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sta de conta demonstragbes financeiras (modelos dos documentos contabilisticos de ‘exerciio, na terminologia dos autores) ~ notas expicativas sobre a sua estruturae utilizagzo, CO APGC compreendia as sequintesdez classes de contas: 1 Capital préprio. ilizacbes 5 = Remanescentes 4 —Tercelros 5 Disponibitidades 6 ~ Custos por natureza = Provetes por 8 - Resultados 9 = Contas anaticas de explora (0 Contas de ordem Por seu lado, demonstragdes fnancelras inclulam: Conta de exploracéo geral (ma = Conta de exploragzo geral (mapa analitio = Conta de ganhose perdas ~ Balango sintético = Balango analitica De notar que @ apresentacio do balango analitico obedecia& seguinte ordenagao: 6 activo iniciava-se com Caixa e terminava com Obsigacbes e outros ttulos€ o pass vo comecava com Clientes (sa previstos. A situacdo liquids inciava-se com Capital e terminava com Ganhos e Perdas (positive ou negative) Finalmente, em 1974, 8 Sociedade Portuguesa de Contabilidade apresentou o seu projecto de Plano Portugués de Contablidade (PPC). De referir que, em 1953, est en tidade tinna nomeada uma comissdo para a elaboracio de um plano de contas nacional credores)e conclula com Proves para encargos (0 PPC compunha-se de der classes de contas, como segue 1- Active fnancero 2- Existencias 5 Imobitizages 4 Passive 5 Regularizagbes 6 jo Liguida 84 8~ Andlise de custos 9 ~ Proveitos ° CContas extrapatrimoniaise de ligacéo Em termos de apresentagdo do Balanco, é de sublinhar que © PPC propunha que o activo fosse apresentado por ordem decrescente de liquidez (comecava com Caixa terminava com Cust diferidos)e o passiva por ardem decrescente de exigiblidade (inciando-se com Encargos scale e socials a pagar Tides). Por seu laco,2 oncluindo-se com Provetas dite jtuagdo liquida comegava com Capital e conclu com Resultado 1.4.2 A COMISSAO DE NORMALIZACAO CONTABILISTICA Em Novembro de 1974 (poucas meses apds a revolugSo de 25 de Abi) oentio Se |, constituiv uma Comissio para ‘stud da normalizagdo contabilistica das empresas" (Comissao) a qual foi confirmada © passou a ter existéncia oficial pelo seu Despacho de 27 de Fevereta de 1975, publ ‘ado no Diario do Governo, 65 Série, de 18 de Margo de 1975". Por nos parecer de interesse, passamos a transcrever © ponto 1 da referido Despa- De hd muito io de Estado do Orgamento, Antoni da Costa faz sentir anecessidade nde un modo. de resultados onuots de iodo que permite nsstente 0s stwagdespatrimonais ees demenstagbes de uma uniform esi aces das diferentes conta que integram os documentos basicos contablisticos,impe-se também aadopsio de pelos empresas 0 gr empresas. Porao de se concets 705 crits de conta idode que déem aos elementos apresen de confanga ea transparéncia de concetesinlspe nteaprecogto,ndo sé dos seus sécios €trabalhadores mas também a interessad pelo desenrolar da vide ecanémiae finan também oferec indmeras vantagenstornondo mals ef cortroversa a missto do fsco, nalguns casos, menos or esse mative se justice que no Programa de Patio Econdmicae Soca Airulgodo pelo Governe Prvisrio, se refa especiicamente, entre o conjunto de medidas 85 vereiro de 2977, quando da publicacio do Decreto-el n° 47/77, 0 qual estipulava, no seuart? 4° que a mesma devia ser objecto de regulamentacéo. primeira regulamenta- 0 da CNC ocorreu com a publicagaa da Portaran’ 819/80, de 13 de Outubro, segundo 3 qual foram definidas as suas atribulgbes,drglose formas de funcionamento De entre as atrbuigbes especiias que foram entio cometidas & CNC 6"promover os estudes que se mastrem necessirios& adopcao de principios,conceitos| fe procedimentos contablisticas que devam cansierar-se de aceitacdo geval & de cussbes internacionals em que sejam tratados assuntos artciparnas di com a normalizaglo contabilstica, com 0 objetivo de emitir parecer técico Passados algun anos deu-se 2 segunda ragulamentagdo da CNC uma vez que se ve riicou a necesidade de efectuar algumas alteracdes na sua estrutura efuncionamento, de forma ase poder obter uma maior operacionalidade dos seus trabalhos. Por tal facto, foi publicada 2 Portaria ni 262/87, de 3 de Abril alterada posteriormente pelas Porta riasn® 513/90, de 6 de Julho en? 28/98, de 14 de laneiro), as quals, embora mantendo as atrbuigdes inital, inzocuzram algumas alteracbes a nivel dos 6rgios, Mais tarde, foi publicado 0 Decreto-Le ni 367/99, de 18 de Setembro, que cons ramos de grande importincia, uma vez que, além de proceder & terceira regulamen- ‘tagio da CNC, consagrou a existtncla de ts niveis de narmalizacio contabilistica (0 Plano Oficial de Contabilidade, as Directrizes Contabilisticas (que revestiam efeito ‘obrigaton) e as Interpretaqbes Técnicas, Este diploma legal referia que a CNC tinha por objective principal emitr normas @ er procedimentos contabilistices,harmanizados com as normas comunitaias do em vista a methoria da qualidade da infor. istcas publicadas até a data em 25) eram de Imeciato consiceradas de extabel tureza, tr € internacionals da mesma cdo fnancera e que todas as directrize ‘que 0 mesmo fei publicado (ou seja da 0? 2.8 aplicagéo obrgatéria ram enti tr 05 6rgios da CNC: Presidente, que era designado pelo Ministro das Finangas com base nas tt in ‘ividvalidades mais votadas pelo Conselho Ge 10 Geral, que era constituldo pelo Presidente sravarn 38 entidades; ~ Comisséo Executiva, que era consttuida pelo seu Presidente (que no podia ser ‘membros do Conselho Geral que repre e por 43 membros que re 0 Presidente co Consetho Geral) e por sentavam 13 entidades. iva (ver Anexo 1) no se As compesicbes do Consetho Geral e da Comissio Exe a vam signfcativamente das que constavam na re 86 ez anos mals tarde, fo! publicado o Decreto-Le que aprovou 2 quarta regulamentagSo ds CNC, segundo a qual esta era considerada nacional as entidades pablicase pri 2008, de 13 de Julho lene, no qual estavam re las interessadas no dominio da contabilidade,e que funcionava administra blica ‘A missdo entdoatribuia & CNC era a de emir normas eestabelecerp contabilisticos, hamonizados com as normas camunitiras e intenacionais da mesma atureza, tendo em vista a melhoria da qualidade da informagao franceta das entida des que apliquem o SNC ou 2 NCM®, bem come promover a5 ac ceramente no dmbito do Miniséro das Financas eda Administ (0s 6rgaos da CNC, que embora cantinuassem a tera mesma designacéo, presenta ‘vam contudo, quanto 2 sua compasicao, algumas dferencas muito signiicat ‘Assim, o Presidente continuou a ser designado pelo Gaverno mas sem proposta dos tres nomes mais votados apenas 27 entidades, tendo sido excluidas todas as associagdes profissionals de inser 0 live e substancialmente reduzida a representaGio das insitulgbes de ensino. Por outro lado, embora a Comissio Executiva mantivesse praticamente o mesmo nimero de entidades 0 certo & que as associagBes proissionais eas insituigbes de ensino bal significativamente 2 sua presenga, ou seano seu conjunto passaram de 8 para 3 com base Consetho Geral, o qual passou a incluir Na nossa opiniao, é incompreensivel 0 facto de 0 17° Gavemo Constituconal ter sfastado do Consetho Geral eda Comissio Ex fssionals almente, a quinta e itima regulamentagio da CNC di-se na vigéncia do 19° 1 do Decreto-ei n° 134/2012, de 29 de Junho, ue aprovou 0 novo regime juriico da organleagio e funcionamento da CNC, De notar ue oreferido diploma legal integrou s20 de Normalizacao Contabilistica da Adminisraggo Publica que, tendo sido criada pelo Decreta-Lo n? 252/97, de 5 de Setembro, se encontava p De acordo com 2 citada leislagde, a CNC um organism t dente, no qual interessadas no dominio de contabiidade, dotado de autonomia administrativ funciona no émbito da Ministéro das Financas, Por outro Lado, a CNC tem por missio, no dominio contablitco, emitir nermas, areceres © recomendacdes relativas 20 conjunto das entidades inserdas no sector lempresarial e sector plblico, de moda a estabelacer e assegurar procedimentos conta cutiva da CNC todas as associacdes pro: Governo Constitucional, com a publi CNCas atribuigbes competéncias da Comis: cnicamente indepen- to representacas a nivel nacional, as entidades pblicase privadas bilstcos harmonizados com as normas europelas€ internacionais da mesma natureza, contribuindo parao desenvolvimenta de padrées de alta qualidade da informaczo e do Felatofinanceico das entidades que apliquer 2) O sistema de normalizarao contabilistica 1) Anormalizacgo contabilistica para microentidades; ©) Anormalizacao contablistica para 0 sector publica De referirtambém que @ CNCem ainda como miss3o promover as aes s para que 2s normas de contabllidade sejam efectiva e adequadamente =p plas entidades a elas sueitas De entre as atribuiges da CNC resultam as que tém a ver com os dominios da pre abilsticas dos sectores empresarial « piblico e também responder a consults que lhe sejam colocadas paracio, emissdo e harmonizacéo das norma: Sto tes 0s drgdos da CNC: ) 0 Presidente, ue € nomeado por resolucia do Conselho de Ministros, sb pro posta do membro do Governa respansivel pla sea das fnangas de entre perso nalidades de reconhecida compettacla na area da contabilidade,e co mandato de quatra anos podendo ser renovado uma vez ) © Consetho Geral, que & composto por 36 membros (ver Anexo 2); ¢) 8 Comissio Executiva, ue é constituida pelo Comité de Normalizacs0 Conti lstca Empresaral,composto por nave membros do Consetho Geral, pelo Comi {8 de Normalizacéo Contailsties Public, também compsto por nove membros de Consetho Geral (ver Anexo 2). Saliente-se que, 20 contririo do que constava na regulamentado anterior, duas associagdes profssonals de inscriclo live, a Associacio Portuguesa de Técnicos de Contablidade ea AssociacSo Portuguesa de Contabilistaspassaram a ter lugar no Con- selho Geral.em regime de rotagio de mandates, mas no na Comisséo Executva, De entre as competéncias atrbuldas a presidente da CNC constam as de presidir 0 CConsetho Geral e & Camissdo Executiva, designar, de entre os membros desta comisso, ‘0 vice presidente da CNC, bem Executiva a elaboracdo de estudes, pareceres,rlatérios e informacées no Smbito das suas competéncias. (0 Conselho Geral tem, de entre outras, 35 competéncias de deliberar, sob proposta da Comissao Executiva, sabre matérias de alteracSo aos normativos cntabilisticos e de apreciate ciseutir 0 problemas fundamentals de orlentagdoe funcionamento da CNC Finalmente, as competéreias da Comissio Executva estio repartidas entre os dols comités aris referidose consistem, sobretudo, em realizar os trabalhos resltantes das atribuigbes cometidas & CNC oma exoneriso e solicitar 20s comités da Comissio 88 hoje existiern quatro presidentes do Consetho Ger Rogerio Fernandes Fereira, que fi designada em Margo de 1981, tomou pos em Maio de 1983 e que se retrou em Janeiro de 1985: Ant6nio Coelho Garcia, que foi 2008; = Domingos da Sitva Crave, ue tomou posse em Julho de 2009 ¢ que exerceu ignado em Abrit de 1995 € que ines até Julho de ungdes até 18 de Marco de 2012, data do seu faleclmento; = Anténia Gangalves Monteiro, nomeado pela Resolugéo do Consetha de Minitros 1° 47/2012, e 22 de Novembro de 2012, € que tomau posse em 29 de Abril de 2013. Por outro lado, houve quatro presidenteseleitos da Comissio Executive “Anténio Coetho Garcia, de Julho de 1983 rit de 1995; de Fernandes, de Abril de 1995 a Maio de 1999, Anténio Baia Engana, de Maio de 1999 a lunho de 2005, Mara Isabel Castelo Silva de Jutho de 2008 a lutho de 2013, Prosentemente (desde Julho de 2015) 0 presidente do Consetno Geral ¢ simul ‘mente 0 presidente da Comisséo Executva Ao longo da Sua existéncia,a CNC tem desempenhado um importante papel no de senvolvimento da Cantabilidade em Portugal Tal ficou sobretudo a dever-se, na nossa pinido, 20 facto de dela fazerem parte diversos Técnicas que cepresentam organisa: rofisionals que, por sua vez, 80 ou foram membros da IFAC - International Federation of Accountants, do ASB ~ International Accounting Standards Board e a FEE - Fééra tion des Experts Comptable ropéens (antiga UEC ~ Union Europdenne des Experts Comptables, Economiques et Financiers) ACNC tem, pois, rocurado acompanhat o tas desenvolvimentos contabilsticos Internationa, adaptando-os,na medica do possvel, 20 estadio de desenvolvimento da economia portuguesa. € 0 que tem acontecido com a adapséa/adaptagio dos trabalhos Dublicados pelo IASB e pela Unido Europelacetaconados com matérias contabilisicas. normalizadar da Contablidade no nasso pals. De facto, existem também o Banco de Portugal, o Instituto de Seguros de Portugal e a Comissio do Mercado de Valores Mo: bilérios \dade uma ar fecta todos 0s sectores 10 conhecimento que haveria todas as vantagens (2 nivel de recursos humans, materiis,loglsticos, etc) em existr apenas uma entidade responsivel por toda a no rmalizagsa cantabilistica em Portugal a cepender do ministo que tutela 2 economia, se bem que o ideal seria, na nassaopinize, que tal entidadefosse de natureza privada, 1.4.2.1 Os trabalhos desenvolvidos até a aprovacio do SNC Com o objective de aivulga a primeica fae dos trabathos da Comiss3o nomeadae Novembro de 1974, Secretaria de Estado do Orgamento publicou,em Agosto de 1975, ‘uma pequena brachuraintitulada ‘Normalizaglo Contabilistica = Fase: Este documenta, que pode ser considerado a génese do primeico Plano Oficial de CContabilidade e que esteve & discussio pUblica até ao final de Novembro de 1975, in lla, além de uma nota int ~ Relatério da Comissio = Balango analitica uniforme citria, 0 sequintescapitulos = Notas geais sobre o ~ Notas especcas sobre o Balanco ds resultados do exercciouniforme (por natureza) = Demonste = Notas geras sobre a Demonstracdo de resultados Notas especfcas sobre a Demonstracio de resultados = Anexo aa Balango e & Demenstragdo de resultados ~ Céigo de contas e Lista de contas de utizacdo no Razdo geval, — Mapa de origem e aplicacéo de Fundos de referic que, para a elaboracio deste primero trabalho, a Comisséo analisou en to nio s6 diversas normalizagdes existentesnoutros pal €e de economia de planificagéo central) como também trabalhos cealizados pela Union Européenne des Experts Comptables, Economiques et Financiers, pelo International Co-ordina jon e pelo Groupe d'études des Experts Comptables dela CEE. Isto para além, obviamente, dos trabalhos efectuads em Portugal que rferimes anteriormes Em 7 de Fevereiro de 1977 foi Finalmente publicade 0 Contabitidace, ue passaremos a designar por POC/77, sendo de (de economia de mercado 9 Committee forthe Accounting Prot Imeira Plano Oficial de erie que 0 Decre to-Lel que 6 aprovau (47/77, de 7 de Feverere),além ce reconhecer que no se tatava de “uma obra pereita,institucionalizou, como j reterimos, 2 Comisséo ent existente que passou a designar-se Comissio de Normalizagio Contabil ea (NO), 0 POC/77, que tratava apenas das contas individuals seguinte estuture: |= Inroaugzo I~ Consideragdes téenicas presas, aprese 30 = Salango ana 1 = Balango sintetico ~ Demi VI Anexo a0 balanco e 8 demonsta¢ Vil ~ Demanstragéo de resultados por funcb (agdo de resultados por natureza de resultados Vill ~ Mapa de arigem e apleagdo de fundos IX Quadro de contas X~ Ghdigo de contas XI-~ Notas explicativas sobre o conteddo e movimentagdo de algumas cont XIl~Valorimetsia Na nossa opinido, capitulo mais importante do POC/77 era preisamente 0 iltimo {que se encontrava dividido em duas partes: principio contablisticos adoptados cr terios e métodos especifios (de custlo e de valoimetia Foram seis 0 principio contablisticas ent3o adoptades: oda continuidade da em: presa; 0 da consisténcia dos exercicios; 0 da efectivagao das operacBes; © do custo histéren; oda recupe 1 €0 da conservantismo. 0 do custo das existe Como se pode verificar,faziam parte do POC/77 quatro dos ses prncipios conta Usticos constantes da entdo IAS 1 ~ Disclosure of Accounting Policies, do IASB (antes u que tna sido aprovada cerca de dols anas antes. Por seu lado, os critrios © métodos de custeioe de valorimetia rlacionavam-se 1m dsponibilidades, créditos edébitos,existéncias e imobiliaagdesfinancelias, corp © quatro de contas do POC/T? = Meios menetarios 2 Terceirs e antecipagées 5 Existnclas 4 Imobiizagbes 5~ Capital Custos por natureza Proveits por natureza 8 Resultados 9 -Contablidade de custos 0 seguinte: servas€ resultados transitados De notar que, a nivel do Balanco, 0 activo era apresentado por ordem decrescente Ge liquides,o Passva por ordem fe exigibildade ea Situacdo Liquida por lotdem de constituigdo dos capitals proprios, at 0 POC/T7 esteve em vigor até 31 de Dezembro de 1989 uma ve fesignar por POC/89, neiro de 1990, entrou em vigor © novo POC, que passaremos 2 aprovado pelo Decreto-Lel n? 410/89, de 21 de Novembro, De refer, contudo, que durante os treze anos em que © POC/77 esteve em vigor foram publicados seis diplomas legals que 0 foram aprovadas pela CNC doze Normas lnterpretativas™, Com a adesio de Portugal 8 CEE, hoje Uniso Europela, em 1 de Janeiro de 1986, nouve necessidade de dar cumprimento is 4* e 7" Direcivas sobre odirelto das socie- dades (dvectvas contabilisticas). Por tal facto, 0 POC/T7 foi reformulado pela CNC, 0 ando®™, assim como foram que se concretizou através do ja referido Decreto-Lei n® 410/89, de 21 de Novembro (para acother a 4* Drectiva da 2 12 do POC/B9) pelo Decreto-Lei n® 258/91, de 2 de Julho (para acolher a 7" Drectva da CEE; captulos 13 € 14 do POC/) ‘primeira reformulacio esteve em vigor desde o inicio de 1990 e a segunda desde 0 Inicio de 1991 e ambas até 31 de Dezembro de 200908 De cofes soci: capitulos que © POC/B9 era obrigatoriamente aplicivel ds seguintes enti .geirasabrangidas pelo CSC, ~ empresas indviduaisreguladas pelo Codigo Comercial ~ estabelecimentos individuals de cesponsabilidade limitada; = empresas publica cooperatives agrupamentos co 5 de empresas e agiupamentos europeus de inte adopcio ou viessem a esta Por outro lado, 9 POC/B9 no era aplicivel aos bancos, 4s empresas de seguros © a outias entidades do sector fina: ir, para as quasestvesse prevista a aplicaczo de planos de contablidade especincos. (0 POC/89 compunha-se dos Sequinteseatorze 1 Introdugio 2 ~ Consideracdes técnicas 5 ~ Caracterstieas da informasio fnanceira 4 Principia contabilistcos 5 ~Criterios de vatorimetria 6 Balan 7~ Demonstragées dos resultados 8 Anexo 20 blanco e& demonstragio dos resultados _ _ 10 11 ~Cédigo de contas 12 = Notas explicativas Quadro de contas 15 ~ Normas de consolidacdo de contas 14 ~ Demonstracbes financeias consolidadas ido com 0 POC/77,verficase que a composicéo do POC/89 era, de um pon to de vista da técnica contabilistce, substancialmente mals avangada,sobretuda pela dados as matérias que int capitulos 3 e 4, as quals ndo se afastavam substancialmente do que eno preconizava 0 IASB. Assim, no que se refere 3s earacteristeas da Informacéo financeira, comecave se por mencionar quais eram o seus objectivos Tacultando-se, de sequida, algumas notas sobre o significado ea importénca da relevincia, fbilidade comparablidade sali rormas contabiist! autonomizacao € desenvolvimento que foran am os tavarse ainda que ‘estas caracteristcas, juntamente com concetos, prinipios @ 8 adequads,fazem que surjam demonstagdes Fnancelra ger mente descritas como apresentando uma imagem verdadeira © apropriada da posiglo financera do resultado das operagies da empresa Por seu lado, os principios contablisticos® que o POC/89 considerava fundamen: tals eram os seguintes: continu histérica,prudéncia, substancia sobre a forma e materialidade. De notar que 0 principio ade, consisténcia, esnecalzacio ou acréscimo, custo do custo histérico admitia que os registos contabilsticas se pudessem basear em uni dades monetiviae nominsie ou em unidadee monetérise conetantes, ou zea, em unig {des monetiras que atendessem aos efeitos da inacio, No que se refere aos criterias de valor rectrizes Contabilsticase as Interpretagies Técnicas que foram sendo posteriormente publicadese, terceltos, exstanclas, investimentos fnanceiras e imobllizacbes corpdreas e incor: etria,o POC/83, complementado com as Di ratava dos aspectos relacionades com disponibilidades, dvidas de © 2 © Quadro de Contas englobava, por seu lado, as seguintes dez classes: Disponibiidades (ncluia Api 2-Terceios(inclula Aeréscimos 3 ~ Existéncias(inclula Compras) 4 Imobitizagées (nc 5 ~ Capital reserva e resultados transitados Custos © es de tesouraria) 03) ifecimes vestimentos fnanceiros) Resultados (agrupava os divers tipos de resultados) Contabiidade de custos a Como se pode verincar 0 Quadro de Cantas do POC/B9 néo se diferenciva substan: Clalmente daquele que constava da POCY/77, nfo obstante a forma de apresentacdo dea balanco ter sofrda alteracdessigniicativas. 1.4.2.2 0 Sistema de Normalizacao Contabilistica (SNC) Na sequéncia do que tinha sido aprovado nos seus ultimas Planas de Actividade, 0 ‘onselho Geral do CNC aprovau, em 15 de Janeiro de 2003, 0 "Projecto de Linhas de Crientagéo para um Novo Modelo de Normalizacio Contabilistie’ documento este que 2 baseou no trabalho “Subsidio para um Nova Modelo de Normalizagio Contabilstica Nacional datado de 12 de Margo de 2002 e cujo autor foi o Dr. Leapoldo Alves, entéo ‘membra da Comissao Executva da CNC. De natar que 0 referido Projecto surgiu na sequencia do Regulamento (CE) n° 1606/2002, de 19 de Julho de 2002, relaciv & aplicacéo das IAS/IFRS e que, portanto, segulu de perto © normative do 1AS8. Refra-se, 2 propésito, que segundo o Dicionélo da Lingua Portuguesa Contempo ‘nea, ctado, um dos signiicads de normallzagSo tem a ver com a regulamentacsa das normas técnicas, tecnoldgicas e clentficas, caracteristicas de todos os ramos da actividade humana, de modo a obter uniformidade de crtérios e modelos que faclitem a produtvidade Com a transposicdo pare 0 nosso ordenzmento juridico da Directive 2003/51/CE, do Parlamento Europeu e do Consetho, de 18 de lunho, através do Decreto-Le n? 35/2008, de 17 de Fevereiro, 0 nosso pals exerceu a opcao previstano art®S* do Regulamenta acima indicado no que respeita a apicacéo das IA/IFRS. Assim, 0 Projecto atrés mencionado deu origem ao Project de Sistema de Normall- zagHo Contabilstica que veio 2 ser aprovado pelo Consetho Geral da CNC em 3 de Julho de 2007 ede seguida divulgado no site ca CNC. ‘Apis esta data, a CNC fol marginalizada pelo 17° Governo Constitucional, que, n3o cbstante as atibuigbes que legalmente estavam atribuidas a referida Comissio, no ‘meou, em Abril de 2008, uma Comissio de Acsmpanhemento do Novo Sistema de Nor- 94 lzagSo Contailistieas omo um das seus abjectivos ‘ 0stas de documentos legislatvos e autra dacumentacdo pertinente no sentido de se roceder aticuladamente as alteragBes do quad natmativo contabllisica naciona Durante 0 periado compreendido entre 16 de Abit 31 de Julho de 2008, 0 SNC esteve ‘em auido piblica Os trabalhos desenvolvidos por esta Comissio conduziram a algu ‘mas alteracdes face 20 documento apravado pelo Conselho Geral da CNC. fe, através do Decreto-Le n® 158/2009, de 13 de Julho, fol aprovado 0 Sis- tema de Normalizacio Contabllstiea (SNC), NC, "a normalizacéa contabilstica nacional devers apreximar Finale’ ‘quanto possivel, dos novos pacrées por forma a proporcionar 30 nosso pais © alinha ‘mento com as Directivas e Regulamentos Contabilisticos da UE, sem ignoar, porém, as, caracerstcas e necessidades do tcido empresarial portugues (SNC basela-se em principiose ndo em regras 0 que permite que sea aderente IASB adoptado pela UE € garantindo, portant, a compatibilidade com as as Directvas Contabilsticas modelo do De acordo com 0 predmbulo do mencionado diploma legal, 0 SNCO""E consttuido pelos seis elementos fundamentals que se enunciam de seguida ura conceptual = Bases para a apresentacdo de demonstragdes finance! ~ Modelos de demonstrades nanceiras écigo de contas Nownas contabilistcas ede relato fnanceiro Por outro lado, o mesmo dipioma legal revoga 0 POC/8, Leislagdo complementar & direcrizes contabilsticas; identifica as enidades a quem se aplica 0 SNC eas AS/ IFRS, estabelece a dsciplina juridica e normativa relativa& elaboracio de contas cansollda- 2 dispensado de aplicar 0 ragbes fnanceiras 435; define a conceto de pequena entice indica quem SNC, estabelece a obrigatoriedade de serem apresentadas demon: rio permanente e prev8 a exstencia de coimat quando da existencia de Ilkits de mera ordenacéa social Refra-se que a Estrutura Conceptual (EC) tem por base o Framework for the Pre poration and P 10 entbo IASC adoptada pelo IASB em 2001 e constante do Anexo 5 dos ‘Observacies relatives a Aisposigdes do Regulamento (CE) n° 1606/2002, do Part Conselho, de 19 de Julho 1 de ser adoptado o sistema de inven entation of Financia Statements, aprovado em 1989 eto Europeu © do 0 Regu: tional Financial Reporting Standards (AS/IFRS) adoptadss pelo texto or lamento (CE) n° 1126/2008, dz Comissio, de 3 de Navembro™, Contudo, nas NC existam remissdes pare as IAS entende-se que estas se referem as que foram ‘adoptadas pela Unido Europeia nos termos do Regulamenta (CE) n® 1606/2002, acima refer Podemos pois concluir que quer @ EC quer as NCRF se encontram desactuslizadas face as atuais versdes aprovadas pelo IASB, r2z30 pela qual ndo deixaremas de faze referéncia a tis dvergéncias sempre que considerarmos oportuno, De acordo com o at® 3° do referido Decreto-Lel, 0 SNC é obrgatoriamenteaplicéve! as sequintes entidadest® 2) Sociedades abrangidas pelo CSC ) Empresas individuals regutadas pelo Cbdigo Comercial ponsabilida lecimentos individuals de fe limita; 6) Empresas publias ©) Cooperativas (com excepedes) f) Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos europeus de inte Por outro Lado, por via do dsposto no Despacho n° 1507/2014 (Dir da Republica, 2 Série, n# 4), SNC @ obvgatoriamente aplicavel.a parti de 2014, "2s entdades piblicas empresariai ds area da said, incluindo os hospit (0s centros hospitalarese as unidades locals de sade’ Refra-se também que fcam dispensadas de apli titulo individual qualquer activide ar 0 SNCas pessoas que exercendo Je comercial industrial ou agricola ndo realize na mea dos dltimos trés anos um volume de negdcios superior 150 000 euros. Em termos técnicos, 0 Anexo a0 menconada Decreto-Le n° 56/2009 refere que o SNC"€ compasto pelos sequntes instrumentos 28 A 3 data,a CNC aprovou,a capitulo 1.4.2.3) eduas NI (ver Anexo e-_ Bases para a Apresentacdo de Demonstragées Financeiras, onde se enunciam as 9°35 sobre 0 que constitu € a que principiosessencials deveré abedeces ut onjunto completo de demonstracBes fnanceias, Compaem-se de: ambit, fn regime \dade e componentes; contin créscimo (perodizacio econé- consisténcia de apresentacio; materalidade eagre Modelos de DemonstragbesFinanceiras, onde se consagra a necessidade de exis 0 dos resultadas (por naturezase por Runcbes); demons x0, que compreende clade formatos padronizados mas exives. Englobam: balango, demonstra no capital proprio; demonstracao das fixas d a divulgacio das bases de preparacdo ¢ palticas contabilisticas adopradas € aivulgacdes exigidas pelas NCRF. édigo de Contas,tradurido numa estratrs codificada e uniforme de co visa acautelar as necessidades dos distntos utlzadores,privados e pbicos, e alimentar 0 desenvalvimento de plataformas e bases de dados particu ofciais, Contém: 0 quadra sintese de conta; © cédiga de contas (lista cod de contas) e notas de enquadramento, Normas Contabitistcas © de Relato Financeiro (NCRF}, nicieo central do SN daptadas a partir das IAS/IFRS adoptadas pela UE em 2008, cada uma delas Consttuindo um Instrumente de normalize ande, de mado desenvolvico, se 30, apresentacao e divulga¢do das realidades ecandmicas @ financeias [Norma Contabilisica ede Relat Financeio pars Pequenss Enidades(NCRF-PE}, que, de forma unitria e simplifcad, cantempla os tatamentos de reconheci ento, mensuragdo, apresentacao e divulgacdo que, do e&mputa dos cansagra elas pequenas entdades tal come consideradas no SN dos nas NCRI ‘adoptado Normas interpretativas, que se destnam, ser arem, a esclarecer e/au orientar sobre @ conteido dos estantesinstrumentos a re que 25 cicunstincias o justi integram o SNC. de vince e oito NCRF (ver Anexo 9), a NCRF-PE (ve esentamos de seguida a correspondéncia entre a NCRF versus NORMAS DO IASB, [peor overs Detios prea Under Operas Dearimntisg poss Str Rendineto C sera abordada no capitulo 2, onde também nos referimos com detathe & Estzutura Concept 1.4.2.3 Os normatives contabilisticos adoptados em Portugal No nosso pals exstem actualmenta, ali dae NCRF que sie conzieradas 0 niclco central do SNC, 95 sequintes normativos contabilsticos: NNoxmas Internacional de Contbilidade/Relato Financeio (AS/IFRS), tl como adoptadas na Unido Europeia Norma Contabilistca e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF. Pe) Normalizasao Contabilistica para Microentidades (NCM); Noxmalizagdo Contabilistca para Entidades do Sector Nao Lucrative (NC-ESNL): Plano de Contas para a Sistema Bancério; Plano de Contas para as Empresas de Seguros Plano Contabllistico dos Fundos de Investimenta Imebitiio; Pano Oficial de Contabitidade Pblica (POCP}; Plano Oficial de Cortabilidade das Autarquias Locals (POCAL) Plano Oficial de Contabilidade Pablica para o Sector da Educacio. Plano Oficial de Contabilidade do Ministrio da Sade (substituide pelo SNCcom a apresentagdo das contas de 2014), rucamo-n0s de seguida, de forma breve, sobre os primeira quatro normatives Devido & sua especicldade nio faremos qualquer referéncia aos sete Ultimes planas contabilitcos. Normas Internacionais de Contabilidade/Relato Financeiro Em Portugal 35 IAS/IRS tal como adoptadas na Uniao Europela nos termos do art 3° do Regulamento (CE) n® 1 606/2002, do Partamento Europeu e do Conseiho, de 19 de Julho, tm de ser aplicadas, desde 2005, a contas consolidadas das entidades cujos valores mobliri estejam admitidos & negociagao num mercado regulamentaco (ve art® 11° do Decreto-Lein® 35/2005, de 17 de Fevereiro) e, desde 2007, 3s contas ind viduals do mesmo tipa de entidades que néo tenham de elaborar contas consolidadas ver Regulamento da CMVM n® 11/2005, de 9 de Dezembro) Norma Contabilistica e de Relato Financelro para Pequenas Entidades Esta Norma aplica-e, em vez das NCRF, as entidades que estdo sueltas 30 ambito {do SNC (art? 3° do Decreto-Le n? 15/2008, de 13 de Julho) mas que no Uultrapassem dois dos tes limites sequintes: 2) Total do balango: 1 500 000 euros aplica 1b) Total das vendas liquidase outros rendimentos: 5000 000 euros, «) Nimera de trabalhadores emoregados em média durante 0 De notar que esta possbilidade no se aplica quando, por raz6es legals ou esta: tutdrias, as pequenas entidades tenhamn a5 suas demonstragies fnancerassujetas a certificacdo legal das conta. [ANCRE-PE tem como objectvo estabelecer as aspectes de reconhecimento, men 0 € divulgacdo exraldos das correspondentes NCRF,tidas como os requisitos rminimos aplicivels 4s pequenas entidades tal como sio defnidas no n® 1 do ar do referido diploma legal com a redaccao dada pela Lei n® 20/2012, de 23 de Agosto Esta Now 19 captulos(ndica-se entre paréntess 0 nimero da NCRF em qu que esté em vigor desde 1 de Janeiro de 2010,compreende os seguintes e basela o capitulo 1, Objective 2 Ampito 3. Consideracdes gerals sobre reconhecimento Estrutura econteido das demonstragbes fanceras (2) 6, Politicas contabilist 7. Actives fxostangives (7) 98. Locagies (3) 10. Custos de empréstimes obtidos (10) 11, Inventarios (18) 12, Rédito (20) tes activos contingentes (24) abilizaczo dos subsidios do Gavera e divulgacio de apoias do Governa 13. Provsées,passivos contingen 14, Cor Os efeitos de altracbes em taxas de cémbio (25) Impostos sobre o rendimento (25) Beneficios dos empregados (28) 7. lnstrumentosfnancelrs (27 8 9. Da Como se vetfcs as seguintes treze NCRF no estio resumidas na NCRF-PE: 2:5: 8 1112; 13; 14; 15, 16;17; 19; 24 26 'enotar também que as entidades que apicam a NCRF-PE podem apresentar mo delos reduzidos das seguintes demonstraoes financeiras: Balanco; Demonstragdo dos resultados por naturezas @ Anexo,cujos modelos fazem parte dos anexos 7,8 € 10 do Por outo lado, as mesmas entidades so dispensadas de apresentar a demonstraéo éas alteragdes no capital proprio ea demonstracdo dos fuxos de cava, Normalizacio Contabilistica para Microentidades 010, de 2 de Setembro, instituiu um regime especial simpiicado das rnormas in lsticas em vigor aplicaveis&s designadas microentida rmagBes cont des, considerando-se como talas empresas que & data do balango nio ultapassem dois os tes limites seguintes 2) Total do balance: $00 000 euros 1) Volume de nego liquide: 500 000 euros ©) Numero médio de empregadas durante o exe Arete plicacio das NCRF ¢ da NCRF-PE lembora thes seja dada a opcode as aplicar. Assim sendo, este regime de normalizaglo da Lei dispensou as microentidades da 0 integra © SNC. De notar,contudo, que este regime nio se aplica quando as demons ieroemidades esteja ifcagao le ou integrem @ perimetro de consolidagdo de uma entidade que apresente demonst bes fnanceiras consolidadas. ‘Como consequencia do referido foi publicado o Decreto-Leir® 36-A/2011, de 9 de Margo, que no seu Anexo | aprova a normal para micro entdades (NCI) que € composta pelos seguints instrumentos: microentidades de demanstragbes financeiras Bases para a apresent (BADF-ME) ~ Modelos de demonstragBes financeiras para microentidades (MDF-ME) = Cédigo de contas para microentidades (CC-ME} = Norma contabilistca para microentidades (NC-ME = Normas interpretativas para microentidades (NI-ME). Posterirmente Foram publicados os sequintes documentos ian? 104/201, de 14 de Marco, que aprova os modelos de demonstacdes financeiras: Balanco; Demonstracao dos resultados por natuezas e Anexo ~ Portaria n® 107/2011, de 14 de Marco, que aprova 0 Cédigo de contas,o qual compreende: Quadro sintese de contas; digo de contas e Notas de enquadra A/2011, do Ministrio das Financas e da Administragdo Péblica (Citric ds Repablica, 2" Série, 51,de 14 de Marco de 2014) que aprova a NCME No Anexo 11 apresentamos a relagd0 dos diploma Legais relacionados com 2 nor malizagio contabilstica para microentidades, Normalizagio Contabilistica para Entidades do Sector Nao Lucrativo (0 Decreto-Lein® 36-A/2011, de 9 de Marc, aprova o regime ds normalizacia con: fades do sector no Wcratvo (ESNL) que faz pate integrante do 'SNC,e que se aplica &sentidades que prossigam a titulo principal uma actvidade sem fins lucrativos e que no possam distrituir aos seus membros ou contibuintes qualquer ‘ganho econémico ou fnancero directo. O cefeido diploma refere como tas entida designadamente,associaies, fundacbest © pessoas colectivas pblicas de tipo associativo, No entanto, séo também consideradas ESNL, instituicbes particulares de solidariedade socal, organizagbes no governamentas, entidades de utildade plia, rmutuaidades, misercérdias, centras socials e paroquais, sindicatos e confederagies sindicas, ordens profssionais e contederagdes patronais ec 102 regime de normal ratvas eas entidades que apliquem as IA/IFRS, De notar que ficam anualmentesujetas a cetificacao legal das contas as demoy ras das ESNL que apresentem contas consolida financeiras individvais ragées finance emonstag Este regime de norm: vendas e outros rendimentos nio ex Ho contabilistca ¢ dlspensdvel para as ESNLem que as 1m dos dois exerccios anterior em que itegrem 0 perimetro de consolida¢a0 de uma 150 000 euros excepto nos ca lentidade que apresente demonstragSes financsiras consolidadas ou estejam obrigadas 8 apresentagdo de qualquer das demonstragies financeras a que se decreto-ei.As ESNL que no me ficam sujitas& apresen- ‘aclo de contas em regime de caixa, 0 citade iquem o mencionad © Anexo I! 20 Decreto-Le n? 36-A/2011, de 9 de Marco, aprova a normalizago co. tabilistica para as ESNL que & composta por: Bases para a apresentaczo de demonstragdesfinanceiras (BADR); Modelos de demonstracées fnanceiras (MOP); = Codigo de contas (CC), Norma contabilistca€ de relat financeio para entidades d vy (NCRF-ESNI) Noxmas interpretativas (I. tor no lucrati- Postetiounenue foram publicados os seguintes documentos: taria 0? 105/201, de 14 de Marco que aprova ragbes financeiras a apresentar pelas en- ara ESN veis as entidades dspen- 3) 99 anexo I, 0s modelos de demon tidades que apliquem a normalizagzo contabilsti 1b) no anexeIl,os modelos de mapas fi sadas da apleacao da eferida normalizagio, ~ Portaria n° 106/201, de 14 de Margo, que aprova 0 Cédigo de contasespecifico para as ESNL 0 qual compreende: Quadeo sintese de contas; Cédigo de contas Felativo apenas as especifcidades inerentes as ESNL.e Notas de enquadramento as contasexpeciicas das ESNL nceiros ali De notar que este diploma remete para 2 Portarian® 1011/2008, de 9 de Se tembro, que ap das notas de enquadramento referentes as restantes contas ‘Aviso n® 6726-8/2011, do Ministerio das Financas © 43 A (Diss da Replica, 2” Série, N° $1, de 14 de Margo de 2011) qu para ESNL ovao Cbdigo de cantas do SNC, @ consulta dos céaigos de contas inistragzo Publica prova a NCRF 103

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