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MUSICAL

--- SETE VENTOS ---


 PERSONAGENS:
o TONHO/TONHA: Emiliane
o ESPÍRITO SANTO: Larrisa Menon.
o INCREDULIDADE: Debora Christina.
o DESAMOR: Rafael Rodrigues
o EGOÍSMO: Isabela Monnerat.
o REBELIÃO: Bruno Fortes.
o CRÍTICA: Kethlen Estaneck.
o CONTENDA: Leticia Ferreira.
o NINRODE: Nehemias Silva.
o BABEL 1: Sthefhane Pereira
o BABEL 2: Clemente
o BABEL 3: Daniele Rodrigues.
o BABEL 4: Rufin
o Discipulo 1: Yann.
o Discipulo 2: Juan.
o Discipulo 3: Michele Ventura.
o Discipulo 4: Ricardo.

CENA QUARTO

(A história se inicia dentro do quarto de Tonha. Ela está lendo sua bíblia deitada de bruços e fazendo
algumas anotações. Ela senta na cama e ainda lendo, pega uma caneca de chá, toma um gole e fica
intrigada com algo que leu. Fecha sua bíblia, coloca na mesa de cabeceira, se ajoelha aos pés da cama e
começa uma oração)
(A cena começa em primeiro plano, num ângulo absoluto, focando a bíblia. Vai abrindo e pegando a
cabeça de Tonha. Quando ela senta a câmera muda para plano médio.)
(Trilha sonora de abertura – um instrumental leve)

Tonha: Oh, paizinho! O Senhor é bom, bom de tudo! Bom mesmo! Mas assim, pai... Quanto tempo que o
Espírito Santo não visita o seu povo, sabe Deus? As histórias que a gente lê na bíblia, essas coisas de poder,
fogo, queria tanto viver essas coisas, tem mais isso não, Deus?

(Camera muda para tonha num plano frontal, plongée)


(Tonha inspira um sopro suave expressando profunda alegria e paz.)
(Camera foca no ES (frontal, contra-plongée) que olha diretamente para a câmera.
(Espirito Santo aparece sentado na frente de Tonha)
Espírito Santo: Tem sim!
(Camera muda para tonha num plano frontal, plongée)
Tonha (arregala os olhos assustada e levanta num pulo. ES continua sentado): (abre para os dois, plano
americano) Creio em Deus Pai, meu Jesus Cristinho! Quem é você?
Espírito Santo: Ora Tonha!? Você não estava dizendo que eu não visitava mais o seu povo? Pois é, (abre os
bracos) estou aqui!
Tonha: Você é o Espírito Santo? Assim? Em carne e osso? Aqui? Oh gloria! Aleluia. Como vc é lindo! Eu te
imaginava diferente, não é que seja feio, naoooo.. vc é lindo, maravilhoso, glorioso! (se aproxima rápido do
ES e começa a beijar suas mãos desesperadamente, Espírito santo rium riso suave.) (Tonha senta na
cama ao lado do ES) ...mas, estou pensando numa coisa, com todo respeito, mas, Espirito Santo, vc não
acha que está um pouco sumidinho? Já sei, Tava de férias, era? Quanto tempo que não te vejo! Aparece lá
na igreja qualquer dia... tem vários cultos lá na minha igreja!
Espírito Santo: (num riso suave) Eu estou lá todo dia, Tonha!
Tonha: Tá não! Oh se não tá! Eu estou lá tudo quanto é dia, estou mais lá que as próprias cadeiras e nunca,
nunquinha que nem vi!
Espiríto Santo (tom de piada, não acusando): está mesmo? Até na vigília? No jejum? Na oração das 6h?
Tonha (encabulada): Eita Seu Espírito! Jejum é brabo, sou crente... sabe como que é.. (passando a mão na
barriga) a barriga ronca né não? Não, né? É não! (abaixa a cabeça nitidamente sem graça)
Espírito Santo: Não é nem isso, Tonha! Em todos os cultos eu estou, questão é que não me deixam operar!
Tonha (brava): Pois me diga quem! Diga quem que com esses braços que Deus me deu eu resolvo é na
hora! (Fazendo expressão de brava, mostrando os músculos ou com o punho fechado)
Espírito Santo: Ah, Tonha (pegando levemente suas mãos)! São muitos que me impedem na verdade.
Vamos fazer assim? Vou te contar duas histórias, quem sabe assim você reconhece quem são! (a câmera
vai focando no ES, chegando num primeiríssimo primeiro plano) A primeira delas, aconteceu um pouco
antes da construção de babel...

(muda a cena com a câmera ainda em primeiríssimo primeiro plano no ES e vai abrindo aos poucos já no
cenário de multiplicai)

CENA BABEL

MÚSICA 1 – “Multiplicai” (gravação na montanha)

(a cena começa com o ES dando uma ordem para multiplicar e conduzindo o povo. O povo começa uma
jornada para a multiplicação e uma coreografia se inicia. As influencias começam a aparecer e alterar o
destino dos personagens)

Espírito Santo: Multiplicai, multiplicai, multiplicai Espalhem a nova esperança Multiplicai, multiplicai,
multiplicai A ordem divina é essa: multiplicai

Babel: Multiplicai, multiplicai, multiplicai Espalhem a nova esperança Multiplicai, multiplicai, multiplicai
A ordem divina é essa: multiplicai

Ninrode: Sede Fecundos / Babel: Multiplicai Ninrode: Enchei a terra / Babel: Multiplicai Ninrode: Deixai
os montes / Babel: Multiplicai Andar sem medo e não olhem pra trás

Ninrode: Jamais esqueça / Babel: Multiplicai Ninrode: Da aliança / Babel: Multiplicai Ninrode: Do arco-íris
/ Babel: Multiplicai Ninrode: Andai no espírito multiplicai

Babel: Crescer, tudo reflorescer A Deus obedecer, viver Fazer crescer seu amor

Viver, a esperança de ter O Espírito Santo Eia Avante, multiplicai

(Incredulidade se aproxima do ouvido de Ninrode e sussurra em seu ouvido)

Ninrode: (grito) PAREM TODOS!


(INCREDULIDADE, com uma expressão de satisfação, permanece ao lado de NINRODE. O ESPÍRITO SANTO
está próximo de um grupo (babel 1, 2, 3 e figurantes).

Ninrode: (fala, se aproximando das pessoas) Acho que estamos indo longe demais, não sei nem se foi uma
boa ideia sairmos (aponta para trás) das montanhas para as planícies. Não sabemos quando virá um outro
(olha para cima) dilúvio, pelo menos lá estávamos seguros.

Babel 1: (fala amorosamente, Espírito Santo está próximo) Essa foi a ordem de Deus, Ninrode! (cantarola
um trecho da música ‘Multiplicai’) “A ordem divina é essa: multiplicai.”
Ninrode: (fala para si, como se tentando lembrar da ordem dada por Deus) Multiplicar?!
(INCREDULIDADE cochicha próximo do ouvido de Ninrode)
Incredulidade: (expressão de manipulação e sonsa) Será que realmente Ele disse isso?
Ninrode: (influenciado pela incredulidade, repete a pergunta tentando gerar dúvida nos outros) Será que
realmente Ele disse isso?
Babel 2: (firme, pois se lembra da ordem) Sim, Ele disse para seu Bisavô: (canta outra parte da música
‘Multiplicai’) “sede fecundos...”
Babel 1: (se aproxima cantando junto) “Multiplicai...”
Babel 2: (canta feliz lembrando) “enchei a terra...”
(babel 3 se aproxima de babel 1 e 2)
Babel 1 e Babel 3: (felizes) “Multiplicai...”
Ninrode e Incredulidade: (a fala de Ninrode é firme, a da incredulidade é mais um sussurro) Não!
Ninrode: (impaciente com babel) E se essa for a estratégia? Nos dividirmos para perdemos força? Assim
será mais fácil nos destruir!
Babel 3: (expressão de confiança) Deus honrará com a sua aliança! Nunca irá nos destruir, Ninrode.
Incredulidade: (Sai do lado de Ninrode e fala indo em direção à babel 3, com ironia) É, mas a vontade
Divina sempre tem dois lados.
(Incredulidade cantarola um trecho de multiplicai (com outras palavras) e continua cantando durante a
próxima fala de Ninrode.)
Incredulidade: (fala o primeiro “avante, multiplicai” olhando para babel 3 e vai retornando para perto de
Ninrode e o ronda) “Avante, multiplicai! Avante, multiplicai! Avante, multiplicai! Avante, multiplicai!
Avante, multiplicai..”
Ninrode: (a medida que vai falando, fica mais convicto de “sua” ideia) Talvez não tenha sido exatamente
isso que Ele falou. Talvez Ele quisesse dizer outra coisa para nós.
Ninrode e Incredulidade: Melhor ficar aqui!
(Os outros personagens olham com espanto)
Ninrode: (discurso de político) Devemos habitar aqui e nos unirmos, juntarmos forças, um povo unido
dificilmente é destruído!

MÚSICA 2. TALVEZ (gravação descendo a montanha)

Ninrode: Será?
Incredulidade: Não sei!
Dueto: Será que foi assim que Deus falou?
Ninrode: Multiplicai
Incredulidade: Talvez.
Dueto: E se não foi assim que Deus falou?
Incredulidade: Incerto, suposto. Não ignore sua lucidez. Se é disfarce, ou de verdade. Ao menos
considere o Talvez.
Ninrode: Talvez não foi exatamente o que ele falou. Multiplicar ou ir pra Sinar. Se espalhar ou se
empenhar.
Incredulidade: E se Deus planejou os espalhar e enfraquecer.
Ninrode: E assim mais uma vez nos destruir.
Incredulidade: É uma estrada perigosa.
Ninrode: E talvez não tenha volta.
Incredulidade: Será que foi assim que Deus falou?
Dueto: Será que foi assim que Deus falou?
Incredulidade: Ao menos considere um talvez.

(Após a música, Ninrode se volta para o grupo de pessoas e dá uma ordem)


Ninrode: (começa a andar apontando para frente) Vamos habitar nas planícies da terra de Sinar! Vamos
unir nossos recursos! Caso não seja verdade aquilo que Deus disse, estaremos prontos! (conduzindo os
outros personagens, os fazendo andar também) Vamos, Vamos!
Incredulidade: (aparece repentinamente atrás de Ninrode o encarando por trás) Espera! Eu conheço
alguém que será uma "excelente" companhia para nossa viagem! Com ele chegaremos mais rápido.
(Incredulidade olha para frente e fica parada, Desamor surge por trás da Incredulidade e vai caminhando
para frente)
(fundo musical pesado com sinos para o surgimento do desamor)

(O grupo de pessoas de Babel se locomovem em direção a Sinar, local escolhido para a construção da
cidade, até que Babel 3 acompanhado do ESPÍRITO SANTO interpela)
Babel 3: (Espírito Santo ao lado, expressão de cansaço) Só um instante, vamos parar um segundo?
Desamor: (Ressoando seu sino, expressa impaciência, porém sem muita expressão) Ah, preguiçoso! Assim
nunca chegaremos!
Babel 2: (Desamor ao lado, bate seu sino) Uma cidade não vai se construir sozinha não, (fala parecido com
desamor) preguiçoso!
Babel 3: Não, não é preguiça! (tenta acelerar seu passo, porém fala fadigado) Só que não sou tão jovem
quanto vocês, preciso só de um minuto para conseguir acompanhar.
Babel 2: (sem paciência) mas não temos, vamos rápido!
(Espírito Santo aparece com um pedaço de madeira e coloca no chão perto de Babel 3, que inspira um
vento suave e encontra o pedaço de madeira. Usa o como apoio/muleta para tentar andar mais rápido.
E.S. ajuda a segurar o apoio junto com Babel 3. Desamor com uma mistura de expressão neutra e raiva,
chega perto de Babel 3 tentando falar ao seu ouvido, Babel 3 vira o rosto para o lado do E.S. como se não
quisesse dar ouvidos para desamor, que continua com sua expressão levemente de raiva e volta para o
grupo.)
Desamor: (se referindo a Babel 3) Esse aí é um fraco, Babel não precisa de pessoas assim.
Babel 1: Esse é um fraco, se aqui já está assim, imagina quando o trabalho de verdade começar?
Babel 2: (Fala com grosseria e manda indireta para Babel 3) Carregar pedra, erguer paredes! Essa que é
nossa missão, trabalho duro.
Babel 3: (Amparado pelo ES que o ajuda a carregar sua muleta, mas ainda cansado) Não amigo, acho que
vocês estão confundindo as coisas! Pelo que me lembro, a Missão mesmo era ser fecundo, multiplicar!
(começa a lembrar e cantarolar a música) “multiplicar, multiplicar..”
Babel 1, Babel 2 e Desamor: (sem paciência, interrompem Babel 3) Pare de cantar!
Babel 3: (tentando os fazer lembrar) A cidade era um meio, não a missão em si.
(Influenciados pelo sino de Desamor todos riem)
Babel 1: (rindo!) hahahaha! Primeiro você quer ir mais devagar, agora diz que nossa Cidade (desenhando
no ar a palavra cidade), nosso grande sonho não é a missão?
Babel 2: (caçoando de Babel 3) Muito Sol deve ter feito mau para o juízo, seu velho!
Desamor: (expressando levemente um sorriso sarcástico) Estamos perdendo tempo demais com um inútil!
Babel 4 (expressão de indiferença): É mesmo! Só de falar com você já poderíamos estar mais longe no
caminho.

(BABEL 3 se esforça ainda mais para acompanhar o grupo, quase corre. Desamor toca seu sino
aceleradamente, conferindo ritmo à marcha dos personagens. Apenas ESPÍRITO SANTO acompanha
BABEL 3.)

Babel 3: Espera, só um momento!


Babel 2 (expressão de escárnio): Se quiser que nos alcance, velhote!
Babel 4: Não temos tempo para parar mesmo, não! Chegar em Sinar é urgente! Nossa cidade é para
ontem!

(BABEL 3 ameaça fica pelo caminho e as demais personagens nem olham para trás. Espírito Santo fica
com BABEL 3, logo também é deixado para trás. Chegam no local escolhido.)
Música 4: Construção da Cidade.

MÚSICA 3 – CONSTRUIR (gravação na planície)

(Durante a música a coreografia mostra a evolução da construção cidade. Nessa música as pessoas de
Babel estavam unidas, tinham um objetivo em comum. A música agitada dá a ideia que eles construíram
rapidamente. INCREDULIDADE e DESAMOR trazem as irmãs CRÍTICA e CONTENDA, todos eles participam
da coreografia da construção. CRÍTICA participa da dança, porém não da construção. Alusão a ideia de
críticas construtivas, que na verdade não constroem nada. Durante a coreografia faz expressões de
reprovação, de que está pesado demais ou que está ficando ruim.)

(Crítica passeia pela feira da Cidade de Babel. Há uma placa no local indicando o nome “Feira Da
Discórdia”. Crítica rouba uma fruta, ao comer expressa nojo. Em paralelo, Contenda procura por Crítica.

Crítica: (expressão de nojo) Ah, essas frutas de Babel são sempre horríveis! Como tudo por aqui! (cospe)
(Contenda encontra a Crítica e a puxa pelo braço)
Contenda: Ai está você!! Acha bonito, menina?
Crítica: (fala sarcástica) Se eu me acho bonita? Linda! Uma perfeição, nem esse calor insuportável de Babel
estraga minha beleza!
Contenda: (expressão de raiva) Ah, você sempre se achando mais bonita do que eu. Mas isso não vem ao
caso agora! Eu estou falando da senhorita bem fazendo corpo mole na construção da cidade, eu estou com
minhas mãos calejadas e você não levantou um graveto. Preguiçosa!
Crítica: (debochada) hum, deixa eu ver sua mao calejada! Uau, olha esse calinho! Vc com certeza deve ter
levantado um graveto.
Contenda: Ah, mas eu vou te dar uma..
Critica: Calma maninha! Eu queria muito te ajudar! Mas você já viu como eles estão construindo essa
cidade? De qualquer jeito! Tudo aqui é uma porcaria! Viu só o tijolo deles? Terrível, coitados.
Contenda: (em tom de briga) Você não sabe de nada mesmo, não sabe o trabalhão que deu para fazer.
(Fala aceleradamente, descrevendo e demonstrando as tarefas enquanto isso Crítica expressa
desinteresse pela fala da irmã) Tem que fazer os tijolos, você tem noção? Colocar o betume...
(interrompida por Crítica)
Crítica: Blá, blá, blá... (fala com voz infantil, repetindo a irmã) Fazir tijili, coliquar bitumi... Tudo isso, para
ainda ficar ruim! (rindo)
Contenda: (furiosa) Tudo está ruim para você, nada presta, nada serve, esta tudo errado!
Crítica: (tentando amenizar) Calma irmãzinha, não me entenda mal! (Expressão sarcástica) É só o meu
papel, ser uma “crítica construtiva”.
Contenda: Construtiva... logo você que nunca construiu nada! (vira de costas para Crítica)
Crítica: (vira de costas também.) Não é bem assim.
Contenda: (volta a ficar de frente para a Critica) Mas enfim, não viemos aqui para isso, deixa de ser
preguiçosa e vamos voltar ao trabalho! (esfregando as mãos, como quem trama algo, empolgadas em
semear discórdia)
Crítica: (também esfrega as mãos) Agora sim você falou a minha língua!
Contenda: Toca aqui, maninha!
(as duas batem as mãos)

MÚSICA 4: Feira da Discórdia (gravação na planície)

Feira da discórdiaaa!

(No final da música, Egoísmo aparece ao fundo da cena, Critica e Contenda caminham em direção à ele e
param ao seu lado, cantam a última frase da música “feira da discordiaaa”. As duas dão risada e saem
cada uma para um lado. Egoísmo fica sozinho em cena olhando para a cidade)

Egoísmo: (expressão de soberba) Que povo forte este que formamos! Certamente Deus não nos fez para
algo mesquinho! Uma cidade é pouco demais para nós, o que podemos fazer?
(a cena se divide em duas imagens em primeiríssimo primeiro plano. Uma no Egoísmo e outra em
Ninrode.)
Ninrode e Egoísmo: Construir uma Torre!
Egoísmo: (olha para o lado como se estivesse olhando para Ninrode) Que brilhante ideia essa sua! (vira o
corpo para a direção que olhou e começa a andar se aproximando de Ninrode) Somente uma Torre estará
à altura do nosso poder!
(câmera volta para uma única imagem de Ninrode olhando para frente e Egoismo de lado olhando para
Ninrode)
Ninrode: Vamos construir uma torre! Assim estaremos seguros, caso um outro diluvio venha!
Babel 4: Mas precisaremos de uma torre muito alta para isso.
Ninrode: Faremos uma torre da altura das montanhas.
Egoismo: (sussurra em seu ouvido) Mais alta!
Ninrode: (pensa melhor) Ou então, faremos uma torre que alcançará os céus!
Egoísmo: (satisfação) Agora sim. (vira para frente e visualiza) Pense em como SUA cidade vai ser.
Ninrode: Nossa cidade será forte o bastante para nos defender da fúria de Deus. Será um símbolo da nossa
capacidade.
Babel 1: (expressão de ânimo, empolgação) As pessoas virão de longe para ver o que fizemos!
Babel 4: (expressão de ânimo, empolgação) Os nossos filhos terão orgulho de nós!
Babel 2: (expressão de ânimo, empolgação) Seremos conhecidos pela nossa força!
Egoísmo: (vira para Ninrode) Ninrode, o povo clama pela construção da torre. (aponta o dedo na cabeça
de Ninrode) Pense.. (vai para o outro lado de Ninrode) Como vocês querem ser lembrados?
Ninrode: (fala alto com orgulho levantando uma das mãos) Os grandes construtores da Torre de Babel!
Todos os atores e figurantes: (gritam levantando uma das mãos) Os grandes construtores da torre de
Babel!
Egoísmo: (fala alto para o povo) Jamais serão esquecidos, mil anos passarão e a Torre será lembrada de
(abre os braços) geração em geração!
(Todos batem palmas e ovacionam. Egoísmo fecha os olhos e mantem os braços abertos como sentindo
prazer nos gritos e palmas)
(câmera gira em volta de Ninrode enquanto música começa)

MÚSICA 5: A Torre de Babel


(personagens vão se colocando atras de Egoísmo)
Egoísmo: Olhem a beleza e toda gloria que terás.
Sua exuberante aparência mostrarás.
Nada se compara, nada se iguala a (todos cantam elevando um dos braços) Torre de Babel.

Gloriosamente nosso nome se erguerá


Alto como as nuvens todo olho o verá
Eis a nossa honra, eis a nossa gloria torre de babel

Babel: (carregando dois tijolos) És venerada ó torre de babel.

Ninrode: Torre de babel


Tu serás um grande marco e os povos saberão
Cantaremos tua historia, teu começo, teu meio e fim.

Torre de babel
Tu mereces toda a fama, todo aplauso, adoração
Seja grande exaltada, toda a glória pertence a ti.

Egoísmo: o que há de errado querer ser maior que todo mundo?


Ninrode: Afinal, somos filhos de Deus, devemos ser grandes.
Egoísmo: grandes como Deus.
Ninrode: Grandes como Deus.
Babel: em nome de Deus, mas para nós.
Ninrode: Ergueremos babel.
Egoismo: Tocaremos o céu.
Babel: em nome de Deus, mas para nós.
Ninrode: Serviremos com nossos talentos.
Babel: em nome de Deus, mas para nós.
Egoismo: Eloquentes seremos.
Ninrodes: os mais sábios teremos.
Babel, Ninrode e Egoismo: Em nome da tooorre deee (aparece a maquete) baaaaabel.

(Câmera faz plano aberto do alto em Ninrode, surge uma voz (Rebelião) que o chama com um sussurro
“Ninrode”, outra voz (E.S.) também o chama num sussurro “ Ninrode”. As duas vozes o chama ao mesmo
tempo um pouco mais audível: “Ninrode”.
(câmera faz três cenas ao mesmo tempo no terceiro “Ninrode”: 1- plano detalhe na boca de Rebelião. 2-
primeiro plano no rosto de Ninrode. 3- plano detalhe na boca do Espirito Santo.
(Ninrode olha para o lado da Rebelião)
(fica apenas duas cenas: 1- o close na boca de Rebelião vai abrindo para o primeiro plano. 2- o primeiro
plano de Ninrode)
Rebelião: (vai andando em direção à Ninrode) Ninrode... meu grande amigo, sabia que escutaria a minha
voz! Parabéns pelo trabalho que está fazendo. Nessa cidade só se fala em um nome, (atravessa Ninrode e
fica de frente para as costas dele) o grande Ninrode!
(Rebelião e Ninrode falam juntos, como ecoando o som de uma multidão)
Rebelião e Ninrode: Nin-ro-de! Nin-ro-de! Nin-ro-de!
Ninrode: (retomando a consciência vira para o lado e dá uns 3 passos) Que exagero o meu, também não
para tanto... (é interrompendo por Rebelião)
Rebelião: Não é nenhum exagero. (Vai até Ninrode novamente) Somente um grande líder como você
seria capaz de unir tantas pessoas diferentes, ainda mais essas pessoas (fala com desprezo).
Ninrode: (fala com desprezo) Um povinho medroso! (fala com zombaria) Se não fosse eu, estariam até
hoje espalhados por aí, cada um em seu cantinho.
Rebelião: (fala com zombaria) tremendo de medo desse tal de Deus. (risos.)
Ninrode: (rindo, porém inseguro) tremendo de medo de Deus! (sente um pouco de temor) Não, eu não
posso falar assim de Deus.
Rebelião: (desprezo, persuasão) Ah, Ninrode! Não vai me dizer que você também caiu nesse conto da
carochinha? Deus? (rindo)
Ninrode: (retoma a confiança) É! O que seria Deus se não aquilo que eu posso ver? Posso pegar?
(um sussurro com a voz do Espírito Santo surge)
Ninrode: (temeroso, tampa seus ouvidos) Ninrode, Ninrode! (senta no chão) Cuidado com as suas
palavras! (olha para cima) Ou eu posso atrair um outro diluvio sobre nós!
Rebelião: (se aproxima novamente de Ninrode com um discurso inspirador) Olhe bem para este sonho
chamado TORRE DE BABEL... (os dois olham para cima, como se vendo a torre). Me conta, como ela será
mesmo?
Ninrode: (suspirando, se levanta) A Torre ela será alta como as nuvens, tão forte que nada poderia
abalar... (Rebelião interrompe!)
Rebelião: Exatamente, nada! Nem vento, nem sol... NEM UM DILUVIO! Ou qualquer coisa que “Deus” tente
fazer...
Ninrode: Uma Torre forte e poderosa! É tudo o que precisamos para nos salvar! Pensando bem, o que Deus
fez por nós?
Rebelião: (ênfase na palavra ‘você’ e ‘suas’) deus é o que VOCÊ fez! Uma cidade forte e poderosa,
construída pelas SUAS mãos!
Ninrode: Essa cidade toda, cada casa, pedra sobre pedra... Tudo foi construído por essas mãos e por essa
cabeça! O que Deus fez que eu não poderia fazer?
Rebelião: Esse é o ponto! E mais, a sua capacidade uniu esse povo fraco!
Ninrode (ênfase no ‘minha’): A MINHA capacidade construiu uma cidade, a MINHA liderança uniu um povo
fraco! Agora nós somos UM SÓ POVO, o que pode impedir de construir o que quer que seja?

MÚSICA 6: A rebelião.

(Música forte, a coreografia mostra os seis espíritos manipulando os habitantes de Babel como
marionetes em suas mãos. O Espírito Santo observa tudo e como um sopro suave muda o ritmo da
música. IMPORTANTE: Deus não pode ser mudado pelas circunstâncias, apesar do cenário não ser a
vontade original de Deus o Espírito Santo não muda suas características, continua suave, porém
poderoso. Sua música sopra e as línguas são confundidas.)

A CONFUSÃO DAS LÍNGUAS

Ninrode: Eu preciso de tijolos.


Babel 2: Do you need water?
Ninrode (impaciente, em dúvida): Uôrer? Uora? Uoda? O que é U-ô-dar?
Babel 2 (confuso, com um balde nas mãos): Water!
Ninrode: Não, eu quero tijolo! Ti-jo-lo! (dividindo a palavra, tentando desenhar o objeto no ar) Me traga
tijolo!
Babel 2: Sorry, I don’t understand!
Babel 4 (Trazendo uma corda): Tu veux la corde? j'ai apporté une corde ici pour construire la tour, prend!
Ninrode (impaciente): prend? Não, imbecil! Não é isso que eu preciso! Me traga ti-jo-lo! (Gesticula
tentando se fazer compreensível) Pe-dra! Cons-tru-ir!
Babel 4: Que dis-tu? j'ai apporté la corde pour amarrer le bois pour faire monter les pierres. Les voilà !
prend les!
Babel 1: ¿Qué haces con eso? ¡Necesitamos del betún para la construcción!
Ninrode (impaciente, com raiva): Arena? Não, não, não!!!! Seus estúpidos, não servem para nada!

(Inicia-se uma confusão, todos falam ao mesmo tempo, uma grande briga. O Espírito Santo atua tirando
as guias que os espíritos conduziam as personagens como marionetes, os quais saem derrotados. Deus
não perdeu o controle. Todos as personagens de Babel se dissipam falando em línguas variadas. Ao final
a cena vai voltando para o quarto de TONHA, com ESPIRÍTO SANTO apontado para a Bíblia.)

CENA QUARTO

Espírito Santo: Entendeu, Tonha?

(TONHA demonstra tristeza)

Espírito Santo (abraçando ou segurando as mãos, em posição de acolhimento): Eu vi que essa história te
deixou meio para baixo, querida. Me conta por que você está assim?
Tonha (Triste, meio confusa): Oh, Seu Espírito! Sabe o que é? O que você mostrou... é assim mesmo!
Igualzinho, igualzinho. E vou te dizer, eu mesmo não sou lá essas coisas, sabe? Se assim você não consegue
trabalhar... não vai dar mesmo não, seu Espírito. O senhor que não leve a mal, mas desse jeito aí tem à
rodo. Se bobear até pior.
Espírito Santo (paciente, longânime): Ah, Tonha! Você não entendeu nada mesmo! Lembra que eu te disse
que contaria duas histórias? Essa foi a primeira! Agora vamos lá que tem muito ainda para a gente
conversar...

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CENA PENTECOSTES

(ESPIRITO SANTO começa a cantar e a cena muda para o cenário de Pentecostes. Os discípulos reunidos
em um só lugar, em obediência ao que Jesus tinha dito ao subir ao céu – “ficar em Jerusalém até que do
alto sejam revestidos de poder [Lc 24:49])”.
MÚSICA 7: Espírito Santo descrevendo a cena para Tonha, nesta música os discípulos estão reunidos e
entre eles estão os espíritos contrários, nesta coreografia mostra as influencias dos espíritos soprando
sobre os discípulos. REBELIÃO e EGOÍMOS se aproximam de um grupo deles que estavam conversando e
partindo o pão. Os espíritos começam suas investidas estando entre eles.

(Na cena estão discípulo 1, discípulo 2, discípulo 3 e 4, reunidos em uma roda de conversa. O clima [e
descontraído e de recordações.)
Discípulo 3: (nostalgia) Foi incrível mesmo o dia que o filho da viúva ressuscitou! Mas, para mim, o que
mais me chamou a atenção, foi a primeira multiplicação dos pães e peixes!
Discípulo 2: Esse dia também me marcou.
Discípulo 1: (em tom de piada) Claro, discípulo do mestre é assim, se tem comida não esquece nunca mais!
(todos riem!)
Discípulo 2: (rindo) olha que povo todo comeu, se fartou (mostrando a barriga cheia) e ainda sobrou um
monte! Lembra quanta gente comeu naquele dia? Foi incrível mesmo!
Discípulo 4: (em tom de piada) E se o mestre não sai rapidinho teriam levado Ele como rei! (todos riem)
(Rebelião aparece um pouco afastado e vai se aproxima deslizando ao invés de andar, se aproxima do
ouvido do discípulo 3)
(um fundo musical pesado para entrada da rebelião)
Rebelião: (num tom de raiva e manipulação) Queriam torná-lo REI! Imagina a fama que vocês, os grandes
seguidores do rei, não podem ter nesta cidade!
Discípulo 3: (Influenciado por Rebelião) É, em Jerusalém não se falava em outra coisa! Lembra da entrada
triunfal! Já imaginou entrar nessa cidade lotada! Todos entoando o nosso nome?
Discípulo 1: (sem entender o pensamento da discipula 3) Como assim, irmã?
(egoísmo sai de trás de discípulo 3 e vai falar no outro ouvido)
(fundo para entrada de egoísmo)
Egoísmo: Jerusalém toda conhece vocês! Vocês podem ser famosos, seus nomes lembrados!
Discípulo 3: (Influenciado por Egoísmo) o povo nos conhece, se nos levantarmos uma multidão pode nos
seguir!
Rebelião e Egoísmo: (cantarolam juntos influenciando Discípulo 3) De repente essa é a continuidade da
missão de Jesus!
Discípulo 3: De repente essa é a continuidade da missão de Jesus!
Discípulo 2: (acompanhado de Espírito Santo) Mas esta não foi a sua ordem, a sua direção é que
permaneçamos em Jerusalém até que do alto seremos revestidos de poder!
Discípulo 4: (acompanhado de Espírito Santo) Esse é um caminho perigoso, amigo! O Egoísmo quer inflar o
nosso nome, mas devemos seguir o conselho de João Batista, lembra?
Discípulo 1: (acompanhado de Espírito Santo) Convém que ele cresça e que eu diminua!
Egoísmo: (influenciando Discípulo 3) Ele já se foi, está no céu! Agora é a hora de você fazer seu nome
conhecido!
Discípulo 3: (influenciado por Egoísmo) Este é o melhor momento, se agirmos rápido nosso nome nunca
mais será esquecido, podemos ser grandes!
Discípulo 1: (repreende com amor) Nosso alvo é alcançar o Reino dos Céus, amigo! Precisamos guardar o
nosso coração, para que nenhuma Rebelião nos alcance! Ou até mesmo algum espírito que tente exaltar o
Egoísmo que existe no homem;
Discípulo 2: (concordando com discípulo 1) A gente precisa lembrar daquilo que o próprio Jesus nos disse
também “quem quer ser grande entre vós que sirva a todos”.
Discípulo 3: (acompanhado de Espírito Santo) É verdade, mesmo sendo tão poderoso, no seu último dia
conosco nosso mestre nos ensinou a humildade lavando nossos pés...
Discípulo 4: (em tom de piada) e olha que para lavar esse seu pé... tem que ter coragem mesmo! (todos
riem)
Discípulo 3: (em tom de piada) Olha quem fala...
Discípulo 2: (rindo) verdade, você não está muito diferente não! (todos riem)
(o clima volta a ficar leve e a conversa segue em um falatório, como se eles estivem lembrando um ao
outro sobre esse dia.)

Dessa conversa se inicia uma MÚSICA marcando o afastamento da REBELIÃO e do EGOÍSMO e a


passagem dos dias. Quando a cena volta, os discípulos dão sinais da passagem do tempo expressando
cansaço físico. Neste ambiente CRÍTICA, CONTENDA e DESAMOR se aproximam)

(A cena começa com discípulo 4 deitado, olhando para o teto e pensando na vida e cantarolando algo.
Discípulo 2 entra em cena e se senta ao lado da cabeça do discípulo 4.)
Discípulo 2: Que dia é hoje mesmo?
Discípulo 4: rapaz, (levanta um pouco confuso, tentando lembrar) faz tanto que estamos aqui que eu
estou meio perdido. (calculando mentalmente). Ham, Jesus ressuscitou na páscoa..
Discípulo 2: (acompanhando o raciocínio) foi, na pascoa..
Discípulo 4: (calculando mentalmente) ficamos com ele 40 dias...
Discípulo 2: foi, 40 dias..
Discípulo 4: deixa eu ver.. 1 com 3, vai 4. Mais 1 vai 5..
Discípulo 2: quinta?
Discípulo 4: Domingo!
Discípulo 2: (confuso) eita, entendi essa conta não!
Discípulo 2 (CRÍTICA está próxima): Isso mesmo, já é domingo... Jesus até disse para esperar, mas não disse
o quanto!
Critica: vem cá, é para ficar aqui para sempre? (em tom de zombaria) Ad Eternum?
Discípulo 2 (estressado): Olha, eu estou chegando no meu limite! Se eu tiver que passar mais uma noite
nesse aperto, não sei, não...
Contenda (influenciando discípulo 2): E você viu que Benjamim nem olha na sua cara, né?
Discípulo 2: E Benjamin? Eu tenho certeza que ele tem alguma coisa contra mim!
Desamor (ressoando seu sino): Para que você precisa dele? Mais um sem muitas habilidades. Só serve para
ser mais uma boca para alimentar.
Discípulo 2: E o que ele pode acrescentar? Quais dons ele tem? Já não temos muitos recursos, assim em
breve ficaremos em nada!
Discípulo 4 (amparado pelo Espírito Santo): Não se prenda a isso não, meu irmão! Jesus nos deu uma
direção, ficarmos reunidos! Ele mesmo esteve conosco por três anos, sabendo que cada um dia nós
tínhamos todos as nossas limitações e neste tempo todo nada nos faltou.
Discípulo 1 (Espirito Santo ao lado): Se você tem algo a resolver com o nosso irmão Benjamin, não perca
tempo, converse com ele.
Discípulo 4: Nós podemos te acompanhar, sabe irmão, é como se a CRÍTICA fosse a irmã mais velha da
CONTDENDA. Quando começamos a emprestar nossos lábios para estes comentários muito rapidamente
nosso coração está tomado por Desamor. E isso é o oposto que nos ensina nosso mestre.
Discípulo 1: Se resolvermos rapidamente nossas diferenças, podemos construir um ambiente de paz tal
como Jesus nos ensinou.

Música 8: Discípulos cantam uma música ressaltando a necessidade de união e amor, nesta música
CRÍTICA, CONTENDA e DESAMOR são vencidos e se afastam.
Discípulo 1 (fala apaixonadamente): Lembra quando estávamos indo para Emaús e ele nos encontrou?
Discípulo 2: Eu nunca vou me esquecer, sua voz poderosa aquecia nosso coração!
Discípulo 1: Ele foi ao nosso encontro e nos trouxe de volta... (é interrompido pelo vento da
INCREDULIDADE, que fala indiretamente)
INCREDULIDADE: Trouxe de volta, e cadê ele? Foi embora de novo. Será que voltará?
Discípulo 1 (sob influência de INCREDULIDADE): Mas... não te soa estranho Ele ter ido embora de novo e
nos deixado sozinhos? Me sinto como (INCREDULIDADE o influencia e eles falam juntos)
Discípulo 1 e Incredulidade: abandonado.
Discípulo 2: na verdade não me soa estranho não! Ele não nos deixou sozinhos, temos a sua palavra
(Espírito Santo se aproxima de DISCÍPULO 2 e eles cantarolam juntos)
Discípulo 2 e Espirito Santo: “fiquem em Jerusalém até que do alto sejam revestidos de poder”.
(Discípulo 1 também balbucia parte da frase, como quem quer se lembrar e no final repete com
confiança)
Discípulo 1, Discípulo 2 e Espírito Santo: “fiquem em Jerusalém até que do alto sejam revestidos de
poder”.
(INCREDULIDADE aparenta confusão, como quem está perdendo.)
INCREDULIDADE: Pense em tudo o que você deixou para trás... Só por uma palavra? A palavra Dele é
suficiente?
Discípulo 1: (duvidando da palavra de Jesus) Mas tudo o que nós temos é apenas a sua palavra! Será que
ele realmente vai cumprir?
(Discípulo 2 intervém se direcionando a Discípulo 1)
Discípulo 2 (fala apaixonadamente): Amigo, quando Ele nos deixou sozinhos? Até em Emaús foi nos
buscar! A sua palavra é tudo que nós temos, mas também, ela é tudo que o precisamos! Lembra do seu
olhar... de como a sua voz ardia em nosso coração e toda Incredulidade era afastada de nós! Creia na
palavra Dele, ela precisa ser suficiente para nós.
(Discípulo 2 se aproxima de Discípulo 1 e acompanhados do Espirito Santo cantarolam novamente)
Discípulo 1, Discípulo 2 e Espírito Santo: “fiquem em Jerusalém até que do alto sejam revestidos de
poder”.

(Os discípulos reunidos começam a cantar a palavra de Jesus, por esta palavra a INCREDULIDADE é
empurrada para longe deles. À medida que um começa a cantar os demais são contagiados.)

MÚSICA 9:
O Louvor toma conta dos discípulos, todos eles vibram confiança nas palavras de Jesus e esta ministração
o Espirito Santo sopra seu poder.
Idiomas variados tomam a canção – a mesma música cantada em várias línguas.
As pessoas de fora da casa identificam o louvor e começam a adorar, cada um em seu próprio idioma.

Pedro se levanta – APLICAÇÃO BÍBLICA.


Após a aplicação o refrão da música final é entoado por todos as pessoas de Pentecostes, simbolizando
um só povo, falando uma única língua.

A cena começa a voltar para o quarto de Tonha, que está acompanhada do Espírito Santo. Ambos cantam
o mesmo refrão.

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