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ALMAS SANTAS E
BENDITAS
Módulo 4 – Aulas 1 e 2
Desde pequeno, vivi em torno desta enorme Linha porque todos os Templo que
fui em fase da minha formação como médium de Umbanda giravam em torno
deste mistério.
Desde o primeiro templo de era chefiado por Seo Zé Pelintra até um Templo
comandado por Vovó Maria Conga vivia neste mundo apaixonante de devoção,
amparo, religiosidade e Magia.
Na Umbanda sou filho das Almas Santas e em segundo lugar, filho de
Xangô e Iemanjá!
Ser filho das Almas Santas e ser filho da caridade e do servir ao próximo
sem distinção.
Carregar em sua alma esta Linhagem é ter em seu caminho espiritual um
compromisso com os nossos antepassados onde muitos deles, trabalham como
guias, mestres e mentores de forma oculta para nos ajudar de forma mais direta
em todos os sentidos.
Marcel Oliveira.
Diego Domett.
Antes de mais nada, esta é uma receita/ritual para que você faça na força das
Almas Santas e Benditas com o intuito de fazer trabalhos que necessitem de
uma energia ativa para corte de magia negativa, para a cura de uma doença
grave e para qualquer trabalho que necessite de algum elemento que quebre
trabalhos negativos feitos com sangue animal.
Não sou contra qualquer ritual magico ou religioso que utilize o sangue animal
como elemento, mas não utilizo tal elemento por entender que o sangue vegetal
seja muito mais poderoso que o sangue animal.
Claro que o e termo ‘sangue vegetal’ é um mero nome que dei para um elemento
vegetal que se parece com o sangue animal na consistência e até mesmo na
cor, mas principalmente, faz uma alusão magica ao poder deste elemento em
trabalhos e realmente surtem um efeito fantástico.
Materiais necessários:
Azeite de dendê
Como fazer:
Durante este processo, vá mentalizando o que você quer que este sangue faça
em seus trabalhos.
Este sangue pode ser utilizado em junto a oferendas para as Almas Benditas
protetoras e especializadas no corte de demandas.
Pode ser utilizado para trabalhos e oferendas aos orixás guerreiros ou santos
guerreiros também.
Rito de Macauan
Introdução:
Este é um rito especial que deve ser feito sozinho ou em um numero pequeno
de pessoas. Não deve ser realizado durante as giras ou durante qualquer
processo espiritual de incorporação coletiva, pois exige um grau maior de
concentração e meditação.
Este rito é um avanço do Rito de Louvação aos Orixás praticado pelo Mestre
Hanamatan, durante o período de 1995 -1999, no Templo da Confraria da Estrela
Dourada.
O Rito:
Fazer uma breve explicação sobre os chacras, os campos mental, astral e físico.
Esta explicação fica à critério da pessoa que se propõe a fazer este rito em grupo.
Deixar sobre a mesa uma toalha branca, ou em cima do altar, uma jarra de água
potável a ser fluidificada.
Fazer uma defumação com erva-doce (cinco partes), cravo da índia (duas
partes), canela em pau (duas partes) e imburana (uma parte). A imburana ativa
o campo mental.
2. Respiração:
Antes de iniciar os exercícios respiratórios, explicar que quando inspiramos o ar,
estamos levando para dentro de nós oxigênio que é veículo de energias
positivas. Quando expiramos, eliminamos gás carbônico junto com as energias
deletérias.
Pedir para todos fazerem uma inspiração profunda e segurar o ar por dez
segundos. Eliminar o ar soprando fortemente para o chão. É interessante que
todos faça sincronizadamente caso este rito esteja sendo feito em grupo. Fazer
aproximadamente dez vezes.
Pedir para todos fecharem os olhos. Falando serenamente, a pessoa que esta
em frente ao rito, caso ele esteja fazendo em grupo deverá conduzir a todos pelo
caminho que ele perceber que é melhor para o momento.
Caminhem pela mata e percebam alguns raios de Sol passando pelas árvores.
Continuem caminhando em direção aos raios de Sol.
No final da mata a luz solar fica mais intensa e vocês chegam à margem de um
rio límpido e caudaloso. Vocês estão descalços.
Peguem um copo de vidro liso e encham com a água do rio. Vocês percebem
que a água dentro do copo está turva e barrenta. Este copo representa o vosso
campo mental, cheio de entulho do dia a dia da sua vida turbulenta.
Vamos limpar este campo mental. Lavem bem o copo com a água do rio até que
ele fique bem limpo.
Agora encham o copo com a água límpida. Coloquem-no contra o Sol. Vejam
como os raios de luz passam pela água. Bebam dessa água. O vosso campo
mental está limpo e vocês estão prontos para receber as energias positivas do
astral.
Agora saiam do rio e recebam em vossos corpos os raios de Sol. Sintam este
calor e o bem estar que ele lhes traz.
Vamos fazer o caminho de volta para a mata. Vamos caminhando até encontrar
um ser alto, de pele bronzeada, usando uma túnica lilás e que esta transmitindo
poderosas vibrações de paz e amor. Cheguem perto dele e deixem que ele
toque o vosso coronal, o vosso frontal e os demais chacras. Sintam esta energia
fluindo em todos os chacras. Ele está curando os vossos males físicos e
espirituais. Mentalizem as partes do seu corpo que vocês sentes adoecidas.
Peçam para que eles tirem todas as suas perturbações. Agradeçam pela
energização.
4. Entonação mantrânica:
Colocarem frente aos participantes uma mandala ou uma pemba riscada numa
tábua (ponto riscado) de acordo com a intuição de quem está presidindo o rito.
Pedir agora para todos fecharem os olhos e fazer uma respiração bem serena.
5. Incorporação:
A incorporação de entidades é facultativa. Quem preside o rito deve usar a sua
intuição para saber da necessidade da presença das entidades incorporadas.
Se isso ocorrer, deve ser algo rápido. Não é o momento para grandes consultas.
6. Encerramento :
Logo após a subida das entidades (se houver a incorporação), procede-se a uma
defumação leve (fica a escolha de quem preside o rito).
Pedir para que todos voltem serenos e tranquilos para as suas residências ou
para os seus afazeres diários.
É claro que o rito pode sofrer variações de acordo com a intuição que quem esta
presidindo o rito.
Saravá!
Normalmente o amaci é feito dentro de algum rito religioso, mas pode também
ser feito particularmente, pois, o poder das ervas atua de forma poderosa neste
ritual por conter um processo de fluidificação da água e do despertar
energético/espiritual das ervas que serão colocadas no amaci.
O amaci sempre deve ser utilizado no chacra coronal, ou seja, não deve ser
usado como um banho de ervas por exemplo pois a questão aqui é o equilíbrio
da essência, purificação profunda da mente e do espírito, trazendo equilíbrio
para todo o nosso ser.
Devemos ter também um lenço branco pois, como explico na aula por vídeo,
amarraremos o lenço na cabeça junto com o sumo da erva e passaremos a noite
com este lenço.
Um detalhe importante também é que nenhum amaci faz mal para a “coroa”
mediúnica a não ser que na sua vertente religiosa haja algumas regras em
relação às ervas que podem ou não ser utilizadas na sua cabeça. Neste caso,
siga as instruções de seus ensinamentos e crenças e faça este ritual apenas
com as ervas que você pode usar dentro de sua vertente religiosa.
Pode-se também usar pós vegetais, ervas secas em conjunto com o sumo de
ervas frescas, mas nunca um amaci pode ser preparado apenas com ervas
secas e pós vegetais porque o que vale nele como agente principal é o sumo da
erva fresca!
Nunca se deve cortar a mão durante o processo de feitura do amaci. Caso isso
ocorra, deve descartar imediatamente todo o amaci e recomeçar o processo no
dia seguinte quando não houver mais corte aberto em sua mão.
As ervas são sempre maceradas com as mãos e por esse motivo, um banho
deve ser tomado antes da feitura do amaci.
Mas usar o amaci desta forma que estou ensinando também é importante em
nossa jornada pois ele traz mais força para nós em todos os sentidos.
Eu faço 12 amacis desta forma por ano e seleciono as ervas conforme o mês.
Este é um exemplo de como podemos criar o nosso sistema dentro deste ritual
de amaci.
Limpeza da Aura
Para limpar a aura de forma efetiva e rápida, existem alguns exercícios curtos,
fáceis de realizar e que não exigem muito esforço:
Quando tiver esfregado todo o corpo, as mãos devem ser agitadas de forma
lenta e firme, de forma que a sujeira da aura se solte. Se o médium quiser pode
recitar esta fórmula SOLVE ET COAGULA. Ela quer dizer: dissolva-se e prensa-
Quanto mais tempo o cristal de quartzo for exposto à luz do Sol, mais claro e
limpo irá se tornar. Mas se o cristal de quartzo for exposto muito tempo à luz da
Lua, mais esbranquiçado e opaco ele ficará. Para a limpeza de nossa aura é
necessário o cristal de quartzo que foi exposto à luz do Sol. Ele é melhor para a
limpeza de nossa aura, pois, graças à luz do Sol, ele se torna “vazio” por dentro
e, deste modo, tem espaço para absorver as impurezas da aura.
Depois deste processo, o cristal deve novamente ser recarregado pela luz do Sol
como no começo feste processo de limpeza da aura com o cristal de quartzo.
Se você quer mesmo, com toda a sua vontade, pertencer a uma egrégora espiritual com
a das Almas Santas e Benditas, recomendo fortemente que faça esta meditação
constantemente assim como todos os exercícios aqui propostos até agora.
A nossa jornada esta quase no fim, você está fazendo a sua parte?
Paz e Luz
Marcel Oliveira