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2021 / 2022
Teste N.º 3
Matemática A
Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva na folha de
respostas o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
Na resposta aos restantes itens, apresente todos os cálculos que tiver de efetuar e todas
as justificações necessárias. Quando para um resultado não é pedida a aproximação,
apresente sempre o valor exato.
Teste N.º 3 de Matemática A_12.º Ano Expoente12 | Daniela Raposo e Luzia Gomes
Formulário
# geratriz cos , J
6 ,J . sen ,
,′
log R , J
6 3 ∈ ℝ0 ∖ C1G
Progressões , . ln 3
+
./ 0.1
!
Progressão aritmética: Limites notáveis
+
Progressão geométrica: ,'
'2 1 lim M1 4 +1N 6 8 + ∈ ℕ
'2
sen V
lim 61
S→U V
8S 1
lim
Trigonometria
61
sen 3 4 5 6 sen 3 cos 5 4 sen 5 cos 3 S→U V
ln V
cos 3 4 5 6 cos 3 cos 5 sen 3 sen 5
lim 60
S→0W V
8S
lim X 6 4∞ Z ∈ ℝ
S→0W V
Complexos
ρ89θ +
6 ρ+ 89+θ
;ρ 89θ 6 √
=> ?@
ρ8 (A ∈ C0, … , + 1G e + ∈ ℕ)
+ + 9
1
Teste N.º 3 de Matemática A_12.º Ano Expoente12 | Daniela Raposo e Luzia Gomes
1. Num clube desportivo praticam-se as modalidades de futebol e voleibol, entre outras.
Sabe-se que, escolhido ao acaso um atleta deste clube, a probabilidade de ele não praticar
voleibol é o dobro da probabilidade de ele praticar futebol.
Sabe-se, ainda, que:
• dos atletas que praticam futebol, 1 em cada 3 pratica voleibol;
• o número de atletas que praticam, pelo menos, uma das duas modalidades é o sêxtuplo do
número de atletas que praticam as duas modalidades.
1.1. Escolhe-se, ao acaso, um atleta deste clube.
Mostre que a probabilidade de o atleta escolhido praticar futebol é igual a 0,3.
1.3. Admita que a equipa de voleibol deste clube vai participar na final nacional.
A comitiva vai deslocar-se num automóvel de cinco lugares e numa carrinha de dez lugares.
A comitiva é constituída por um dirigente, dois treinadores e doze jogadores.
A expressão que dá o número de maneiras distintas de distribuir os quinze elementos da
comitiva pelos quinze lugares disponíveis, de modo que os condutores sejam os dois
treinadores e que o dirigente vá no automóvel, é:
(A) 2 '!
^( 4! a
`a
(B) 2 '!
`( a
`a
(C) '!
^( 4! a
`a
(D) '!
`( a
`a
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2. Na figura encontra-se representada graficamente a função #, de
domínio ℝ.
Seja ,- a sucessão de termo geral ,- 6
2-0(
√-
.
V 1
⎧ se V i 1
⎪√V 4 V 4 2 2V
!
⎪
⎪
4
d V 6 k8 V 6 1
⎨ 5
⎪
⎪ 3V ( V ! 3V 4 1
⎪
se V l 1
⎩ 2V ! V 4 3
3.2. Estude a função d quanto à existência de assíntotas horizontais ao seu gráfico e, caso
exista(m), escreva a(s) sua(s) equação(ões).
• lim 65
m S 2m !
S→! S 2!S
• lim # V 6 3
S→!
(B) o 6 V 4
' ']
'U \
(C) o 6 V 4
' '(
\ \
(D) o 6 V 4
' 'p
\ \
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5. Numa certa linha + do triângulo de Pascal tem-se que -^' -
^-2' 4 -^(* -
^\] 6 0.
Qual é o produto do segundo elemento pelo antepenúltimo elemento dessa linha?
(A) 1 904 (B) 8 100 (C) 117 480 (D) 360 450
π
tg V sen V se iVy0
d V 6x 2
2sen! V 4 1 se V l 0
6.2. Sem recorrer à calculadora, estude a função d quanto ao sentido das concavidades do seu
gráfico e quanto à existência de pontos de inflexão no intervalo {0, π|.
Na sua resposta, apresente:
• o(s) intervalo(s) em que o gráfico de d tem a concavidade voltada para baixo;
• o(s) intervalo(s) em que o gráfico de d tem a concavidade voltada para cima;
• as coordenadas do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de d, caso exista(m).
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8. Em relação a uma certa função #, de domínio ℝ0 , sabe-se que lim 6 0.
Sm S 0S 2(S
S→0W S
FIM
COTAÇÕES
Item
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 2. 3.1. 3.2. 4. 5. 6.1. 6.2. 7. 8. 9. Total
18 18 10 10 20 20 10 10 10 18 18 20 18 200
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TESTE N.º 3 – Proposta de resolução
1.
1.1. Consideremos os seguintes acontecimentos:
: “praticar voleibol” : “praticar futebol”
Sabemos que:
• 2
• |
• ∪ 6 ∩
Então:
• 2 ⇔1 2 ⇔ 1 2
∩
• | ⇔ ⇔ ∩
• ∪ 6 ∩ ⇔ ∩ 6 ∩
⇔ 7 ∩ 0
"
⇔1 2 0
#
⇔ 1
⇔ #
⇔ 0,3
Logo, a probabilidade de o atleta escolhido praticar futebol é igual a 0,3.
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⇔ 156 ' 1 ' 2 11& & 1
⇔ 156 ' 3' 2 11 & &
Sabe-se que, escolhido ao acaso um atleta deste clube, a probabilidade de ele praticar futebol é
igual a 0,3. Então, 0,3& representa o número de atletas desse clube que praticam futebol, isto é,
' 0,3&:
⇔ 156 0,09& 0,9& 2 11& 11&
⇔ 14,04& 140,4& 312 11& 11& 0
⇔ 3,04& 129,4& 312 0
7,89: 7,8 0 8; ,#8;
⇔&
,,#<
7,89 ,<
⇔& ,,#<
+,,
⇔& 40 ∨ & ,,#<
2. Opção (A)
H
G I )G E I √)
)E H )E √)
lim D) lim lim 0 lim 1
√) J√)K )
lim LG 1 I √&M 1 0 ; ∞ ∞
)
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3.
3.1. T é contínua em S 1 sse existir lim T S , isto é, lim/ T S lim T S T 1 .
P→ P→ P→ U
W
G I
W
P P J√P 0 EPE E PK
• lim/ T S lim/ ⏞ lim/
P→ P→ √P 0 EPE P P→ J√P 0 EPE PKJ√P 0 EPE E PK
P J√P 0 EPE E PK
lim/
P→ P 0 EPE 8P0 Cálculo auxiliar
P J√P 0 EPE E PK
lim/ 3 1 2
P→ P 0 EPE
P J√P 0 EPE E PK 1 3 2
lim/
P→ P P
3 2 0 ^
√P 0 EPE E P
lim
P→ / P
3S S 2 S 1 3S 2
√8E
0
Cálculos auxiliares
8
+ 3 1 3 1
1 3 2 1
W
G I
W
P P0 PE P J P0 E P K 3 2 1 0 ^
• limU T S limU ⏞ limU
P→ P→ P 0 PE P→ P P
P0E P 3S S 3S 1 S 1 3S 2S 1
limU
P→ P
E 2 1 3
8
+ 1 2 3
2 3 0 ^
8
• T 1
+
2S S 3 S 1 2S 3
Logo, T é contínua em S 1.
P P
3.2. lim T S lim lim
P→ R P→ R √P 0 EPE P P→ R XP 0 G E E 0 I P
0 Y Y
P P PG I
lim lim lim Y
P→ R |P|X E E 0 P P→ R PX E E 0 P P→ R PZ X E E 0 [
0 Y Y 0 Y Y Y Y0
lim Y
P→ R X E E 0 √
Y 0 Y
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P P 0 PE P G E I
lim T S lim lim Y Y0 Y
P→ER P→ER P 0 PE P→ER P0G E 0I
Y Y
PG E I ER;
lim Y Y0 Y
∞
P→ER E
Y Y0
Como o valor obtido não é um número real, o gráfico de T não admite assíntota horizontal quando
S→ ∞.
4. Opção (B)
_ P _ _ P _ _ P _
lim 5 ⟺ lim 5 ⟺ lim ; lim 5
P→ P0 P P→ P P P→ P P→ P
_ P _
⟺ ; lim 5
P→ P
_ P _
⟺ lim 10
P→ P
_ P _
Seja 'a o declive da reta b. Como 'a lim , tem-se que 'a 10. Uma reta perpendicular à
P→ P
Como a função é diferenciável em todos os pontos do seu domínio, então é contínua em todos os
pontos do seu domínio, em particular em S 2. Logo, lim O S O 2 .
P→
Assim.
1 1
3 ;2 d⟺d 3
10 5
,
⟺d +
,
A equação reduzida da reta que passa em @ e é perpendicular à reta b é \ S .
# +
5. Opção (D)
)
( )
() )
( 8
)
(+, 0⟺& & )
( 8
)
(+, 0
) )
⟺ ( 8 (+,
Logo, & 34 56 90.
Assim, o produto do segundo elemento pelo antepenúltimo elemento da linha & 90 é:
7#
( ; 7#(<< 90 ; 4005 360 450
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6.
6.1. Opção (C)
lim T S T 0
P→#/
Como os limites laterais são ambos números reais, pode concluir-se que a reta de equação S 0
não é assíntota vertical do gráfico da função T.
lim T S lim tg S sen S ∞ ; 1 ∞
h U h U
P→G I P→G I
0 0
k
A reta de equação S é assíntota vertical ao gráfico da função T, e é única, pois a função T é
m
contínua em l , 0n e em o0, ∞p.
2 ; 2senS ; cosS
2sen 2S
r
T rr S J2sen 2S K 2 ; 2 cos 2S
4 cos 2S
T rr
S 0
4 cos 2S 0 ⇔ cos 2S 0
k
⇔ 2S uπ , u ∈ ℤ
k wk
⇔S 8
,u ∈ ℤ
k k
Em o0, πp, os zeros de T′′ são y .
8 8
z { }{
{
0
| |
Sinal de ~′′ 0 0
Sentido das
concavidades do ∪ P.I. ∩ P.I. ∪
gráfico de ~
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Cálculos auxiliares
π 2π π 1
T rr G I 4 cos L M 4 cos G I 4 ; 2•0
6 6 3 2
π 2π
T r G I 4 cos L M 4 cos π 4; 1 4€0
2 2
5π 10π 5π 1
T rr L M 4 cos L M 4 cos L M 4 ; 2•0
6 6 3 2
π π √2
TG I 2 sen G I 1 2;Z [ 1 2
4 4 2
3π 3π √2
TL M 2 sen L M 1 2;Z [ 1 2
4 4 2
k k
O gráfico da função T tem a concavidade voltada para cima em l0, l e em n 8 , πn e a
8
k k
concavidade voltada para baixo em n , l.
8 8
k k
Os pontos de inflexão são os pontos de coordenadas G , 2I e G , 2I.
8 8
7. Provar que a equação T S T S 3 tem, pelo menos, uma solução no intervalo o•, • 3p é
equivalente a provar que T S T S 3 0 tem, pelo menos, uma solução no intervalo o•, • 3p.
Consideremos a função O, de domínio ℝ, definida por O S T S T S 3.
• O é contínua em p•, • 3o, por se tratar da diferença entre duas funções contínuas.
• O • T • T • 3 0 T • 3
T • 3 •0
ƒ#
O • 3 T • 3 TJ • 3 3K T • 3 T • 6
T • 3 0
T • 3 €0
Assim, O • 3 €0€O • .
Logo, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, concluímos que:
∃… ∈ o•, • 3p: O … 0
isto é:
∃… ∈ o•, • 3p: T … T … 3 0 ⇔ ∃… ∈ o•, • 3p: T … T … 3
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P_ P EP 0 P
8. lim 0 ⇔ lim O S S 3 0 ⇔ lim JO S S 3 K 0
P→ER P P→ER P→ER
@ • ,•
ˆ d ,d
• • 0,84 e • • 2,16
d • 4,85 e d • 1,85
Cálculo auxiliar
S 3 0⇔S 3
Seja ( a interseção da reta † com o eixo ‡S. Para determinar a área do triângulo p‡@ˆo, vamos
decompô-lo em dois triângulos de base p‡(o. Tem-se que ‡( 3.
3 ; 2,16 3 ; | 1,85|
@p‰Š‹o • 6,02
2 2
9. Seja @ o ponto de tangência da reta b com o gráfico de T e seja ˆ o ponto de tangência da reta b
com o gráfico de O.
@ •, •
ˆ Gd, I, d • 0
Ž
T′ S 2S
1
Or S
S
Como a reta tangente ao gráfico de T em @ e a reta tangente ao gráfico de O em ˆ são a mesma
reta, concluímos que T r • Or d . Assim:
Tr • Or d ⇔ 2• Ž0
⇔• Ž0
Então, @ G , I.
Ž0 8Ž•
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Vamos então determinar o declive da reta @ˆ, em função de d, através das coordenadas dos
pontos @ e ˆ:
•‘ / •‘ /
Ž0 J8Ž K
8Ž• Ž E
8Ž
Ž0 Ž E
Por outro lado, como a reta @ˆ é a reta tangente ao gráfico de O, no ponto ˆ, então o seu declive é
igual a Or d , ou seja, 'Š‹ .
Ž0
Então:
4d 1 1 4d 1
⇔ 1
2d 2d 1 d 2 2d 1
⇔ 4d 1 2 2d 1
⇔ 4d 1 4d 2
⇔ 8d 1
⇔d
<
⇔d
'Š‹ 4
Ž0
•
b: \ 4S ’
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