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Estabelecer a base doutrinária para o Processo de Atuação Integrada (PAI) na realização de ações e
operações de segurança pública e defesa social, operacionalizando o Sistema Integrado de
Coordenação, Comunicação, Comando e Controle (SIC4) nas três esferas de governo.
Respeito à autonomia dos entes federativos e atribuições legais dos órgãos de segurança pública e defesa social;
Utilização de um ambiente, preferencialmente, comum para gestão e monitoramento das ações e operações integradas;
Ciclos
PEMAC
Ciclos Princípio
PEMAC C4
Princípios
COORDENAÇÃO, COMUNICAÇÃO,
INTEGRAÇÃO
COMANDO E CONTROLE (C4)
Atuação integrada sob a ótica da liderança situacional, Perspectiva de atuação integrada multiagência com
observando-se as atribuições constitucionais, a partir de respeito as atribuições legais dos órgãos e das instituições
ambiente comum com o uso de sistemas de monitoramento envolvidas numa atividade, mediante coordenação e fluxo
compartilhados e o fluxo de comunicação estabelecido; de comunicação integrada dos ciclos de planejamento,
execução, monitoramento, avaliação e consolidação;
CONSENSO: mecanismo de eleição de preferências coletivas, baseado no tipo de atividade integrada realizada para
definição de objetivos, metodologias e tomadas de decisões durante a atuação, no qual as agências devem se comprometer
com as decisões tomadas pelo colegiado;
LIDERANÇA SITUACIONAL: atribuição de competência decorrente do caráter específico de uma atividade, visando
a coordenação integrada das ações, respeitadas as atribuições dos órgãos e instituições envolvidos.
SEGURANÇA: Capacidade de estabelecer medidas protetivas para garantir a segurança dos operadores, orgânica,
cibernética, lógica e a segurança da informação e comunicações dos ambientes de atuação integrada.
Tipos de segurança
Segurança
Segurança orgânica Segurança lógica Segurança da informação e comunicações
cibernética
medidas adotadas a fim de Medidas Conjunto de métodos Ações que objetivam viabilizar e assegurar a
restringir o acesso das nos meios virtuais, e procedimentos disponibilidade,
instalações dos garantindo seus automatizados, a integridade, a confidencialidade e a
CICCs/similares com a ativos de destinados a proteger autenticidade de dados e informações.
adoção de medidas eficazes informação e os recursos As medidas de segurança se desenvolvem
de controle de acesso, bem suas infraestruturas computacionais através da contrainteligência, definida
como da adoção de um críticas. contra sua utilização como atividade que objetiva prevenir,
conjunto indevida ou detectar, obstruir e neutralizar a inteligência
de medidas destinadas a desautorizada, adversa, espionagem e ações de qualquer
prevenir e obstruir as ações intencional ou não. natureza que constituam ameaças à
de qualquer natureza que salvaguarda de dados, informações,
ameacem a salvaguarda de conhecimento de interesse e da segurança ou
dados, conhecimentos e seus patrimônio dos CICCs e das agências no
suportes do sistemas processo de atuação integrada.
II) Fomento à integração dos órgãos de segurança pública para a utilização da metodologia do
Processo de Atuação Integrada de segurança pública e defesa social;
III) Fomento à elaboração de projetos de inovação tecnológica para modernização e expansão das
estruturas de Coordenação, Comunicação, Comando e Controle; e
Objetivo: produção e salvaguarda de conhecimento para subsidiar a tomada de decisão, por esse
espectro, seu produto é de suma importância para o êxito das operações integradas a cargo das
multiagências encarregadas da prevenção e repressão delitiva.
Conceito: Cooperação técnica entre as Polícias Judiciárias, por meio das Forças Tarefas, que em
sua peculiaridade constituem-se em verdadeira atuação integrada na atividade investigativa.
Órgãos: Segurança Pública Federal e Estadual, incluindo polícia milita, e Sistema Prisional.
Modelo de Liderança
Liderança situacional: as atribuições legais dos órgãos são respeitadas, sendo que o órgão que está
na liderança situacional é apoiado pelos demais órgãos para o cumprimento dos objetivos comuns
de uma operação ou atividade integrada.
Processo decisório
Superior Subordinado
Escopo Escopo
estratégico e gerencial. operacional
2.1 - Transição do SICC dos grandes eventos para o SIC4 na segurança pública
A doutrina de atuação integrada teve como protagonista inicial a Secretaria Extraordinária de Grandes
Eventos (SESGE), cuja missão foi coordenar atividades integradas de segurança das autoridades, atletas,
turistas e residentes nas chamadas “Áreas de Interesse Operacional” e “Áreas Impactadas” dos grandes
eventos.
2.2.1 SIC4
II) Promover a integração dos órgãos de segurança pública e a interoperabilidade dos sistemas de comunicação e
informação;
V) Difundir a doutrina nos cursos de capacitação específica aos órgãos de segurança pública, promovidos pelo
Ministério da Justiça e Segurança Pública e/ou pelos próprios órgãos estaduais; e
VI) Promover a modernização, informatização, coleta e integração de bancos de dados relacionados à operação.
Caberá aos estados e municípios analisar e decidir sobre a necessidade de criação de Comitês Integrados
de Governança do SIC4 ou a utilização de comitês e gabinetes estratégicos locais de segurança pública já
existentes, para promover a governança e a gestão do sistema.
A definição do modelo de gestão dos comitês integrados será orientada pelas seguintes atribuições:
I) Definir o direcionamento estratégico;
II) Definir objetivos e metas;
III) Estabelecer indicadores e sistemas de monitoramento;
IV) Promover a atuação integrada;
V) Gerenciar conflitos; e
VI) Avaliar e propor alterações à doutrina do sistema em observância às leis enormas já existentes.
Sistematização Concursos sistematizacaoconcursos@gmail.com @sistematizacaoconcursos 9
2.7 Etapas para implantação da Atuação Integrada
Compreende toda ação e operação realizada com a participação de órgão e/ou instituição
envolvendo o compartilhamento do mesmo ciclo de gestão em razão da convergência de interesse,
preservada a integralidade de suas competências e o respeito à autonomia das suas funções e
atribuições.
3.1 Definição
O PAI é a metodologia de gestão aplicada à segurança pública e defesa social que promove atuação
integrada, a sinergia de esforços multiagências e a interoperabilidade de sistemas, visando o alcance de
objetivos comuns na realização de ações e operações integradas.
Exemplo:
Ciclo de consolidação
3.5.2 Etapa de Elaboração do relatório geral da operação
Ação óbvia Ação que não parece óbvia
III) Elaboração do relatório geral de operação; I) Análise das ações positivas;
Organização da operação
Nível de Criticidade
Criticidade é aquilo que se fundamenta ou é estabelecido a partir de um juízo de valor. Os eventos críticos ensejam ações
de pronta resposta, que invariavelmente, são diferentes a depender do sistema afetado. Os eventos críticos devem ser
classificados a partir do impacto resultante na comunidade afetada, isto é – a proporção de danos (humanos e ambientais) e
prejuízos (econômicos e sociais), e a capacidade de resposta do Ente Federado responsável por fazê-la.
Operação Extraordinária
Elaboração de relatório
Os Centros Integrados de Comando e Controle ou estruturas similares são ambientes comuns para a
realização da gestão e monitoramento das operações ou atividades operacionais integradas.
A realização do ciclo de planejamento, avaliação e consolidação das operações integradas, podem ocorrer
em ambientes distintos, contudo, as atividades do ciclo de execução e monitoramento deverão ser realizadas
em ambiente comum com a participação de todos os órgãos envolvidos responsáveis pela gestão da
operação.
Centro nacional de nível estratégico Centro estadual/distrital de nível Centro municipal de nível estratégico
responsável pelo monitoramento estratégico, utilizado pelos órgãos responsável pelo monitoramento das
das ações e operações integradas de envolvidos, para o monitoramento das ações e operações integradas de trânsito e
segurança pública e defesa social, ações e operações integradas de mobilidade urbana, ordem pública,
planejadas e segurança pública e defesa social, ordenamento urbano, defesa civil e
coordenadas pela SEOPI/DIOP. planejadas e coordenadas pela SSP. outros, planejadas e
coordenadas pela prefeitura
municipal.
Composição Composição Composição
O CICCN é composto pelos representantes dos O CICCE/CICCD é coordenado pela SSP ou O CICCM é coordenado por órgão definido pelo
órgãos titulares e convidados órgão definido pelo governo estadual/distrital e município e composto pelos representantes dos
descritos no item 2.4.2 desta DNAISP. composto pelos representantes dos órgãos órgãos titulares e convidados descritos no item
Os indicados pelas Secretarias Estaduais de titulares e convidados descritos no item 2.4.3 2.4.4 desta DNAISP. Os indicados dos órgãos
Segurança Pública e pelas desta DNAISP. Os indicados dos órgãos titulares titulares e convidados exercem a função de
instituições federais exercem a função de e convidados exercem a função de representantes representantes institucionais no CICCM. O
representantes estaduais e/ou institucionais institucionais no CICCE/D. O detalhamento da detalhamento da composição, estrutura
no CICCN. composição, estrutura organizacional, organizacional, funcionamento, competências e
funcionamento, competências e atribuições atribuições devem ser reguladas por norma
devem ser reguladas por norma específica. específica.
Estrutura Estrutura Estrutura
A estrutura física do CICCN A estrutura física mínima dos A estrutura física mínima dos CICCM
compreende: CICCE/CICCD compreenderá: compreenderá:
I) Sala do Núcleo de Operações Centrais – I) Ambiente comum para monitoramento das I) Ambiente comum para monitoramento das
NOC: ambiente comum de monitoramento das operações e atividades integradas; operações e atividades integradas;
operações e atividades integradas; II) Sala destinada a reuniões para tomada de II) Sala destinada a reuniões para tomada de decisões
II) Sala de situação/crise: destina-se a reuniões decisões das autoridades em resposta à das autoridades em resposta à demanda/incidente
para tomada de decisões das autoridades em demanda/incidente que motivou o seu que motivou o seu acionamento;
resposta à demanda/incidente que motivou o seu acionamento; III) Espaço físico que concentre os ativos
acionamento; III) Espaço físico que concentre os ativos tecnológicos dos centros;
III) Sala cofre: ambiente físico dos ativos tecnológicos dos centros; IV) Espaço físico destinado a reuniões técnicas; e
tecnológicos do CICCN; e IV) Espaço físico destinado a reuniões técnicas;
IV) Salas de reunião: ambiente físico destinado a V) Espaço para descompressão; e V) Outros ambientes, conforme particularidades
reuniões técnicas. VI) Outros ambientes, conforme particularidades
Competências Competências Competências
I) Garantir o suporte tecnológico à I) Promover e coordenar a integração operacional I) Promover e coordenar a integração operacional
interoperabilidade com os CICCs/similares; entre os órgãos de segurança pública; entre os órgãos;
II) Realizar a segurança orgânica e controle de II) Planejar, coordenar, monitorar e avaliar II) Planejar, coordenar, monitorar e avaliar
acesso à instalação; operações e atividades integradas; operações e atividades integradas;
III) Monitorar a execução das operações e III) Fomentar a interoperabilidade com o CICCN III) Fomentar a interoperabilidade com o
atividades integradas; e e outros CICCs/similares; e CICCN/CICCE e outros Centros/estruturas
similares; e
IV) Promover a consciência situacional e IV) Promover a consciência situacional e IV) Promover a consciência situacional e assessorar
assessorar a tomada de decisão. assessorar a tomada de decisão. a tomada de decisão.
REQUISITOS MÍNIMOS
Performance Segurança
I) Produtividade e desempenho do ambiente e do operador; I) Física e lógica da informação e infraestrutura;
II) Capacidade de processamento, agilidade e de II) Armazenamento e backup da informação (dados, vídeo e
sistematização e armazenamento da informação; voz);
III) Banda de internet suficiente para convergência de voz por III) Proteção do conhecimento;
IP, dados e imagens;
IV) Restrição de acesso às instalações; e
IV) Sistemas integradores de dados e informações, incluindo
ativos de vídeo para visualização e processamento V) Redundância dos sistemas e bancos de dados.
simultâneo de várias fontes de dados;
Cada ente fará a regulamentação da DNAISP no âmbito de sua competência, conforme instrumento
que melhor lhe servir, de modo que possa instituir sua utilização em todas as esferas de emprego nas
atividades operacionais de segurança pública que operar com multiagências, mantendo-se no seu escopo os
conceitos básicos definidos na doutrina.
APÊNDICES
Acredito que não vai ser objeto de prova, tendo em vista que trata-se apenas de modelos de documentos.