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FABRICAÇÃO –
PERFURAÇÃO E
PRODUÇÃO DE
PETRÓLEO
HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA
1- 1 -
INSPETOR DE FABRICAÇÃO – PERFURAÇÃO E
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA
© PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A.
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998.
É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção de apostilas,
sem autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS.
Ficha Catalográfica
SENAI. DN
Perfuração e produção de petróleo: hidráulica e pneumática / organizado por Luiz Carlos de
Amorim, Carlos Ortunho Serra. – Brasília, DF : PETROBRÁS, 2007.
84 p. : il. ; 30 cm. – (Inspetor de Fabricação. Módulo de Preparação).
Inclui bibliografias.
SENAI-SP
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Fatores de Conversão de Unidades de Pressão
1atm 1,0333kgf/cm2
1atm 1,0134bar
1atm 14,697psi (lbf/pol2)
1atm 760mmHg
1kgf/cm2 0,9677atm
1kgf/cm2 0,9807bar
1kgf/cm2 14,223psi (lbf/pol2)
1kgf/cm2 736mmHg
1bar 0,9867atm
1bar 1,0196kgf/cm2
1bar 14,503psi (lbf/pol2)
1bar 759mmHg
1psi 0,0680atm
1psi 0,0703kgf/cm2
1psi 0,0689bar
1psi 51,719mmHg
Podemos considerar:
1atm = 1kgf/cm2 = 1bar = 14,7psi
Diferencial de Pressão: Um diferencial de pressão é simplesmente a diferença de pressão
entre dois pontos do sistema que pode ser caracterizado por indicar que a energia de trabalho, na
forma de movimento de líquido pressurizado, está presente no sistema ou, por medir a quantidade de
energia de trabalho que se transforma em calor entre os dois pontos. Na ilustração o diferencial de
pressão entre os dois pontos, marcados pelos manômetros, é de 2kgf/cm2. 300cm/s 600cm/s
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Manômetro de Bourdon: O tubo de Bourdon consiste de uma escala calibrada em unidades
de pressão e de um ponteiro ligado, através de um mecanismo, a um tubo oval, em forma de "C".
Esse tubo é ligado à pressão a ser medida.
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Figura 1.4 – Chave selecionadora de manômetro
1.2. Temperatura
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Figura 1.5 – Correspondência entre escalas de temperatura
1.3. Vazão
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1.4. Rotâmetros
Outro tipo de medidor de fluxo incorpora um disco que, quando acionado pelo fluido que
passa através de uma membrana, desenvolve um movimento rotativo que é transmitido, através de
pequenas engrenagens, a um indicador.
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Figura 1.7 – Rotâmeros de disco
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Figura 1.8 – Medidor de fluxo tipo turbina
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2. VÁLVULAS
As válvulas são elementos de comando para partida, parada e direção ou regulagem. Elas
comandam também a pressão ou a vazão do fluído armazenado em um reservatório ou movimentado
por uma hidro-bomba. A denominação "válvula" é válida considerando-se a linguagem
internacionalmente usada para tipos de construção como: registros, válvulas de esfera, válvulas de
assento, válvulas corrediças, etc. Essa é a definição da norma DIN/ISO 1219, conforme
recomendação da CETOP (Comissão Européia de Transmissões Óleo-Hidráulicas e Pneumáticas).
Segundo suas funções as válvulas se subdividem em 05 grupos: Válvulas direcionais, Válvulas de
bloqueio, Válvulas de pressão, Válvulas de fluxo (vazão) e Válvulas de fechamento.
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Nos quadrados representativos de posição podemos encontrar vias de passagem, vias de
bloqueio ou a combinação de ambas.
Figura 2.3 – Representação das vias de passagem e bloqueio de uma válvula direcional
Para fácil compreensão do número de vias de uma válvula de controle direcional podemos
também considerar que:
Define-se como "posição de repouso" aquela condição em que, através de molas, por
exemplo, os elementos móveis da válvula são posicionados enquanto a mesma não está sendo
acionada. A posição de partida (ou inicial) será denominada àquela em que os elementos móveis da
válvula assumem após montagem na instalação e ligação da pressão de rede, bem como a possível
ligação elétrica, e com a qual começa o programa previsto.
Para garantir uma identificação e uma ligação correta das válvulas, marcam-se as vias com
letras maiúsculas, ou números. A denominação de uma válvula depende do número de vias
(conexões) e do número das posições de comando. O primeiro número indica a quantidade de vias e
o segundo número indica a quantidade das posições de comando da válvula.
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As conexões de pilotagem não são consideradas como vias. Exemplos: Válvula direcional 3/2:
3 vias, 2 posições; Válvula direcional 4/3: 4 vias, 3 posições.
Figura 2.4 – Exemplos de representação válvulas direcionais 2/2 vias e 3/2 vias
Conforme a necessidade pode ser adicionada às válvulas direcionais os mais diferentes tipos
de acionamento. Os símbolos dos elementos de acionamento desenham-se horizontalmente nos
quadrados.
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2.6. Válvulas direcionais hidráulicas de 4 vias e 3
posições
Figura 2.6 – Representação dos tipos de centros de uma válvula direcional de três posições
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3. VÁLVULAS HIDRÁULICAS
Essas válvulas são utilizadas para: limitar a pressão máxima de um sistema; regular a
pressão reduzida em certas partes dos circuitos; outras atividades que envolvem mudanças na
pressão de operação. São classificadas de acordo com o tipo de conexão, pelo tamanho e pela faixa
de operação. A base de operação dessas válvulas é um balanço entre pressão e força da mola. A
válvula pode assumir várias posições, entre os limites de totalmente fechada a totalmente aberta.
Uma válvula de controle de pressão normalmente fechada tem as vias primária e secundária
separadas, e a pressão, na base do carretel, é transmitida da via primária. As válvulas de controle de
pressão normalmente fechadas têm muitas aplicações num sistema hidráulico. Além da válvulas, são
usadas como um alívio do sistema, um controle de pressão normalmente fechado pode ser usado
para fazer com que uma operação ocorra antes da outra. Podem também ser usadas para
contrabalancear forças mecânicas que atuam no sistema.
A pressão máxima do sistema pode ser controlada com o uso de uma válvula de pressão
normalmente fechada. Com a via primária da válvula conectada à pressão do sistema e a via
secundária conectada ao tanque, o carretel no corpo da válvula é acionado por um nível
predeterminado de pressão, e nesse ponto as vias primárias e secundárias são conectadas e o fluxo
é desviado para o tanque. Esse tipo de controle de pressão normalmente fechado é conhecido como
válvula limitadora de pressão.
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3.1.3. Válvula de Seqüência
Uma válvula de controle de pressão normalmente fechada, que faz com que uma operação
ocorra antes da outra, é conhecida como válvula de seqüência.
Uma válvula de controle de pressão normalmente fechada pode ser usada para equilibrar ou
contrabalancear um peso, tal como o da prensa a que nos referimos. Esta válvula é chamada de
válvula de contrabalanço.
Uma válvula de controle de pressão normalmente fechada tem as vias primária e secundária
separadas, e a pressão, na base do carretel, é transmitida da via primária. Uma válvula de pressão
normalmente aberta tem as vias primária e secundária interligadas, e a pressão, na base do carretel,
é transmitida da via secundária. A pressão, adiante da válvula, é transformada em calor.
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3.1.6. Válvula redutora de pressão
Uma válvula redutora de pressão é uma válvula de controle de pressão normalmente aberta.
Uma válvula redutora de pressão opera sentindo a pressão do fluido depois de sua via através da
válvula. A pressão nessas condições é igual à pressão ajustada da válvula, e o carretel fica
parcialmente fechado, restringindo o fluxo. Essa restrição transforma todo o excesso de energia de
pressão, adiante da válvula, em calor. Se cair a pressão depois da válvula, o carretel se abrirá e
permitirá que a pressão aumente novamente. As válvulas de controle de pressão podem também ser
pressurizadas de outras partes do sistema, por meio de linha externa. Essa é uma operação chamada
de operação remota.
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Figura 3.7 – Símbolo de válvula limitadora de pressão operada por piloto
3.1.9. Drenos
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3.1.10. Generalização sobre válvulas de controle de pressão
Uma válvula de desaceleração é uma válvula de duas vias operadas por came com um
carretel chanfrado. Enquanto o came pressiona o rolete, o fluxo através da válvula é cortado
gradualmente. Essa válvula permite que uma carga ligada à haste do cilindro seja retardada na
metade do curso, onde os amortecedores do pistão ainda não entraram em ação. A câmara da mola
do carretel é drenada externamente.
Uma válvula de retenção consiste basicamente do corpo da válvula, vias de entrada e saída e
de um assento móvel que é preso por uma mola de pressão. O assento móvel pode ser um disco ou
uma esfera, mas nos sistemas hidráulicos, na maioria das vezes, é uma esfera. Se o fluido for
impelido a entrar pela via de saída o assento é empurrado contra a sua sede. O fluxo estanca. A
válvula de retenção é usada comumente em um sistema hidráulico, como válvula de "by pass". Isso
permite que o fluxo contorne certos componentes, tais como as reguladoras de vazão que restringem
o fluxo na direção contrária. Uma válvula de retenção é também usada para isolar uma seção do
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sistema ou um componente, tal como um acumulador. Uma válvula de retenção permite evitar que um
reservatório descarregue o fluxo de volta à válvula de descarga ou através da bomba.
Uma válvula de retenção operada por piloto permite o fluxo em uma direção. Na direção
contrária, o fluxo pode passar quando a válvula piloto deslocar o assento de sua sede no corpo da
válvula. Uma válvula de retenção operada por piloto consiste do corpo da válvula, vias de entrada e
saída, um assento pressionado por uma mola, como no caso da válvula de retenção. Do lado oposto
do assento da válvula está a haste de deslocamento e o pistão do piloto. O piloto é pressurizado
através do pistão pela conexão do piloto.
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Orifício Variável: Uma válvula controladora de vazão variável é o orifício variável usado com
mais freqüência num sistema hidráulico industrial, por causa do seu grau de flexibilidade. Válvulas de
gaveta, válvulas globos e válvulas controladoras de vazão variável são exemplos de orifícios
variáveis.
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orifício. As válvulas controladoras de vazão com pressão compensada são classificadas como do tipo
restritora ou by pass.
Tipo Restritora: Uma válvula controladora de vazão com pressão compensada tipo restritora
consiste de um corpo de válvula com vias de entrada e de saída, uma válvula controladora de vazão
variável, um êmbolo de compensação e uma mola que comprime o êmbolo.
Figura 3.14 – Válvula controladora de vazão com pressão compensada tipo restritora
Tipo By Pass (Desvio): Uma válvula controladora de vazão com pressão compensada tipo
desvio consiste de um corpo de válvula com vias de entrada e de saída para o tanque; uma válvula
controladora de vazão variável; um êmbolo compensador e uma mola que comprime o êmbolo.
Figura 3.15 – Válvula controladora de vazão com pressão compensada tipo desvio
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decorrer do dia. Se a velocidade de um atuador deve ser precisa durante o dia de trabalho, poderia
ser usada uma controladora de vazão com temperatura e pressão compensadas.
De uma maneira geral, pode-se dizer que as válvulas proporcionais convertem um sinal
elétrico variável de entrada em um sinal proporcional de alguma outra variável hidráulica (Bosch,
1989). Dependendo da aplicação, podem-se distinguir as válvulas proporcionais em várias categorias.
Válvulas proporcionais de controle de pressão: Basicamente, são válvulas de controle de
pressão ajustáveis eletronicamente, no qual o dispositivo de ajuste manual foi substituído por um
posicionador elétrico, também chamado de solenóide proporcional.
Válvulas proporcionais de controle vazão através controle de abertura e válvulas com
compensação de pressão; As válvulas proporcionais de controle de vazão são válvulas de controle
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de velocidade ajustáveis eletronicamente e são baseadas no deslocamento do carretel da válvula.
Como a variável de saída é a vazão, essas válvulas têm características construtivas bastante
rigorosas de fabricação. Já as válvulas proporcionais de controle de vazão com compensação de
pressão também fazem o controle de vazão, mas realizam a compensação de cargas através da
compensação de pressão.
Figura 3.18 – Válvulas proporcionais de controle vazão através controle de abertura e válvulas com compensação de pressão
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4. VÁLVULAS PNEUMÁTICAS
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Figura 4.2 – Assento tipo cone Figura 4.3 – Assento tipo disco
Válvula de Distribuidor Axial: São dotadas de um êmbolo, cilíndrico metálico e polido, que se
desloca axialmente no seu interior, guiado por espaçadores e guarnições sintéticas que, além de
guiar, são responsáveis pela vedação. O deslocamento do êmbolo seleciona a passagem do fluxo de
ar através dos sulcos que possui. Seu curso de comando é mais longo que o das válvulas tipo poppet,
apresentando, contudo, diversas vantagens: inexistência de vazamentos internos durante as
mudanças de posição, permite grande intercâmbio entre os tipos de acionamentos, requer pequeno
esforço ao ser acionada, dotada de boa vazão e pode ser aplicada com diferentes tipos de fluidos.
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Válvulas Poppet-Spool: Possuem um êmbolo que se desloca axialmente sob guarnições
que realizam a vedação das câmaras internas. Conforme o deslocamento, o êmbolo permite abrir ou
bloquear a passagem do ar devido ao afastamento dos assentos. Dessa forma a válvula realiza
funções do tipo poppet e spool para direcionar o ar.
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5. ELEMENTOS AUXILIARES
Válvula de Retenção sem Mola: É outra versão da válvula de retenção citada anteriormente.
O bloqueio, no sentido contrário ao favorável, não conta com o auxílio de mola. Ele é feito pela própria
pressão de ar comprimido.
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uma passagem até o ponto de utilização e atua em sua parte oposta, tentando deslocá-la da sede
inutilmente, pois uma diferença de forças gerada pela atuação da mesma pressão em áreas
diferentes impede o deslocamento. Cessada a pressão de entrada, a membrana é deslocada da sede
do escape, passando a vedar a entrada.
Assim como na válvula de isolamento, também possui três orifícios no corpo. A diferença se
dá em função de que o ponto de utilização será atingido pelo ar, quando duas pressões,
simultaneamente ou não, chegarem nas entradas. A que primeiro chegar, ou ainda a de menor
pressão, se autobloqueara, dando passagem para o outro sinal. São utilizadas em funções lógicas
“E”, bimanuais simples ou garantias de que um determinado sinal só ocorra após, necessariamente,
dois pontos estarem pressurizados.
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Figura 5.4 – Válvula de Simultaneidade (Elemento E)
Muitas vezes, o ar que passa através de uma válvula controladora de fluxo tem que ser
variável conforme as necessidades. Observe-se a figura, a quantidade de ar que entra por 1 ou 2 é
controlada através do parafuso cônico, em relação à sua proximidade ou afastamento do assento.
Consequentemente é permitido um maior ou menor fluxo de passagem.
Algumas normas classificam essa válvula no grupo de válvulas de bloqueio por ser híbrida, ou
seja, num único corpo unem-se uma válvula de retenção com ou sem mola e em paralelo um
dispositivo de controle de fluxo, compondo uma válvula de controle unidirecional. Possui duas
condições distintas em relação ao fluxo de ar:
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Fluxo Controlado: em um sentido pré-fixado, o ar comprimido é bloqueado pela válvula de
retenção, sendo obrigado a passar restringido pelo ajuste fixado no dispositivo de controle.
Fluxo Livre: no sentido oposto ao mencionado anteriormente, o ar possui livre vazão pela
válvula de retenção, embora uma pequena quantidade passe através do dispositivo, favorecendo o
fluxo. Estando o dispositivo de ajuste totalmente cerrado, essa válvula passa a funcionar como uma
válvula de retenção. Quando se desejam ajustes finos, o elemento de controle de fluxo é dotado de
uma rosca micrométrica que permite esses ajustes.
Instalado diretamente nos pórticos dos cilindros, esses sensores enviam um sinal pneumático
quando o cilindro está estendido em seu fim de curso. São muito simples de serem usados, não
necessitam de um came mecânico para a sua atuação e liberam um sinal que pode ser usado
diretamente.
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Figura 5.8 – Captador de Queda de Pressão (Sensor de Queda de Pressão)
Observação
O sensor enviará um sinal de saída só quando o cilindro estiver totalmente avançado.
O ar comprimido, fluindo a grande velocidade pelo injetor, provoca um vácuo parcial no orifício
lateral que, conectado à atmosfera, fará com que o ar atmosférico penetre por ele em direção à
massa de ar que flui pelo injetor. Partindo desse princípio, se uma ventosa flexível for montada no
pórtico de vácuo parcial A, ao aproximá-la de um corpo qualquer, de superfície lisa, a pressão
atmosférica, agindo na face da ventosa, fará com que a mesma se prenda por sucção à superfície do
corpo. Considerando-se que entre a ventosa e a superfície do corpo há um vácuo parcial cuja pressão
é menor que a da atmosfera, a ventosa permanecerá presa à superfície do corpo pela ação da
pressão atmosférica. Enquanto houver vácuo, ou seja, durante o tempo em que for mantido o fluxo de
ar comprimido de P para R. Existem muitos tipos de elementos geradores pneumáticos de vácuo,
embora suas características construtivas variem de acordo com os diferentes fabricantes, todos
funcionam basicamente dentro do mesmo princípio de Venturi.
5.9. Ventosas
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realizar o trabalho. As ventosas além de nunca danificarem as cargas durante o processo de
manipulação ou de movimentação das mesmas, apresentam inúmeras vantagens se comparadas aos
sistemas de fixação por garras. Entre elas destacam-se a maior velocidade de operação, fato que
aumenta a produtividade; a facilidade e a rapidez nos reparos, aspecto que reduz os tempos de
parada para manutenção e os baixos custos de aquisição dos componentes e de instalação. É a ação
da pressão atmosférica que pressiona e fixa a ventosa contra a superfície da carga a ser
movimentada, enquanto houver vácuo no interior da ventosa. Dessa forma, para que se possa ter a
menor área de sucção possível, é necessário que seja utilizado o maior nível de vácuo disponível no
sistema. Experiências demonstram que o nível ideal de vácuo para trabalhos seguros de fixação e
transporte de cargas por meio de ventosas está em torno de 75% do vácuo absoluto, o que
corresponde a uma pressão negativa de -0,75Kgf/cm2.
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6. ATUADORES
Cilindro com retorno com mola: um cilindro no qual uma mola recua o conjunto do pistão.
Cilindro martelo: um cilindro no qual o elemento móvel tem a mesma área da haste do
pistão.
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Cilindro de haste dupla: Um cilindro com um pistão simples e uma haste ligada a cada lado.
Cilindro duplex contínuo ou cilindro Tandem: consiste de dois ou mais cilindros montados
em linha com pistões interligados por uma haste comum. As guarnições são montadas entre os
cilindros para permitir a ação dupla de operação de cada cilindro. Um cilindro Tandem fornece uma
força resultante maior quando o diâmetro do pistão é limitado, mas o seu curso não é.
Cilindro duplex - consiste de dois cilindros montados em linha e com hastes múltiplas (uma
para cada cilindro). As guarnições são montadas entre os cilindros para permitir dupla ação de cada
cilindro. Os cilindros duplex dão uma capacidade de três posições.
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Osciladores: Convertem energia hidráulica ou pneumática em movimento rotativo, sob um
determinado número de graus. O oscilador hidráulico é um atuador rotativo com campo e giro
limitado.
Cremalheira e pinhão: Esse tipo especial de atuador rotativo fornece um torque uniforme em
ambas as direções e através de todo o campo de rotação. Nesse mecanismo, a pressão do fluido
acionará um pistão que está ligado à cremalheira que gira o pinhão. Unidades de cremalheira e
pinhão do tipo standard podem ser encontradas em rotações de 90, 180, 360 graus ou mais. As
variações dos atuadores de cremalheira e pinhão podem produzir unidades com saídas de torque de
até 60 x 104kgf.m.
Oscilador de Palheta: Estes modelos são providos de máximo valor de saída de torque para
um tamanho reduzido. Utilizados para uma grande variedade de aplicações industriais, são
disponíveis em modelo de palheta simples, onde possui um ângulo de rotação máxima de 280°. A
unidade de palheta dupla produz em dobro o torque de saída para uma mesma dimensão de carcaça
e tem um giro máximo limitado a 100°.
Motores hidráulicos: Os motores hidráulicos transformam a energia de trabalho hidráulico
em energia mecânica rotativa, que é aplicada ao objeto resistivo por meio de um eixo. Todos os
motores consistem basicamente de uma carcaça com conexões de entrada e saída e de um conjunto
rotativo ligado a um eixo.
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Motores de Palhetas: O rotor do motor é montado em um centro que está deslocado do
centro da carcaça. O eixo do rotor está ligado a um objeto que oferece resistência. Conforme o fluido
entra pela conexão de entrada, a energia de trabalho hidráulica atua em qualquer parte da palheta
exposta no lado da entrada. Uma vez que a palheta superior tem maior área exposta à pressão, a
força do rotor fica desbalanceada e o rotor gira. Conforme o líquido alcança a conexão de saída, onde
está ocorrendo diminuição do volume, o líquido é recolocado.
Motor Tipo Gerotor: São motores de baixa velocidade e alto torque, utilizam o conceito
internamente de rotor gerotor, com vantagens construtivas. O rotor elemento de potência não órbita,
somente gira. Essa função é executada pela orbitação do anel externo, eixo feito de uma única peça.
O complexo engrenamento é mantido entre o eixo e o rotor, desde que não haja movimento relativo
entre eles.
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Motores de Pistão: O motor de pistão é um motor de deslocamento positivo que desenvolve
um torque de saída no seu eixo por meio da pressão hidráulica que age nos pistões. O conjunto
rotativo de um motor de pistão consiste basicamente de placa de deslizamento, tambor de cilindro,
pistões, placa retentora, mola de retenção, placa de orifício e eixo.
Motor pneumático: As dimensões de um motor pneumático são inferiores às de um motor
elétrico de mesma capacidade. Um motor pneumático pode ser colocado em carga até que pare sem
perigo de que se danifique. Um motor pneumático pode ser utilizado nas condições mais exigentes.
Por ser de construção simples, o motor pneumático permite facilidade de manutenção.
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7. ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO
7.1. Condutores
Condutor é um termo geral que engloba os vários tipos de tubos e conexões que transportam
o fluido hidráulico entre os componentes. Nos sistemas hidráulicos existem três tipos principais de
condutores: Tubos de aço roscados (canos); Tubos de aços flangeados ou com anel; Tubos flexíveis
ou mangueiras. A seleção dos tubos para as redes condutoras, assim como a sua instalação, é de
importância primordial em circuitos hidráulicos. Por isso deve-se levar em conta o seguinte:
• Tubulação estreita provocará cavitação da bomba, perda de eficiência e superaquecimento
do circuito inteiro.
• Paredes demasiadamente finas estão sujeitas a quebras constantes. Paredes grossas
demais provocarão um acréscimo inútil no peso e no preço da instalação.
• Tubos rígidos em instalações com máquinas que vibram estão sujeitos a trincas.
• As mangueiras absorvem vibrações e oferecem facilidade de acompanhar os movimentos,
mas devem ser devidamente protegidas.
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7.1.2. Tubos roscados
Uma instalação feita com tubos flangeados, de aço sem costura, oferece vantagens bem
visíveis sobre uma instalação feita com tubos roscados ou extra-pesados. Os tubos de aço sem
costura podem ser dobrados de qualquer forma, são mais fáceis de trabalhar e podem ser montados
e desmontados freqüentemente sem problemas de vedação. Tubos flangeados diferem de tubos
roscados em sua classificação de bitola. Os tubos flangeados são designados por seu diâmetro
externo real.
Recomenda–se que as linhas e conexões rígidas tenham uma pressão de ruptura maior que a
máxima pressão de trabalho do circuito.
De 0 a 70kg/cm2: o fator de segurança deverá ter uma proporção de 8 por 1.
De 70kg/cm2 a 140kg/cm2: recomenda–se um fator de segurança de 6 por 1 e para pressões
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Superiores a 140kg/cm2: recomenda–se um fator de segurança de 4 por 1.
pressão de ruptura
Fator de segurança (FS) =
pressão de trabalho
Portanto, será necessário verificar se o condutor tem o diâmetro interno adequado para
comportar o fluxo na velocidade recomendada, bem como suficiente espessura de parede para
agüentar a capacidade de pressão. Os fabricantes de tubos normalmente fornecem dados sobre as
capacidades de pressões e bitolas de condutores.
As linhas flexíveis para condução de fluidos são necessárias na maior parte das instalações
onde a compensação de movimento e absorção de vibrações se faz presentes. Um exemplo típico de
linhas flexíveis são as mangueiras, cuja aplicação visa atender a três propostas básicas: conduzir
fluidos líquidos ou gases; absorver vibrações; compensar e/ou dar liberdade de movimentos.
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utilizadas em todo o mundo. As especificações construtivas das mangueiras permitem ao usuário
enquadrar o produto escolhido dentro dos seguintes parâmetros de aplicação:
• Capacidade de Pressão Dinâmica e Estática de trabalho;
• Temperatura Mínima e Máxima de trabalho;
• Compatibilidade química com o fluido a ser conduzido;
• Resistência ao meio ambiente de trabalho, calor irradiante, chama viva, etc.;
• Vida útil das mangueiras em condições Dinâmicas de trabalho (impulse-test);
• Raio Mínimo de curvatura.
Além da pressão de trabalho, outros fatores devem ser considerados na seleção correta das
mangueiras, tais como: Compatibilidade química com o fluido a ser conduzido; Temperatura de
trabalho; Raio mínimo de curvatura; Meio ambiente de trabalho.
As conexões para mangueiras podem ser classificadas em dois grandes grupos: Reusáveis e
Permanentes.
Conexões Reusáveis: Classificam-se como conexões reusáveis todas aquelas cujo sistema
de fixação da conexão à mangueira permite reutilizar a conexão, trocando-se apenas a mangueira
danificada. Apesar de ter um custo um pouco superior em relação às conexões permanentes, sua
relação custo/benefício é muito boa, além de agilizar a operação de manutenção e dispensar o uso de
equipamentos especiais. As conexões reusáveis são fixadas às mangueiras:
• Por interferência entre a conexão e a mangueira.
• Por meio de uma capa rosqueável, descascando a extremidade da mangueira (tipo SKIVE).
• Por meio de uma capa rosqueável, sem descascar a extremidade da mangueira (tipo NO-
SKIVE).
Conexões Permanentes: Classificam-se como conexões permanentes todas aquelas cujo
sistema de fixação da conexão à mangueira não permite reutilizar a conexão quando a mangueira se
danifica. Esse tipo de conexão necessita de equipamentos especiais para montagem. As conexões
permanentes podem ser fixadas às mangueiras pelas seguintes formas:
• Conexões prensadas que não necessitam descascar a extremidade da mangueira (tipo NO-
SKIVE).
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Figura 7.5 – Conexão NO_SKIVE
A mangueira deve ser instalada de modo que não se torça durante a operação da máquina.
Deve-se permitir uma folga para o movimento livre e para a absorção dos picos de pressão.
Mangueiras muito longas e com possibilidades de sofrer torções devem ser evitadas. Pode tornar-se
necessário usar braçadeiras para evitar que a mangueira se enrosque ou se embarace com peças
móveis. Mangueira sujeita a atritos com qualquer outra peça deve ser protegida.
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• Evite especificar conjuntos montados de mangueira com dois terminais, macho fixo de um
lado e fêmea/macho giratório do outro lado;
• Mesmo que aparentemente mais caras, procure especificar mangueiras que atendam os
requisitos do meio ambiente externo de trabalho, evitando assim a necessidade de
acessórios especiais tais como: armaduras de proteção, luva antiabrasão, entre outros.
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8. HISTERESE
O tempo de resposta serve como uma simples indicação às características dinâmicas das
válvulas proporcionais. Uma definição pode ser estabelecida como sendo o tempo necessário para
que uma válvula atinja 90% do seu valor final, devido a uma súbita mudança de sinal na entrada, ou
seja, uma entrada tipo degrau. O tempo de reposta típica de uma válvula proporcional está entre 25 e
60ms. A figura abaixo mostra dois modos de calcular o tempo de resposta de uma válvula
proporcional.
A histerese e os erros de parada para trás e para frente são fatores que estão intimamente
relacionados. Eles dependem do solenóide proporcional (histerese magnética), atrito mecânico
relacionado ao deslocamento da válvula, das folgas e acima de tudo, se o solenóide proporcional tem
algum tipo de controle de posição. A ordem de grandeza desses fatores é: < 1% para válvulas com
controle de posição do solenóide; Aproximadamente 5% para válvulas sem controle de posição do
solenóide.
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A histerese é definida como a máxima diferença no sinal de entrada para uma mesma saída
quando uma variação completa do sinal de entrada é realizada.
O erro de parada para trás é definido como o valor total do sinal de entrada necessário para
gerar uma mudança mensurável do sinal de saída, quando ocorre uma mudança de direção de
movimento da válvula de a um ponto de parada.
O erro de parada para frente é definido como o valor a ser adicionado ao sinal de entrada
para gerar uma mudança mensurável do sinal de saída quando, mantendo a mesma direção, ocorre
uma parada da válvula. Essas definições estão mais claramente exemplificadas pela figura ao lado.
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9. Teste Hidrostático e de
Estanqueidade
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Figura 9.1 – Cálculo para pressão do teste com ar comprimido
9.2. Estanqueidade
Uma das ameaças mais comuns ao meio ambiente, além de provocar acidentes, seja na área
industrial, doméstica ou pública, são os vazamentos de líquidos ou gases inflamáveis (indústria
petrolífera), ácidos ou produtos corrosivos (indústria química), no setor de transportes (rodoviário,
ferroviário e por tubulações), e tantos outros. Portanto, como medida preventiva, no sentido de evitar
tais ocorrências, o ensaio de estanqueidade tem sido largamente empregado em testes de
componentes pressurizados ou despressurizados, em que existe o risco de escape ou penetração de
produtos comprometendo o sistema de contenção. Os métodos aplicados no ensaio de
estanqueidade são: técnica dos indicadores, técnica do estetoscópio, detecção do gás hélio e os
métodos radiativos.
Método dos indicadores: Nessa técnica, pressuriza-se o recipiente por meio de uma mistura
de gases com ação química sobre determinado indicador. Pela parte externa pintam-se (com fina
camada), as zonas suspeitas de vazamentos, com indicadores químicos. O indicador no caso de
vazamento, mudará de cor. A técnica de indicadores mais usada é a da amônia com indicador de
fenolftaleina, na qual, primeiramente se processa uma rigorosa limpeza e, em seguida se aplica a
fenolftaleina na parte externa (nas zonas suspeitas), introduzindo-se em seguida, uma mistura de ar e
amônia, que é comprimida no interior do recipiente seco. Recomenda-se como melhor procedimento,
introduzir amônia sob a pressão de 0,5kgs/cm2 (até haver o equilíbrio entre o recipiente de amônia e o
vaso). Em seguida, introduz-se ar sob a pressão de 2kgs/cm2. O indicador pode ser preparado pela
seguinte fórmula mais óxido de titânio em pó (para pintura) a fim de dar consistência de tinta ao
indicador.
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Método estetoscópio: Na pressurização das aeronaves, a detecção de vazamentos tem
muita importância. As aeronaves, nas salas de provas, são pressurizadas e quando o ar passa
através de um pequeno orifício produz uma vibração muito débil, porém audível em muitos casos,
desde que o ouvido esteja armado com um estetoscópio. Atualmente existem estetoscópios
eletrônicos e detectores de ultra-sons (o ar passando através de minúsculos orifícios pode gerar ultra-
sons).
Método do jato de hélio: o recipiente que se deseja inspecionar é preparado fechando-se
todas as suas saídas e entradas, exceto uma tubulação que liga o interior do mesmo a uma bomba de
vácuo. Uma garrafa contendo hélio é ligada através de reguladores a uma agulha hipodérmica, que
permite lançar um finíssimo jato de hélio sobre a superfície externa do recipiente, o qual é evacuado
de todo o ar, por meio uma bomba. Uma bomba no interior do detector de hélio faz passar pelo
mesmo (através do detector propriamente dito) um fluxo de ar retirado sempre do interior do recipiente
(que já está com pressão bem baixa). Aplicando-se jatos finíssimos de hélio, por meio de agulhas em
zonas suspeitas ou críticas (soldas, etc.), e havendo algum orifício muito pequeno, o hélio penetrará
por ele no interior do recipiente e passará, por aspiração pelo detector, sendo, portanto, constatada
não só a existência do vazamento, como também localização. A indicação no instrumento pode ser
sonora ou por meio de medidores. O ensaio pode ser executado por várias técnicas: técnicas de
aspiração, de pressurização e do envoltório sob pressão.
Técnica de aspiração: o recipiente é cheio de hélio misturado com ar e sob certa pressão.
Um aspirador de pequenas dimensões (tipo agulha) é ligado ao detector de hélio. Explora-se a
superfície externa do recipiente com o aspirador bem junto da mesma, de modo que qualquer
vazamento do recipiente será detectado pelo "detector de hélio".
Técnica da pressurização: é aplicada também para se inspecionar objetos, componentes
que não permitem ligação com o interior, impedindo assim, introduzir-se hélio ou extrair-se ar. Tal
técnica tem sido muito usada para se detectar furos mínimos ou minúsculos, fissuras e rachaduras no
"cladding" dos elementos combustíveis dos reatores nucleares. O componente ou artefato, e colocado
numa câmara reforçada e sujeito a forte pressão de hélio, durante algum tempo. Em seguida, é
retirado e colocado numa segunda câmara, que é uma câmara de vácuo que possui ligação com o
detector de hélio. A quantidade relativa de hélio liberado é lida diretamente no medidor do detector de
hélio. Pois o hélio que ficara "aprisionado" no artefato, é liberado na câmara de vácuo. Os gases da
câmara de vácuo são acumulados em um reservatório e passados através do detector de hélio (em
baixas pressões). A técnica da pressurização, somente permite constatar descontinuidades, mas não
permite localizá-Ias.
Técnica do envoltório sob pressão: o recipiente é colocado no interior do envoltório e é
ligado ao detector. Dentro do envoltório fica uma atmosfera de hélio, o qual ao passar pelos furos irá
ao detector. Essa técnica também não serve para localizar o vazamento, apenas constatá-lo. Ainda
existe uma outra técnica de envoltório que é oposta a esta, isto é, no envoltório ou câmara, faz-se, o
vácuo e o hélio sob pressão é introduzido no interior do recipiente em inspeção.
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9.3. Método de detecção de vazamentos utilizando-se
materiais radioativos
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qualquer volume de gás radioativo que escape do interior do recipiente para a câmara de vácuo, será
detectado pelo contador. Tal técnica determina vazamentos, mas não os localiza. A escolha do
método e das técnicas dependerá do que se deseja inspecionar.
Para se utilizar qualquer das técnicas mencionadas, a primeira providência consiste na
rigorosa limpeza do recipiente (interna e externamente).
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10. SIMBOLOGIA HIDRÁULICA
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11. SIMBOLOGIA PNEUMÁTICA
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BIBLIOGRAFIA
LEITE, Paulo Gomes. Ensaios não Destrutivos. Associação Brasileira de Metais. 1 ed.
SENAI-SP. Comandos Hidráulicos – Informações tecnológicas. Por Sérgio Nobre Franco et al. São Paulo, 1987.
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