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GABINETE DO MINISTRO
Art. 3º A realização da classificação obrigatória de que trata os incisos I e II do art. 1º da Lei nº 9.972, de
25 de maio de 2000, será comprovada pelo documento de classificação devidamente reconhecido pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, e poderá ser emitido em formato de
Certificado, Planilha, Romaneio ou outro documento, desde que atenda a presente Instrução Normativa.
Parágrafo único. A entidade credenciada autorizada a classificar pelo fluxo operacional deverá adequar o
seu documento de classificação de forma a atender à necessidade de comprovação da realização da
classificação obrigatória, mediante detalhamento e apresentação do fluxograma operacional para
aprovação do MAPA.
Art. 4º O documento de classificação será emitido exclusivamente por classificador do MAPA ou por
aquele ligado a uma entidade credenciada por este Ministério, conforme o caso, os quais assumirão a
responsabilidade pela sua emissão.
§ 1º O documento de classificação emitido no posto de serviço será assinado por classificador habilitado
para o produto em questão, com base nas informações contidas no seu laudo de classificação.
§ 2º Admite-se a emissão do documento de classificação por classificador não habilitado para o produto
específico, desde que respaldado por laudo de classificação emitido exclusivamente por outro
classificador habilitado para o produto.
§ 4º O documento de classificação será emitido com base nas informações contidas no laudo ou no
certificado de análise, ou em ambos conforme o caso, não podendo conter emendas ou rasuras e será
válido em todo o território nacional.
§ 7º Nas Unidades Operacionais, o documento de classificação poderá ser substituído pelos registros do
controle de qualidade, devendo ser detalhado no fluxograma operacional e aprovado pelo MAPA, no ato
do credenciamento.
Art. 5º O documento de classificação emitido pelas entidades credenciadas pelo MAPA terá uma
numeração sequencial alfanumérica, impressa no canto superior direito, com destaque em negrito,
conforme o formato UF-000001-X- A-00001, no qual:
II - "A" corresponde à série do documento de classificação, que deverá ter a sequência de "A" até "Z",
excluindo a letra "I" de uso exclusivo do MAPA, para utilização no Certificado de Classificação de
Produto Vegetal Importado; e
III - "00001" corresponde à numeração sequencial crescente do documento, limitada a 5 (cinco) dígitos
por série.
Art. 6º O Certificado de Classificação de Produto Vegetal Importado deverá ser impresso em papel com
marca de segurança, contendo o brasão da República (Brasão das Armas do Brasil) como plano de fundo
e indelével, de forma suave e esmaecida, e sua numeração será sequencial alfanumérica, impressa no
canto superior direito, com destaque em negrito, conforme o formato UF-0001-I- 000001, no qual:
Art. 7º O Certificado de Classificação de Produto Vegetal Importado deve ser emitido no mínimo em uma
via original que será entregue ao importador; para compor o processo de internalização ou prestação de
contas, admite-se o uso de cópias. Artigo Revogado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 49, DE 23 DE
OUTUBRO DE 2019
a) nome empresarial;
IV - identificação do cliente:
a) nome do produto;
b) safra;
c) marca comercial;
d) número do lote;
e) forma de acondicionamento;
f) tipo de embalagem;
a) nome; e
b) nome da empresa;
a) número da amostra; e
a) grupo;
b) subgrupo;
c) classe;
d) subclasse;
e) calibre; e
f) tipo ou categoria;
XI - discriminação dos resultados de cada análise e mensuração das características do produto referentes a
sua classificação, bem como as informações conclusivas, transcritas do(s) laudo(s) para o documento de
classificação;
c) variedade;
d) tipo de aparelho utilizado para medição da umidade, capacidade de expansão, maturação e brix; e
e) informação quando a amostra for apresentada pelo interessado, com a seguinte expressão: "O presente
documento não tem validade quando o produto, objeto dessa classificação, for destinado às compras,
vendas ou doações do Poder Público";
XIII - declarações adicionais relativas à classificação do produto e de acordo com o Padrão Oficial de
Classificação específico, no que couber;
a) nome completo; e
a) nome do posto; e
a) nome completo;
c) assinatura do emissor;
Art. 10. Para os produtos cuja especificidade não se adéqüe ao disposto no art. 8º desta Instrução
Normativa, será admitido documento de classificação diferenciado, devidamente aprovado pelo MAPA.
Art. 11. O arquivamento e demais controles do documento de classificação serão de responsabilidade do
órgão ou entidade que o emitiu, que deverão utilizar meios que agreguem segurança e consistência das
informações e permita a verificação pela autoridade fiscalizadora.
Art. 12. Para fins de comprovação da classificação e controle da fiscalização, o embalador ou responsável
pela garantia das indicações qualitativas do produto vegetal deverá manter o documento de classificação
arquivado por um período mínimo de 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. As entidades credenciadas a classificar pelo fluxo operacional deverão manter
arquivados os registros do controle de qualidade por um período mínimo de 5 (cinco) anos.
Art. 13. O embalador ou responsável pela garantia das indicações qualitativas do produto deverá fazer
constar no documento fiscal que acompanha o produto as seguintes informações:
I - o número completo do documento de classificação, na forma definida nos arts. 5º e 6º desta Instrução
Normativa, respectivamente, conforme o caso;
§ 1° A marcação ou rotulagem da embalagem poderá ser considerada uma extensão do documento fiscal,
substituindo a obrigatoriedade de inclusão das especificações qualitativas do produto nas notas fiscais,
desde que mantida a correlação entre o documento fiscal e a rotulagem ou marcação da embalagem.
Art. 14. O laudo de classificação deverá ser emitido e assinado pelo classificador devidamente
identificado com o seu nome e o número do registro no CGC/MAPA.
Parágrafo único. Na classificação por fluxo operacional, o laudo de classificação poderá ser substituído
pelos registros do controle de qualidade.
II - número do laudo;
IV - identificação do lote;
V - número da amostra;
VII - discriminação dos resultados de cada análise e mensuração das características do produto, referentes
à sua classificação;
VIII - outras informações obrigatórias previstas em Regulamento Técnico do produto classificado (Padrão
Oficial de Classificação);
X - identificação do responsável pela emissão do laudo, com nome e número do registro no CGC/MAPA.
Art. 16. O laudo de classificação e os registros referentes aos resultados da classificação, impressos ou em
meio eletrônico, são de uso e controle interno do órgão ou entidade credenciada.
Art. 17. A emissão, a impressão e o controle do laudo de classificação e seus respectivos registros são de
responsabilidade do órgão ou entidade credenciada, a qual responde pela sua correta utilização.
Parágrafo único. O laudo de classificação e os registros referentes aos resultados da classificação devem
permanecer arquivados e à disposição da fiscalização do MAPA por um período mínimo de 5 (cinco)
anos,
Art. 18. Fica concedido prazo de 1 (um) ano, a partir da publicação desta Instrução Normativa, às
entidades credenciadas para se adequarem às exigências estabelecidas por esta Instrução Normativa.
Art. 19. Fica alterado o prazo máximo de solicitação de arbitragem contido no item 3.1 da Instrução
Normativa SARC nº 6, de 16 de maio de 2001, passando para os seguintes prazos:
I - para os produtos hortícolas e demais perecíveis: 24 (vinte e quatro) horas a partir da data de expedição
do produto; e
II - para os demais produtos: 15 (quinze) dias a partir da data da emissão do documento de classificação.
Parágrafo único. Nos casos de importação, a solicitação de arbitragem deverá ser solicitada no prazo
máximo de 48 (quarenta e oito) horas contados a partir da data de emissão do Certificado de Classificação
de Produto Vegetal Importado.
Art. 20. Esta Instrução Normativa entra em vigor 30 (trinta) dias após sua publicação.
Art. 21. Fica revogada a Instrução Normativa SARC nº 001, de 5 de março de 2001.
NERI GELLER
ANEXO
RESULTADO DA CLASSIFICAÇÃO EMITIDO COM BASE NO LAUDO OU COA, OU EM
AMBOS, ACIMA IDENTIFICADO(S).