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TEMA: CRISE DA REPRESENTAÇÃO POLITICA EM MOÇAMBIQUE

CAPÍTULO I.
INTRODUÇÃO
A etimologia da representação é encontrada no latim representationis, que, segundo laudelino
Freire, significa “acção ou efeito de representar”, ser mandatário ou procurador”, fazer vezes
de”, suprir falta de”, “apresentar-se no lugar de”. Assim o termo representação, no âmbito
contratual, associa-se à figura da substituição na manifestação de vontade.
Segundo Manuel Ferreira, a representação é definida como um vínculo entre os representantes
representados pelo qual os representantes agem em nome dos representados e devem trabalhar
pelo bem comum e não pelo próprio. A ideia clássica de representação política é incita a
desarticulação popular no governo por intermédio de representantes eleitos, por meios de
sufrágio universal.
O Poder Político é a faculdade exercida por um povo, por autoridade própria (não recebida de
outro poder, instituir órgãos que exerçam o senhorio de um território e nele criem e imponham
normas jurídicas, dispondo dos necessários meios de coação. O Pode
O problema da legitimidade coloca essencialmente a questão de saber como é que o poder
político reúne a sua volta o mínimo de consenso que lhe permite ser aceite sem um recurso
sistemático e exclusivo à violência, quer pelos seus deputados, quer pelos seus adversários.
É nesta perspectiva que o presente trabalho vai se debruçar sobre o poder político, teoria de
representação política, representação política e sistemas eleitorais, legitimidade, eleição de
deputados, representação política e democracia directa e a legitimidade política no contexto
Moçambicano.

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1.4. OBJECTIVOS
1.4.1. Geral
 Fazer uma abordagem sobre a crise da representação política em Moçambique

1.4.2. Específicos
 Descrever principais teorias das representações politicas no geral;

 Identifica as representações em uso no território Moçambicano;

 Avaliar os impactos da crie da representação em Moçambique.

1.5. METODOLOGIA

A elaboração do presente trabalho baseou-se na consulta bibliográfica do material fornecido


pelo ISAP para o módulo, na consulta a outras bibliografias adicionais, Internet e no
conhecimento geral.

CAPÍTULO II.
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL E REVISÃO DA LITERATURA

2.1. CONCEITOS
3. Definição de Conceitos
 Poder – “é a possibilidade de eficazmente impor aos outros o respeito da própria
conduta ou de traçar a conduta alheia”. Caetano (2006:4);

 Politica – “é a arte ou ciência da organização, direcção e administração de Nações ou


Estados”. Caetano (2006:130)

 Poder Politica – “ é a faculdade exercida por um povo de, por autoridade própria
instituir órgãos que exerçam o senhorio de um território e nele criam e imponham
normas jurídicas, dispondo dos necessários meios de coação.” Caetano (2006:130);

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 Legitimidade – é um termo utilizado em Teoria Geral do Direito, em Ciência Política e
em Filosofia política que define a qualdade de uma norma (em Teoria Geral do Direito)
ou de um Governo (Teoria Geral do Estado) ser conforme a um mandato legal, à
Justiça, à Razão oua qualquer outro mandato ético-legal. Weber (s/d:56)

 Legitimidade – “ é o critério utilizado para se verificar se determinada norma se


adequa ao sistema jurídico ao qual se alega que esta faz parte.” Weber (s/d:56);

 Representação - é o instituto pelo qual uma pessoa (o representante) pratica actos


jurídicos em nome e em lugar de outra (o representado), e tal modo que os efeitos dos
actos praticados pelo representante se produzam na esfera jurídica do representado.

 Representação Política, é a ideia de democracia representativa, em que o processo


eleitoral ocupa um lugar central. Para o pensamento clássica democracia e eleições não
se confundiam, enquanto a democracia se apoia na premissa da igualdade fundamental
entre todos os cidadãos, a eleição contempla uma selecção; implicitamente, postula a
existência de indivíduos melhor preparados para ocupar os cargos públicos.

REVISÃO DA LITERATURA

///// O Processo de Legitimidade, segundo o autor procura mostrar que os governantes


procuram justificar a posse e o exercício do poder à luz de certos princípios que sejam aceites
pela colectividade, observando certa legalidade constitucional. Sã o legítimos os governantes que
obtenham ou exerçam o poder na forma da lei.

//// E, o problema da legitimidade coloca a questão de saber como é que o poder político reúne
a sua volta o mínimo de consenso que lhe permite ser aceite sem um recurso sistemático e
exclusivo à violência, quer pelos seus deputados, quer pelos seus adversários. De um ponto de
vista jurídico, na actualidade, é legítimo o poder que decorre de uma escolha efectuada nos
termos da Constituição, e que é exercido nos seus limites, isto é, de um ponto de vista social,
será legítimo o poder que se faça aceitar, ou que não seja contestado, pelo maior número, seja
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qual for a razão em que esse facto se fundamente, tendo em conta a propósito da legitimidade
clássica tripartição Weberiana entre poder tradicional, poder legal e poder carismático. O
Poder Tradicional assenta na crença em que se deve ao poder consagrado pela tradição à
pessoa ou às pessoas que o detêm nos termos dessa tradição; o Poder Legal implica a crença
em que são legais as normas do regime, estabelecidas racionalmente e para legitimar o poder e
os comandos que este emite ao abrigo dessas normas; o Poder Carismático assenta nas
qualidades reais ou imaginarias atribuídas a um chefe, só sendo secundariamente as
instituições.
/////De acordo com Diogo (pag.44), o Poder Politico é uma modalidade de poder de injunção
dotado de coercibilidade material, pois é uma expressão fundamental inerente à faculdade de
intervenção do homem sobre o homem. A coercibilidade não pode ser confundida com a
coação, pois conforme explica a ideia do Diogo a coercibilidade traduz-se na susceptibilidade
do uso da forca física ou da pressão material, ou seja, enquanto o conceito de coercibilidade se
manifesta numa perspectiva potencial, o conceito de coação traduz-se em termos de aplicação
prática da primeira, o que leva a concluir que o elemento constitutivo e definidor do poder
político é a coercibilidade e não coação, entendida como garantia de eficácia dos preceitos.

3.1.1 Fundamento e Função do Poder Politico


O fundamento para a existência e para o exercício do poder política pode ser encontrado na
necessidade de encontrar mecanismos destinados à resolução de conflitos de interesses
resultantes de acesso aos bens finitos. A função do poder política é a de subordinar os
interesses particulares ao interesse geral, segundo os princípios racionais de justiça traduzidos
por um Direito Comum a todas as sociedades primárias englobadas na sociedade política, isto
significa que o poder político, enquanto tal, não devera ser objecto, de valoração, na medida
em que desempenha uma função essencial nos grupos humanos organizados: a de resolver os
conflitos de interesses que podem surgir entre aqueles que concorrem na utilização de bens
finitos, Caetano (2010).
4.1.2 Representação Politica e Sistemas Eleitorais
O século XIX foi, em grande medida, de triunfo da democracia representativa liberal; Locke e
Montesquieu venceram Rousseau quase generalizadamente, com raras excepções como a
Suíça. E também é verdade que as grandes lutas travadas foram para ampliar e generalizar o

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sufrágio (às mulheres aos não proprietários, aos mais jovens…) e não para substituir a
representação política pela democracia directa, colocando o eleitorado a decidir em vez dos
parlamentares ou dos governos.
No século XX prosseguiram experiências diversificadas, mas cresceu também em diversos
casos o ceptismo em relação a capacidade decisória real do eleitorado, sobre tudo nas situações
em que a decisão política e pública se foi alargando a domínios de uma crescente
complexidade. Também se verificaram casos de abuso da figura do referendo, com cansaço e
alheamento crescente do eleitorado e predomínio dos apelos emocionais, com a simpatia pelos
apologistas da demagogia.
A estas, somaram se as situações em que as concepções autoritárias ou totalitárias
instrumentalizaram uma figura aparentemente análoga, o plebiscito.
Este facto coloca de forma crescente a questão de distinguir o conceito de referendo do
conceito de Plebiscito, embora existam consideráveis dificuldades de o fazer. È mesmo
possível encontrar quem entenda que devem ser tomados como (Gladio Gemma).
Julgamos, porem, que é possível delimitar os conceitos, desde que não sigamos algumas vias
propostas que não se afiguram adequadas. Assim, por exemplo, há quem caracterize o
referendo por se destinar a ratificar decisões estatais prévias, o que não se verificaria no
plebiscito. Mas o que è verdade è que há actos assumidamente plebiscitários que foram
apresentados como destinando se a ratificar decisões estatais prévias (caso da constituição 22
de Brumário do ano VIII ou da anexação prévia de territórios); e há referendos que não são
antecedidos de prévias decisões estatais.
Também há quem afirme que o referendo se destina a apreciar normas, enquanto o plebiscito
apreciaria pessoas ou acontecimentos. Mas temos casos assumidos como plebiscitários em que
estiveram em causa normas, como o da constituição 19/33.
Tentou se igualmente distinguir os conceitos na base de o plebiscito ter a ver com homens
(com apelos carismáticos, etc.) e o referendo com a apreciação de problemas, mas somos
confrontados com plebiscitos que se centraram em problemas como a anexação de territórios.

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O critério que nos parece preferível é o de caracterizar o referendo e o plebiscito como
representando um apelo ao voto dos eleitores inscritos, mas sendo primeiro no quadro de um
sistema e de uma ordem constitucional vigente, com uma disciplina previamente definida,

enquanto o segundo tem carácter excepcional e rompe em com a ordem constitucional.

5.8 Representação Política e Democracia Directa


A Democracia nasceu num momento em que havia muito liberalismo (movimentos Liberais),
isto permitiu a generalizar o sufrágio para as mulheres, não proprietário e aos jovens. É a partir
da Democracia Directa onde começa o sufrágio. Em suma uma democracia directa é uma
forma de organização na qual todos os cidadãos podem participar no processo de tomada de
decisões. Nesta democracia caracteriza-se por possuir dois fenómenos: o Referendo que
significa, o poder político é exercido pelo Estado e Plebiscito visto como o poder é exercido
pelo monarca.

5.9.1 O Papel da Constituição na Regulação e Exercício do Poder Político


De acordo com Miranda (170) constituir um Estado equivale a dar-lhe a sua primeira
Constituição, a lançar as bases da sua ordem jurídica, a dispor um estatuto geral de governantes
e governos, isto é, todo o Estado, porque constituído, tem constituição nesta acepção e era
assim também antes constitucionalismo moderno.

O Poder Político é, por consequência, um poder constituinte enquanto molda o Estado segundo
uma ideia, um projecto, um fim de organização, e este poder constituinte não cessa quando a
Constituição fica aprovada, ele perdura ou esta latente na vigência desta, confere-lhe
consistência, pode substitui-la por outra em face da realidade política, económica e social
sempre mutável.

Em Moçambique a Constituição da Republica ocupa o topo da hierarquia, como fonte de


regulação da organização e do exercício do poder político.
O nº 3 do artigo 2 da Constituição estabelece que o Estado subordina-se a Constituição, e o
número 4 acentua que as normas constitucionais prevalecem sobre todas as restantes normas do
ordenamento jurídico, e conjugando com o nº 1 do artigo 38 da CR estabelece que todos os

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cidadãos têm o dever de respeitar a origem constitucional e os actos contrários ao estabelecido
não são sujeitos a sanção nos termos da lei.

CAPÍTULO III
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Moçambique, oficialmente Republica de Moçambique é um país localizado no sudeste da


África, banhado pelo Oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte;
Malawi e Zâmbia a noroeste; Zimbabwe a oeste Suazilândia e África do Sul a sudoeste. A
capital e a maior cidade do país é Maputo (chamada de Lourenço Marques durante o domínio
português).

Entre o primeiro e o quinto século d.C., povos bantu migraram de regiões do norte e oeste para
essa região. Portos comerciais suailis e, mais tarde, árabes, existiram no litoral moçambicano
até a chegada dos europeus. A área foi reconhecida por Vasco da Gama em 1498 e em 1505 foi
anexada pelo Império Português. Depois de mais de quatro séculos de domínio português,
Moçambique tornou se independente em 1975, transformando-se na Republica Popular de
Moçambique pouco tempo depois. Após apenas dois anos de independência, o país mergulhou
em uma guerra civil intensa e prolongada que durou de 1977 a 1992. Em 1994, o país realizou
as suas primeiras eleições multipartidárias e manteve-se como uma Republica Presidencial
relativamente estável desde então.

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Moçambique é dotado de ricos e extensos recursos naturais. A economia do país é baseada
principalmente na agricultura, mas o sector industrial, principalmente na fabricação de
alimentos, bebidas, produtos químicos, alumínio e petróleo, está crescendo. O sector de
turismo do país também está em crescimento. A África do Sul é o principal parceiro comercial
de Moçambique e a principal fonte de investimento directo estrangeiro. Portugal, Brasil,
Espanha e Bélgica também estão entre os mais importantes parceiros económicos do país.
Desde 2001, a taxa média de crescimento económico anual do PIB moçambicano tem sido uma
das mais altas do mundo. No entanto, as taxas de PIB per capita, índice de desenvolvimento
humano (IDH), desigualdade de renda e expectativa de vida de Moçambique ainda estão entre
as piores do planeta.

A única língua oficial de Moçambique é o português, que é falado principalmente como


segunda língua por cerca de metade da população. Entre as línguas nativas mais comuns estão
o macua, o tsonga e o sena. A população de cerca de 24 milhões de pessoas é composta
predominantemente por povos bantos. A religião mais popular em Moçambique é o
cristianismo, mas há uma presença significativa de seguidores do islamismo. O país é membro
da União Africana, da Commonwealth Britânico, da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP), da União Latina, da Organização da Conferência Islâmica, da Comunidade
para o Desenvolvimento da África Austral e da Organização Internacional da Francofonia.

De acordo com a Constituição da República de Moçambique:


1. Moçambique é um Estado independente, soberano, democrático e de justiça social.
(artigo 1);
2. A soberania reside no povo; o povo moçambicano exerce a soberania segundo as
formas fixadas na Constituição; O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na
legalidade; As normas constitucionais prevalecem sobre todas as restantes normas do
ordenamento jurídico. (artigo 2)

3. A República de Moçambique é um Estado de Direito, baseado no pluralismo de


expressão, na organização política democrática, no respeito e garantia dos

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direitos e liberdades fundamentais do Homem. (artigo 3)

O Estado reconhece os vários sistemas normativos e de resolução de conflitos


que coexistem na sociedade moçambicana, na medida em que não contrariem os
valores e os princípios fundamentais da Constituição. (artigo 4)

Artigo 5
(Nacionalidade)
1. A nacionalidade moçambicana pode ser originária ou adquirida.
3
2. Os requisitos de atribuição, aquisição, perda e reaquisição da nacionalidade
são determinados pela Constituição e regulados por lei.
Artigo 6
(Território)
1. O território da República de Moçambique é uno, indivisível e inalienável,
abrangendo toda a superfície terrestre, a zona marítima e o espaço aéreo
delimitados pelas fronteiras nacionais.
2. A extensão, o limite e o regime das águas territoriais, a zona económica
exclusiva, a zona contígua e os direitos aos fundos marinhos de Moçambique são
fixados por lei.
Artigo 7
(Organização territorial)
1. A República de Moçambique organiza-se territorialmente em províncias,
distritos, postos administrativos, localidades e povoações.
2. As zonas urbanas estruturam-se em cidades e vilas.
3. A definição das características dos escalões territoriais, assim como a criação
de novos escalões e o estabelecimento de competências no âmbito da
organização político-administrativa é fixada por lei.
Artigo 8
(Estado unitário)

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A República de Moçambique é um Estado unitário, que respeita na sua
organização os princípios da autonomia das autarquias locais.

3.1 DISCUSSÃO

O líder da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Afonso Dhlakama, ameaça dividir


o país em províncias independentes, caso o governo prossiga com as eleições autárquicas
marcadas para Novembro de 2013. A realização das eleições autárquicas a 20 de Novembro,
com os órgãos eleitorais "incompletos", constitui um "ato fatal para a democracia
multipartidária" em Moçambique, avisa Dhlakama. Caso se realizem as eleições autárquicas
"vamos dividir o país", afirma Afonso Dhlakama. Diz também que se assiste ao "fim da
unidade nacional" com a recusa da FRELIMO em aumentar a representação da sociedade civil
nos órgãos eleitorais. O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) moçambicana,
Abdul Carimo, admitiu o adiamento das eleições municipais do dia 20 de Novembro nos
municípios onde não houver condições de segurança, devido à instabilidade militar no país.

Homens armados feriram cinco pessoas, duas das quais com gravidade, em dois ataques contra
uma escolta militar de viaturas na região de Muxúnguè, Sofala, centro de Moçambique.

4. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

4.1. CONCLUSÃO

A abordagem do tema “Fluxo de informação nas organizações caso as FADM” parte do


módulo, Comunicação efectiva demonstra que com o nível avançado do desenvolvimento das
tecnologias de informação, vigentes na Administração Pública e nas FADM, visa auxiliar no

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exercício do poder e, por conseguinte, na melhoria da qualidade de prestação de serviço ao
cidadão e trazer mudanças substanciais na organização.
Após a elaboração do presente trabalho podemos depreender que embora nas organizações a
informação seja um recurso importante tanto como outros recursos, a operacionalização dos
sistemas de gestão de informação e seu funcionamento em moldes científicos, de acordo com
os princípios que regem as Tecnologias de Informação e Comunicação, exige em primeiro um
comportamento e atitude digno dos líderes com vista a garantir o fluxo normal da informação.
Importa referir que estas Tecnologias de Informação e Comunicação afiguram-se como um
instrumento muito importante no processo de mudanças, pois fazem com que o desempenho da
organização e de seus membros seja positivo e do conhecimento de outros sectores, porém nas
FADM ainda verificam-se algumas irregularidades que comprometem o fluxo normal da
informação uma vez que os TIC’s não são devidamente utilizados.

4.2. RECOMENDAÇÕES

Face as constatações descritas ao longo do trabalho, recomenda-se, que se aposte cada vez
mais na formação dos quadros, com vista a se observar a questão da colocação da pessoa certa
em lugar certo. Paralelamente sejam realizados periodicamente seminários sobre mudança de
atitude e comportamentos, dirigidos aos líderes e executores da organização.

REFERENCIA BIBLIOGRAFIA

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