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Definições
Cosmetologia: Ciência que estuda as matérias-primas e os produtos cosméticos destinados ao embelezamento, limpeza,
manutenção e melhoria das características dos cabelos, da pele e dos seus anexos.
Cosmetologista: É o técnico que estuda e aprimora as formulações e fabrica produtos de beleza, aplicando os
métodos científicos determinados pela cosmetologia.
Funções de um Cosmético
Limpeza Correção Proteção
A Primeira Descoberta
... do uso de cosméticos pelos arqueologistas, no Egito, data de 4000 aC.; os primeiros produtos em uso foram
maquiagens para olhos e unguentos para tratamentos de problemas de pele; uma pasta a base de cobre de cor verde
brilhante atuava como evidenciadora de características faciais;
Olhos e Pálpebras
Pesquisas mostram que 2 mil anos antes de Cristo a fabricação de cosméticos era um processo muito mais complexo do
que se pensava; Os egípcios além do preto e verde (chumbo e malaquita), tinham à disposição o amarelo, azul e três
diferentes tipos de brancos; Um dos brancos era antibiótico. Cleópatra ainda experimentou novas combinações de cores:
pálpebra superior de azul-escuro e inferior de verde brilhante; Ovídio, em Roma, escreveu a primeira obra sobre
cosméticos, registra o uso de sombras pretas para os olhos (cinza de madeira) e douradas produzidas a partir do açafrão.
Egito
Há dados sobre óleo aromáticos e sombras para olhos a base de pó de chumbo e fuligem em gordura de ovinos; A higiene
pessoal foi algo marcante para os egípcios; primeiras informações sobre sabões e pós dentifrícios datam desta época;
Devido ao clima quente o uso de desodorantes era fundamental para isto usavam pequenas bolas de alfarrobeira (do
fruto) esfregadas em determinadas áreas às vezes usavam incenso e pastas de cereais Em torno de 1800 aC. três
ajudantes da rainha Tutmosis III foram enterradas com artigos cosméticos (cremes à base de óleos e óxido de cálcio);
Prescrições médicas para scrub corporal foram encontradas em papiros junto a estes cosméticos; Creme para rugas com
olíbano, ceras, ciperáceas (gramínea), era aplicado por diversas mulheres diariamente.
Peles queimadas eram maquiadas com ocre e kohl misturados em suco de sicômoro; Lâminas para eliminação dos pelos
do corpo e cremes com função de diminuí-los faziam parte dos cuidados nesta época; os olhos de forma amendoada
definidos pela maquiagem egípcia eram fruto do uso do Kohl preto e da malaquita verde; as maquiagens em olhos foram
usadas também para prevenir doenças dos olhos;
No Egito outros produtos foram encontrados e fizeram parte do dia a dia desta população.
Babilônia
No final do século 5 a babilônia tornou-se um lugar conhecido por mercado de perfumes; usavam o Cedro do Líbano,
ciprestes, pinho, resina de pinheiro, murta, cálamo e zimbro em grandes quantidades; os judeus após o cativeiro na
babilônia trouxeram consigo o gosto pelas fragrâncias, principalmente na forma de incensos
Roma
Próximo ao ano 300 aC a mirra e o olíbano chagaram ao Mediterrâneo pelos mercadores Persas Muitas especiarias para
uso em alimentos e cosméticos eram trazidos aos portos do Império romano Os óleos egípcios ganharam uso para
práticas sexuais pelos romanos Foram os Romanos que usaram pela primeira vez a palavra perfume (Per=pela e
fumum=fumaça) Excrementos de crocodilos para banhos; Gordura e sangue de ovinos como esmaltes de unhas;
Clareadores de cabelos que eram muito fortes, lesando os cabelos e tornando hábito o uso de próteses; Banhos com leite
de Jumenta.
Sobre os Cabelos
Cabelos loiros sempre foram procurados pelas mulheres, dos impérios antigos aos salões da Europa Barroca Desde o
início da história o clareamento dos cabelos foi uma busca. Alguns recursos para clarear os cabelos eram perigosos e até
fatais os gregos usavam uma pomada composta de pétalas de flores amarelas, uma solução de potássio e pós colorantes
que deixava os cabelos opacos na tentativa de dar-lhes a sensual aparência alourada.
Mulheres elisabetanas polvilhavam os cabelos com pó de ouro ou, quando mais econômicas, aplicavam raspas de
ruibarbo diluídas em vinho branco. Algumas embebiam os cabelos em ácido sulfúrico e alumina; Estes tratamentos
resolviam o problema dos cabelos escuras deixando-as carecas e obrigando o uso de perucas.
Roma
Aproximadamente em 150aC. O físico Claudius Galeno criou o 1o. creme facial do mundo (Unguentum Refrigerans),
adicionando água à cera de abelha e óleo de oliva.
Oriente
No Japão e na China o pó do arroz era usado como artigo de maquiagem para deixar a pele pálida.
Bochechas
No século XVI a maquiagem branca estava na moda apesar de ser especialmente danosa pois continha oxido de chumbo.
O uso seguido destes produtos acarretava no futuro paralisia muscular e até mesmo a morte no século XXI a necessidade
de evitar o sol interfere na exposição aos raios ultravioleta mantendo o pálido como sinal de consciência e preocupação
com a saúde;
No século XVII na Itália Giulia Toffana criou um cosmético que era vendido com o nome de “Aqua Toffana” ou “Manna de
San Nicola di Bari”. Este tratamento era vendido a esposas que queriam se ver livres do marido. Apresentava-se como pó
ou creme e continha arsênico e outros ingredientes letais A venda era acompanhada da visita da Sra. Toffana e explicava
o uso do produto A morte era sempre acompanhada de causa mortis: excesso sexual
Lábios
Pintura labial na cidade de Ur há mais de 4 mil anos onde a Rainha Puabi foi enterrada com grande suprimento de
maquiagem para ser usada em outra vida;
Fabricação dos primeiros batons: triturava-se óxido de ferro até virar pó e misturava-se a ele a gordura animal;
Os gregos desenvolveram tinturas vegetais e adicionavam a ele a saliva humana, suor de carneiro e fezes de crocodilo;
No século XVII um clérigo condenou o uso de lábios pintados por considerar isto um sinal de prostituição;
Em 1820 um exemplar do Lady ´s Magazine mostra um desenho novo para os lábios, o arco de cupido;
No fim da era vitoriana os lábios pintados de vermelho eram apenas vistos nas casas de prazeres.
Séculos I a IV
KAMA-SUTRA: define o ideal de mulher...
Idade Média: Período negro da história dos cosméticos – Idade das trevas – 500 anos sem banho
Século 13
Perfumes com bases alcóolicas eram trazidos para a Europa pelos cruzados para mascarar o odor corporal;
Século 14
Maquiagens de mulheres envolviam o uso de claras de ovos para permitir um aspecto lustroso;
Mulheres dormiam com fatias de carne no rosto para prevenir e tratar rugas.
Séculos 15 - 16
Cosméticos reapareceram na Europa para o uso pelos nobres. Itália e França se destacaram pelo seu uso e
desenvolvimento.
Agentes branqueadores eram utilizados no rosto compostos por: carbonatos, hidróxido e óxido de chumbo (acumulavam
no corpo e traziam doenças sistêmicas como paralisias musculares).
Séculos 17 - 18
Cosméticos eram usados por todas as classes sociais; os batons e rouges eram muito comuns e caracterizavam pessoas
alegres e espirituosas;
Outros países, não adeptos das maquiagens, diziam que a população francesa usava maquiagens porque tinham algo a
esconder.
Século 19
Início do séc.: Liberdade feminina...
Óxido de Zinco passa a ser usado em maquiagens faciais substituindo misturas quimicamente agressivas;
Substâncias perigosas passam a ser usadas como o chumbo e sulfeto de antimônio como sombras e sulfeto de mercúrio
para evidenciar o vermelho dos lábios.
Década de 1890
Antiperspirantes e desodorantes a base de alumínio aparecem pela primeira vez
1902
Austrália (Melbourne): Helena Rubinstein– cremes para pele;
A atriz Theda Bara (fez papel de Cleópatra no cinema mudo), causa furor quando aparece no cinema usando cosméticos
de Helena Rubinstein;
1920
Grande mercado cosmético;
1927
O permanente para cabelos é desenvolvido
1930
Algumas atrizes de Hollywood começam a influenciar o uso de maquiagens, principalmente o conceito de pele bronzeada
que vem para substituir a beleza da palidez.
1940
O cloridrato de alumínio começa a ser substituído nos cosméticos por sua ação irritativa, apesar de ser utilizado em
alguns produtos até os dias de hoje.
1950
Aumenta a divulgação de produtos bronzeadores
Novelas de rádio patrocinadas por empresas de higiene entram na moda acabando por parar na TV
Os lábios e olhos ganharam destaque na indústria com o aparecimento de novos produtos e cores.
1970
Alguns artigos foram abolidos do uso por entrarem em proibição; principalmente os de origem animal devido ao
crescimento dos movimentos de defesa da natureza.
Após 2000
A indústria americana arrecada cerca de 20 bilhões de dólares;
A popularização do uso de cosméticos torna este hábito comum a todas as classes sociais.
Anos 90 inícios das publicações para uso cosmético nas rugas dinâmicas;
Final dos anos 90 uso em hiperidroses e bromidroses. Início dos anos 2000 uso no andar inferior do rosto.