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Tradução: Kim
Revisão: Lia
Formatação e Distribuição:
Luuh
Lia
SINOPSE
Matty tem um novo vizinho e ela tem fortes suspeitas que o cara
quente vestindo um kilt é um vampiro – ele sai apenas a noite,
tem visitantes estranhos e o banco de sangue faz entregas
regulares. Mas ele não parece ferir ninguém, então “viva e deixe
viver” é o lema de Matty. Até que ela vê um cara armado com
cruzes e estacas de madeira entrando na casa do vizinho. Matty se
apressa no resgate – e termina na cama do Senhor Quente... E na
mesa dele... E...
Capítulo Um
Ele voltou. Matty se aproximou mais da janela, olhou para relógio do outro lado
do quarto e percebeu que ele quase havia chegado ao nascer do sol. O foco
dela retornou para a casa do outro lado da rua enquanto o homem descia da
limusine, a trança quase branca dele descendo pelas costas até a cintura,
parecendo brilhar na luz da rua.
Ele virou, se curvou, falando com alguém dentro do veículo preto. Com a
janela aberta, ela podia ouvir a gargalhada profunda dele, o braço musculoso
dele se ajeitou no teto do carro, bíceps largos mostrados na regata preta que
ele tinha escolhido, e que se esticava ao longo do peito dele.
- Tenha um bom dia. – Ele disse para o motorista, o sotaque tão claro quanto o
profundo barítono na voz dele.
Isso lhe dava arrepios toda vez que ela ouvia. Ele bateu a porta do carro e
olhou para céu, antes de se enfiar apressadamente para a casa.
Matty sorriu ao ver o kilt azul que ele vestia. Ela nunca pensou que acharia
quente um cara usando uma saia, mas isso foi antes dela bater o olho em
“Kilt”. O tinha chamado assim, desde que não sabia o nome real dele. Havia
procurado na caixa de correio dele algumas vezes, mas o único nome no lugar
tinha sido o do antigo dono.
Kilt havia se mudado há três meses e havia se tornado um hábito para ela
observá-lo sempre que possível. Ela odiava quando ele destrancava a porta
dele para desaparecer lá dentro.
As luzes acenderam e apagaram enquanto ele se movia pela casa. Matty sabia
onde ele iria, era sempre a mesma rotina. Os primeiros dois pisos da casa
estavam escuros. Ela olhou para cima e com certeza o suficiente, o sótão
ventilado brilhou suavemente, mal notado à menos que algo estivesse
procurando por isso. Ele dormia lá durante o dia.
Tenho essa coisa má por um cara que tenho certeza ser um vampiro. O
pensamento a fez se afastar da janela, Matty normalmente não acreditaria
nessas coisas, mas isso fazia sentido. Nunca o tinha visto durante o dia, ele
não atendia à porta, parecia acordado apenas a noite e sempre voltava para
casa antes que o sol nascesse. Isso sem contar os visitantes estranhos dele,
muitos deles usavam roupas de épocas diferentes.
Ele podia ser alérgico, uma daquelas pessoas raras que adoecem por causa do
sol, mas ela notara a van branca fazendo entregas todas as segundas e sextas-
feiras. Matty havia pedido um favor a um amigo do departamento de polícia
para correr as placas e haviam sido registradas por um banco de sangue. Tudo
se encaixava e os fatos pareciam claros.
Uma van preta virou a esquina e ela pestanejou. Não era uma que havia visto
antes, poderia estar apenas visitando sua casa ou a do Kilt, e aquilo não era
possível. Ninguém nunca vinha vê-la e ninguém que conhecia Kilt chegaria
depois do sol nascer. Matty deu um passo atrás nas sombras, vendo um
homem pulando do lado do motorista. Ele abriu a porta lateral e entrou.
Matty pegou os binóculos e pôde ver o interior da van. O cara tinha cruzes,
duas longas estacas de madeira, e o que parecia uma arma curta do tipo
pequena que as crianças amavam brincar durante o verão.
Oh merda. Kilt parecia ter sido descoberto por alguém que obviamente
planejava causar danos. Matty mordeu o lábio enquanto o cara arrumava as
estacas e as cruzes entre as calças e cinto, então segurou a arma de plástico
que ela suspeitava conter água benta. A porta da van bateu fechada, o
estranho estudou a casa de Kilt e rastejou na direção do portão lateral.
Matty mordeu o lábio. Não deveria interferir, mas gostava de ver o vizinho. Ele
não a havia incomodado, ninguém no bloco havia desaparecido, e ele não teria
entrega de sangue se fosse um assassino. Ele tomava aquilo para evitar atacar
pessoas.
A fechadura era fraca e ele não tinha um sistema de alarme. Matty fez uma
careta. Era estúpido não usar a tecnologia, mas talvez ele não queria pessoas
vindo à casa dele se fossem alertados. Matty usou a chave de fenda para
esfaquear a fechadura e girar o parafuso. Ela enfiou a ponta entre o batente da
porta e a parede, fechou os olhos e sorriu quando soou aberta. Simples como
uma torta. A mão dela empurrou a porta aberta.
Sim, eu definitivamente tenho que conversar com meu vizinho sobre o mau gosto
dele em equipamentos. Matty olhou ao redor, fechou a porta atrás dela e correu
para as escadas. O intruso estava provavelmente ainda tentando fazer o
caminho para dentro da casa, ele teria que descobrir como deslizar a porta
traseira até que a fechadura soltasse ou entrar pela janela. Ela duvidava que
ele seria corajoso o suficiente para quebrar vidro por medo de chamar a
atenção dos outros donos de casas no local.
Matty evitou os quartos, certa de que Kilt não estaria lá, e foi para a porta no
fim do corredor. Ela hesitou quando os dedos tocaram a maçaneta. Todos os
filmes de vampiros que havia assistido passaram pela memória e ela se
afastou. De jeito nenhum entraria no sótão. Seu vizinho poderia atacá-la. Ao
invés disso, ela girou e foi para a área de serviço esperar.
O closet foi aberto dentro do quarto, o cara obviamente procurando por Kilt, e
ele xingou suavemente. As mãos de Matty se apertaram no botão da arma de
choque, a outra mão pronta para puxar a arma se precisasse. A sombra se
moveu no chão enquanto ele caminhava para mais perto.
O coração dela pulou, mas tinha a surpresa ao seu lado. Matty se endireitou
enquanto a sombra cresceu maior, o cara parou quando encarou Matty. Os
olhos castanhos dele se arregalaram enquanto olhava para o rosto dela, outra
vantagem que ela tinha, e a mão disparou. As pontas de metal tocaram o cara
apenas quando ela empurrou o botão.
Matty passou por cima dele dentro do quarto, o olhar passando pelo local e
desatou os nós inúteis dos prendedores da cortina na parede. Ela as
recuperou, retornou para o intruso, e usou o pé para o rolar. O corpo flácido
do cara virou de barriga para baixo, Matty botou o joelho na bunda dele e
rapidamente prendeu os pulsos atrás das costas. Ela retornou para a parede
para remover um segundo par de prendedores, colocou cada uma nos
tornozelos dele, o prendeu bem firme e começou a desarmá-lo.
Ela jogou as cruzes, a arma de plástico com água e as duas estacas em direção
à janela. Não foi fácil, mas ela o colocou de lado, as mãos deslizando pelo
corpo dele, e encontrou uma faca escondida dentro de uma faixa no tornozelo.
Ele também tinha uma pequena faca colocada no bolso da frente da camisa,
Matty os jogou numa pilha, deixou o cara sobre o estômago e ficou de pé.
Uma rápida avaliação no trabalho manual a assegurou que o cara não iria a
lugar nenhum sem alguém o soltando. Matty se afastou e olhou ao redor do
quarto novamente, a mesa acenou enquanto ela se aproximou.
Kilt não tinha nada pessoal dentro das gavetas, sem correspondência
anunciando o nome dele, e nenhuma assinatura nos papéis impressos dele. O
desapontamento de Matty se ergueu. Ela queria descobrir algo sobre o vizinho
misterioso e gostoso, sabendo que nunca mais teria a oportunidade de estar
dentro da casa dele. Ela se virou para sair, mas algo bloqueando a porta do
quarto chamou sua atenção.
Matty amou a voz áspera dele e o sotaque era quente. Então era ele com
aquela linda aparência, o fator perigo realmente o fez mais sexy. Um vampiro
de verdade parado a poucos passos de distância e parecia grato a ela.
Matty não havia saído em um encontro em cinco anos desde o ataque e isso a
fazia solitária. A única coisa que veio à mente iria ser errado pedir. Ela
sacudiu a cabeça, se recusando a pedir a ele para mostrar o que vestia sob o
kilt apesar de curiosidade que tinha desde que havia posto os olhos nele.
Totalmente inapropriado e não vá lá.
- Eu deveria ir para casa agora. Vou deixar você lidar com seu intruso.
Capítulo Dois
Ela deu um passo hesitante na direção dele, a intenção de sair, mas ele não
saiu da posição de bloquear a porta. Ele não estava permitido a deixa-la ir até
que acessasse a ameaça que ela trouxera para a segurança dele. O estudo dele
mudou para o caçador no chão.
- Quem é você?
- Boa sorte com isso, caçador. Você é o único que foi pego.
- Meus amigos virão e vão matar você e essa vadia hedionda que te alimenta.
Posso ver porque ela teria ido tão baixo para proteger um monstro. Ela é um
também.
- É um saco ser acordado por algum imbecil tentando nos machucar. Já tive
isso feito comigo. Você nem mesmo comeu ninguém do bloco, eu assumo que
você está sendo alimentado pelas bolsas desde que tem todas aquelas
entregas, e dormimos durante as mesmas horas. – Ela hesitou. – Tenho uma
política de viva e deixe viver. Não me importo com o que você é enquanto você
não machuque ninguém.
Choque passou por ele mais uma vez. Ela sabia o que ele era ou pelo menos
suspeitava, podia ver isso no olhar cauteloso. Imaginou se ela havia descoberto
após desarmar o caçador das armas usadas para matar um vampiro de acordo
com os mitos ou se ela sabia há muito tempo. Ela sabia sobre as entregas de
sangue para a casa dele pelo que havia mencionado e tinha tomado notas do
fato de que ele não havia se alimentado de ninguém do bloco. E ela ainda veio
em meu socorro. Isso fez seu pênis endurecer mais, o sangue que havia bebido
antes do banho fluindo para lá, e ele imaginou quão amiga dos vampiros ela
seria se adivinhasse quão atraído ele estava por ela.
- Mesmo que você não esteja tecnicamente vivo, o lema continua valendo. – Ela
deu outro passo hesitante para mais perto. – Você poderia se mover, por favor?
Já passei da minha hora de dormir e assumo que você também. Vou te deixar
lidar com ele. Tanto quanto me diz respeito eu nunca o vi, isso não aconteceu
e você é apenas um cara normal.
- Não me faça lamentar o que fiz. Tenho ouvido que nenhuma boa ação vem
sem punição, mas isso iria me sugar se fosse de verdade. – Ela fez uma careta.
– Esqueça a parte de sugar. Péssima escolha de palavras, considerando as
circunstâncias.
- Não estamos a salvo, minha casa foi invadia e os amigos dele podem estar
vigiando-a. Eles tendem a viajar em grupos, você será um alvo se sair. Eles
acreditam que você está conspirando comigo.
Ele a deixaria ir quando estivesse pronto. Ela não representaria ameaça real
para ele uma vez que ele abandonasse a casa. Teria que se mudar, não estava
mais a salvo onde morava depois que um caçador o achara. Ninguém
acreditaria nela se ela decidisse falar sobre vampiros, ninguém nunca tinha
acreditado.
- Não vou te machucar. – Queria assegurar ela disso, se sentiria um bruto se
ameaçasse a moça bonita depois que ela mostrara tanto bravura. – Eu não
dormiria por dias se soubesse que você foi machucada por minha causa. Eu
também gostaria de saber porque você veio me ajudar, isso foi muito corajoso
de sua parte sabendo que teria que me encarar.
- Eu não caio em meu sono de morte quando o sol nasce como eles retratam
nos filmes e nos livros.
- Aposto que sim. – Ela mudou a postura. – Então, o que acontece agora?
- Preciso chamar alguns amigos, eles virão pegar ele e nós. Precisamos ir para
algum lugar seguro.
- O sol está lá em cima. – O olhar dela passou pelas cortinas pesadas cobrindo
as janelas, o sol brilhando no topo.
Ele não perdeu a curiosidade no olhar dela. Ele apostava que ela queria
perguntar a idade dele, mas se controlava.
- Tenho uma arma em meu bolso, estarei perfeitamente a salvo voltando para
casa. Vivo apenas do outro lado da rua e não tenho escrúpulos sobre atirar em
idiotas.
- Obrigado por não aponta-la para mim. – Ele sorriu, incapaz de resistir. Ela
era corajosa e linda.
- Vou fazer aquela ligação. – Ele foi para o telefone na mesa, o ergueu, e o
corpo ficou tenso no caso dela tentar passar por ele. Olhou para longe do
discador, mas ela permanecia no lugar. O telefone tocou algumas vezes e
alguém no clube atendeu.
Ele desligou e se moveu para evitar que o kilt se erguesse, a arma apontada
para baixo na frente dele para fazer isso, e também não alarmar a moça.
- Não vampiros.
- Não. – Ele teve certeza de manter a espada no lugar mesmo que o corpo
começasse a esfriar. Blaron notou uma forma descolorida na bochecha dela,
tinha perdido isso antes, e percebeu que ela havia sido machucada. – Ele te
acertou?
- Está tudo bem, ele se balançou um pouco quando o acertei com a arma de
choque e teve sorte antes de cair.
Blaron se moveu antes que pudesse considerar que ela talvez se sentisse
ameaçada enquanto ele se movia. O braço dela caiu e ela foi para trás
instantaneamente. Ele pausou, mas continuou a avançar.
- Calma, estou apenas dando uma olhada.
Ela bateu na mesa dele, não tendo mais nenhum lugar para ir, e ele pausou de
pé na frente dela. Notou a altura muito menor dela, percebendo que ela era um
pouco pequena para uma moça, e sua mão se ergueu para traçar a pele dela.
Ela era suave, quente, e olhava para ele com uma mistura de medo e
curiosidade. O corpo dele respondeu ao aroma apelativo e os olhos adoráveis
dela.
O olhar dele baixou dos olhos dela para a marca na pele pálida, era um
ferimento leve e ele inalou, pegando um ligeiro pedaço do aroma de sangue
vindo dela. Blaron quis grunhir enquanto o corpo ficou tenso e as presas
começaram e doer sob a gengivas onde estavam escondidas, combinando com
a consciência do seu igualmente afetado pênis.
As presas dele cresceram mais longas e ele emudeceu um grunhido que quase
soltou.
- Posso consertar isso para você. – Blaron traçou a língua sobre uma presa,
cuidadoso para escondê-las dela, e baixou a cabeça. – Você vai confiar em
mim?
- Eu não sei.
- Feche seus olhos, coloque sua cabeça para trás e abra sua boca.
- Sem chance. Tive um garoto dizendo isso para mim uma vez e ele tentou me
beijar.
- Isso é que o planejo fazer. Posso curar isso com minha língua.
- Acho que isso é uma má ideia e eu nem mesmo te conheço. – Ela se apertou
contra a mesa.
- Você veio me ajudar e te devo, moça. Me permita curar o que foi danificado,
não vai doer. Prometo que não vou te morder.
Capítulo Três
Kilt era absolutamente o cara mais sexy na opinião de Matty. Os olhos dele
olhavam profundamente dentro dos dela e ela teve a urgência de permitir a ele
fazer tudo o que quisesse. Ela imaginou se ele possuía a habilidade de
controlar a mente de alguém, mas não se sentiu diferente. O lado de dentro da
boca doía e o gosto de cobre do sangue não era seu favorito. O fato de que ele
havia prometido não mordê-la ou machucar a deixou com menos medo.
Matty decidiu fazer algo imprudente. Tinha aprendido quão curta a vida
poderia ser após quase perder a dela. Arrependimento era uma cadela. Ela
queria que ele a beijasse, queria se sentir viva uma vez, e Kilt era uma
tentação muito grande para resistir. Você vive apenas uma vez e o que tem a
perder? Sua vida não é exatamente excitante.
- Tudo bem, mas apenas porque você não tem comido nenhum dos meus
vizinhos e você não tentou me desarmar. Estou disposta a confiar em você.
Matty sentiu algo duro pressionado entre os corpos dele, mas foi empurrado
para o lado e ela percebeu que era a espada dele. Ela mal notou o som disso
batendo na madeira da mesa e o suave baque quando isso caiu no carpete.
O braço ao redor de sua cintura a ajustou um pouco até que a bunda estivesse
descansando no topo da mesa e os quadris dele pressionavam contra as
pernas dela. Matty as separou ligeiramente, perdida na paixão que surgira
entre eles, e não se importou que isso deveria tê-la alarmado por responder tão
fortemente a um estranho quando ele aprofundou o beijo.
A mão livre dele se curvou ao redor da caixa torácica e ele segurou os seios
dela através do material. Matty gemeu contra a boca dele e as mãos trilharam
pelo peito dele, amando senti-los, e passaram ao redor do pescoço dele. Os
dedos dela deslizaram pelos fios platinados até que encontraram a raiz,
puxando-o para ainda mais perto. Ele tinha cachos maravilhosos e sedosos
que se sentiam certos enlaçados ao redor dos dedos dela, o toque dele nos
seios dela era firme enquanto ele apertava. Matty gemeu mais alto enquanto
uma dureza palpitante entre as pernas a fez separá-las mais, esperando que
ele se aproximasse mais.
Ela sentiu as presas dele se alongando enquanto se beijavam, mas isso não a
alarmou. Matty correu a língua na ponta de uma e ele rosnou profundamente
em resposta, os quadris moendo contra a boceta, e o desejo se transformou em
uma necessidade flamejante de tê-lo dentro dela. Não podia se lembrar de
querer tanto um homem antes.
Kilt liberou os seios dela, curvou as costas para colocar espaço entre os
estômagos, e as mãos escorregaram entre eles. Matty sentiu um puxão na
cintura quando ele puxou o cinto do robe, isso se soltou e ele usou as mãos
para abri-lo. As pernas dela passaram nas costas das pernas dele, tentando
puxá-lo para perto, mas ele parou de se mexer contra ela.
As mãos dele retornaram para ela, deslizando entre os corpos, e ela sentiu um
puxão nos quadris. Matty não se importava desde que lá havia o beijo dele e a
necessidade de ser tomada por ele. Tecido escorregou entre o estômago dela e
o dele e dedos fortes e certeiros acharam seu clitóris. O toque dele arrancou
um gemido dela e Matty arfou na boca dele. Eles estavam pele com pele, a
calcinha havia ido, e a sensação tinha que ser a melhor coisa que ela havia
experimentado. Seu corpo queimou e ela usou o aperto ao redor dos quadris
dele com as pernas para tentar fazê-lo entrar nela.
Matty sabia que estava perto do clímax. O cara desenhava círculos sobre o
inchado conjunto de nervos e seu corpo ficou tenso. Ele se aproximou, as
mãos se soltando de entre eles, e a grossa ponta do eixo pressionou contra a
apertada entrada de sua boceta. A boca dele se separou da dela bem quando
ele começou a entrar nela. Ele estava incrivelmente duro, se sentia
maravilhoso, e ela gritou enquanto a cabeça ia para trás. Estava gozando
antes mesmo que ele tivesse trabalhado todo o eixo grosso todo o caminho
dentro dela.
A boca dele colocou um beijo no pescoço dela e uma ponta de dor a mandou
para além da borda em um clímax enquanto a dor se transformava em prazer.
Ondas quentes de branco bateram nela enquanto ele começou a se colocar
para dentro e para fora do corpo dela, os músculos vaginais se flexionando
apertado ao redor do eixo grosso a penetrando profundamente.
Matty gritou, uma pequena parte dela percebendo que ele a havia mordido,
bebido o sangue dela, mas se sentia tão bem que outro clímax a pegou. As
unhas delas apertaram a cabeça dele mais apertado contra a curva do pescoço
e o corpo grande e poderoso quase a esmagou. Ele grunhiu contra a garganta
dela e o corpo se sacudiu com força o suficiente para a mesa sob eles
balançar. As presas dele se afastaram, a língua deslizando na mordida, e ele
xingou suavemente enquanto continuava a soltar a liberação dentro do corpo
acolhedor dela. Calor se espalhou dentro da boceta dela, isso quase a levando
para um terceiro clímax.
- Ah, moça. – Ele murmurou. – Eu não quis te morder, mas não pude evitar.
Isso foi memorável.
Matty lambeu os lábios, tentou pensar, mas o quarto começou a girar como se
ela sofresse um momento de tontura. O olhar segurando o dela pareceu
escurecer e arrependimento apareceu.
- Vou cuidar de você. Você é muito pequena e tomei muito. Foi a paixão, você
vai ficar bem. Durma, vou te proteger com minha vida.
Por alguma insana razão ela acreditou nele. Ele apenas tinha tomado o sangue
dela, feito sexo com ela, e ela fechou os olhos. Um senso de paz a encheu antes
que apagasse.
Blaron mudou o olhar para o pescoço dela. Ele se curvou, lambendo as gotas
de sangue que permaneciam na pele cicatrizando. Não queria tê-la mordido,
mas não pôde parar por nada. A paixão que havia surgido entre eles havia sido
uma força que nem mesmo um vampiro tão antigo quanto ele poderia resistir.
Sua espinha endureceu quando ele percebeu que haviam dois novos cheiros
dentro do quarto agora e dois pares de pulmões que não tinham estado
sugando o ar antes. Blaron virou a cabeça ao redor para olhar para os dois
homens que olhavam para o chão logo dentro do quarto, os dois vestiam
couros dos pés à cabeça e haviam chegado rápido demais em sua opinião, e
nenhum dos dois encontrou seu olhar zangado.
- Desculpe. – Um dele murmurou. – Não percebemos que vocês estavam tendo
um momento íntimo. Apenas corremos para cá, preocupados com você.
- Isso deve te cobrir da pior parte disso. – O outro ofereceu uma capa a ele. –
Estacionamos a van na rua, temos um time em motocicletas escoltando a área.
Isso será a última coisa que os caçadores fariam se tentassem nos seguir.
- Apenas jogue essa droga acima da minha cabeça e passe ao meu redor. – A
raiva se ergueu. – Ela é minha e não vai ser tocada por outro.
- Minhas desculpas, eu não sabia que você havia tomado uma companheira.
Blaron olhou para baixo, para a face marcada, mas ainda linda da mulher
dormindo pacificamente em seus braços.
- Eu não tinha até que a beijei, é ela.
- Acorda para mim, moça. – Uma voz áspera com um sotaque sexy murmurou
próximo à sua orelha. – Você precisa comer, fiquei preocupado com você.
- Calma, moça. Você está segura. Estamos no subsolo do clube que um amigo
meu possui. Minha casa foi comprometida e vamos ficar aqui até
encontrarmos outro lugar para ir.
Ela estava presa pela mão dele em seu estômago, uma das pernas nuas e
musculosas estava no topo das delas e um cobertor estava enrolado entre eles.
- O que estou fazendo aqui? Onde estão minhas roupas? – As mãos puxaram o
lençol para cobrir os seios, que estavam mal cobertos.
- Sim, eu mordi. Sinto muito sobre isso, mas me perdi na paixão. Você está
bem. Nunca te machucaria, mas admito que tomei um pouco demais, isso a
fez se sentir fraca e sonolenta. Você está pronta para comer? Tenho uma ótima
comida esperando por você.
Mais dos sentidos de Matty estavam acordando uma vez que passou o alarme
de estar nua em um lugar não familiar com um estranho. O quarto estava
fresco, ela cheirou comida, e estava inusualmente quieto. Um vampiro tinha
feito sexo com ela e a tinha mordido no pescoço, Matty corou e tentou se
afastar dele. Ele hesitou e moveu as pernas para a soltar enquanto a mão a
desprendeu. Matty foi para longe, rolou, mas manteve o lençol preso nas mãos.
A cama era larga com quatro postes e Matty arfou quando quase rolou da
borda, estava muito acima do chão que qualquer cama que ela estivera. Matty
olhou para baixo para o chão de concreto, sabia que iria doer se chegasse a
cair, e um braço passou ao redor da cintura dela para puxá-la poucos
centímetros da borda.
- Cuidado.
A cama se moveu enquanto ele se sentou e ela virou para olhar o corpo dele, o
lençol ficou quase fora dele quando ela tentou sair. Um pedaço dele cobria os
quadris, mas não havia dúvidas da condição do corpo dele, desde que o
material estava em uma tenda sobre o colo dele. O olhar de Matty subiu para o
rosto dele.
- Sim, mas cabemos melhor nesse local. É muito clichê para ser acreditável. –
Ele hesitou. – Não sinta medo, ninguém vai tocar em você. – Ele hesitou
novamente. – Qual é o seu nome?
As bochechas dela se incendiaram. Ela fizera sexo com ele, compartilhou uma
cama depois, mesmo que ela não estivesse ciente disso, e eles nem mesmo
haviam trocado nomes.
- Matty, e o seu?
- Blaron.
Matty olhou para Kilt. Ele era tão bonito e os cabelos longos contra a pele
bronzeada chamou a atenção dela. O desejo de tocá-lo fez as mãos segurarem
o lençol um pouco mais apertado.
Blaron hesitou.
Ele rolou para o outro lado, deixando o lençol e Matty não pôde se ajudar em
não olhar para a perfeita e musculosa bunda dele. Ela era mais pálida do que
o resto dele, obviamente ele tinha linhas bronzeadas, e isso a confundiu
enquanto ele deslizava para fora da cama. Blaron se curvou, alcançando algo
no chão, e quando se endireitou, ele vestiu um kilt vermelho. Blaron o segurou
na cintura e virou se virou para olhar para ela.
- Vou recuperar seu robe para o banho. Meu amigo que é dono do clube tem
essas coisas estocadas com alguns desses. – Ele caminhou na escuridão, fora
do alcance da luz suave, e uma luz brilhante veio do outro lado do quarto pela
porta aberta do banheiro. Matty olhou para o chuveiro largo e Blaron retornou
segurando um robe cor de sangue.
- Hum...
- Quer dizer, antes de ser vampiro? – Parecia estranho dizer essa palavra em
voz alta.
- Fui para a guerra com meu amigo que agora é dono do clube. Uma noite,
uma puta atrevida veio confortar alguns dos soldados feridos no
acampamento. Ela me escolheu e acreditei que havia ido para o céu quando
ela me atraiu para fora da escuridão. – Blaron pausou. – Eu fiquei lisonjeado
que ela me queria longe de todos os outros para me pegar. Eu era um soldado,
ela era bonita, e pensei que ela queria compartilhar os dotes dela. No fim, ela
estava procurando por alguns guerreiros robustos para viajar com ela e a
proteger. Ela transformou a mim e meu amigo.
- Ela morreu há muito tempo. – Blaron hesitou. – Ela tinha uma preferência
por se alimentar de humanos maiores iguais a mim. Uma noite ela não o
distraiu o suficiente antes que enfiasse as presas nele.
- Sinto muito. – Ela não tinha certeza do que mais dizer. – Você a amava?
Matty não tinha ideia do que dizer, eles olharam um para o outro e Blaron deu
um passo atrás.
- Vista o robe, coma e tome um banho. Não deixe o quarto, preciso fazer
alguns arranjos e retornarei em breve. – Blaron olhou para ela. – Ninguém vai
te machucar, mas não posso prometer isso se você for alcançada no clube
acima de nós. Lá há vampiros não familiares que não sabem que você está
comigo, isso não seria seguro.
- Okay. – Matty queria ir para casa, mas comer e tomar um banho primeiro
parecia bom. Blaron não poderia fazer nada até que o sol caísse e ela não
poderia dormir o dia todo. Matty desejou que houvesse um relógio ali, mas
uma olhada rápida no quarto não mostrou nenhum. – Logo você estará de
volta?
Ele disse isso numa voz áspera, de um jeito sexy com aquele sotaque que ela
amava ouvir.
- Por que você sempre vai para casa em uma limusine logo antes do sol
nascer? Por que você sai de casa todas as noites? Você trabalha?
Ele hesitou.
- Não, sou um ensacado agora. Minha caça por hospedeiros de sangue acabou
tão logo fomos capazes de subornar bancos de sangue para vender para nós.
Nem todos os vampiros compartilham esse gosto, mas não gostamos de
machucar ninguém. Meus amigos e eu realmente vamos atrás de vampiros que
matam humanos, é muito perigoso fazer isso nesses tempos e não é mais
necessário para sobreviver. Eu não dirijo e é por isso que meu amigo dono do
clube manda um carro para mim todas as noites.
- Você estará trabalhando essa noite? Você pode me levar para casa?
- Vou ficar fora essa noite. – Blaron hesitou. – Vamos conversar quando eu
retornar. Coma, moça. Aproveite um banho quente – Ele olhou ao redor do
quarto. – Talvez isso pareça um pouco grosseiro com o concreto, mas as coisas
no banheiro são todas modernas.
Blaron girou nos pés descalços e caminhou para a porta, a espada dele
descansava contra a parede. Ele a pegou enquanto puxava a porta aberta e
desapareceu na escuridão. Nenhuma luz brilhava no corredor. Matty
estremeceu ao pensamento de tentar escapar, ela estava em algum porão. O
cheiro de comida a levou um pouco mais perto da cama, soltou o lençol e saiu
da cama. O piso frio a fez estremecer enquanto passava o robe grosso e
extravagante na cintura.
****
- Pedindo a você a noite de folga e você pode pedir a alguém para encontrar
uma boa casa? Eu não vou furar com você por muito tempo, Lethal.
- Ela é especial.
- Entendo. Você se alimentou dela, certo? O que aconteceu com seu juramento
de não pegar sangue nem mesmo de uma mulher mais que disposta?
- Aquela coisa pequena que você carregava foi em seu socorro? – Ele
gargalhou. – O que ela fez? Gritou para te alertar?
- Ela adivinhou antes que nos encontrássemos. Ela é uma moça corajosa.
- Boa sorte contando a verdade a ela. – Seu amigo foi para frente, descansando
os cotovelos na mesa que ele se sentava atrás. – Ela não ficará feliz.
- Sempre um otimista. – Lethal gargalhou. – Deixe-me saber como isso vai indo
ou talvez eu irei ouvir os gritos do meu escritório. Vamos caçar sem você hoje à
noite. Você fica para informar à sua namorada sobre o futuro dela. – Ele abriu
uma gaveta e retirou algemas cobertas com pelicas. – Aqui para o amor. Você
talvez precise delas para a convencer a ficar.
- Ela está guardada para ter certeza que não vai tentar olhar ao redor ou
tentar escapar?
- Tenha certeza que não tenhamos razão para chegas às vias de fato. – A
postura de Lethal relaxou. – Amigos são difíceis de manter com o passar dos
anos, eu não quero te perder.
- Divirta-se!
Matty saiu do banho quente, de cabelos lavados, e passou uma toalha ao redor
do corpo. A porta no outro cômodo se abriu. Ela congelou, com medo de que
talvez não fosse Blaron, mas sim outro vampiro. A porta se fechou e ela ouviu
um grunhido.
- Já vou sair.
Ela conhecia aquele sotaque escocês. Ele havia voltado. Matty se secou
rapidamente, desejando uma roupa, mas tinha apenas o robe para colocar. A
cor vermelho sangue a fazia se sentir como uma propaganda ambulante para
almoço de vampiros com pernas. Péssima ideia, não vá lá. A mão hesitou na
porta, mas Matty virou a maçaneta, abrindo-a.
Foi uma surpresa ver que Kilt havia tomado banho e se trocado. Os cabelos
longos dele continuavam úmidos e a visão dele em calças pretas soltas era o
suficiente para fazê-la ficar de boca aberta. Blaron parecia um tipo de pirata
loiro de um filme com os cabelos longos, os calções até os joelhos e a espada
pendurada no cinto preso à cintura. Ele olhava para ela com os olhos sexys
quando ela finalmente parou de olhar para o peito nu e musculoso dele. O
cara tinha o melhor corpo que ela já havia visto.
- Você comeu. – Ele parecia satisfeito enquanto sorria. – Assumo que estava
bom? O prato está limpo.
- Eu ouvi sobre isso, mas não como mais comida. – Blaron deu de ombros,
chamando atenção para os ombros largos.
- Nunca?
- Não. – Ela deu um passo atrás e colidiu com a soleira da porta, perdendo a
abertura, e parou.
Blaron alcançou a cintura, retirou o cinto e virou as costas para ela para
colocar a espada na mesa ao lado da cama. Matty o olhou, desconfiada do que
iria acontecer. O cara pesava pelo menos uma centena de quilos a mais do que
ela e tinha a constituição gigantesca. Os olhares se encontraram quando ele a
encarou.
- Me alimentei e tomei banho para te dar um tempo para você mesma. Nós
precisamos conversar.
- Sim, precisamos. Eu preciso ir para casa, tenho certeza que estou segura.
Aquele idiota estava atrás de você, não eu.
Muda, Matty ouvia. Isso soava como se ele estivesse tentando trazer algo mais
da maluca manhã que eles tiveram. Seus batimentos aumentaram, a ideia de
sair com ele não era totalmente ruim. Ela nunca o esqueceria e admitia que ele
se tornara parte de sua vida enquanto o assistia da janela do quarto. Blaron
dissera que não retornaria para a casa dele e isso significava que ela não o
veria novamente tão logo eles dissessem adeus.
- Estou dizendo isso errado. Não sou bom com palavras, mas a paixão entre
nós não pode ser negada. Estou atraído por você, o sexo foi incrível e dormir
com você em meus braços, contra meu corpo, foi o paraíso na terra. Eu nunca
conhecia algo tão certo quanto te tocar.
Para um cara que não era bom em palavras, ele disse as certas para derreter o
coração dela. Matty continuava sem poder falar, no entanto. Blaron a chocou
mais caindo de joelhos na frente dela e olhou para o rosto dela com
sinceridade.
- Você me deixou de joelhos. Prometo minha vida a você, Matty. Farei tudo o
que precisar para te convencer a ser minha companheira.
Blaron hesitou e ofereceu uma mão, esperando a dela. Matty colocou sua mão
trêmula na mão dele. Blaron trouxe-a aos lábios e colocou um beijo nas costas
da mão de Matty, virou-a para ele e beijou a palma. O olhar dele nunca deixou
o dela.
- Não quero te perder para a idade ou doença. Os humanos são frágeis, você
seria muito mais forte como uma vampira.
- Por que não? – Dor se gravou nas feições de Blaron. – Isso não é tentador?
Você nunca envelhecerá e sempre vou te proteger. Sou um lutador hábil.
Apenas o sol pode te matar ou uma decapitação. Ninguém nunca iria chegar
perto o suficiente para te derrubar ou tocar sua linda cabeça.
- Eu... Isso é insano. Você nem mesmo me conhece. Fizemos sexo uma vez e
apesar de eu ter pensado que você era um vampiro, você é real. Ainda estou
me recuperando do fato de que eles existem e por que você iria oferecer isso
para mim? Eu não compreendo.
- Beijos não mentem e nem nossos corpos. Você é perfeita para mim.
- Foi sexo uma vez. É maluco pensar que apenas porque foi bom nós
deveríamos nos casar. Somos estranhos.
Ela quase alcançou a porta quando um braço a segurou por trás e ao redor da
cintura. Kilt a abraçou com o corpo, passou o outro braço pelo peito dela, e a
ergueu. Matty virou a cabeça para olhar para ele com medo enquanto ele
pestanejava para ela, a centímetros do rosto dela.
- Me coloca no chão!
- Não vou te machucar. Você está com medo de que será doloroso? Não será.
- Um mastro?
- Meu pau está duro sempre que te toco. Isso está claro? – Ele hesitou.
Blaron gentilmente a colocou na cama e Matty rolou, se sentou, e seu olhar
desceu para as calças. E ou Blaron não estava usando cueca ou ela era fina
porque o “mastro” dele estava apontando para frente, o material das calças
dele se esticando. Matty ergueu os olhos para olhar para ele.
- E que tal nós fazermos sexo e eu não morder? Estou preparado dessa vez
para quão forte eu reajo a você. – Blaron sorriu. – Preciso te convencer que é
mais que bom entre nós. – Ele olhou para o colo dela. – Abra o robe e vou te
levar ao paraíso.
- Hum, não. Presas e essa área não estão se encontrando. De jeito nenhum.
Eu não tenho nenhum piercing lá embaixo e nunca planejei nenhum.
- Sabe o quão boas as presas são quando estou lambendo você? – Blaron
gargalhou e partiu os lábios, mostrando que as presas estavam completamente
estendidas. – Elas cabem perfeitamente nos lados daquela linda perola para
dar total acesso à minha língua. Não terei que usar minhas mãos para manter
você aberta o suficiente para fazer isso bem. Elas estarão ocupadas em outro
lugar.
As imagens vívidas que ele pintou fez a respiração de Matty congelar dentro
dos pulmões e o corpo respondeu. Ela se afastou, olhando atrás de Blaron.
- Droga. Eu estava com medo disso. – Blaron pestanejou. – Você está com
medo. Não vou te forçar a se transformar, mas você poderia pelo menos nos
dar uma chance antes de dizer não.
- Você quer sair comigo? – Matty pausou, considerando aquilo. Eles poderiam
conhecer um ao outro melhor. Não era como se ela tivesse uma vida social, a
ideia não era assustadora. Claro que eles não iriam sair para jantar, desde que
Blaron admitira que não comia comida. Talvez eles pudessem ver um filme
juntos. – Nós poderíamos tentar isso.
Blaron virou e alcançou a espada. Medo a acometeu. Ele a mataria por se
recusar a se tornar uma vampira? Blaron descartou isso e juntou com o cinto
que ele removeu. Ele se virou, segurando uma algema peluda, e o medo dela
arrefeceu. O alivio foi momentâneo quando ele investiu contra ela.
Blaron odiou fazer isso, mas precisava convencer Matty de que eles eram feitos
um para o outro. Ela gritou quando ele a pegou, foi cuidadoso para não
machuca-la, mas ela se lançou em uma luta infernal quando ele a despiu do
robe. Ele foi cuidadoso para não machucar a pele cremosa dela enquanto
pegava os pulsos, a prendeu na cama enquanto os pés dela o chutavam, e
segurou os pulsos dela através das barras da cabeceira.
Blaron mal evitou o pé de Matty e grunhiu quando ele pegou seu ombro, ao
invés disso. A moça tinha fogo e ele a amava um pouco mais por isso. Sua
Matty era uma lutadora. Ele não a morderia, iria evitar de saborear o sangue
dela. Ela se sacudiu quando ele a soltou, os quadris se erguendo da cama, os
pés batendo no colchão, e seu pau se sacudiu com a visão de Matty se
contorcendo e girando.
Matty aprenderia que ele nunca e pegaria à força. Nunca seria um bruto para
ela, mas desse jeito era para o bem dela. Lethal iria tentar machuca-la se ela
tentasse fugir e a vida antiga dela havia ido embora. Culpa o comeu um pouco,
mas ele estivera em choque depois de encontrá-la.
Capítulo Seis
- Me deixa ir. – Ela olhou para ele. – Essa é sua ideia de me convencer que
você é honrado? Me despindo e me algemando à cama?
- Você está rindo? – Matty havia puxado as restrições até que se cansasse. –
Isso não é engraçado.
- Não é. – O olhar dele baixou para o corpo dela. – Abra essas lindas pernas
para mim e vou melhorar teu humor. Não vou te morder desta vez e não vou te
transformar durante o calor da paixão. Você tem minha palavra como um
cavalheiro.
- Você quer meu sangue. Você admitiu usar sexo para fazer com que uma
mulher te permite se alimentar dela.
Blaron parecia machucado pelas palavras dela. Eles olharam um para o outro
e ele suspirou.
- Nos dê uma chance primeiro. Vou te convencer ou te dar sua vida de volta.
Ela queria acreditar nele. Por que parece que estou fazendo um acordo com o
diabo? Um quente, que continua olhando para minhas pernas como se eu fosse
um gigantesco prato de comida pela qual ele está pronto a devorar. Matty odiou
como os seios endureceram, sabendo que isso não tinha nada a ver com a
temperatura do quarto, mas sim com o que iria acontecer se ela desse acesso à
boceta pra ele.
- Tudo bem. Sua palavra, Blaron. – Matty olhou para ele. – Faça seu pior, mas
eu vou para casa. – Ela respirou fundo. – Sem mordida.
Matty relaxou quando a cama se moveu e Blaron lhe separou mais as pernas.
Ela olhou para baixo, o viu deitado sobre o estomago, o rosto a centímetros da
boceta dela, e ele ergueu os braços. Eles se prenderam por cima das pernas
dela para segurá-las. Seus olhares se encontraram e Blaron lhe enviou um
sorriso malvado que mostrou as presas.
- Elas não vão te cortar e vou te mostrar como você vai amá-las.
Medo e excitação lutavam por dominação. Ela o mataria quando ele a soltasse
se Blaron mordesse sua pele suave. Ele respirou no seu clitóris, fazendo-a
mais consciente da posição vulnerável que estava, e Matty puxou as algemas
que se recusavam a soltar seus pulsos. A sensação de ser amarrada e presa a
cama tinha certa quantidade de apelo sexual.
Ele a torturou com movimentos da língua pelo clitóris até que isso latejava.
Quando Blaron aplicou pressão, empurrou a ponta da língua contra o botão,
Matty tentou desviar dos lábios dele, mas os braços de Blaron continuavam
mantendo-a para baixo. Ela pulou, no entanto, quando ambas as mãos dele
encontraram seus mamilos apertados. Blaron prende-os entre os polegares e
indicadores, rolando os mamilos duros, e o corpo de Matty ficou tenso.
- Mais rápido, por favor? – Ela odiou implorar, mas queria tanto gozar que
doía.
- Blaron!
- Não.
- Eu não terminei.
- Você não quer dizer que vai continuar fazendo isso até que eu diga sim. –
Matty tinha uma sensação ruim de que ele iria sim fazer isso. E maldito fosse
ele, ele era bom nisso. Ela não sobreviveria a horas dele a lambendo.
- Bastardo!
- Foda-se.
Ela acenou, querendo-o. Matty doía por dentro, precisando ser preenchida. Os
orgasmos haviam sido ótimos, mas ela se sentia um pouco vazia. Blaron
entrou nela, o corpo dela se esticando ao redor do pênis grosso, e ambos
gemeram.
Ela não podia formar palavras. Estava com a mente tão explodida pelo que
haviam feito e ainda sem respirar. As sobrancelhas de Blaron se arquearam e
ele sorriu.
- De novo? Tudo bem, Matty. Posso levar a noite e todo o dia por você. – Ele
ajustou o aperto nela, correndo os dedos pelo estômago dela. – Nós dois iremos
aprender novos limites sobre o quanto podemos sobreviver.
Blaron começou a se mover dentro dela, ainda duro, dessa vez devagar,
estocadas lentas, quase saindo de dentro dela, apenas para entrar
profundamente. Ele pausou ali, olhando dentro dos olhos dela, e se retirou. Os
dedos de Matty se agarraram as algemas e as costas se arquearam. Blaron
sorriu.
- Tive centenas de anos para aprender como satisfazer uma mulher, mas
nenhuma delas me importa mais do que você. Pense em fazer isso todas as
noites.
Matty gemeu em resposta quando Blaron escovou o polegar sobre o clitóris
latejante. Seus músculos vaginais se contraíram e Blaron grunhiu.
Mais do peso de Blaron desceu sobre ela e os dedos dele acariciaram os dela e
Matty sentiu um puxão duro nas algemas. Os braços dela baixaram quando
Blaron quebrou as restrições, os dedos se trancaram nos cabelos dele,
segurando a boca perto enquanto o beijava de volta. Os quadris de Blaron os
esmagou em outro orgasmo compartilhado e Blaron quebrou o beijo quando
ambos gritaram.
- Isso não é justo. – Matty abriu os olhos para olhar dentro dos dele.
- O amor não é justo, mas com certeza isso é ótimo, não é? – Blaron sorriu. –
Somos certos um para o outro. Vou continuar te convencendo.
- Estou ouvindo seu coração acelerar. Você gosta disso, não gosta? Eu te
permitia fazer comigo o que quisesse. Eu daria boas-vindas a isso. Seremos
felizes juntos.
A vida dela passou dentro da mente. Se tornara uma reclusa, sem vida fora da
casa, e era solitária. Blaron estava oferecendo a ela uma vida com ele. Matty
correu as mãos pelas bochechas de Blaron, olhando dentro dos olhos dele, e
soube que não queria perde-lo. Talvez fosse assustador escarar um futuro
desconhecido, mas pelo menos era um. Ele deu a ela um olhar de ansiedade e
esperança que ela acreditou que ele queria estar com ela.
- Vai doer?
- Sempre vou te amar e te fazer feliz. Nunca haverá dor em meus braços.
- Não. – Ele sorriu. – Vou de deixar beber de mim enquanto bebo de você. Não
é do jeito que você vê em filmes. Dormiremos depois, ambos cansados, e
quando você acordar, se sentirá igual. Você apenas precisará beber sangue de
uma bolsa.
Matty estremeceu.
- Por você, vou beber das bolsas e você pode beber de mim. Um jeito mais
prazeroso e é o que um bom homem faria por sua mulher.
- Sabe como se sente quando lambi sua pequena boceta? As presas se sentem
tão bem quando você afunda-as em minha pele e bebe de mim. Isso é sexual e
vou te foder enquanto você faz isso. Prometo que você vai amar isso. Eu talvez
apenas tenha que me demitir do meu trabalho, desde que não vamos querer
sair da cama por alguma centena de anos.
Matty pensou que engasgaria, mas Blaron começou a fodê-la duro e fundo
enquanto as presas afundaram no pescoço dela. Prazer e dor se misturaram
enquanto ela bebia. O gosto do sangue mal foi registrado. Era apenas Blaron,
a névoa que o corpo dele deu a ela, e o gosto dele. Matty ficou com a mente em
branco enquanto gozava. O clímax a fez colocar a boca longe do pulso de
Blaron quando gritou o nome dele.
As presas de Blaron deixaram a pele dela e ele lambeu o ferimento. Ele virou a
cabeça, encontrou o olhar dela e sorriu enquanto lambia os pulsos para fechá-
lo.
- É isso, amor. Durma. Vou nos limpar e estaremos abraçados quando você
acordar. Estou com você.
Matty acordou quando dois braços fortes a ergueram. Ela estava confusa até
que encontrou os maravilhosos olhos de Blaron. O azul deles parecia mais
brilhante, mais empolgante, e ele a havia colocado no colo dele enquanto se
sentava nu contra a cabeceira da cama. A memória retornou e ela olhou para
ele enquanto as mãos agarravam os ombros nus.
Matty hesitou, tentando ver se sentia algo diferente. Ela não sentiu. O
desapontamento bateu.
- Tem certeza?
- Sim.
- Hum... – Blaron sorriu. – Isso será muito bom, apenas se deixe levar pelos
instintos.
Blaron soltou os quadris de Matty e se esticou para o outro lado da cama. Ela
viu uma pequena adaga na mão dele e ficou tensa. Ele sorriu abertamente e
pressionou a ponta contra o pescoço.
- As coisas que estou disposto a fazer por amor, mas você precisa aprender
como descer suas presas. O aroma do sangue fará isso, apenas não lute ou
pense sobre o que está fazendo.
Matty assistiu em um horror fascinado enquanto Blaron cortava a pele.
Sangue surgiu e ele afastou a adaga, segurando os quadris de Matty
novamente. O cheiro do sangue encheu o nariz dela, os olhos se arregalaram, e
as gengivas doeram, quase parecendo inchar, e ela abriu a boca para
perguntar a Blaron o que estava acontecendo com ela.
- Calma. – Blaron deu risada. – Elas são afiadas. Tenha cuidado ou um de nós
terá que lamber tudo o que você cortar com elas. – Ele inclinou a cabeça. –
Olhe para meu pescoço, amor. Me alimentei antes de você acordar. É sua vez.
O olhar dela saiu do dedo para o pescoço de Blaron. Fome se ergueu e ela se
aproximou.
- Vá em frente, amor.
Ela não pôde parar. Matty lambeu o sangue, o sabor fazendo-a gemer, e ela o
mordeu. A sensação das presas se afundando na pele de Blaron criou um
choque por todo o corpo e um prazer puro bateu. Ela se agarrou a Blaron,
gemendo, pressionando os seios apertado contra a pele dele, se esfregando
freneticamente contra ele, precisando tanto gozar que doía.
Desejo queimou através de Matty. Queria que ele a fodesse. Ela colocou a boca
para longe, lembrando de lamber a pele dele e olhou dentro dos olhos de
Blaron. Os quadris se ergueram e ela se contorceu até que o pau dele se
alinhou perfeitamente com a boceta. Matty se sentou nele, o corpo já liso com
a necessidade, e gritou enquanto gozava apenas pela sensação dele esticando-
a; seu corpo tremeu e Blaron rosnou.
Os olhares se encontraram.
Matty hesitou.
- Eu te amo.
- Temos o para sempre juntos para aprender e o que há entre nós é forte. – As
mãos dele acariciaram a pele dela.
- Eu posso ser persuasivo quando estou atrás da coisa que mais quero no
mundo e isso é você. – Ele virou a cabeça, oferecendo o pescoço. – Tome,
minha corajosa e linda Matty. Eu sou seu.
A sinceridade das palavras dele fez com que lágrimas de alegria enchessem os
olhos de Matty. Ele queria dizer aquilo. Blaron não via as cicatrizes dela. Ele a
amava e dera a ela uma vida completamente nova para compartilhar com ele.
Ela era sexy, desejável e bonita para ele. Algo dentro dela soube enquanto
passava os lábios pelo pescoço dele que eles seriam felizes juntos. Tinham o
para sempre para fazer isso certo e qualquer discussão com ele no futuro
prometia ser muito prazerosa.
Fim