Ucan - Aula de Antenas - Cap Ii

FILIPE DIATEZUA – ANTENAS
UCAN – FACULDADE DE ENGENHARIA 2023
LOGO
UCAN
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA
ANTENAS
ANO LECTIVO 2022/2023

3º ANO – 2º SEMESTRE
05/04/2023 1
LOGO
ANTENAS
FILIPE DIATEZUA NS. MIGUEL

MSc. Eng.º Electrónica & Telecomunicações
diatezuafilipe@Yahoo.fr
++244 923 48 37 20
02/04/2023 2
LOGO
ANTENAS
02/04/2023 3
02/04/2023
ANTENAS
❑ OBJECTIVOS
❖ Dotar o estudante de conceitos fundamentais da
teoria de antenas, para que este seja capaz de
➢ Analizar e Projectar antenas.
❖ Para além disso, o estudante também deverá ser
capaz de caracterizar as estruturas básicas de
antenas:
➢ Lineares, de abertura, cornetas, reflectores e
antenas impressas
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02/04/2023
CAPÍTULO.- II
AULA Nº 03 – DATA: 12/04/2023
❑ II. PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS

❑ II.1.- EM FUNÇÃO DAS GRANDEZAS CIRCUITAIS & FISICAS
❖ Introdução: Definições e Conceitos
❖ Grandezas Circuitais
▪ Impedância
▪ Resistência de Radiação
▪ Temperatura
❖ Grandezas Físicas
▪ Características mecânicas: Área de exposição ao vento, Tamanho
e Peso
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02/04/2023
CAPÍTULO.- II
AULA Nº 03 – DATA: 12/04/2023
❑ II.2.- EM FUNÇÃO DAS GRANDEZAS ESPACIAIS

❖ Diagrama de radiação
❖ Intensidade de radiação
❖ Directividade
❖ Ganho
❖ Rendimento ou Eficiência
❖ Largura de banda
❖ Área efectiva
❖ Zonas de radiação
❖ Secção transversal de radar
❖ Polarização 6
04/04/2023
CAPÍTULO.- II
AULA Nº 03 – DATA: 12/04/2023
❑ II.3.- VALORES TÍPICOS DE REFERÊNCIA.

❖ Antena Isotrópica
❖ Dipolo de meia onda
❖ Dipolo fechado
❖ Dipolo de Quarto de onda
❖ Dipolo de quarto de onda não multipla
❖ Yagi
❖ Perda por retorno
❖ Onda de RF no espaço livre
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04/04/2023
INTRODUÇÃO
❑ DEFINIÇÃO
➢ Uma Antena, como elemento radiante (transdutor entre a
onda guiada e a onda no espaço livre ou vice-versa), possui
parâmetros que a caracterizam.
▪ Estes parâmetros são quantificados em grandezas:
circuitais, físicas e espaciais
❑GRANDEZAS
❖ Circuitais ( ou quantidades circuitais)
• Impedância da antena ZA
• Resistência de radiação Rr
• Temperatura da antena TA
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INTRODUÇÃO
❑GRANDEZAS
❖ Físicas
• Área de exposição ao vento
• Tamanho (dimensões)
• Peso
❖ Espaciais
⚫ Diagramas de campo de radiação [E(,); E(,);
(,)]
⚫ Polarização [linear; circular; elíptica]
⚫ Largura (ou área) do feixe A
⚫ Directividade D
⚫ Ganho G
⚫ Abertura efectiva Ae
⚫ Secção transversal de radar
9 
04/04/2023
PARÂMETROS FUNDAMENTAIS
❑GRANDEZAS
❖ Circuitais ( ou quantidades circuitais)
• Impedância da antena ZA
• Resistência de radiação Rr
• Temperatura da antena TA
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07/04/2023
❑ IMPEDÂNCIA DA ANTENA
❖ IMPEDÂNCIA DE ENTRADA
➢ Sendo
▪ I; corrente na entrada da Antena ZA
▪ V; tensão na entrada da Antena
▪ ZA; Impedância da Antena
o Onde
• RA; resistência de entrada da Antena
• XA; reactância de entrada da Antena
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04/04/2023
❖ DEFINIÇÃO
➢ A impedância de entrada (ZA) de uma Antena é dada pela razão
entre a tensão (V) e a corrente (I) aos terminais da mesma.
▪ Em geral terá uma parte real, associada a potência radiada e à
potência dissipada na própria Antena, e uma parte imaginária,
associada à potência reactiva armazenada em torno da Antena.
❖ CONCEITOS
➢ O valor da impedância de entrada depende não só da própria
geometria da Antena, mas também do esquema de alimentação
e do ambiente que a envolve.
▪ Sendo assim, podemos analisar as expressões analíticas para
uma Antena em emissão e, para uma Antena em recepção.
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04/04/2023
❖ ANTENA EM EMISSÃO
➢ Considerando um gerador com impedância de saída
▪ Ligado a uma Antena com impedância de entrada
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04/04/2023
➢ A parte real da impedância de entrada de uma Antena pode ser
decomposta na soma de duas parcelas:
▪ Onde
o Rr → resistência de radiação
o Rp → resistência de perdas
➢ Define-se resistência de radiação como sendo a resistência aos
terminais da Antena que, quando percorrida por uma corrente
igual à corrente nos terminais de alimentação da mesma, dissipa
uma potência igual à potência radiada
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04/04/2023
➢ A resistência de perdas é uma outra resistência fictícia na qual é
dissipada uma potência igual à potência dissipada na Antena.
▪ A partir do esquema eléctrico equivalente, a corrente será:
o Onde
• Vg é o valor de pico da tensão do gerador
• Ig é o valor de pico da corrente que flui no circuito.
▪ A potência total do circuito pode ser dividida em três parcelas:
Pr ; potência radiada pela Antena
Pp ; potência dissipada na Antena
Pg ; potência dissipada na resistência interna do gerador
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07/04/2023
➢ A máxima transferência de potência ocorre quando temos

adaptação conjugada entre o Emissor e a Antena, ou seja:
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04/04/2023
➢ Nestas condições:
➢ Consequentemente
➢ A análise dos resultados obtidos permite-nos tirar algumas

conclusões:
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04/04/2023
❖ CONCLUSÕES
1. De toda a potência existente no circuito, metade é dissipada na
resistência interna do gerador e a outra metade é entregue à
Antena.
2. Da potência que é entregue à Antena, parte é dissipada pela
resistência de perdas Rp e a restante é efectivamente radiada.
3. A máxima potência que se pode radiar é metade da fornecida
pelo gerador, o que só acontece para Antenas sem perdas.
4. O rendimento ou a eficiência de radiação é dado por:
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07/04/2023
❖ IMPEDÂNCIA DE ENTRADA (RESUMO PRÁTICO)
➢ Eficiência de radiação em função de potências e resistências
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04/04/2023
❖ ANTENA EM RECEPÇÃO
➢ Quando uma onda electromagnética incide sobre uma Antena

em Recepção é induzida nesta uma corrente Ii. Como resposta a
esta corrente que a percorre a Antena irá radiar.
➢ Portanto, parte da potência captada pela Antena é perdia num
processo de re-radiação.
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04/04/2023
➢ Admitindo que a Antena está ligada a uma carga cuja impedância
é:
▪ A fonte de tensão mostrada no circuito é uma fonte que gera no

circuito uma corrente igual à corrente induzida na Antena.
▪ Admitindo que existe adaptação conjugada:
o Onde:
• Rr → resistência de re-radiação
• Rp → resistência de perdas
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04/04/2023
➢ A análise do circuito equivalente da Antena em recepção, resulta
em:
▪ Consequentemente:
o Onde
• Pt é a potência total do circuito.
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04/04/2023
❖ CONCLUSÕES
1. De toda a potência extraída da onda incidente, metade é
perdida pelo processo de re-radiação e a outra metade é
distribuída pela carga e pela resistência de perdas.
2. A máxima potência que se pode obter é metade da
capturada pela Antena, o que acontece se a Antena não
tiver perdas.
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04/04/2023
❖ IMPEDÂNCIA TOTAL
➢ A impedância total (ZT ) de uma Antena é a que será apresentada
quando a mesma for instalada na Torre e é determinada pela
soma dos seguintes factores:
▪ Impedância intrínsica da Antena (ZIN)
▪ Impedância mútua entre a Antena e objectos metáticos ao seu
redor (ZM)
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04/04/2023
❖ IMPEDÂNCIA INTRÍNSECA
➢ Como numa Linha de Transmissão para RF a impedância intrínseca
presente nos terminais de uma Antena (ZIN) é composta por uma parte
resistiva (R) e uma parte reactiva (X),ou seja:
➢ A Máxima Transferência de Potência (MTP) do Transmissor para a Antena

se dá quando as impedâncias da Antena e do circuito de saída do
Transmissor sejam puramente resistivas e de mesmo valor.
▪ Este conceito também se aplica para a Recepção, por isso universalmente
se adoptou o seguinte critério prático:
50Ω; Antena Transmissora 75Ω; Antena Receptora
❖ IMPEDÂNCIA MÚTUA
➢ Todo objecto metálico ao redor da Antena, como ferragens, outras Antenas
(presente na mesma Torre), estais (espias) e a própria Torre causa uma
deformação no campo irradiante da Antena que, por consequência afecta
a impedância total da Antena. 25
04/04/2023
❑ TEMPERATURA DE RUÍDO DA ANTENA

❖ O desempenho de um sistema de telecomunicações
depende muito da relação sinal/ruído à entrada do
Receptor.
➢ Os circuitos electrónicos contribuem na geração do ruído.
No entanto, a Antena é, por vezes, uma fonte significante
de ruído.
▪ Este ruído da Antena pode se subdividir em dois tipos:
1. Ruído criado pela resistência de perdas da Antena;
2. Ruído que a Antena capta do ambiente que a rodeia.
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04/04/2023

❖ A potência de ruído disponível aos terminais de uma Antena
Receptora, se associa a uma temperatura de ruído da Antena Ta
e é entendida como a temperatura que teria uma resistência para
produzir uma potência de ruído igual à:
o Onde:
• PN ; a potência de ruído disponível nos bornes da antena;
• f ; a largura de banda ;
• k =1,38.10-23 [J/K] a constante de Boltzmann;
• R ; a resistência;
• VN ; a tensão eficaz em circuito aberto;
• Ta ; a temperatura de ruído da Antena [K].
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04/04/2023

❖ A relação Sinal/Ruído de uma Antena Receptora é o quociente
entre as potências do sinal e do ruído, recebidas.
➢ Para o caso ideal de Antenas e meios sem perdas:
❖ A sensibilidade de um Receptor é a relação sinal/ruído mínima

para que o sistema funcione correctamente e condiciona o
alcance máximo da comunicação.
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04/04/2023

❖ O Receptor se caracteriza por um factor de ruído F e sua
temperatura equivalente Te, relacionados mediante a
seguinte expressão:
o Onde
• T0 = 290ºK, é a temperatura de referência.
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04/04/2023

❖ A potência de ruído que a Antena entrega ao Receptor depende:
➢ Ruído pela Antena
➢ Resistência de perdas da Antena Rloss
Temperatura do Céu
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04/04/2023

❖ FONTES DE RUÍDOS CAPTADA PELA ANTENA
➢ Ruído de fundo cósmico e radiação de estrelas
➢ Ruído térmico do solo
➢ Descargas eléctricas – raios, ignição de carros, lâmpadas
➢ Sinais de estações de rádio, TV, sistemas de comunicação sem
fio,..
Temperatura do meio ambiente e arredores

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04/04/2023

❖ Temperatura de ruído de fundo (do ambiente)
▪ Backgroud noise temperature – TB
➢ Temperatura (Kelvin) em que a resistência de referência
do sistema gera a potência de ruído de fundo N medida
na banda de frequência
➢ TB depende da direcção de apontamento da Antena
▪ Céu, direcção do zênite

▪ Céu, direcção ao horizonte
▪ Solo
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04/04/2023

❖ Temperatura de brilho – Tb
▪ Brightness temperature
➢ Valor médio da temperatura de ruído de fundo visto pela
Antena
▪ Função da distribuição espacial do ruído de fundo,
▪ Função da directividade da Antena,
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04/04/2023

❖ Temperatura de ruído da Antena – TA
o Onde
; eficiência de radiação da Antena
; temperatura de brilho
; temperatura de ruído relacionada ao ruído gerado pelas
perdas ôhmicas da Antena
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Físicas (características mecânicas)
• Área de exposição ao vento
• Tamanho
• Peso
➢ COMENTÁRIOS (vides especificações técnicas –

características mecânicas; data sheet)
▪ Exemplo (vides slide 36)
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Físicas (características mecânicas)
Área de exposição ao vento Data Sheet
➢ Tamanho e Peso
➢ Peso
Exemplo de um dipolo
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Físicas: Suporte de Antenas
➢ A carga total da Antena na torre é calculada em função de seu peso
mais o peso das ferragens de fixação, além de considerar sua área de
exposição ao vento.
▪ Os suportes de Antenas são

um conjunto de ferragens
para a fixação da Antena na
torre.
▪ Basicamente, existem dois
tipos de suporte mais
utilizados:
Suporte de face 37
Suporte de canto
05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Físicas: Suporte de antenas
▪ Exemplo de fixação
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Físicas: Torres
➢ São utilizadas para suportar as Antenas na altura necessária para o
atendimento do enlace.
▪ Existem vários tipos de Torres com características específicas.
▪ As alturas das Torres são definidas por meio das análises dos perfis dos
enlaces.
▪ Em certos casos, são implantadas Torres com alturas superiores ao
necessário, visando atender futuras expansões ou novos enlaces.
▪ As Torres devem ser dimensionadas por meio de um estudo de carga,
considerando todas as Antenas, guias e cabos a serem instalados no
sistema inicial e nas expansões futuras.
▪ Os principais tipos de Torres são:
o Autoportante (Autosuportada, Autosustentada)
o Estaiada (Espiada)
o Postes
o Cavaletes
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
➢ Autoportante (Autosuportada, Autosustentada)
▪ As torres autoportantes são

estruturas projectadas para
suportar uma grande quantidade de
Antenas, com alturas que podem
atingir até 120 metros ou mais.
▪ As mais utilizadas possuem
secção triangular ou rectangular.
▪ Têm maior custo por serem de
maior estrutura, mas apresentam
como vantagens: maior
capacidade de carga, facilidades
no içamento e instalação de
Antenas e guias de onda.
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
➢ Torres Estaiadas ou Espiadas
▪ Torres estaiadas são mais

económicas do que as
autoportantes, mas apresentam
a desvantagem de necessitar
um espaço maior devido à
utilização de estaios ou espias.
▪ São mais utilizadas em
estações com pequena
quantidade de direcções, pois
sua capacidade de carga é
menor do que das
autoportantes.
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Físicas: Torres Antenas (de ondas média - Monopolo Vertical)
➢ Torres Estaiadas ou Espiadas alimentadas
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
➢ Postes
▪ São utilizados nos casos em que a

altura necessária é inferior (ou
cerca de) a 40 metros, e a
quantidade de Antenas também é
pequena.
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
➢ Cavaletes
▪ São pequenas estruturas construídas para suportar Antenas a um nível
pouco acima do solo ou do topo do prédio.
➢ As Torres de Telecomunicações necessitam de alguns acessórios, além

da sua estrutura metálica, tais como: pára-raios, aterramentos, plataforma
de trabalho, escada com guarda-corpo e balizamento
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Físicas: Exemplo prático
➢ Para os enlaces em linha de vista, a altura das Antenas pode ser
relacionada com o alcance máximo, por
▪ Onde
• dmáx é a distância [km]
• ht altura da antena transmissora [m]
• hr altura da antena receptora, [m].
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Físicas (características eléctricas)
❖ Comprimento vectorial efectivo ou altura efectiva da antena
➢ Para uma Antena com polarização linear corresponde ao comprimento de
uma Antena filiforme, orientada perpendicularmente à direcção de
interesse e segundo a polarização da Antena real, que quando percorrida
por uma corrente uniforme e igual à corrente de entrada da Antena real
produz o mesmo campo distante que a Antena real
▪ O conhecimento da altura efectiva

de uma Antena permite calcular a
tensão de circuito aberto produzida
nessa Antena, quando sobre ela
incide uma onda
electromagnética plana com a
polarização linear
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Comprimento Vectorial efectivo ou Altura efectiva da antena
▪ A altura efectiva da Antena pode ser definida como a razão entre a
tensão induzida e a intensidade de campo eléctrico incidente.
▪ Outra forma de definir a altura efectiva, é :
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Físicas: Altura efectiva da antena
▪ Outra forma de definir a altura efectiva, é:
▪ Onde
• he é a altura efectiva da antena
• hp a altura (ou comprimento) física da antena
• Iav a corrente média
• I0 a corrente aos terminais da antena
➢ Aparentemente, a altura efectiva é um parâmetro usual de Antenas

Transmissoras tipo Torre. Entretanto, tem aplicações em Antenas de
pequena estrutura.
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05/04/2023
❑ GRANDEZAS
❖ Espaciais
⚫ Diagramas de campo de radiação [E(,); E(,);
(,)]
⚫ Polarização [linear; circular; elíptica]
⚫ Largura (ou área) do feixe A
⚫ Directividade D
⚫ Ganho G
⚫ Abertura efectiva Ae
⚫ Secção transversal de radar 
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05/04/2023
❑ EQUAÇÃO BÁSICA DE RADIAÇÃO
iL=Qv [Am/s]
▪ onde
o i é a corrente variável no tempo (alternada) em A/s;
o L o comprimento do elemento de corrente (elemento
alimentado) em metros;
o Q é a carga em C [Coulomb];
o v é a velocidade variável no tempo, que é igual a aceleração
da carga, em m/s2.
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05/04/2023
❑ EXEMPLO TÍPICO
❖ Um radioenlace envolve uma Antena Transmissora e uma
Antena remota de Recepção.
➢ As ondas esféricas radiadas pela Antena Transmissora alcançam
a Antena receptora, essencialmente, em forma de ondas planas.
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05/04/2023
❑ EQUAÇÃO (de transmissão) DE Friis
▪ onde
⚫ Pr a potência recebida [W];
⚫ Pt a potência transmitida [W];
⚫ Aer a área efectiva da antena de recepção [m2];
⚫ Aet a área efectiva da antena de transmissão [m2];
⚫ r a distância entre as antenas [m];
⚫  o comprimento de onda [m]
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05/04/2023
❑ DIAGRAMA DE (IR)RADIAÇÃO
❖ DENOMINAÇÕES
➢ Diagrama de radiação da antena
➢ Diagrama da antena
❖ DEFINIÇÃO CLÁSSICA
➢ É uma função matemática ou representação gráfica das propriedades de
radiação da Antena em função das coordenadas espaciais diferentes
formas:
1. Formato do diagrama de radiação
▪ Na região de campo próximo: varia com a distância
▪ Na região de campo distante: não depende da distância
2. Representação do diagrama de radiação
▪ Equação ou gráfico, representado “Distribuição bidimensional ou
tridimensional da energia radiada pela antena em função da posição de
um observador ao longo de um percurso ou superfície de raio constante”
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05/04/2023
❖ CONCEITOS
➢ Genericamente, diagrama de irradiação é a representação gráfica da distribuição
espacial das propriedades de irradiação da Antena, representada por uma
superfície imaginária chamada de “esfera de irradiação”, ficando a Antena
hipoteticamente ao seu centro.
➢ As propriedades da Antena que são visualizadas em um diagrama de irradiação
são:
▪ Potência (intensidade de radiação)
▪ intensidade de campo (amplitude)
▪ Directividade e/ou ganho
▪ Fase e/ou Polarização
➢ Estas propriedades são associadas a cada diagrama específico em 3D, que
representa graficamente como estas propriedades se distribuem ao redor da
Antena.
➢ Para efeitos mais práticos o diagrama de irradiação é geralmente usado para
representar potência e intensidade de campo nos formatos polar ou rectangular
em escalas linear (v) ou logarítmica (dB)
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05/04/2023
❖ CONCEITOS
➢ Na prática especificam-se os cortes principais na esfera do diagrama 3D da
Antena, que são:
▪ Imaginando-se a Antena posicionada ao centro de um sistema de coordenadas x,

y, z onde o eixo x está perpendicular ao plano da figura é possível se definir
dois cortes principais na esfera imaginária e associá-los ao sistema de
coordenadas x, y, z.
• CORTE DE AZIMUTE: fatia da esfera de irradiação onde as propriedades
irradiantes da Antena são verificadas no plano x ou y (HORIZONTAL).
• CORTE DE ELEVAÇÃO: fatia da esfera de irradiação onde as propriedades
irradiantes da Antena são verificadas nos planos z ou y (VERTICAL).
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05/04/2023
❖ TIPOS
➢ Diagrama de campo (em escala linear)
▪ Magnitude do campo eléctrico ou magnético; |E| ou |H|
o Em função do espaço angular
➢ Diagrama de potência (em escala linear)
▪ Quadrado da magnitude do campo eléctrico ou magnético |E| ao
quadrado ou |H| ao quadrado
o Em função do espaço angular
➢ Diagrama de potência normalizado (em decibéis)
▪ Magnitude do campo eléctrico ou magnético em decibéis
10.log|E/EMAX| com E/EMAX ao quadrado ou
o Em função do espaço angular 10.log|H/HMAX|, com |H/HMAX| ao
quadrado
➢ Em geral: valores normalizados em relação ao máximo
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05/04/2023
❖ FORMATOS DE REPRESENTAÇÃO
➢ Os formatos de representação polar e rectangular mencionados nada
mais são do que as variações da representação gráfica em 2D, ou seja,
no “plano do papel”, dos diagramas de radiação horizontal e vertical da
Antena.
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05/04/2023
❖ EXEMPLO PRÁTICO – Lóbulo principal
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05/04/2023
❖ EXEMPLO TÍPICO - Arranjo de antenas, com LFMP = 38,64°
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05/04/2023
❖ RESUMO
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05/04/2023
❖ SENTIDO DE ORIENTAÇÃO
➢ O diagrama de irradiação representa as orientações apresentadas pela Antena.
▪ A orientação de maior intensidade é chamada de lóbulo principal.
▪ As demais orientações de intensidade menores são os lóbulos secundários e
os lóbulos traseiros.
▪ Abaixo temos os diagramas de irradiação horizontal e vertical para uma Antena
directiva:
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05/04/2023
❖ SENTIDO DE ORIENTAÇÃO
➢ LÓBULO PRINCIPAL:
▪ Define o ângulo de meia potência onde Antena irá concentrar a maior parte de
sua energia. Este ângulo pode ser graduado em 3dB ou 0,707 (linear) abaixo da
intensidade de campo normalizada.
➢ LÓBULOS SECUNDÁRIOS:
▪ São os demais lóbulos e tem como importância verificar como a antena está
distribuindo a energia ao seu redor fora da área principal de interesse de
cobertura.
➢ NULOS:
▪ Intersecção entre os lóbulos secundários que determina os pontos de intensidade
de campo reduzida.
➢ LÓBULO TRASEIRO:
▪ É o lóbulo secundário posicionado opostamente ao lóbulo principal, que define a
relação frente-costa da Antena, parâmetro muito útil para se saber a
capacidade de isolamento da Antena quando for Receptora e de
direccionalidade quando for Transmissora.
65
05/04/2023
❖ DIRECÇÃO DE PROPAGAÇÃO
➢ Lóbulo principal (A)
➢ Lóbulos secundários (B)
(A) (B) (D)
➢ Nulos (C)
➢ Lóbulo traseiros (D)
(C)
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06/04/2023
❖ ANTENA OMNIDIRECCIONAL
➢ Simplesmente omni é considerada um
caso a parte de tipo de Antena
directiva. Apesar de irradiar quase que
uniforme em todas as direções,
lembrando muito uma Antena
isotrópica (Antena ideal), ela também
será directiva em um dos cortes, seja
de azimute, seja de elevação.
➢ Em resumo, uma Antena omni no
plano vertical é directiva ao mesmo
tempo que no plano horizontal irradia
em todas as direcções.
➢ Na prática o termo omnidirecional não
significa que a intensidade de campo
seja constante ao redor da Antena,
sendo aceitável uma variação de até Diagrama de radiação de uma antena Omni
3dB, ou entre 1 e 0,7 para escala linear.
67
05/04/2023
❖ ANTENA OMNIDIRECCIONAL
➢ Diagrama isotrópico é o
diagrama da Antena que irradia
uniformemente para todas as
direcções.
➢ A Antena isotrópica é uma
Antena ideal (na realidade não
existe), no entanto, é usada para
definir parâmetros de outras
Antenas.
▪ Este diagrama de radiação
corresponde a uma esfera
Diagrama de radiação de uma antena isotrópica
68
06/04/2023
❖ DIRECÇÃO DE PROPAGAÇÃO
➢ Antena omnidireccional é uma
Antena cujo diagrama apresenta a
intensidade de radiação constante e
igual ao seu valor máximo, em um
plano.
▪ Por exemplo, Antena linear ou
mesmo um dipolo de Hertz
➢ Antena direccional (directiva ou
diagrama directivo) é uma Antena
que possui uma direcção
privilegiada de radiação (possui um
lóbulo principal). Antena omnidireccional
▪ Usualmente, este termo é aplicado
às Antenas cuja directividade é
superior a do dipolo de meia onda 69
05/04/2023
❑ LARGURA DE FEIXE DE ÂNGULO SÓLIDO A

❖ DEFINIÇÃO
➢ Feixe de ângulo sólido A de uma Antena é o ângulo através do
qual incidirá toda a potência da Antena, se a intensidade de
radiação for constante e igual ao seu valor máximo em todo
espaço de A.
❖ A relação entre a directividade máxima e o feixe de ângulo sólido

é:
▪ E a potência radiada
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05/04/2023
❑ EFICIÊNCIA DO FEIXE
❖ DEFINIÇÃO
➢ Eficiência do feixe (beam efficiency BE) é a razão entre a potência
radiada em um cone de ângulo 1 e a potência radiada total.
▪ 1 , em geral, pode ser um ângulo qualquer, mas usualmente,

considera-se a largura de feixe entre os primeiros nulos.
71
05/04/2023
❑ EFICIÊNCIA DO FEIXE
❖ CONCEITO
➢ Se 1 é escolhido como ângulo onde ocorre o primeiro nulo
ou mínimo, então a eficiência do feixe indicará o total da
potência no maior lóbulo comparada com a potência total.
▪ Uma eficiência muito alta (entre nulos ou mínimos), é
necessária para Antenas usadas em radiometria,
astronomia, radar, e outras aplicações onde a Recepção
dos sinais através do menor lóbulo pode ser minimizado
❑ LARGURA DE BANDA (Frequência)

➢ É a gama de frequências, na qual as características da
Antena respondem à certas especificações.
▪ As características da Antena que devem obedecer certos
requisitos são: impedância de entrada, diagrama de
radiação, largura do feixe, polarização, nível de lóbulos
secundários, eficiência de radiação e direcção do feixe.
72
05/04/2023

❖ CONCEITO
➢ Para Antenas de banda larga, a largura de banda é
expressa como a razão entre a frequência superior e a
inferior, onde o desempenho da Antena é aceitável.
▪ Onde
o FBW; Frequency BandWidth
➢ As Antenas de banda larga, cuja FBW atinge a razão de

40:1, são consideradas Antenas independentes da
frequência.
73
05/04/2023

❖ CONCEITO
➢ Para as Antenas de banda estreita, a largura de banda
expressa-se como uma percentagem da diferença de
frequências limites pela frequência central.
▪ Usualmente:
o Onde:
• f0 é a frequência central
• fmáx a frequência superior
• fmín a frequência inferior
74
05/04/2023
❑ INTENSIDADE DE RADIAÇÃO
❖ A intensidade de radiação numa dada direcção é a potência
radiada por unidade de ângulo sólido.
➢ A potência radiada Prad

▪ donde se conclui que se S representa a densidade de potência
por unidade de área, então U representa a potência radiada por
unidade de ângulo sólido.
➢ No sistema de coordenadas polares (o mais usado na análise de
antenas),
▪ Onde S(,) é a densidade de potência
75
05/04/2023
❑ INTENSIDADE DE RADIAÇÃO
❖ A intensidade de radiação é também referida para uma zona
distante do campo eléctrico de uma Antena
❑ DIRECTIVIDADE
➢ A directividade (D) de uma Antena é a relação entre a
intensidade de radiação numa dada direcção e a intensidade
de radiação média da antena sob todas as direcções do
espaço.
76
05/04/2023
❑ DIRECTIVIDADE
Muito Pouco
Directiva Directiva
❖ Se não for especificada uma direcção assume-se que se

está a referir à direcção de máxima intensidade de
radiação
77
05/04/2023
❑ DIRECTIVIDADE
❖ Numa dada direcção a directividade total é soma das directividades
parciais para apenas duas polarizações ortogonais
➢ É valor máximo atingido pelo ganho directivo de uma Antena.
❖ A intensidade de irradiação, que é a potência irradiada por unidade de

área, aumenta conforme a esfera do diagrama em 3D fica mais
achatada, ou seja, onde há uma maior concentração de energia.
➢ Sendo assim, a directividade para uma Antena isotrópica é menor que
a directividade para os dipolos de meia e de quarto de onda
78
05/04/2023
❑ DIRECTIVIDADE
❖ DIRECTIVIDADE DA ANTENA ISOTRÓPICA
➢ Antena hipotética, não realizável
▪ Irradia igualmente em todas as direcções
79
05/04/2023
❑ DIRECTIVIDADE
❖ DIRECTIVIDADE DO DIPOLO INFINITESIMAL
➢ Dipolo com comprimento <  /50
▪ Intensidade de radiação
o Sendo,
80
05/04/2023
❑ DIRECTIVIDADE
❖ DIRECTIVIDADE DO DIPOLO INFINITESIMAL
➢ De ponto de vista da Directividade, podemos escrever
▪ Denominador:
o De tabelas de integrais, tem-se
➢ Logo obtem-se
81
05/04/2023
❑ DIRECTIVIDADE
❖ LARGURA DE FEIXE DO DIPOLO INFINITESIMAL
➢ Largura de Feixe de Meia Potência
➢ Ângulo para o qual U ≥ 0,5.UMAX
82
05/04/2023
❑ GANHO (G)
❖ DEFINIÇÃO
➢ Define-se ganho de uma Antena numa determinada direcção como
sendo a relação entre a intensidade de radiação e a intensidade de
radiação que se obteria se toda a potência aceite pela Antena fosse
radiada por uma Antena isotrópica sem perdas.
▪ Se relacionarmos a potência total recebida (de entrada) pela Antena

com a potência total radiada da seguinte forma:
o Obtemos:
83
05/04/2023
❑ GANHO (G)
❖ CONCEITOS
➢ O ganho da Antena está intimamente relacionado com a directividade
da Antena.
▪ Enquanto que a directividade é uma medida das propriedades

direccionais da Antena, o ganho contabiliza as mesmas propriedades
direccionais mas também o rendimento ( ou eficiência) de radiação .
o Portanto,
➢ De maneira similar o valor máximo do ganho está relacionado com a

directividade máxima por:
84
05/04/2023
❑ GANHO (G)
❖ CONCEITOS
➢ Normalmente, o ganho quando expresso em unidades logarítmicas, vem
expresso em termos de “deciBel” (dB), dBi ou dBd, em vez de uma
grandeza adimensional
➢ Vários factores podem afectar a transferência de energia do

Transmissor para a Antena (ou da Antena para o Receptor):
▪ Perdas de acoplamento
▪ Perdas na linha de transmissão
▪ Perdas na Antena: dieléctricas, de condução e de polarização.
➢ A ter em conta nos cálculos de balanço de potência
85
05/04/2023
❑ GANHO (G)
❖ CONCEITOS
➢ De acordo com o padrão
IEEE, o ganho não inclui
perdas crescentes de
impedância (perdas por
reflexão) e polarização
(perdas por reflexão).
▪ Estas duas perdas são
definidas, respectivamente
por eficiência de reflexão e
por factor de perda de
polarização (PLF).
86
05/04/2023
❑ GANHO (G)
❖ EXEMPLO
➢ Qual o ganho de uma Antena com D = 30 dB e erad = 70%?
▪ Cálculo do ganho linear
▪ Cálculo do ganho em decibéis
87
05/04/2023
❑ EFICIÊNCIA DE (IR)RADIAÇÃO (η)
❖ DEFINIÇÃO
➢ A eficiência de irradiação mede quantas vezes a potência eléctrica entregue nos
terminais da antena está sendo irradiado pela mesma sob forma de ondas
electromágnénicas, ou seja: É errado dizer que Antena amplifica um sinal de RF. O certo
é dizer que a mesma faz a concentração de energia, pois a
Antena é um elemento passivo e não um circuito electrônico
como um Amplificador.
▪ Onde:
o ERP; (Efective Radiated Power): potência efectivamente irradiada. A Antena faz a
concentração da onda electromagnética fazendo com que ocorra um ganho do sinal
aplicado à Antena e é expressa normalmente em dBW
o PANT; Potência nos terminais da Antena
❖ GANHO / DIRECTIVIDADE / EFICIÊNCIA DE IRRADIAÇÃO

➢ Interagindo estes três parâmetros temos que
▪ Onde:
o G: ganho directivo (dBi ou dBd); dBd = 2,15 + dBi
o η: eficiência de radiação
o D: directividade (1: isotrópico; 1,64: dipolo ½ onda; 3,28: dipolo ¼
88
onda)
05/04/2023
❑ EFICIÊNCIA DE (IR)RADIAÇÃO (η ou e)
❖ CONCEITOS
➢ A eficiência total da Antena é usada para os cálculos de perdas nos
terminais de entrada e dentro da estrutura da Antena.
▪ Estas perdas podem ser devido à

o Reflexão porque não existe acoplamento entre Linha de
Transmissão e a Antena
o Perdas por condução e dieléctrico
▪ Em geral a eficiência total pode ser escrita como
o Onde:
• ep- eficiência de polarização
• er = (1- 2) - eficiência de reflexão
• ec- eficiência de condução
• ed- eficiência do dieléctrico
• - coeficiente de reflexão de voltagem nos terminais da Antena
89
05/04/2023
❑ EFICIÊNCIA DE (IR)RADIAÇÃO (η ou e)
❖ CONCEITO
o Onde:
Za - impedância de entrada da Antena.
Zc- impedância característica da Linha de
Transmissão
➢ Se não existirem perdas (por desadaptação) de polarização, a
eficiência total será:
90
05/04/2023
❑ ÁREA EFECTIVA (Ae)

❖ DEFINIÇÃO
➢ Define-se área efectiva Ae de uma Antena como sendo a
relação entre a densidade de potência que nela incide e a
potência entregue a uma carga adaptada, ou seja
▪ Onde
• Pr é a potência entregue (pela Antena) à carga [W]
• S é a densidade de potência da onda incidente [W/m2]
91
05/04/2023

❖ CONCEITOS
➢ A área efectiva pode, ainda, ser analisada a partir do circuito
eléctrico equivalente à Antena Receptora (estudado nas
grandezas circuitais):
▪ Admitindo que existe adaptação conjugada, a máxima área

efectiva que se obtém é:
o Onde
• Vi é a tensão induzida aos terminais da Antena (Receptora no caso),
• Rr e Rp as resistências de re-radiação e de perdas.
92
05/04/2023

❖ CONCEITOS
➢ Para as Antenas de abertura, a área efectiva é menor do que a
área de abertura física Ap.
▪ Antenas de abertura com uma distribuição de amplitude e fase
constante na secção transversal à abertura, têm área efectiva
máxima, a qual é praticamente igual à área geométrica.
▪ A área efectiva das Antenas lineares é maior do que a superfície
do fio que as constitui.
➢ Por vezes, é estimada a eficiência da abertura de uma Antena,
como a razão entre a área efectiva da Antena e a área física:
93
06/04/2023

❖ CONCEITOS
➢ A área efectiva e a directividade máxima de uma Antena estão
relacionadas pela expressão:
❖ DEFINIDA PARA ANTENA RECEPTORA

➢ Área de captura do campo EM incidente
➢ Área que intercepta a densidade de potência
▪ Pode-se expressar a potência recebida pela Antena por:
o Onde
• Pr; potência recebida pela Antena
• SMEDIA; densidade de potência incidente
• Ae; área efectiva da Antena
94
05/04/2023

❖ DEFINIDA PARA ANTENA RECEPTORA
➢ Dada uma Antena com directividade D, sua área efectiva Ae o
que equivale a área de uma Antena de abertura que capta a
mesma potência, quando exposta à mesma densidade de
potência
▪ Onde
o Ae; área efectiva da Antena
95
05/04/2023
❑ DIRECTIVIDADE (D) Vs ÁREA FÍSICA (A)

❖ CRITÉRIO PRÁTICO
➢ Em Antenas de abertura operando como Transmissoras
➢ Antenas nas quais a área efectiva, onde ocorre a radiação é bem
definida
▪ Antenas cornetas
▪ Antenas com reflectores parabólicos
▪ Arranjos de antenas
➢ Nesse caso, a directividade é calculada por:
o Onde
• A: área física da abertura da Antena
•  : comprimento de onda do sinal radiado
96
05/04/2023
❑ DIRECTIVIDADE (D) Vs ÁREA FÍSICA (A)

❖ EXEMPLO PRÁTICO
➢ Calcule a Directividade Máxima de uma Antena tipo
Corneta cujas Dimensões da abertura (radiação é bem
definida) são:
o a = 3. 
o b = 2. 
▪ Sabe-se que nesse caso;
➢ Solução
97
05/04/2023
❑ZONAS DE RADIAÇÃO
❖ Algumas componentes do campo radiado por uma Antena
têm amplitude relevante apenas na zona próxima da
mesma e, para grandes distâncias (na zona distante de
radiação), apenas os termos em 1/r se tornam importantes.
➢ Dado este comportamento do campo radiado por um
Antena, em geral, e independentemente do tipo de Antena,
é usual dividir-se o campo radiado em duas zonas principais:
a zona próxima e a zona distante (vides o capítulo I)
➢ A transição entre estas duas zonas não é abrupta.
▪ Para algumas Antenas é até possível definir uma zona
intermédia entre estas duas
98
05/04/2023
❑ ZONAS DE RADIAÇÃO
99
05/04/2023
❖ ZONA PRÓXIMA
➢ É a zona imediatamente a seguir à Antena, onde a potência
reactiva armazenada é dominante face à potência radiada, sendo
responsável pela parte imaginária da impedância de entrada da
Antena.
▪ É também chamada região de campo de Fresnel.
▪ Para uma antena de maior dimensão D, diz-se que se está na zona
próxima de radiação se
o Onde
r é a distância da Antena ao ponto de análise
D é a dimensão da Antena
 o comprimento de onda
100
05/04/2023
❖ ZONA DISTANTE
➢ É a zona mais afastada da Antena, onde os campos reactivos já não
existem e a potência radiada domina.
▪ Ignorando as perdas, esta zona é a responsável pela parte real da
impedância de entrada da Antena.
▪ É também chamada região de campo de Fraunhofer.
➢ Para uma Antena de maior dimensão D, diz-se que se está na zona
distante de radiação quando:
▪ Esta expressão é válida para D>, mas pode ser utilizada para qualquer
Antena enquanto medida aproximada.
o Onde
r é a distância da Antena ao ponto de análise
D é a dimensão da Antena
 o comprimento de onda
101
05/04/2023
❑ SECÇÃO TRANSVERSAL DE RADAR 

❖ DEFINIÇÃO
➢ A Secção Transversal de Radar (Radar Cross-Section RCS) é uma
característica de campo (ou zona) distante do alvo do radar, o qual
cria um eco na zona distante por meio da reflexão da OEM do radar.
▪ A RCS de um alvo  é a área equivalente que intersecta uma potência,
que quando difundida isotrópicamente, produz no Receptor uma
densidade igual à difundida pelo alvo.
▪ Onde
r é a distância do alvo, [m]
Si a densidade de potência incidente, [W/m2]
Ss a densidade de potência de dispersão no
receptor, [W/m2]
Ei (Es) a intensidade do campo eléctrico
incidente (de dispersão), [V/m] 102
05/04/2023

❖ CONCEITO
➢ A RCS de um alvo é similar ao conceito de área efectiva da
Antena.
➢ Entretanto, representa as propriedades de reflexão do alvo.
▪ Depende muito do ângulo de incidência (e de observação), da
forma do alvo, das propriedades electromagnéticas do material
do alvo e do comprimento de onda (ou frequência).
o um pássaro Grande RCS resulta de uma grande quantidade de
metal na estrutura do objecto (alvo).
o Por exemplo, em microondas na banda x, uma avioneta pode ter
uma  da ordem de 1m2, um camião → 100m2, um avião jumbo
→ 10000m2, um navio de grande tonelagem → 1000000m2; um
homem → 1m2, e um insecto → 0,00001m2
103
05/04/2023

❖ CONCEITO
➢ A RCS também aumenta com a forma de gumes ou cantos
metálicos ou dieléctricos.
▪ A redução da RCS é muito importante para «o mascaramento»
dos aviões militares, tornando-os invisíveis ao radar.
▪ O «mascaramento» do avião tem uma RCS menor que 10-4 m2 ,
comparável ou menor que a de um penny (moeda cêntimo dos
EUA).
104
05/04/2023
❑ EQUAÇÃO DE RADAR
❖ DEFINIÇÃO
➢ Representa a razão entre a potência transmitida e a
potência recebida, depois desta (Pt) ter sido reflectida (ou
re-radiada) pelo alvo de Secção Transversal .
▪ Em geral um sistema radar envolve uma Antena
Transmissora e outra Receptora, e podem estar situadas
em locais diferentes. Esta é conhecido por sistema
biestático.
▪ Frequentemente, uma Antena é usada para transmitir um
pulso electromagnético e receber o eco do alvo. Este
sistema é chamado monostático
105
05/04/2023
Esquema de um radar biestático
106
05/04/2023
➢ Para Antenas sem perdas de polarização, alinhadas na
direcção de máxima radiação e recepção, a equação toma a
forma:
▪ Onde
ecdt=et é a eficiência da Antena Transmissora
ecdr=er é a eficiência da Antena receptora
rt e rr distância da Antena Transmissora e Receptora, ao alvo. (Rr
e Rt na figura do slide 106)
107
05/04/2023
❑ POLARIZAÇÃO
❖ DEFINIÇÃO (A polarização da OEM foi estudada nas aulas 00B)
➢ A orientacão espacial em função do tempo do vector campo
eléctrico da onda electromagnética irradiada por uma Antena
define a sua polarização.
▪ Para uma Antena dipolo a polarização linear da onda de RF tem
a mesma orientação mecânica da Antena, podendo ser
horizontal ou vertical
▪ Quando se excitam dois dipolos perpendiculares entre sí, com
sinais electricamente defasados de 90 graus, dá-se origem a
polarização elíptica, de onde a polarização circular é um caso
especial que ocorre quando as potências são iguais nos
elementos irradiantes horizontal e vertical.
108
06/04/2023
❑ POLARIZAÇÃO
❖ DEFINIÇÃO
109
05/04/2023
❑ POLARIZAÇÃO
❖ CONCEITO
➢ A polarização de uma Antena em emissão, define-se como
sendo a polarização da onda emitida pela Antena numa
determinada direcção.
▪ Em recepção, é definida como sendo a polarização da
onda que, incidindo na Antena segundo uma determinada
direcção, permite obter a máxima potência possível.
❖ REJEIÇÃO À POLARIZAÇÃO CRUZADA

➢ Quando uma onda com polarização ortogonal (também
chamada de polarização cruzada) à polarização da Antena
de Recepção, a potência extraída será nula.
➢ Na prática, as Antenas têm sempre alguma sensibilidade à
polarização cruzada e existe recepção de algum sinal.
110
05/04/2023
❑ POLARIZAÇÃO
❖ REJEIÇÃO À POLARIZAÇÃO CRUZADA
➢ Para se caracterizar este efeito é usual utilizar-se o
parâmetro XPD, definido como:
o XPD (Cross Polarizayion Discrimination) → discriminação de

polarização cruzada.
▪ XPD é um parâmetro muito importante em aplicações que

utilizam a «multiplexagem na polarização» como técnica
para transmitir dois canais em simultâneo e na mesma
frequência.
111
05/04/2023
❑ POLARIZAÇÃO
❖ PERDAS POR DESADAPTAÇÃO DE POLARIZAÇÃO
➢ Para que exista máxima transferência de potência entre
duas Antenas é necessário que estas tenham a mesma
polarização.
▪ Assim, a polarização da onda que incide numa Antena deve
ser a mesma polarização de uma onda que por esta fosse
emitida
Adaptação de polarização
112
05/04/2023
❑ POLARIZAÇÃO
❖ PERDAS POR DESADAPTAÇÃO DE POLARIZAÇÃO
➢ Quando, a polarização de uma onda e a polarização da
Antena em que a onda incide forem diferentes, existirá
uma desadaptação de polarizações.
➢ Esta desadaptação implica que a potência extraída da
onda seja diferente do valor máximo que se poderia obter.
113
05/04/2023
❑ POLARIZAÇÃO
❖ APLICAÇÃO PRÁTICA
➢ Em Transmissão de TV predomina a polarização horizontal,
sendo a polarização elíptica mais rara e aplicada somente em
alguns centros urbanos afim de combater a despolarização por
efeitos de multi-percurso numa tentativa de se melhorar a recepção
indoor.
➢ Em Transmissão FM broadcast predomina a polarização elíptica,
sendo que mais recente vem se dando enfâse à transmissão com
a polarização vertical por apresentar melhorias nas recepções
móveis
114
05/04/2023
VALORES TÍPICOS DE REFERÊNCIA
❑ ANTENA ISOTRÓPICA
➢ Uma Antena isotrópica pode ser considerada como um elemento
puntiforme, cuja potência irradiada (ou recebida) é a mesma em
todas as direcções. Na prática não existe.
➢ É apenas um modelo matemático para comparação com Antenas
reais. Pode ser simulada de forma aproximada por uma
combinação de dipolos de meia onda.
➢ As Antenas reais não são isotrópicas, isto é, a potência irradiada
(ou recebida) varia de acordo com a orientação considerando-se
um espectro tridimensional, isto é, no espaço. Algumas
Antenas, na prática, irradiam de forma quase uniforme num
determinado plano.
115
05/04/2023
❑ DIPOLO DE MEIA ONDA

➢ É uma Antena básica, formada por dois condutores rectilíneos,
cada com 1/4 do comprimento de onda da radiação de
comprimento em relação à frequência a ser emitida ou recebida
▪ No vácuo, a relação entre o comprimento de onda e a
frequência é dada por: λ = VL / f
o onde:
• VL= Velocidade da Luz 300.000
• f = Frequência em hertz
• λ = Comprimento de onda em metro
➢ A velocidade de propagação nos condutores é menor, na

prática, o comprimento das Antenas é 95% do valor calculado
pela fórmula anterior.
116
05/04/2023

▪ A figura B dá uma ideia da variação de tensão e de corrente (em
valores absolutos) ao longo do dipolo.
▪ No centro a corrente é máxima e a tensão é mínima. Isso permite
deduzir que o dipolo é equivalente a um circuito ressonante RLC
série (figura C).
▪ Na ressonância, as reactâncias indutiva e capacitiva anulam-se ,
portanto, a impedância é puramente resistiva. Para dipolos de
meia onda, a impedância na frequência de ressonância é
aproximadamente 72 ohms
117
05/04/2023

❖ FIGURA 1
Dipolo de meia onda
118
05/04/2023
❑ DIPOLO FECHADO
❖ Pode-se considerar como dois dipolos de meia onda em
paralelo.
➢ Nesta situação, a impedância é multiplicada por 22=(4).
▪ Portanto, Z = 4 x 72 = 288 ohms. É um valor bastante
próximo da impedância dos fios paralelos de 300 ohms e,
por isso, são bastante usados em sinais de VHF, como TV.
▪ Se fossem 3, a impedância seria multiplicada por 23=(8).
119
05/04/2023
❑ DIPOLO QUARTO ONDA

❖ Muito utilizada em comunicações móveis, tem um funcionamento
omnidireccional no plano horizontal.
➢ O elemento excitador é um condutor vertical rectilineo de
comprimento igual a 1/4 do comprimento de onda do sinal, que
liga ao condutor central do cabo coaxial.
➢ Os elementos auxiliares fazem um plano de terra horizontal e as
ondas reflectidas interagem com a incidente, resultando em uma
distribuição uniforme no plano horizontal. A impedância
característica está na faixa dos 36 ohms.
➢ Notar que as hastes que formam o plano terra podem ser
dispensadas quando um já existe, como o tecto de um automóvel.
120
05/04/2023
❑ DIPOLO QUARTO ONDA NÃO MULTIPLA

❖ Se o comprimento do elemento excitador da Antena não
é múltiplo de 1/4 do comprimento de onda do sinal, ela
não será ressonante, ou seja, não terá o melhor
desempenho.
➢ Uma Antena de 5/8 do comprimento de onda tem uma
reactância capacitiva. Um indutor L é colocado na base com
uma reactância indutiva igual, em valor absoluto, as duas
anulam-se e o conjunto torna-se ressonante na frequência
do sinal.
121
05/04/2023
❑ DIPOLO QUARTO ONDA NÃO MULTIPLA
122
06/04/2023
❑ ANTENA YAGI
❖ É formada por um dipolo de meia onda como elemento excitador,
um reflector e um ou mais directores
➢ Na Transmissão, a interacção electromagnética entre os
elementos produz múltiplas irradiações do sinal, na direcção dos
directores, com significativo ganho do total irradiado.
➢ Na Recepção, a malha formada pelos directores e reflector reforça
o sinal.
▪ Devido à simetria e igualdade de impedâncias, não há corrente
entre elementos e um suporte condutor pode ser usado. Apenas o
dipolo deve ser isolado.
123
06/04/2023
❑ ANTENA YAGI
❖ A impedância é baixa, em geral menor que 50 ohms. Para
aumentar a impedância é usado um dipólo fechado conforme.
➢ Dependendo do número de directores, o ganho pode ser alto,
cujos valores típicos vão de 7 a 15 dB.
▪ Apresenta uma largura de banda estreita, o que pode ser
vantajoso para algumas aplicações e limitações para outras.
▪ Embora possa ser usada para Transmissão, não é adequada
para altas potências devido ao efeito corona entre os elementos.
124
05/04/2023
❑ PERDA POR RETORNO ou VSWR

❖ Uma Antena nada mais é que uma Linha de Transmissão (LT)
que consegue captar e/ou difundir uma onda electromagnética.
➢ Portanto, os mesmos princípios descritos para a perda por retorno
de uma LT também serão usados para uma Antena.
▪ A perda por retorno de uma Antena pode ser optimizada fazendo
pequenas alterações em suas dimensões físicas.
o Para isto é necessário instrumental específico como Sweep
(gerador de varredura para RF) ou Network Analyzer (analisador
escalar).
▪ Na prática é aceitável uma perda por retorno de uma Antena no
mínimo de 23dB, o que corresponde a uma VSWR de
aproximadamente 1.15 , ou seja, no máximo 0.5% do sinal pode
retornar para o Transmissor.
125
05/04/2023
❑ ONDA DE RF NO ESPAÇO LIVRE

❖ CONCEITO DE ERP
➢ É a potência efectivamente irradiada por uma Antena (Efective Radiation Power).
▪ A Antena faz a concentração da onda eletromagnética fazendo com que ocorra
um ganho do sinal aplicado à Antena. É errado falar que antena amplifica um
sinal de RF. O certo é dizer que a mesma faz a concentração de energia, pois
a Antena. é um elemento passivo e não um circuito electrónico como um
amplificador. A ERP é expressa normalmente em dBW.
❖ ATENUAÇÃO NO ESPAÇO LIVRE (Ao)
➢ É o enfraquecimento que um sinal de RF sofre na atmosfera. Teoricamente, no
vácuo não existe perda, entretanto uma onda electromagnética ao atingir a
superfície terrestre sofrerá uma oposição graduada directamente proporcional a
distância de onde foi gerada.
▪ A atenuação no espaço livre é expressa em dB e é dada pela seguinte equação:
Ao = 28,1 + 20log d(km) + 20log f (MHz)

o Onde:
• Ao : atenuação do espaço livre em dB; d: distância em Km e f: frequência em MHz
126
05/04/2023
❑ ONDA DE RF NO ESPAÇO LIVRE

❖ EXEMPLO PRÁTICO. CÁLCULO DE ENLACE (Tarefa de casa)
➢ Com os dados deste sistema calcule o nível de recepção que pode ser
medido pelo medidor de campo
127
LOGO
ANTENAS
PARÂMETROS
FUNDAMENTAIS E CARACTERÍSTICAS
CAPÍTULO II
Filipe Diatezua Nsungo Miguel

MCs. Eng.º Electrónica & Telecomunicações
Docente Universitário - Investigador
Consultor de Empresas
diatezuafilipe@Yahoo.fr
+
+244 923 48 37 20
02/04/2023 128

Ucan - Aula de Antenas - Cap Ii

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FILIPE DIATEZUA – ANTENAS

UCAN – FACULDADE DE ENGENHARIA 2023

ANO LECTIVO 2022/2023

FILIPE DIATEZUA NS. MIGUEL

AULA Nº 03 – DATA: 12/04/2023

❑ II. PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS

AULA Nº 03 – DATA: 12/04/2023

❑ II.2.- EM FUNÇÃO DAS GRANDEZAS ESPACIAIS

AULA Nº 03 – DATA: 12/04/2023

❑ II.3.- VALORES TÍPICOS DE REFERÊNCIA.

➢ Considerando um gerador com impedância de saída

▪ Ligado a uma Antena com impedância de entrada

➢ A máxima transferência de potência ocorre quando temos

➢ A análise dos resultados obtidos permite-nos tirar algumas

➢ Eficiência de radiação em função de potências e resistências

➢ Quando uma onda electromagnética incide sobre uma Antena

▪ A fonte de tensão mostrada no circuito é uma fonte que gera no

➢ A Máxima Transferência de Potência (MTP) do Transmissor para a Antena

❑ TEMPERATURA DE RUÍDO DA ANTENA

❑ TEMPERATURA DE RUÍDO DA ANTENA

❑ TEMPERATURA DE RUÍDO DA ANTENA

❖ A sensibilidade de um Receptor é a relação sinal/ruído mínima

❑ TEMPERATURA DE RUÍDO DA ANTENA

❑ TEMPERATURA DE RUÍDO DA ANTENA

❑ TEMPERATURA DE RUÍDO DA ANTENA

Temperatura do meio ambiente e arredores

❑ TEMPERATURA DE RUÍDO DA ANTENA

➢ TB depende da direcção de apontamento da Antena

▪ Céu, direcção do zênite

❑ TEMPERATURA DE RUÍDO DA ANTENA

❑ TEMPERATURA DE RUÍDO DA ANTENA

➢ COMENTÁRIOS (vides especificações técnicas –

▪ Exemplo (vides slide 36)

▪ Os suportes de Antenas são

▪ As torres autoportantes são

▪ Torres estaiadas são mais

▪ São utilizados nos casos em que a

➢ As Torres de Telecomunicações necessitam de alguns acessórios, além

▪ O conhecimento da altura efectiva

▪ Outra forma de definir a altura efectiva, é :

➢ Aparentemente, a altura efectiva é um parâmetro usual de Antenas

❑ EQUAÇÃO BÁSICA DE RADIAÇÃO

▪ Imaginando-se a Antena posicionada ao centro de um sistema de coordenadas x,

❑ LARGURA DE FEIXE DE ÂNGULO SÓLIDO A

❖ A relação entre a directividade máxima e o feixe de ângulo sólido

▪ 1 , em geral, pode ser um ângulo qualquer, mas usualmente,

❑ LARGURA DE BANDA (Frequência)

❑ LARGURA DE BANDA (Frequência)

➢ As Antenas de banda larga, cuja FBW atinge a razão de

❑ LARGURA DE BANDA (Frequência)

➢ A potência radiada Prad

▪ Onde S(,) é a densidade de potência

❖ Se não for especificada uma direcção assume-se que se

➢ É valor máximo atingido pelo ganho directivo de uma Antena.

❖ A intensidade de irradiação, que é a potência irradiada por unidade de

▪ Se relacionarmos a potência total recebida (de entrada) pela Antena

▪ Enquanto que a directividade é uma medida das propriedades

➢ De maneira similar o valor máximo do ganho está relacionado com a

➢ Vários factores podem afectar a transferência de energia do

▪ Cálculo do ganho em decibéis

❖ GANHO / DIRECTIVIDADE / EFICIÊNCIA DE IRRADIAÇÃO

▪ Estas perdas podem ser devido à

❑ ÁREA EFECTIVA (Ae)