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Fontes Alternativas de Energia

Energia Eólica e Energia Solar

Francisco José Arteiro de Oliveira


Diretoria de Planejamento e
Programação da Operação
1
Agenda

• Introdução

• Aspectos da Integração de Energia Eólica no Sistema Elétrico


Brasileiro

• Tecnologia Solar como Fonte de Energia Renovável

• Conclusões

2
Introdução

3
Aumento da Expansão de Energia Eólica na Matriz
Energética Brasileira

4
Expansão da Geração Eólica na Região Nordeste

432 MW
Marco dos Ventos 1
Marco dos Ventos 2

18 MW 59 MW Marco dos Ventos 3


Marco dos Ventos 4
Marco dos Ventos 5
Araras Icaraí I Tacaicó Ventos do Norte 1
Boca do Córrego Icaraí II Taíba Águia
PEDRA DO SAL PRAIA DO MORGADO
PRAIA FORMOSA VOLTA DO RIO 542 MW 1.249 MW Buriti
Cajucoco
Ilha Grande
Jandaia
Taíba Andorinha
Trairí
Ventos do Norte 10
Ventos do Norte 2
Ventos do Norte 3
AMONTADA Cataventos Paracuru 1 Jandaia I Vento do Oeste Ventos do Norte 4
PARACURU Colônia Junco I Vento Formoso Ventos do Norte 5
TAÍBA ALBATROZ Coqueiro Junco II Ventos de Horizonte Ventos do Norte 6
PARQUE EÓLICO DE BEBERIBE
FOZ DO RIO CHORÓ
PRAIAS DE PARAJURU
373 MW 2.559 MW Dunas de Paracuru
Embuaca
Faisa I
Lagoa Seca
Malhadinha I
Mundaú
Ventos de Santa Rosa
Ventos de Santo
Inácio
Ventos do Norte 7
Ventos do Norte 8
BONS VENTOS Ventos do Norte 9
Faisa II Pau Brasil Ventos de São
CANOA QUEBRADA
Faisa III Pau Ferro Geraldo
CANOA QUEBRADA (RV)ALEGRIA I MANGUE SECO 1
Faisa IV Pedra do Gerônimo Ventos de Sebastião
ENACEL ALEGRIA II MANGUE SECO 2
ICARAIZINHO ARATUÁ MANGUE SECO 3
MIASSABA III
RIO DO FOGO
MANGUE SECO 5
Faisa V
Fleixeiras I
Garças
Planalto da Taíba Ventos de Tianguá
Porto Salgado
Potengi
Ventos de Tianguá
Norte
CAPACIDADE INSTALADA
Guajirú Quixaba Ventos do Morro do
CABEÇO PRETO
CABEÇO PRETO IV
Icaraí Ribeirão
São Paulo
Chapéu
Ventos do Parazinho DEZEMBRO DE 2015
MILLENIUM COELHOS I PRESIDENTE

7.738 MW
ALBATROZ COELHOS II VITÓRIA
ATLÂNTICA COELHOS III
CAMURIM COELHOS IV
CARAVELA MATARACÁ
ALHANDRA
66 MW
PIRAUÁ
XAVANTE
GRAVATÁ
1.154 MW 6.584 MW
MANDACARU
SANTA MARIA
25 MW 78 MW (50 CGE) (210 CGE)
Aratuá 3 Carcará I Lanchinha Rei dos Ventos 4 São João
Areia Branca Carcará II Macacos Renascença I Serra de Santana I
Arizona I Carnaúbas Mar e Terra Renascença II Serra de Santana II
Asa Branca I
Asa Branca II
Costa Branca
Dreen Boa Vista
Mel 02
Miassaba 3
Renascença III
Renascença IV
Serra de Santana III
SM
SOMENTE EMPREENDIMENTOS COM
Asa Branca III Dreen Cutia Miassaba 4 Renascença V União dos Ventos 1 OUTORGA
Asa Branca IV Dreen Guajiru Modelo I Riachão I União dos Ventos 10
Barra dos Coqueiros
35 MW Asa Branca V
Asa Branca VI
Dreen Olho d'Água
Dreen São Bento do
Modelo II
Morro dos Ventos I
Riachão II
Riachão IV
União dos Ventos 2
União dos Ventos 3
Asa Branca VII Norte Morro dos Ventos II Riachão VI União dos Ventos 4
Asa Branca VIII Eurus I Morro dos Ventos III Riachão VII União dos Ventos 5
Caiçara 2 Eurus II Morro dos Ventos IV Santa Clara I União dos Ventos 6
Caiçara do Norte Eurus III Morro dos Ventos IX Santa Clara II União dos Ventos 7
Calango 1 Eurus IV Morro dos Ventos VI Santa Clara III União dos Ventos 8
MACAÚBAS Calango 2 Eurus VI Pelado Santa Clara IV União dos Ventos 9
NOVO HORIZONTE Calango 3 Famosa I Pedra Preta Santa Clara V Ventos de Santo Uriel
SEABRA Calango 4 Farol Reduto Santa Clara VI Ventos de São Miguel
Calango 5 GE Jangada Rei dos Ventos 1 Santa Helena
Campos dos Ventos II GE Maria Helena Rei dos Ventos 3 Santo Cristo
Juremas
95 MW 1.144 MW Alvorada Inhambu
Joana
Serra do
Ametista Espinhaço
Angical Licínio de Almeida Sete Gameleiras
Borgo Maron Tamanduá Mirim
Caetité Morrão Tanque
Caetité 2 N. Sra. da Conceição Teiu
Caetité 3 Pajeú do Vento Ventos do
Caititu Pedra Branca Nordeste
Candiba Pedra do Reino
Coqueirinho Pedra do Reino III
Corrupião Pelourinho
Cristal Pilões
Da Prata Pindaí
Dos Araçás Planaltina
Dourados Porto Seguro
Emiliana Primavera
Espigão Rio Verde
Guanambi São Judas
Guirapá São Pedro do Lago
Igaporã Seraíma
Ilhéus Serra do Salto
Source: ANEEL
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Expansão da Geração Eólica na Região Sul
CAPACIDADE INSTALADA
DEZEMBRO DE 2015
1.648 MW
621 MW 1.027 MW
(21 CGE) (43 CGE)
Água Doce
Amparo
Aquibatã
Bom Jardim
Campo Belo SOMENTE EMPREENDIMENTOS COM
Cascata OUTORGA
Cruz Alta
Púlpito
Rio do Ouro
231 MW
Salto Atlântica I Giruá
Santo Antônio Atlântica II Ibirapuitã I
Atlântica IV Minuano I
Atlântica V Minuano II
Cerro Chato IV Osório 2
Cerro Chato V Osório 3
Cerro Chato VI Pinhal
Cerro Chato I
Cerro dos Trindade Pontal 2B
Cerro Chato II
Chuí I REB Cassino I
Cerro Chato III
Cidreira 1 390 MW 1.027 MW Chuí II
Chuí IV
REB Cassino II
REB Cassino III
Palmares
Chuí V Vento Aragano I
Parque Eólico de Osório
Corredor do Senandes II Verace I
Parque Eólico de Sangradouro
Corredor do Senandes III Verace II
Sangradouro 2
Corredor do Senandes IV Verace III
Sangradouro 3
Dos Índios 2 Verace IV
Parque Eólico dos Índios
Dos Índios 3 Verace V
Fazenda Rosário 2 Verace IX
Força 1 Verace VI
Força 2 Verace VII
Força 3 Verace VIII
Verace X

Source: ANEEL
6
Evolução da Expansão Eólica - Horizonte 2021

70%

Geração Eólica no SIN

30%
7
Características da Geração Eólicas no Brasil

8
A Geração Eólica como Fonte de Energia
Sob o ponto de vista energético a geração eólica trará grandes benefícios para o
Sistema Interligado Nacional:
• Sua produção anual é bastante previsível;
• Há uma perfeita complementaridade de seu comportamento sazonal com o regime
hidrológico das bacias hidrográficas.

9
A Geração Eólica como Fonte de Potência
Sob o ponto de vista elétrico a geração eólica afeta a segurança do sistema se não for
adequadamente tratada devido a uma série de razões:
• Sua grande variabilidade: sua produção máxima pode ocorrer a qualquer hora do
dia.

10
A Geração Eólica como Fonte de Potência
• Difícil previsibilidade (intrinsicamente dependente das condições meteorológicas),
exigindo forte investimento no desenvolvimento de modelos e ferramentas de
previsão de ventos.
• A possibilidade de desconexão de grandes blocos de geração em razão de
adversidades meteorológicas:
- ventos de rajada (> 25 m/s ~ 90 km/h) - típicas da Região Sul
- calmarias (< 3 m/s ~ 10 km/h) - típicas da Região Nordeste

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Características do Vento nas Regiões Nordeste e Sul

Nordeste
- Ventos alísios
- Direção predominante sudeste
- Constante ao longo do ano

Sul
- São afetados por diferentes
sistemas meteorológicos
- Sofrem significativa modificação
ao longo do dia

12
Conexão de Fontes Alternativas na Rede Elétrica

• A conexão ao sistema de transmissão é feita através de instalações denominadas


Instalações de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão
Compartilhada (ICG)

• A utilização de ICGs representa uma redução de custo na conexão com a rede


elétrica, mas também representa um desafio de engenharia...

Source: L. A. Barroso, F. Porrua, R. Chabar, M. V. Pereira and B. Bezerra, Incorporating Large-Scale Renewables to the
Transmission Grid: Technical and Regulatory Issues - IEEE PES General Meeting 2009, Calgary, Canada

13
Maiores Desafios para o Aumento do Grau de
Expansão Eólica no Sistema Interligado Nacional

14
Desafios do Aumento da Expansão Eólica
• Os sites no Brasil onde há a incidência dos melhores ventos estão localizados no
Nordeste e Sul do Brasil. Estas regiões são caracterizadas por uma baixa relação de
curto-circuito (SCR) e baixa inércia, muitas vezes necessitando de reforços na rede para o
correto desempenho dos aerogeradores.

• Isso também provoca uma maior variação dos fluxos de potência (em valores absolutos e
temporal), devido ao alto grau de expansão eólica - sistemas de transmissão deve ser
adaptada a este novo paradigma.

• Geradores eólicos devem ser capazes de participar do controle de tensão em redes fracas
de forma eficiente, mesmo quando produzem pouca ou nenhuma potência ativa.

• A rede deve estar preparada para lidar com uma quantidade maior de perda de geração,
por exemplo, quando o vento em uma determinada área reduz de forma muito rápida.

• Normalmente os aerogeradores não contribuem para a inércia do sistema.

15
Melhorias nos Procedimentos de Rede
Necessárias para Conexão Segura de Usinas
Eólicas em Redes com Elevado Grau de
Expansão Eólica

16
Características de Desempenho dos Aerogeradores

Operação Fora das Condições Nominais de Frequência

Inércia Sintética

Os geradores eólicos devem ser equipados


com controlador sensível às variações de
frequência de modo a prover resposta inercial,
modulando sua potência de saída até pelo
menos 10% de sua capacidade nominal, tanto
para subfrequência, quanto para
sobrefrequência.
17
Características de Desempenho dos Aerogeradores

Controle de Potência Reativa no Ponto de Conexão


No nível do parque eólico: todos os parques eólicos devem ter meios de controle
automático da tensão, da potência reativa ou do fator de potência. O modo de controle
normal será o modo de controle de tensão no barramento coletor da central de
geração eólica.
No ponto de conexão das instalações de uso restrito: deve ser atendido o requisito
apresentado na figura abaixo. podendo para tal ser utilizados recursos de
compensação reativa (compensação shunt ou compensadores estáticos).

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Características de Desempenho dos Aerogeradores

Requisito V-Q / Pmax


O fator de potência ± 0.95 deve ser atendido no ponto de conexão em toda a faixa
operativa de tensões, de acordo com a figura abaixo.

19
Características de Desempenho dos Aerogeradores

Características Fault Ride-Through e Suportabilidade a Sobretensões


Este requisito deve ser atendido para quaisquer tipos de distúrbio, sejam eles
provocados por rejeição de carga, defeitos simétricos ou assimétricos, devendo ser
atendida pela tensão entre fases que sofrer maior variação.

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Características de Desempenho dos Aerogeradores

Requisitos para a Potência de Saída Durante Distúrbios

• A potência de saída da central geradora deve recuperar-se a 85% do valor pré-


falta em não mais de 4 segundos após a recuperação da tensão a 85% da tensão
nominal.
• Não será admitida redução na potência de saída da central geradora eólica na
faixa de frequências entre 58,5 e 60 Hz (estando as tensões no ponto de conexão
entre 0,9 e 1,1 pu).
• Para frequências na faixa entre 57 e 58,5 Hz é admitida redução na potência de
saída de até 10%.

21
GT-Eólicas - Reavaliação da Reserva de Potência Operativa

• Com o aumento na penetração da geração eólica no SIN, a metodologia para o


dimensionamento e alocação da Reserva de Potência Operativa deverá ser
reavaliada.
• O grupo interno (GT-Eólicas) já está trabalhando nesta questão, que envolve os
seguintes aspectos:
 Modelos de Previsão de Geração Eólica (contrato assinado com a
Meteologica)
 Dimensionamento da RPO: metodologia determinística x probabilística
 Programação da RPO (D-1)
 Ações em Tempo Real
 Supervisão dos parques eólicos (nível mínimo de visibilidade)
 Centros de Controle de Parques Eólicos (modelo espanhol – CECRE)
• Na última reunião do Steering Committee dof GO15, os CEOs do ONS e da REE
firmaram um acordo de cooperação para o intercâmbio de experiências com a
geração eólica.

22
Tecnologia Solar como Fonte de Energia
Renovável

23
Índice de Irradiação Solar no Brasil

24
Formas de Aproveitamento da Energia Solar

Tecnologia Solar

Tecnologia de Aquecimento Tecnologia Fotovoltaica

Termosolares Centrais Painéis Centrais


Termosolares de Fotovoltaicos Fotovoltaicas de
- Obtenção de água Concentração Concentração
quente e/ou vapor para - Painéis
processos monocristalinos
Concentrated Solar Concentrated
- Fornos solares Power - CSP - Painéis policristalinos PhotoVoltaic - CPV
- Receptores de calha - Ótica de baixa
cilindro-parabólicas concentração

- Receptores de torre - Ótica de Reflexão


central + heliostatos
- Ótica de lentes
- Receptores lineares do
tipo fresnel

- Receptores
parabólicos disco
stirling

residencial industrial residencial industrial

25
Central Solar Fotovoltaica - Diagrama Esquemático

26
Central Solar Fotovoltáica

Fonte: www.astroman.pl - Usina Fotovoltáica Waldpolenz Perto de Leipzig, Alemanaha (40 MW)

27
Central Solar Fotovoltaica
• Necessitam de inversores CC-CA para a conexão da central solar com a rede. A utilização desse tipo
de equipamento tem as seguintes consequências:
 Geração de correntes harmônicas que necessitam de filtros para que sejam atendidos os critérios de desempenho
harmônico. A presença desses filtros pode levar a dificuldades no controle de tensão da área, sobretudo em
regiões de baixo nível de curto-circuito (SCR).
 Esse tipo de equipamento não contribui nem com o aumento do nível de curto-circuito nem com a inércia da área,
se comparada a uma forma convencional de geração.
 Esse é um fator muito importante se levarmos em conta que os locais do País (sul do Estado da Bahia), onde são
observados os maiores índices de irradiação solar são próximos a redes com baixos nível de curto circuito e baixa
inércia, tornando a conexão de centrais solares fotovoltaicas nessa áreas um grande desafio.

• Apesar de minimizado com as novas tecnologias de células fotovoltaicas, ainda existe o problema de
aquecimento dos cristais que compõem os painéis, que reduz a geração de energia próximo ao período
do dia de maior irradiação solar (meio-dia) devido ao aquecimento. Isso é agravado pelo clima tropical
do Brasil.
• Existe ainda o problema de não existir uma forma eficiente de armazenamento de energia para o
momento em que há a passagem de uma nuvem no parque ou durante o período noturno. Isso causa
uma redução de potência da planta que deve ser considerado para a correta operação da mesma.

28
Tecnologias de Concentração

Receptores de calha cilindro-parabólica Receptores de torre central + heliostatos

Receptores lineares do tipo fresnel Receptores parabólicos de disco stirling

29
Torresol Energy - Gemasolar (Sevilha - Espanha)
• Torresol Energy - Gemasolar (19,9 MW)
– Primeira planta solar do mundo com tecnologia CSP e armazenamento térmico em sais fundidos
– Primeiro receptor solar de alta temperatura utilizando sais fundidos
• Os sais fundidos são compostos por uma mistura de sais de nitratos – principalmente nitrato de sódio (NaNO3) e
nitrato de potássio (KNO3) – em uma proporção de 60-40%, que se funde a 230°C
• Temperatura mínima dos sais: 290°C
• Temperatura máxima dos sais: 565°C (máximo do fluido térmico 400°C)
– Capacidade de armazenamento térmico para 15 horas
– Fator de capacidade 75%, 110 GWh anual
– Altura da torre 140 m, 2.650 heliostatos com área de 115 m2 cada, superfície total do campo
195 hectares (1,95 km2)
– Investimento total de 240 milhões de euros
– Total de 6.500 horas de produção anual (74,2%)

30
Central Termosolar de Torre Central + Heliostatos

Fonte: Torresol Energy

31
Torresol Energy - Gemasolar - Ciclo diário de produção
• Dados de produção: 06/09/2011 00:00 a 09/09/2011 00:00

Fonte: Torresol Energy

32
Torresol Energy - Driver de posicionamento dos heliostatos

altitude

Motor do controle
de altitude

Motor do controle
de azimute

azimute

Fonte: Torresol Energy

33
16/04/2012
Torresol Energy - Gemasolar - Bloco de potência central

Fonte: Torresol Energy

34
16/04/2012
Central Termosolar de Torre Central + Heliostatos

Fonte: Torresol Energy

35
Torresol Energy - Valle 1 e Valle 2 (Cádiz - Espanha)

• Torresol Energy - Valle 1 e Valle 2 (50 MW) (características por planta)


– Primeiro sistema de armazenamento térmico em sais fundidos do mundo em plantas comerciais termelétricas

– Utiliza a tecnologia de captadores cilindro-parabólicos e fluido térmico

– Capacidade de armazenamento térmico para 7,5 horas

– Produção de energia 170 GWh anual

– 624 captadores parabólicos, totalizando 510.120 m2

– Área total do campo solar 195 hectares (1,95 km2)

– Investimento total de 322 milhões de euros

– Total de 3.500 horas de produção anual (39,9%)

36
Central Termosolar de Calhas Cilindro-Parabólicas

Fonte: Torresol Energy

37
Tubo Receptor SCHOOT PTR 70
• Fabricação de tubos receptores para receptores cilindro-parabólicos / fresnel
• Fabricas na Alemanha, Espanha e Estados Unidos

• Tubo Receptor SCHOOT PTR 70


 Tubo com 4.060 mm a 20ºC
 Comprimento útil > 96,7%
 Composto de tubo absorvedor e tubo de vidro

estabilidade da junção perdas por reflexão no vidro perdas por reflexão no tubo perdas por
vidro-metal absorvedor sombreamento

tubo de vidro

vácuo

tubo absorvedor

estabilidade térmica do vácuo perdas por aquecimento do perdas de calor por irradiação
fluido

Fonte: SHOOT Solar

38
FLABEG - Receptores solares parabólicos
Altura do espelho (m)

Área do espelho interno (m2)


Área do espelho externo (m2)
Distância focal (m)
Espessura do espelho (mm)

Fonte: FLABEG

39
Torresol Energy - Valle 1 e Valle 2 - Vista aérea

Valle 1

Valle 2

Fonte: Torresol Energy

40
Torresol Energy - Valle 1 - Bloco de potência central

Fonte: Torresol Energy

41
Torresol Energy - Valle 1 - Sistema de armazenamento

Fonte: Torresol Energy

42
Torresol Energy - Valle 1 - Trocadores fluido térmico - sais

Fonte: Torresol Energy

43
Conclusões

44
Conclusões
• A conexão de grande quantidade de energia eólica no SIN prevista para esta década, de
um modo seguro é possível, uma vez que as ações necessárias sejam tomadas a partir de
agora, por todas as pessoas e entidades envolvidas no processo.
• Uma revisão detalhada dos Procedimentos de Rede foi feita pelo Operador Nacional do
Sistema Elétrico - ONS, para incluir os novos requisitos técnicos que as novas tecnologias
de geração eólica dispõem. O trabalho foi realizado pelo Grupo de Trabalho GT-Eólicas.
• As tecnologias de controle disponíveis nos aerogeradores DFIG e Full-Converter devem
ser exploradas ao máximo, para permitir a operação segura do sistema com alto grau de
expansão eólica.
• Os Procedimentos de Rede, bem como os requisitos técnicos para os próximos leilões,
devem refletir, e ter em conta, a melhoria do desempenho que pode ser obtido para a rede
elétrica através do uso das novas tecnologias disponíveis nos aerogeradores de última
geração.
• Um planejamento criterioso da expansão da rede elétrica deve ser feito de forma a permitir
a conexão segura de parques eólicos em áreas do sistema com baixo nível de curto-
circuito e inércia. O equipamento mais apropriado para melhorar o desempenho de um
sistema com estas características é o compensador síncrono.

45
Conclusões
• A melhoria nos modelos de previsão de vento é necessária para se tornar a geração eólica
mais previsível e, portanto, tornar o cálculo da reserva de potência mais precisa. Isso irá
impactar diretamente na redução dos custos de operação.
• Melhoria nos controles centralizados dos aerogeradores para tornar a operação dos
parques eólicos como um todo, a partir do Centro de Controle, mais amigável.

46
Conclusões
• A tecnologia solar fotovoltaica apresenta como grande desvantagem se comparada a
tecnologia CSP a necessidade de inversores CC-CA para a conexão da central geradora à
rede. Além do custo elevado esses inversores necessitam de requisitos específicos para
seu correto funcionamento.
• A tecnologia CSP apresenta como grande vantagem se comparada a tecnologia
fotovoltaica a possibilidade da conexão com a rede elétrica ser feita através de um gerador
síncrono, agregando dessa forma potência de curto-circuito e inércia à rede.
• Outra vantagem da tecnologia CSP é que parte do calor gerado pode ser armazenado
através de tanques de sais fundidos, propiciando uma operação mais estável da planta
mesmo em períodos sem sol.
• O armazenamento térmico também possibilita o planejamento do período de produção da
planta, além de contribuir para o aumento na vida útil dos turbogeradores, devido a
menores variações nos ciclos térmicos dos mesmos.
• A tecnologia CSP não apresenta problemas de sobreaquecimento dos cristais presente
nos painéis fotovoltaicos, sobretudo em regiões de clima tropical, que provoca decréscimo
na energia gerada quase sempre durante o período diário de maior radiação solar.

47
Conclusões
• A tecnologia CSP tem como principal desvantagem um elevado custo de instalação e a
tecnologias não totalmente desenvolvidas.
• Possibilidade de integração de usinas CSP e usinas térmicas de ciclo-combinado como
uma usina híbrida (ISSC, Integrated Solar Combined Cycle – Pesquisa Siemens). No Brasil
temos também a possibilidade de montar uma usina híbida termosolar x bagaço de cana-
de-açúcar, por exemplo.

48
Obrigado
arteiro@ons.org.br / dirdpp@ons.org.br
+55 21 2203-9899

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