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Índice

µµIntrodução µ3§§
µ2.1. Conceitualização µ4§§
µ2.2. Objectivos da Gestão de Informação µ4§§
µ2.3. A Gestão de Sistema de Informação (GSI) µ5§§
µ2.4. Sistemas de Informação: µ5§§
µ2.5.Tecnologias de Informação: µ6§§
µ2.6.Informação µ6§§
µ2.7. Importância da Informação µ6§§
µ2.8. Valor da Informação µ6§§
µ2.9.Conhecimento: µ7§§
µ2.10.Conceito básico de Sistema µ7§§
µ2.11. Sistemas de Informação µ7§§
µ2.11.1.Dados e Informação µ7§§
µ2.12. Sistema de Informação µ7§§
µ2.13. Recursos Físicos µ8§§
µ2. 14. Fluxo de Informação µ8§§
µ2.15. Estágios do Sistema de Informação µ8§§
µ2.16. A turbulência do novo ambiente Organizacional µ9§§
µ2. 17.Os impactos da Sociedade da Informação µ9§§
µ2.18. O Processo da Planificação: µ10§§
µ2.18.1. A importância dos Objectivos µ10§§
µ2.19. Tipos de Planos µ10§§
µ2.20. A Estratégia como Grande Plano µ10§§
µ2.20.1. Estratégias de Nível Funcional µ10§§
µ2.20.2. Operacionalizando a Estratégia µ11§§
µ2.20.3. Planos Permanentes µ11§§
µ2.20.4 A DPPFM: µ11§§
µ2.20.4.1. Enquadramento da DPPFM na Gestão do§ µSistema de Informação. µ12§§
µ2.20.5.Proposta µ14§§
µ2. 20. 5.1. De que forma é que os conteúdos estudados no módulo de Gestão de
Sistema de Informação poderão contribuir para a melhoria do desempenho do sector.
µ15§§
µ3. Conclusão: µ17§§
µ3.1. Recomendaçõesµ17§§
µ4. Bibliografia µ18§§

2 1g
Introdução

A Gestão de Sistemas de Informação e a sua inserção na estratégia organizacional são


um factor chave na criação de valor acrescentado e das vantagens competitivas para as
organizações.

Neste âmbito o Governo de Moçambique está seriamente empenhado e comprometido


com a modernização das suas Tecnologias de Informação nas Instituições Públicas
tendo em vista a Integração Económica Regional e a Globalização.

Assim, o papel do Governo é criar as condições para a construção de uma Sociedade da


Informação que vá ao encontro das necessidades não só dos indivíduos como dos
empreendimentos de negócios, através da legislação, pesquisa, educação, promoção da
evolução das Tecnologias de infra-estruturas.

O presente trabalho tem como estrutura: objectivos geral e específico, metodologia


usada, conceitos, conclusão, proposta, recomendações e bibliografia.

Objectivos:
1.1. Objectivo Geral:
Compreender a importância da Gestão dos Sistemas de Informação na Administração
Pública.
Analisar a Gestão dos Sistemas de Informação na DPPFM.
1.2.Objectivo Específico:
Perceber a informação como recurso importante na gestão da instituição;
Perceber as evidências da existência da Sociedade de Informação na DPPFM;
Identificar os problemas causados pela má gestão das TIC´s na DPPFM.
1.3.Metodologia
Revisão da literatura
1.4. Fundamentação Teórica
Inicialmente como premissa da análise sobre o tema do estudo, há necessidade do
levantamento na forma de busca pelos conceitos que se encontram internos aos motivos
e as razões que se relacionam com os objectivos deste estudo. A busca insistente pelo

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entendimento de conceitos e preceitos necessários perfaz a base teórica do estudo, ao
SGI, levantando significados que permitirão uma análise sobre a contribuição do sector
na redução da pobreza, assim como, os conhecimentos adquiridos no Sistema de Gestão
de Informação poderão contribuir para a melhoria do desempenho do sector.
2.1. Conceitualização

Gerir: É decidir e fazer decidir, garantir a flexibilidade e simultaneamente a coesão da


organização ou negócio. Num cenário em que tende a aumentar a quantidade de
problemas não estruturados, que exigem decisões com suporte probalístico, a qualidade
da gestão resulta duma combinação de sorte, intuição e razão, alimentada por
informação fiável e oportuna (Zorrinho 1991)
O mesmo Zorrinho 1995, diz que "gerir a informação é, assim, decidir o que fazer com
base em informação e decidir o que fazer sobre informação. É ter capacidade de
seleccionar dum repositório de informação disponível aquela que é relevante para uma
determinada decisão e, também, constituir a estrutura e o design desse repositório".
2.2. Objectivos da Gestão de Informação
Apoiar a política global da organização, na medida em que torna mais eficiente o
conhecimento e a articulação entre os vários subsistemas que a constituem;
Apoia os gestores na tomada de decisões;
Torna mais eficaz o conhecimento do meio envolvente;
Apoia de forma interactiva a evolução da estrutura organizacional, a qual se encontra
em permanente adequação às exigências concorrenciais; e
Ajuda a formar uma imagem da organização, do seu projecto e dos seus produtos,
através da implementação duma estratégia de comunicação interna e externa.

Em gestão para se atingir os níveis organizacionais, é necessário que a informação tenha


(3)níveis:

Nível estratégico( nível de topo)- É onde são tomadas decisões estratégicas. São
complexas e exigem informação variada e ao nível das relações da organização/meio
envolvente e não se exige muita especificidade.Estão incluídas nela a definição dos
objectivos e a elaboração de políticas gerais da organização. A informação provém de
fontes externas à organização e também dos outros níveis hierárquicos.
Nível Táctico ( nível intermédio)- Onde tem lugar as decisões tácticas e que exigem
informação pormenorizada. A informação provém de fontes internas.
Nível Operacional (nível de base)- Aqui são tomadas as pequenas decisões ou as
decisões operacionais.
2.3. A Gestão de Sistema de Informação (GSI)

Consiste no conjunto de actividades que numa organização são necessárias para gerir a
informação, o SI e a adopção de TI para a suportar. Por outras palavras, é a gestão do
recurso Informação e de todos os recursos envolvidos no planeamento, desenvolvimento
e exploração do SI (Amaral 1994).
Assim, o sucesso de um SI dependerá intrinsecamente da qualidade do seu planeamento,
desenvolvimento e exploração, isto é, da qualidade da sua gestão.

Segundo Reis (1993)," Para que esta gestão (de informação) seja eficaz, é necessário
que se estabeleçam um conjunto de políticas coerentes que possibilitem o fornecimento
de informação relevante, com qualidade suficiente, precisa, transmitida para o local

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certo, com um custo apropriado e facilidades de acesso por parte dos utilizadores
autorizados".
2.4. Sistemas de Informação:

É uma entidade sociotécnica que reúne, guarda, processa e faculta informação relevante
para uma organização( ou para uma sociedade), de modo a torná-la acessível e útil para
aqueles que a desejam ( e possam) utilizar.( Buckingham et al 1987).

SI: É um conjunto de meios e procedimentos cuja a finalidade é assegurar a informação


útil necessária às diversas funções e níveis das organizações, bem como à sua
envolvente externa. Um SI não é algo que algumas organizações têm e outras não, é
uma forma de as perceber (Ribas 1998).

Ivo Soares Melo(1999:21), define o SI " um conjunto de elementos ou de componentes


que mantém relações entre si" e acrescenta dizendo que "componentes e relações
formam as características específicas de um sistema".

Rascão (2001) define o SI "um conjunto de componentes interrelacionados que


trabalham em juntos para atingir objectivos comuns, aceitando dados de entrada(inputs)
e produzindo resultados output) numa organizada transformação de processos.
Pode-se dizer que os autores têm um ponto comum quando consideram que a
informação é considerada como o ingrediente básico do qual dependem os processos de
decisão", mas se, por um lado, uma empresa não funciona sem informação, por outro, é
importante saber usar a informação e aprender novos modos de ver o recurso
informação para que a empresa funcione melhor, isto é, para que se torne mais eficiente.
Assim, quanto mais importante for determinada informação para as necessidades da
empresa, e quanto mais rápido for o acesso a ela, tanto mais essa empresa poderá atingir
os seus objectivos. SI
2.5.Tecnologias de Informação:
É o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para manipulação de
informações e conhecimento, baseando-se em hardware, software, telecomunicações e
gestão de informações (Resende 2003).
2.6.Informação

O conceito de informação deriva do Latim e significa um processo de comunicação ou


algo relacionado com comunicação(Zhang 1988)
È um processo que visa o conhecimento, ou, simplesmente é tudo o que reduz a
incerteza... Um instrumento de compreensão do mundo e da acção sobre ele (Zorrinho,
1995).
A informação tornou-se uma necessidade crescente para qualquer sector da actividade
humana e é-lhe indispensável mesmo que a sua procura não seja ordenada ou
sistemática, mas resultante apenas de decisões casuística e/ ou intuitivas.
2.7. Importância da Informação

A informação para as organizações é hoje, se não o mais importante, pelo menos um


dos recursos cujam a gestão e aproveitamento mais influencia o seu sucesso. É também
considerada e utilizada em muitas organizações como um factor estruturante e um
instrumento de gestão, bem como uma arma estratégica indispensável para a obtenção
de vantagens competitivas, podendo ser o agente crítico que determina o seu sucesso ou
decadência.

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2.8. Valor da Informação
A informação terá valor se ela for:
Acessível
Compreensiva
Precisa
Apropriada
Actual
Clara
2.9.Conhecimento:

É a combinação de instintos, ideias, regras e procedimentos que guiam as acções e as


decisões (Rascão 2001).
2.10.Conceito básico de Sistema

Conceitua-se Sistema como sendo um conjunto de elementos, ou de componentes que


mantêm relações entre si. Componentes e relações formam as características específicas
de um Sistema, pois ao conjunto das relações, para um determinado conjunto de
componentes, estão associadas as ideias de acção ou dinâmica e resultado. Melo, I.S.
(1999:21)
2.11. Sistemas de Informação
2.11.1.Dados e Informação
Os conceitos de Dados e Informações surgiram dos estudos e da evolução da
cibernética, especialmente na parte dominada teoria da informação. A analise de um
facto envolve então uma serie de operações, subtítulo de colecta de dados, seja numa
demorada e cuidadosa pesquisa. Apartir desses Dados inicia-se o trabalho de síntese, ou
processamento de dados, do que resultará a visão global do facto analisado, ou seja,
resultará numa informação segundo Melo, I.S. (1999:30).
2.12. Sistema de Informação
O Sistema de Informação, ou seja, todo e qualquer Sistema que tem informações como
entrada visando gerar informações de saída. A expectativa de se obter tais informações
para satisfazer determinadas necessidades, corresponde ao objectivo geral do Sistema de
Informação.
O Sistema de Informação, informações de entrada da muitas vezes confundem-se com
informações colocadas como recursos lógicos, em razão de natureza. Fica então mais
simples e claro dizer que a informação é usada ou utilizada, tanto sendo uma entrada
quanto sendo um recurso. Mas convém frisar que num sistema de produção ou de
distribuição, a informação somente poderá ser usada como recursos lógicos e nunca
como entrada, pois nos Sistemas que não sejam de informação as entrada são sempre
físicas. idem (1999:31 ).
2.13. Recursos Físicos
Dada a grande complexidade do das funções, o gama desses recursos físicos também é
complexa e altamente diversificada, em razão do avanço tecnológico da informática e
dos meios de comunicação. Idem 1999:33
2. 14. Fluxo de Informação
Fluxo de Informações: um conjunto integrado de etapas de processamento, através de
etapas de comunicação.
Cada etapa de processamento do SI deve gerar pelo menos uma informação de saída. A
retroalimentação ou Feedback o corre em execução das correcções ou de controle de
processamento do Sistema.
2.15. Estágios do Sistema de Informação

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Do momento em que se realiza a observação de um facto, ou a busca de elemento a
seu respeito (levantamento, pesquisa ou colecta de dados), até a utilização gerencial da
informação irá passar por três estágios:
Colecta de dados;
Ela pode ser realizada por diversas formas usando os órgãos do sentidos, o seu humano
observa, sente, ouve, degusta e, assim consegue levar para sua memória a expressão de
um facto. Os recursos mecânicos, electromecanico e electrónicos, possuem sensores,
eles podem executar tudo que o ser humano não tem condições de fazer em varias
situações, tais como: no controle de temperatura de altos fornos, no controle de vôo
durante uma viagem espacial ou controle de operações automáticas que são realizadas
em altas velocidades. Idem (199:34 ).

2.Produção ou tratamento da informação;


Este estágio, assim como colecta de Dados, encontra-se no Nível Operacional do SI.
Importante frisar que o nível operacional não são executadas tarefas em que esteja
envolvida a criatividade. Tudo segue padrões, normas e procedimentos, como critérios
preestabelecidos na execução do planeamento, que ocorre no terceiro estágio do
Sistema de Informação. Idem (1999:34).

2.16.Uso Gerencial de Informação


Este estagio envolve a função administrativa de planeamento.
Apenas duas etapas de processamento. Na primeira o Planeamento Estratégico, em que
são criados planos referentes aos fins a serem atingidos pela empresas, na forma de
objectivos, metas e directrizes.
Para tanto o nível operacional do SI, são geradas as informações gerenciais, que trazem
ao tomador de decisões estratégicas aos seus problemas, necessidades e desafios, e a
realidade externa à ela.
Tais informações gerenciais pode ser apresentados na forma de relatórios, técnicas de
pesquisas operacionais e métodos quantitativos.
Das etapas de processamento de nível operacional que visam o fornecimento das
informações gerenciais, em apoio ao planeamento estratégico, formam o Sistema de
Informações gerenciais (SIG), originalmente referenciado em texto em inglês pela sigla
MIS (Management Information System).
2.16. A turbulência do novo ambiente Organizacional

O Sistema Económico mundial está, hoje, fortemente indeciso no domínio do sistema


privado, domínio livre e global do capitalismo e da democracia.

A globalização, a inovação e a flexibilidade crescente dos mercados seriam impossível


sem as novas tecnologias. A obtenção de informação sobre os mercados, inovações
tecnológicas e competidores é essencial para a sobrevivência das organizações.
O avanço e a difusão do SI têm um papel fundamental ao proporcionarem ao curso
conhecimento e um caracter estratégico na sociedade, em geral e nas organizações em
particular. Segundo Filho (2005:9: 10)
2. 17.Os impactos da Sociedade da Informação

Podemos afirmar que a globalização dos mercados e a evolução das tecnologias estão
proporcionando uma nova forma de fazer negócios e, sobretudo, a necessidade de
contar com organizações fortes capazes de sumir novos desafios.

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As organizações necessitam de adaptara-se as novas tecnologias modificando a sua
estrutura, organização, planificação, tomada de decisões e sistema de informação, para
que possam continuamente os desafios da competitividade. Idem(2005:23)
2.18. O Processo da Planificação:
2.18.1. A importância dos Objectivos

Segundo STONE, J. Fremmar, R (1999: 136), os objectivos são importantes por pelo
menos quadros razões:
Proporcionam um senso de Direcção;
Focalizam nossos esforços;
Guiam nossos planos e decisões;
Nos ajudam avaliar nosso progresso.
2.19. Tipos de Planos

Segundo STONE, J. Fremmar, R (1999: 137) Plano estratégico “São projectados pelos
administradores de topo de nível médio para cumprir os objectivos amplos da
organização ao passo que os planos operacionais mostram como os planos estratégicos
serão implementados nas actividades do dia-a-dia. Esses planos formam uma hierarquia
de planos que são ligados por objectivos inter-relacionados”.
2.20. A Estratégia como Grande Plano
O conceito de estratégia é antigo. A palavra vem do grego strategeia, que significa “a
arte ou a ciência de ser um general. Os gregos também sabiam quem estratégia era mais
do que lutar em batalha. Desde o tempo dos gregos, portanto, o conceito de estratégia
tinha componentes de planeamento e componentes de tomada de decisão, ou de ação”.
Desde o tempo dos gregos, portanto, o conceito de estratégia tinha componentes de
planeamento e componentes de tomada de decisão, ou de acção. Considerados em
conjunto, esses dois conceitos formam a base do “grande” plano estratégico. Idem
(199:143)
Em suma estratégia é programa amplo definir e alcançar as metas de uma organização;
resposta da organização ao seu ambiente através do tempo.
2.20.1. Estratégias de Nível Funcional

Segundo STONE, J. Fremmar, R (1999: 150) “As estratégias funcionais são mais
detalhadas do que as estratégias organizacionais, e têm horizontes de tempo mais
curtos. Seu objectivo é triplo”:
Comunicar metas de curto prazo;
Descrever ações necessárias para alcançar metas de curto prazo;
Criar um ambiente que estimule o alcance das mesmas.
É fundamental que os administradores de nível baixo participem do desenvolvimento de
estratégias funcionais, para que compreendam melhor o que precisa ser feito e sintam-se
mais comprometidos com o plano.
As estratégias funcionais também têm de ser coordenadas umas com as outras, para
minimizar conflitos inevitáveis e aumentar as chances de alcançar os objectivos da
organização.
2.20.2. Operacionalizando a Estratégia

Segundo STONE, J. Fremmar, R (1999: 165) “Se as estratégias estabelecem o


objectivo geral e o curso de acção para as organizações, os planos operacionais dão os
detalhes necessários à incorporação dos planos estratégicos nas operações do dia-a-dia
da organização. Por ex: uma estratégia de nível corporate que vise melhorar a eficiência

2 7g
pode ser traduzida em planos operacionais para programas de treinamento dos
empregados”.
2.20.3. Planos Permanentes

Segundo STONE, J. Fremmar, R (1999: 166), “Permitem que os administradores


economizem tempo, porque situações semelhantes são enfrentadas de modo pré-
determinado e coerente; um conjunto estável de decisões de decisões usadas pelos
administradores para lidar com actividades repetitivas ou organizacionais; os tipos
principais são as políticas, os procedimentos e as regras”. EX: Política da Acção Social
2.20.4. A DPPFM tem a Missão de:

No entanto o Mandato do Ministério por sua vez aponta para a realização de estratégias
conduzindo a atingir os mais pobres responsabilizando os diferentes sectores sociais.
Par o efeito existe um alinhamento entre estratégia e objectivos organizacionais que
são a criação de políticas para a igualdade de género e eliminação da pobreza, as
grandes mudanças da instituição, relacionando-as com as respectivas estratégias,
demonstraram que a estrutura foi sendo continuamente adaptada e ajustada à sua
estratégia existindo uma ligação muito forte entre a estratégia e a estrutura, envolvendo
a flexibilidade de acordo com a especificidade de cada área funcional, como a
criatividade e dinamismo interno.
2.20.4.1. Enquadramento da DPPFM na Gestão do Sistema de Informação

No âmbito do governo electrónico a nossa instituição tem publicado todas suas acções
elegíveis na pagina web e actividade, por outro lado as actividades do mandato do
governo, balanços periódicos são enviado para Ministério do Plano e Desenvolvimento
para sua harmonização, pós a sua provação no Conselho de Ministro e na Assembleia da
República são publicados no Site os relatórios balanços anuais das actividades do
governo com todos sectores que compõe a administração pública. Dai toda a informação
é de livre a cesso ao público interessado.

Na nossa organização do governo electrónico temos de eficiência de metodologia para


aumentar ou apoiar o processo de gestão de informação, não também gestão de
informação, dentro do contexto Administrativo, o elevado custo de implementação da
tecnologia de informação impossibilita este processo, por outro lado há falta dum
gestor, designado para administração o processo de gestão de informação. Um outro
aspecto, é que há uma deficiência nas técnicas de recolha, e processamento de
informação.
A gestão da informação tem como objectivo apoiar a política global da instituição, na
medida em que torna mais eficiente o conhecimento e a articulação entre os vários
subsistemas que a constituem; apoia os gestores na tomada de decisões; torna mais
eficaz o conhecimento do meio envolvente; apoia de forma interactiva a evolução da
estrutura organizacional, a qual se encontra em permanente adequação às exigências
concorrenciais; e ajuda a formar uma imagem da organização, do seu projecto e dos
seus produtos, através da implantação duma estratégia de comunicação interna e
externa.
As relações com a Administração Pública vêm melhoradas na medida em que permite
reduzir a burocratizarão de procedimentos existentes entre Organização/Administração
Pública, procurando melhorar o cumprimento das obrigações legais das organizações e
de forma atempada, através da transmissão de informação por via magnética.

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As Tecnologias de Informação têm reconhecidamente impactos ao nível interno das
organizações: na estrutura orgânica e no papel de enquadramento/coordenação na
organização; a nível psico-sociológico e das relações pessoais; no subsistema de
objectivos e valores das pessoas que trabalham nas organizações; bem como no
subsistema tecnológico.
Em suma, segundo Wilson (1989), a gestão da informação é entendida como a gestão
eficaz de todos os recursos de informação relevantes para a organização, tanto de
recursos gerados internamente como os produzidos externamente e fazendo apelo,
sempre que necessário, à tecnologia de informação.
A gestão da informação deve assentar num Sistema de Informação desenvolvido à
medida das necessidades da empresa, desempenhando um papel de apoio na articulação
dos vários subsistemas que a constituem (entendida como um sistema global) e os
sistemas envolventes, na medida em que efectua o processamento de dados provenientes
de múltiplas fontes, gerando informação útil e em tempo real à gestão e à tomada de
decisão na empresa por forma a criar vantagens competitivas do mercado.
Nível Estratégico (nível de topo)- São tomadas decisões estratégicas; são complexas e
exigem informação bastante variada e ao nível das relações da organização/meio
envolvente, não se exige muita especificidade. Estão incluídas nela a definição dos
objectivos e a elaboração de políticas gerais da organização. A informação provém de
fontes externas à organização e também dos outros níveis hierárquicos. Por exemplo as
Políticas de: HIV/SIDA, Pessoa Portadora de Deficiência, Política de Aquisição de bens
patrimoniais do Estado.
Nível Táctico (nível intermédio)- Onde têm lugar as decisões tácticas e que exigem
informação pormenorizada, com alguma triagem, havendo responsabilidades na
interpretação da informação, que provém de fontes internas e sendo obtida com alguma
frequência.
Os Sistemas de Informação na Administração tem se revelado bastante a avaliar pelo
impacto que tem na reforma do sector Público, a procura de quadros de quadros
qualificados nessa área tem crescido bastante. Por exemplo, as Instituições do sector
Público já possuem um sistema moderno de Gestão de pessoal conhecido por SIP que
permite em curto espaço de tempo visualizar a Instituição em termos do perfil dos seus
recurso humanos, possuem igualmente com recurso as novas tecnologias uma rede de
dados e comunicações (internet, Mail, File Service, Data Serviços and Communications
Systems), Pública reorganização da Direcção de Sistemas de Informação em
coordenação estreita com a equipa da Reforma Institucional.
Nível Operacional (nível de base)- Aqui são tomadas as pequenas decisões ou as
decisões operacionais. Decisões para problemas bem definidos cuja resolução é, muitas
vezes, baseada em dados factuais programáveis e através da aplicação de rotinas
informáticas. São necessárias informações pormenorizadas e bem definidas,
provenientes essencialmente do sistema interno, com vista a acções imediatas. Por
exemplo, alimentação de dados no Sistema de Informatização de Pessoal (SIP)
 2.20.5.Proposta

A gestão da transmissão de informação por via magnética. Por outro lado na chamada
sociedade de informação, esta possui um efeito multiplicados que dinamizará todos o
sectores da economia, constituindo, por sua vez, a força motora do desenvolvimento
político, económico, social, cultural e tecnológica. A informação e a capacidade de a
partir desta, extrair e aplicar conhecimentos são vitais para aumento da capacidade
concorrencial e o desenvolvimento das actividades comerciais num mercado sem
fronteiras. As vantagens competitivas são agora obtidas através da utilização de redes de

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comunicação e sistemas informáticos que interconectem empresas, clientes e
fornecedores.

A implementação do Governo Electrónico identificou a necessidade de se realizar a


integração das redes de comunicação dos diversos órgãos, com objectivo de permitir a
capilaridade suficiente a atingir todo o pais, com adequados requisitos de segurança,
velocidade de transmissão e facilidade de uso. Assim a estratégia do Governo
electrónico fornecerá a todo moçambicano em todas as áreas de governação, em todos
sectores da economia, e a todos níveis da sociedade, o direito de aceder, processar, e
aplicar toda a informação necessária para cada um atingir o máximo do seu potencial
como indivíduo com conhecimento, um cidadão responsável e um competidor global.
A mudança de atitude por parte dos funcionários perante o seu dever de servir o
público, exige, para além de outras componentes centradas no Homem, a adopção de
estratégias de diálogo permanente onde a comunicação se revela fundamental que
confira maior valorização do funcionário público independentemente do lugar que
ocupa na Organização; o que permite por outro lado que ele tenha uma visão sobre o
seu futuro, e que a interacção entre os vários níveis hierárquicos seja mais flexibilizada.
 3.1. Recomendações

Para o sucesso do uso das TIC na administra pública a curto, médio e longo prazo, é
necessário:
Definir com clareza as fontes de recolha de informação;
Os meios técnicos de processamento e armazenamento da informação;
Sistema de produção e disseminação de informação.
4. Bibliografia

Melo. I. S. (1999) Administração de Sistemas de informação. São Paulo, Pioneira;


Fialho, C.& Serrano, A. (2005) Gestão do Conhecimento: O novo Paradigma das
Organizações (2ª Edição). Lisboa: FCA;
Rezende, D. A. & Abreu, F.A. (2003) Tecnologias de Informação aplicadas a Sistemas
de Informação Empresarias: O papel Estratégico da Informação e dos Sistemas de
Informação nas empresas 3ª Edição São Paulo, Editora Atlas S.A. ;
Reis, Carlos 1993, Planeamento Estratégico de Sistemas de informação. Lisboa ia ed.
Presença;
Zorrinho, C. 1995, Gestão da informação. Condição para Vencer, Iapmei;
STONE, J. Fremmar, R (1999:) Administração, 5ª ed. LCT , Rio de Janeiro

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