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É permitido repreender

os outros, notar as
imperfeições dos outros,
divulgar o mal dos
outros?
Itens 19 a 21
Capítulo 10 – Bem-aventurados os
misericordiosos
903. Incorre em culpa o homem,
por estudar os defeitos alheios?

“Incorrerá em grande culpa, se o fizer para os


criticar e divulgar, porque será faltar com a
caridade. Se o fizer, para tirar daí proveito, para
evitá-los, tal estudo poderá ser-lhe de alguma
utilidade. Importa, porém, não esquecer que a
indulgência para com os defeitos de outrem é uma
das virtudes contidas na caridade.”
(O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)
Mesmo imbuídos
de boa intenção e
moderação, que
outro fator
devemos levar em
conta ao censurar
o procedimento do
próximo?
“Antes de censurardes as imperfeições
dos outros, vede se de vós não poderão
dizer o mesmo. Tratai, pois, de possuir as
qualidades opostas aos defeitos que
criticais no vosso semelhante. (...)
Se lhe censurais o ser avaro, sede
generosos; se o ser orgulhoso, sede
humildes e modestos; se o ser áspero, sede
brandos; se o proceder com pequenez,
sede grandes em todas as vossas ações.
(...) Vê o argueiro no olho do seu vizinho e
não vê a trave no seu próprio”.

(O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – perg. 903)


Que proveito
devemos tirar
para nós das
imperfeições
alheias?
“Dirigi, pois, a vós mesmos
perguntas, interrogai-vos sobre o
que temos feito e com que
objetivo procedestes em tal ou
tal circunstâncias, sobre se
fizestes alguma coisa que, feita
por outrem, censuraríeis […]”

Santo Agostinho
Que outra maneira
(indireta) existe de
repreender o erro
do próximo, sem
alardear?
Exemplo
(Emmanuel, do livro Caridade,
psicografia de Francisco Cândido
Xavier, Editora: IDE, capítulo: Ante
o Próximo)

“Muitos viam em
Zaqueu o avarento
incorrigível; ele, no
entanto, nele
identificou o homem
rico de nobre coração,
capaz de transfigurar a
riqueza em trabalho e
beneficência.”
(Emmanuel, do livro Caridade,
psicografia de Francisco Cândido
Xavier, Editora: IDE, capítulo: Ante
o Próximo)

“Em Bartimeu, a multidão


enxergava o infortúnio de
um cego; ele anotou os
obstáculos de um doente,
suscetível de ser curado
para glorificar a bondade
de Deus.”
(Emmanuel, do livro Caridade,
psicografia de Francisco Cândido
Xavier, Editora: IDE, capítulo: Ante
o Próximo)

“Em Maria de Magdala,


cuja personalidade
apresentava a mulher
obsidiada por sete
espíritos infelizes,
reconheceu a criatura
decidida a renovar-se e
que lhe seria, mais tarde,
a mensageira da própria
ressurreição.”
(Emmanuel, do livro Caridade,
psicografia de Francisco Cândido
Xavier, Editora: IDE, capítulo: Ante
o Próximo)

“Em Pedro, que o povo


definia por discípulo
frágil, a ponto de negá-
lo três vezes, descobriu
o amigo sincero que,
convenientemente
amadurecido na fé, lhe
presidiria o apostolado
em formação.”
“Recordamos a palestra que tivéramos, de uma vez,
com o Chico, sobre o que sai de nossa boca, que
nos revela o caráter, a personalidade.
Sem que policiemos a língua, dificilmente
conseguiremos ganhar o nosso dia.
(...) Até punhaladas e tiros temos recebido,
exclamou o Chico, particularizando-nos: de uma
feita, porque advertira um companheiro, sem
vestir-se da defesa da humildade, recebeu depois,
do mesmo, quando menos esperava, um tiro,
projetado sobre ele com a força de um pensamento
carregado de ódio. Os amigos da Espiritualidade, por
mercê de Deus, abrandaram o efeito do choque,
mas mesmo assim passou vários dias com dor no
ombro, que foi o ponto visado.
Nossa companheira, Zezé Gama, contou que
recebera de uma empregada, há tempos, uma forte
punhalada espiritual nas costas, tudo porque,
levemente, lhe chamara a atenção por uma falta
cometida. Ficara vários dias, com dor em todo o
tórax.

(Lindos casos de Chico Xavier, Ramiro Gama – Cap. 147 – Nos


domínios da palavra)
Diante das expectativas

“Espera-se, com certa dose de razão, daqueles que


esposam os princípios espíritas, que sejam criaturas de
hábitos sublimados e comportamento exemplar, e quando
se constata que nem sempre os amigos de ideal são o que
idealiza-se que fossem, abre-se espaço para as cobranças,
o desencanto e a desafeição.
Entretanto, recordemos que, se a expectativa é um direito
que nos cabe em relação ao próximo, jamais devemos
esquecer que o dever convida-nos à tolerância quando
não somos correspondidos naquilo que esperamos, a fim
de não nos permitir tombar nas ciladas da decepção e da
mágoa, da exclusão e da indiferença.”

Ermance Dufaux, psicografia de Wanderley de Oliveira, Mereça ser


feliz – Cap. 14 - Velho Descuido
E quando somos criticados?
“Atingidos por acusação e censura, convém estabelecer minucioso autoexame. Articulemos o
intervalo preciso, em nossas atividades, a fim de orar e refletir, vasculhando o imo da própria
alma.

Analisemos, sem a mínima compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos
ditam a orientação e a conduta, sopesando fatos e desígnios que motivaram as advertências
em lide, com rigorosa sinceridade. Se o foro íntimo nos aponta falhas de nosso lado,
tenhamos suficiente coragem a fim de repará-las, seja solicitando desculpas aos ofendidos ou
diligenciando meios de sanar os prejuízos de que sejamos causadores. (...)

E, embora reclamação e tumulto nos cerquem, prossigamos adiante, na execução do trabalho


que nos compete, sem desespero e sem mágoa, convencidos de que, acima do conforto de
sermos imediatamente compreendidos, vige a tranquilidade da consciência, no cumprimento de
nossas obrigações.

Emmanuel, Estude e Viva – psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, FEB
O poder da
EMPATIA
O que não é EMPATIA?

COMPAIXÃO
PIEDADE
“REGRA DE OURO”
FAÇA AOS OUTROS O QUE GOSTARIA QUE ELE FIZESSE POR VOCÊ
E O QUE É?
“Poderia haver maior
milagre do que
olharmos com os
olhos do outro por
um instante?”
Quais os BENEFÍCIOS de
ser empático?
Curar relações desfeitas
Quais os BENEFÍCIOS
de ser empático?
Aprofundar amizades e criar novas
Quais os BENEFÍCIOS
de ser empático?

Aumento da CRIATIVIDADE
Quais os BENEFÍCIOS
de ser empático?

Amplia os laços humano que


ampliam o sentido da vida
Quais os BENEFÍCIOS
de ser empático?
Aumenta a inteligência
emocional
Como ser mais
EMPÁTICO?
Chico Xavier - Livro O Evangelho de Chico
Xavier - Carlos A. Baccelli

“Emmanuel sempre me
disse: - Chico, quando
você não tiver uma
palavra que auxilie,
procure não abrir a
boca...”

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