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que as autoridades governamentalsresponsivels pelo ensino superior procedam a uma avalacio criteriosa do tipo de ensino ministrado a fim de que os futuros diplomados ro venham a Far defraudados nas suas desempenharem funcbes de nivel efectivamente superior! Finalmente, vjamos, de forma breve, o que se passa actualmente com 0 ensino da contabilidade a nivel dos ensinos bésico e secundiri, No que respelta 20 3° ciclo do ensino bisico (7°, 8° e 9° anos de escolardade) as excolascomerciais.onde se ministrava ensino da contabiliade, deixaram de exit (¢ bem, na nossa opinigc) passando tal matéria a ser leccionada em alguns cursos secun- davis ou equivatentes No que se refere 20 ensine secundaria, 0 Decreto-Leln® 139/2012, de 5 de Julho, estabelece os prineipias orlentadores da organizagio e da gestio curricular referentes ieee ios de escolaridade). Assim, estédefinide que a este nivel de ensino (10 existem, entre outros, 05 cursos profissionals. (5 cursos profissionais sio vocacionados para a qualifcacdoinclal de alunos, priv- legiando a suainserglo no mundo do trabalho e permitindo © prossequimenta de estu- dos. Estes cursos onde se inclu o de Tecnico de Contailidade, tem uma carga horéria total de 3100 horas onde se incluem 420 horas de formacao em contexto de trabalho. 0s cursos teenoldgicos so orientados na dupla perspectiva da inser¢o no mercado de trabalho e do prosseguimento de estudos, especialmente através da frequéncla de -secundsros de especializaczo teenolégica e de cursos do ensino superior 180 horas da componente de formagao técnica e ates cursos existe 0 de AdministragSo que no zou plane de eztudor ines uma aisciptina de Contabilidade em cada um dos rés anos (2 horas por semana) e wma lsciplina de Praticas de Contabilidade e Gestdo (120 horas no dltimo ano} Por outro lado, no quadta do ‘relangamento do ensina profissional e reforgo das diversas modalidades de formacio profissiona surgiram, no ambito do ensino nao superior as escolas profislonas cradas pelo Decreto-Le n® 26/89, de 21 de Janeiro, presentemente requladas pelo Decreto-Leir® 92/2014, de 20 de Junho, or fim, breves referéncias a dois cuss recentementeeriados Os cursos de especalizagio tecnolégica (CET 05 pelo De a 88/2006, de 23 de Mao, sao cursos de formaclo p nia superior que Isando confer qualificagdo profisional de nivel 4, o de um ano e melo (603 90 créaitos) e que permitem obtero plo 0 ecnoldgica Para a sua frequéncia ndo & necessiio possuiro 12° ano nem efectuat 0s exames na (cursos técnicos superiors profissiona SPI, que foram criadas pelo Decreto 21 n® 43/2014, de 18 de Marc, tém uma duragdo de quatro semestres (120 créditos) incluindo um estiglo com a duracao de um semeste (30 crédios), Uma vez que n30 0 cursos de nivel superir, nd conferem grau académico.Proporcionam o diploma de téeico superior profissional e conferem uma qualificagdo profisional de nivet 5 Para T,possuir © 12° ano net cionais do ensino secundario, 41.3.2 A PROFISSAO CONTABILISTICA Como vimos anteriormente, 2 Contablidade proporciona informagio fnanceita tos evariados utilizadores, a qual & sobretudo disponiilizada através das demons ages inanceras. Para que estas proparcianem anlisesfidedignas devem ser sueltas ‘Assim sendo, o= profslonais da Contbildade podem exercer a sue actvidede em p05 que, emboradistintos, se complementam. De fact, existem profissionais Ue se dedicam 3 preparagio das demonstragSes financeiras; outros cla funcdo prin pal consiste na certifcagdo (autora) de tals demonstragdes financeiras; e outros ainda que se debrugam sk anilise que as demonstragBes fnancsitas podem pro A Classifiacéo Portuguesa de Proissbes de 2010 (CCP/2010) elaborads pelo In tituto Nacional de Estatistica a partir da Clasificagio Internacional Tipo de Profssbes de 2008 (1TP/2008), tem um sistema de codificacio que comporca um codigo de cinco digits, repartido também po cinco nivels: Grande grupo, ub-rande grupo; Subgrupo, Grupo base e Profssdo A proissio contablistca esta inter {ano grupo 2 o qual se subdivide como segue: Especiaistas das actividades intelectuaise cientfcas 24 Especialistas em fnangas, contablliade,organizacdo administativa,e lagdes pibicas e comercais 241 Especialistas em fancase contabilidade 2411 Contabilista, auditor, revisor oficial de contase similares 2412 Consultor financeirae de investimentos 2413 Analista financeco 242 Especalistas em organizagio administrativa 243. Especalistas em vendas, marke \ejamos as prncipas tarefas efuncdes que a CCP/2010 atribul a mais tém a ver com a profssdo contabilistica, ciaistas que Cédigo 2411.0 Contabilista qudtor, revisor oficial de contas e similares CCampreende as tarefas efuncées do contabilista, autor, revisor oficial de contas (esque consistem, particularmente, € supewisionar sistema: 4e informagio contabilstica: abillstcos e assegurar a sua consisténcia com as norms conabilisticas = Aconselhar pl Pr .implementar politica e sistemas contabilisticos, orcamen: controle; arar demonstragbes fnanceiras, dclaragbes Rscals, dar aconselhamento fis- « lamagbes junto das entidades fiscais ~ Prepararrelat6rios de planeamento e orgamento = Proceder a inquéritos Finan: ros nos casas de suspeita ou e insolvéne = Proceder a auditorias das demonstragBes financeras, conas, doc ‘Administragao Pablca istos contabilis cos, em empresas ens rtificar as declaracbes fn = Aconsethar sobre matérias fi Jores e vend de novos produtos ~ Desenvolver ¢ controlar sistemas que permitam determinaro custo unitério de eras relacionadas cam rendimento, produtose services, Inclui,nomeadament trador de insolvencias Exclu, Director inanceiro Guarda-livos (8313.2) e Técnico administrative de contabilidade ($315.2) (Cédigo 2413.0 Analista financeiro \Compreende as tarefas e fungSes do analistafinanceiro que cansistem, particular ies econdmicas 2 utilizar na tomada ce decisdes de = Analisar dados que possam afectar programas de investimento (precos, rend ‘mento, estabilidade, conjuntura futurae influéncia econémica) ~ Recomendar o tipo de investimento e a methor altura para invest Determinar os precas ds activos comparar a sue qualidade numa determinad actvidade ~ Prepararplanos de acco para investimentos baseados na andlise financeir, ‘Outras profissdes que, de alguma forma, tém a ver com a Contablidade so as se auinces: Cédigo 1211.0 Director financeiro Compreende as tarefas fungSes do din 3F nanceira que consistem, particular ~ Planear, rig e coo = vali situacdo financeira cuma empresa ou organizacéo,preparararcamentos | nar operacbes nancelras duma empresa ou organiza; Bes anceras; Stores executvas e directores de outros departa supervsionaro Consultar © director gera, 9 ~ Elaborare geri orcamentos controlar despesas e assegurar a uilizagzo efciente dos recursos ~ labora edge procedimentos operacionais e administratvos; Supervsionar 2 selecgio, formagio e desempenhio da equipa de trabalho; ~ Representar a empresa ou organizagao em negaciagdes com organismos exter Cédigo 3313.1 Tesourciro CCompreende as tarefas e fungbes do tesoureiro que consistem, partcularmente, em: | 1 ~ Analisar documentos sabre pagamentase receblmentos ~ Confers egistare preparar letras para desconto, emir chequt ‘otdens de pagamento ~ Veriticarfolhas de caixae contri as respectivasexisténcias; ~ Prepararfundos para depositar em bancos e tomar a5 dsposicbes necessrlas ara os levantamentos ‘erincarperiodicamente se os valores em caixacaineidem com os valores reis- tados, programare distribu trabalho pelos diferentes cax " Y [Autorizardespesas e executaroutras tarefs relacionadas com operagbes finan cease acordo com pardmetrs defnidos; ~ Preparar a documentagio de caixa e participar no (Cédigo 3313.2 Outros técnics administrativos de contabilidade ‘Compreende as tarefas efungées de outros técnicos administrativas de contabilida de que consistem, partcularmen = Examinar€ confrie documentos sobre pagamentas,receblmentos @outras ope- agbes fin = Verficar a classifi dos documentos segundo 0 plano de conta, escriturar ‘egistos ou livos de contabilidace e apurar periodicemente os totals spesas eo bala ‘u mandar prepararextractos de contas = Executartrabalhos contabilisticos sobre balango anual e apuramento dos resu tados da exploracdo e do exerciclo = Examinarrecetas, sodas contasa dito e a crélto, preparar Usiizae programas informaticas normalizados p vinis trativas de contabilidade xocutar operas. Codigo 4511.0 Operador de contabilidade e escrituragéio comercial Compreende as taefas e fungdes do operador de contablidade ¢ escrituragio co ‘mercial que cansistem, paticularmente, em ucde = Operarcomputadores com programas contablistcos, para registo,armazenagem sede informacto = Classinear, registar € resumir dados numéricos e financeiros para compilar € pectvos reqisos; ~ Compitar relate pagamentos lucros e pre juizos 4.3.3 ORGANISMOS PROFISSIONAIS nte em Portugal duas 6 regulado pelo Governo Relativamente& actividade contabilstica, exstem presenter profissdes cujo recanhecimento de qual através da Portaria n° 81/2012, de 29 de Marco: a dos revisores ofciais de contas e a primeira, 20 contriio da segunda, esté também regu que fazem parte da Unigo Europeiat, to-Lel n° 487/99, de com as alteraées Introduzidas pelos Decretos-Le ns 224/2008, de 20 de Novembro, e 185/2008, de 12 de Agosto, as principals FungBes de inteesse pJblico cometidas aos revisores ofcais de contas (ROG consistem na re services com estas elacionades, de empresas ou ut de Novem isio legal das contas, na auditria as contas @ nos entidades.O refer diploma legal estabelece que a certifeagio legal das contas exprime a opniao do ROC. ‘as demonstragées financelras individuals e/ou consolidadas apresentam, ov no, de forma verdadeirae apropriaga a posicdo financeira da empresa ou de outra ber como os resultados das oper petioda a que as mesmas se referem, de acordo com a estrutura de rel ntifeada e, quando ‘ou no, os requistas legals aplic Anote-se que 3 certifcacio legal das contas, em qualquer das suas modalidades, bem come a decaracao de impossibildade de certiicacao legal, si dotadas de fe pd bica, sé padendo ser impugnadas por va judi ‘As competéncias especfcas dos ROC no 4mbito do exercicio da vevsbo legal dat iad 25 € 05 ux de caixa,relativamente & data ¢20 0 fnanceiro 1220 disso, de que as demonstragBes fnanc quando arguidas de fasidade. 3, so defnidas pela lei que regula as empresas ou ourasentidades object de re 2s dos ROC quaisquer outras funcBes visio, Constituem também competéncias especif Relativamente ao regime juridicaaplicivet aos auditors sujltos a regsta na Co issa0 do Mercado Ue Valores Mubiliatos, vejarse 0 Decrew-Lel n° 88/2034, de 6 de Junho. Por seu lado, de acordo com a estatuto dos técicos ofa de contas (TOC) aprovado o-Lein® 452/99, alter pelo Decreto-L2in® 310/200: Ge 26 de Outubro, si fungées dos TOC, entre outras,planificar, oe de Novem a execucéo da contabilidade..,"assumir a responsabilidade pela reguaridade técnica, nas dreas contablistica e fiscal” das entidades que possuam, ou qu contablidade regula legal das referidas entidades, “2s respectivas demonstragies fnanceirase declaragdes te organizada e"assina’ conjuntamente com orepresentante fecal ‘Apresentamos de seguida breves elementos relatives aos organisms que em Po ‘ugalregulam a5 uss eitacs profisses 69 1.3.3.1. Organismos reguladores (de inscri¢do obrigatéria) [A Ordem dos Revisores Ofills de Contas (OROC),¢ a nova designacéo que, por via 0 disposto na versio inical do jéctado Decreto-Lein® 487/99, de 16 de Novembro, fol dada & Cimara dos Revisores Ofiais de Contas (CROC) 2 qual hava sido constitu da através da Portarian® 83/74, de 6 de Fevereiro, na sequéncia do que se encontrava previsto no Decreto-ei n? 1/72, de 3 de Janeiro (De acordo com a legislacdo presentemente em vigor a OROC é uma pessoa cole va pla, dotada de autonomia administratva,fnanceirae patrimonial,3 quem com pete representare agrupar 0s seus membros, inscritos nos terms do referido diploma, ‘bem como superintender em todos 0s aspectos relacionadas com a proissio de ROC. Para se obter a inscrggo como ROC € necessévi, ente outras condicdes, possul uma liceneiatura na area da Auditoria, da Contabilidade, do Direte, da Economia ou da Gestdo (ou cursos equiparados ou qusisquer outras licenciaturas que para o efeito \venham a ser aprovadss por portaria do minstr da tutela do ensine superior owida a (ORO), cbter aprovacio no exame de admissio & OROC e realizar com aproveltamenta 0 consequente estigia profssional, cuja duracao é, em conaigbes norma, pelo menos de tés anos, com 0 minima de setecentas harasanvals, devendo ser efectuado durante dois tergs do tempo junto de patrono devidamente habilitado™. No final de 2013 es tavam inscrtos 1311 ROC dos quais 403 (51%) no exerciam a actividade®™ De entre as atribugBes que o referido diploma legal atribui & OROC destacemos: Exercer |urscicdo sobre tuco © que respeite 2 actividade de revisdo Legal das contas, auitoria as cantas e servigas relacionados, de entidades, de acordo com as normas técnias por si aprovadas ou reconhecidas ~ Zelar peta funcéo social, dignidade e prestigio da proissio, promaver 0 respeito pelos respecivesprincplos éticos e deontoldgicos e defender os interesses, di: reltese prerragativas dos seus membros: = Promovere contribuir para o apereicoamen ~ Propor is entidades tegalmente competentes medidas rlativas & defesa da pro fesio e da funcio dos ROC e dos seus interesses profissionaise morals; ‘ou paticipar no capital de entidades, nacionals ou estrangeiras, com elas colaborar, com vista 3 realizacio e fomento de estudos, presas ou de outras .¢ formagio profissional dos seus iar, fillarse, associar-se investigacio, acgbes de formacéo e outros trabalhos que promovam 0 aperfe 42 20 oe Novembro, eto Decrto-e n* 185/200, de 12 Agosto eo Eats epee exrgionat uag ois pode eat peu inn de um ra 70 _ amento e a divulgacéo dos principio, conceitos e normas contabilisticas e de ~ Proper 20 Governo, em artculagao com as entidades non imentagio de aspectos contabilistcos susceptiveis de permitie ciente revisio/auditria 3s conas io; Colaberar com o Gaverna no aperfeicoamento da revisSo/auditria as contas de empresas e outras entidad ~ Estabelecerprincipias e normas de tica e deontalogia profissional = Definir ragdo os padrées intemacionalmente exigides. |urissicio sobre tude o que respete aos exames, aos estigiose@ inser dos 3 pblico empresaiale administrativo as tecnicos 0 0 profssional, tendo em conside 0 regional no Porto, foi membro 4 rmembro da IFAC international Federation of Accountants e da FEE ~ Fédération des Experts Comptables Européens, da qual, lis, fol um dos fundador ‘R OROC publicou trimestralmente um Boletim 86 a De- zembro de 1988; 2* Série: de Outubro de 1994 a Marco de 1998). partir de Abit de 1998 a OROC passou a publica, também trimestral Empresas" que a partir de Outubro de 2006 passou 2 ter 2 denominacao "Revisores & Auditores ‘AOROC, que tem a sua sede em Lisboa e uma into IASC ~ Intemational Accounting Standards Committee 4 Sérle: de Janeiro de ente, a revista "Revisores & ‘A Ordem dos Técnicos Ofcais de Contas (OTOC),€ a nava designacio que, por via o dispostono ja citado Decreto-Le n? 310/2008, de 26 de Outubro, fol dada & Cémara os Técnicos Ofcais de Contas (CTOC) designasao esta que o Decreto-ei ni 452/99, de 5 de Novembro, deu a Assoclacao dos Técnicos Ofcais de Contas(ATOC) 2 qual havia a pelo Decreto-Leir® 265/95, de 17 de Outubra. A OTOC, que tem a sua sede ica de natureza associativa a quem compete representar, mediante inscrgao obrigatdria, os interesses prfissionals dos TOC e super intender em todos os aspectos relacionadas com o exerccio das suas fungBes, sido em Lisboa, é uma pessoa colectva p Sto 5 dos TOC as sequintesfungées: mi 0 da contabilidade das enti fen, organizare coondenar a exes que ossuam, ou panos de contas ofcialmenteaplicveis ouo sistema de normalizagio contabi Ustica,conforme o caso, espeitando as normas leg ‘leas vigentes e a5 arlentagées das entidades com normalizago contabilistica fam possi, contabilidade regularmente organizada segundo os ©) Assi onjuntamente com o representante legal das entidades veferidas n alinea 3,35 respectivas demonstracbes financeirase declaracbes scalsfazendo prova da sua qualidade, nos termos e condicBes defini pela OTOC, sem prejul 20a competdncla e das responsabilidades cometidas pela lel comercial e fiscal {Com base nos elementes disponibilizados pelos coniibuintes, por cujacontabi lidade sejam responsdveis, assumir a responsabilidade pela supervisdo das actos dectaatv Sseguranga social e para efeitos fiscais relacionados com o processamento de salarios Compete ainda aos a) Exercer funcbes de consultadaria, nas reas da contabilidade da fscalidade e da 1b) Interv, erm representagdo dos sueits passives por cujas contabilidades sejam responsiveis, na fase graioss do procedimento tributério, no ambito das ques Desempenhar quaisqueroutrasfungies definidas por lo eado pelos wibunais, das respecivasfungbes, designadamente as de perto no u por outras entidades piblicas ou privada académica de icenciatura ou superlar, ministrada por estabelecimenta de ensino su petior pblico, particular ou coop avo, riado nos termes da lle reconhecidos pela mo adequados para o exercicio da proissia. De notar que o reconhecimento rds referio deve basear-se em criteros objectvos,fundamentads nos curculos,nas Unidas de crédito, nos mes de ensina e nos métodos de avaliagzo, Oe referir ainda que os candidatos a TOC devem efectuar extagia prfisional ou sricular e obter aprovacdo em exame profssional, em ambos os casos nos termos lamentados pela OTOC. Saliente-se 0 facto de, até 2002, terem podido inscrever-se como TOC candidat: que no cumpriam com todos os requisitos acabados de mencionar Presentemente, esti inscitos mais de 75 000 TOC, nimero este que inclui os enicas de contas que, estado insritos definitivamente na Direecdo-Geral das Cont uigdese Impostos, cequereram a Sua Inscrcdo como TOC até 11 de Janeiro de 199 ue fram integrados a entio ATOC.Estima-se que o total de TOC que exercem eft: 2 actividad corresponca acerca de 30% do refeido nie. rit de 2000, OTOC (ert CTOC) 8 publicagio da Revista TOC, d Je. Gestio Outubro de 2014 foram publica dos catorzenimeros, tendo o Ultimo sido disponbilizado em Novembro de 20 petiodcidade mensal, em Maio de 2004 publicou 9 n° 0 de "Contabilida tua revista clentifica de periodicdade iregutar (a 4.3.3.2. Organismos de inscri¢ao livre Por razées que se prendem,fundamentalmente, com o regime politico que vigorou em Portugal durante quase melo século (até 1974), no existram verdadeiras asso cagdes que agregassem os profissionais da Contabiliade, entendida do ample. CContudo, no fnal do século XIX ha conhecimento da existéncia de alguns organi ciagio de Classe dos Empregados de Contabitidade (tundada em 1894), as qua, porém, c tiveram uma vida efém 0 Portuguesa de Contabilidade (riada em 1884) ea Asso Refira-se também a existéncia,na década de 60 do stculo XX, da Secgéo Profisional dos Técnicas de Contas do Sindicato Nacional dos Profissonais de Escritério do Distrita de Lisboa live que agrupam (ou agrupavam) os profisionais da Contabllidade ou a eta ligados. mos de seguida breves elementos relativos 20s organismos de insric30, ‘Sociedade Portuguesa de Contabilidade (SPC) fol constitida em 27 de Junho de 1945, tem a sua sede em Lisboa e foi um dos organisms fundadores, em 1951, da UE Union Européene des Experts Comptables, Economiques et Financiers, rganismo ji extinto e que, em conjunto com 0 Groupe Etudes des Experts Comptables de la CEE, du origem,em 1986, FEE ~ Fédération des Experts Comptables Européens A SPC é uma associacéo cultural, cientin contribuir para 0 estudo e aplicagdo da contabilidade ou da economia de Aisciplinas afins (as seis categorias de assacads que a SPC pade ter (ordindros, agregads, 108 apenas as tres primelas. e ténico-profissional que tem por fim mpresa e entes, auxiliaes, correspandentes e honarsrios)salienta So astociados ordinarios os bacharéis ou equiparados em Contabilidadee, em cer 25 cicunstinclas, 0s diplomadas por outros estabelecimentos de ensino superior. Po <éem também ser s6cios ordindrios ‘os individues que tenhnam efectuado trabathos de econhecido valor na area da Cantabilidade ou nesta desempentiem fungbes de chefia (u de elevada responsabilidad’ agregados 0s Técnicos de Contasinscritos ofcaimente rem considerados asso hs mals de dots anos, que nao saisfagam a condigées para clades erdindrios associados ader tas, Estudantes ou Estagrios que no sejam class ‘NPC, que publicou durante varios anos um Boletim com periodicidade timestral (c ittimo, o n° 65, foi publicado em Dezembro de 1984), encontra-se presentemente Sto transitoriamente clasificados com vels como assoc ordindrios ‘A Assoclagdo Portuguesa de Contabllistas (APC) foi constituda em 3 de Marco de 1975, tem a sua sede em Lisboa e divide-se em duas seccbes regionals: Norte e Sul corde com a actual versio dos seus estatutos (de 2011) so viros 0s objectivos ue Ai Se prope atingir dos quals se destacam o de divulgare recomendar princ los, conceitos e narmas cntabi cas de acordo com 9 desenvolvimento da Ciéncia © progresso da profisio e ela pelo seu curprimento por parte dos seus associados © 0 {de defender o direto de uso exclusive do titulo profissional de contablista AADC acmite quatotipos de associacas: efectvos, honorérios,estudantes ecolec: i Se assoclados efectivos os diplomados em cursos superores de contabil dade, administrado, gestio e em areas afns a contablidade, cu grau académico haja sido conferido por estabelecimento de ensino nacional au estrangeiro ofcialmente re julamento de Admissio de Associados Efectvos, [AAPC comecou a publicar em Outubra de 1978 a Revista de Contabilidade & Finan (25.3 qual, depois de ter estado suspensa seis anos, ecomecou em Janeiro de 1996 a sua publicacdo, com perioccidade trimestral. partir de 2014 passou a ser editada € Aistibulda em suporte digital. conheciao desde que respeite 0 APC, que de 1997 a 2011 se denominou Associagdo Portuguesa de Peritos Contabi- sts, foi uma das entidades fundadoras da IFAC - Intemational Ft ‘ants, embor tion of Aecoun: esentemente|d ndofaca parte deste organism. © Instituto para Apoio a Téenios Ofcias de Contas (IATOC). que aquando da sua consttuiggo,em 8 de Marco de 1977, se denominava Camara dos Técnicos de Contas, denominacéo alterada em 9 de de Contas (data em que ainda néo existiam os técnics ofcals de conta) assumiu a ‘actual denominaco em 27 ce Abril de 1999. Refira-se que a entdo CTOC, ue cedeu a sua denortinagdo 8 ATOC, publicou durante varios anes um Boletim Informatio (iltimo ad: 72, em Abril de 1954). Posteriormente a CTOC passou a distibuir a revista Eurocontas, publicada pela Protacontas, CR (itm nimero publicade: 62, em Novembro de 2001 tembro de 1994 para Camara dos Técnicos rimero publi 74 (APOTEQ. que aquando 43 | Assoclago Portuguesa de Técnicas de Contabtidad su constitugao, em 16 ce Marga de 1977, se denominava Ass Técnicos de Contes, assumiu a actual denaminacao em Setembro de 1997. Tem a sua ‘gto Portuguesa dos espathadas pelo pas. sede em Lisboa e possul diversas seccBes esubsecrdes regio Poder ser assocladas da APOTEC, de entre outros, tecnicos oftciais de contas, te ricos de contabilidade, e/ou de fiscalidade e/au de gest, com 0 minima de 2 anos de ano de excolaridade ou equivalent exercicio da profissio.e 0 12 'AAPOTEC publica desde Abril de 1977 0 Jomal de Contabilidade (act, tubo bimestralments)e, desde Julho de 1997, de forma iregular,o Boletim do seu Centro de Estudos de Historia da Contabilidace lente dis A Associagio Portuguesa de AnalstasFinanceios (APAF] fol fundada em 27 de Mar cp de 1984 e tem a sua sede no Porto CConsideramse sécios efectvos todas as pessoas ingulares ou colectvas que exe cama actividad de analistafnancelo, _AAPAE faz parte da EFFAS ~ European Federation of Financial Analysts Associations, lade © Administragso (APECA, A Assoclaglo Portuguese das Empresas de Contabi aque foi fundada em 21 de Mao de 1988, tem a sua sede na Maia e @ ume ass ermpresarial, de naturezs patronal e sem fins lucrativos Podem ser associados da APECA as pessoas individuais ou coletivas que se dediquem bilidade,fiscalldade e adminstraio de empresas. Esta Associagdo com em 1995, o Buletin APECA que presentemente se encont restagaa de servcos de conta 2 publicar, suspenso CO Instituto Portugués de Auditoria Interna (PA), que quando fol consttude, em 6 de Margo de 1982, se denominava Instituto Portugués de Autores Internos tem 2 sua sede em Lisboa. Adoptou a sua actual denominacéo em 17 de Fevereio de 1992, [De acardo com os seus estatuts, 0 IPAI tem por finalidade o aperelgoamentotéc nico cientifica dos seus membros, promavendo em comum o desenvolvimento e 2 investigacSo dos prncipos, sistemas e métodos de audltoria inte ivulgagao no sela das empresas e de outros organisms, publicos ou privados. (PAI tem membros individuals e colectivs. Os primeiros podem ser efectvos,as- saclados,estudantes ¢ honorérios. Séo membros efectivas os que exercem a sua profs ‘30 de uma forma directa, ou como responsivels, nia auditaria interna. Por seu lado, S20 membros associados os que exercem a sua actividade profissi 5s conexas ‘com a auditoria interna; es que exercem a dactna ou a investigacio em e mentos de ensina superior na area da auitria ou os que, tendo sido membros efect abeleck vos, tenham cessado o exerciclo da sua actvidade profisional ‘PAI, que faz parte do IA~ The Institute of Internal Auditors e da ECIIA~ European Conference of lnstitutes of Internal Auctors, publicau, durante varios anos, um Boleti Informative, ta Aueltora Interna Em Novembro de 2008 o IPA eatizou os primeiros exame: partir de Julho de 1999 0 IPAl passou a publica, trimestralmente, a revs ‘onducentes& qualiiacio proisional de Certified Internal Auditor (CIA) aibulda pelo HA.No final de Malo de 2014 existiam 127 CiA portugueses. AAssociagéo Portuguesa de Auditores (APA), que fo undada em 16 de Dezembro de 1992 e tem a sua sede no Porto est presenteme! sem actividad. A Assoclaglo Portuguesa de Auditors Internacionais (APA), que fol criada em 15 d¢ utubro de 1996, constituida pelas entidades internacionals de auditria que exe em actividade em Portugal, através de sucursal filial ou out forma de representacio, m servigos de autora, assistncia scl, consultoria fn suja sede € em Lisboa, tem por abjecto a promo« pectivos assoclados De acordo com as seus estatutos,@ APAI no admite como associados pessoas sin gular e,relativamente 20 cireto de voto, cada uma das seteP™ entidades fundadoras ‘tem direto, nas voracbes da assembleia geval, a cinco votos enquanto que os restantes 30 salvaquarda dos diel tos einteresses dos associados tém direito apenas a um voto, Uma vez que em Portugal est representadas ouco mais de vinteentidades int fe 0 grupo dos fundadores da APAI poders ter sempre a malaria nas deliberacbes a tomer nas assem {.AAPAL encontra-se sem actividade hi véro faclanais de auditria, verfia-se Antes de terminarmos este capitulo no desejamos deixar de fazer referéncia as revista ténicas que se publicam ou publicaram em Portugal nos ditimos anos e que nao sio 6rgios representativos dos organismos acabados de referi. "REVISTA DE CONTABILIDADE & COMERCIO" (RCC), trimestrrio de cultura econ mica, fi fundada por José Henriques Garcia em 1935, no Porto™, akc rare rent lt SESE SETI RETIRE TTEEE CIE SES IE SESEE SESE SESIEESSREESISEESEE 7 Depois de alguns (poucos)periodos em que 2 sua publicagBo fo intermitent,e Revista voltou a ser publicada, timestralmente, cam alguma regularidade, desde 1993, 3b a diecgéo do Dr Hern 40 em Dezembro de 2010, (altime nimero publicade: 240, correspandente a0 volume L®. rqueja, Cessou a sua pubic (O"JORNAL DO TECNICO DE CONTAS E DA EMPRESA’ revista de economia, frances «e contabilidade, oi fundado em Lisboa, em 1968 por Martin Noel Monteiro e por J Luis Lopes Marques tendo side publicado mensalmente ede forma ininterupta desde aguele ano e até Dezembro de 2005 (timo numero publicado: 457). ATEUROCONTAS’, mensivio de fiscalidade, contabilidade e gestio comecou 2 se publicada, mensalmente, em Lisboa em 1994 sendo propriedade da Protocontas ~ Ser Vigo de ApoioTécnico-Profissional, CRL Deixou de ser publicada ern Novembco de 2000, (altimo némero publicado: 62 A"CONTABILIDADE & EMPRESAS’, que & um suplemento do joral "Vida Econémica do Porto, iniciou a sua publicagao em 1994. 2° série iniciou-se em Janeizo de 2020 erodicidade bimestral) soba direcg30 do Dr.Joaquim da Cunha Guimarses,entretanto falecido, ‘A "REVISTA PORTUGUESA DE CONTABILIDADE', do Porto, propriecade da Ginocar iniciou a sua publicagdo em Malo de 2011 s0b a direcgSa do Or Heri Carque 4.4 A NORMALIZACAO CONTABILISTICA EM PORTUGAL 4.4.1 ANTECEDENTES HISTORICOS 1.4.1.1. Estudos desenvolvidas por académicos Anesar de © inicio do ensina da contabiidade em Portugal remontar a 19 de Maio {de 1759,comor anteriormente, certo € que s6 hi quas caram a existir cursos superiores que tém como objective principal o estudo daquele ‘quarenta anes come- ham sido desenvolvices nesta area ao longo das cltimas décadas, De facto, e tanto quanto sabemas, até a0 final do século XX apens tadas as seguintes catorz teses de doutoramento que, de alguma for ma,se debrugaram sobre temas cantabilsticos™ oxy | Poi ar dos ickaror de sequida breves referéncis 8s trésteses que trataram o tema da no lizagdo contabilistica, Segundo Polyblo Garcia, a unificaglo dos balancos tinha come abjecivo dar uma spresentago uniforme 8s contas publicadas para que elas tivessem malor elareza, se nsivelse Interpretavel, se prestassem melhor para 9s da mesma presa e permitissem a colheita de dados estatistcos utes sob os pontos de vista a5 e entre os diferentes exer comparacio entre as diferentes emp’ problema pressupunha a unidade descritiva, no s6 do Balanco, como também dos de senvolvimentos de uma ou mais das suas rubricas,nomeadamente ade Luctos ePerdas Naquela épaca para Polybio Garcia, o Balang Contabildade, embora entendesse que este no podia ser imposto uniformemente € sivel apenas com elementos semelhantes. Para o autor, este a uma consequencia da Plano de or press Per outro lado, e segundo © mesmo profs contas publicadas eram fundamentalmente as sequites: exactiio, sinceridade, clare externa 2 todos 0s arganismos exonémicos. 07,25 qualidades que deviam possuir as 2a, detalhe e vio de conjunto De notar que o trabalho em apreco dedicava-se,sobretudo, 20 estudo da unifiagao os balancos das sociedades de seguros e das sociedades bancérias. Por seu lado, Caetano Léglise da Cruz Vidal, depois de se debrucar sobre os funda ‘mento, 05 principos e as realizagdes conseguidas em alguns palses (Gri-Bretanha Estados Unidos da América, Franca, ex Repdblica Federal da Alemanha e ex-Uniso So vietca, apresentavaalgumasreflexses para um planeamento contabilistco portugues ‘nivel das socedades anonimas e nos ramos bancario e segurador. (0 referido trabalho terminava com sessentae seis conclustes, uma das quai con slderava que um planeamento contabilistcaracionalmente estuturade constitui meio valiso para dar corpo spossibilidades que sugere a utliza¢Zo do instrumento conta bilstico na investigaglo econdémica de hoje’ Aquele professor entendi, contudo, que, ze a5 seguintesresrigbes 0 planeamento contabilistcotinka de considerar-se apenas como um meio que inci tal construgo,avia que ,e nunca como um fim em 3 ~ insuficientemente estudado, infevidamente elaborado, ou inconvenientemente aplicado tal planeamento podiatransformar-se em e50 morte, gerador de es «,portanto, de desperdicios nefastos, Numa outra conclusia, 9 autor entenci ia que @ planeamento contabilistco devia a Fxagie de uma terminologia uniforme; 0 estabelecimento de uma classifiagio devidamente articulada das contas a ut ~ a escatha eventual de uma codificagao numérica dessas mesmas contas ~ 8 preparagio de sistemas uniformes para o clu = aindicagao de preceitos eras relativos aos restantes calcul que fazem parte integrante da contabilidade, considerada loo sensu 2 enunclacéo de prncipios concementes a avaliacbes e amortizacbes; {2 elaboragdo de determinados modelos para a apresentacdo uniforme dos dados. Finalmente, Rogério Fernandes Fereiraapresentou um longo trabalho que inca ve capltulose outros tantos apéndices.0 capitulo mais extenso 0 sexto, debruca-se exclusivamente sobre 0 estudo critica das contas e respectivas notas explicatvas do fe portugués que hava sido aprovado em 1977, @ conclusbes, aquele professor considera que primeira Plano Ofcial de Contabilida Numa das cinquentae tts refed "a normalizagdo contabllistica favorece objectvos intrinsecos das empresas, a0 mesmo ‘tempo que acautelaarealizacio de outras fnalidades e inceresses a relevar,nomeads: mente os dos fnanciadores, trabalhadores, clientes e também Estado Fiscal, Plano, coordenacéo de precos,estatistca, etc): E, mals & frente, reconhecia ser importante que nas trabalhos de normallzagdo se dé relevo aos prinipios contabils cos, pols assim se favorecera a percepcdo do significado dos movimentos de valores © a extensio das contas 1.4.1.2 Trabalhos desenvolvidos por diversos orgat ‘Arefoima fiscal operada em Portugal no inicio da década de sessenta do século XX conduziu aque somente a partir de 1963 se instaurasse, com a aprovacio do Cdigo da CContribuigo Industral antecessor do CIRO) 2 tributaglo dos lcros reais das empresas. Tal facto levou,obviamente, 2 que a referido Cédiga estabelecesse determinadasregras contabllsticas ede escituragda, tendo inelusivamente impasto que a conta de resulta {60s fosse elaborada em obediéncia a s8os prncipios de contabilidade” Situagio identi de com a publicacdo do Decreto-Lein® 49381, de 15 de Novernbro de 1969 (o qual, embora tratasse da problemtica da ficalizac3o das sociedades anénimas, estabelecia também algumas regras sobre a elaboracio do Balangoe da Conta de Resultados ou de Ganhos e Perdas) edo Decreto-Lein? 147/72, 4e 5 de Maio (que passou a obrigar as empresas a divulgarem, além dos dois docu ‘mentas anteriormentereferidos,o Inventrio das partcipagbes fi valores mobilirios, em modelo normalizado), A impossbiliace de, & época, poderem exist, por motivos politicos, associagbes Profisionais,impediu que pudesse ter sido dado um contrbuto decisive para o desen- volvimento da estudo das matérias contablistices e fins, por parte dos profissonais ‘que a elas se dedicavam, conteceu mal 60 Fe Nao obstante,e até & criacdo, em 1975, da Comisséo de Normaliza is tica (CNC), foram desenvolvides quatro projectes de normalizaglo contabilistica: dois elaborados pelo Sindicato que entio agregava alguns proisionais da rea da co tabilidade; um elaborado par uma Sociedade de indole cultural e cientifica, também 4s area contabilstica, eum outro elaborado por um organismo oficial pertencente 20, Ministério das Finangas. Passamos de seguida a réncia.a cada um dos quatro menciona Assim, estud mais antigo data de 1964, quando a Comissf0 de Contabilidade ¢ Estatstica, do Centro de Estudos de Organlzagao de Escritérios da Sindicato Nacional os Empregados de Escrtério do Distrito de Lisboa, elaborou um trabalho denominadk Plano Geral de Contabilidade: Projecto-Contribuigo para © Plano Contabilistico Por ugues (PGC). De acord com os seus autores,'as cntas,no plano, devem seguir aordem crescente de liquidez ou de exigibildade” au seja, no ative comegava-se dos valores imobilie | dos até se atingir 0s valores cispanivels e no passivaIneiava-se com os capitals pro prios e terminava-se com os valor lis, 3 propria apresentacéo do balanco, que era sequinte: activo: inciava-se com a Imobitizado incorpéreo (considerado active potencal) eterminava-se com Movimento de funds; stuagoliqulda: comecava-se com Capit 5 exigivels a cuto prazo Tal ordem correspondera, ® concluia-re com Resultados di ferdos; passive rea: iniiava-se com Provisbes e terminava-se com Carteira comercial ‘Aesirutura do PSC assentava em ger classes de contas, come 0 Capitals préprios 1 Imobilizagdes 2- Existéncias 3 ~Mobitizado 4 Financeiro 5 ~ Encargos normals de exploracio 6 Receitas normals de exploracso 7~Candicionado | 8 ~ Encargos especiais de exploracdo 9 ~Contas de laboracso ue: tre nce Cara clos Anno Pav Bent Gue tsb bes na eu poles at lasses 8 9 tinham como objective a obte lobals as contas das as dez classes principios,regras, observacdes € € de notar que no final do agrupamenta snail era apresentado um conjunto de detnigie (0 PGC caneluia com um sistema de articulagdo da contablldade dos de custo e com 05 modelos de uma conta de resultados gerl unificada e de um ral unificado Mais tarde, em 1970, oi apresentado o Plano de Contabilidade Nacional para a Em presa (PCNE) elaborado pelo grupo de trabalho Técnica Contébil-Economia de Empre or incumbéncla da Comissio Directiva da Seccao Profssional dos Técnicos de sitio do Distrito de Lisboa 0 sugestdo vi 35 Técnicos do pas,afim de resolver Contas do Sincicate Nacional dos Profissionais de ‘Segundo os seus autores, o PCNE dest presentado con da 3 Administragéo Pablicae a todas a (0s problemas emergentes da normalizagzo de um Plano de Contabilidade e do Balanco, nivel nacional CO PCNE inctuta = modelos das demonstracbes fnanceras (elementos de ges ‘magi, na terminologa dos seus autores); 0 e contole-infor ses cédigos de cons J0 da est lista dos pantos-chave = atributos propostes para ratégia duma empresa vidade da empresa, As demonstracbes financeras abrangiam 4) Quatro modelos de balanco: de situacéo,sintético, econémico efi notar que a apresentacia do balango de stuacSo era a seguinte: active: nicl va-se com as Imabilizagbes it uia com Cabra; situacdo Uquida comesava-se com Capital e terminava com Resultados plrianuais; passivo: co rmecava-se com Provisbes diversas eterminava com Empréstimos de terceiros a longo prazo. Desenvolvimento di i do: cro bruto da exploracdo + luc global » nta “Resultados do exercici' que passibiltava a obten: + luc tiqu + cro liquide antes de contribuigdes &impostos + cro liguido do exercicio. da exploracéo ©) Desenvolvimento da conta "Perdas e Lucres 6) Origem e aplicagto de funds, Por outro lado, 0 PC 0 Orgamento 1.- Situagdoliquida eProvisdes afectas 2-Imobilizado| compreendia as sequintes dev classes de cantas 4 Teceiros 5 Disponivel 6~ Encargos e custosglabais 7 ~Receltas e provetos globais 8 ~Contas extra-patrimoniais 9 ~ Custos da producto De nota a introdugdo da classe 0 - Orcamento, fl cansiderade, em Port uma inovagdo para a época uma vez que a mesma visava proporclonar melas para a 925140 prevsionale cantrolaca das empresas. 0 tercero estudo publicado em Portugal sobre non ‘Anteprojecto de Plano Geral de Contabilidade (APGC) elaborado com base no Plano al de Contabilidade francés « editado em 1973 pelo Centro de Estudos Fiscais da Direcydo-Geral das ContibulcBese impostos, organismo pertencente 20 Ministério das Finangas, Aquelificagao de’Anteprojecto" dada ao trabalho em causa teve dos objectives: por um lado, o de ca € 0 afluxo de sugestdes construtivas e, por ‘outro, ode reservar, para mals tarde, o estabeleclmento da sus obrigatoriedade pelas empresas a quem a Administracdo Fiscal entendesse conveniente ser imposto, Ta nao velo, contudo, 2 acontecer por Via das alteragoes polticas veriicadas no nosso pais em Abs de 1974 lizagio contabllitca foi 0 iti uma amp crit (OAPGC inca = quadro de conta; Seguries mtr AeatrioFemande Fora Henrgue Quinn Feria

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