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Administrando o Estado A Experiência Dos Gestores Governamentais PDF
Administrando o Estado A Experiência Dos Gestores Governamentais PDF
d m in is tr a n d o o
A e sta d o
A e x p e riê n c ia d o s g e sto re s g o v e r n a m e n ta is
A ld in o G r a e f
C iro C a m p o s C h r is to F e r n a n d e s
Luiz A lb e r t o d o s S a n t o s
A
implantação da carreira de
Q u e m s ã o o s ge sto re s Especialistas de Políticas e
g o v e rn a m e n ta is Gestão G ov e rn a m e n ta l,
destinou-se a p r o v e r o Estado
b ra s ile iro de um c o rp o de
^ L i n d a p o u c o c o n h e c id o c funcionários com p erfil generalista,
carente de estudos e avaliações ampla mobilidade fu n cion a l e alta
mais aprofundados, os Gestores qualificação, para a ocupação de
Governamentais representam um cargos nos escalões superiores da
caso paradoxal de notável sucesso administração pública federal.
profissional de servidores públicos Este artigo reconstitui a história do
com perfil de agentes de mudança recrutamento, form ação e inserção
num contexto de incerteza quanto na m á q u in a a d m in is tra tiv a da
à consolidação da carreira para a p r im e ir a tu rm a de G estores
qual foram recrutados. Governamentais.
O p e rfil profissional delineado no
lista carreira - de Especialistas em recrutamento e no curso deform ação
P o lític a s Pú blicas e G estão encontrou ampla receptividade na
G overnam ental - fo i concebida administração federal. Mas o êxito
com o peça fundam ental para a da experiência não assegurou a sua
refo rm a d o Estado n o Brasil, co n so lid a çã o, con sta ta n d o-se a
através da constituição de uma debilitação da carreira e a evasão de
burocracia estável, qualificada e seus quadros, m o tiv a d a p e la
capaz de assegurar a continuidade interrupção do projeto, que até o
a d m in istra tiva s e rvin d o com presente re a liz o u apenas um
competência a qualquer governo. concurso de recrutamento.___
0 Gestor Governamental deveria
ser um “especialista em comando” , um “corp o de e lite ” com p erfil
a p to a trabalh ar em “ toda e "generalista” ou, ainda, o “Super-
qualquer administração setorial” , Executivo Público” 1.
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A ld in o G ra e f / C iro C a m p o s C. Fernandes / Luiz A lberto d o s Sa n to s
A
im p le m e n ta ç ã o d este lei propondo a criação de 960 car
projeto teve início com a gos de Especialista em Políticas
criação da Escola Nacional Públicas e Gestão Governamental5.
d e A dm in istração Pública,Aos emocupantes desses cargos seria
1986, n o â m b ito da reform assegurado
a o “exercício em quais
a d m in istra tiva ensaiada p e lo quer órgãos da administração Di
g o v e r n o Sarney, inspirada nas reta” e a habilitação para “ativida
re c o m e n d a ç õ e s d o re la tó rio des d e d ire ç ã o , su p e rvisã o e
preparado pelo então embaixador assessoram ento, em alto nível,
Sérgio Paulo Rouanet2. bem com o as de formulação, im
plementação e avaliação de políti
Este relatório, encom endado ao cas públicas nos escalões superio
Ministério das Relações Exteriores, res da administração Direta".
co n clu iu p e la v ia b ilid a d e de
in stitu ição, n o Brasil, de uma A efetiva instituição da carreira só
Escola de Governo. Incumbiria à veio a ocorrer depois de realizado o
ENAP a m issão d e fo rm a r os primeiro concurso e com o curso de
q u a d ro s d e alta q u a lifica çã o formação já bastante avançado. Após
destinados aos escalões superiores d ois anos de tram itação n o
da administração pública federal.
C on gresso N acion al, o n d e a
A co n cep çã o adotada previa o proposta foi aprovada em 4 tumos
rec ru ta m e n to e fo rm a çã o de de discussão e votação, fo i
generalistas, com base no m odelo constituída, pela Lei n° 7.834, de 6
francês, destinados à atuação em de outubro de 1989, a carreira de
áreas d iv ersifica d a s e com Especialista em Políticas Públicas e
possibilidade de acesso aos mais
Gestão Governamental. Nesta lei,
a lto s cargos da h iera rqu ia
optou-se pela organ ização dos
governamental.
Gestores enquanto carreira, tendo
co m o requisitos d e in gresso a
Partia esta concepção de um diag
realização de concurso público de
nóstico que apontava a fragilida provas e títulos e a conclusão, com
de dos quadros da administração aproveita m en to, d e curso d e
Direta, o que inviabilizava as estra formação ministrado pela ENAP.
tégias de reforma pela inexistência
de recursos humanos capazes de Sucessivos d ecretos d e regu la
orientar sua implementação. mentação introduziram restrições
à a m p litu d e de in serçã o
Em outubro de 1987, o Governo inicialm ente pretendida: enten-
remete ao Congresso projeto de deu-se que os G estores G over-
ROUANET, Sérgio Paulo. Criação dc uma Escola Superior de Administração Pública
no Brasil, M inistério das Relações Exteriores, Brasília, 1982.
FONTE: AN ESP
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O
in g res so na C arreira trabalhos de d ia g n ó s tic o e
dependia de conclusão, proposição de projetos e medidas
com aproveitamento, do referentes a uma situação real de
governo,
C u rso d e P o lític a s Públicas e objeto de estudo’ .
Gestão Governamental. Com carga
horária d e 2.800 horas, desenNa etapa de e s tá g io foram
volvida ao longo de 18 meses em d is p e n d id a s 1.000 horas com
h o rá rio in teg ra l, o curso fo i im ersão tota l dos a lu n os na
ministrado por docentes contra re a lid a d e de ó rg ã o s da
tados junto a diversas univer Administração Direta e Indireta, d o
sidades e cen tros d e en sin o e qual resultaram r e la tó rio s d e
pesquisa, com o a UnB, UNICAMP, análise dos problemas vivenciados.
USP, UFMG, UFKI e Fundação João O curso fo i con clu ído com um
Pinheiro. período de com plem entação d e
500 horas, d u ran te o qual se
Integraram o conteúdo do curso p rocu rou su p rir ca rên cias
disciplinas básicas de Ciências constatadas nas etapas preceden
H um anas (23 0 h ora s), d e tes6, particularm ente no que se
in stru m en tos d e G estão (230 refere ao c o n h e c im e n to d o s
horas) e de Pesquisa (130 horas), conceitos e métodos da análise de
oferecidas numa primeira etapa. Políticas Públicas.
Em segu id a, os alunos d esen
volveram 340 horas de laboratório O temor em permitir a aprovação
d e Políticas Públicas, através da de profissionais sem as devidas
p re p a ra çã o , em e q u ip e s , de q u a lific a ç õ es lev o u a uma
• Esta atividade, denom inada "Prática d c Políticas Públicas", represen tou a parte
mais substanciosa d o curso e v i s a » à realização dc trabalhos práticos, cujos temas fo
ram d efin idos a partir de "questões nacionais, consoantes com as prioridades govern a
mentais nas áreas sócio-polúica e econôm ica, nos diferentes níveis da adm inistração
pública". C o m relação ao tip o de abordagem qu e as equipes deveriam utilizar, a ENAP
recom endava o seguinte: “ não se trata de (p ro d u zir) análise que p rivilegie um ou ou tro
â n g u lo s e t o r ia l ou d is c ip lin a r , mas s im da im p le m e n ta ç ã o d o s p r o p ó s it o s
m u ltissctoriais e in terd isciplin ares da Escola". ENAP - Proposta C u rricular. Brasília.
ENAP, f9 8 8 . pags.21-22.
• Muitas objeções p od em ser feitas a um curso de características inéditas, aplicado
à prim eira turma num con texto dc elevada descontinu idade administrativa n o âm bito da
ENAP e d c precária sustentação política para o p rojeto d e im plantação da carreira.
Algumas deficiências mais evidentes foram apontadas no relatório d o p ro fesso r A rnold
MELTSNER: a falta d c um c o rp o d e professores em dedicação integral com um e fe tiv o
con h ecim en to e experiência de pesquisa com as m etodologias e abordagens d c Políticas
Públicas. Os p róprios alunos também produziram um relatório d e avaliação, durante o
transcorrer do uirso, enunmvludo i tlireçio úi ENAP.
MELTSNER. Arnold J. Report o f Visit to Escola Nacional de Adm inistração Pública,
Berkeley, 1990.
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ÓKGÃO QUANTIDADE
a) a concentração 110 M inistério d o Interior se deve à facilidade oferecida p elo 1BAMA para
alocação nas Superintendências Estaduais (14 EPPGG).
b ) N o M inistério da Fazenda, a inaior concentração foi na Secretaria d o T esou ro Nacional
(4 EPPGG)
c) n o MRE, a alocação se deu na Agência Brasileira de Cooperação.
d ) N o MCT, a inaior concentração se deu na então SEI/SCT.
e ) Na SEPLAN/PR (1 ) a maior concentração se deu na SOF e SEPES. Na SEPLAN/PR (2 ) a
maior concentração se deu na SRH (10 EPPGG).
FONTE: AN ESP
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O
utros dois importantes instalação em Brasília, particu
n ú cle o s d c absorção larm ente dc acesso à m oradia,
desses p ro fiss io n a is influenciaram fo rtem e n te tais
op ções,
fo ra m o a n tig o M in is té rio do num c o n te x to de
inexistência de quaisquer estímulos
Interior, através do IBAMA, que
para a fixação na capital. No caso do
recebeu 15 Gestores (16% do total)
M in istério do T rabalh o, a
e o Ministério do Trabalho, que
concentração de Gestores se deveu
acolheu 13 (14% d o tota l). A a contatos construídos durante a
preferência pelo 115AM A se deveu, íàse de estágio.
so b retu d o , à p o ssib ilid a d e de
trabalho fora de Brasília, cm muitos A distribuição dos Gestores em
casos na cid ad e d e origem d o julho de 1994 apresenta a seguinte
profissional. As dificuldades de situação:
FONTE: ANESP
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S
u rp re e n d e n te m e n te , a Câm ara d o s D ep u ta d o s e n o
análise da inserção dos Ministério da Fazenda.
Gestores, 4 anos depois,
s u g e re uma in c a p a c id a d eO dt e
r a b a lh o d o s g e s t o r e s
aproveitamento dos Gestores nas
áreas historicamente vinculadas às
origen s da carreira: perm anece E m b o r a as características d e
hoje um contingente reduzido nas recrutamento e de formação dos
áreas d e a tiv id a d es da antiga Gestores e as atribuições d o cargo
SEDAP (atu al S ecretaria da a p on tem cla ra m en te para o
Adm inistração Federal - SAF) e exercício de funções de direção e
c o n s id e ra v e lm e n te m en o r na de assessoramento superior na
SEPLAN (atualmente, Secretaria de administração federal, mais de
P la n e ja m e n to , O rça m en to e uma vez, ao longo d o curso na
Coordenação). ENAP, se questionou abertamente
a factibilidade de uma pretensa
O m a io r c o n tin g e n te d o s 62 “carreira de chefes” l0.
Gestores ainda em atividade na
ca rreira está lo c a liz a d o n o Sem p recisa r p e n e tra r nos
Ministério da Previdência Social, m ean dros dessa im p o rta n te
c o n c e n tra d o s s o b re tu d o na discussão, a simples apresentação
Secretaria da Previdência Social e d o s da d os de d e s e m p e n h o
re p re s e n ta n d o 19% d o total. profissional dos Gestores refuta,
O u tro s n ú cle o s d e a bsorção factualmente, muitos dos falsos
im portantes continuaram a ser, p rob lem a s e tem o res in ju s
além da SEPLAN, o Ministério do tifica d o s lev a n ta d o s n a q u ela
Trabalho e o Ministério do Meio época. Superando até mesmo as
Ambiente e da Amazônia Legal (ao expectativas mais otimistas dos
qual se vincula o IBAMA, onde p róp rios G estores, o acesso a
permanecem 5 Gestores). Novas e p o siçõ es d e ch efia e de
importantes áreas de atração de assessoramento em alto nível se
G e s to re s fora m abertas no deu de forma natural e rápida.
M in istério dos Transportes, na
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E na administração federal, o
contingente de Gestores al
cançou ex cele n te desem penho:
69% dos quadros em atividade na
Coordenadorias) e de assessoria
a óigãos de formulação e de g e
rência superior (Secretarias Exe
cutivas e Secretarias de Ministéri
carreira detêm cargos de confian os), ocupadas pelos caigos den o
ça. A maior concentração se obser minados DAS-4 e DAS-3
va nas funções de gerência inter Não obstante a relativa juventu-
GESTORES GOVERNAMENTAIS
SITUAÇÃO ATUAL QUANTO À OCUPAÇÃO DE
CARGOS EM COMISSÃO
CARGO QUANTITATIVO %
Licenciados 6
FONTE: AN ESP
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PROJETO/ATIVIDADE PARTICIPAÇÃO
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cont.
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cont.
Criação do Fundo Especial Proposta formulada por EPPGGs que se
dc Formação, Qualificação, concretizou cm artigo incluído na Lei n°
Treinamento c 8.622/93
Desenvolvimento do
Servidor Público, constituído
por 1 % das despesas com
pessoal
Reformulação do Sistema Participação de EPPGGs cm equipes de
Integrado de Administração trabalho voltadas ao diagnóstico do sistema e
de Pessoal do Poder na formulação de proposta dc implantação da
Executivo folha de pagamento unificada
Implantação do Conselho Participação em equipe técnica de trabalho
Nacional do Trabalho e instituída pelo MTb
organização da Conferência
Nacional do Trabalho
Implantação cm todos os Participação cm equipe técnica de trabalho
Estados dos Conselhos instituída pelo MPS
Estaduais de Previdência
Social
Montagem dc Sistema dc Participação em equipe técnica dc trabalho
Indicadores de Desempenho instituída pelo MPS
das Superintendências do
INSS
Discussão e negociação de A participação se deve a presença de EPPGGs
projetos de lei de diretrizes em assessorias do Congresso Nacional
orçamentária e leis diretamente envolvidas nas negociações
orçamentárias, durante sua
tramitação no Congresso
Nacional
Discussão e negociação de A participação se deve a presença de EPPGGs
projetos dc lei salariais para cm assessorias do Congresso Nacional
o setor público, organização diretamente envolvidas nas negociações
administrativa, sistema dc
carreiras, ctc., durante sua
tramitação no Congresso
Nacional
Preparação dc propostas do Coordenação e preparação de estudos,
MPS para a reforma da pesquisas, condução e participação no
Previdência Social na revisão processo de discussão das alternativas para a
constitucional Reforma da Previdência Social
Reativação do Centro dc Participação na equipe que implementou a
Treinamento para o reativação das atividades dc ensino e pesquisa
Desenvolvimento do CENDEC, a partir de 1992
Econômico - CENDEC, do
IPEA
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cont.
Reimplantação do curso dc Recuperação da base conceituai da carreira de
formação dc Administrador Público, planejamento e
Administradores Públicos da implementação do concurso de seleção e do
Escola dc Governo da curso de formação para a carreira
Fundação João Pinheiro do
Estado dc Minas Gerais
D
a análise dos principais jetória dos Gestores dessa prim ei
atividades que têm ocu ra turm a tem e s ta d o mar-
pado os Gestores nestes cantemente vinculada à gerência,
quatros anos pode-se depreender
seja pelo exercício direto de car
um consistente direcionamgosentode direção, seja pela assesso-
desses profissionais para áreas não- ria a dirigentes.
rotinizadas da administração públi
ca. Particularmente, o trabalho com P ro fissio n ais b e m -su c e d id o s
projetos e o gerenciamen to de equi x carreira fraca: a situ a çã o
pes envolvidas com processos de a tu al d o s g e sto re s
mudança.
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FONTE: ANESP
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os 93 profissionais que sc
tomaram Gestores Gover O s ge sto re s e a s
namentais em fevereiro de e xp eriên cias h istóricas de
1990, 68 ainda permanecem fo rm
na a ç ã o de
a d m in istra d o re s p ú b lico s no
carreira, evidenciando uma evasão
da ordem dc 26%. Considerando B rasil
o contingente dos que concluíram
com sucesso o curso preparatório
à carreira, a evasão se eleva para descontinuidade e a frágil
34 %. Na verdade, permanecem em institucionalização do projeto dos
e fe t iv o e x e r c íc io apenas 62 G estores G overn am en tais não
G es to re s, p o s to q u e 6 estão constituem novidade no contexto
licenciados, numa situação que é histórico mais amplo das sucessivas
d e fa to p re p a ra tó ria à saída e interm itentes experiências de
definitiva destes profissionais para form ação d e adm in istrad ores
outras alternativas de trabalho. públicos no Brasil.
15 - GRA1IAM, Law rencc S. Civil Service R eform in Drazil, U niversiiy o f Texas 1’ rcss,
Austin/I.ondon, 1968.
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D
epreende-se desta expe à atração dos quadros para o setor
riên cia a im p ortan cia privado ou ao seu aproveitamento
d c se trabalhar o am d e form a dispersa, d ilu in d o o
b ie n te p o lít ic o d e m oimpacto
d o a modemizador da alocação
de profissionais qualificados na
assegurara necessária sus- tentação
para p rojeto s que im plicam na máquina.
revisão dos padrões de relacio
nam ento entre a administração Mais recentemente, no início dos
pública e a sociedade. anos 70, en con tram os a curta
ex p e riê n c ia d e fo rm a çã o d e
Tais projetos, eventualmente, terão Técnicos de Planejamento para a
de se conformar a uma estratégia op era ç ã o das a tiv id a d e s d e
g ra d u a lista e se letiva de p la n e ja m en to , o rç a m e n to e
tra n sform ação , p o s to que m o d e rn iza çã o a d m in istrativa ,
d ific ilm e n te se con tará com através de program a dc treina
su sten ta çã o p o lític a para um mento organizado no âmbito da
enfrentamento frontal e imediato Secretaria d e M o d e rn iz a ç ã o e
dos v íc io s e d is to rç õ e s s e d i Reforma Administrativa - SEMOR/
m entados desde longa data em SEPLAN.17
nosso sistema político.
Este projeto trouxe para o setor
No período pós-guerra, a Fundação público cerca de -100 técnicos que,
Getúlio Vargas realizou importante face à sua baixa a rticu la çã o
trabalho de formação de quadros institucional, inexistência de uma
qualificados para a administração maior inserção p olítica e à sua
pública, desta vez a cargo de uma o rg a n iza çã o c o m o c a te g o ria
instituição privada, desvinculada funcional integrante do Plano de
d o Estado16. Desta ex periên cia Classificação de Cargos, acabaram
infere-se a necessidade de uma p o r ser a b so rv id o s p e lo s
vinculação determinante entre os Ministérios, descaracterizando-se
cursos ministrados e o automático en q u a n to in stru m en tos de
aproveitam ento dos egressos na revigoram ento dos sistemas d e
ocupação de cargos em carreiras do planejamento c dc modernização.
serviço público.
A avaliação desta ex p e riê n c ia
De outra forma, o próprio êxito do revela a necessidade de atribuição
programa de formação pode levar de um “ status” fu n cion al d ife-
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