Você está na página 1de 10
Por seu lado, as poitcas contbilsicas tm fundamentalmente a ver nfo s6 com 6s citérios de reconhecimento e de mensuragio dos elementos das demonstrates, financeiras como tamb presentacao e a divulgarao da informacio fnanceira Existem varias Sreas das demonstracdes financeiras em que podem ser utllzadas poltcas contabilisticas alternativas que, obviamente, onduzirdo a diferentes posiches financeiras ea resultados de cada exercicio econémico. Vejames alguns exemplos, Citerios de mensuracio de activos ede passivos Métodos de custeia das saidas dos inventiios Contratos de construgio a longo pra Locagéo financeira -Manutengo, reparagBes e methoramentos de activos fas tangivels, Depreciagdo de actvos fino tangives ede propriedades de investment Amortizacio de activasintangivels Despesas de pesquisa ede desenvolvimento Beneficios de reforma Compromissose contingéncias das de reconheclmento do rédito Vendas a prazo Custos de fnanciamentos destinados a inventarios ea activos fixes tangivls Diferengas de cambio Transposigéo para moeda nacional de demonstrades fnanceiras expressas em Consolidacdo de demonstragdesfnancelras Impostos sobre os ucros Inflagio Novos instrumentosfnanceiras one Como se compreenderd,¢ indispensivel que as politics contabilisticas adoptadas sejam adequadamente divulgadas no Anexo. 2.3 AS ASSERCOES CONTIDAS NAS DEMONSTRAGCOES FINANCEIRAS Em termos geais, uma assergio é ums afracdo ou assevera¢do, ou seja,uma pro posigdo que se adianta como verdadeira®. Dito de outra forma, uma assergSo & um propesicao,postiva ou negativa, enunciada como verdadeira, ou seja,€ uma afrmacat Como jé referimos anteriormente, 0 6rgio de gestho das empresas responsivel pela preparaéo de demonstragdes fnanceiras que apresentem de forma verdadelia f apropriada a posiggo finan do das operagies € 05 fuxos de calxa de acordo com a estrutura conceptual aplicavel de relatofnanceir, Para tal, 0 6rgla de gestso faz as implicitas ou explcitas, elativamente 20 reconhecimento, mensuracéo, apresentagSo © divulgagio dos varios elementos das demonstragées fnancelas, \elamos o significado de cada um destes quatro concetos Reconhecimento®” recognition) & 0 processo de incorporarn balanco e na demons: twacio dos resultados um item que satisfaga ndo $6 a definigzo de um elemento como também os seguintes criterias de reconhecimento 4} sea provavel que qualquer beneicio econdmico futuro associado com o item flua pare ou da entidade: € 1b) a tam tpaha um custa ou um valor que posta ger mensurado com Rabilidode Mensurasio"® (measurement) & 0 processo de determinar as quantias monetiias pel 105 elementos das demanstracées financelras devam ser reconk inscrtos no balango e na demonstraglo dos resultados, Apresentacio (resentation) tem aver com a forma como os dversos elementos (a tvs, passives, capital prépro,rendimentos e gastos) sa classifcados nas respectivas \demonstrapdes financelras tendo em conta que as transaccBes © 05 acontecimentos devem ser contabilsticamente tratados de acordo com a sua substinciae realidade econmicas eno meramente de acordo com 3 sua forma legal Divulgagio (disclosure te sobretudo aver com 3 forma sistemética © cruzada como ‘deve ser proporcionada a informagéo fnancelrae nda fnancelea no s6 no balanco,nas sae Diora ds Lingus Partugurs (nig do Uo. 88184) ious Pogues Coremporiea da Adoni os isd isha (erba20) Ldemonstragdes dos resultados, na demonstracso das alteracdes no capital préprio € ra demonstrao dos uxos de caixa como também, e sobretudo,no respectvo anexo (natas 3s contas ou 8s demonstragdesfnanceiras) ce fra que a todos oF interessados Seja proporcioneda uma adequada compreensio do significado de tal informa. AISA (Intemational Standard on Auditing) 315 "identifying and Assessing the Risks of Material Misstatement through Understanding the Entity and its Environment, er S80 em vigor desde 15 de Dezembro de 2009, define assergBes coma sendo ‘decaragées feitas pola gestio,de forma expicita au outra, que séo incorporadas nas demonstracdes financeitas e sadas pelo auditor para considera os diferentes tipos de dstorgdes po: tencials que podem ocorer ‘Areferida ISA refere que existem tits categorias de assercdes,as qual podem tomar as seguintes formas: 2) Assergbesrelatvas a lasses de transacsBes eacontecimentos durante o period: ‘Ocorréncia (occurence) ~ As transaccbes e os acontecimentos que est regis ‘toma ver com a entidade, Plenitude (completeness) - Todas 2s transaccbes ¢ acontecimentos qué de iam ter sido reglstades foram de facto registados; Exactiddo (accuracy) ~ Quantiase outras informacdesrelativas a transaccdes « acontecimentos registados foram apropriadamente reistadas Corte (cutoff ~ TransacgBes e acontecimentos foram cegistados no period (lassifcacdo (cassfeaton) ~Transacgbes e acontecimentas foram registados nas contas apropriadas ‘Assergesrelativas a saldos de contas no fnal do period: + Existoncia (existence) ~ Activos passivose interesses no capital prépa ex Direitase obrigacdes (rights and ebligcions)~ A entidade detém ou controla 0s direitos sobre os actives e os passvos sto obrigages da entidade Plenitude (completeness) ~ Todos 05 activo, passivase interesses no capital prdprio que devia tr sido registados foram regstades; Valorizaéa e imputacio (valuation and allocation ~ Activa, passivase inte: resses no capital proprio esto includos nas demonstragbes fancelras por ‘quantias apropriadase quaisquerajustamentos resultant de valorizagio ou imputacSo est30 apropriadamenteregistades, _ AssergBes rlativas& apresentagio e divulgagso + Ocorrénciae direitos e obrigacées (occurrence and rights ond abli Acontecimentos,transacgbes e outros assuntos dvalgados ocoreram Plenitude (completeness ~ Todas as divulgacSes que deviam ter sido 1 demonstragdes fnanceias fram inclu Classfcagéo e compreensibilidae Informagdo fnanceia esté apresentada e descrita de forma apro divulgacbese mente expressas Exactidlo e valriaagto (ceuraey and valuation) - tnformagées nancelras € autras esto apropriadamente divulgadas e por quantias apropriadas, CARACTERISTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAGGES FINANCEIRAS De acordo com a Estrutura Conceptual do SNC ‘a caractersticas qualitativas so os utos que tornam a informacso proporcionada nas demonstragées fnanceitas ti cacdo das princlpais caractristicas qualitaivas e das normas contablisticas apropradas resulta, normalmente, em demonstra fnanceiras que apresentam uma Imagem verdadera e apropriada da posicdo fnancelra, dos resultados e dos fuxos de O referido documenta considera a existéncia de quatro caracteriticas qualitatvas das demonstragées fnanceres (no actual Conceptual Framework for Financial Reporting refere-se Qualitative characterises of useful nancial information). + Compreensibilidade A informagao financeira proporcionada nas demonstracBes fnanceias deve serra pidemente compreensivel pelos utentes, 0 que pressupde que estes tenham nao sb um onhecimento razodvel des aspectos empresariais, econdmicese contabilisticos como mbém vontace de estuda’ a referida informagie com a nec ligencia Sallente-se,contudo,que nao deve ser excluida das demonstraqBes fnanceras qua (quer informacae acerca ia complexas exclusivamente na base de que a mes a sea demasiado complicada edifcil para a compreensio de certos wtentes + Relevancia Informagio ¢ relevante quando influencia as decisbes econémicas dos utentes 20 juds-Los a avaliar os acontecimentos passados, presertes ou futuros ua confimar ou conigir as suas avaliacdes passadas, Os aspectos prectivos ¢ capacidade de fezerpredigbes a parti das demonstracéesfnanceirashistéricas é me- lnorada pela forma como ¢ apresentada 2 informacso sobre a operagies e a: aconte cimentos passados. Aelevinela da informacao & ate alguns cases a natureza da inform da pela sua natureza e materlalidade, sendo por si s,s para determinar 3 su Considera-se que a informacdo é material se a sua omissdo au inexactidao inien: Em resumo, podemas afirmar que tudo o que é material 6 relevante mas para haver ‘elevancia nfo tem necessariamente de existr materialidade + Fiabitigade vel, ou dign acho de ‘mente as operacdes e outros acontecimentos que ela pretend Para see into presentar fidedigna razoavelmente esperar-se que represere, ‘Uma boa parte da informacio fnanceira est sujeita 2 algum rsco de nio chegar a ser a representacSo fidedigna daquilo que ela pretende retratar devido,sobretudo,a dinculdades inerentes 8 identiicagdo das operagdes e 2 outros acontecimentos a serem ‘mensurados ou & cancepcao e aplicacaa de técicas de mensuragao e de apresentagao, poderd haver casos em que é preferivel no divulgar as efetesfnancelras de autros casos em que determinados elementos (220 do goodwill gerade it pode ser relevantereconhecer os elementos edivulgar 0 risco de ero que rodela o seu feconhecimento e valori2agdo (caso de provisbes para riscos| encargos} 5 operagées e autros aconteck Se a infarmacio deve representarfidedignamente 1 que tenha por fim representa, é necessalo que estes sejam contabilizados e sentados de acordo com a sua substinciaerealidade econémica e no meramente apres ‘coma sua forma legal 2 que Sela fbvel, informa 0 contida nas demanstracdes fnanceras deve ser da de uma decsie ou rneutra (ive de preconceltos)ou sla, nde deve infiuenciar a ton «de um juzo a fim de atingir um resultado ou efeto predeterminado, Por outro lado, os técnicos que prepara as demonstragBes fnanceiras contontam 6 com a5 incertezas que inevitavelmente rodelam muitos acontecimentos e circuns Lncias (obrablldade de cantas a ceceber de cobranca duvidoss; vida itil dos actvos Fixostangives; garantas a prestar a clientes, etc). - das demonst im grau de precaugao, no exeticio dos juizos necessarios, o fazer a5 pela aplicagzo de prudéncla na prepar Bes Fnanceiras. A prudéncla estimativas exigidas em conciges de incerte, ais como os activos ou 0s rendimentos nio serem sobreavaliados ¢ os passvos ou os gastos ndo serem subavaliados CContude, a aplicagdo da prudéncia no permite, por exemplo, a criaglo de rese 1 subavaliacto deliberada de activos e/ou de sts, porque, em 28 ocultas ou de provisbes excess entos, ou a delberada sabreavaliagdo de passivos e/ou de readi tais casos, as demanstragies financeras no seriam neutrase, por qualidade da Rabilidade Por itimo,para que deve ser completa tendo em conta os limites de materialidade ¢ de custo, Ja Ravel a informagao cantida nas demonstragbes fnancelras + Comparabitiade Os utentes dever ser capazes de compara 3) as demonstragdesfinanceiras de uma empresa através do tempo, fim de nelas identiicarem tendéncias na sua posigfofnanceira e no seu desempenh 8) as demonstragées financeiras de diferentes empresas a fim de avaliarem de fo rma rlativa a sua posigao fnancera, 0 seu desempenha e as alteracbes na pos (0 finance Assim Sendo, mensuracao € a exposicio dos efeitos nancelros de transacqbe ‘outros acontecimentos semelhantes dever ser levados a efeito de forma consistente fem toda a empresa eno decurso do tempo nessa empresa e de forma consistente para diferentes empresas Iimp8e-se, pois, que os utentessejam informados das politicas cont iadas na preparacdo das demanstragées financeiras, de quaisqueralteragbes nessas paltcas(e das respectivasrardes) e dos ef Comtudo a necessidade de eamparabilidade no deve ser confundida com a mera uniformidade, no devendo ser permitide que se tome um impedimento & introdugso e politcas contabilisticas methoradas. A consstinela no deve ser squids Se 2 polit a contabilstica adoptada nfo vas da relevinciae da Rabilidae. Face a0 que se acabou de refi, ¢, pos, ndispenedve. que as demonstragbes Finan 10 de tals alteragées, iver de acordo com as caracteristicas quali ‘eras apresertem nimeros comparatives do periodo precedente, o que em Portugal passou a ser obrigatério apenas em 1990 Resumindo, tems: 168 —l [DAS DEMONSTRAGOES FINANCES tei E de refer, contudo, que quanto & eleva xis constranglmentos (onsiraits), 05 uals, segundo Conceptual do SNC, Ho 05 trés seguintes:tempestividade (timelines), balanceamento alanceamento entre cara cia e quanto 3 fablidade da informacio centre beneficioe custo (bala da sua relevancia se for divulgoda com 2 2 hipdtese de se nZo obter 0 maximo de fabildade ¢prefe terlstieas qualitativas (bolance bet Ainformagaa fnanceire pode perder mui rivet que ta informacio seja apresentada em tempo oportune da que com © maximo de fabilidade mas com atraso significative. A utlizacdo, cada vez mals e esolugdo desta aparente 0, das estimativas contabilsticas aula, sem qualquer davida, incompatiolidade: tempestivd s Fabilidade mento entre beneficioe custo é mais um constranglmente inuente (per 1} do que uma caracteristieaqualitatva CO que estéfundamentalmente em causa & que o custo cam a divulgagao da informa- Tatas, (lo ndo seja superior o beneficio que a mesma proporciona aos seus utent sm conceito muito subjective Por seu lado, balanceamento entre caracteristicas qualitatvas & mutes vezes neces Siri, sendo a importa elativa das mesmas uma questao de julgamento profisional Resumindo, tems: AmiroRnAcho RELEVANTE EVEL afo 46 da Estrutura Conceptual do SNC salienta quea apica- 4s normas contabilisticas apropriadas De notar que o par fo das principais caracteristicas qualita fesulta normalmente em demanstracbes fanceas que transmitem o que égeralmen- te entendido como uma imagem verdadelra e apropriada de, ou como apresentando razoavelmente, tal informacac! 2.5 ELEMENTOS DAS DEMONSTRACOES FINANCEIRAS ‘mo a reerinos, Vers ages Gnanceras tém como principal objetivo pro as alteragbes na posi porcionarinformacao sobre @posiclo fnancera, desempen! (fo financera e os fluxas de caixa de uma empresa Cada um dos elementos que fazem parte das demonstracdes fnanceiras obede: cem a caractersticas econémicas préprias. Enquanto que a posiglo financs ssivo e capital prbprl) ‘desempenho dos respectvos gestores mede-se pela som algébica dos rendimentos € alteracBes da posigia financeira sdo analisadas através dos parte da demanstragda dos resultados e das varagbes ocoridas ‘empresa ¢ dada pelo conjunto de tres elementos (activa, os gastos. Por seu lad elementos que fax ros elementos do balango Finalmente, os fuxos de caia resuitam dos influxos ¢ ex fuxos provenientes das actividades operacionais de investimentoe de fnanciamento, seguida deorucarmo-nos sobre cade um dos cinco elementos das de- fa Conceptual do SNC conside- rmonstagBes fnanceiras referinde desde js que a Estrut realizavel (de liquidagae), valor presente (actual ou descontado) e justo valor. .quintescinca bases para a sua mensuraglo: custo histrico; cust activo (© conceto de activ tem sofrdo grandes evolucdes a0 longo dos tempos. Goncalves daSilva chamava valores actvos ou positivas aos que apresentam a ca: racterstca de ser propriedade da pessoa considerada" ou, dito de outraforma,’0 activo 0 conjunto dos valores actives, abrange o que se possuie 0 que se tem a receber"o™, Sensivelmente na mesma époce, Rogério Fernandes Ferreira afimava que “0s bens e dividas a receber sto os elementos patrimoniais activos’ sendo que"o seu conjunto nstitul 0 activa" ou, por outras palavas, 0 activa compreende todos os elementos patrimoniaisactivas, aqueles que apresentam a caracterstica de serem propriedade da pessoa ou empresa consierada'™ Para aqueles dois professores univesitirios, a nogao de activa estava intimamente Uigada & nagdo de patriménia 0 que implicava que um activa para ser considerado como tata de ser propriedade ds empresa Modernamente, esta idela tem vindo a ser, cada ver mals, posta de lado. De facto, _actualmente no se considera indlspensivel que haja posse jriiea para que uma em esa considere como fazendo parte do seu activo um determinado item, € 0 que se assa, por exemplo, com a contbilizaci0, por parte do locatiro, dos bens “edquirdos" fem sistema de locacdo fnanceira.De facto, mais importante do que deter 2 posse ur dice do item éa possbilidade de se poder exercer o controle sabre o mesmo Hoje em aia, portanto,um active € define como "um recurso controlado dade coma res passed e do qual se espera que luam para 28 ontidade beneficios econsmicos futuros"™ (0s beneficios econémicos futures incorporados num activo podem fuir para a em: presa de diferentes maneltas Assim, por exemplo, um activa pode se usado isoladamente au em combina¢do com outros activos na produgao de ou de servcos para serem vendidas pela empresa trocado por outros actives usado para iquidar um passive; ou cistrbuldo aos propretaios da empresa, Note-se que, segundo 2 Estrutura Conceptual do SNC, um activo & reconhecido como tal no Balanco “quando for provavel que os beneficos econémicos futures fluam para we 2 entidade e o activo tenha um custo ou um valor que possa ser mensurado com Rabi Uidade (0s activos sto, pois, custos no extintos, par oposigéo aos custos extntos (gastos) que apenas pr benecios no exericio em que s80 incorridase2 No que respeita & classifcardo dos activos, @ NCRF 1 - “Estruture e Contetida das Demonstragdes Financeras’ faz a dstingo entre activos correntes ¢ actives no co Um activo deve ser classificado como corente quando satiszer a 2) Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido, no decurso normal do cielo operacional da entidade, entendendo-se por ‘peracional de uma entidade, olapsa de tempo decorrdo entre a3 ‘actives para processamento @ a sua realizaglo em caixa ou seus equi Quando ocito operacional normal da entidade nso for claramente identifivel, Dressupse-se que a sua duracdo seja de doze meses; stela detido essencialmente para afnalidade de ser negociado; Espera-se que seja realizado num periodo até doze meses apés a data do balan Ecaixa ou equivatente de caixa,a menos que the sea limitada a troca ou uso ara lquidar um passivo durante pelo menos doze meses apds a data do balan Os activos correntes incluem inventiries, contas a receber, meios finaneeiros liu os, acrés iferimentos actos (devedores por acréscimes de rendimentos e gastos a reconhecer, actives ndo correntes detidos para venda e a parte cocrente de activosfnanceiros no correntes, Um activo deve ser eassifcado como ndo corrente quando nio satistizer quala im dos critriosacima referidos, (Quanto ao seu destino, os ativos podem ser elassiicados em dois grandes grupos de investimento(imobilizados) e clrculantes, Os actvos de investimento imobilizados) sio os recursos que uma empresa detém om carécer de continuidade ou de permanéncia que ni se destinam 2 ser vendidos ‘ou transformados no decurso das suas actividades normals, De efeir que © SNC, por via de caracterstica qualitative da filidade (substincia sobre a fra), considera como actvosfxos tangiveis de uma empresa os bens que esta tenha em seu poder em regime 4eLocagdo fnanceira Fazem parte dos actvos imabilizados 0s investimentos fi /A Cais 0 Pan Oa AP Liss, 1978 0s, as propriedades de investimento, os activosfxostangives, os activo intangvels e 0s actvos crculantes s80 2queles que tém a ver com 9 ciclo da actividade normal da empresa,nio tendo portanto um cardcter de cantinidade ou de permantncia. Cor /espondem 20s ativascorrentes. snbém & usual fazer-sea distingdo entre actives monetiriose actives nfo mone: Consideram:se actives monetirios todos aqueles que sejam dinhelra ou que déem direto a receber uma quantiafxa de dinheiro sem qusisquer referencias a precos fut £05, usela,em que os precas no. 1s, Os actvos representa ‘dos apenas por conte a receber denominan-seactvos financeros, ‘Activos ndo monetirios séo todos os restantes, neles se inciuindo, sobretudo, os inventrios, 0s activos fxos tangives ¢ os es cujo prego estejapreviamentefixado. Para concuirhé que fazer uma primeira e breve referéncia 20s conceits de depre dlagio, de amortizagSoe de imparidade, ‘A depreciacao é 2 imputacdo sistematica da quantia depreciével de um activo fxo tangiel (ou de uma propriedade de investimenta, no caso de se adoptar o modelo do custo) durante a sua vida iti Se se tratar de um activo intangiveutiliza-se a para amortizagso, Relath tejam previamente f iantamentos a fornecedot lente 20s activos fixostangivelsexistem vérias formas de imputaro res 30 ou de produgso ao longo dos perfades em que os mesmes produzem benefcies econémices pre a empresa, Por outraspalavras, pate estul ei lum determinade método de deprecagio: linna recta (quotas constantes); quotas de ressivas;unidades produaldas (numa fabrca); quilémetros percoridos (numa empresa pectvo custo de aqusi de transportes terrestres); horas de voo (numa empresa de aviagSo) et. Tatas, pos, de adoptar a poicacontabilistica que mais se caadune com a actvicade da empresa, 2 fim de se cumprir com o pressuposto do regime de acréscima ou da periadizagso eco ‘némica. Este assunto seré detathadamente tratado nos capituls 10 ¢ 11, As Imparidades, expressio utiizada nas IAS/IFRS © nas NCRF que na Directive 2013/34/UE foi substitulda por ajustamentos de valor, s80 uma consequéncia racterstica da fabilidade (orudncia)aplicada aes actives e, como tal, s80 um tema muito subjectivo.Diz-se que um active esta em imparidade se a quanta pela escriturado for superior 3 quant seu uso ou através da sua venca.A tal dferenca dé-seo nome de petda por impatidade Dena de imparidade As perdas por imparidade podem ocorrer em contas (av Investimentos fi recuperdvel, quer a recuperactosejafeita através co ‘que todos os anos hi que avaliar ses indicios de imparidades. Como se cam- suradas 20 justo valor nd faz sentido colocar a problen 8 receber,inventiros, ros, propriedades de investimentoactivos fos tangives, ctivas 174 _ period podem se posteror(es) quele(s) em que foram constituldes as perdas por imparidade luster, objecto de revesio, De refer, contudo, que em siuagbes muito especils (partes de capital, goodwill as IAS/IFRS ndo admitem a reverséo de im paride ste tema sera devidamente abordada em cada um dos capitulo que tratam dagueles actvos. sequintes divulgagies rel stante, referimos desde a que a nots 13 do modelo geral do Anexo obriga 8s nadas com a imparidade de actvos: 15.4 Para cada classe de activas 152 4) Quantia de perdas por imparidade recanhecidas nos resultados durante © os resulta petiodo (com indicagao das linhas de itens da demonstra¢ os em que essas perdas por imps ®) Quantia dere por imparidade reconhecida nos resulta os durante © periodo (com indicacto das linhas de tens da demonstra (ho dos resultados em que essas perdas por Imparidade esto reverts) ©) Quantia de perdas por imparidade em activosrevaloizados reconhnecidas birectamente no capital prépro durante o period idade esto incuides) 6) Quentia de reversbes de perdas por imparis Feconhecidasdirectamente no capital prépro durante o period. ida durante 0 Por cada perda material por imparidade reconhecida ou rew petlodo para um activo individual (incuindo teespasse [go ‘uma unicace geradora de cana 2) Acontecimentos e crcunstincias que conduziram 20 reconheclments ou reversio de perda por imparidade; 1b) Quanta de perda por imparidade reconhecida ou revertida ) Natureza do active 6) Indicacao se a agregacdo de actvos relative & idemtfcagdo da unidade geradora de caixa se alterou desde a estimatva anterior da quantiarecu peravel (sea howver) da unidade geradora de calxa 1) Em casa afirmativo, descri¢do da manelra corrente e anterior de agr (ar activos I) Razbes de alterara manera como éidentficadaa unidade geradora de ©) Indicagdo sobre se a quantia recupervel do activo (unidade geradora de Calxa) € seu justo valor menos os custos de vender ou 0 seu valor de so: 1) Base usada para determina o justo valor menos 0 vender (al coma se 9 justo valor fol determinado por eferéncia]@ um mercado howver) do valor de uso. 53. Perdas por imparidade agregadas ereversbes agregadas de perdas por ima Fidade reconhecidas durante o periode 2) Principais classes de actvosafectadas por perdas por imparidade e prin pais classes de actvos afectadas por eversbes de perdas por impardade, )Principais acontecimentose crcunstineias que levaram a0 reconhecimen- ‘to destas perdas por imparidade ereversdes de perdas por imparidade 15.4 Parcela do trespasse (goodwill acquire numa concentracto de actividades empresarials durante 0 perioda que ndofo|Imputads a uma unidade ge 12.02 caixa (grupo de wnidaces) a data de relato 2) Quantia do trespasse (goodwill) nao imputado, ) Razbes pelas quals a quantia se mantém no imputada. 4135 Processo subjacente ds estimativas usadas para mensurat as quantias recu peréveis de unidades geradoras de caixa que contém trespasse(gcodwil) ou actvos intangiveis com vidas Utls indefinidas 2.5.2 PASSIVO Tal como fizemas com 0 active, vamos comesar por refer os conceitas que Gongal ves daSilva e Rogério Fernandes Fereia atribuem, nas suas obras cltadasa passive, ‘Assim, primero dos mencionados professores chama ‘valores passivos OU nega tivos a0s que representam encarges ou obrigagées" que uma pessoa tera de satistazer, referindo que "o passivo € o conjunto dos valores passives; compde-se de todas divas a pag Por seu lado, para 0 segundo professor, a5 alvdas 2 pagar sio os elementos pa tvimoniais passivos’ senda que o seu conjunto ¢ passivo" ou, dito de outra forma, 0 passive compreende todos os elementas patrimaniais passives, ito, 2s obrigacbes jecunrias que o titular do patriménio teré de satsfazer’ A Estrutura Conceptual do SNC define passive como senda "uma obsigagto presente sados, da iquidacdo da qual se espera de incorparando beneficos econdmicos’ da entidade proveniente de acontecimentos p que result um exfluxa de recursos da enti E,mais frente refere que um passive ¢ reconhecida camo tl no Balanco “quando provavel que um exftuxo de recursos Incorporando beneticios econdmicos resulte 43 iquidagdo de uma obrigacéo presente e que 2 quantia pela qual a iquidacso tenha lugar possa ser mensurada com fabilidade" De notar que, narmalmente, a abrigagdo surge apenas quando © cortespondente activo (servic) é entregue (pestado) a empresa ou esta assume um acordoirevogavel De entre as formas pelas quais se pode efectuar a liquidacéo de uma obrigacie presente, destacam-se ~ pagamento a dinhelv; restagio des Substituicdo dessa obrigacéo por outa; ou outros activos conversia da abrigacdo em capital prépri, Tal como vimos nos actvos, os passives sifcados de viras Assim, aj citada NCRF 1 faz 2 distngdo entre passives corentes e passivos smbém podem ser cl Um passvo deve ser clasifiade como corrente quando seguinteseritvos: a) Se espere que sja ti 1) Estejadetido essencialmente para a fnalidade de ser negociado; 6} Deva ser iguidado rum periodo até doze meses ap6s a data do balanco: ou ) Aentidade nde tenha um direitoincendcior urate pelo menos daze meses apos a data do balango. 2er qualquer um dos idado durante o ciclo operacional normal da entidade; de diferi a iquidagao do passivo © conceita de ciclo operacional normal da entidade €idéntico ao que vimos no caso o activo, Os passivos corentesincluem contas(dvidas) a pagar (comerciais endo comerciais) passivosdetidos para negociagde, descabertas bancérios, dividends a pagar, impostos sobre rendiment,acréscimos passives (eedares por aréscimos de gastos) e = parte corrente de passivos financelros nio corentes, De notat que o SNC considera (mal, na ‘nossa opinido) 20 contrério do IASB, que os ciferimentos passvos (endimentos a reco: Iecer relativos 2 subsidios associados com activos) fazem parte do capital proprio e no do passivo (er eapitule 11.10), Um passvo deve ser classificado como ni corrente quando ndo satisizer qualquer um dos critéios acim referidos. Refra-se que os pardgrafos 20 2 24 ds NCRF 1 tratam ‘icagdo em passivo carente ou ndo corrente, cama seque: 0s especiais de classi- 7 0 — Uma entidade classifica os seus passivos fnancelrs como correntes quando @ sua liquidagoestverprevista para um periodo até doze meses apss a data do balango, mesmo que’ 2} 0 prazo original tenha sido por um periodo superior a doze meses: € 2) Um acordo de refnanciamenta, ou de reescalonamento de pagamentos, nu base de longo prazo seja completado apés a data do balanco e antes das de- sadas 21 ~ Se uma entidade esperar, etver a possbilidade de refinancar ou substituir ll over) uma obrigacdo durante pelo menos doze meses apos a data do balanco, ela classifica a obrigagdo como no corrente, mesmo que fosse devida dentro de um pe- Fiodo mais curto, Contudo, quando 0 refinanciamenta ou a substitu (roll ove) da ‘obrigagde nao depender do critéro da entidade (pr exernplo, 4e refnanciamento}, 0 potencial de refnanciamento io houver um acordo no € consideradae a ob classiiads como corrente 22 ~ Quando uma entidade no cumpri um compromisso segundo um acordo de préstimo de longo prazo até a data do balanco, inclusive cam o efeit deo passive se ‘tomar pagsvel&orcem,o passive ¢elasifeade como corente, mesmo que o mutuante tenha concordado, apés a date do balanco e antes da autarizacdo das demonstracies financeiras para emissdo, em nio exigir pagamenta como consequéncia do incumri mente, O passvo ¢ clasiicado como corrente porgue,& data do balanco,a entiade no tem um diretoincondicional de dere a sualquidaczo durante pelo menos doce meses apos essa da 25 ~ Cantu, o passive é classiicada como no corrente se 0 mutuante tiver con do balanco, em proporcionar um periodo de graca a terminar pelo nos daze meses apds a data do balance, dentro do qual a enti © incumprimento e durante o qual o mutuante no pade exigi @reembolzo imediat cordado, atl 3 dat le pode reticar 24-~ Com respeite a empréstimos clasificados como passvos crtentes, s@ 0s acon- tecimentos que se seguem acorrerem entre a data do balanco e a data em que as demonstra licar-se para divulgacSo como acontecimentos que nde do lugar a ajustamentos de _acordo com 2 NCRF 24 ~contecimentos apés a Data do Balango 8) Refinanciamento numa base de longo prazo es fanceirasforem autorizadas pat isso, esses acontecimentos qua 1) Rectiicagdo de um incumprimento de um acordo de empréstimo de longo praz: ©) Arecepeao, da parte do mutuante, de um periodo de graca para rectifcar um incumprimento de um menos daze meses apds a data da balanco’ cordo de empréstimo de longo praz0 que termine pelo Quanto 20 fr financlamenta Os passives de funcionamento, que sio parte do capital circulante usado no ciclo operacional normal da entidade, 80 aqueles que derivam da aquisiclo de bens e de servcos destinadas ® actividade normal da empresa. Incluem-se nesta categoria as que se destinam os passivos podem ser de funcionamento ou de contas a pagar a fornecedores de invents ivels, 20 Estado, a trabathadores, etc. Segundo a pardgrafo 18 dajécitada NCRF ios, de servos, de actives fixos tangives e 4.tals passivos operacionas S80 ‘jam para ser liquidados a mais de daze meses apds a data do balango, 0s passivos de financlamento s30 aqueles que derivam da obten¢éo de emprést mos junto de entidades banca Finalmente, ha 2 considerar a dlstinglo entre passives manetarios e passvos nio os como passivos corentes mesmo que es Um passivo monetério ¢ uma obrigaglo de pagar uma quantiafxa de dinhelro sem qualsquer referéncas a faturos precos dos respectvos bens ou servis, Os passvos representads apenas por conta a pagar denominam-se passives fnanceiros. Passivos no monetitlos s30 todos os restates, neles se ncluinda a abrigagdo de foxnecer bens ou servicos em quantidades que s20 fas ou determindveis,sujltas a vatagso ao poder de compra da moe Para conclu ha que fazer ums primeira e breve referéncia a0 conceito de provsdes. As provises destnam-se, sobretudo, a registay,relatiamente a data de referéncia as de riscos decortentes das condicbes de incerteza em que se desenvolve a actividade das empresas, afectando,portanto,0resul ado guido do periode. M8 pois que adoptar uma adequads politica de provisbes com 0 objectiva de se cumprir com a pressupasta de regime de acréscima e também com a caractritica da Rabilidade (prudéncia.Em termos gevls, 0s «scos que as provisbes, das demonstragBes financeiras, as estimat retendem cobir elacionam- ‘com passives ou Sea, trata-se de provisbes destinadas gitar as responsabilidades derivadas derscos de natureza especifica e de acorn cia provavel(contingénelas, ou, dito de outa forma, responsabilidades de ocoréncia provével mas Incertas quanto & quantia ou dat 35 chamadas provi ses para riscos e encargos. de ocorréne va No(s) periodo(s)posteriores) aquele(s) em que fram constituidas 3s provisi diem ser, se tal se justifiar,objecto de reversdo, Este assunto serd detalhadament tado no capitulo 17, 2.5.3 CAPITAL PROPRIO © capital proprio (ou situagfoliquda, como antigamente era geralmente designa do em Portugal e nalguns casos ainda o continua 2 ser) é residual nos actvos da entidade depois de deduzir todos os seus passvos"2*. Segundo Rogerio Fernandes Fereira,na sua obra j cltaga,a situacao quida englaba todos os elementos abstracts (capital reserva, resultados) por que se traduz a diferenca entre activo eo passive” Em termos muito geras,o capital proprio & consttuldo pelo capital social (nia «© posteriores aumentos resultantes de contribuigdes efectuadas pelos sécios),pelas reservas resultantes Ge lucros retidase pelos resultados tranitados e pelo resultado auido do exercico,positive ou negative, deduzido de eventuas dividends antecipados. Fazem também parte do capital proprio as prestagdes suplementares e as presta bes acessorias previstas no CSC as quais, em termos contabilisticos,sB0 consideradas quase capital, desde que gratuits, ou seja, no sujeltas 2 contraprestagao ver capitulo 2055 deste liv). E cansiderada um componente negative do capital proprio o valor nominal das a: bes (quotas) proprias que a empresa tenha adquirdo, Os eventual descontos ou pré- ‘ios sio considerades,respectivamente, componentes postivos e negativos do capt piépro, Por iltimo, ha que referrvrias situacBes que, estando contempladas no SNC como fazenda parte do capital proprio, devem mereceralguma reflexao,Referimo-nos,sobre- tudo, as contas“Ajustamentas em activos ancelros”e "Excedentes de revalorizacio 6e actvos fix0s tangiveis e intangives’além do caso ja referido da conta “Subsdios Podendo estar-seperante situagdes em que ndo tenha ocorrido a respectiva reali ‘0, € pois questiondvel a sua incluséo ne capital préprio,entendido como na deinigo citada no inila, Para obviar 2 este inconveniente parece que seria desejvel separar 0 ita préprio em dois grandes grupos: a vealizado e o pendente de realizacio. Volta ‘emos aesteassunto no capitulo 20.6. 10 _ 2.5.4 RENDIMENTOS | strutura Conceptual da SNC define rendimentos come ‘aumentos nos beneficlos econémicos durante o perfode contabilistico na forma de influxos eu aumentos de at: 3s ou diminuies de passives que resultem em aumentas no capital préprio, que nfo sejam os relacionados com as contribuigdes dos participantes no capital prdprio’. Pot seu Lado, a NCRF 20 ~"Rédito apresenta a seguinte defniglo de réito:éo infuxa beu o de beneficios econdmicos durante o periode proveniente do curso das actividades ‘oidinaias de uma entidade quando esses Infuxos resltarem em aumentos de capital ptdprio, que néo sejam aumentos relacionados com cantribugBes de partcipantes no avital prépri’ De notar que a defnigéo de endimentos (income) engloba quer os réltos (revenue) quer os ganhos (gains) em que os primers resultam das actividades corentes ou ord ras de uma empresa e em que os segundos podem ou née provir de tals actividad ‘aquela Norma apresenta, como exemplos de rEdits, as vendss, honoréris, jos, ividendos, royalties e rendas e, coma exemplos de ganhas, es que rsultam da aliena- (fo de activos ndo correntes. De notar que a definiclo de rendimentas também inclu ‘ganhos nao realizados, com, por exemplo, 0 que pravenham da revalarizacdo de ti tules negocidveise os que resutem de aumentos na quantia escrturada de activos a go pra Note-se que, segundo a Estrutura Conceptual do SNC, um rendimento € reconnect {80 como tal na Demonstragdo dos resultados quando tenna surgido um aumento de bbeeficios econémicos futuos relacionadas com um aumento num activa au com uma Giminuicdo de um passive e que possa ser quantificado (mensurade) com fabiidade Por otras palayras,o reconhecimento de um rendimento ocorre em simulténeo com 0 reconhecimento de aumentos de activas ou com o reconhecimento de diminuigdes passives. Por seu lado, a citada NCRF 20 refere que 0 rélto deve ser mensurado pelo justo valor da retibuigéa recebida ou a recebet. 2.5.5 GASTOS De acordo com 2 Estrutura Conceptual do SNC, as gastos so diminuigbes nos be Iefcios ecanémicos durante © period contabilstico na forma de exftuxos ou depe- Tecimentos de activos ou na incoréncia de passvos que resultem em diminvicées do capital proprio, ue no sejam as relaclanadas com distribuigdes aos participantes no capital proprio’ (De notar que de gastos (expenses) englotia, quer as perdas (losses), quer 0s gastos (expenses) que result curso das actividades corentes ou ordindrias da entidade,tais como 0 custo das mercadorias vendidas & das matéras consumidas,o custo das vendas os salitos eas depreca Nas perdas incluem-se as situagdes resultantes de catastrofes(Incndlos,trramo- tos, inundagSes), bem coma as que resultam da alienacéo de activos no correntes, Refira-se que @ defnigdo de gastos também inclui perdas nto realizadas como, por ‘exemplo, as provenientes dos efeitos do aumento da taxa de cimblo de uma moeda cestrangeia respeitante @ empréstimos obtides de uma entidade nessa moeda De notar também que, segundo a Estrutura Conceptual do SNC, um gasta 6 reconhe ido como tal na Demonstragao dos resultados "quando tenha surgide uma ciminuico os beneficios econdémicesfuturas relacionados com uma diminuicgo num activo ou ‘com um aumento de um passivo © que passem ser mensurados com fabilidade’ Pot cutras palavras,9 reconhecimento de gastos acare simultaneamente com o reconhe cimento de um aumenta de passivos ou de uma diminuicio de actives" Por outro lado, «© como jé disemos, hé quem prefira a expresso “custo extinto” para sigificargasto, Salientese, a propésito, que segunda a NCRF 7 —"Activos fxs tanglveis custo €"s ‘quantia de calxa ou seus equivalentes paga ou © justo valor de outa retibuic3o dade ara adqulri um activo no momento da sua aquisicho ou construgdo ou, quando aplicd veL.a quantia stribuica a esse activo aquando do re 0 Inclal de acordo com [Assim sendo, no se compreende a raz80 pela qual no SNC foram adoptadas nas demonstraes dos resultados, em consonaincia com 0 que o IASB fez, as expressbes “custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas"e “custo das vendas e dos servgos prestados”Parece-nos que, nestas situacdes, fala mals sentido adoptar "gasto Gas." e"gasto com as vendss © 05, ane 2.6 PRINCIPAIS DEMONSTRAGOES FINANCEIRAS 2.6.1 CONSIDERACOES PREVIAS No que se refere a elaboracio de demonstracbes financeiras, 0 Cbdigo Comercial, sprovade por cata de lel de 28 de lunho de 1888, extabelece, no seu art” 62°0H, ue “todo 0 comerciante¢ obrigado a dar balanco anual 20 seu activo e passivo nos 1 primeiros meses do anc imediato’ Por seu lado, & CSC, aprovado pelo Decreto-Lein® 254/86, de 2 de Setembro, inclu civersos artigos relacionados com a apresentayzo de contas (Gemonstragdes finan 70° (Prestagao de contas), 508°E (Pestacio de contas consolidadas) e 508°F (Anexo 35 contas consolidadas).E 0 mesmo se passa com 0 Cédigo dos Valores Mobilis (CVM ‘aprovado pelo Decreto-Lei n° 486/99, de 13 de Novembro, designadamente no art® 245° (Relatérioe contas ana |Apbs a aprovacio do Cadigo da Contibuicdo Industral (em 1963), ¢ até & entrada lem vigor do POC/77, era usual as sociedades anénimas portuguesaselaborarem apenas © bolanco, 2 conta de resultados ou de ganhos e perdas e o inventaio das (bes Hnanceirase outras em valores mabiliros, documentos estes que, ali, (0 ja mencionado Decreto-Lei n° 49381, de 15 de Novembro de 1969, ‘que 0 balanco final do exerciio devia ser exacto € completo e indicarexpressamente ‘0.valor do activo e do passive, apresentando as respectivas contas com clareza ese: paradas das que correspandlam a stuacio liquida ou capital préprio e das relativas a valores de mera informacao ou de outa natureza. Alm cisso, relativamente 205 el Imentos do activo sujetos a deperecimento,o balanco devia patentear as amortizagbes ou reintegragdes acumulacas Relativamente & conta de resultados ou de ganhos e perdas,o referido diploma legal estabelecia que a mesma devia indica, salvo legislacdo especial os custos eos prove tos discriminados conforme a sua natureza, com mencao diferenciada do montante de (ada verba. De refers, contudo, que tas discriminacbes aram dispensadas na mecida em que constassem da conta de exploracao e esta se encontrasse pubicada. De notar que, para Goncalves da Silva™, os balanas deviam ser acompanhados dos documentos necessiris pare completo escarecimento d35 suas ‘Ubricas. Tals docu 3 oncaies ASL Vso Conslnaee ara Cosa Eo ibe 9

Você também pode gostar

  • Acção Patronal
    Acção Patronal
    Documento6 páginas
    Acção Patronal
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações
  • 12 PDF
    12 PDF
    Documento10 páginas
    12 PDF
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações
  • W de Math
    W de Math
    Documento24 páginas
    W de Math
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações
  • 11
    11
    Documento10 páginas
    11
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações
  • 9
    9
    Documento10 páginas
    9
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações
  • 7
    7
    Documento10 páginas
    7
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações
  • 5
    5
    Documento10 páginas
    5
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações
  • 4
    4
    Documento10 páginas
    4
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações
  • 6
    6
    Documento10 páginas
    6
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações
  • 3
    3
    Documento10 páginas
    3
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações
  • 2
    2
    Documento9 páginas
    2
    Eduardo Matavele Junior
    Ainda não há avaliações