de usuários e seus relacionamentos .................................................................... 33
Figura 3.3.1.2 – Tabela fieira e seus respectivos relacionamentos ........................................................... 33
Figura 3.3.1.3 – Tabela máquina e seus relacionamentos ........................................................................ 34
Figura 3.3.1.4 – Tabela de jogos e seus relacionamentos ......................................................................... 34
Figura 3.3.1.5 – Tabela de consumo_máquina _fieira e seus relacionamentos........................................ 35
Figura 3.3.1.6 – Modelo físico do banco de dados SICIT........................................................................ 36
Figura 3.3.1.7 –Modelo lógico do sistema................................................................................................. 37
Figura 3.3.1.8 – Módulo Global.bas.......................................................................................................... 38
Figura 4.2.1 – Tela principal do sistema ................................................................................................... 40
Figura 4.3.1 – Tela de autenticação ......................................................................................................... 41
Figura 4.3.2 –Usuário bloqueado por excesso de tentativas de logon .......... ........................................... 42
Figura 4.3.4 – redefinir senha ................................................................................................................... 42
Figura 4.4.1.1 – Rotina de pesquisa .......................................................................................................... 43
Figura 4.4.1.2 – Função buscar.................................................................................................................. 44
Figura 4.4.1.3 – Função MontaLista ()...................................................................................................... 44
Figura 4.4.1.4 – Informações carregadas após clique no listview............................................................ 45
Figura 4.4.1.5 – Pesquisa por nomes ........................................................................................................ 45
Figura 4.4.2.1 – Tela de inclusão de usuário............................................................................................. 46
Figura 4.4.2.2 – Tela de alteração de usuários .......................................................................................... 47
Figura 4.4.2.3 – Tela de alteração de usuários .......................................................................................... 47
Figura 4.4.3.1 – Inclusão de fieiras ........................................................................................................... 48
Figura 4.4.3.2 – Tela de alteração de fieiras ............................................................................................. 48
Figura 4.4.3.3 –Busca de fieiras ................................................................................................................ 49
Figura 4.4.4.1 –Tela de inclusão de máquinas ......................................................................................... 50
Figura 4.4.4.2 – Alteração do cadastro de máquinas................................................................................. 50
Figura 4.4.4.3 – Localização de máquina.................................................................................................. 51
Figura 4.4.5.1 – Inclusão de consumo por máquina ................................................................................. 51
Figura 4.4.5.1 – Alteração de consumos ................................................................................................... 52
Figura 4.5.1 – Ilustra o menu com opção “Cálculos” selecionada........................................................... 53
Figura 4.5.1.1 – Cálculo do ângulo ideal .................................................................................................. 53
Figura 4.5.1.2 –Fonte do cálculo do ângulo ideal............................. ........................................................ 54
Figura.4.5.2.1 – Cálculo do diâmetro ideal ............................................................................................... 55
Figura 4.5.2.2.- Cálculo do diâmetro bruto ............................................................................................... 55
Figura 4.5.2.3 – Cálculo da porcentagem de redução .............................................................................. 56
Figura 4.5.2.4 – Cálculo da porcentagem de redução................................................................................ 56
Figura 4.5.4.1 – Cálculo do jogo de fieiras por redução............................................................................ 57
Figura 4.5.4.2.- Código do armazenamento do jogo por redução.............................................................. 58
8
Figura 4.5.4.3 – Consultas a jogos salvos ................................................................................................. 59
Figura 4.5.4.4 – Código fonte da pesquisa do jogo por redução................................................................ 59
Figura 4.5.5.1 – Cálculo do jogo de fieiras por numero de passes............................................................ 60
Figura 4.5.5.2 – Armazenamento do jogo por numero de passes......... .................................................... 61
Figura 4.5.5.3 – Visualização da pesquisa do jogo por numero de passes .............................................. 62
Figura 4.6.1 – Gráfico de consumo de quantidade de fieiras máquina por mês .... .................................. 63
Figura 4.6.2.- Gráfico de consumo de valor de fieiras por mês................................................................. 64
Figura 5.4.1 – Gráfico que representa o ganho em custo , no consumo de fieiras.................................... 66
Figura 5.4.2 – Gráfico que representa o ganho em produção (toneladas )................................................. 67
9
Resumo
10
Capítulo 1
Introdução
1.1 Antecedentes
A placa tinha uma serie de furos cônicos de diâmetro decrescente, que eram utilizados
de acordo com a redução desejada.
Até 1800, o esforço da trefilação era feito pelo homem, por tração animal ou pelo uso
de rodas d´agua. Mais tarde, tal esforço era executado por máquinas a vapor, e a partir de
1920, predominaram motores elétricos.
Entre 1850 e 1870 houve grande aumento da demanda de fios trefilados devido à
rápida difusão do telégrafo , que necessitava de arames lisos e sem defeitos . Nesta época o
processo de trefilação se desenvolveu, e desde então, e até hoje, vem se desenvolvendo
através de novas máquinas, equipamentos e técnicas.
Esta demanda nunca parou de crescer. Nos dias atuais tem se intensificado o uso de
matérias trefilados, principalmente por conta do avanço das Industrias e processos de
fabricação em vários segmentos, onde podemos destacar a indústria automobilística, o setor
metalúrgico, a área de telecomunicações e a construção civil, setores que dependem e muito
do processo de trefilação e seus produtos finais onde podemos destacar:
11
Estes produtos possuem poucas imperfeições, devido ao processo de trefilação, exige
uma séria de cuidados e técnicas para que produtos como estes tenham uma boa qualidade e
com custos baixos
A trefilação consiste em passar uma barra ou arame através de uma matriz cônica
(fieira), aplicando-se um esforço na ponta da barra que sai da matriz como mostra abaixo:
Ref[2];
A trefilação pode ser realizada com várias formas da sessão da barra (redonda,
sextavada, perfil T, quadrada, etc), obtendo-se um material uniforme e de superfície lisa.
Este produto é usado como matéria-prima para fabricação de fios de energia elétrica,
cabos de comunicação (coaxial, por exemplo), arames para diversas utilidades (fabricação
de pregos , cercas farpadas , grampos , clipes de papel , vergalhões para construção civil ,
eletrodos para solda elétrica , cabos de aço , matéria prima para usinagem de eixos para
automóveis , caminhões , etc), entre outros
As fieiras eram inicialmente simples furos cônicos em chapas de aço ou ferro duros
fundidos . Estes materiais sofriam rápido desgaste durante a trefilação de aços. À medida
que a produção de arames de aço crescia, este desgaste ficou inaceitável, pois era
necessário trocar a fieira com freqüência.
A partir de 1920, passou-se a utilizar a WIDIA como material de fieiras. Este tipo de
material é muito duro e resistente ao desgaste, mas é quebradiça e cara. Desta forma é
utilizado como pequeno núcleo da fieira, sendo protegida por uma carcaça de material mais
barato. Ref[4]
12
Figura 1.2.2.1 – Secção de uma fieira, núcleo e carcaça.
Raio de Entrada : Parte que serve para a entrada do material permitindo a este atingir
a zona de trabalho sem dificuldades e sem causar danos ao material .
Cone de trabalho : Parte da fieira onde o material tem sua secção ou área modificada
, parte onde se exerce o trabalho ou esforço mecânico .
Zona de Acomodação (paralelo) : Zona que serve para calibrar e dar forma final
à peça, fazendo com que a deformação sofrida no cone de trabalho seja mantida. Esta zona
e formada pelo paralelo da fieira .
13
Cone de Saída: O objetivo do cone de saída é proteger o paralelo contra quebras.
A região mais importante da fieira é o cone de trabalho. O cone de saída tem
comumente um ângulo de 90? .
O cone de trabalho é onde ocorre a redução de diâmetro do material. Deve ser muito
bem polido para diminuir o atrito entre a fieira e o material. Além disso, se o (g) for
pequeno, a fieira se desgasta depressa. Se (G) for grande, é difícil a entrada de lubrificante.
É muito importante que o paralelo seja cilíndrico e não cônico. Se ele for cônico,
haverá redução de diâmetro do material no paralelo, que sofrerá rápido desgaste.
Se não existir o cone de saída, qualquer desalinhamento do material na saída da fieira
poderá quebrar o final do paralelo, que ficará mais curto ou desaparecerá na região da
quebra. O objetivo do cone de saída é assim proteger o paralelo contra quebras.
14
1.2.3 Máquinas de trefilação
Monoblocos de trefilação:
Fabricam-se máquinas com até 12 blocos em série. Para lubrificação entre a fieira e
o material, coloca-se uma caixa de sabão antes de cada fieira.
Máquinas de passes múltiplos são muito caras e devem funcionar continuamente,
porém, como a bobina de fio-máquina tem um comprimento limitado, para que isso ocorra
é necessário soldar o final (“cauda”) de uma bobina ao início (“cabeça”) da próxima
bobina.
15
1.3 Definição do problema
Cada fieira tem que ter sua geometria calculada de acordo com a bitola do arame a ser
trefilado. A área de contato do matrial no ângulo de entrada, devera ter o seu comprimento
de aproximadamente metade do diâmetro da bitola de entrada da fieira conforme ilustra a
figura 1.3.1.
Ângulo de Saída
Zona de Acomodação
Figura 1.3.1 – Ilustração em detalhes da secção de uma fieira.
16
A figura 1.3.1, ilustra a secção de uma fieira onde, o ângulo de entrada é responsável
por facilitar a entrada de substâncias lubrificantes (sabão líquido, ou sólido). D representa a
bitola inicial do arame e d, a bitola de saída do arame após o processo de trefilação. Na
fieira a região onde ocorre à conformação do material, é ilustrado em D/2 (diâmetro inicial
dividido por dois), sendo que esta premissa (D/2) é fundamental para que o arame seja
trefilado de forma correta.
O paralelo se localiza na Zona de Acomodação que serve para calibrar e dar forma
final à peça, fazendo com que a deformação sofrida na zona de trabalho (D/2) seja mantida.
Nos processos de trefilação existem vários tipos de máquinas. Entre elas máquinas
de múltiplos passes, já citadas anteriormente, que exigem em seu processo vários passes
para a redução do material, sendo necessário para isso que se calcule adequadamente cada
passe, formando assim um “Jogo” de fieiras para a trefilação deste material.
17
Capítulo 2
Cálculos
O cálculo do Ângulo Ideal serve para determinar qual é o ângulo de redução ideal de
uma fieira, dependendo da redução que será exercida sobre o material, sempre observando
a premissa D/2. O correto cálculo do ângulo de entrada se faz necessário para que se tenha
uma trefilação correta, evitando desgastes excessivos da fieira.
18
2.1.2. Cálculo do diâmetro bruto
O local retificado na fieira está ilustrado na Figura 2.1.2.1 por uma linha pontilhada
azul. Observe que neste momento não existe paralelo definido. Para que se obtenha um
paralelo desejado ilustrado pela linha verde, é necessário antes, que se conheça o diâmetro
bruto ilustrado pela linha vermelha. Mais adiante será ilustrado matematicamente como o
se obtém o diâmetro bruto.
Determina qual será a redução de área entre as duas bitolas , ou seja, a bitola de
entrada e saída , através do qual o usuário poderá determinar se a força de trefila está
apropriada para a capacidade mecânica da máquina e esta dentro da resistência de tração
do material a ser trefilado.
19
2.1.4. Cálculo do “jogo” de fieiras através da redução de área:
O cálculo do jogo de fieiras por redução de área determina o melhor jogo (ou
seqüência) de fieiras, através de uma redução de área determinada pelo usuário. Esta
redução é mantida para todas as fieiras do jogo, exceto a última fieira, pois esta se trata
apenas de uma fieira de conformação do material, ou seja, ela é responsável por deixar o
material em sua bitola final.
Quanto maior a redução desejada, maior será o número de passes necessário para
se obter tal redução.
Este cálculo é útil para situação em que se tem uma restrição por conta da máquina de
trefilação com relação à redução de área suportada pela mesma. Existem diversos tipos de
máquinas que trabalham com limites específicos de redução, como é o caso das máquinas
de trefilas úmidas, que usam como sabão líquido como lubrificante para trefila.
O cálculo do jogo de fieiras por número de passes determina qual o melhor jogo (ou
seqüência) de fieiras, através do número de passes determinado pelo usuário.
Este cálculo é útil para situação em que se tem uma restrição por conta da máquina de
trefilação, com relação ao número de passes suportados pela mesma, como é o caso de
algumas máquinas de trefilação seca , ou seja, que usam sabão sólido para lubrificação da
trefila, e trabalham com um número menor de passes. Estas máquinas geralmente suportam
um esforço de redução maior que as de via úmida , ficando restritas apenas ao número de
passes, e que em geral são menores que das trefilas úmidas .
Ambos os cálculos de jogos (por redução ou por número de passes), são elaborados
para serem utilizados em Máquinas de Passes Múltiplos, cujo esquema é demonstrado na
figura 1.2.3.2 da secção 1.2.3
20
2.2 Desenvolvimentos matemáticos
Este tópico ilustrará matematicamente cada cálculo efetuado pelo sistema. Todos os cálculos
aqui descritos são de fundamental importância no processo de trefilação.
D/2
α } D-d/2
D/2
Expressão número 1:
Explicação - > Analisando o triangulo retângulo destacado na figura 2.2.1.1 pela cor
verde, é necessário se determinar o ângulo de α, que será o nosso ângulo ideal. Isso é feito
achando-se a tangente do ângulo α, ou seja, cateto oposto (D-d/2) sobre cateto adjacente
(D/2), como mostrado na expressão 1.a.
Após as devidas simplificações, se chega na expressão 1.b, e em 1.c o resultado é
multiplicado por dois, pois o que está sendo analisado, é apenas um dos triângulos,
lembrando-se que na parte superior da figura 2.2.1.1 existe um triângulo retângulo igual a
este analisado. Isto justifica o uso de D-d/2.
21
D−d
2
1.a) Ângulo Ideal = Tg α = D , cateto oposto sobre cateto adjacente,
2
simplificando temos,
D−d d
1.b)Tg α = = 1 − ,
D D
Figura 2.2.2.1 – ilustração de uma barra sendo trefilada , mostrando se a redução obtida .
Expressão número 2:
Explicação -> Para se determinar a redução de área, temos que calcular o ∆ A, ou
seja, a variação entre a área inicial e a área final, como mostrado em 2.a e 2.b. Após as
devidas simplificações obtemos a expressão 2.c. Na expressão 2.d, calculamos a área inicial
22
Πd 2
e final através da formula conhecida de cálculo de área( ), sendo Π = 3,14159.... Após
4
as devidas simplificações, temos em 2.e, a formula final de redução.
∆A
2.a)Redução = , substituindo ∆ temos,
Ai
Ai − Af
2.b) , simplificando temos,
Ai
Af
2.c) 1 − , calculando a área temos,
Ai
Πdf 2
1− 4 2
2.d) Π di , simplificando temos,
4
2
df
2.e) Redução = 1 −
di
23
Parte a
Parte b
Expressão número 3:
Explicação - > A equação básica do diâmetro bruto é: diâmetro bruto = d – 2h onde
d é igual ao diâmetro final e h é igual à altura do triangulo mostrado na parte b da figura
2.2.3.1. Multiplica-se h por 2, porque são dois triângulos, um na parte superior e outro na
parte inferior da fieira.
d
Analisando a parte b e a parte a da figura 2.2.3.1, observa-se que F = (conforme
C
equação 3.b), onde d é igual ao diâmetro final ,e C é uma porcentagem de d , definida pelo
usuário.
Ainda na equação 3.b , observa-se que, para se determinar o comprimento de F , é
necessário conhecer os co-senos dos ângulos α e γ, mostrados na parte b da figura 2.2.3.1.
Conforme a parte b da figura 2.2.3.1, h é igual altura dos triângulos A e B, sendo
que para calcular a altura do triangulo A, é necessário saber o seno do ângulo γ, e para
calcular a altura do triangulo B, é necessário saber o seno do ângulo α, conforme equações
3.b.1 e 3.b.2. Como a altura dos 2 triângulos é igual, pode-se chegar a um sistema de
equações descrito em 3.b.3. Desenvolvendo-se 3.b.3, chega-se ao valor de A (3.c).
d sen α
Substituindo em 3.c, temos a equação 3.d que diz que -> F = = B cos α + B cos γ ,
C sen γ
que após as devidas simplificações se obtém a equação 3.f.
24
A partir deste ponto coloca-se B em evidência chegando-se na equação 3.g, que
d
substituindo na equação 3.b.2, obtém-se a equação h = * sen α ( conforme
sen α
C cos α +
tgγ
d
3.h). Isolando obtém-se a equação 3.i .
C
Substitui-se na equação na equação básica (3.a) a equação (3.i), chegando-se à
equação (3.j), que após isolarmos d, obtém-se então o resultado final do desenvolvimento
matemático do cálculo do diâmetro bruto, conforme a equação 3.l.
d
3.b) F= = B cos α + A cos γ +,
C
3.b.1) h= A sen γ ;
3.b.2) h= B sen α;
A sen α
3.b.3) h = = , passando B para o outro lado da equação, temos:
B sen γ
sen α
3.c) A = B , aplicado –se em 3.b, chega-se a:
sen γ
d sen α
3.d) = B cos α + B cos γ , simplificando-se, tem,
C sen γ
d 1
3.e) = B cos α + B sen α , simplificando-se, um pouco mais,
C tgγ
d sen α
3.f) = B cos α + B , colocando B em evidência,
C tgγ
d
3.g) B = , substituindo em 3.b.2, chega-se a:
sen α
C cos α +
tgγ
d d
3.h) h = * sen α , isolando , chega-se a:
sen α C
C cos α +
tgγ
25
d sen α , substituindo na equação básica, chega-se a:
3.i) h =
C sen α
cos α +
tgγ
2d sen α ,portanto,
3.j) dbruto = d −
C sen α
cos α + tgγ
2 sen α
3.l) dbruto = d 1 −
C cos α + sen α
tgγ
26
2.2.4 Cálculo do jogo de fieiras através da porcentagem de redução
Conforme comentário anterior na seção 2.1.4 o cálculo do jogo de fieiras por redução
de área determina o melhor jogo (ou seqüência) de fieiras, através de uma redução de área
determinada pelo usuário. Esta redução é mantida para todas as fieiras do jogo, exceto a
última fieira, pois esta se trata apenas de uma fieira de conformação do material, ou seja,
ela é responsável por deixar o material em sua bitola final.
A seguir, será demonstrado matematicamente como este é feito, conforme expressão
número 4.
Expressão número 4:
Explicação - > primeiramente temos que o cálculo básico da porcentagem de redução
é a expressão descrita em 4.a e explicada anteriormente na seção 2.2.2, onde, df é o
Diâmetro Final do arame, di é o Diâmetro Inicial. Como o valor da Redução e o
Diâmetro Inicial são conhecidos, pois são dados de entrada do usuário, temos apenas que
calcular o Diâmetro Final. Para isso, basta isolarmos df como demonstrado em 4.b , 4.c e
4.d, para finalmente chegarmos a 4.e, que é a formula final para o cálculo do Diâmetro
Final com base na Redução e no Diâmetro Inicial do arame.
A partir desta fórmula é possível calcular o jogo.
2
df
4.a) Re ducão = 1 − , isolando df, temos,
di
4.e) df = di (1 − Re ducão)
.
No cálculo do jogo por número de passes , assim como no jogo por redução
,primeiramente calcula-se a redução total da área através do cálculo descrito em 5.1 ,
também mostrado na seção 2.1.4.
Primeiramente , achamos a redução (Rtotal) , e sabendo-se o número desejado de
passes, que é um dado fornecido pelo usuário, também se faz necessário obter-se uma
constante que é a redução básica , cruzando as informações de porcentagem total de
redução e número de passes , contidas em uma tabela padrão para cálculos de trefilação .
Após ter se achado a redução básica, calcula-se o coeficiente “C” que será usado
multiplicando C primeiramente pela bitola inicial fornecida pelo usuário, armazenando este
dado em uma variável que novamente será multiplicada por C , e assim sucessivamente até
chegar ao número de passes que desejamos.
27
Expressão número 5:
Explicação - > O cálculo da Redução Total , aqui chamado de Rtotal (na expressão
5.1) , é usado para se calcular a redução entre a bitola de entrada no primeiro passe do jogo
, e a ultima , calculando-se assim a redução total do jogo completo , do primeiro ao ultimo
passe . Este cálculo é importante para que se possa encontrar a Redução Básica , que é a
redução que será mantida uniformemente em cada passe do jogo . Depois de encontrada a
redução básica , calculamos o coeficiente C , pelo qual, como foi explicado anteriormente
no inicio desta seção , chegamos às bitolas em cada passe .
df 2
5.1) Rtotal = 1 − cálculo da redução total do jogo.
di
Cálculo do coeficiente C
redução básica
5.1.b) C = 1− .
100
28
Capítulo3
Especificações do Sistema
3.1 Requisitos do Sistema
Operacional: este usuário é o usuário final do sistema. Ele poderá efetuar cadastros
de máquinas, fieiras, e consumos por máquina. Poderá efetuar todos os cálculos do sistema
e poderá manter um cadastro de todos os seus jogos salvos. Poderá visualizar e manipular
jogos salvos de outros usuários. Suas restrições são:
• Não terá acesso ao cadastro de usuários;
• Não poderá excluir usuários com jogos cadastrados;
• Não poderá excluir jogos de outros usuários;
• Não poderá excluir fieiras com jogos ou consumos cadastrados;
• Não poderá excluir máquinas com jogos os consumos cadastrados;
Bloqueado: este usuário não terá acesso ao sistema a não que a sua categoria
“Bloqueada” seja alterada pelo usuário Administrador.
29
Figura 3.1.1.1 – Casos de uso do sistema
30
3.1.2.2 Requisitos Não Funcionais
• Sempre que possível , o sistema deverá conter interfaces simples e intuitivas que
de modo algum prejudiquem o rendimento operacional de seus usuários.
• Sempre que possível, em cadastros e cálculos onde se faz necessária a pesquisa de
outras informações, o sistema deverá fornecer um meio para que tais operações
sejam rápidas e facilitem o fluxo operacional.
3.2.1.1 Histórico
Para a maioria dos usuários de PCs, a Microsoft ofereceu o Windows 3.1, lançado no
final de 1991, que adicionava uma melhor integração de aplicativos, recursos arrastar-e-
soltar e uma maior estabilidade. No início dos anos 90, ele se tornou o padrão dominante
para os aplicativos para PC e a Microsoft ocupou o papel de líder na definição das
especificações multimídia.
A Microsoft viria a dominar muitas áreas mais ,na computação por esta mesma época.
Seus produtos, tais como o Visual Basic e Visual C++ venceram a grande concorrência da
Borland no domínio de linguagens de programação. Além disto, os aplicativos Microsoft -
liderados pelo pacote Office, contendo o Word, o Excel, o PowerPoint e, mais tarde, o
Access tomaram grande parte do mercado de programas aplicativos (o que foi auxiliado,
em parte, pelos atrasos nas versões do Lótus 1-2-3, WordPerfect e DBASE para Windows,
sendo que este último foi adquirido pela Borland).
É por estes motivos, que hoje o Windows vem a ser preferência entre usuários
comuns.
31
3.2.1.2 Motivo da Escolha
Usuários:
32
Figura 3.3.1.1 – Tabela de usuários e seus relacionamentos
Fieiras:
Máquina:
33
Relacionamentos: Esta tabela relaciona-se diretamente com a tabela Jogos e
Consumo_Máquina.
Descrição: é nesta tabela que os cálculos dos jogos tanto de redução como por
número de passes são armazenados. Os principais dados dos jogos são armazenados nesta
tabela e toda vez o jogo é carregado o sistema mostra ao usuário o cálculo do jogo. Esta
estratégia foi adotada, pois, o poder de processamento necessário para o cálculo dos jogos
não é significante.
Relacionamentos: Esta tabela se relaciona diretamente com a tabela Máquina, Fieira
e Usuário.
34
Consumo_Máquina:
35
3.3.1.2 Modelo Físico do Sistema
36
3.3.1.3 Modelo Lógico do Sistema
U s u a rio s Jogos
M a q u ina
F ieiras
Foi desenvolvido um módulo no Visual Basic , rotina que tem como principal função
conectar e desconectar o Banco de Dados sempre que alguma rotina do sistema solicita.
Esta rotina também armazena alguns dados importantes dos usuários que são utilizados em
outras partes do sistema.
Para que qualquer rotina do sistema possa acessar o Banco de Dados, ela tem que
iniciar o banco de dados através do Método ConectaBD , que cria o objeto de conexão
passando as informações do banco de dados. Com isso qualquer rotina estará pronta para
acessar, gravar e ler as informações no banco de dados, deixando esta implementação de
conexão a cargo desta rotina. Ao final da utilização, as rotinas devem desconectar o Banco
de Dados através do método DesconectaBD().
Ainda podemos destacar um outro método, o ExecutaComando (strComando As
String) que recebe como parâmetro uma String Sql e executa a mesma no banco de dados.
Este módulo facilitou a implementação de todas as rotinas do sistema que utilizam o
banco de dados
37
Figura 3.3.1.8 – Módulo Global.bas.
3.4.1.1 Histórico
38
Já na sua versão 6.0, o Visual Basic é uma linguagem orientada a eventos, mas que
pode ser utilizada como uma linguagem orientada a objetos. É uma linguagem eficiente, de
fácil aprendizado e extremamente versátil.
Nos dias atuais, a Microsoft tem adotado com plataforma de desenvolvimento o
Visual Basic.Net, que seria a última versão desta ferramenta de desenvolvimento.
39
Capítulo4
Aplicação
4.1. Sistema para Cálculos de Trefila
A tela principal do SICT foi desenvolvida para facilitar o acesso por parte do usuário
a todas as funcionalidades disponíveis no sistema. Isto se deve a um sistema de menus
organizados de forma intuitiva.
Ainda na tela principal do sistema, é possível se observar uma barra de status que
indica a hora e a data atual do sistema e o usuário ativo no momento.
40
o Fieiras;
o Máquinas;
o Consumo de Fieira por Máquina;
• Cálculos;
o Ângulo ideal
o Diâmetro bruto
o Porcentagem de redução
o Jogos de Fieira;
§ Por redução;
§ Por nº de passes;
• Gráficos;
o Consumo de Fieira/Máquina (Qtde)
o Consumo de Fieira/Máquina (Valor)
• Informações.
o Sobre o sistema.
41
Caso o usuário digite erroneamente sua senha por mais de três vezes o sistema
automaticamente bloqueia o usuário sendo necessário que o administrador do sistema libere
o usuário para ter acesso novamente.
42
4.4. Cadastros do Sistema
43
Os campos de pesquisa podem ser compostos ou apenas com um campo . No caso de
uma pesquisa composta o usuário deve digitar pelo menos o campo principal da tabela , e ,
caso queira os outros campos envolvidos , com os campos preenchidos , basta o usuário
clicar em buscar que o sistema montará uma SQL com os campos e fará uma consulta na
tabela envolvida retornando no listview a informação desejada caso a pesquisa tenha
sucesso . Abaixo trecho do código que executa esta operação .
Observe que a rotina testa os campos envolvidos para que a string SQL não contenha
valores nulos , após montar a string à função MontaLista() é chamada .
A função Montalista() é responsável por carregar as informações no listview . Ela
recebe como parâmetro uma string que é a string em SQL para consulta no banco de dados .
De acordo com o banco de dados envolvido ela preenche as colunas do listview ,
variando as informações de cadastro para cadastro.
44
Caso a consulta obtenha sucesso, as informações serão carregadas no listview e,
quando o usuário clicar na linha desejada , dados do cadastro serão carregados na tela
através de um evento do listview, chamado ItemClick(). Este evento passa para uma
função o campo chave da tabela envolvida, sendo com isso possível que as informações
sejam carregadas.
45
Estas funções são empregadas em todos os formulários de alteração e exclusão,
diferindo apenas na tabela envolvida, campos carregados, configurações de colunas e etc.
Este cadastro reúne informações dos usuários do sistema. Por restrições de segurança,
somente o Administrador tem acesso a este cadastro. Foram observados todas os requisitos
de segurança em sua implementação.
46
Figura 4.4.2.2 – tela de alteração de usuário.
47
4.4.3. Cadastro de Fieira
Este cadastro reúne informações sobre a fieira, e estas informações são usadas em
outros cadastros, como o de consumo de fieira por máquina. Por isso é de fundamental
importância que os dados, principalmente de custo sejam informados de forma correta.
Neste momento o usuário deve informar a descrição da fieira, o seu tipo (Diamante ou
Widia) e o seu custo.
48
As telas de alteração são muito parecidas e suas funcionalidades gerais estão descritas
de forma generalizada na seção 4.4.1
Este sistema de busca é utilizado por várias rotinas e fornece um meio rápido de
consultar o cadastro de fieiras. Ao se fazer à pesquisa a função retorna todas as informações
devidamente preenchidas no formulário que requisitou esta pesquisa.
49
Figura 4.4.4.1 – tela de inclusão de máquina
Este sistema de busca é utilizado por várias rotinas e fornece um meio rápido de
consultar o cadastro de máquinas. Ao se fazer à pesquisa , a função retorna todas as
informações devidamente preenchidas no formulário que requisitou esta pesquisa.
50
Figura 4.4.4.3 – localização de máquina.
Este cadastro tem como função cadastrar os consumos de fieira de cada máquina
cadastrada no sistema. O consumo é mensal e pode ser cadastrado por ano e pelo tipo de
fieira consumida. Este cadastro alimenta diretamente os gráficos no sistema.
51
Os formulários de alteração e exclusão de consumos de fieira por máquina, são muito
semelhantes e suas funcionalidades gerais estão descritas de forma generalizada na seção
4.4.1.
52
4.5. Cálculos do Sistema
• Ângulo de Entrada;
• Diâmetro Bruto;
• Porcentagem de Redução;
• Jogo de Fieiras
§ Por Redução;
§ Por N° de Passes;
Figura 4.5.1 –Ilustra o menu do programa, com a opção “Cálculos” selecionada, e seus
respectivos “SubMenus”.
Neste exemplo a ângulo ideal é de 18,49 graus, de acordo com o diâmetro de entrada e
diâmetro de saída.
53
1.8
Tgα = 1 − * 2 , logo, temos que
2.15
Tgα = 18.49
54
Figura 4.5.2.1 – Cálculo do diâmetro bruto
dbruto= 1.16 ≈
É importante observar que a entrada dos dados foi facilitada para o usuário, e que a
formula acima só calcula a metade do triângulo. A implementação no programa já faz o
cálculo completo.
55
4.5.3. Cálculo da Porcentagem de Redução
56
4.5.4. Cálculo do Jogo de Fieiras por Redução
Por Redução
57
4.5.4.1. Armazenamento do Jogo de Fieiras por Redução
Este trecho de código grava as principais informações sobre o jogo de fieiras por
redução .
Primeiramente ele verifica se os campos obrigatórios estão preenchidos, em seguida
verifica se já existe um jogo salvo com as mesmas informações não permitindo a gravação
caso isso ocorra . Caso o jogo atenda estas duas premissas ele salva as informações no
banco de dados .
58
Figura 4.5.4.3 – Consultas a jogos salvos
59
4.5.5. Cálculo do Jogo de Fieiras por nº de Passes
10,7
C = 1− , resolvendo a expressão , temos C=0.9449.
100
então :
5.5 *0.9449 = 5.19.
5.19*0.9449 = 4.90.
e assim sucessivamente até o último passe .
60
4.5.5.1. Armazenamento do Jogo de Fieiras por Passe
Este trecho de código grava as principais informações sobre o jogo de fieiras por
número de passes.
Primeiramente ele verifica se os campos obrigatórios estão preenchidos, em seguida
verifica se já existe um jogo salvo com as mesmas informações , não permitindo a gravação
caso isso ocorra . Caso o jogo atenda estas duas premissas ele salva as informações no
banco de dados.
61
4.5.5.2. Consulta de jogos armazenados por número de passes
62
4.6. Gráficos do Sistema
63
Figura 4.6.2 – Gráfico de consumo de valor de fieiras máquina por mês
64
Capítulo 5
Resultados Alcançados
Com o aumento da vida útil das fieiras , foi possível chegar à diminuição das
paradas de máquinas para troca de jogos , e assim possibilita um aumento de produção.
65
5.4 Gráficos resultados alcançados
Este gráfico mostra que o consumo em R$ de fieira estava de Jul a Dez –03 na média
de R$ 80.000,00. Pode-se perceber que o consumo diminuiu e se manteve dentro da meta
de consumo (R$ 60.000,00) nos meses seguintes. Isto se deve aos corretos cálculos
envolvidos no processo de trefilação e também a outros fatores externos.
Antes da implantação do sistema, chegou a se gastar aproximadamente 13.000
fieiras/mês com 12 máquinas. Após a implantação, com 26 máquinas ativas, o consumo não
passa de 8.000 fieiras/ mês.
90,000
60,000
50,000
Consumo Fieiras
40,000 Meta de Cosumo
30,000
20,000
10,000
-
Jul à Dez-03 Jan-04 Feb-04 Mar-04 Apr-04 May-04 Jun-04
Figura 5.4.1 – Gráfico que representa o ganho em custo (R$) ,no consumo de fieiras
66
5.4.2 Gráfico de Produção em toneladas
Analisando este gráfico, observamos que houve um aumento significativo na
produção. Isto se deve ao fato de que as máquinas ficaram menos tempo fora de operação
em virtude de problemas na fieira.
Antes da implantação do sistema, um jogo de feiras de 1.85 mm de diâmetro inicial
para 0.8 mm de diâmetro final durava aproximadamente 7 horas até começar a dar
problema devido às fieiras. Até a troca das fieiras, em média, se levava em torno de 40
minutos, ou seja, foram 40 minutos de tempo ocioso em cada turno de operação.
Hoje , este mesmo jogo, calculado pelo sistema, fica no mínimo 24 horas rodando
sem interrupções. Em um mês este tempo tem um impacto significativo na produção.
O aumento de produção não se deve exclusivamente ao sistema, existem outros
fatores externos que também contribuíram para este aumento.
Produção - Em Toneladas
1,600
1,400
1,200
1,000
800
600
400
200
-
Jul à Dez-03 Jan-04 Feb-04 Mar-04 Apr-04 May-04 Jun-04
67
Capítulo 6
Conclusão
68
Referências Bibliográficas
[2] DOVE, A.B – Steel Wire Handbook, v 5 The Wire Association 1995.
[5] JONH CLARK CRAIG, MAKRON BOOKS, Visual Basic 3.0, São Paulo,
McGraw-Hill Ltda, 520pp, 1994.
[1 1 ] PATRICK. J.J – SQL Fundamentos 2 Edição – São Paulo : Berkley, pp 710, 2002.
69