Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Produced by
Alm'ír Chediak
iC/ .. ···
\,
H
!
~
,
,
..•.
;
.
'
..
r
r
\
·.··
/··
c O t
'·.·
-
~
~
\
Idealizado, produzido e editado por
Created, produced and edited by
Almir Chediak
c H I c o
Volume 3
Songbook CJChico SU~l!\lllL'
Volume 1 Volume 2
Chico Buarque: o mestre cI~1 C:1JlÇ}O í Cliico Bucrque: file 1I117Srr!r Chico Bu.irque: o mestre d.. ClIlc10 í Chiei! Buaraue. tlu: II!{!S,C/'
of sOllg Almir CÍledilik . .. ............ ... .. .. .o of SOl/3 Almir Chediak ... . .... "
O craque Chico I A II -star Chico Sélgio Cabra! ;- O artista e o tempo / Tlie artist and rime José J/iglleL IVisnik &
Guilhern:c IVisnik . O
inha admiração por Chico Buar- sia e política em Chico Buarque: José Miguel Wis-
que vem desde os anos 60, quan- nik, professor de Literatura Brasileira da USP, com-
do ouvi suas primeiras músicas no positor e músico; e seu filho, Guilherme Wisnik, ar-
rádio. Lembro-me de ter ficado quiteto e músico, colaboraram na elaboração dos tex-
emocionado ouvindo canções co- tos deste Songbook.
mo Tem mais samba, Sonho de um Os oito CDs do Songbook Chico Buarque lan-
carnaval, Olê, olá, Pedro pedrei- çados pela Lumiar Discos contaram com a partici-
ro, A Rira, Quem te viu, quem te vê e A banda. Essas pação de mais de 100 artistas da Mf'B, interpretan-
músicas me marcaram muito, senti uma identificação do as 119 canções escolhidas para este projeto, tor-
imediata, havia um estilo bem definido de compor. Tu- nando-o assim o maior songbook realizado na mú-
do era muito bem-acabado, música e letra se encaixan- sica popular brasileira.
do, isto é, o som da palavra em integração absoluta com Agradeço a todos aqueles que colaboraram direta
a música, uma característica marcante na obra de Chi- ou indiretamente para a realização deste trabalho.
co Buarque. Por ser um compositor essencialmente can-
cionista, talvez a melhor maneira de ouvi-lo seja em Almir Chediok
forma de canção: música e letra sempre juntas. Além
de ser um mestre em unir esses dois elementos fun-
damentais na música popular, Chico é também primo-
roso em harmonizar suas canções, habilidade que ele
foi desenvolvendo com o passar dos anos.
Nessa época eu começava a dar as minhas primei-
ras aulas de violão e havia criado uma espécie de song-
book particular para poder ensinar aos alunos. Chico
Buarque era o compositor que tinha o maior número
de músicas, o que já demonstrava a minha enorme ad-
miração por ele.
Sempre comprei todos os seus discos. Aliás, é de se
observar que muitos deles lançados nos anos 60 e 70
tinham cinco ou seis músicas executadas nas rádios, tor-
nando-o um dos compositores com o maior número de
sucessos nestes últimos trinta anos. E todos esses su-
cessos aconteceram principalmente em função da qua-
lidade de suas músicas, que vão ao encontro do gosto
popular. Chico é um dos compositores mais queridos e
respeitados em todas as classes sociais, uma conquista
que se deve não só ao seu talento c carisrna, mas, tam-
bém, aos seus atos como cidadão.
Na série Songbook, este é o que contém o maior
número de músicas. São 222 canções divididas em qua-
tro volumes, todas escritas exclusivamente para este
trabalho e revisadas por Chico Buarque ou por seus
parceiros, fazendo com que este Songbook seja o mais
fiel possível ao que Chico gostaria.
Sérgio Cabral, escritor e jornalista; Adélia Bezer-
ra de Menezes, professora de Teoria Literária da USP
e da Unicamp e autora do livro Desenho mágico. Poe- Cliico e Almir, 1999
6
"(
7
Songbook c::: Chico Buarque
CHIC() BUARQUE
criador e revelador de sentidos
políticas do Brasil (e do mundo), é a recuperação de antiga tradição:
S
olicitado a con.densar "numa
frase" a caracterização de no entanto, não fará dele um pan- lírica é poesia cantada acompanha-
Chico Buarque, Antonio fletário: da linhagem dos "poetas so- da ao som da lira.
Candido, o nosso maior crí- ciais" (Brecht, Maiakovsky, Isaías, Sabemos que a poesia - esse h
tico literário, assim se expressou: Neruda, Drummond), ele é, antes gar de exercício radical da palavra
"Uma grande consciência, inseri- de mais nada, um artista da pala- - é uma espécie de extensão do po-
da num enorme talento.": Grande vra. E da música. Aliás, em grego, der de nomear, fundamento da lin-
consciência! enorme talento: isso já aedo significa ao mesmo tempo poe- guagern.' O poeta não apenas no-
aponta para a dupla dimensão de que ta e cantor, indissociavelmente li- meia os seres, como o primeiro ho-
se reveste a presença de Chico Buar- gados. Assim, se é verdade que atual- mem, Adão, dava nome a plantas,
que na vida cultural brasileira. A mente o acesso à poesia, sobretu- árvores e bichos, na narrativa mí-
"consciência" de intelectual orgâni- do por parte das gerações mais jo- tica do Gênesis, mas dá nome a emo-
co, lúcido e radicalmente compro- vens, se faz através da canção po- çoes que de outro modo ficariam pa-
metido com as questões sociais e pular, é verdade também que isso ra sempre inarticuladas, situações
Pedro de iV'.orces
8
Songbook C Chico Buarque
AJB/Luiz Corlcs
José Wilker em cena do filme Bye bye Brasil, de Cacâ Diegues, 1980
sorialrnente: "Palavra viva / Pala- rói. Trocadilho expressivo criado de Damnatio memoriae, de conde-
vra com temperatura / palavra / por paronornásia, aqui o primei- nação da memória, imposto a al-
Que se produz / Muda I Feita de ro nós é pronome pessoal, enquan- guns condenados, com o objetivo
luz mais que de vento, palavra" (U- to que o segundo é substantivo. Es- de matá-Ias além da morte: de ma-
ma palavra). se significado de "laços apertados" tar a sua memória). Mas restou sua
É assim que ele forja trocadi- que traduz o segundo nós conta- mulher, que é quem canta a can-
lhos, faz jogos de palavras (na rea- mina, num certo sentido, o primei- ção, e em quem ele está intensa-
lidade, um jogar com significados, ro termo, revelando-lhe uma ou- mente presente. Ela nunca o cha-
parecendo jogar com significan- tra dimensão: eu + ele num vín- ma pelo nome: Calabar é o ele a
tes). Trata-se de um jogo verbal, culo intenso: nós. Os dois nós se- que se refere. No entanto, é esse no-
em que se brinca com o termo não melhantes, ou melhor, idênticos no me que se constrói, com uma es-
enquanto portador de significado, som, interagem em nível ele sig- pantosa nitidez, à força da repeti-
mas enquanto som. No entanto, o nificado, e dessa interação saem ção quase obsessiva do refrão:
trocadilho só ganha sentido quan- modificados, enriquecidos, inter- "CALA a boca, BARbara".
do "revela perfis dos significados" penetrados. Calabar: aquilo que Bárbara si-
(Husserl), quando se é levado a sen- Essa mesma peça Calabar, so- lencia é o que reponta, com força
tir melhor a riqueza dos significa- bre o herói estigmatizado como trai- e realidade. No não-dito descobre-
dos: "Éramos nós / estreitos nós dor, abriga a canção Cala a bOCCl, se o dito. No interdito, o dito. In-
/ enquanto tu/ és laço frouxo", diz Bárbara, em que se verifica outro terdito porque foi interditado, por
q bela canção Tira as meios de mim, extraordinário jogo verbal. Calabar, injunções da censura, e interdito por-
da peça Calabar. Trata-se da fa- a estas alturas, já está morto e es- que está dito entre as sílabas das pa-
la da viúva de Calabar. dirigindo- quartejado pelos portugueses, que lavras que constituem o refrão. O
se a outro homem, e referindo-se impuseram a proibição de pronun- nome proibido continua a ressoar
à sua ligação apaixonada com o he- ciar o seu nome (trata-se do edito no tecido du linguagem. O essen-
_-----------
..
Songbook = Chico Buarque
cJJl é aparentemente omitido, mas do o "Meu Brasil brasileiro ... ". É mento geral (dinamicamente, pois
ele está lá.latejemdo (latente) no co- impressionante, porque essa canção ela está ainda em floraçãol), é en-
racão do disCLU"SO. A partir daí, a pró- do Chico, bem como o filme homô- feixá-Ia como poesia resistência. Is-
pria palavra, reinventada, passa a nimo, são de 1979, e agora, vinte anos so não significará em absoluto re-
condensar" em si o "Cala a boca" que depois, assistimos atônitos aos des- duzi-Ia à canção de protesto (que
estigmatiza a peça - e os tempos dobramentos daquilo que então se teve sua condição histórica de sur-
que a geraram! Doravante, aque- indiciava. Com efeito, de Bye bye, gimento na época de Apesar de vo-
les que lerem/ouvirem essa canção Brasil (em que o Brasil "moderno" cê, Cálice, Quando o carnaval che-
incorporarão o "Cala a boca" ao no- estava sendo gestado - e se perden- gar), nem a canções de temática so-
me de Calabar. Calabar é Cobra de do: Bye-byel), passando por Bancar- cial inequívoca (como Construção,
vidro: uma vez despedaçado, seus rota Blues (1985), visão do "éden O meu guri, Mulheres de Atenas,
cacos se recomporão por força da tropical" exaltado e no entanto pos- Brejo da Cruz, Levantados do
poesia. Esse corpo esquartejado, cu- to à venda ("Eu posso vender / Quan- chão etc. etc.).
jo despedaçamento é mimetizado pe- to você dá?), o que adquire um tra- Toda literatura, toda poesia é,
Ia fragmentação em sílabas a que vo amargo e dolorosamente atual, em quer queiramos, quer não, engen-
o nome do herói se vê submetido face das recentíssimas privatizações dradade um solo cultural: histó-
(pelo mesmo poder aniquilador que dos anos 90 (Vale do Rio Doce, Te- rico, social, político. No entanto,
o silenciara), restaura sua unidade lefonica etc. etc.), até Iracema voou em tempos adversos como o nos-
plena através da fala poética, sob (1998), apreende-se um movimen- so, nunca a grande poesia dupli-
influxo de Dioniso (o deus despe- to contínuo de perda, de esvaziamen- ca valores e a ideologia dominan-
daçado e ressurgido em sua pleni- to. Nessa última canção, aliás, Ira- tes, mas necessariamente rompe
tude por força da poesia). cema (anagrama de América), não com eles. Num mundo massifica-
••• por acaso uma cearense, numa alu- do, hornogeneizado, de exploração
No entanto, o "talento" de Chi- são inequívoca à índia do romance generalizada, com a globalização
co Buarque, a que se referiu Anto- de José de Alencar, símbolo da mu- concentracionária campeando; de
nio Candido, não dirá apenas respei- lher brasileira, é uma nordestina que consumo e obsolescência pro-
to à sua alquimia verbal e musical, "migra". Premida pela falta de ho- gramada, sociedade da mídia e da
ou a essa capacidade aguda de no- rizontes, busca chance de vida nos cultura do espetáculo, como po-
mear situações existenciais de alta EUA, de onde liga a cobrar: "É Ira- deria a grande poesia ser de ade-
densidade, proporcionando uma cema da América ... ". No vôo de Ira- são? Que caminho lhe resta senão
"leitura do humano", nos "traduzin- cema repercutem ecos da canção Sa- a resistência? O poeta será sem-
do". Ninguém sabe como ele cap- biá (1968) em que, retomando o to- pre - como já escreveu Castro Al-
tar os grandes movimentos que se pos da "Canção do exílio", alude- ves - "o caminheiro / que tem sau-
processam no corpo social e políti- se a uma "palmeira que já não há", dades de um país melhor".
co, mesmo que incipientes, e ante- a uma "flor que já não dá". Ao exí- É assim que a obra de Chico
cipá-Ias, formulando-os por vezes sin- lio político, de motivação ideológi- Buarque pode ser nuc1eada em tor-
tética e corrosivamente: "Aquela ca, substituiu-se uma situação de no das três grandes linhas de poe-
Aquarela mudou", diz em Bye bye, opressão econômica e social, e sia resistência: lirismo amoroso ou
Brasil. Não apenas no sentido "pic- uma nova (e desalentada) necessi- nostálgico; variante utópica; ver-
tórico" e, portanto, geográfico de uma dade de desterro. tente critica." Não como fases se-
paisagem agredida e violentada pe- Chegamos aqui, inevitavelmen- paradas e estanques, mas como
lo capitalismo predatório e antieco- te, ao topos de poeta social que sem- modalidades que se imbricam
lógico ("Puseram uma usina no mar pre estigmatizou Chico Buarque; de entre si, muitas vezes se permeiam,
/ Talvez fique ruim pra pescar"), e poesia resistência. E aqui algumas desenhando uma trajetória em es-
.pela "modernização" (de que a te- observações se imporão. piral. Sua poesia, seja ela de que,
lefonia é um dos indícios mais vis- ilIIl1B "temática" for, rompe com uma r
tosos), mas no sentido de que se pas- Com efeito, uma das maneiras realidade de mercantilização das
sou o tempo da Aquarela do Brasil de se abordar a sua obra" como um relações, de surda exploração; e
de Ary Barroso, em que era canta- todo, apreendendo-lhe o movi- é nessa ruptura que reside sua re-
11
Songbook = Chie o Buarque
lação com o social. Aponta para põe a força da lembrança pessoal. onde jorra o leite e o mel I E es-
uma realidade outra que aquela em E essa poesia pode resistir na sau- ses vales são de Deus" (Sobre to-
que estarnos patinando: ela recu- dade de um mundo de afetos pre- das as coisas). Trata-se de uma fre-
sa, não duplica. servados, em que se resgata por mente súplica passional, em que se
Lir ismo nostálgico: recusa-se exemplo o tempo da infância, tem- questiona até o Criador.
o presente opressor através de uma po de comunhão e magia: "Ago- Mas há também o amor can-
volta ao passado, seja o individual ra eu era o herói I E o meu cava- tado em tom carnerístico: Cecí-
de cada um, que é a própria infân- 10 só falava inglês I A noiva do lia é a amada cujo nome é mur-
cia, seja do passado coletivo, da caubói I Era você, além das ou- murado, suspirado, ciciado, indu-
sociedade pré-industrial, em que tras três" (João e Maria), zindo a um gesto corporal: "Po-
as relações humanas não eram de- A essa linhagem se somará 011- de ser que, entreabertos I Meus
gradadas pela estandardização e quíssimo filão da lirica amorosa de lábios de leve / Tremessem por ti"
massificação: "Eu tava à toa na Chi.co B uarque, puro lirismo dos (Cecília). Dizer o amor, dizer as
vida I o meu amor me chamou I afetos em tenso diapasão: "Pelo relações de afeto, nessa nossa rea-
Pra ver a banda passar I cantan- amor de Deus / Não vê que isso é lidade alheia e hostil em que até
do coisas deamor / ... I A minha pecado, desprezar quem lhe quer as emoções são terceirizadas, é re-
gente sofrida.' despediu-se
~ ,
da dor bem I Não vê que Deus até fica zan- sistir. E não podemos nos esque-
I Pra ver a banda passar / cantan- gado vendo alguém / Abandona- cer em que medida Chico Buar-
do coisas de amor" (A banda). Ao do pelo amor de Deus I ... I Ou se- que é o poeta do amor e o can-
desencanto do mundo (de que fa- rá que o Deus í que criou nosso de- tor do feminino: como se verá
la Max \Veber), o Poeta contra- sejo é tão cruel z Mostra os vales mais adiante.
12
Songbook C Chico Buarque
A segunda modalidade de resis- gia, radicada no mundo dos afetos: ricas modulações de que se reves-
tência é a variante utópica: a pro- . "Sei que é sonho / Incomodado es- te a ironia. É o caso de Pedro pe-
posta de um tempo-espaço outro, tou, num corpo estranho / Com go- dreiro, Construção, Bye bye, Bra-
em que não se daria mais o reino vemantes da América Latina / No- sil, Mulheres de Atenas, Uma me-
da exploração e do simulacro. São tando meu olhar ardente! Em lon- nina, O meu guri, Vence na vida
canções que cantam o "dia que vi- gínqua direção / Julgam todos que quem diz sim etc.
rá". ou propõem o "carnaval", o avisto alguma salvação / Mas não, À guisa de exemplo, duas pro-
"s~llllba", a "canção", ou um futu- é a ti que vejo na colina". Mais uma duções polares da obra de Chico
ro em que se dará a reconciliação vez, aqui, a confusão entre o pes- Buarque, uma de 1967, A televisão,
do homem consigo próprio e com soal e o social, entre o erótico e o e outra de 1997, Levantados do
o mundo. E delas, a canção para- político. Mas o doloroso é que, nes- chão. Na primeira delas, é impres-
digmática é O que será, visionária sa canção, essa possibilidade afe- sionante a antecipação dessa ques-
e épica, um canto libertário, eróti- tiva não é "real", é sonho ("Sei que tão candente da pós-rnodemidade,
co e político; mas há também Li- é sonho / ... / ... na verdade não relativa à "cultura do espetáculo"
nho de montagem, Primeiro de maio, me queres mais / Aliás, nunca na e à perda da autonomia afetiva acar-
Sonho de um carnaval, Rosa-dos- vida foste minha"). retada pela "civilização da imagem":
ventos, Vaipassar e, em clave mais Mas se é verdade que o sopro "Os namorados já dispensam o seu
discreta, Assentamento. épico de O que será não tem mais namoro / Quem quer riso, quem quer
No entanto, difícil utopia essa dos condições históricas para brotar, choro / Não faz mais esforço não
anos que atravessamos, contra o pa- Chico Buarque canta, sim, o / E a própria vida / Ainda vai sen-
no de fundo do capitalismo rnulti- "tempo da delicadeza", de Todo o tar sentida / Vendo a vida mais vi-
nacional e da pasteurização dos pro- sentimento, em que o homem e a vida / Que vem lá da televisão". Aqui
jetos revolucionários. Que "princí- mulher podem de novo se encon- se aponta não apenas a desumani-
pio esperança" resta para ser afir- trar e seguir, "como encantados" zação da cultura de massas da atua-
mado num mundo que verga ao "fim ao lado um do outro. lidade, em que se terceirizam as vi- .
da História", e em que o novo per- E se é verdade também que nas vências da emoções, mas também
deu sua força mobilizadora? Há uma canções mais recentes, dos anos 90, o reino do simulacro, no qual só a
canção do último CD (1998), So- Chico Buarque não canta mais o "dia imagem é real. "Eu vi um Brasil na
nhos sonhos são, antes um pesade- que virá", e, como nós todos, se res- tevê", dirá o Poeta na mesma linha,
lo, que se inicia por "negras nuvens", sente duramente da crise das uto- uma década mais tarde, em Bye bye,
no qual a amada despe a luva pa- pias e da atmosfera de desalento e Brasil: o mundo como imagem; o
ra que o eu lírico lhe leia a mão e ... de falência dos projetos de trans- que não se toma imagem não exis-
"E não tem linhas tua palma". Nem formação da ordem social vigente, te - eis um dos sintomas mais agu-
a linha do destino: não há futuro? que é o pão quotidiano da pós-mo- dos da pós-modernidade, presente
Estranho e inquietante pesadelo, em dernidade, no entanto ele canta, sim, na canção de 1967.
que as cidades que aparecem são a "amplidão, nação, sertão sem fim"; E agora tomemos uma canção
todas do terceiro mundo: Cairo, Li- ele canta a possibilidade da "Cana, de trinta anos depois, Levantados
ma, Calcutá; Macau, Maputo, Me- caqui / lnhame, abóbora / onde só do chão (letra de Chico, música
ca, Bogotá; e a única européia é Lis- vento se semeava outrora" (Assen- de Milton Nascimento), canção que
boa; e em que "pálidos economis- tamento). Talvez o Brasil seja, do num CD encartado acompanhou o
tas pedem calma" e uma "legião de mundo, uma das poucas regiões em livro de fotos de Sebastião Salga-
famintos se engalfinha"; e em que que há o que se fazer, ainda, de ra- do, Terra e que foi composta pa-
c Poeta diz, depois de ter condu- dical e fundamental: devemos ain- ra o MST. Através de interrogações
zido a "lisa mão" da amada por uma da à História a Reforma Agrária. reiteradas e cumulativas, o Poeta
escada em espiral: "E no alto da ter- Finalmente, a terceira modali- faz passar toda uma perplexidade
. ,
re exibo-te o varal/Onde balança dade de poesia resistência, a ver- pela situação da falta de terra pa-
ao léu minh' alma". Mas nesse so- tente crítica: ataca-se a realida- ra quem dela viveria; de sua ca-
nho pesadelo angustiante ainda sub- de, ferindo-a diretamente pela crí- rência, do oco e do desarrazoado
siste uma força geradora de ener- tica social, direta ou através das que isso representa:
13
Songbook := Chico Buarque
Como então? Desgarrados da terra? do da situação atinge seu clímax . duas metades, que hão de procurar-
.Como assim? Levantados do chão?
Como embaixo dos pés uma terra
Ironia: linzuazem
não-adesão.
~ ~ .
dá denúncia e da se. inapelavelmentc.
Aliás, esse estigma de urna uni-
Como água escorrendo da mão Realmente, o que teríamos a ava- dade primordial a ser recuperada,
( ... ) liar mais neste Autor, o "enorme ta- atualizada apenas ilusoriamente a
Habitar uma lama sem fundo lento" ou a "grande consciência"? cada encontro amoroso ("para
Como em cama de pó se deitar ••• sempre é sempre por um triz"), mar-
Num balanço de rede sem rede Um tópico à parte na produção ca significativamente não apenas a
Ver o mundo de pernas pro ar. de Chico B uarque, no entanto, de- MPB, mas a poesia em geral: his-
e. .. ) verá ser, necessariamente, sua abor- tórias de amor e desamor, sempre.
Da mesma maneira que os dagem do feminino. Suas canções Um exemplo é o fundo lirismo
sem-terra são seres humanos defi- não apenas tematizam a mulher, mas, de Todo o sentimento, uma belís-
nidos pela negativa, nomeados inúmeras vezes, apresentam um eu sima canção de amor maduro, que
por aquilo de que carecem funda- lírico feminino (a anima do Autor se despoja das ilusões do "para to-
mentalmente, nessa canção a ter- que aflora, diriam os junguianos). do o sempre" e reconhece que po-
ra ou o chão, quando comparecem, Com efeito, o poeta é aquele ser a de cair "doente, doente": "Prefiro
estão sempre acoplados a algo que quem é dado, mais do que aos ou- então partir I A tempo de poder I
os nega: desgarrados da terra, le- tros, o poder de manifestar a vida A gente se desvencilhar da gente I
vantados do chão, oco da terra, la- dos afetos; é como se ele tivesse uma Depois de te perder I Te encontro
ma sem fundo. O termo, presente maior possibilidade de contato com certeza I Talvez num tempo da
nominalmente, é negado, desvirtua- com o próprio inconsciente (pessoal delicadeza I - em que os advérbios
do: o que sobressai é sua falta, a e filogenético ... ) e a poesia é um "com certeza" e "talvez" convivem
privação. E a terra, um dos quatro espaço em que se permite ao incons- dialeticamente. Trata-se de um
elementos fundamentais do univer- ciente aflorar. Diz Baudelaire que amor que, como não poderia dei-
so, e o único sólido, vai cedendo o Poeta dispõe do privilégio de ser xar de ser, ao fim da curva dos qua-
lugar aos demais, ao ar e à água, ao mesmo tempo ele próprio e o ou- renta, incorpora o tempo e o redi-
à lama (mistura de terra + água) e tro. E eu especificaria: ou outra. É mensiona: "Pretendo descobrir I No
ao pó (terra + ar). E tudo será con- assim que nas canções de Chico último momento I Um tempo que
densado na metáfora suprema de emerge a fala da mulher, de uma refaz o que desfez I Que recolhe to-
falta de fundamento sólido: "Num perspectiva, às vezes, espantosamen- do o sentimento I E bota no corpo
balanço ele rede sem rede I Ver o te feminina. Penso, por exemplo, nu- uma outra vez". Não é o mesmo li-
mundo de pernas pro ar". Não se ma canção como Pedaço de mim, rismo amoroso dos 20 anos de ida-
trata apenas de falta de apoio e so- em que surge, com grande força, o de: só a maturidade poderia trazer
lidez: alude-se à falta de fundamen- sentimento feminino de perda, de essa dimensão, a da reparação.
to ético para a situação, configu- privação, da falta: "Oh pedaço ele Como se vê, não dá para falar
rando um mundo "de pernas pro ar", mim I oh metade arrancada de mim da mulher sem falar do homem, e
mundo dolorosamente anômalo, aé- I Leva o vul to teu I Que a saudade vice-versa. esse contexto, a temá-
tico, injusto. E ao fim da canção se é o revés de um parto". Evidente- tica feminina representaria apenas
desatará a ironia que orquestrará to- mente, há aqui convergência de ele- um dos pólos, contracenando com
das as imagens. No avesso da du- mentos: de uma perspectiva psica- o masculino.
plicação das ideologias dominan- nalítica, o complexo de castração; No entanto, é inegável que se pri-
tes, a ironia é arma de combate: no nível do mito, alusão à criação vilegia a fala da mulher, como, na
Que esquisita lavoura! Mas como? do ser humano por J avé enquanto galeria das personagens de Chico,
Um arado no espaço? Será". macho e fêmea, sendo Eva desta- sobressai o marginal como prota-
Choverá que laranja? Que pomo? cada da costela de Adão; ou, numa gonista: malandros, sambistas, pi-
\
Gomo? Sumo? Granizo? Maná? outra vertente cultural, referência vetes, mulheres. O seu discurso dá
Com rnaná, alusão ao alimento ao mito do Andrógino, tal como é voz àqueles que em geral não têm
"caído dos céus", e não fruto da ter- narrado no Banquete, de Platão: o voz. Dessa maneira, vincula-se o te-
ra e do trabalho humano, o absur- ser composto, dividido por Zeus em ma das mulheres ao da marginali-
14
Songbook = Chico Buarque
Divulgcçco
15
Songbook =: Chico Buarque
to: "Ah, eu hei de ser / Terei de ser Finalmente um último tópico que o pessoal e afetivo se sobre-
/ Serei feliz, feliz / Façam muitas - -nessa fizuracão
'-- , do feminino: a pas- . porá ao coletivc e político. Pois.
manhãs / Que se o mundo acabar sagem do Eros politizado à pólis após a referência a governantes da
/ Eu ainda não fui feliz", diz a pro- erotizada. Com efeito, há canções América Latina, dizem os versos:
tagonista de Sentimental, reivindi- em que se aponta uma confluên- "Notando meu olhar ardente / Em
cando com urgência a "promessa de cia do político com o erótico, co- longínqua direção / Julgam todos
felicidade", que é o quinhão daju- mo a esplêndida O que será - a que avisto alguma salvação /11as
ventude. Sentimentalmente. grande canção visionária e utópi- não, é a ti que vejo na colina". O
Não é, no entanto, só na ordem ca, em que surge, com força e in- lírico se sobrepõe ao épico. O dis-
da festa que sobressai a ação da tensidade, o Eros do povo; ou co- curso da arte não é o discurso da
mulher defendendo a vida (em sua mo Calabar, que trata da mulher Economia ou da Política, mas o dis-
dimensão de fantasia, sensualida- guerrilheira, Bárbara, identificada curso do Desejo.
de, gratuidade, prazer); há a de- à terra pela qual se luta, e cujas me-
fesa da vida na ordem do trágico: táforas podem ser lidas num triplo 1 Cf. Homepage de CInco Buarque, edi-
"Quem é essa mulher / Que can- registro: telúrico- erótico-po- tada por Wagner Homem: www.chi-
ta sempre esse lamento? / Só que- lítico ("Ele sabe dos caminhos / cobuarque.com.br
- ria lembrar o tormento / Que fez Dessa minha terra / No meu cor- 2 Cf. Alfredo Bosi: O ser e o tempo
meu filho suspirar / ... / Quem é po se escondeu / Minhas matas per- da poesia. São Paulo, Cultrix, 1977.
essa mulher / Que canta como do- correu / Os meus rios / os meus bra- 3 Cf. Ferreira Gullar: "Uma parte de
bra um sino? / Queria cantar por ços / ... / Nas trincheiras, quantos mim é só vertigem / Outra parte, lin-
meu menino / Que ele já não po- ais. Ai"). E chega-se a canções co- guagem". (Poema "Traduzir-se", de Na
de mais cantar". Essa mulher é An- mo As vitrines, Pelas tabelas e So- vertigem do dia.)
gélica: um papel-limite do femi- nhos sonhos são, em que se veri- 4 Estávamos no mesmo ano de Cáli-
nino. Essa mãe é Zuzu Angel, que fica uma superposição das imagens ce/Cale-se: 1973.
lutou desesperadamente - até da mulher e da cidade, da mulher 5 Falo especificamente ela produção
morrer, ela também, num aciden- e da "política": mais uma das fa- de poeta compositor da MPB, que é
te criminoso - para deslindar o ca- ces de que se revestirá o "eterno o que está evidentemente em ques-
so do desaparecimento e morte de feminino"? Na primeira dessas can- tão num Songbook, deixando para
seu filho, Stuart Angel Jones, pre- ções, As vitrines, baudelairianamen- outro espaço comentários à obra ele
so político em 1971. Trata-se te - e benjaminianarnente -, esta- ficcionista, que Chico Buarque vem
aqui de defender a vida lá onde ela belece-se entre mulher e cidade uma paralelamente desenvolvendo.
foi ferida e aniquilada; e trata-se relação de reciprocidade febril. É 6 Cf., para essas categorias, bem co-
de denunciar a injustiça e de - fun- através da mulher que o poeta vê mo para a própria expressão poesia re-
ção feminina - preservar a memó- a cidade que a vê: "Nos teus ol- sistência, Alfredo Bosi: op. cit., p. lA5_
ria, quando a vida (é vida que ela hos também posso ver / As vitri-
própria gerara) já foi extermina- nes te vendo passar". Em Pelas ta-
da. E por falar em extermínio, po- belas sobrepor-se-ão a amada e a Adélio Bezerro de Meneses
de-se dizer que a mãe de O meu massa erotizada da poderosa mo-
guri ("Olha aí, é o meu guri / E bilização popular que constituiu o DADOS BIOBIBLIOGRÁFICOS:
ele chega / Chega estampado, man- movimento das Diretas Já: "Quan- Adélia Bezerra de Menezes é profes-
chete, retrato / Com venda nos ol- do vi todo mundo na rua de blu- sora de Teoria Literária ela USP e ela
hos, legenda e as iniciais / Eu não sa amarela / Eu achei que era ela Unicamp. Escreveu Desenho mágico.
entendo essa gente, seu moço / Fa-. puxando cordão / ... / Quando ou- Poesia e política em Chico Buarque
zendo alvoroço demais") represen- vi a cidade de noite batendo pane- (São Paulo, Hucitec, 1982), Do po-
ta, pateticamente, o outro lado da la / Eu pensei que era ela voltan- der da palavra. Ensaios de literatu-
mesma moeda, de que Angélica é do pra mim". Mulh~r e cidade se ra e psicanálise (São Paulo, Duas Ci-
a outra cara; mas, o que a torna sobrepõem, o pathos político se dades, 1995) e Figuras do feminino
mais pungente: sem consciência do confunde com o amoroso. Como (São Paulo, Editora Atelier -
que realmente acontecera ao filho. em Sonhos sonhos são (1998), em Boitempo, 1999), entre outros livros.
16
Songbook C Chico Buarque
17
Songbook = Chico Buarque
Chico with Ruy Guerra and Dori Caymmi rehearsing the play Calabar, forbidden by censorship, 1973
CH/CO BUARQUE
creator and reve/ator of meanings
hen requested to con- however; does not turn him into a cus of radical exercise ofthe word
;·jl)l(sness of~ human condition. The- realities: "Luz, quero luz I sei que
.'- .
re ate extremely sübtle and con- além das cortinas I são palcos
{ri/dietory feelings that can only azuis I E infinitas cortinas I com
tind shelter in poetry: "Te perdôo palcos atrás I Arranca, vida I Es-
/ por contares minhas horas I Nas tufa, vela I E pulsa, pulsa I pul-
minhas demoras por aí I Te per- sa, pulsa mais I Mais, quero
dôo I Te perdôo porque choras I mais" [Lig ht, I want lig ht I I know
LÍlíUlZdoeu choro de rir I Te per- that beyond these curtains I lie blue
iÍ()o I Por te trair" (Mil perdões) stages I and infinite curtains I witli
[1 forgive )'OU I For counting the stages behind them I Tear away,
liours I While l 'rn. out and about life I Puff up, sails I And pulse and
/1 forgive you / I forgive you be- pulse I pulse and pulse some mo-
cause vou cry / when Llaugh 'til re I More, I want more), says the
I ('1")' I Lforgive you I For being un- poetic subject in Vida, expressing
[aithful to you], Or the mother's hurnan Desire and our lust for in-
speech in O meu guri: "Eu con- finiteness, renewing the meta-
solo ele, ele me consola I Boto ele phor of doors that open into oth-
110 colo pra ele me ninar" [I com- er doors in the scenic image of sta-
[ort him, he comforts me I I put him ges and curtains that open into oth-
ou my lap so he can lull me to er stages. "More, I want more" sin-
sleep], in whicli the implacable fe- gularires man and his hunger; a
niinine helplessness is revealed, Faustian élan of eternal and res-
seeking a protection that mother- tless outdoing, a movement that
hood sometimes masks. constitutes the human condition:
And what to say ofPedaço de Lapa, Rio de Janeiro, 1966 to outdo oneself
mim, that captures the moment of Let us see what the emotional
parting ("Oh pedaço de mim I Oh vortex that is each one of us in- death ofthe character in Cara a ca-
metade amputada de mim I Leva to org anized form: in the process ra - victim of the "performance
o que há de ti I Que a saudade of translating ourselves, we owe principie" discussed by Marcuse
dói latejada I é assim como uma a lot to Chico Buarque.' - symbolizes: "Tenho um peito de
fisgada I no membro que já per- aaa lata I E um, nó de gravata I no co-
di") [O piece ofme I O amputa- Endowed with an uncommon ração" [I have tin-plated chest I
ted half of me I Take what's yours sense ofanalogy and of correspon- and a necktie knot I in mv heart].
I Because longing throbs painful- dence (the basis of poetic langua- The necktie knot: one could har-
ly I It's like getting stabbed I In ge), that derives from an intense dly imagine a more pertinent "e-
a limb I've already lost ], up da- perception of things, he is a mas- xecutive metaphor" for the heart.
ting the state of incompleteness ter in the construction of unexpec- Along with "tin-plated chest", it
and absence, and the conse- ted and surprising images, such as indicates the individual 's desensi-
quent [eeling of mutilation impel- the shell that "guarda o mar no tization; the body's desexualization.
led by sep aration? seu estojo" [keeps the sea in her its robotization.
And tliat is h.ow the Poet sup- pencil box ] (A ostra e o vento), or In Eu te amo, in representing the
plies the p ossibility of symbolic the setting sun that "na espinhal complex and contradictory sum of
expression to p erceptions, aifec- Das (tuas) montanhas I Quase ar- emotions that surface when man
tions and non-formulated feelings romba a retina" [In. the spine lof and woman part company- a mo-
lived in a confounded way; gran c (your) mountains I almost cracks ment captured right when the re-
ting a translation of this unutte- the retina open] (Carioca), It's the lationship goes offcourse, in its mo-
red world into word, giving llS ac- invention of a new and vigorous ment of vertigo, the verses state:
cess to the wo rld of the symbo- way of translating the world, be "Me conta agora como hei de par-
fie. And helping turn this interior it phvsical ar made up ofabstract tir I-I Como, se na desordem do
19
Songbook =. Chico Buurque
armário embutido / Meu paletô en- xo, [H'é ).vere / tight knots. H'C ).ve- and realitv. íle find thc said in the
laça teu vestido / E o meu sapato re /while vou /are the loose bond], unsaid. We find the stated i11 the
indu pisa no teu" [50 tell me, how sàys the beautiful Tira as mãos de interdicted. Interdicted beco use cen-
do you expect me to leave / - / If mim, [rom lhe play Calabar. It 's o sors banned ir witli injunctions and
in the disarray of the closet / i"1)' fine spoken bv Calabar's widow, interdicted [from the Latin inter-
suit embraces your dress /And vour addressing another man, referring dicere: inter (between) + dicere (to
shoe still steps on mine} - trans- to her passionate bond with. the he- say)] because it is said between the
forming the polar [eelings of a cou- ro. It is an expressive pun, crea- syllables of the words that niake
ple 's relationsh.ip, attraction and ted througli paronomasia. Here - up the chorus. The banned name
hostility, into an icon (embrace/s- in Portuguese - the first "nós" is continues to sound i71 the jabric of
tep) througli the metonymic suit, a pronoun (we) while the second language. That whicn is essential
dress and shoe. They are all one is a nOLLniknots), This mea- is apparentiy omitted. but it is rhe-
examples of a talent to concretize ning of "tight knots", translated re, pulsating (latentlv) in the
emotions, symbolirefeelings, sup- by the second "nós" contamina- heart of discourse. From then on.
ply a plastic, visual and sensitive tes, in a certain sense, thefirst one, reinvented, the word condenses -
image of reality. unveiling another dimension: he + in itse lf - the "Cala a boca" [s-
!lIIIIJI I in an intense bond: vve ("nós"). hut up ] that stigmatires the play
Having this disturbing power The two similar nós, or rathet: iden- - anel the time period that engen-
with words at his disposal, Chico tical i11 sound, interact at a level dered it. Thenceforth.
.J those who
uses them as his matter, not only of significance and leave this in- read/listen to the song, incorpora-
eviscerating the music they contain teraction modified. enriched and te the "Cala a boca" to the name
(or; inversely, deflagrating the interpenetrated. Calabar. Calabar is Cobra de vi-
music that generated them), but ex- This same play Calabar, that dro [Glass serpent]: once it breaks
tracting the greatest number ofpos- telLs the story ofa furo stigmati- its slivers reconipose it through the
sibilities i11.a reciproca! play with red as traitot; contains the song power of poetry. This dismantled
other words. Tire word, in his oyvn Cala a boca, Bárbara, in whicn we body, whose dismemberment is 171.i-
wo rds his creature, something find another extraordinary word micked by the syllabicfragmenta-
that lives "deeply, in the heart of play. At some point, Calabar has tion undergone by the hero 's na-
thought," is treated by him senso- already been kilLed and eut to pie- me (througli the same annihilating
rially: "Palavra viva / Palavra com. ces by the Portuguese whoforbid power that silenced it). restares its
temperatura / palavra / Que se pro- that his name be uttered (this was full unity througli poetic speech, un-
duz / Muda / Feita de luz mais que the Damnatio memoriae decree, der the influence of Dionysus (a
de vento, palavra" [Living word the condemnation ofmemory Íln- god dismembered and resurged in
/Word with. temperature /H1rJrd that posed upon certain of the condem- all his plenitude through' the
produces itself / Changes / Made ned with the objective of killing strength ofpoetry).
of light more that wind, word] (U- them beyond death: ofkilling their liIlIlID
IV\órcio RJ\;\
resee them, expressing them in celebrated. It is remarkable, sin- cema voou (1998), we conceive a
ways both synthetic and corrosi- ce the song written by Chico - as continuous movement of loss, of
ve: "Aquela Aquarela mudou" well as the film by the same title deflation. In fact, in this last song,
[That watercolor has changed], - are [rom 1979, and now, twen- Iracema (anagram for America)
he says in Bye bye, Brasil. This ty years Ia ter, we watch, astonis- - who is born in Ceará by no ac-
does not occur solely in the hed, the unfolding s ofthat whicli cident, and is an unmistakable re-
"pictoric" and, therefore, geogra- he was pointing to. In fact, from ference to the Indian of José de
phic sense of a landscape assaul- Bye bye, Brasil (in whicli a "mo- Alencar's novel, who stands for
ted and raped by predatory and dern" Braril was being engende- ali Brazilian women - is a nor-
anti-environmenial capitalism red - and lost: Bye-byel ), passing theast erner who "mig rates ".
("Puseram, uma usina no mar / througli Bancarrota blues [Bank- Pressured by the lack of perspec-
Talvez fique ruim pra pescar") ruptcy blues] (1985), a vision of tive, she seeks a better life in the
[They placed a power plant in the a glorified "tropical Eden" whicli US, from where she calls collect:
ocean / maybe it' II be bad for fis- is, nevertheless, put on sale ("Eu "É Iracema da América" [This is
hing], and by "modernization" (of posso vender / Quanto você dá?" Iracema, from America]. In Ira-
which telephoriy is one of the most [I.can sell it / how much will vou cema's flight, we hear the echoes
flash)' indications), but in the sen- give me?}), whicli acquires a bit- of the song Sabiá (1968), which,
se th.at a lot of time has geme by ter anel painfully current taste ~f recapturing the topos of "Canção
since An' Barroso 's Aquarela do we consider the recent privatira- do exílio" [Song of exile). by po-
Brasil, in which "Meu Brasil bn:- tions of the 90s (Vaie do Rio Do- et Gonçalves Dias, alludes to "pal-
ce, Teleioníca etc. etc. i. until meira que já não há" [p almtrer
21
, .
that no longer is], to a "flor que "the vagrant /who longs for a bet- redeemed: "Agora eu era ()_herái
já não dá" [flower that na lon- ter country oj yore". / E O meu cavalo só falava inglês
ger blooms]. Ideologically moti- This is how the totality of Chi- I A noiva do caubái I Era você,
vated political exile has been subs- co Buarque 's work can be cente- além das outras três" [Now I was
tituted by a situation of economic red on the three great lines of re- the hero I And all my horse spo-
and social oppression and a new sistance poetry: amorous or nos- ke was EnglishlThe cowboy's fian-
(and despondent) needfor exile. talgic iyricism; a utopic variant; cée I Was you, besides the other
Here we arrive, inevitably, at the a critical vein." Not with separa- three] (João e Maria).
topos of the social poet that has al- te, impervious phases, but witli mo- To this lineage, we can add Chi-
ways stigmatired Chico Buarque: dalities that overlay one another co Buarque 's opulent vein of 10-
poetry of the resistance. And he- and that often permeate one ano- ve lyric, the purest lyricism of af-
re, certain observations will impo- ther, designing a spiral trajectory. fections in tense diapason: "Pe-
se themselves. His poetry, whatever its "theme ". lo amor de Deus I Não vê que is-
••• breaks with the reality of the so é pecado, desprezar quem lhe
Infact, one ofthe ways of ap- mercantilisrn of relationships, of quer bem I Não vê que Deus até
proaching his work5 as a whole, deaf exploitation; his relationship fica zangado vendo alguém I
is capturing its general movement with the social dwe lls in this rup- Abandonado pelo amor de Deus
(dynamically, for it still bloomsl), ture. It points to a reality besides I ... I Ou será que o Deus I que
bundling it as resistance poetry. the one we are skating on: it re- criou nosso desejo é tão cruel I
This does not implicate, in any fuses, it does not duplicate. Mostra os vales onde jorra o lei-
way, in reducing it to songs of pro- Nostalgic lyricism: the op- te e o mel I E esses vales são de
test (something that had its his- pressing present is refused througli Deus" [For God's sake I Can 't you
torical condition of emergence in a retum to the past, be it each one 's see this is a sin, to slight one who
the period of Apesar de você, Cá- individual past - meaning child- cares so mucli I Can 't you see God
lice, Quando o carnaval chegar), hood - or the collective past - of gets angry seeing someone I
nor into songs of unequivocal so- pre-industrial society, in whicli hu- Abandoned by the love of God I
cial themes (sucli as Construção, man relations were not degraded ... I Or could it be that the God
O meu guri, Mulheres de Atenas, by standardiration and massifica- I who created our desire is so cru-
Brejo da Cruz, Levantados do tion: "Eu tava à toa na vida I o el I Showing valleys where milk
chão etc. etc.) meu amor me chamou I Pra ver a and honey flow I And these val-
All literature, all poetry is, whe- banda passar I cantando coisas de leys belong to God] (Sobre todas
ther or not we want it to be, en- amor I ... I A minha gente sofri- as coisas). It is a quivering pas-
gendered in cultural soil: histori- da I despediu-se da dor I Pra ver sionate supplication in which
cal, social and political. However, a banda passar I cantando coisas even the Creator is questioned.
in times as adverse as ours, great de amor" [I was just hanging out But there is also love sung in
poetry never duplicates domi- Iso my love called me over I to the tones of chamber music: Ce-
nant values and ideologies; it ne- watch the band parade I singing cília is the beloved whose name
cessarily breaks with them. In a songs of love I ... I My sujfered peo- is murmured, sighed, whispered,
massified, homogenized world of ple I bade farewell to sorrow I to instigating a corporal gesture: "Po-
generalired exploitation, witli a wi- watch the band parade I singing de ser que, entreabertos I Meus lá-
despread concentrationist globa- songs oflove] (A banda). The Poet bios de leve I Tremessem por ti"
lization; of programmed con- counterposes disenchantment with [Perhaps my half-opened lips I
sumption and obsolescence; a the world (of whic]i Max Weber Would tremble slightly for youJ
media-based society, of cultural speaks) with the power of perso- (Cecília). To speak of love, of elo-
showmanship, how could great nal remembrance. This poetry I se relationships in this alien and
poetry be one of adhesion? What can live on in the longing for a hostile reality of ours, in whicli
path remains but that of resistan- world of preserved affections, in even emotions are outsourced, is
ce? The poet will always be, as which childhood, for instance, a to resisto And we must not forget
Castro Alves has already written, time of communion and magic, is the extent to whicli Chico Buar-
22
-------_.-
___ o _
Songbook c, Chico Buarque
Candelária, RJ - Political rally "Diretas Já". Fagner, Chico and Taiguara. April, 1984
que is the poet of love and the sin- ventos, Vai passar and, in a more the fine offate: is there no futu-
ger ofthe feminine, as vve will see discrete key, Assentamento. re? A bizarre and disturbing
[urther ahead. Our era is a difficult utopia: nightmare, in which the cities that
The second modality of resistan- witli a backdrop of multinational appear are all located in the Third
ce is the utopian variant: the pro- capitalism and the pasteuriration World: Cairo, Lima, C"'alcutta; Ma-
posal of another time-space in of revolutionary processes. What cão, Maputo, Mecca, Bogota; and
which exploitation and pretense no "hope principle" is left to be ar the only European one is Lisbon;
longer reign. They are songs that firmed in a world that bows to "the and where "pale economists de-
sing of the "day that will come ", end of History" and in which the mand serenity " and "a legion of
or that propose "carnival", "sam- new has lost its mobilizing force? starvelings grapple witli one ano-
ba", "song ", or a future in whicli There is a song in his latest CD ther"; and in which the Poet, ai-
reconciliation of man witli himself (1998), Sonhos sonhos são ter leading his beloved's "s-
01' witli the world will occur. [Dreams are dreams], whlch. is i11 mootli palm" through. a spiral
Among them, O que será is the pa- [act a nightmare that begins witli staircase, says: "E no alto da tor-
radigm, vlsionarv and epic, a "black clouds", in which. the lo- \ re exibo-te o varal/Onde balan-
song of freedom, both erotic and ved woman takes of! her glove 50 ça ao léu minh.í alma" [And atop
political; but H'e also have Linha that the poetic subject can read the tower I display the clothesli-
de montagem. Primeiro de maio. her oalm tofind that: "There are ne /Where my soul waves aimless-
Sonho de lEI'. carnaval, ROS2.-dCi:;- no line: 017 )'OW" palm", IVo~ever: ly], But in tnis anguishing dream
28
Songbook = Chico Buarquc
nightmare, an energy-generating plitude, nation and endless back- rent mass culture, in which etno-
force still lives, rooted in the world woods]; he sings lhe possibiiity of tional experiences are outsourced. .
of affections: "Sei que é sonho / "Cana, caqui /Tnliame, abóbora but also to the realm of pretense
Incomodado estou, num corpo es- / onde só vento se semeava outro- in which. only image is real. "Eu
tranho / Com governantes da Ame- ra" [Sugar cane, persimmon r yam; vi um Brasil na tevê" [I smv a
rica Latina / Notando meu olhar squash / where formerly only the Braril 071 TV], the Poet will sta-
ardente / Em longínqua direção wind was sowed] (Assentamento). te, along the same lines one de-
/ Julgam todos que avisto algu- Brasil 17U1ybe one of the few re- cade later in Bye bye, Brasil: the
ma salvação / M as não, é a ti qlle gions i11.the world in which a lot world as an image; that whicli
vejo na colina" [I know it is a of radical and basic things still need does not become an imag e does
dream / Disturbed as Iam, in a to be done: we still owe the agra- not exist - one of the rnost acu-
strange body / With Latin Ameri- rian refonn to History. te symptoms of po st-modernity,
can leaders / vVatching my burning Finally, the third modality of present in the 1967 song,
eyes / Staring at some remate point resistance p oetry, lhe critical And nm\,; let 's take a song writ-
/ They Clllbelieve I sight salvation vein: here reality is attacked, it ten thirty years later; Levantados
/ But no, it is you I see upon the IS wounded by social criticism, di- do chão (lyrics by Chico, music bv
hill]. One more time, the confu- rectly or with the rich modulations Milton Nascimento). Tliis song vvas
sion between the personal and the with which irony dresses itself. It included in a CD that acconipa-
social, between the erotic and the is the case of Pedra pedreiro, nied a book of photos by Sebastião
political. But the painful point is Construção, Bye bye, Brasil. Salgado, Terra, composedfor the
that, in this song, the possibility Mulheres de Atenas, Uma meni- iVIST [the "landless" movement,
oflove is not "real", it is a dream na, O meu guri, Vence na vida whichfightsfor agrarian reform).
("Sei que é sonho / ... / ... na ver- quem diz sim etc. Throug]i reiterated and cumulati-
dade não me queres mais / Aliás, Under the guise of examples, ve questions, the Poet transmits his
nunca na vida foste minha" [I we have two polar productions of complete perplexity toward the lack
know it's a dream / ... / ... actual- Chico Buarque 's work: one from ofland for those who should be li-
ly, you no longer want me / As a 1967, A televisão, and the other ving o}f it; of the want, of the hol-
matter offact, you never did}). one from 1997, Levantados do lowness and ofthe unfairness this
But if it is true that the epic chão. In the former, the anticipa- represents:
breath. ofO que será no longa has tion of the red-hot issue of post- Como então? Desgarrados da
the historical soil to sprout, Chi- modernity is uncanny - in discus- terra?
co Buarque does sing of the "ti- sing the "culture of showmans- Corno assim? Levantados do chão?
mes of courtesy " in Todo ° sen- hip " and the loss of affective au- Como embaixo dos pés uma terra
timento, in which man and woman tonomy brought on by "the civi- Como água escorrendo da mão
cem once again meet and walk on, lization of image": "Os namora- (. .. )
side by side, "as if bewitched", dos já dispensam o seu namoro Habitar uma lama sem fundo
And if it is also true that in the / Quem. quer riso, quem quer cho- Como em cama de pó se deitar
more recent songs ofthe 90's Chi- ro / Não faz mais esforço não / Num balanço de rede sem rede
co Buarque no longer sings ofthe E a própria vida / Ainda vai sen- Ver o mundo de pernas pro ar.
"day to come ", and, like the rest tar sentida / Vendo a vida mais (. ..)
of us, feels o harsli resentment to- vivida / Que vem lá da televisão" [How is it then? Taken off the
ward the crisis of utopias, toward [Sweethearts dismiss their cour- earth?
the atmosphere ofdespondency and ting / Tho se who want laughter, What do you rnean? Raised offthe
[ailure o] the transformation pro- those who want tears / No longer groundr
jects authored by the social orders make an effort, no they don't / And Under theirfeet, earth
in power; which is the everyday life itself/ Will one day sit, hurt Like waterflowing between fingers
bread and butter ofpost-rnoderni- / Watching a life more lived /011. (. ..)
ty, he nonetheless sings the "am- TV]. What is pointed here is 110t Living in bottomless sludge
plidão, nação, sertão sem fim " [am- only the dehumaniration of cur- Like lying in a bed of dust
24
------------
So ngbook ;~ Chico Buarque
AJB/Jcsé Roberto Serro
In the swinging of a hammock with. (earth + air). And everything is con- Gomo? Sumo? Granizo? Maná?
no hammock densed in the supreme metaphor [What strange crops! How come?
Watching the world turned upside for the lack of a solid base: "Num A plow in space? Could it be?
down. balanço de rede sem rede / Ver o What orange will rain? What pome?
(. .. ) mundo de pernas pro ar" [ln the A segment of a fruit? Juice? Hail?
ln the same way that the lan- swinging of a hammock witli no Manna?]
dless are human beings defined by hammock/Watching the world tur- With manna - allusion to food
the negative, named by that whicli ned upside down]. It's not only "fallen from the heavens ", not a
they lack.fundamentally, in this about lack of support and solidi- fruit of the eartli and of human
song, when earth or ground appear, ty: the reference is to the absen- labor - the absurdity of the si-
they are joined by something that ce of an ethical base, configuring tuation reaches its climax. Irony:
negates them: taken of! the earth, an "upside-down world", a pain- the language of accusation and
raised of! the ground, hollow of fully anomalous world where the- of nonadhesion.
earth, bottomless sludg e. The re are no ethics, which is unjust. What can we actually evaluate in
term, present in name, is negated, 1n the end of the song, the irony this Author: his "great talent" or
perverted: what stands out is ab- that orchestrates all ofthe images his "great conscience"?
sence, want. And thus earth, one is untied. In the reverse of the du- , •••
of the [our fundamental elements plication of dominant ideologies, A separate topic in the produc-
of the universe, the only solid one, irony is a weapon: tion of Chico Buarque is, neces-
gives way to the other elements, to Que esquisita lavoura! Mas como? sarily, his way of addressing the
air and to water, to sludge (a mix- Um arado no espaço? Será? [eminine. His songs do not mere-
fure of earth. + water) and to dust Choverá que laranja? Que pomo? ly thematize women but often
25
Songbook = Chico Buarque
present a feminine poetic subject mark in Brazilian Popular Music ty lack ir. In this manner; the the-
ithe surfacing ofthe Aiuhor's ani- only but in poetry in general: sto- . me of women is linkcd to that of so-
ma, Jungians would say). The po- ries of love and disdain, always. cial marginality - as in Dionysus'
et is bestowed, more than other be- An example is the deep lyricism Greece, where women and slaves
ing s, the power of manifesting a ofTodo ° sentimento, a beautiful were excluded frorn the civic cults
life of emotions; it is as if he had song about mature love, stripped that were the religion ofthe polis.
a greater possibility of contact with from the illusions of "forever" and And thus it is explained why; in Chi-
his own unconscious (both. perso- which recognizes that it can get "ill. co 's production, from Madalena foi
nal and phylogenetic) and poetry very ill": "Prefiro então partir / pro mar (where Madalena put out
was a space in which the uncons- A tempo de poder / A gente se des- to sea and leaves her man staring
cious was allowed to blossom. Ac- vencilhar da gente / Depois de te pointlessly at the horison) to the pro-
cording to Baudelaire, the Poet has perder / Te encontro com certeza tagonist ofEla desatinou (a woman
the privilege of being himself and / Talvez num tempo da delicade- who defies the principles of reali-
the other simultaneously. 1would za" [Then, I' d rather leave /111. ti- ty and continues to do the samba
be more specific: the female oth- me to allow us /To disentangle from afie r Ash Wednesday, in a continued
er. This is how the female vein us / After losing you / I will sure- Camival), ir is the woman who em-
emerges, from a sometimes ex- ly find you / Perhaps iri a time of bodies, most often, the Dionysian
traordinarily [eminine perspecti- delicacy J - in which the adverbs elemento Yet, his poetry also medi-
ve. 1 think: of a song such as Pe- "sure ly" and "perhaps" coexist tates upon the Promethean woman,
daço de mim, for instance, in dialectically. We are talking about from the working world, represen-
which the feminine feeling of loss, a love that - and it could be no oth- ting an o rderly facet aligned with
of privation and of absence comes er way - at the end of the forties, production: thus, the character from
forth with enormous strength: "Oh incorporates and redimensions Logo eu?, who puts a stop to bo-
pedaço de mim / oh metade arran- time: "Pretendo descobrir / No úl- hemianism, pushing her man to go
cada de mim / Leva o vulto teu / timo momento / Um tempo que re- to work; or the one from Cotidia-
Que a saudade é o revés de um faz o que desfez / Que recolhe to- no, who does the same exact thing
parto" [O piece of me / O half of do o sentimento / E bota no cor- every day, enclosing her partner in
me, tom. away / Take away your po uma outra vez" [I intend to find the ironclad embrace of a narrow,
shadow / Because yearning is the / At the last moment / A time that strict daily routine, in the punctua-
reverse of childbirth]. There is an redoes what it's undone /That col- lity of completely predictable ges-
evident convergence of elements lects ali the feeling / And puts it tures; or Athenian women, with no
here: from a psychoanalytical pers- back into the body]. It is not the preference or will (and in which,
pective, the castration complex; same amorou.s lyricism of the throug]i negation, the question of
at the mythical level, an allusion twenties: only maturity can bring [eminine desire is discussed).
to creation, by Jaweh, of human this dimension, that of reparation. N evertheless, althoug]i Chico' s
kind as male and [emale, with Eve As we can see, we cannot talk poetry meditates upon the Prome-
being detachedfrom Adam 's rib; about women withou.t talking thean woman, it is the Dionysian
or; if seen from another cultural abou.t men, and vice-versa. 111. this woman who stands out, who oppo-
perspective, a reference to the myth context, the feminine theme would ses herself to that whicli Marcuse
of Androgyne, as narrated in represent only one pole, playing op- called the "principle of performan-
Plato's Banquet: that ofthe com- posite to the masculine. ce ", introducing dissonance in a
pound being, divided by Zeus in It is undeniable, howevet; that the world of programmed exploitation.
two halves that will seek the oth- lines spoken by women are favored, From a cultural standpoint, the si-
er, inexorably. in the same manner that the mar- tuation of marginality in itself, with
As a matter of fact, the stigma ginal stands ou.t as protagonist in relation to the world of production
of a primordial one to be restored, the gallery of Chico 's characters: and its nonpertinence to the sphe-
updated at each rendezvous ("fo- rogues, samba composers, undera- res of power; defended the woman,
rever is always by the skin of our ge thieves, women. Ris discourse historically, from the obsession with
teeth"], has not left a significant gives a voice to those who normal- performance and allowed her to
28
00 _
Songbook CJ Chico Buarque
.\ t_
-tiCi '~l
"-
O',
\:
;...
'",;. ~
"j
....
•• ".
" .
•>' ~- '::.,)," >;'
• <,.\<
-: Jé;;::
:~b.L,;;>
29
Songbook o Chico BU:JIque
Atêsegunda -feira
CHICO BUARQUE
ti I IVIi 11li I
Am7 D7(9) G6 117(b9) G7(13) C7(9)
31
Songbook C Chico Buarque
Até segunda-feira
6 C~7(j,9)
E9 F~m7 G~7(13) G~7(~13) C~7(9)
-+
I
• •
i ÔJtJ '-'I .,fi E----=
•• •i • j
~
I
]i
~
-,,-.
Sei vou can - tar A ré se- gun- da - fei -
F~7(j,9)
15;~~ -,
F#7(13) TI7(9) E~ C~7 TI7
.. i
#~
I
j j 3Jt.t J
,
J J .•.~I ! J r I #;1 gJ
ra Quan- do vai to_a tra - ba - lhar, mo re na
.. F
~
~9j
-,}. .•. #~
..
~
i
1J<c:>
I
•
I j J ÔJt) J i§j (' J
~ li j
ti
Sei que não pre - CI so me_in - quie - lar A ré se - gun- do_a - VI -
~- ..I,
~#~j~ so Vo - cê pro- me - leu Por is - so_eu con-
lo_A quem en - con tro Pe - Ia ru a Que meu sam - ba_é seu a - mi-
~/t
~=
F
go Que a mi a Que meu pei - tcé seu a - bri-
G6 Em7 G 7(13)
..
y J J J.
I
a b r 11
go Meu rm - ba Iho, seu sos - se go Seu a - bra ço, meu em pre -
32
Songbook o Chico Buarque
r
.~
~ o, e-$-
F J
1
I
<c:>
go Quan - do che - go no meu lar, mo re na
~~~J
u ~
~il~O ~
1JêU1"~AS~J,~1 !!~
/j~j ~~
Fade out
A tê se- gun- do_a - vi so Vo - cê pro me - teu me_a- mar A-
33
Songbook C Chico Buarquc
G7 F#7 B7(9)
I
IV.'
E7(9) E7(13) C#7 Bm6/D D#m7 D#7(9) Gil7
I I VII:~~ I I
.
J
I
34
Songbook o Chico Buarque
)SA A/q
~ ~~~ A~D~J~PªI
~ 1 D I gge:=1 º 49
Ai, se ma- mãe me pe - ga_a - go ra De -a - ná - gua_e de eom - bi - na - ção
rti que vai ti - car sen - ti da Se - rá que vai me dar ra - zão
se pa - pai me pe - gu_a - go ra A - brin - do -o úl - ti - mo bo - tão
rá que fi - ea_en - fu - re - ei do Se - rá que vai me dar ra - zão
~
~-=j "-'I
~i±f D LI D
?
~
"t
r ( )
2
B m7 E 7 (13) ,1 . A_ A/C# C#7
I ~ o ~. V 1F:;3
Se- vão Se - rá que faz mil ea - ras fei
vão Se - rá que_e - le me tra - ta_à ta -
Se-
~~"\~,~§r'
~Or~'fª::PHI~Sii~~r~~~IF
as Se - rá que vai pas - sar ea - rão
ª~t~'~Vl?~E
5ê~j:gF ~Dpgo3 t
35
Songbook = Chico Buarque
.~
E 7(13)
I
I
I v
/ I~
.,
I
kl
as sai des - li - zan do Pe - 10 sa - lão Eu que- ro que ma-mãe me ve-
p~ me con- tra - t~ Co- mo_a- tra - ção Se - rá que me põe de cas - ti -
I.": :, •. r
J,lí\ A
~,H
~# r
I
i~~##~#I=~p~r~J~r~~B~~f~REf~~.~~~lii
ja Ou não
go Ou
~~
o
~-==~(F~Q
C:J~
--
~
P • I
P [ O r J D I
G7 Flj7 TI7(9)
~J
mão Se - rá que_o pai dan - ça co - mr >
E7
11.~---- GH7
-------
G7
Fi
7
W? D7 E7
-------
A A
e- e-
~i,) I
" u
/ r ÇJf" YD~ -lI
3 vezes
go Ou não Se- não
36
Songbook o Chico Buarque
Am7 F#m7(b5) F6 E7 A7
C7LVI F7 Bb6 D7 Am B7
37
Songbook [] Chico Buarque
/ / / G7 / Dm7 G7 C~ / A7 / D7(9) / G7 I
E-a- banda VaI passar Amanhã, nin-guém sa-be No peito de um cantador _-- Mais um canto sem-- pre
~
sou,
t i71=---:-d
es - pe
--r·~i tm~1! ~[~dt7C~I~~Cj~Jm~
Que nin - guérn me le - mal Mas se_o sarn - ba quer
ba tu - ca fa ço_u - ma_e vo - ção Que - ro ver a tris -
ma mo - re na Eu já te - nho um VI lão Se_o vio - lão in- sis -
que_eu pros - si ga Eu não con - tra n o não Com o sarn- baeu não
teza de par Que - ro ver o sam - ba fer - ver No cor - po da
tir, na cer mo - re - na_ain - da
~~~b~i~(~r)~~~'~~'~~1 ·~L~i~~~~r~~t~~~~~-~~~r~~j~
com pro bri ga Do sam - ba_eu não a bro mão A - ma
por - ta_es - tan - dar te Que_o meu VI o lão vai tra - zer A - ma -
-*
1'- ~ ~ r
'-;~ E j
I
i b ~ ......
I
E2 j
nhã, nin guérn sa be Tra ga - me_um vi o lão An-
nhã, nin - guérn sa be Tra ga - me_u - ma mo rc na An -
38
Songbook o Chico Buarque
G7 C 7(9) F7 Bb6
E±~
~ ç r t j~~~i~.t~-~e~~J~
tes que_o_a- mor a - ca be Tra ga- me_um VI o lão Tra ga- me_um
tes que_o_a- mor a - ca be Tra - ga - me_u - ma mo - re na Tra ga - me_u-
E7
( J*
~ ..
A7
L. (r')
D7 Dm7 Am
D.e.
I
O<
i @§fiE ~
~2 vezes
e-{jt
vi o lão An - tes que_o_a - mor a - ca be
ma mo re na An - tes que_o_a - mor a - ca be
A7 D 7(9)
rru
~E7
A7 D 7(9) G7 C 7(9)
~
~iE§~(=-----·~J=t€~~1 7t ~
can ta dor Mais um can - to sem - pre ca ro can -
F7 Bb6 E7 A7
~
( lr~~bt~,~t~~t~.1.~:-:~r
~ c::J=t€ ~
( 9-I
tar mor Eu que ro can tar o -a - mor An - tes
2.
1 Am Am
~~~'~~I j~~~~IJ
be
Copyright [967 by EDITORA MUSICAL ARLEQUIM LTDA.
Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.
39
Songbook [J Ciúco Buarque
Amor barato
FRANCIS HIME E CHICO BUARQUE
' i
1.1t~lljmltl Ebm7(9) Eh} (9) Eh7(9) Ah} (9) Ab7(9) Cm7(b5) F7(h9)
40
Songbook c:; Chico Buarque
F(add9)/A
lI.
I G 7(9)
~\ c----t, -=
Um li - po men - di- gar ca - Iu - né -Quc_é po-
41
Songbook == Chico Buarquc
D }(9) D 7(9)
"
--- I
, - •
G}(9) G7(9) G 7(9)
i - I :
:
zes nem é Ho - nes [Q Pe-chin-cha de a-
;; ~
• ..,•
~
--
[~
L
-- r- r --:
il li
! di
V
mar M<1S que_eu fa - ço tan- ta ques - tão
.. Que se ti - ver pre- ci - são Eu fur-
Ti
~
I
''<
oI J'P :J I
I
1iECl
~
•
=- ,
.,; ) pl
#J~~ttt ,~
I
ta por- quc_o co - ber - ror é cur to
E7(G9) TI m7(b5)
~~F'"~7~~~~~ê
~r Ir
mar
'---/
Quc 50
-
nha
;-
c ~(9) C 7(9) F~m7(1'5)
'C !li
~
L
I
;>
"
(!
iiP
Tarn-
JE
bérn
,...--.
ª~,~IJ~~E
Em7 ( A (9) A 7(1,9) 07(9) G ~ (9) G 7(9) C 7(9)
Ç+/\ ~ ~ ~ -EE2b
~~!J
~E®~(.êf I(r J F5S@i2[Ji~.. Ir ~mItJp~
-
»+-;
~
po - de ter seu va - lor Tarn- bérn é um li- po de tlor - Que nem aLI - tro ti - po de
i ( r:1 J J
v i
".
~, 9 I,
",-- _
,",
;f?
iFH?)§
~~!:~
--------- -----------
42
"t""
Abm6/d Db7(9)
-~-1----~.
j jD' "4
ser Um ti po de com- po - si - tor Ca- pJZ de can- tar nos - so_a - mor Ba - ra-
~~~.~~~Ff~~f~~T~r~~J~·~~~r~~~:~!~Rr
to Um ti - po de_a - mor far - ra- par e cer -
Ab7(9)
to
.~~~J§' ~g[~r~t~8êg~
Cm7(~S)
[J;gt Iq~(fJ
F7(b9)
Eu ve -
Cm7(bS)
10 pe-Io
~
meu a-
r75fr
rnor Que so nha Tam- bém
G m7(bS) Gbm6 F m7
~ --r-;
ou - tro ti - po de flor
7 P
Dum
ai F
ti - po que tem
@J I (rj' ffi
Que não de - ve na- dJ_a
!I
nin-
~;tt~~ª~j
rEt§f;&r J
guém Que dá mais
t rjfM~~fl§~*~~!
que ma- ri - a - sem
~~I' ~* II
r§§~~r-=~~T~'
ver- go nha
43
Songbook ~ Chico Buarque
Ana de Amsterdam
CHICO BUARQUE E RÚY GUERRA
IVmI
n7i1! F#7
fflff
cOj± I
nm7(9) I / I / I I I I I I I I I
Sou Ana do dique e das docas Da compra, da venda, da troca das pernas Dos braços, das
/ I / / I I I I I 13 I A fi
bocas, do lixo, dos bichos, das fichas Sou Ana das loucas Até amanhã Sou Ano. Da cama, da
I I I I IIII I I I I I I Ii
Ana de toda patente, das Índias Sou Ana do Oriente, Ocidente, acidente, gelada Sou Ana, obrigada
J rJ~J n~J
B7M I Am6 I I C#7/E# F#7 B A 13 A fi
braçada Na esperança de outro mar Hoje sou carta marcada Hoje sou jogo de azar
I I3m7(9) I I I I I I I I ;'I I I I
Sou Ana de vinte / minutos Sou Ana da brasa dos brutos na coxa Que apaga charutos Sou Ana dos
I I A/C- I { I II I fi I A fi A Am6
dentes rangendo E dos olhos enxutos Até amanhã, sou Ana Das marcas, das macas, das vacas, das
44
Songbook G Chico Buarquc
13 1117(9) _% TI m7(9)
.L
.. C til
1- #. -~ ...
~ ':bl
Sou A - na do
-
di - C]ue_e das do - cas
E3 'f' ~
!
---
Da com - pra.
:::::
"
,
da
-- ~
;!
==
ven - da, da tro - ca das
I
t .-L d" E
L
~ ~
bmiª =~g
~\-
OJ
I
•
V C ••
! [ r4
per- nas Dos bra - ços, das bo - cas, do li xo, dos
Ín - dias Sou A - na do - O - rien - re.; 0- ci - den - te ,_a - ci -
co - xa Que_a- pa .. ga cha ru tos Sou A na dos
bi - chos, das fi - chas Sou A - na das lou- cas A - té_a - ma- nhã
den - te, ge - ia - da Sou A- na,_o- bri - ga - da A - té_a - ma- nhã,
den - tes mn- gen - do E dos o - lhos en - XLI - tos A - té_a - ma- nhã,
B A TI TI 71"1
TI A n
i J
)--J ---------
A TI A TI TI m7(9)
..,
I
45
Songbook :::J Chico Buarque
Até o fim
CHICO BUARQUE
Am6
IV 1_ .. ~ !
,
1
46
Songhook [J Chico Buarque
m (9) /
o fim
~
5
su
J
Quan - do nas - ci
~ -li
vei - o_um
J ~
J -#
3n
<c:>
J J
jo
7T
I
sa - f~
1 FE! :;
-#
do
7T
O
I ~
cha - to
J J
dum que- ru- birn
ln - da ga - ro - to dei - xei de -ir à -es - eo - Ia Cas - 5a - ram meu bo - le - tim
Eu bem que te - nho_en - sai - a do -um pro - gres - so Vi - rei ean - tor de fes- tim
Por eon - ta de_u - mas ques - tões pa - ra - le Ias Que- bra- ram meu ban- do- lim
Não tem ei - gar - ro,_a - ca - bou mi - nha ren - da Deu pra - ga no meu ca- pim
Co - mo já dis - se_e - m_um an jo S3 - fa - do O cha - to dum que- ru- birn
1.2.3.4.5.
E 6/C# C#7(b9) F#7
~~~~~§~J~A~o~~:;~f~Jê!
~ -J J J qH 1 ~j~.~f~r~J~J~
A ser er - ra - do - as - sim Já de sa -í - da_a mi - nha_es -
Nem pos- so_ou- vir ela rim Um bom fu -
tu - ro_é_o que ja-
Em Qui - xe - ra - mo - bim ão sei eo - mo o ma- ra - ea -
E_a mi - nha voz ehin frim Cri - ei bar - ri - ga, mi - nha
o que se - rá ele mim? Eu já nem Iern - bro pron - de
A ser to - do ru im
j ,
••
tru - ela-en - tor - tou Mas vou a - té o
mais me -es - pe - rou
tu co - me - çou
mu - Ia_em - pa - eou
mes - mo que vou
=
t ~:f1---'------' J.E~td)
• i••
I
r •• I'"
I •• I d I 18 J <c:>
Já de sa - í - da -a mi- nha_es - tra- da -en- tor- tou Mas vou a - té o fim
47
Songbook ~ Chico Buarque
I
.-\ E~ (9)
1,
-
--
I"
-
Eb7:\I
i~,.
H
1;
:
-
-
Dnr
-- _ 'ei
-!
I
-I
Dm6
I'- ------~)-ª'
-nIJi ,
i
i
:,
IV
C#7(13)
TI
ttmJ
F#1117(9)
fj±t11,.
137(13)
°l~
--
tJ -1
",l
~
1----
1-=-
IV Ff-Ft=t
1-1-1-1----;
! ! I
- l-
I
.
IIfltr I_±
ELffiJ I
tu--
LU:
/ E / / / Em7 / A7 / D / I / Dm7 / G7 / c /
e coisa-má Inda arrumei com um artista C 111 Pirapora Mais Ull1 filho e vim-me embora Cá 110 Rio vim parar
48
Songbook o Chico Buarque
A E J(9) A EJ(9)
Des- de me - III - na Ca - pri - cho- sa_e nor - des ti - na Que_eu sa - bi - a,_a mi - nha
lu - co Me lar - gou em Per - narn - bu - co Quan - do_um ca - ra de tra-
te 8 ~J § lljd
ji - pe Que des- ci - a pra Ser - gi- pe Pro Ser- vi - ço Mi - li - tar Es- se ma- pá U-maei-
Sem-te Um cai-xei-ro vi - a - jan-te Me le- vou pra Ma-ca-
B7 E C#m7 F~m7 B7
F#
f r- i L
I r •
I r I j r r r •
J
lar Jun - tei os tra - pos com um ve - lho ma - ri nhei - ro Vi - a - jei no seu car-
49
Songbook o Chico Buarque
%
Ftim7
-- .. r ,. ,.,
TI7
IIP
I
I
E
F
E 7(9)
..,
I
il
A
,•
I
••
I
•
I
11'
I
E
iIP 11
i ;1
guei - ro Que. en- ca - lhou no Ce - a rá Vol- tei pro Cra- to E fui fa - zer ar - te - sa -
da - de Que_eu che - guei nes - sa ci-
A E~(9) A E ~(9) A
li
I
- E : E u
t
E F ,J
na - to De bar - ro bom e ba - ra - to Pra mó de_e - co - no - mi - zar Eu e - ra_um
da - de Pra pri - rnei- ra_au- to - n - da - de Re - sol - ver me_es - cor - ra - çar Com_a tra - lha jn -
bro- to E tam - bérn fiz rnui - to ga - ro - to Um mais bem fei - to que_o ou - tro E - les só fal- tarn fa-
tei - ra Re - mon- tar a Man - ti quei- ra_A - té che - gar na cor - re - dei- ra_O São Fran- eis- co me le-
A F~m7 B7 E C~m7
lar Jun-tei a pro - le_e me_a - ti - reI no São Fran - eis - co En - fren - tei rai - o, co-
var Me dis- tra - ir Nos bra - ços de_um bar - quci - ro son - so Des - pen - car na Pau- 10J\ -
ris - co Cor - ren - te - za_e coi - sa - má Tn - 'da_ar- ru - mel com um ar - tis - ta_em Pi - ra -
fon - so o_o - ce - a - no me_a - fo - gar Per - der os fi - lhos Em Fer- nan - do de 1'10-
D Dm7 G7 c E 7(9)
j :- -
I
A A A
Li - F ,]
ne - ma Foi que nem be- ber ju - re - ma Que ce- ná - rio de ci - ne - ma Que po - e - ma_à bei - ra -
men - to De- pois de tan - to tor - men - to Me ca- sar corn al- gum sar - gen- to_E to - do 50 - nho des- rnan-
37,' f o
! C lI/! fiJ •• EJ
~. '-~~
f
'.
, i
.......•.•
mar E não tem ti - ra Nem dou- tor, nem zi - gui - ZI ra
- Que - ro ver quem é que
char Não tem car - ran - ca Nem Lra - tor, nem a - Ia van - ca Que - 1'0 ver quem é que_ar-
50
Songbook C Chico Buarque
j i• I- • 3 Er
,
~D
• • " êJ J
"
t.J I
~
ti - ra Nós a - qui des - se lu gar E não tem ti - ra Nem dou - tor, nem zi - gui -
ran - ca Nós a - qui des - se lu gar Não tem car - ran - ca Nem tra - lar, nem a - Ia -
:~
~
tJ
~#~
,c
zi - ra
••
I
• •
I
I
Que - ro
i
r
• J
ver quem
• 3
é
I
que
bikF r } fJ@t9j
ti - ra Nós a - qui des- se lu -
o
Fim
gar
I
I ~Ao%
&E t]5J
Se - rá ver-
e Fim
van - ca Que - ro ver quem é que_ar - ran - ca Nós a - qui des- se lu - gar
51
Sougbook = Chico Buarque
VIIIIr-y V1I41-~---.YIII__ 1
- I
l-I
,
J i
- -; !
Vm!'- ~.'-
-
i
"'rl- IVI:'
1- -.
-
i
;
!
- I
~
i
'
mil llI'I'i ,
CCadd9)/G
n~111+ I
D7(9)/ f# E/D
.1----' II li
G~(9) llb7(91 Eb Gmí/D Ebl/0b Ah7i\I(9)/C B"
-- -1 .:- J
---~ -~ ~ -r-r-r-t-+r-n -----~ - ---
;; t ~--
] 1- - --
.-\7(#11;
1-'
Ab6(7i\1) Abm6(7M) G7
m m-=!
-~; - IJ--tr'
--,
- IV --- IV
- 1- ~-'
m-~fl
- ---j-,tl--~
-~' - 11=
-
-., : I· '
---i
- - m m I
III --
UI
1- IIt1 I--t@mm--··I]'
Cm7 Ab7i\/ Fm7(9) Cm( 7~1)
'11
rn - -Hj} nr 1-- - · -
I IV - --tl-,
- 1
IV
-
--~
-i
-- - - •
--
52
Songbook o Chico Buarque
•
~
~.
l-
,) a. fi !
Quem é es - sa mu - lher Que can "
ta sem - pre_es - se_es
Quem" es - sa mu - lher Que can ta sem - pre_o mes
C (add9)/G D 7(9)1F#
<c:>
j=A.
bi lho Só que - ri a em ba - lar meu
ran jo Só que - ri sa - Ihar meu
~
9. ±==.
-----E= ~~~~
~)~) H' ~,;
~~0.~~ J)J 1M -e-
fi lho Que mo - ra na_es - cu ri - dão do mar
an jo E dei - xar seu cor - po des - can - sar
11. D 7(9)1F#
cVG C (add9)/G Bb(~l1)1F
;~~i~.
19~
~~~,j~~~~lgt~jªj~j~jg~§~~FêJ~j§~~
men - to Só que - ri - a lern - brar o ror- men to
si - no Que- ri a can-
~.
iiJ
~~
~ D
.; -# l h :J
,......=-:
.§
li
f"j ___
-o-
71' fT <c.:>
Que fez o meu fi lh()-/ sus - pi - rilr
53
Scmgbook:::: Cnico Buarque
i,2~t.! K\
:
: I
-,-i .
..
~,......•..
\
---
-fi- ". \~
I'® -e-
li, ta' 6"
I ,
13° Et?/Bt> Eb7íl~b A 7(~11)
p. -g
25 .
I(J.
j5 J
fu· 11
I I
I .~
~~
••I.
b ri Q. 9 ~. # I I
~
se - es tri bi lho Só que- ri a em - ba- lar meu
o !I
mar
54
Songbook CJ Chico Buarque
Basta um dia
CHIe o BUARQUE
G7 F#7 Bm llm(add9)
IVm
F#7(b13) B(add9)
Em/G / F#7 I fim F#nVA Gó D/F# A#o 13m F#m/ A G6 D/F# A#o fim 13m/ A G#o P D I
o veneno De um pequeno di-a
55
Sougbook = ChiLo Buarque
I n : •• , r ........ r
F#m/ A G6 /
I D/F#: I
/ ,,_\;#0 I
/
J3míüdd9) I
I
.-\#" I
-// A. / --/ G# i -"/G /
nu Um dia pra aplacar ~[inha agonia Toela a sangria Todo o veneno
F#7/ 13m F#m/A G6 D/F# A#o 13m F#m/A G6 D/F# A#o 13m F#m/A G6 D/F# A#o 13m
De um pequeno di-a
Basta um dia
G7 13m G6
1+
Pra mim
di Um mei - o di a
G7 13m F~m/A G6
3
i
J ! 1
Só um di a
D/F~
A ~o
13m Bm/A G~O FO D
n.~ ~
3
I
I ~
J g
I
-.9-
I
!~ J P #J § f±2#g
. 1
A rru- nua fan ta si a Só
ft!HP
um Be - 10 di - a Pois se JlI - ra, se_es - con - ju - ra Se_a- ma_e
um San - to di - a Pois se bei - ja, se mal - Ira - ta Se co-
J ~ bidji I@ J 1]'3
se tor - tu - ra Se tri tu - ra, se a- tu- !'a_e se cu- ra_A dor Na or gi - a
me_e se ma - ta Se_ar- re ma - ta, se_a - ca - ta_e se tra- ta_A dor Na or g! - a
~
do di
56
-------------- ._------ - -
Songbook C Cl.ico Buarque
B7M G7 Bm F~m/A G 6
I.
' \
~~ ,.. #" I
r
U
a É só o que_eu pe - di - a Um di - a
di - a. VIU
J
- j -: 3
,= I
J
I
~
; j ...I
3
I 1\ J. i ~ ... I
3
j ... ... J. ~I
~
'-' To- da -a san - gri - a
pra_a- pla - car Mi- nha_a- go ni - a
instrumental o
E/G# Em/G F#7 -t!t Bm F~m1A G6 DIF# A#
~
U
~~
€==d J ...
I
I
I
J r.
<:>
I
J
l~
To- do_o ve - ne - no De_um pe - que - no di a
Ih instrumental
W TIm F#m/A G 6 DIF# G6
~J1--n
i r,---- --1-"-
!I~~ ~ EJ
.
~
Fade ou!
di a
57
Songbook ':J Chico Buarque
CHICO BUARQUE
li
D#m7(b51 Bm7(h5)
ml m
Bbladà9)
í> o
I
- :1-' ,
II
~ ,~_~-I~ ~ I I
31 ~ :
E7(b9) Am D C#7 C#/J3 À
ti fEE ffii
~ I ~."j
Dtrn [rnJJ
I I
1--
~ ! ! ! i :
"
nm nm
D#" B7 E/G# ElI1/G
°1_ I'!
. '
-
"
11
, -
-
- -j
I
<1j
--r ~ -i
l3b4 Bb
/ / / D#m7(b5) / / / G7/B / / / c /
Quando o meu bem-querer me vtr Estou certa que há de vir atrás Há de me
/ ".r.' V I I
/ '-' / /
I :/ ~/ /"1 I / / Bb(add9) / ! i
I
Dn17(b5) / E7(b9)
um pou-co nlQ1S fIá que me afagar C01l1 a cal ma A_ cal==ma, a cal-ma, Cal~iTia dos
"
/ / I / / / / C#7
casais E ',.4 ..,.._~,;,.,
1. u...l •. _~
58
Songbook [J Chico Buarque
F&i(~
u
(.t)
I
J
I
Quan- do_o
j
meu
J~ I
me vir
j ~ trrl I •
I
~~~§~J~iJE;
<c:::
~~ .•S~J~~~,
'-.J
~tfl~~ <c.:>
Há de me se - gUlr por to dos To - dos, to - dos. to - dos os um- brais
Há de me_a- bra - çar com_a gar ra_A gar - ra,_a gar - ra,_a gar - ra dos mor - tais
E quan- do_o seu bem - que - rer men- tir Que não vai ha - ver a - e1eus ja- mais
E quan- do_o seu bem - que - rer pe - e1ir Pra vo - cê fi - car um pau co mais
f! .- • Há
I
que
r=
res - POI1- e1er com
-#-
••i t=g;J4.rl)"l
ju ras lu
mgsl~)
ras, ju - ras, ju - ras I
~~~~~i
- mo- rai~
§I J~~~~
Há que me_a - fa - gar com_a cal ma A cal ma,_a cal - ma,_a cal - ma dos ca - SaJS
Q
I
E quan- do_o meu bem - que- rer ou- vir o meu co - ra - ção ba - ter ele - mais
.,I
,,9
I
fi
I
I
I
T] ! J I KI EiJ
dos a - ni- mais
59
Songbook = Chico Buarquc
A 7/q G7/B C4 c
b.
I
J .-.:~T li •
'~
~
~
--
n
E quan- do_o seu bem - que - rer dor- mir To - me con - ta que_e - le 50
r>.
FIA F7/A / / TI m7(b5) E7(b9) Am
J
e-- I
60
Baticum
GILBERTO GIL E CHICO BUARQUE
A A(add9)/ C# Bl (9)
A / Em/ A / A / D/ A / A /
Didi tornou o que era pra tornar Ainda bem que 1--sa me ar-rumou Um barco bom pra
/ A / D/A I A / nm/A / A / E7 /
gente chegar lá Lelê também foi e apre--ciou O baticurn lá na beira do mar Aquela noite
/ A / D/ A / A / nnYA / A / D/A /
Canadá Monsieur Dupont trou--xe o dos-sier E a Benetton to----pou patrocinar A Sanyo ga--rantiu
/ A / D/A / A / nnYA / A /
que era pra tomar Isso é que é, Pe--pe se chegou Pelé pintou, só que não qUIs ficar O campeão
61
.:longhook .:::]Chico Buarque
/ D/,/ .•.
--j,. 13m/A
'....
r' pn,nl'·
_ -. ("'III~
...1··· •.· brother.
/ A / D/A i A / Em/A / A i
o que é que há Foi a GE quem ilu==minou E a Macintosh en---trou com o vatapá O JB fez
D/ A i A / Em/A / A / D/A / A /
a crí--tica E o cardeal deu ordem pra fechar O Carrefour, di--go, o ba=-ticum Da Benetton,
/ / A / Bm/ A / A
Da beira do mar lê iê iê ê o Da beira do rnar..
Baticum
A D/A
Bi - a fa - lou: ah, ela - I'O qUê_eu vou Cla- ra fi - cou a tê o sol rai - ar
Vei- o Ma- né da Con - so Ia - ção Vei- o_o Ba- rão de Lí do Ce - a - rá
Bi - a Ia - lou: ah, ela - ro ql1c_eu vou Cla - ra fi - cou té o sol rui - ar
Ze-ea pen- sou: an - tcs que_e ra bom Ma- no cor- rou: bro - ther. o quc_é que há
A DiA A 13m/A
, ~,
",
I
-r- i •.•
I •
~.'
, I
V
Da - dá tarn- bérn sa ra - CQ te - ou Di - di to- mou que ,« - ta pra to- mar
Um pro- Ies - sor [a lan- do a lc- mão Um a - vi - ão o do Ca- na - dá
Da - dá tarn- bérn sa ra - co te - ou Di - di to- mau a que_c - ra pra to- mar
Foi a G. E. quem i - lu mi-nou E_a Ma- ein- tosh CIl trou com o va - ta - pá
A D/A A
A - in - ela bem que_l sa me ar - ru- mou Um bar-co bom gen - te che- gar lá
Mon- sieur Du- pont lrou - xe o dos si - er E a Bc- net- ton pOLI pa - tro - ci - llar
Is - so.,é que é, Pc pe se che- gou Pe - lê pin- tou, só que não quis li - car
O Jo - ta B fez a crí ti - ca E_o car- de - a! deu or-dem pra fe-char
A D/A
-$-A ]3 m/A
~.
~1 ;ti •. -J>-
y '] "---/
iT1 ~
,tr?Htu4tíffiJ rr1-,f"5'::TIj .§. .o» O- ..
Le - lê tarn- bém foi e_a - pre ci - ou O ba - ti - curn ki na bci - ru do mar
A Sa - ny - o ga ran - tiu o som Do ba - ti - cum lá na bci - ru do mar
O cam - pe - ão ela Pôr - mu Ia um No ba - ti - cum lú na bci - ra do mar
O Car - re - four, di xo.,» ba ti - cum
L~
I j- nua do bõm c do me - lhor
Ti - nha do bom '-' do
62
------_. __ .- --_._--
Songbook C Chico Buarque
!
,J_ .:> x
,---.x~.J
;.;.
á 6/C# A(add9)/q AmID À A D/A
• • .
i oJ [ 1# iN
=:::i
:I
,
;
J _1"":
10
Tô lhe con - tan - do que_é pra lhe dar á- gua na bo - ca
Só tô lhe con - tan - do que_é pra lhe dar á- gua na bo - ca
C#}
V*1M '",
.....J
•••
~I'.-
#I i#
~
4'/~
L '
-
y pv .
ta - va lá na prai a viu E quem não viu ja - mais ve - rá
E B
! (~ J
~
Mas se vo- cê qui - ser sa - ber A War ner gra -
E Em A D/A
~ v
tiJ~ 1
I! B ~
:
vou pas - sar--- . _
A Bm/A A D/A
-$- A
13m/A A D/A A Bm/A
~ 1].
Da Be- net- ton, não, da bei - ra do mar lê iê iê ê Ô Da bei - ra do mar
DIA A Em/A
,
iê iê ê Da bei - ra do' mar
63
Songbook = Chico BUJ1\lut!
. Brejo da Cruz
CHICO BUARQUE
l-I-I--+-I
lliJJJ
I
rv
'
lJIljJ
I ~ I I .
I=l-I+H
I I
JilrOJ
I -l' i I
I / / G#} (9) ?
t' C#6 / I I I I / I C#~ (#11) I / / / I I I
crianças E q~l~ comi-am luz
64
Songbook i] Chico Buurque
E6
/--==r" ?"'""
I I
• • • • !,o
f)---"; ~ '......-' I I
~
~ --J
É a cri - an - ça - da
.,
G~7(9) C~6
:*
I I
fi J I
f! • I
~
b !\J
men - tar de luz
~ J---:~~}~~I §.§;dd~7~
~f', ~~.-:~'
~ ~ ~ p DFC:J ~
A - I LI - Cl - na - dos Me - ni - nos fi - can - do a- zuis
~~ªª
G~}(9) G#7(9)
~Ef&
~
~~E±EªªEd~'
11 ~§:{J~EE. '--------------- oE!
Lá no Bre - jo da Cruz
G m7(b5) TI~(9)
! ~
Na ro do - vi - á ria
TI7(9) EnI
31 ~
~~R~
~
'~~ 'i @
I
r
I Rp
áf
I
~ I
~: -....""
Cns ve n- dem fu - mo Tem uns que vi - rum Je - sus
C~m6/E
D ~
Mui to s an - 1'0 - nei - I'O
G~7(9) C~6
I
i I
~\ ~\
Fr)
i : L
I ,,'-\1 ':1--------r ~ ,J) , '>-
I •
1.,-/
V
Ce- go to - can do blues
A 7m
7
ti
ta i -4) I
i,..-J- , i
~
Uns têm sal! - da ele E dan- çam ma - ra - Cfl - tus
, ~
,
Uns a - ti - ran1 pe - dra
G m7(bS) B j (9)
i"'"" :==---
ie
V I
TI 7 (9) E7M
D~ UJl- de eS sa gen
Songbook CJ Chico Bunrque
G~
r-+7 (9')
.'
G:'7 (9)
13
E6 Cm6/E
r•
7 I "';::::=-
:p
~ r ! ,
I
i
tur - nos, eu - sais São
nas cons - tru - ções São
J
pas - sa - gei - ros Bom - bei ros e ba - bás
bi - lhe - rei - ras Ba - lei ros e gar - çons
A 7/E
da Cruz
D#7(9) G#7(9)
~~'1 ~i ~~ª*
~~tin~~M~D~ri!I
~4 9D4Jgg~~I~D J
ram en - all - ças E que eo - mi am
q6
I~~~:~, ~O~r:
~1~1J~~~~~~~51~~~
67
Cadê você?
I~"'~
C7:-.r(9) Arn ? F:tm7(b5) 117(b9) Em7 Dn17
°l·_~~ 1-'
.
I
II
.'
$~
-r-;
:
-1-
I
I!
Ii I
=J ' >->,ffiffi
I
-i'
v'
tffffi em
I+r~~
...
=f+w
,fi i IV . I I '
~'iI-~
I.-L
-- I
- -i
I
~.j.-.1
ttllij
C7M(9) / G/R / Arn7 / Am/G / F#m7(b5) / 137(09) / Em7 / A7(b9) / Dm7 /
Me dê notícia de você Eu gosto um pouco de chorar A gente
1)171 Y )
Am7 / Am/ G / F#m7(b5) / 137(b9) / Em7 / A7(b9) / Dm7 / rso , \.13 / Em7/
você Eu gosto de qualquer lugar A gente pode se entender
Arn > G j F#m7(b5) / E7(b9) / En17 / i\7(b9) / Dm'.7 / G7(9) / Em? I lI,. 7(b9) / Dm7
Eu só queria me lembrar v Me dê notícia de você
----_._--
88
Songbook o Chico Buarque
Me dê no - tí - cia de
• n vo - cê
I J 7P
Eu
fJ f7J ~~~
gos- to_um pou - co de cho - rar
Me le- ve_um pou - co com vo - cê Eu gos - to de qual- quer lu - gar
B 7(b9)
~~§J.~~I '*
~7,"JjJ
~~3~
~ J2J~'ty\1-)~
1
bJ0
Mas ló - gi - co que vo - cê so- me No di - a_em que_o seu pen - sa - men - to Me cha-
Não mo- ra nin- guém com_es- se no- me Que lin - da3 can - ti - ga do
J~
J
mou ven - to Já pas - sou
~~
~ 't f F
~
A gen - te qua - se não se vê
I'~YD~~~
Eu só que - ri - a me lem - brar Me dê no - tí - cia de vo - cê
:~
~ 't
Me
\.
J) J3)
deu von - ta
~
- de de
J
vol tar
69
Songbook CJ Chico Buarque
Carioca
CHICO BUARQUE
Crn7(b5) Db7M(9)
G7(b13)/B TI7(9)
J }--T-:J J. I
><.
Introdução: llb7M llb6 Bb7M Bbm7 Bbm6 Bb7M Bb6 Bb7l\I llbm7 Bbm6 Bb7M llb6 llb7M Bbm7 Bbm6
llb7M llb6 Cm7 B7
Bb7M Cm6 llb7iYI/D A7/E Bb7M/F E7(#11) Eb7M(9) D7(b9) Gm6/D Dbo Cm7
Gosto-e-s-sa Quen--tinha Tapioca O pregão abre o dia Hoje
70
Songbook C Chico Buarque
3~ J g
31~/1~§~~§:=1·§r:~:""
~~} :;~§~~t=~/F3~·,- ~
Gos - to sa Quen - ti - nha Ta - pi - o ea O pre- gão a - bre_o
Abm6/eb C 7(9) F7
~....
~JJ-J ~,~ J M5-J j j J I{ 1~~?j~7i
~ ~I~:;J.~. ';~J~j 111~
. V
go_O re - ve- ren- do num pa- [an- que Len- do o_A - po - ca- lip- se O ho- mem da Gá- vea cri- ou
I
I
•• 2iLi ]J
<:>
O po - va - réu so- nârn -
na da gan ja
71
C 7(9) Fi
25 .
~!!'T":L=.'
~
I ,::z =~ I
..,
.•..
/ == .$í 3.fd. .
o # 7 ?í
0
7 "
.~ : "
I
C mi(l,S) Dl>7i\I(9)
r-- 3----,
B.~.~ 1= ~FW4~.~.r~JE~,~.
~
~~~~=~~~~~~~~I ~bf%E:~i~j~~.~~I~i
~g~J~ªI~J~~'~
ta nhas ti- na. De quem vê De noi-
;
~
37.
.
1
-:(7 ~
m.
te Me - fll nas Pei - ti - nhos de pi - tom ba
Ven-den-do por Co- pa= ca - ba-na_As su - as bu - gl-gan-gas Su- as bu gi- gan- gas
li
Gos - to sa Quen - ti nha _
72
Chão de esmeraldas
CHICO BUARQUE E HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO
1--- I I
Bm(7l\1) Gm6 D/F# G6 G#" D7M/ A Am6/C
f:Hffi r:mE ~
U!tjj tffitj 8fffi i
rntq
flli1j
m
---
II
D7 Gm7
1--ml I I 9 I ti IIII
Bbm6 B"
11
. l _
- --- -, -- - -- -I' -
__ _' - - I _!_
73
DT\r / eu 137 13b7;\1 / mm6 / F6/ A Eb7\i / Di /
Sober ba. garbo sa Minha esco--Ia e cataven=-ro a
Chão de esmeraldas
Dm7/A Fm6í.Ü C7
,,----...,
E( I!r Ir
~---
c/c E7/G~ A7
F i !
ª
4!)
'-J
I I
~I J fi
,-- JIí
- Me sin - to pi -
13m(7rvI) Gm6
~.
I Jl ;:- -~
1,1 ~
..,.~~
-
li
'b'~~- ~
,- '-----'
san do Um cnZl.O das QUem cio le-
137
Sob LI-
ta :w-
1
7~ I .
•
. i I
'----"
W~ ••
•
--1 i F;
T T
i I
<::> #~'--
ma chu va de ro sas Meu san gue jor ra das vei - as E tin -
F#7i\I E~m7
.,
~ #;
I
:J
J ~J
ta - pe - te Pra e Ia sam - bar re - a - le-
I ~ r: /" I
~ #J
ba, gar - bo sa lvli - nha_es -
Gm7 Bbm6/Db C7
mi ê;~~~§~F~j~JJJ
~~:'4J$r~~~~i=1~g222~id~~~~.~~!~,' ~ <::>
de, é ro sa Oh, a bre - a -
~- ""b
t~~1rj-* ~
'------"
I o
51 J J J
pa guei ra pas - sar Me sin - to pi -
B m(7M)
I 1 i 211
san cio ral
75
Songbook ,:; Chico Buarque
Cordão
cinco BUARQUE
vg I I~:
I~?I~' l<tr li
D7M Em7 F#m7 137(b9) E7 A7(l3)
I ! i
. : v.', <9,i,
'. !
H"
II
, •• i I - -- r _:
I I
IV
'"
i - I
, , 1 'i i '!
MI E7M G#m7
76
C#~ (9) C#7(9) A#7(13) A#7(b13) D#m7 I G#7 I C#} (9) C#7(9)
Enquan--to eu puder seguir Enquan--to eu puder cantar Enquan--to eu puder
D#7(#9) I G#7 I C#~ (9) C#7(9) A#7(13) A#7(b13) D#7(#9) I G#7 I C#~ (9) C#7(9)
A 7(13) D7M
y rQ3
Nin - guém Nin - guém
TI 7 (b 9)
r=>:
r f== i
77
Songbook = Chico Buarque
Em7
Eu não vou
-
de - ses
a
=
pe - rar Eu não vou re- nun ci - ar
137 E6
@0~.------;:; ,:li
9'1
.'4
d : :LL..:J
~= "
En - quan - to eu pu- der can- tar En- quan - to_eu pu- der sor rir
Nin- guérn Nin- guém vai me ver so- frer Nin- guém vai me sur- prccn- der
E 7l'vI
J
tI
!
~ I
F~m7
~~ ~i:
E!3Tf+T'~=Q~j ::.§ i I .. ,
J37!D~ Dnr
~,,,,...-~;. ~ ,~ ~ C~7
r-- _
60 fi .~ ~, -~ ;J _2 f- 1'-1>- C)":!J- D-
j) .~ .0 "1l
,~.:~it-'{I
~
,
, ... .3
~ , ~ i"-d 'j
L-.i
,.ii8
.
"ff·· .'
! i I
.
78
Songbook [J Chico Buarque
C~7(9)
.t f L •
I
,.
~
I
I
En - quan - to_eu pu - der se- guir En - quan to_eu pu - der can - tar
79
Songbook c::; Chico Buarque
Cotidiano
CHICO BUARQUE
I ml ~I m lVillImm IVtI I
llbO C#" Gm7 F7 Eb7/ Bb D7/ A Am7(b5)
Introdução: I3bo / / /
C#O / / / Gm7 / / / F7 / / /
Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode às seis horas da manhã Me sorri um sorriso pontual
/ / / F7 / / / Eb7/I3b /
E essas coisas que diz toda mulher Diz que está me esperando pro jantar e me beija com a
/ / Gm7 / / / Am7(b5) / / / /
como era de se esperar Ela pega e me espera no portão Diz que está muito louca pra beijar
/ Gm7 / / / F7 / / / Eb7/I3b /
tudo sempre igual Me sacode às seis horas da manhã Me sorri um sorriso pontual E me beija
D7/A / I3bo / / / / / /
com a boca de hortelã
80
Songbook C Chico Buarque
3 ~-. J
.
•
1 ,-
r&
@J
1[1
17 v
J ~
±ff±1 •• 1 J~
-. -L
1
I
II
-O- 3 vezes
E me bei - ja eom -a bo - ea de_ hor - te
7T
Iã-- ---
E me bei - ja eom - a bo - ea de ea fé
E me ea - 10 eom - a bo - ea de fei jão
c~o
r, Gm7
r• ~ ) •. J J
I""--!o ;-
g"~ 5°
I
/{ ~ j
I
I I
I
j r-~
I:'
j j ~
I
• ffi- I
I • ~
Seis da tar- de eo - mo - e- ra de se_es - pe - rar E - Ia pe-ga_e me_es - pe - ra no por - tão
A m7(bS)
Diz que_es- tá mui - to lou- ea pra bei - jar E me bei - ja eom_a bo- ea de pai - xão
Gm7
F7 D7/A
j I 11 2 EE q § Lf4J=m ~
pra_eu qua- se su - 1'0 - ear E me rnor- de X eom_a bo- ea de
Gm7 F7
D7/A
~~".:~}~'f ~r~)
~f.~1#~! lf!Et-4fo-~·· J~ug:r ~-gg@~F,~':d'~
~l§r~g3f2~1
E me bei- ja com a bo - ea de_hor- te - lã'---------" ~
81
Songbook [j Chico Buarque
De todas as maneiras
CHICO BUARQUE '
nllllllll
Introdução: G7M / G6 / Gm6 / Gm(b6) / G7M G6 Gm6 Gm(b6) / / / /
m / B7 /
Em(7M) Em7 Em6 Em(b6) / F6 / E7 / F6 / E7 / Am7 /
fei-tas pra sangrar Já nos corta mos Agora já passa da hora Tá lindo lá fora
Gm(b6) / G7M G6 Gm6 Grn(b6) / / G7M / G6 / Grn6 / Gm(b6) / G7M G6 Gm6 Gm(b6) / /
82
Songhook o Chico Buarque
§ .'
.
t& ij
e
ti'
:, r=-,
F ,-' I
tlD
~
I
I
9F'
I .. I
p., , b.,
j J~li
.J
I
,
,
I
I F I I! ! I I
De
[4;# "
j) •,,
to - das as
f
J~i ti
4Fb~'
-,,-
ma - nei - ras Que_ há
'1
~
~ =p
de -a
O
f~~~· D§líI~fJ~~~>
to - das as
~J--~J~fJ:~:~:Sª~1
~J ~p@§~~: tê~ ;~;, ~~~'
pa - Ia- vras
~J
fei tas pra san - grar Já nos cor ta mos
ª*~' II
to - das as pa - la- vras fei tas pra_hu - mi - lhar Nos a - fa ga mos
,i~~s~~J)~~~:~!-"~d
[ jê-#~3~~J
II~~i~~l~} ~F1~;~:r:~~sg
~ ..•~r)~J~~~#
A go - ra já pas - sa da ho - ra Tá lin - do lá fo - ra Lar- ga_a mi - nha
13 m7(~5)
i7~~ ~~j~m7~j~.~'~~~~3~~~~:~~~(~~)~~,~~~.~~~~~~~~~~I~r~'~~~g~~6~~
do E ele - san- da_a ba - ter des - vai - ra - elo Quan- do_err- tra_o vc - rão
9[
De
Fade out ~
83
S:Hlg!Juuk o Chico Bu.uque
Doze anos
CHICO BUARQUE
11
P.I --, : -- " ~ - -~
Ir I IV [ffij
8±t-B
Em7 Am6/C D7 G6 E/D A} Ai
l-i ii "I
m1~ • $
•
.
;
I
m
-l=t=I~lt ~
''9
LLUJJ
i
I I I rrf-='ffi
I I I I ! :
T
/ 13m7 / E/D / A} A7 D6
Colecionando minho-ca Jogando muito botão Rodopiando pião Fazendo troca-tro-ca
C#m7(b5) / F#7 /
I
Am6/C / D7 / G6 /
mu ro Olhando fechadu-ra E venclo mulher nu a Comendo fruta no pé Chupando picolé
C#m7(b5) / F#7
eu te nho Dos meus doze a-nos ...
D7!F~ , TI 71D~
Aí/C; D5 I37
84
TIm7
-
,
~.
_ I !
, :
: I ::;;;:: 1- •
I
-* ~
~
Am6/C D7
m.
Fa - zen- do gran- eles pIa nos E chu- tan - elo Ia ta Tro - can - do ti - gu - ri - nha
ro_O-Ihan- do fe - cha - elu ra_E ven - do mu-Iher nu a Co- rnen- do fru- ta no pé
G6 TIm7 TI 71D;
Ma- tan- do pas- sa- ri- nho Co- le- cio- nan - do mi- nho ca Jo- gari- do rnui- to bo- tão
Chu- pan- do pi - co-Ié--- Pé- de- mo - le - que, pa - ço ca E, clis - pu- tan - do tro- féu
EID A7 D6
~~;~éij~;.:~F]~~J
~W)~&39~:
j~~bb~; ª' ~.L4W~~~11§J§.~'
;~I~J~}fg~~©~J
Ro - do- pi- an- do pi - ao
~J ~j~J ~;§I~:~~:~
"-'"
Fa - zen- do tro- ca- tro ca
<:::
Ai, que sau- ela- des que_eu te-
I
2
1 'E 7fD~ E 7fGÜ
~~~Rªq~;)
~J ~J~,ªr~r~rT~;
lJm~~f~J
~@~:7~
-$- E 7/D~ E7/G~ A 7/C# D7!F#
~9
~1EJ r' j r-fiRJ J~ ~ [r "~( ~r~j§=J~
E 7!Dij 11~6
E7/G~ I A7/C~ TI7fD#
j~j ~:g~I~J~~~t=!0~Q~:
J ê iI-fP9~~§q§~@l~1~}r~J,,~: .~,
r~r~r
<:>
~~1
12. X "
I'
I Dê D6
"
85
Songbook CJ Chico B uarque
Eu te amo
ANTONIO CARLOS JOBIM E CBICO BUARQUE
GI (9) Eb7i\1/G
W I
IVI
A7 Ab7t\I G7 Gb7i\! DIIl/F E7M G7(#5)
I C7M(9) Am7
ffi
'W'
-lf
~
nl
.
"
mi
ttl±D
Rm .
ITITO
,
(9)
;
:
I
1
",-
I mn7(b9)
'
I -,
Em7
I
llbo/D Dm7
II F7M E7 Eh7M
IIII D7 Dh7M C7
lIDít
1 -,
=___
1
IV
ffiHj
m
f-- ffiHJ -- -
v 0.
com o mundo, queimei meus navios Me diz pra onde é que inda posso ir Se nós,
/ E7 / / EbT'vI / / D7 / í Db7M I
r / C7 / /
nas tra vessu ras das noites eternas Já confundimos tanto as nossas pernas D,iz com que pernas eu devo
86
Songbook ~ Chico Buarque
/ E7 / / Eb7M / / D7 / / Db7M / / C7 / /
acho qUê estás te fazendo de tonta Te dei meus olhos pra tomares conta Agora conta como hei de
B7M / / / / / C7M
partir Ah! ...
G7(b9) b C 7M B7
~)=tj I ~br~1 r
Ah, se já per - de- mos a no- ção da
G7
hora Se jun - tos já jo- ga- mos tu- do fora Me COI1- ta_a - go - ra co- mo_hei de par - tir
~t
k..· I t ~ i"J I1 J.
fT
Ah, 5e,_ao te co - nhe - cer, dei pra 50 - nhar, fiz tan - tos des - va
TI 7 (b9) Em7 A7
nos Rom- pi com_o mun- do, quei- mei meus na - VIOS Me diz pra 011- de_é que jn - da pos- so Ir
Dm7 F7M E7 D7
Se nós, nas tra- ves - su - ras das noi- tes e - ternas Já cori- fun di- n10S tan- to as nOS- sas
87
Songbook ."--'.Chico Buarquc
\)
, , .
V#'·
-$-
g-"- 1)7 -$1- ~-~
,; ~~-, b-~
, 7f
,.3~
i n ,~
\.
\
g
#T
nos - sa
#
~"
sor - te
-#-
=~:'-'~aE'~~~~~~~
G7 Dm/F E 7(1)13) F7M E7
I ~J
I
~ llJ --J-
_
-i
rou de ver- a e se per - deu Como, se na de - sor - dem do ar - má- rio em - bu
D7 C7
g4h0
--; -~ ,~3
WiJ ~ =;:
Como, se nos a Ina- mos fel - to dois pa - gãos Teus ser - os
:g;Ei1 i {1' J~ bl Lg ~~
J
in- do.es- tão nas mi - nhas com que ca- ra_eu vou sa - ir
ª
F7M E7 D7
~~~.3j.~§fiE~.uI-~:-~:::J~;
~~J~~~:~~~b~J~f"~?l~-;J~~JiJ~"~~J~~7~J::~;~:
~~~;"~r-~,f~,~,.:;J8i
Não, te fu - zen - do de tonta Te dei meus o - lhos pra to - ma - res
C7 B7M C 7l\1
88
Songbook c:; Chico Buarque
Ela desatinou
CHICO BUARQUE
B7(b9)
IV.
ri I ti I m
E7(9) F#7(b13) Ilrn7(9) Arn6 G7M
Il fi II E I fi --
--l
~
89
:)ongbook ~ Chie» Buarqnc
Bm6 ;' f#m7(b5) / B7(013) / Em1 ;' C#m7(b5) ;' f#m7(o5/ / 137(09)
desa-tinou Viu chegar quarta-feira Acabar brincadeira Bandeí---ras se
F~m7(bS) E 7(9)
r----
..'
I
~:.:
: !~i::::=<J
\. ...•. "
I
-v- ?J
bar brin - ca - dei - ra Bun - dei ras S~ des - man - chan elo
gar fan - ta - si - as Os di as sem sol rai - an do
13 m7(9) Bm6
fl\ 11.
VI 13
m7(9) 13m6 Fijm7(bS)
Am6 G7M
m=rz;.......
,. ,~-:-:-----:-~-I
,;,-=---1' :
: :5 rrX~, II I
I, I I
><C ~
"""': I
L
I j
(;};I,, )i'
••. 21L f, ,iJI ~
,11·
I
~LL
<::» -J I
G~In7(b5)
I
-,
Da
90
- Songbook o Chico Buarque
fal sa VI da on de E Ia
~~d~~~J~i~!~j~II~J~f~~§,/~§"~~~~A~/~~
tJ ---= • '-----" ~ '-...-
Quem não in - ve liz Fe - liz
F#m7(bS)
Y tga J~-::
.I~
TI7(b9)
ce -
,J ~
tim
~
-----
J •I
=-
As - sim
J§
no seu mun do de
Em7 Em/D
F#7(b9)
r ~4ffi",,=t]J
?
'---./ ~
E Ia de - sa - ti - nau Viu che - gar quar - ta- fei- ra_A - ea-
J J j TJ ~~J§@g11 <::»
~~~~~~~~ "---'" ~
bar brin - ca- dei - ra Ban - clei - Ias se des - man - chan do
TIm7(9) TIm6
cio
91
Songbook CJ Chico Bunrque
Flor da idade
CHICO BUARQUE
Bm7(b5) E7 F
"I I I II I m~H1J IJ
Introdução: A7M I I Dm7(b5) I / A7M / I Dm7(b5) I / A7M I I Dm7(b5) / G
c I / G / / F(add9) / I G I I C I I G / I F(add9) I I G I I C I
A gen-te faz hora, faz fila na vila do meio-dia Pra ver Mari-a A gen-te
I G I I F(add9) I I G I I C I I G I I F(add9) I / G / I C I IG
almo--ça e só se eo--ça e se ro--ça e só se vi-cia A por-ta de-Ia
I I F(add9) I I G / / C I I Bb I I A / I A/ C# I I Am/ C I I A/ C# I
não tem trameIa A jane-Ia é sem gelo-si-a Nem desconfi-a Ai, a pri-meira
C I IG I I F(add9) I IG I Ic I I G I I F(add9) I IG Ii
Na hora cer-ta, a ca--sa a-ber--ta, o pija-ma aber-to, a fa-mília A ar-madi-Iha
C I IG I I F(add9) I IG I Ic I I G I I F(add9) I I G I I C I I
A me-sa posta de pei-xe, deixe um cheiri-nho da sua filha Ela vive
92
Songbook CJ Chico Buarque
/ F / / G1 / / C / / G1 / / F / / G / / C /
amava Lia que amava Léa que amava Paulo Que amava Juca que amava Dora que ama-va Carlos
/ G1 / / F / / Gl / / C / / G1 / / F /
amava Dora Que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que
/ G / / C / / G1 / / F / / G1 / / C / / G~ /
ama-va Carlos amava Dora que amava Pedra que amava tanto que amava a filha que amava Carlos
/ F / / G / / C / / G1 / / F / / G / / C / / G1 /
que amava Dera que amava toda a qua-drilha Que amava toda a qua-drilha Que amava que
/ F / / G / / C / / G1 / / F/ / G/ /C ////////
amava Que amava toda a qua=drilha que amava Que amava toda a qua-{Irilha
A 7M D m7(bS) A 7M Dm7(bS) / G C
G F(add9) G C G
~~1 ~]E~~]OO~J~~).~I~l~~~~
ho - ra, faz fi - Ia na vi - Ia do mei - o di - a~
F(add9) G c G F (add9)
G c G F (add9) G C
A por - ta de -
G F (add9) : G c
i I
4i -&
Ia não tem Ira - me- la_A ja - ne ge - 10 51 a Nem des - con -
93
Songbook == Chico Buarque
:-
'4;
",'
V
• 9
,'~ • [ti
I
I
I.:;
, I
'"
I 1
t;
;5i~*~>.~,~~?jjk~''---~:~~#~,çg~!~I ~f~g
mel - ra
§J~L~~
tres ta, o pn mci - ro a- mor
i~:, ~L ~r~O~'i9:Q'~~B
C G F (add9) G c
G F (add9) G C G
;
v
I
-fi
I
"#-
\
: ! j I j ~ T
k
J
k
I~
.$~ ,6J
,
I
p) j J
,
f-k
A - ar - ma- di lha A me - sa pos ta de pei - xe,
F (add9) G c G F (add9)
chei - n nho da su - a
G C G F (add9) G
k
:ti
ti' S
i li J
E - Ia VI - ve pa - ra - da no su - ces - so do rá - dio de
~ C
I,
J i ~ ., I
J I J 51 '"
I
r ,J
pl lha Que ma - ra VI lha Ai, o pri
94
Songbook [J Chico Buarque
~
:'~ E
.. ~)
L
~:-' ,••
~
! ~F I
~
~ fi ti fi • ., ti
•••••
,I
J)' ti ••
f) J J i
,
G C G F (add9) G
tj
7~
~
C
J J J
van - ça_e re
FJ
eu - a
G
<::»
e
F (add9)
.' A
K i
G
• )) lêij
gen - te su a
C
~
k k
F4
n~
fi • r j l$) J J f I l J J%E i
~~
"---../ e
A rou - pa su ja da eu - ja se Ia - va no mel - o da ru - a
G F (add9) G C G F (add 9)
G C nb A A/C~ A m/C
:~
r .J
dar se -
J
m! -
J J
nu - a
I J
E con - ti nu - a Ai, a pn -
D m7(bS) C G~ F
G~ C G~ F
I
hli
"
~ ~)
"
i
~ ;;
D .......•!
j;
I D
••
I D :B1
-......
:4$-=r I D -~ D
fi
I
I
iI1
I
i ! !"
I D ~
Lé-a quc_a-ma-va Pau- 10 que_a- ma - va Ju- ca que ji-rna- va Do - ra que_a - ma - va
Di - to quc_a- ma - va Ri - ta que_a- ma - va Di - to qlle_a- ma - va Ri - ta que_a- ma-o
95
Songbook ~; Cinco Buarque
,
i 2.
I G c G~ F G~
i
ttb*
v .
a - ma- va
~
•
;
,
I
i'
'-
ifl
:j
r
n
O
g
---
I
iI
ri da
i
I
;~
r
---
l' fi
va Car- 10s
.4
fi - lha
D
fi?
-
I
que a- ma-
.S
I
va
,
G~
C3r-
"
los
y
-r
,1!'
I
D
Da-
'P
(,'
ç .,.,
I~
que_ a- 1113- va
,4
i
G
l#
i
to -
,.
!
da -a
,-:7
qua
C
dri -
F
lha
F G C
ti ~ :i9
I
-
I
! I
~) .
I i
to da - a qU3 dr: - lha Que_a- ma - vu
lha
96
---_. __ ._. __ __ ._
.... ..
Homenagem ao malandro
CHICO BUARQUE
--- I -! j I i •
Vii lvg
Dm7 G7(9) C6 A7(13) D7(9) G7(13)
"
97
Songbook == Chico Buarque
Homenagem ao malandro
r7& r
:D- '9 :# ;fi •
l ~r d II b I I '! I
-
I
I ::: i 4)
, ~ I
Eu fui fa zer um me - na gem A na - ta
--- C --.1 _
••• ....• ! J '
da ma - lan - dra - gem Que co - nhe - ço de. ou - tros car- na - vais Eu fui à La-
r
9 Ar#- ~
k&=CL,~
'v
tJ;tt; [_ jJ f7J
pa e per - di a tal ma- lan dra gem
~ '" '
h .
c...
, I ;
~ I I I :
~~~ ~ I '"
D 7(9)
98
Songhook CJ Chico Buarque
cnr C 7(9)
[j"iZ .-
: ...••.
..,
t.J
I
?~\
J
••
E2f ;Z- •
dro fe - de - ral Ma - lan dro com re - tra ta na co - lu na so - ci - ai
F7M D 7(9) ~
L L
-ti- ;- t-
,
.. .
, ,
- -
I
, I .. I
Ma- lan dro com con - tra - to, com gra - va ta - e ca- pi - tal Que nun-
'i~~b~i ~r~r~~r~B
~L~ÉJ~:·~I~E
ca
C
se dá mal
~
Mas o ma - lan
~
I'
dro
~
pra va - ler
~~
WM
(não_es - pa lha) A-po-sen-
j~(L~r~;itt~J·~·
~~EijJ~' .~:~J~FkL: P-t~
~~~f~F~:
~f21gª~C~~~F
tal! a na- va - lha Tem mu - Iher e fi lho e tra - lha_e tal Di - zem as más lín-
fie r - tf ..,~ ,.
v
---i
guas
c
que_ e- le -a - té
q ,*
~
tra - ba
r5fc ••
,
I
lha
! E
Mo-ra
:J
h'i
! j'
lon
- 1I••
i'
!
ge_e cha -
p
coa -
,º. Dm7
lha
~
G7(9)
r?!t
Num trem
r
da Cen
l'!
i tôlf
-,
trai
C~
Fim
~ :;
C7
(J€=9 ••I·jr
A -
B7
go - ra
Bb7
já
AO%
e Fim
99
CBICO BUARQUE
I I II I tffit
IV
[~cl1 Illib
mm
' ~
= _J = ~ , I I
I I ~ill m I
O O
,
ffi=m -
.-I
, I
-jI
LL I
Ltttt
L i "
Em D7(9) G6 G7IVI/B C
Maria Juca foi autuado em flagran-te. ,.
J ~J
=~ -J
; A5:w
-r-r
"Ji
=f
~ ~ =J ~-
-j
I
F
I
:m1d
lu - Cil foi <lU - tua- cio_em na - gran te Co - mo me - li - an - te Pois sarn- ba- va bem di-
w-==~ ~~ '
--
=
= :::: ',é: .•....
I I - I I I ~
I
an te. Da ja - ne .. la ele Ma - n - a Be:11 no 111ei - o da_~- le gri - ::1_,\ noi - tê \'1 - rOL! di ')
100
Songhook Li Chico Buarque
Em G7 C D 7(9) G6 Em
. .,
M; U
li
!'! •..
'1 , • • •
i
1
•
i
• "-
,
I/ •
,F
•
-.-=+ ..J i ;
.
,~, til
.
i
•
,
I r
1-.- • j j
1
I
o seu lu - ar de pra ta Vi - rou chu - va fri a A su - a se - re -
~
tJ
J ; •i
na- ta Não a- cor- dou
J JFJ
Ma - ri
pZl)7J
'
a
=
1J3u J ; •i
;
•FJ
Ju- ca fi - cou de- sa- pon- ta
•
I
ª; J
r1 ~j J J
do De - ela- rou_ao
= ..
jJ$t%t4J J fj ,
• j 1 j.i::~!.1
fi
e---?' ., 1
, I
J
1 i
~ :;t :;t -.- 1
~.
tJ
~~~~
;Q J J J •I J J §€!fTR 1j 2"-----I
fe - sa Ba - tu - cou as - sim na barn ba a de - le - ga - ci-
G6 F~m7(b5) II 7 (1,9) Em G7
JJ J <c:>
to/,.ilfi±3§!h~i
~
;~I ~J tt=~~IID.C.
~t1~J~~j~~~~-~~~j
ba Na de-le-ga- ci a Mas nun= ca fez sarn ba Nun-ca viu Ma-ri-a
101
Songbook = Chico Buarqu,:
Joana francesa
CHICO BUARQUE
I.. I;
Em7(b5) A7 Bb6 F6/A Fm6/ Ab G7 G7/B
'I' ~.'
i
Ir r. i 8±tE
mIr.:
- ,-
rn I '..
I
rn ~ltIq ffiill
llitt t±tftj
I: I I'
Cm7 Dm7 Eb7M Abm6 G7(b13) C7(9) F7(13)
tH±H =" ~ j ~
- :
EbT'\I GbnI F7(b13l Bbm7
(lt-j
rn-tijm i~°1 fim mI I
= '..
---1
i~ _~_.
--
-
---
,
-
_te
I·-=-
Bbm(add9l/Ab Ebm/ Ab Ab/Gb Fm7(h5) F" Bb"
n mm I=R Bíml'~
lliliJ : cdj l=FHII C
FffHf
lfEtE
Em7(b5) / / A7 / / Em7(b5) / / A7 / / Bb6 / / F6/A / /
Tu ris, tu mens trop Tu pleures, tu meurs trop Tu as le tropi---que Dans le
102
Songbook o Chico Buarque
Fm6/ Ab / / G7. F6/ A G7/il Cm7/ .. Dm7 Eb7?lI / / _. Abmô / / G7(b13) / / C7(9) /
eacha çà e de suor Ge--me de· pregui-----ça e t de calor Já é
E m7(~5) A7 E m7(bS) A7
~ T?
- §
.'
Tu
i !',
!li-
ris, tu mens
I gl
trop
)'
I J
Tu pleures,
#sf§==j gJ
tu meurs trop
Ma ta - me de nr Fa Ia - me de - a - mor
Quem me_en - fei - ti çou O mar, ma - rée, ba teau
J 111'
I I 1~-------------------I J=
Ge me de lou - eu ra_e de tor - por
Ge me de pra - zer e de pa vor
Ge me de pre - gui ça_e de ea lar
C 7(9) F 7(13)
~' ], .6±ift4d rJ
Já é ma- dru - ga - da
F7(b13) Bbm7
-€L;J:JpSflt§~.s=~'
ªJ)~fJ~~j. f f)gj
~b ~i=-~3
~ -f!)-' • -----
I
nbm(adJj9)/A~ F7(b13)
j@
Vem, I11U - Ia - to mo dans mes bras
103
Songbcúk= Chico Buarque
137D1(a F7(3)
I~
Ô
'Vi
mo - te - que me di - zer On
F m7(b5)
~T D.e.
I ~, L,
/) o·
!,
II q i to;? direto à casa 2
~. '/ . 1
Tu as le par - fum
C 7(9) F 7(13)
r.J
é ma - d I'Ll - ga ela A - cor- cla,_a- cor- da, a - cor- da. Q- cor- ela, a- cor - eI'ac-
13b7l\I F7(J i 9 \
\ 13)
corei D'ac- cord. d'ac- corei, d'ac - corei, d'ac- cord, d'ac- cord, d'ac -
F7 (b9)
13
r>.
I
r[
:1
cord. d'ac - corei A- cor- (k :1- cor-rla, a - cor ela. a cor da.ja cor-d'ac - cord
104
Songhook :=:J Chico Buarque
Am F7M
ffi=m
1M II 9 II
AJo/C F7 E7 Am/c F7 E7/B E7 Dm7 /. Am7 /
Se o cliente quer rurnbeira, tem Com tempero da baiana Somos Ias mucha--chas de
105
Sungbook = Chie» Buarlluc
".:" ' L~
~ V
.~ ~
§ ~~~
y~.~~ ~
- -
.,.- --:
~,,,,,8' ~,:
'_/,
_c - ~
~,,~,: .'7J§, ~'" 1
ç::;:;
l1~~~S--~I"~I'
I
:~I..
~~iII
~-~~''~~"
= ~~~ê'~
'---"" F"
,fI-
>d if
..,'
<'---~-~-,--
.' .' .:. ',~J. " ~,.
Se_o cli en - te quer rum - bci - ra. tem Com tem - pe - ro da bai - a na
ma_a- ma - zo - l1a,_o grin - go tem Um do - min - go com_a_ha - vai - a na
Dm7 Am7 E7 A7
1 í~-I
So - mos Ias lllU - chas de Cc
So - mos Ias mu - cha chas de Co -
Dm7 G7(~5) C ni B7 E7
....
~L~~.~~~~ ~ '__ .. ,
roa
__--==~.:.:.=_C9-c-------,~ :-::
I ~:~~
~
v ,~ <::>
ni - ta bra si - lei r~. tem Com som brei - ro_à mc Xl - ca na
u - ma pc ca - do rn, tem U - ma lou - ra mui çu - lní.l na
~'ªI .,:~,...
Dm7 Am7 E7/B E7 A7
~g~~1~1~~-~---~~~~~~~~-§~~~~~~~
~F""!
'.v"· ~..,~I
~-
)====1,'1
=::h",-
~~/ ;,J
~
"\:..
I.
-f:r';:
~ JP ~;
~_
-iiiJ-
j1
7i
I~~
'w ~,
&1
.1 '''!,
,'~~'
<::>
'I~ 4,1
'-
4'
_
~ I
_._-------,-----------
H)'Ô
SonglJook o Chico Buarquc
,-
C C
116 . . -
.--
:--
• J
, ,
• •
I
J • ~ • b
"
i ,
.,
• • • j
;fi :
, ,
• • • ..- hJ -.-
,
,
.J -flj-
7T
ros ea - li - gra - fi - a
mãe
mãe
Des - cul - pa
Pro mês eu
meus
lhe
er -
man- do u - mas
de
e - eo - no - mI- as
- Lern- bran - ça
Lern- bran - ça
da
da
fi - lha
fi - lha
Que bri- Iha3
Que
- qui
bri- lha_a - qui
,b4
.J ..-r ...
~~ 1 -r-t-
-• : v
'1
~7T
I
,
:]
.- J J
fi
.-
-;-
.....-z
i 1
-#-
-
J J v
"1
4= ) J7j
na ca pi tal -_u - ma -es- tre - la_ in ter - na - cio - nal Tu - a fi lha
na ea pi tal É-u - ma - cs- tre - Ia-m ter - na - cio - nal Tu - a fi - lha
..-na F
7T
=:
--J
..-
........
.t
-~
ca - pi - tal É_u - ma_es- tre - la_in ter na- cio - nal" Quer u-
na ea - pi - tal É_u - ma_es- trc - la_in ter - na - cio - nal" A - tra-
% Am/C F7 E7/B E7
êj~~~i----i~bQ~,
~ t~3j~Ji=~;
_ t=,
gu ai - a ela Ja - mai
~'ª[~I ~:~p[dg=J-~@Sl],ca,
~-~-=:E:;~~:
~~ ~ ~<c:>
tem Ba - Ia -
~
Iai - ea pe ru - a na
J -±$'
Cor- co-
I
2. ./. -,h
1 /. \jT Dm7 Am7 E7/B E7 A7
~glJsf1=g
~ 'J
~l <:: -""
!~---A <::: <c:>
fer- ta da se - ma - na So- mos Ias mu- cha ehas de Co- p~~ ca - ba na
137 E7
na A - tra -
{j).
A m/C F7 E7/B E7
f~ Fade out
107
Ludo real
VINICIUS CA;\TUARIA E CHICO BW\RQUE
m ~t 00] I-q:~
-,-T-~~
T-
C(add9)
+--c
Bm7(b5)
,
!
!~
E7(b9)
cfL}t
I i i
AI1l6
I:
F
0±fB-~
--1--
~ '-± ;
--;---i -I
n-
q=t=cD1
~---f
l--I-~-j
~l !
I ! I 'l' l I
t-1-r--r
I I I i I
,-!-r-1--1-1
j
I
.j
LlL_JJ
I
I I
I ' i
F7M F6 C7M A7 D7
G G Em Fá
'i Q
E@J V
v
1-1
i
c 7':,1 A7 D7 G c (achEi)
~f =:F=r=)~-==::-=FrLjC--~~~t=:
(-JL1~
__U - i11a
~~=T=7=====~=-= _=_=3::
no} - L:: faz u bem E nun - ca mais
108
Songbook = Chieo Buarque
<c:::
J . J. I
" •
" "
Que sal - ta de 50 - nho_em so nho E não que- bra
M
17~
:; ~ =f
11_________.,
li
I
fi ~
ji
I j J~ ,J
; tA
I
tA
j
"
~
•
=
li
I
J -"----
I
I
.J
Que pas - sa_ a - tm - vês
= ~
do a- mor E não se -a - tra - pa
li
~
15 U~ ..,
I
,t) j
li •.
m ~ .
- an -
J=l±l
<c:>
dai
11
a
~.
A
..
I I
}:., j
lu -
~
ar ê
J
=
F5FJ
a - lu
.•.
#
- a 1 - an dai a
109
Songbock :::: Chico Buarquc
Mano a mano
roxo BOSCO E CHICO BUARQUE
I
F#~ (9) Em(aàd9)/B C7i\1(#11)/ G Em~ F#~ (b9) G7(#i1)
ti C#7(bb?3)
? I?!.,'
_
F#nl
_I!
,
___ J
__
F#m(7i\1) F#m7
I ttti I Bm7/F# F#u
JII
m E7
"
I Il
t==~!~
A7i\1(9)
I ___
-~--
D7l\!
i
~
1f8=U I g~ mffi F#m7(9)
T
ITttlJ
E7(9)
-j
vi
Dm~/F EUO
-~ F#m7(1l) C7(9) llm7(9) E7(b9) Am7(9)
F#3 (9) / / / / / / / / / / / / / / / /
Meu para-choquecom seu pára-choqueEra um toque Era um pó que era um só Eu e meu Irmão Era
/ / / / / / / / / / / / / / / Em(add9)/B / / / / / / /
porreta Carreta parelha a carreta Dançandona reta Meu irmão Na beira de estra---da
110
Songbook c:; Chico Buarque
/ / / / / ///////// / / / / /
Jamanta fechando jamanta Na curva crucia] Era uma barra; era engano Na certa, era cano Na mão,
Am7(9) / / / F#m7(1l) / /
sangue irmão Chão
Meu pá - ra - cho- que com seu pá - ra - cho- que_E- ra_um to - que_E - ra_um pó que_e - ra_um
A - tra - ves- san- clo_a gar- gan - ta ]a - man - ta fe- chan - cio ja - man - ta Na
- , ,
m=
••
~ ij J s j -I] j
LÇ' j ~
J7J J J
V
re - ta pa - re- lha_a car - re - ta Dan - çan - do na re - ta Meu ir - mão
ga- 110 Na cer- ta,_e - ra ca- no Na mão, ma - Ilo_a ma- no Pau a pau
111
Songbook Lj Chico Buarque
E m(add9)/B
,-----3 __ ,
:
~----_. 1-
~
---------'•
~ ai ,
I?
li
I
Na bei - ra de es - tra da va-
Na bei - ra de -es - tra da se
C 7M(~11)!G G7lVIIF;
3 3_
r-----
~3------,
,
J •
,
• ,l
iJj-----:!3' i J;;J ,11
cJ
• J c) I I
I
leu O que_e - ra de le - e - ra meu Eu e - ra
deu Se - o que_e - ra de le - e - ra meu Ou e - ra
G7(~11)
e le E - le_e - ra eu
e le ou e - ra eu
F#m F#m(7M)
~~~h~~~~~I~!~i~~)~~~~;~~~J~I~f~~I
E la_e - ra_es - tre la_E - ra
E la_e - ra no va Vi-
rªm~~I~=~~
F#m7 li 7fF# B m7!F;
~êÓ~~~~ij.~r~J~~r=~~t~'
flor do ser- tão E - ra pé ro - Ia
ço sa, ma- triz E - ra di a - man -
~,# # j ]2J
:
I
"
@.1 =::::: 41 ~ t
I
tJ f6
I
I
J ! I
só -LI a
111 me DI na De três co ra
112
Sougbook ':J Chico Buarque
2
11 . E 7(9) F~.m7(9)
...
j
~~
nhões Mas
ções
~~~~~~~I~I ~~~g~~~l'
A 7J\,I(9) F~m7(11) C 7(9)
~ J RJ
~
En - tão Ia ver as mãos Do san gue do Meu
113
Sougbook ~ Chico Buarquc
Meâa-notte
EDU LOBO E CHICO BUARQUE
'VI
Eb6 Gm(add9)
'~
I WTI I I
-n
.
I
1
IV , !
~: , ,,
, I
- • i . I i
- i
_~I~.J
-1--':0 ••
I ~
I-- - ' 1
I
"
I I
-j
fi tJjj LLLL! ~
--,
' I
I l-
• I ", J 1-
ea : I
,
-===8
mg Am7(1l)
T -~
1-
Eh7M(
___
#11)
--1
D7(b9)
=9- ~,
, 1
Gm7
/ D7( 1>9)
b13/ / Gm / / / Eb/Db / G/B / em / / /
Que ele já deixou prOl trás Os sol u ços dobram tão iguais Seus rivais, seus
,I r /.
/ Cm / I
I
/ Eb/Db / G/B Cm / / )'
Am7(bS) / F#o D7C~?C> Eb7iVI(9)
.lavar as mãos OS SO~U ços dobram tão iguais Seus rivais, SCilS irrnaos
A 'D-Ji:#~,"1"\
.•.
r-a, , _.1.) r'm(· ...~
'---!-lJ\,~.g ...':j·o'·
~,-:/) / I" Ebrn> Gb
..•., F! Dh/~. / JO..> ~ :'
sn; ,_"",",.91 \.'.
_ ,,_.-
;'
Gm{adíl9) / /
estrelas ~ t:rn oce ,---ano pra
114
Songbook = Chico Buarque
I ;
A' _/9 )
.~
Gm E~ m(a dd9)/G~ Dm/F E 7(~11) Eb6 1371:\7 G m(add9) . p J \13
I r-.
I , -- , .
~é8~." ,,-I ..
1
~ '"
(
I • O
ti' fi ~ I> :1
) " J • ~ til !l
~
:~
~
õ\
ti' :)
-.- .
til I
• til
•
Se -a noi - te não tem fun - do O
Ebm6/Gb
mar per- de_o va - lor O pa- co_é_o fim do mun - do Pra qual - quer na - ve - ga- dor Que
1=J
-
I !
•
! i I
i-.-..i li
Eb7\.1(9) Gm CIB em
I ,( 'li6)
ED7i\I D7(b9) G m7 Ab7(~11) Gm(add9)
I
Evrn/Gb
I
r.
~
---r; , ffhti CJcr lf4J
ais Que fo - mm es - cor- ren - do rei - to grãos As es - tre - Ias que não vol- tam Il U l] - ea
Gm(add9)
~ IJ
mãos
\
115
Songbook ~ Chico Buarque
I Bm7(b5) E7(b9)
I Em7(h5) A7(b9)
fi I
D7(9) A~ (b9) C6/ G G7(13) c~
'v~1I I rum 11
Introdução: C6/E Eb" Dm7 G/F C6/E Ebo Dm7 G/F Gm7 C7(9) F6/ A Fm6/ Ab C6/E D7 G3 (9) G7(9)
C6/E Ebo Dmí G/F C6/E Ebo Dm7 G/F Gm7 C7(9) F6/ A Fm6/ Ab C6/E D7 G1 (9) G7(9)
116
Songbook o Chico Buarque
Dm7
Nem atiçar suas saudades Mas acontece que não posso me furtar A lhe
117
Sonsb00k C= Chico Buarquc
r- 9',.
-;- r-
J!L.
I b~ ! ·9
I
ti
U
/
- =
Gm7 C 7(9) F6/A Fm6/A~ C6/E D7 G 7(9)
r=>.
JiP__ • -. !1iI.- ~ ~
5 -?- iíJ-i-+-flt- +: +- /,
V
/
--- '-
,
., .-L
I
.
~
I,
I
I
I _
;;;;
- , i ,ií2'
L .. I
y 41
c- -
I
I 1
:
: :
I
;?ti
_J)
+---->>>
~fJ
I
. .-
'il}.
~g
S
~ •.......•.
~rP"'''''''''
Man - cio no -
I,.,
"'=
rí - cias Ilô S - sa fi ta
'"I ~
'
r
-,~ ;~
r:J I I
~ [ J
I !
gan - do eu - te - boi Tem mui - to sam - ba, mui - to cho - !"O_e ro - ck'n roi!
GIF E m7(~5)
:f;l9-~~
Ii ,
''7'"' ' I
(!J
I J I I
:~~~
b:===
Uns di - ;:IS cho· vc. nou - tros di - as ba - te sol Mas O que_c'..; úl -
"
118
Songbook C' Chico Buarquc
zer quca coi- sa_a- qui t:í pre ta Mui - ta mu- tre- ta pra Je - var a si - tua- ção Que_a
É pi - ru - e - ta pra ea - VJr o ga - nha pão Que ji
Mui - ta ea - re- ta pra_en- go - lir a tran - sa - ção Que j,
I
iii' li #I ••
I i
li
9 .,'
, ;g li
i
#I
i
I
~
I
•
I
ggf ..,
'f
J
#J
i
". J J
bJ
j .~
ª
I
gen - te vai le - van - do de tei - mo- 50-e de pir - m - ça E- a gen - te vai to - man - do que, tam -
gen - te vai ea - van - do só de bir - ra -e só de sar - ro E -a gen - te vai fu - man - do que, tam -
gen - te tá _en- go - lin - do ea - da sa - po no ea - mi - nho E a gen - te vai se - a- man- do que, tam -
c8
A7(1,9) D 7(9)
it
I r t7t I"
!! b E ç
bci - jo
@~P
pa- !'a_os seus
1 9~
Um
I
liwJ
bei - jo
i
J
na
I
h9a
fa - mí - lia,
9
na
J
Ce -
"
I
ei - lia_e nas
~j
ºª~
cri - an - ças
1 WA
O
bl1~§·
A
I==;:::::;:=::;
to - do pes - so - aI A - deus
~~~l'~~
119
Songbook = Chico Buarquc
orena de Angola
CHIe o BUARQUE
I I mmlvilllliml
Dm
C/Bb C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F
traba--lho Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na cane-la Será que ela mexe
120
Songbook o Chico Buarque
C7 CitO F C7(#5) F A7(b13~ Dm7 F7/C Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F
regimento ela faz requebrar a sentine-Ia - lá iá iá lá iá iá lá. iá iá
C7/E G7/D C7 CitO F C7(#5) F A7(b13) Dm7 Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7
lá iá iá Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na cane-Ia Será
A7(b13) Dm7 F7/C Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/E G7/D
ela tá caprichando no peixe que eu trouxe de Bengue-la Será que tá no remelexo e abandonou
F / Dm A7 Dm
meu peixe na tige-la Será que quando fica choca põe de quarentena o seu choca--lho Será
Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/E G7/D C7 CitO F C7(#5) F A7(b13)
amarrado na cane Ia Eu acho que deixei um cacho do meu coração na Catumbe-Ia lá iá iá
Dm7 F7/C Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/E G7/D C7 C#O F C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C
lá iá já lá já iá lá iá já lá iá iá
Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/~ G7/D C7 C#O F C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C
lá já iá lá iá iá lá já iá Morena de Angola que leva o chocalho
F A7(bi3) Dm7 F7/C Grn7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/E G7/D C7 C#O F C7(#5) F
lá iá já lá iá já lá já iá lá já iá Morena de
121
Songbook CJ Chico Buarque
Morena de Angola
~I;$,
~1~•.~5~~@::~i~~~j~,
~b ~.~:~iiiI~~~'~
•• ~j~I~J~~j~i~J~'
~F~;~i ~.~I
~[~íi ~;~j
~j~liT~i5~.~I~I~·
:'vIo re - na de An- go - Ia que Ie- va_o cho - ca-Iho_a - mar - ra - do na ca - ne Ia Se-
, .., . .
J I :
J i ,
fi
56 ! J===EbJ
'~ j I I J
re - na de_An- go - la que le - va_o cho - ca - lho_a - mar - ra do na ca - ne Ia Se -
rá que_e - Ia tá na co - zi - nha gui - san- do_a ga li - nha_à ca - bi de Ia Se -
re - na deAn- go - Ia que le - va_o cho - ca - lho_a - mar - ra - do na ca - ne Ia Se -
rá que_e - Ia tá ca - pri - chan - do no pei - xe que_eu trou - xe de Ben - gue Ia Se-
Gm7 G/F C7/E G7/D C7 F
.
I'§. b LJ J j i j I f??'1'
J-----?- f M~fflj
E:: r- j '1
rá que_e - Ia me- xe_o cho ca-Iho_ou_o cho - ca - Iho_é que me- xe com e Ia Se -
fá que_es - que- ceu da ga - li - nha_e fi - cou ba- tu - can - do na pa - ne Ia Se -
rá que_e - Ia me- xe_o cho ca- Iho_ou_o cho - ca - lho_é que me- xe com e Ia Se -
ni que tá no re- me - le - xo_e_a - ban - do - nau meu . pei - xe na ti - ge Ia Se -
A 7/E Ai DmlF Dm A 71E A7 Dm DmlC
~ª~j~j~j~i~j~~~j~!~j~J~jª:~j~,~~ ~7n~.~Jê~j~·
~l~~!~~~:~J~J'
rá que des - per - ta gin - gan- do_e já sai cho - ea - Ihan - do pro tra - ba lho Mo -
rá que_e - Ia não fi- ca_a - foi - ta pra dan - çar na cha - ma da ba - ta lha
rá que na - mo - ra fa zen - do bo-ehin-cho com seus pen- du - ri - ca lhos
rá que de- pois e - Ia bo - ta_a ea - nc - Ia no ni - eho do pir - ra lho
na ea - ne
- ~
Ia Pas-
Eu
122
Songbook [J Chico Buarquc
J . ]~'iJ
j J " .
I
!I
san - do pe - 10 re - gi - men- to_e - Ia faz re - que - brar a sen - ti - ne Ia
a - eho que dei - xei um ea - eho do meu eo - fJ. - ção na Ca- tum - be Ia
~:
Iü iü iü iá iá iá
~J~1~I~r~~~:
~~'&t~'~~1~.'
iá
~€L~:jêb~'~~~~~r~j~~~
lá iá iá iá ij
123
Songbook C Chico BU:liqUC
nl I m~1
I I I It I
A#m7(b5) Em D7(9) G6 G7(13) G7(b13)
C7M(9) C6 C#m7(b5) D7 G
C6 / / / C#m7(b5) / / / D} J
I
D7 /G
séria É como um turbi lhão Fazendo uma miséria No meu co-ra=ção
124
Songhook :::J Chico Buarque
Em7C1D
J73 ~'
di - a Que não é bom lem - brar Que di - a, que tris - te - za Que Il Ot - te, que_a- go -
,!li
I
Il l - a a ma - re - si - a E ba - te_a - que - le
E A mIE
,/ti
~ O F D ,
u
ven - to Que Iem- bra_um as - 50 - bi - o Que lern- bra_um so - fri - men - to Que_eu não me - re -
B7 E7(b9)
,
q~
@Et "
!
EJf II 9D r
CI - a Não Ia - Ia não, te_es-con ju - ro Que só de_i - ma - gi - nar o tem - po fi - ca_es -
EID A7M
.'
I
re-
ção Que faz Iern - brar Ma - ri - a E a - não lern- bro não A coi - sa fi - ca
A6 A~m7(b5) EIB B7
Ô
E
df
P j
sé - ri a É co- mo_um tur - bi - lhão Fa - zcn- do u- ma nu se - ria 1',10 meu co - ra -
Em D7(9) G6 G 7(13)
,+"Il
!
I l'
ção
-
G'
125
Songbook o Chico Buarque
.C 7::\1(9) TI7 C6
~- 4-
,.- .L li' .L b..•
v ~éJ
'
h
,
,)
C ' iI
q~7(G5) D~ D7 G
.L' ..-
_
r;m
t ,.
! '
l'
I
E: .....••
~
,
E1r r~
.,
I HCf
b•I
I
I "
: o
lhão Fa - zen - do u - ma
- mt sé - ria 1 o meu co ra ção
126
._----_._--------
Songbook o Chico Buarque
Nego maluco
EDU LOBO E CHICO BUARQUE
E7l\I A7(9)
vrl A7l\I(9)
C#m(7rlI) U} (9)
Ivl~.li "m-
- ~
I
IV
-
i.
--I
I
~
911 °1
=-19= I
ur v I IV
I
Introdução: E7M / A7(9) / E7i\'I / A7(9) / E7M / A7 '1(9) / E7M / A7M(9) / E7M / G#7(:~) / C#m7 D#7(#9)
b6 ) • (br.) "~#me br. ) G (b6)
El (9) F#} (9) C#m(7M) / C#m7 / F#} (9) / F#7(bn / B1 (9) / / / C m ( 7\\ /E fim 7\1 /E d. 7\\ /E m 7,\\ /E
F# m ( 7\\
b6 )
/E FmU~J/E / / /
127
Songbook = Chico Buarque
13b7(#il) / A7M / G#7(#5) / C#m7 / F#~ (9) / m (9) I 137(13) I E7M / Bb7(#11) / A7M / G#7(#5) I C#m7 I
Nego maluco
E7M A 7(9) E7M A 7(9) E7M
I ~
r I Et ji~
~
rr
r=>;
f cI I
SI
f E .J
~
f4' Ílf 1E 1I
u
I
~--
~
f-- -iu
il
. A 7(9) E6 A 7(9)
] I _
, I
fif
128
Songbook C Chico Buarque
E6 A 7(9)
~i j
Um ne - go ma - lu - co_a - pa re - ceu
Por cul- pa da - que - le fa I'I - seu
Vi - nha com_um bai - ta de_um rá - dio no co - 10 To- can - do_um sam - ba_a mil
Dan - do, ba - ten - do no mes- mo bor.
_ §i
E
t:f:±fJ ~
di - zi - a pro po - vo que_o sam- ba_e
rJ-.
f ~~~ ~7~DS~====U
- ra meu
D7M(9) E/G#
dão
13 7(13) E7M(9)
I~~
i# ~i
r "
i
11·
I ~ J~J
=
l±f tJ.
Sou da ban da do jazz Gan zá ja - maIS
~ tJ I
r=lt
-
me_a
=r~
-
v-'
pe - te -
mg
ceu
=a Não
I
co
i
~
U
"=== t~·
129
Sorigbook ~ Chico Buarque
V
, v Ç2 }ft
ba não meu u
r
C m( ;~í)1E A m( 7.\1
1,6)!E
-- h
kt~~ u qbt
r í í
A 7M
~
mt- I b17[
I
i--
::--...
~
-<
II
r
I r-- ----1v
Ao;
e-$-
%.
E 7M(~5)
-=
Tf? =
==
I
!
I
I
t Ir 1I
130
131
Songbook CJ Chico Buarquc
G6 137(b13)
C~m7(b5)
r
Ho - je_os dois mas - ca - ra dos Pro - cu ram os seus na - mo -
o seu jo - go Que_eu que ro mor - rer no seu blo - co Que_eu
11.
G~o F~7(b13) D 7(9)
sou se - res - tei ro Po e - ta_e can - tor o meu tem- po_in - tei ro Só
por- ta_es- tan - dar te Não sei mais dan - çar Eu, mo - dés - tia_à par te as -
r ElD ,i#
i
zom - bo do_a- mor Eu te - nho_um pan - dei ro Só que - ro vio - lão Eu
ci pra sam - bar ELI sou tão me - ni na Meu tem - po pas- sou Eu
132
Songbook ,= Chico Buarquc
'1
A7 I' Am7 D 7(9)
na- do_em di - nhei ro Não te- nho_um tos - tão Fui sou Pi - er - rot Mas
sou Co- 10m - bi na Eu
r -
fi
': =
~
•
I,
r ,- O§ffl .1 J ~
é car - na - vai Não me di - ga mais quem é vo - cê A - ma- nhã, tu - do
G6 B7(b9) B 7(b13)
~3
"~: o~~r~(~lJ~·5J~t§·
~3r-~--p~td~------,~J~w
ar Que_ho - Je_eu sou Da ma - nel - ra que vo cê me quer
Lai a lai a Ia lai - a Ia Ia Ia Ia lai - a
~3~: ~r~ir~~3~:_~~
'0-
,~~9~iO ~~f
Fade out (2' vez)
~~~t:.~J:'=~ =I~~
==:&T1 ~
o que vo - cê pe dir Eu lhe dou Se - ja vo - cê quem for
Ia lai - a Ia lai a Ia lai - a lai - a Iai - a lai - a
Se- ja_o
i
~
,
que Deus
i
qui - ser Se - ja vo - cê quem for Se - ja_o que Deus
r qui - ser
lai - a lai - a lai - a Iai - a lai - a Iai - a lai - a lai - a lai - a
133
Songbook :J Chico Buarque
Nosso bolero
C-\RLlNHOS VERGUEIRO E CHICO BUARQLíE
m I
IVillI
EbT\I
-
Am7(b5)
I
I
!
IV
D7(b9)
__ IJ
i
!
Gm(T\I) Gm7
mt
Ivm
i-
I
IlIm
;
Fn17
. I
:
I
13b1 (9)
, I
Bb7(b9)
Dm/F
n
E Em7(9)
III
mm Dm7(h5)
m
m
,-' riS
I : I I
G7(b13)
I I
134
Songbook o Chico Buarque
~~a.u•
._._' 3------,
.., • ,- •• F'
-p I
• I
II I
I
I
Fm7
1~3
t-J .•.•
:
I
I
I
--;
1 ,-
I
Ebm7(9) Dm7
F"
Ir
fi-
12
I
~,.S.,I I
O_a- mor faz on - das re - don - elas A - té que-brar eo- mo_eu que - ro
'g~r~E::i=~§~~~,~r-
~~";j~' ~r
~(~J~E~~rp ~tf:tf~,~~~~
Co - 1110_0 meu jei - to de_a - mar se_a - jei - ta - va com vo - cê
Foi tão bo - ni - to vo - cê me_em- pres - tal' a VI - ela_as-sim
~b[@l r~~~~
~~~ªb',·~b~?-~r-~r~~r,,~ªb~~[~~~~~~$~~~r~!
.v
Lou - eO,_eu não 1 - ma - gi na - va u - ma noi - te sem vo - cê
Ver que_eu não ti - nha sa í - da_e se - guir por on- de_eu vim
I pf , ,
p ..,
I
'í7,.
, I
§J r F
.,.,. ~3------,
$
I
I i
o
I
Co- mo e Sll1 - ee - 1'0 po - der Que - rer os pu! - sos cor - tar
Co-mo eu a - do - ro vo - cê Quan - do \'0 - cê me sor - ri
C 7(13)
135
Songbook := Chico Buarque
33 1\ -------..
=
84
!
~'2 • I
O·~O
;
41
,__ 3_ 1
138
-----_ ..-----
Songbook C Chico Buarque
o malandro
KURT WEILL E BERTOLT BRECHT / versão livre de CHICO BUARQUE
- ~ - - ~ - --~ .
• i I I
IIIll I II IVilll]
G7(13) G#7(13) C#~ D#m7(9) A#7(b13) G#~ (9) G#7(#5)
--- .....,
!
,- - J
--- IV1_--- I
i
1--- IV1--
-
'----:
-] I
!
-
--
VIm--
- --1
--
I
i --:!
- -
VI
A#nO DO A7(13) D"
9 Em7(9) B7(h13)
I, ,"
9 Gm7(9) D7(h13) C~ (9) C7(#5) C7(9) F
137
Songbook = Chico BU~lrqu~
/ D9f. I // /
I
Em7(9) / 137(013) I A1 (9) / / / D~ / A7(#5) /
Mas os ianques Com seus tan---ques Têm bem mais O que fazer E
/ Eo} (9) /I / Eb~ / 13b7(#5) / Cm7(9) / Gbo / Fm7(9) / E" / Eb~ (9) / /
Pro seu la--30 N:io t6 bom Então dei---xa Congeln--da A mesa--da
. 138
Songbook = Chico Buarque
c~ D m7(9) A 7(\'13)
,
Ê
, I
• • •
° ma lan
çom
dro
No
Na
pre
du - re
ju -
za
zo
Sen - ta_à
Sem
me-
sor - n -
le go A - cha es - tra nho Que_o seu ga-
G7(~5) A m7(9)
I t r- .. I.
. ,
l.=----í_--!7IIt'
sa ca - fé
- Be- be_um go le
50 fre - guês De pas - sa gem
nho hor - ror Pe - ga_o Já pis
!O
Eb D m7(9) ct G~(9) f2'
I~ f ~~?~.~~~i J~L~{~ªtF~ifª
De ca- A - cha gra ça E dá no pé
pe - Ia cai xa Dá_u - ma bai xa No por - tu - guês
So- ma_os ca nos Pas - sa_os da nos
_ê~J§·;~L;J~@tg[J@~tt1J
fre te Vê que_ao to do Há en - go do
nel - ro Nes - sa lu ta Gri - ta pon te
ban - co Tá co - ta do No rner - ca do
~11·r[rj:gt@
~
rt/ÍEO
-
!~TT~~
.~
Nos pa- péis E pra ci ma Do_a- Iam - bi que
que par- tiu Não é_i - dio ta Tru n - ca_a no ta
Ex - te - ri - or En - tão ta xa A ca - cha ça
11.2.
C~6
- - f t
G#1(9)
r= -
!
,
! !
~9 G~7(13)
.,.,
.'~ 3 vezes
<:>
Dáum trarn - bi que De cem mil réis O_u - si
Le - S3._0 Ban co Do Bra- sil Nos - so
A um pre ço As - sus - ta - dor
139
Dó ') E m7l9l
h. ! ;.I
'- ~~~-1-0
)
: ., 'q ... fi
\[as os
--
I
ian - qUe,
'"
I \
13 7(1,13) A 7(~5)
'11-- ~,
,.....
:!li i
'('"
:::d
Têm bem mais o que ta - zer E pro - í-
Re - jei ta da No bar - ril O_a- iam - bi -
COIll ar gu lhe De pro :V!::1S
Dl, l (9)
: ?:
I
,
Co - bra mais .~ C~l - chu ca
:\50 tá bom En- tão dei xa
iO o
Gy J' rn7(9) E
r:">.
~~
"'! I
I
>} 'jí.
..,,--., : : J_~L/ff'
I " >'} -'ir'
~'-'''-'~'''-=-'':.;'~
~-,;:-::.;;;:~.:.,:::.~
C7(13) F~
-•
C\
g •
II
9, b • ~
C-J
I
I ~ "
I, 9' I I
G m7(9) D 7(b13)
M; b ~ • •
•• I
:J.~ r? ~
(r Jª
'-
I
~
Um ma - lan dra Sai gri - tan do Pe-ga Ia - drão
F~ C 7(~5)
t
'"
•
t ~ H (
I
C ~(9) C 7(9) F
J~I~b~r~rªIt~~~~1
~~~~~*~j~1~[~rêrêd~:~l~r~L~J~7t~J~J~~~
É jul con- de- na- cio cul- pa do Pe - Ia si - tu - a - ção
o ~eu guri
CHICO BUARQUE
111m I III1 I I
F#~ F#7 D7M A7 D6
Introdução:
Htllllll
F#m / F#m(7M) / F#m7 / F#m6 / F#m(b6) / F#m6 / F#m7 / F#m(7M) / F#~ (b9) / A#O(b13) /
/ D6 / F#7 / B7 / B/ A / G#m7(b5) /
meu guri E ele chega Chega suado e veloz do batente E traz sempre um presen te pra me encabular
142
Songbook o Chico Buarque
Em6 / Em~~ / / / A~ / A7
Boto ele no colo pra ele me ninar repente acordo, olho pro lado E o danado já foi trabalhar, olha
~## * ;" J
F;m(b6) F~m6 F~m7 F~m(7M)
~~~~##~s~~~rm~S?T~~ªJ~.~j~~z~~~
137 H/A Gm6
I j 145
QU~1n- do, seu mo - ço, nas - ceu meu re - ben - to ão e - 1'<\_0 mo- men to de-Te re- bcn- tal'
, ,4~rr=-o.y
v
não ti - nha nem no - J11C pra lhe dar
143
Songbook :.........
Chico Buarque
Em ~
..\ 7/C; r\ m6/C
-~
I I
""""""'
I
1& if ?ti ,,)
\'-) ~ ,i' :f1 i=J -&I ij/:iI I d ~::J:/.p 9 3' ,
v 7jL ti iiT !li
"7
D 7(9) G 71\1 G6 F~~
~_3_~ ,~_3 __ ,
. I~~.
I I
.!
i;)-- P
d -l. "
-9-
- í - í 0- lha_a -
32!\ ,,~'
Ej--i'h;
hBJ> ''l,)
" I
\
D7M
Q
Gm6
J .~ 3
E7íG~
~~'al;
1
, i j
Em7
í,
í.
°
.'\.7 D6 137
J
I
si I J
II $1
Che - ga su - a - do -e ve - Joz do
Che - ga no mar - ro com - o car - re -
I "
, ~~r-----?~I I ~L- I
r
i
Am6/C 137
ro, seu mo - ço Que ha- ja pes - co - ço pra_en - li - ar Me trou- xe_lI- ma bol- sa já com
cá no aI- to_Es - sa on- da de_as sal (Os tá um hor- ror Eu con - so - ia e - Ie. e - te
tu - do deu- tro Cha - ve, ca- der- ne- ta. ter - ço_e pa- tu - á Um len- ço_e_u - ma peri - ca
me con - so - ia 80 - ro.,e- le no co- Ia pra_e - le me ni- nar De re - pen - te_a - cor - do. 0-
:\7
~==-";:-=F--=~
;::X-""'::t==.~:-~"-=
..~",,,:-~ ;~"-vmt
, ~ i I I I
144
Songbook c::: Chico Buarque
•
I
~
I
1
P'"
I
]ÇJ4 I
•
í, ai o meu gu -
~~
n,
•
o - lha -a - í
~
A7
é o meu
D6 B7
J ~ J
Che- ga_es- tarn - pa - do,
- -~
.,
: I
F
65~
~
~I
J ~ J J ;j--~
7$
! JJ5 J J J 71-
I
J Jj I j ~
'Y
"I i
-:;;.
~ :;l
•
7f
Ê
7T
r=
I
7f
I J4
re- tra- to Com ven- da nos O - lhos, le- gen - da e_as i- ni - ci - ais Eu não en- ten- do _es-sa gen -
FtFi3 j E
~V
J J ,J3 li
i
~ J J~ J J
* [j j J J ,J J
que tá rin- do A- cho que tá lin- do de pa - po pro ar Des- de_o co - me- çO,_eu não dis - se,
D7(9) 3 G7M
r-r-r-r- -----,
ê J f"JF=§
seu mo- ço E - le dis - se que che- ga - va lá
Em7 A7 D6 A7
,__ 3~
! .
b;1 -;d -+
-s-
.
'O-Ih,,_,,- í. 0- Iha_a-
Fade out
145
Sungbook ~ Chi •..o Bu.uquc
11
Fme~')/Bb
o ••
13bm(7i\I)*
IV m-rn v8tm
LLLUJ
tlJíB LLL 1
VIl~"1,M
LLLL : I I I ! i 1
J,-,
Il'~
E(#5) Eh7 Eb7(9) ElJ7(lJ9) EbITI Ebm(h6) Ebn16
"
V I-:~':e~.: IL_,~-i
---
-
I
IV
--
-
IV
-;-~
-j'
I ' .' i
Ehm(i:\!) Do7i\l
VI
'H---B
l
-'-1
e~
1--1- - ""]
I j$!
IT----:
' .~
III I'jjjj
1illJ
B7l\1 Ebl (b9) Ah7i\1 Fm7
m ([3) Bb~ ((3) / Bbm7(6) / 1~b7(13) / 13b~(13) / FmCJ[)/13b / Eb} (13) / ]3b7(13) /
Pois é Fica o cJi--to e o redi--to por não d i to E é difícil dizer que
Eb7/D / / / /
I
/ /
I
I
/
Db7L\J / I / C7 I
/
/ / R7M / / /
mim Enfiol Huje Il<.t so-EdITo nlil-da Clls--to A eil-tender corno o
I
1?b7(9) / / / Eb~ (9) / / / EI,7)-1 (1-.0·)1
v/ / / / Ab7i\I / / / Fm7 í / /
i:t-jus--u' quem só lhe foi decli-ca-ção Pois " e
11b~ (l'~:")
então.: .
146
Songbook ::J Chico Buarque
Pois
fi
I
di - to
I ~):
por não
p ••
I
I
I
--
~ r
i!
di - to _E_ é di - fí - cil
D
i!
I
I
I P
di
r f7?rJ J JQjl'
I 'C7 ~
j ,R ~Rf~J=:if ~ W1t~l J~ ~)~I ~~ê:
"--.-/(~) P' I
1~;
zer que foi bo- ni to_É i - nú- til can - tar o que per- di Ta-
Nos - 50 mais- que - per - rei - to es- tá des - fei - to_E_o que me pa - re - ci - a tão di - rei-
~ P D F P
,-
I
f r' )H ~ J D W' EJ f f r
to Ca- iu des - se jei - to sem per - dão En - tão Dis- far- çar mi - nha
dor eu não con - si go Di- zcr: so- mos sem - prc bons a - mi gos É rnui- ta men-
Db7M
ti - ra pa - ra mim
r Ff~
En fim Ho - je na so - li -
C7 137M 13b7(9)
l 7 -I
E7 ~ (I) 9) Fm7 I 7 (9 )
137~ 13
~
~~y&
foi de - di - ca - <;50
fEf' Pois é,
iJ
147
Songbook CJ Chico Buarque
Piano na Manaueíra .• .~
Illrl
'-\7"b9) Dm7 Gl G7 Cm7 F7 Dm7(b5)
I I ~I11 tIlli [I
II v- III "li
I ~.
., !'
. - 1] 'r
! I ;
J
!
E:h~ tmB ~
I Fml1 y
. I
, -.J
.
__ o -l-j
1
Lr
L
~~
!
ttmJ . I
? '
I I
J, V
. I ~ .1ll
-- :,i 'rr : =
rrtr I I
Cm7(9) .F7(9) nb Eb(#5) 131>6 131>(h6)
mm
a±lli
llf
rrIIlJij
---~JJJ
=-'=< [; I
[G I ; I
-r - , ~- .' ,~
148
Songbook c: Chico Huarque
F7(9) / I3b Bb(#5) I3b6 I3b(b6) I3b I3b(#5) I3b6 I3b(b6) I3b I3b(#5)
Manguei--ra Es-tação Primei-ra de Manguei-ra Manguei-ra Manguei-ra
% A 7(b9)
3
; I fjJ I fi tyJ
-
I
Man- guei
••
Dm7 G7 Cm7
,.......
] "
,
, Q
ma Da_ Es- ta ção Pri - mel ra
~3~J~J~J~~~~j~TI~_pu~I~'~~~~§~J'~~
~~)~bbª~~~Ê_
~ <::> '-----..-/ "'----
o Olor - ro vei o me cha - mar De
,
··fi
"I 47
I III - , ~
,
1 <:> ~_. ~~~~~ "
1
\'a par - cei ra 16 man dei SLI - bir o pl - a - no pra Man - guei -
sa
3
-~, ,-.",.,
I
I
,
~;--1==iJ
V I
ra A rui - nha mú si - ca não é
149
Songbook :=:; Chico BU3rqUl'
;w .,9
"
:&
4 >, g-- .;3
=
I
'# .9 ~7
de le - van tar po - e! ra
D 7(13) G 7 (b9)
"---
no bar ra - cão On -
Cm7 m6 c..,rI \~
9 )
11
;J,,__ /~
I
;
~
~
I
c:r;
I
-iiJ
:r~7f
~
<c:>
de_a ca - bro- cha pen- du m.,a sal a No a- ma - nhe - cer da quar ta - fei -
Man - guei
J~
ra de
7
'---.-/
-i-
~~
Man
-e
~
- guei
~.
~s=:
<W
<::»
i
7ff
ra
,
,
i
:j
Man - guei
. -~.
1
~
ra
C'iS-TIP'f
~
I
ivlnn - guei~
150
Songbook ~ Chico Buarque
Primeiro de maio
MILTON NASCIMENTO E CHICO BUARQUE
A7C,bij) Dm7(1l)
arna--nhil
151
Songbook :J Chico Buarque
Primeiro de maio
D m7( 0) Dm6 Dm(7M) Dm6 Dm(7M) E m7(l,S)
rubato
II
.,~) I J
.' r r:zq
d,
.' #J. J
'I I i I I i
v
I
,: I
I M' • I
-L
je_ a
gT'
ci da - de -es - tá
<::>
E- e-Ie -a -
Ho - pa - ra - da
~
i~b~9r'ªr§(~Fj~ r~'~~r'?~r~'
..,~1
li
~J~fj~FEr-
E vai sor - rin - do; vai a - fli - to
~~ªj~. Pra mos - trar,
~1'~~
chei - o de
A7M1E E m7(bS)
I #3. RJ
."
ra men tas
Bb7lYlIF A 7M!.E
t(g; b o· ~ .•H
~ ~
k
n d, -' J
j
I
j1.
~
Ef;;i.
<V
tá que Deus lhe deu fru - to do su-
152
,SeiO, ~h;_.,t k == Cij;::c B'~~:.lL::-
---------------------------- -------------------------------------------------
,
1 -,
-
or J8 lho só S:ôU
C n, D/C
J -1
I
o·
-. ,-,
;ti
I
I
~-=P'
,---;1 ,9•to;
I
•
I
-#'-- I
7;. ---
Ho - je_e - les de '.=:0:1 - sa - grar o C1 - a - i~1 - tei - ro pra se a -
,_
E i''')
13 D m(7l\I) Dm7 \-::/C;·
Am/G A7wIIE
r.\
E m7(bS) E m7(bS) Bb7M(~S)1E A 7M(~S)1E A 7(~~) D m/(U;
#J. b.·
I J. I -' 7]
I O
'----------------'
CJ·
ven lrc o ho mem ele -a ma nhã
Copyright
•
1977 by NASCI\lEI'nO EDlÇÕES ê.!USICAIS LTDA_
(Administrcda por E,,!I SONGS DO BRASIL EDIÇ(JES MUSICAIS LTDA_)
Praia do Flamcngo. 200/15') - Rio de Janeiro. RJ - Brasil. Todos os direitos rcscr :Ll':>-
Copyright 1977 by CARA NOVA EDITORA \!USICAL LTDA_
Rua Lisboa, 74 - São Pendo. ~)F - Brasi}. Todos direitos reservados.
Songbook o Chico Buarque
QUlalauer cancão
~ ~ .:1
CHICOBUARQUE
ml·:
Gm(ll) Abm6
I
Cm7(9)/ G
--
,
Cm7
..
i!
i
!
Am6
.•
I T,:
i
!
mI_~ • ffiE[J
--1-' :
.' aw lID
1m .-
_T~~
R1TR ~J
11_ ' I
11 1m I -
.
'-H,
,
~
,
IVIj ~.
r.; .;11
I
"
I I I I /
I D7/A I I I Ebó/G I
/
I I D7(b9) I I I G~ I G7 I
Qualquer canção de bem Al-gum misté-rio tem É o grão, é o ger-rl'.e~ é o
154
Songbook o Chico Buarque
ii o
r J o
J ~J J r
Qual - quer ean - ção de_a - mor ma ean - ção mor
Qual - quer ean - ção de dor bas - ta_a_um so - dor
Qual - quer ean - ção de bem gum mis- té - rio tem
G 7(b9) C m7(9)/G
3
bT3-'
I- F
r
I
-I I
I
tar a mor E-a man tes Po -
co ra ção Ras ga do Po -
ger - me..é., o gen Da cha ma E_es
IV r
I
§ J
mor bro - ta me lhor E an tes
que vo - cê 50 frer Ca Ia do
eo ra - ção de quem Não
r>.
~ G m(ll) Gm(ll)
IW'
tJ
« 1
o
a ma
155
.' , " -- - ,~:':'- ::.~
CEICO I3l'.-\RQC:C
rr iJTTl
'H
'- ~~I-;
r:~L t.i,--:,i)
t-. Il~ !m·!·
1,--
'-I~T-I,
ffi=fr-F
1'--~-I-L-.
J ~.~
IwlL
III "illl-
I•! I
-l-
lili-c l I ! t ! 1 '
I I I
ffl!
rv !- 'I•.11
I=~-. ;
W-I ,
LLL.LU
,
/ / F#7 / Em! A7(9) D7l\I
morreu 1\ gente estancou de 1'epen--~te Ou
0.:.LJ .I
/ / F#7 Em7 ])0 '-...,y ... / F#7 137(9) /
"T
poder resisti r L"'! J v-: 1 f:l do barco e oue sen--te ,.) deixou de cumprir Fa.; gente
_-\1(9) rg.-
Em7 .1 Dil\.J / 'l...it I F#7 En17 í G7 /
culti-va A roseira que há j\fas eis chega [1 roda vI---va E carrega ~l roseira
dia a -
O"~:. •._~. , l '.' '.' Foi tudo ilusão passagci---ra brisa primeira
Em? D7i\I i
:s-.n i
cati-va Fa;
':'.i: '
Um7 .. Em7 / A7(9) I Am7 D7(9) Ci 1'#7
- -.-._._._- ~(- :R,,-~d~1iiloinho, roda oião O tempo rodou nun: j :~~-;Ii.l:1--··[c .:.';:.!.j
/ '[3y-n7 / /
Rodamoinhc, roda pião
----- ~-----------.
156
--------------------------------------
gen- te_es - tan - C'Of.l de <,_ - pcn te Ou foi o mun- elo_en - tão que eres - eeu
vol - ta elo bar -- co é qLJ; sen te O quan - to dei xou ele eum - prir
Não pos - so r'a- Zô F se - J'C - na ta A ro ela ele sam - ba_a - ea - bou
Foi tu - elo i lu sao pas - sa - !Sei ra Qu',,_a bri - sa pri mel - ra le - vou_
L--t t;tic
r=>.
C • !I!i •• ~/--"
~"
i tt I
.,
"1 d
!li
I I
11
ti ~ I
f I L:J~_ I
~!
A gen - te quer ter voz a - ti No nos- 50 eles - ti - no man - dar
Faz tem - po que_a gen - te eul li mais lin- ela 1'0 sei - ra que há
A gen - te to - ma_il_l - TIl cia - li Vi - 0- 1:1 na rLI - Zl, a ean - tar
No pci - to_a sau ela - de ea - ti va Faz for- ça pro
..~ I
'/
Mas eis que ehe - gil_a ro ela vi va_E car- [e- ga_o des - ti - no pra lá Ro- ela
J\las eis que che - ga_a ro ela VI vZl_E car- rc- ga_a ro - sei - ra pra lá Ro-ela
Mas eis que ehe - ga_a ro ela VI va_E car- rc- ga_Zl VI - o - Ia pra lá Ro-ela
~,rfEEí~
I'Illl Il - elo. ro - da - gi - gan te Ro- da- mo - ] - nho, ro - ela pi - ão O tem- po ro
111Un do, ro - ela - gi - g;lJ1 te Ro- da- ITIO - i - rhu, ro - da pi - }c O tem- po ro
IilUfl - do. ro - ela - gi - gan te Ro- CL'- me. - I - nho, I'O - ela ()j O tem- po ro
,,---
----------------------------------------
157.
Songbcok -= Chico Buarque
-$- A 7(9) D TU
-~
V
tem - po pa - rar Mas eis que che - gu_a ro da vi
da - de pra li-----------------
b d
!
Em7 ~>\7(9)
-@- ~ .. ..,. ~ -+
I
g*"
Am7
.. D 7(9)
!'- ~
G6
jJ
: I
i
ilJ
g:J t
~
:: G
~
t-
;;l t L :J
:&
I
b r d
óII
c I"
'~
::I i
4 vezes
..;3 ~ªf~r~CJJJª~-
~-~~~II
meu co - ra - ção Ro- da- meu co - r::t - ção
158
Songbook C Chico Buarque
I fi Il I I IVI
Am7 B7(b13) B7 G7M G#m7(1l) Gm6
Perdo-a
m I
essa canção
I
impro-visa
I G#m7(b5) I C#7 I
da
F#m7 I G#m7(b5) C#7
Em tU--Q inspiração
F#m7(b5)
De to
I
do oco-ração
159
Samba pra '.'-';.-
~ _:"l_~
--.}" -
;~~'~
L~
<>-
.'--------.-e3)-
! U"'-,) .. .;1' ,
..----.-.- .
~4 I ,} i
~,-;~~~
Po - e t.1 Meu po - e
' I
~ '~,!:=>ll"\
Em7(9)
, ~
~
..
A 7(13)
.jf
7--=-,
11
A 7(9)
---=-
i~
,." - ..
I ,
,
~
,
V
I
,.
I I 'bz
J •.,.
I .--....J !
fL
~
-$-
..,';j
I
L Ei
dgg
i111 - pro - v I - sa da Em tu -
De to Da mo -
]E 7(9)
pCTF
ta Po - e - ti nha va ga - bun do Quem de-
Em7(9) A 7(13) B7
~
25 1\ '
• , u I
;p
, I iJ I
B 7(1,9)
da n50 gos vi -
16,0
Songbook o Chico Buarque
E 7(9) Gm6
~
•
~~
'. I [ ~
I ..I E
• i I F 1 r 1 r JfJ
da -é pra va - ler A VI da_é pra le - var Vi TIl -
I ~ 1·
--=J2S3-e~ ~
I AoA)
cius, ve - lho, sa ra - vá Po - e -
~ i J\~~r
sa ra - vá
f o%fF
A VI~ A VI da_é pra le - var
,~ffAr~~1 Vi
~f~~~~J1ê'
~r§i7fª~~~· ~I
TIl
E 7(9)
cius, ve lho,
A~(9)
i~·~h·~~*9~1
~~
sa ra
Fade out
vá
A vi
161
Songbook C Chico Buarque
D Em7
I I ti I I
,Rftf1· I I
A7 D7 G
I tt:Ern
= - i i -.
D I D7/ A I D7/F# I p I Em7 I D/ A
Os homens cantam: Eu te adivinha--va E te cobiça--va E te arremata-va em leilão Te ferrava a bo--ca,
I A7 I D II I. D7/ A I D7/ F# I FO
morena Se eu fosse o teu patrão Ai, eu te trata---va Como uma escra va Ai, eu não te da-va
I FO I Em7 I D/ A I A7 I D II I D7/ A
Te atava ao pé do fogão Não te dava so--pa, morena Se eu fosse o teu patrão Eu te encurrala--va
I D7/F# I FO I Em7 I I A7 I D II
Te domina---va Te viola-va no chão Te deixava ro--ta, morena Se eu fosse o teu patrão Quando
I D IIIIIII D I D7 I I I Gil
eu fosse o teu patrão As mulheres cantam: Pois eu te paga-v a direito Soldo de cidadão Punha
I D/ A I A7 I D II I D7 I I I G II
uma meda--lha em teu peito Se eu fosse o teu patrão O tempo passa-va sereno E sem re-clamação
I A7 I D I I I D7 I I I G II
Tu nem repara--va, moreno Na tua maldição E tu só pega-va veneno Beijando a minha mão Ódio
I D/ A I A7 I DII I D7 I I I G Ii I
te brota---va, moreno Ódio do teu irmão Teu filho pega-v a gangrena Raiva, pes-te e sezão Cólera
I A7 I D II I D7 I I I G I / I
na (u--a morena E tu _ não chiava não Eu te dava ca-fé pequeno E manteiga no pão Depois te
D/A I A7 I D II I D7 I I I G I/
afaga--va, moreno Como se afaga um cão Eu sempre te da-'-va esperança De um futu-ro bão Tu
I D/ A I A7 / D I / I D7 / I ;'/ I I / I I
me idolatra--va, criança Se eu fosse o teu patrão
162
Songbook C Chico Buarque
-
D D7/A D71F~
~1~I 5 .,i
U
..,
~
r
•• J
..
2ç:S• ,. J
I •
: I
J
<c:>
fi iL:LG #I
f i
--- ---'----"... J
Eu te_a - di - vi- nha te co - bi - ça va_E te_ar- re - ma - ta lei- lão
Eu te en - car - ce - ra Te_a- cor - ren - ta vn Te_a- ta - va_ao pé fo - gão
Em7 D/A A7 D
~
Gd
~
U
1 j
<.i
2 ,li
i.
.11
! ..~7LJJ fl j i #I
I
I
•
J j
Te fer - ra- va - a bo ca, mo- re - na Se - eu fos - se -o teu
NJO te da - va 50 pa, mo- re- na Se - eu fos - se - o teu
D7/A D7/F#
Em7 D/A A7 D
Te ras - ga- va_a rou pa, 1110- re - na Se_eu fos - se_o teu
Te dei - xa - va ro ta, mo- re - na Se_eu fos - se_o teu
D7/A D7/F#
i
#I
I j #I
I
J F~•
que - bra va -E tu des - mon - ta tu nJO pres - ta -
'---
Em7
'I
., J
Eu
=r
I
M _
""
J
com - pra
,
••
-
."
I
va ou
D/A
tra mo - re - na
A7 D
n
'j
11
D D7 G
41
_.L
g
:d
Pois eu te pa- ga va di- rei -to Sol - do de ei da - dão
E tu só pe - ga va ve- ne - no Bei - jan do -a ml - nha mão
D/A A7 D
, .. ..
li
J ••
~
• • *'
I :
5 Ij '-----'"
Pu - nha_u- ma me - da lha_em teu pel - to Se eu tos - se -o teu pa - trão
Ó - dio te bro - ta va, mo - re - no Ó - dia do teu ir - mão
D7 G
Z"SJ =- J
..
'j
I
i.J J
i,
C
iP
I ,t
se - re - no -E sem re ela - ma - ção
gan- gre - na Rai - va, pes te - e se - z:Io
D/A A7 D
~--J ) ,,0 .. j
I
~
I
J?l I J jQ '-----'"i J ~
Tu nem re - pa - ra va, mo- re - no • Na tu a mal di - ção
Cá - le - ra na tu a mo- re - na -E tu não chi - a - va não
D D7 G
~ ....:! ----rz i
I I
iP i!
J 11 ~~-;
<:::
L:
,# ~
D/A A7 D D7
I
I
@.l 4 <c:>
li
va, mo- re - no Co - mo se_a- fa - ga_um cão Eu sem- pre te da - va_es- pe- ran - ça
~'.""
,;r ~':
r ~"l=+"""l--~. . -- G D/A. A7
D D7 D7
v o
i j I
J1 iI 'li
!
(j)~f)
I
I :
I
I
r;
I 1J
í
V
164
Songbook C, Chico Bunrque
G} (9) em Fm
165
Songbook C Chico Buarque
Ab/Gb / / / Fm / / / Cm / / / Cm7({1)
Deus
J 9i
I ,__!
FJ! J J J "
Pe- lo_a- mar de Deus Não vê 'que_is- so_é pe - ca - do, des - pre - zar quem lhe quer bem Não
Ao N05 - 50 Se- nhor Per - gun - te se_E - le pro - du - ziu nas tre - vas o_es- plen - dor Se
~
J U J J J 1 ,.Eg j 11 :9
,
I
J J ld
vê que Deus a té fi - ca zan ga - cio ven - clo_al- guérn A
tu - do foi cri - a - do - ma - cho,_a fê - mea,_ o bi - cho,_a flor Cri -
°
1
Abm6(7lVI) G7(b9) 1 . C m7(11) G7(b9)/C
I J. '1
ban - do - na - do pe - 10_a- mar de Deus
a - do pra_a - do - Ifl F o Cri - a-
F m7(9)
iI i
I
ia 11 ~~~
-L
..,.,1. b.~.
.....- h~~- ~L
"" I I
Se do bar - 1'0 fez al - guém com tan - to a - mar Pa - ra_a- mar Nos - 50 Se-
Mos- tra_os va - les on - de jor - ra_o lei - te3_o mel E3S - ses va - les são de
166
-_ .. _------_._--_ .._---------
Songbook [J Chico Buarque
o
ti
I
I
ti J ~
I
J P
I'
--------------------- ----
9
~J1~j~J~•. ~~J~b
~~ªf~2b~jSJ~i ~~~r:]~i
~FJ~'~JE'=g~'~iJ~1 ~-e-~~~A,o~
men - to_em car - ros - seI Pra cir - eu - lar em tor- no_ao Cri - a .. dor
ga - do ven- do_al- guém A ban - do - na - do pe - lo_a - mor de
Fm em r>.
~VH~'~4-2~~~~;~:a~'~
Deus
EIt=~g~tzm~!
~[JiU~§~~~~~~I~-3~
rall - - - - - - - -- - -
167
Songbook :::J Chico Buarque
Suburbano coracão
~ .
CHICO BUARQUE
IX~II 9 Il m I I I
~ m I·· I"'.
A7(#5) Bm6 F71"'[ Ebm6/Gb D7 C7
I I~ mE me:. I IIle - ;1
---]
I
--- ~ I
- _ I
;
!
., == i
i
l
.. __ I - _=
'
-
D7M(#~1) Ii I I I I I I I I I I Ii I I I I
-Quem vem lá Que horas s:ío Isso não são horas, que horas são Quem vem lá Que horas são Isso
I I I I I I I I I I I I I I I I I I Ii I
não são horas, que horas são É você, é o ladrão Isso não são horas, que horas são Quem vem hí Blim
I I D7 I I G7/D I I C7 I I A 7/ C# I I Dm I I
amor está tocan-do O suburbano coração Será que o amor n50 tem programa
168 ,
... 1
Songbook o Chico Buarque
D 7M(#fl)
§8gf L~ I C1 r ~
Que_ho - ras são Is - 50 não são ho - ras, que_ ho- ras são
Blim blem blão Is - so não são ho - ras, que_ ho- ras são
r&=9~
i
8-
,~
SI
si
I
J ~J ~
ta
ta - E
Quan- to
nun - ca
.'
!
tem
vai
-
P
po
ca -
~,
faz
sar
'1 J)f~~J~~
Ba - lan- çam
Se_en- ros- eam
os ca
per - si
-
-
bi - de~
a - nas
Lou- C8' se par - ti - rão O_a- mor es - tá to - can - do_O su - bur - ba - no eo - ra- ção
C7 A7/q Dm A 7/E
-:;.f)
:n ~ J f] J J
b•.J) .'
Se - rá que vai dei - xar ea - ir A bra - sa no ta pe - te co - ra - ção
169
Sougbouk ~ Chico Buarque
12.
! BSnIIF A7IE A 7/C~
\1:9= !
"
1-.....
, ,
[&b }~ rl'
;li
~
1'\ l3 N
.~
rr~
I
cnr
r-- r--,
Gm6IBb A7 D7M D/C Gm6
39
,
, '
.- ,
,
:: -;
...
,
I
.- ..•
Em7
I ;Ji'
B 7/D~ G7NVB
0: ~
•••
..# J
-J- " y
Se - rá que não de - sar- ru ma - ção Que tan - ta ce - ri
mô - nia
-e-!
rem
'"
J)
Ver
9h
- 'ao-
c» nha do
-l.
~. J'#%J
seu co
J
ra
[ .•.r #r -'
J I
ção Quem vem lá
-' 11 -,
Quem vem Já ls - so não são ho - ras
-' ....
Fade ou!
! ~ lJ
Quem vem 1;1 Quem vem Lí
------_ .. _-_. __ .
Songbook o Chico Buarque
Tempo e artista
CHICOBUARQUE
C7;.••.
1 G7(#5)/B B7(b13)/D#
C6
111111
C#7(b5) G7 G7M(4) G7(#1l) G7(b9)
G7 G7M(4) G7(#11) G7(b9) G7( (J) G7(#9) Db7 I C7M I I I G7(#5)/ll I C7M I I I C6 I
a-bre a voz, e o tem--po ean--ta Dança o tem-po sem
171
Songbook o Chico Buarque
G7/D / / C#7(b5) G7/D / / G7 G7M(4) G7(#1l) G7(b9) G7(l3) G7(#9) Db7 / C7M / / /
tem--po al---can---{:e a gló-ria E o ar tis--ta, o in-fi---ni--to
C7M(6) / / / / / / / / / /
Tempo e artista
-
% C7M C6 G7/D
J J I J
tis - ta num
brar a su
pe - le do
tor su bin -
a - tro, so -
lan - ce,_o tem -
172
_ ---.i.
Songbook [J Chico Buarque
. .'
I
I
l~p:pI) J
It.. i
)}
I
I
•H J ~
i ' • •
I
<c:> ~
Mo - de lan - do_a_ar - tis - ta_ao seu fei - ti'---:-'" o_0 tem - po,
Põe - lhe ru gas ao re dor da bo Co - mo
Dan - ça_o tem po sem ces sar, mon tan dor - so
Trê - mu 10,_0 a tor re ci - ta_um dra ma Que a -
~ªJi21~~ª'~~~, ~JL~J
1i]2~~~ê~'
com seu lá pis im - pre ci so
~~~~!~f
con tra pe sos de_um sor n so
do e xaus to bai - Ia fi no
in da_es tá por ser es Cfl to
-$- C7M G7/D B 7(b13)/D# Am61E Am61E C7M
25#; /
./
-173
Songbook c::: C!ÜCtl Buarque
Tanto mar
CEICO BUARQUE
c G Em
e I=~. 1
"Tl"l
A7
I
~~TI~.i
i
..
ri
I
.
;
D
1.
Bb
- I
F
' 'I
Fm
,I
I
000.
Eb
.! O
0
I-!Ji 1
! 0
'I= . Ti • 11
i
1-- 1J
-:bi...
li
1ª versão !
X· J J I
:i·
c I I GIIB71 I Em A7 D I I C D
Sei que estás em festa. pá Fico contente enquanto estou ausente Guarda um cravo para
J J. J J
G I I C I / G I I 137 / I Em I Em/D A7/C# A7 D I I C D
mim Eu queria estar na festa, pá Com a tua gente E colher pessoalmente Uma flor do teu
G I I C I I G I I Bb / I F I I Fm I I Eb /1
jardim Sei que há léguas ct nos separar Tanto mar, tanto mar Sei também quanto é preciso, pá
J J
C I I D I I C I I G I I 137 / I Em A7/C# A.7 D I I
Navegar, navegar Lá faz primavera, pá Cá estou doen-te Manda urgentemente AI-gum
X· J
C D G /1
cheirinho de alecrim
2ª versão
I.
~~ >.1.
I J J
C I I G//B7/ I Em / Em/D A7/C# A7 D I I C D G /1
Foi bonita a festa, p,í Fiquei contente E inda guardo. reni-tente Um velho cravo para mim
J J
C I I G /11371 I Em I Em/D A7/C# A7 D / I C D G / I
Já murcharam tua festa. pá Mas certamente Esque-ceram urna semente Nalgum canto elo jardim
C I I G I I Bb I / F I I Fm / I
I
Eb I I C I I
Sei que há léguas n nos separar Tanto mar. ta nto mar Sei também quanto é preciso, pá Navegar.
I.
D I I C I I G / I 137 I I Em / Em/D A7/C# "",,7D I / C D
navegar Canta a primavera, pá Cá estou caren-te Manda novamente AI-gum cheirinho ele
G Ii
alecrim
174
Songhook LJ Chico Buarquc
c G TI7 Em EmID
• • 9
te "
~
I' VERSÃO: Sei que_es - tás em fes - ta, pá Fi - eo eon - ten - te
2' VERSÃO: Foi bo - ni- fes - ta, pá Fi - quei eon - ten - te
A7/q A7 D c D G
}' j J k
1 \
I
J • • i j
"
quan- to_es - tou au sen te Guar-da_um era - vo pa - ra mim
guar - do, re - ni ten - te Um ve - lho era - vo pa - ra mim
c G TI7 Em EmID
I J J
I
FJ
I i
"
Eu que - ri - a_es - tar na fes - ta. pá Com_a tu - a gen - te E eo-
Já mur - cha - ram tu - a fes - ta, pá Mas eer - ta men - te Es - que -
A 7/C# A7 D c D G
~> J J j II
Iher pes so ai men - te U - ma flor do teu jar dim
se men - te Nal- gum ean - to do jar dim
C G Ub F
,
J
I
j I j J -o
!
Fm C D
Sei tarn - bém quan - to_é pre Cl - 50, pá i'J a - vc gar, na - ve - gar
Sei tarn - bérn quan - to_é pre Cl - 50. pá Na - ve - gar, na - vc - gar
c G 137 Em EmID
~ J ,.-_-----'--t9
acell
~ f;rJ )8·
_
~
~~.~~~+~'~~~~:~i~==~=~:~~,;,~:~~~~~)~:~~~-~~~,
~-.- ~.~}~ ~4 ]
Lá faz pri - ma - ve - ra, pá Cá_es - tou do - en te
Can - ta_a pri - ma - vc - ra, pá Cá_es - tou ca - ren te
A7/C# A7 D C D G
W~)
19U
o:!..i
I"
~I
175
Songbook LJ Chico Buarque
";~
T """ d"e rmm
Ira as maos ·
CHICO BUARQUE E RUY GUERRA
mE I I lvl ti I I
lJIl mE VI V~INill! me I
C#O Bb/D Eb7r..J(9) Em7(bl) Am7(b5) Ab7(#11) D/F#
176
Songbook o Chico Buarque
•
f)
e p
I
,
f~ D
I ./
I
E- le - e - ra mil Tu és ne - nhum Na guer- ra_ és vil Na ca- ma_ és
C m7(9) 13blD
r ~ . o o
~,
-
mo - cho Ti - ra_as mãos de mIm Põe as mãos em mim
E vê se_o fo- go de - le Guar -da-rlojern mim Te inv ccn v dei= a jrm pou-co É - ra- mos
~
~2 L-==--- ~ ==
ti?f1@~ 118
3k
(~A
~
udtr
nós Es- tre i- tos nós En-quan- to tu És la- ço frou - xo Ti - ra_as mãos de
Dn° 1 (bS)
Ir W
D m7(9) CIE F7M(9
r- r-
Q-
LI lJ=j~~~~~~~~~~~~~~~~~fF~:
Q-
bJ
r>.
13m7(b5) E 7(~~) 137(~ 11) A m7(9)
~. O t:bb" í 00'
mIm Te con - ta - gi - a_um poli - co
177
Songbook = Chico Buarque
Trocando em miúdos
FRANCIS HLYIE E CHICO BUARQUE
I I ri 11 I
' I
-1- -] rv = i ,
t-i
,
I
!I '
l~mm-:]~ li vO~I~
:,
.. v I' .
G7(9) Gm7/D GIl1/F E"(9) Ebm6 A1 (9) A7(9)
m ,-,
--. i
D7M(9)/A
mI]oo .,
I
--
D7(b9)
-
--, ".~
Em7
I
-I
-- - , ,
D} (9)
-
D7(9)
I' (9
- _
"tttJ--I
Gm7
I
.
II~
ttJj11tl'
"l'jj i :
'V~I'YI ml VI "I I
Introdução: G7M / G7(13) / C7~1(9)/G / Cm6/G / G7M/D / G7(13) / A/G / Cm6/G / G7i\! / G7(13) /
Em7 :A7(9) Dl (9) D7(9) D1 (9) D7(b9) G7i\I / G} (9) G7(9) A/G
peito tão dil;}----cerado Aliás, Aceite U!11a ajuda do seu fULU~-ro amor Pro aluguel
178
Songbook CJ Chico Buarque
/ Gm7 / / / C7M(6)/G / /
de que já vou tar--de
11.A/G
G7M G 7(13) C 7M(9)/G Cm61G G 71\J/D G7(13)
p qr o
j
r r r
; I
~
I
I I I i I
u
#
Jk .~
I 3 3
r r rr r •r
8 ~
.
8@ Id
---- -
E •
--
I
I I
<'
~ ~
I I
I
J .L_I __ -"' -- .•
Eu vou lhe clei - xar a me- di- da cio Bon- fim Não
ran- ça de tu - do se_u jei - tar Po -
va
de _es- que
i*I
-
-
-
leu
ccr
Mas
A -
,-
11 - com -o
co·
que - Ia -a - li
dis - co
an - ça.
do Pi - XIIl - gui
vo - cê po - de_em
J
-
'. ~...:
nhn, sim?
pe - nhar
o
Ou
,. Uu· F
3 3
: 3
'1' J j
F~ I r
I r btt1 3 !
,D
r :;J
I
I
res - to_é seu Tro - can- do - em ml Ú - dos, po - ele guar - dar As bras de
50 -
der - rc - ler Mas de - vo di zer que não vou lhe dar O e - nor - me pra -
E~m6 Gm7/D
B
j
.~
3
L ;;
tu - do que cha - mam lar As SOIll- bras de lu - do que fo- mos nós As mar- cas ele_a-
zer de me ver cho - rar Nem vou lhe co-
~.1tJ~ ~ 3 3
"--,----,, ~
I .' , I j
00:
di :ti
.
li
j: 8
r' i f1Sj
mar nos nos - 50S len - çóis As nos- sas me - lho - res lcrn- bran - ças A - que- la.cs - pc -
2
1 . G rn/F Em7 A 7(9) Em7 A 7(9) D ~ (9) D7(9)
179
Songbook C Chico Buarque
r ,.'
3 3
f :: ::-, 1./
<Li
,- 11
I
iI
I ,-
;
~
I
~ I -= _
ra do A - lias, A - cei - te u- ma a - ju - da do seu fu tu
- Pro
~jl
. . ~''''''íI u'
J
~~ §~. F ,"
I
ii j kffl •
,11 ,11 !t
I
pg
I
nun-ca leu Eu ba- to_ a por - tão sem fa - zer a - lar de Eu le- 'ia -a car -
,= 3 3 3
11
,,
~ tJ{b( l •
I E J4Fr
I)
f3&J 11
I
"ª€-e
i~
• I ••
(I
I t
I fd
rei - ra de_i- den - ti - da de U - ma sa - 1 - dei - ra, mlll ta sau- da
·v
são
;..;
de que já
J
vou
J.::;~
;;:::c/
tar de
.' = ±J II
180
Songbook o Chico Buarque
Um chorinho
CHICO BUARQUE
IDlll1rnm
Introdução: A/C# F#7 Bm7 E7/B E7 E/D A/C# E7 A/C# F#7 Bm7 E7/B F E Am /
quem me dera Pelo menos um momento Juntar todo sofrimento Pra botar nesse chori--nho Quem me dera
G7 C / A7 / Dm / /
ter um choro de alto porte Pra cantar com a voz bem forte E anunciar a luz do dia Mas quem sou eu Pra
181
Songbook o Chico Bu.uquc
J J
A7/C# Dm / / D#o Am/E F Dm D#o E7
canto continua Junto meu canto a cada pranto, a cada choro Até que alguém me faça coro pra cantar na
J J
Am / Dm D#o Am/E F Dm D#o E7 Am /
ru-a Junto meu canto a cada pranto, a cada choro Até que alguém me faça coro pra cantar na ru-a
Um chorinho
~ EEG±t ~r=ltl
----p I 93
~5.~)~~~~~~~~~~p.~u~.p~ J I?!M
~ ! ~ ~ato
p. ~
(lento)
Ai, o meu a-
~.
G G/F A mIE AmlC A7 A 7/C~~
~ I: ±:5
~ 4J ~J ~ bJ, J § I ••i J J
j J j ] ti êJ :
~J ;J J 1#
I
J I
~ ,
aeee!. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
rnor, a su - a dor, a nos - sa
a
Vl
tempo
- da Já não ca- bem na ba - ti -
"
da Do meu bre po - ca - va -
Dm Dm!F Dm Ain/E
r----.g ,
.., ;L4;f;] qlLJ
I• ~
J
v
U
I
C
J
J
J Jd j D
I
J "~--f---,
I
J j ), •• J
,
J
b@
qui - nho Ai, quem me de - ra Pe - Ia me- nos um mo men - to Jun - tar to - do so - fri -
182
Songbook =:J Chico Buarquc
I
Ild ~II fi 1# 1# ,li
1# li
~
!
li
1--"'-
I
I
#I
i
#I
F
J • ld • #I J
U
men - to Pra bo - tar nes - se cho n nl10 Quem me de - ra ter um cho - ro de - al- to
C A7 Dm
14; r---, J
I
tJ
\ J J 1# J •
,
1# J j
"
I
• J j #J •
;
I
li j !
b~ u
ti J J
por - te Pra Cfl Il - tar com - a voz bem for- te _E - a- nun - ci ,. ar a luz do di - a Mas quem sou
,li
eu Pra can-tar al-jo jis-sirn na pm-ça Se vem di-a. c!i-a pas-sa_E_a pra-ça fi-ca mais va - ZI - a
i"'~ j,.
1
J J?lJ= --- f í
J---------------- j
I
tJ
r:J
I ! i I j <11 !
Vem. mo re na, Não me des- pre - za mais,
Am AmlG
ba - do a clu
~\
'I I
i
I ,~-,§,~-~-- \-1
~t:=-
~ o_o
i
lij-~
I,.....-==''=... ,/
1
~...d./
-L!
,M'
I
Ii
i--
1-'-
,tJ ,'----,
••...... ~
51-
i 'J.-{
: ól-i
183
Songbook c:: Chico Buarque
PIt;~;..---- _ i
u
'/
,. .,
" r~5
i ,
f) v • I
fi' J f Ji
1
• • 1
J J
I ' =..
••'/
" #I
Mas eu l Il - sis to_E quem qui- ser que me com - preen- da_A - té que jil- gu- ma luz a-
A7 Dm Dm
(Q~::gF~.~I~~~,j;~!
~~ê~I~;~#~J~J~J~i~~~~i~j~l~i~r~J~'~1~J--~J§=
ccn - da,_es - te meu can - to con - ri - nu - a Jun-to meu
A mIE F
184
Songbook o Chico Buarque
Umas e outras
CHICO BUARQUE
1111.lmnm
Am7 / / / n/ A / / / E7/ G# / / / A/G / / / F#m7(b5) / / / n7(b9) / /
Se uma nunca tem sor-ri-so É pra melhor se reser-var E diz que espera o para-í--so
/ / / E7/ G# / / / GO / / / D/ F# / / / Dm/ F / / / E~ / E7 /
mesmo profis-são A viela é sempre aque-Ia e1an-ça A-onele não se esco-lhe o par Por
E7/G# / / / GO / / / / DnYF / / / E1 / E7 / Am /
seus O acaso faz com que es-sas dll--as Que cr sorte: sempre sepa-rou Se cruzem
/ / / / / / / E1 / E7 / Am / / / TI/A / / / E7/ G# / /
que tanta con--ta Já perdi a con--ta de tanto rezar Que di a!
185
Songbook u Chico Buarquc
/ / / / E1 / E7 / Am / / / TI/A / / / E7/ G# / í
Tem tanta ealça--da pra se caminhar Que di a!
/A/G / / / D/F# / / / / E~ / E7 / Am / / /
Cru---zes, que vida eompri~a Pra que tanta vi---Da pra gente desa nr-rnar
Umas e outras
Am7 U/A E7/G~ A/G
~ª~~.ê',~r3E~~~E~rª~~r~r~F~F~f7~:~ij,ê~~
Se u - ma nun - ea tem sor - FI - 50 É pra me - Ihor se re - ser - var E
ou - tra não tem pa - ra í - so Não dá mui- ta_im- por- tãn - eia, não Pois
E/A E 7/G#
~
-"-
I
,JI # • !
I
I I I
VI - da_é rei - ta de um ro sá - rio Que cus - ta tan - to_a se_a - C:l bar Por
VI - da_é sem - pre_a - que - Ia dan - ça A on - de não se_es - co - lhe_o par Por
DmIF D"'O E7
Am A/G Dm/E ~
~ : fi I !
di (11 Nos sa, pra que tun - ta con ta jú per- di a COI1-
di a! Pu xa, que vi - da da - na da Tem tan- ta cal - ~~a-
h5 ~J
I -i~/
i I ! I
ta de tan - to re - zar Se_a to - da san - ta ma - dru ga - da Quan -
da pra Si';; CJ. - mi - nhar ,vias
186
Songbook o Chico Buarque
F~m7([,5)
E7/G~ A/G
• •
137(~9)
., . . -r>.
,.
r'. i
• @gj d
* I
cr •
i
I-
,
•
!
i
,
: I F
ra - da
I
I
Cai
so - nhou com Deus ou - tra, tris - te na - mo
!3(&
~
~~
I
•
I
i
r
,
r ~
I B=H' i· n~
I i
I
3, r
I '
.J
DmIF
~
I
r
i
~
I r •
i
I
E~
~r-
E7
F
Aro
.----.J~
,.I
_,
., .,
I I
AmlG
,----3~
•
I
•
,
i
I
F
DmIF
íI
I ~ 1
DmIE
k ~
I- d r
i#
I
I F
4§ f' I
J
W=E r r .,
I F I
f F ~
lhan - do - se com a mes - ma dor Que di
Se u. - ma rum- ca tem sor - ri so É
ou - tra não tem pa - ra so Não
a! Nos sa, pra que tan - ta con ta Já per- di a con ta ele tan - to re - zar
pra me - lhor se re - ser var
dá mui- tcz_im-por- tân - cia, não
Pu xa, que vi - da da- na da Tem tan - ta cal - ça ela pra se ca- mi- nhar
r
I
V@l Que
~ ~~A~o~~~~"
eli
~"~I V~r~D~~C~r~rÉ
Cru zes, que VI - da com- pri -
Se - a
Dm/F E7
~<~:
D/F# Aro
~.t;;~%~,
~C;~l'i~ ~IJ ~1i1 J~:~~I "iji i~~i
D~§~\.~) ~~- ~I~II ~b~o~~~
da Pra da pra gcn - te ele - sa
,que tan - ta vi ni mar
187
Songbook r::JChico Bunrquc
Vai levando
CAETANO VELOSO E CHICO BUARQUE
fi!
G7l'vI Bbm7 Eb7(9) Am7 D7(9) Em7 E7(b9) .-\7(13)
V11_: ,
V
, I
I I
;1-;vrw- .J IVI_' I·
G6 C#m7(b5) F#7 Ab7M Ah6
vm·~ ,
-- l
i
-- - ] -
vm-- : IV'.'
-
I
ri , I
.I
:
G7I.Yl / 13bm7 Eb7(9) A.m7 D7(9) Em7 E7(9) A.7(13) A.7(b 13)
Mesmo com toda a fa--ma Com toda a brah--ma Com toda a ca-ma Com toda a la--ma A
Am7 D7(9) G7!\I G6 13m7 13b7(13) A.m7 / C#m7(bS) F#7 13m7 / 13bO(b13)
gente vai levan---do A gente vai levan do A gente vai Icvan-do A gente vai
A7(b13) Am7 D7(9) G6 / Ebm7 Eb7(9) Ab7,M Ab6 A7 D7(b9) G7M / Bbm7 Eb7(9)
levan do essa cha-ma Mesmo com todo o emble--ma Todo
A.m7 D7(9) Bm7 E7(b9) A7(13) A7(b13) Am7 D7(9) G7M G6 13m7
o proble--ma Todo o siste--ma Toda Ipane--ma A gente vai 1evan---do A gente Véll
Bb7(13) Am7 / C#m7(bS) F#7 13m7 / BbO(b13) A7(b13) Am7 D7(9) G6 / Bbm7 Eb7(9)
Ievan do A gente vai levun--do A gente vai Ievan do essa ge--ma
D7(9) G70J GíÍ F#7(b13) / Em7 E7(b9) Am7 D7(9) G7:\1 / Bbm7
Com a cara du--ra Não tem mais jeito A gente não tem c Ll--ra Mesmo com o toclavi--a
Eb7(9) Am7 D7(9) Em7 E7(b9) A7(13) A7(b13) Am? D7(9) G7M G6 13m7
Com todo c1i--a Com todo i--a Todo n3:o l---a A gente vai levan---do A gente vai
188
Songhook o Chico Buarque
L.~
-:r.• 1:.
,- -g
Mes - mo com
i•
to - da3 fa
J
i"
I· '11
ma Com
--
i
••
to - da_a brah
i
ma Com
•
I
to - da3
•
ca -
Mes - mo com todo_a_em - ble ma To - do_o pro - ble ma To - do_o sis - te -
• • ( • I j ~ • 7
- I
ma
::
Com
I
to - da_a
I
i
..
Ia
=--- ma A gen - te
f
vai
I
le van -
ma To - da_l - pa ne ma A gen - te VaI le van -
131,7(13)
..
G 7i\'I G6 13m7 Am7
.. ,,---.
i j I
•
I
,.'
I rSfCit' t• •
i
I j
•
I
r I i@
cio A gen - te vai le van do A gen - te vai le van -
do A gen - te vai le van do A gen - te vai le van-
J,-=-=l'
;, r
.'
,
I
I J"
~
I b r ;;:
I• Ê J
•
r" I•• .J I
•
[ C I
~ ...,
:;pS
.• ..
IP
/~ tJ I'" -,
......
I I ,
~.9- I
-t
!
I I I
I
189
Songbook O Chico Buarque
,. •• •
~~_... _------j.
:
i
; !
.•. i I
:.........J
I • J
a Com to - do a To do não a A gen te
~r~r~_~r
~~~~E~~:~f~L~c~~i~j~l~!r~~~~_§~7T~
vai Je van do A gen - te vai le van do A gen - te
13m7 D7(9) G6
If
[ J
~
i' t=.,j;J' .'
I •
E j"
#
-- d
I
I
11
vat le van do A gen - te vai le van a
190
Songbook o Chico Buarque
Valsa brasileira
EDU LOBO E CHICO BUARQUE
Introdução: G7(b9) I I Cm7(9) I I C#O I I Dm7(9) I I D#o I I C7~E I I G/F I I C/E I I F/Eb I I
Bb/D I I Eb/Db I I Cm I I Am7(bS) I D70n G7M(#S) / I
191
Songbook [J Chico Bu.uquc
Dbm6/Fb / / Eb7(b9) / / Ab7M(#5) / / G7(b9) / / Cm7 / Cm/Bb Am7(bS) / D7( bb?3) G7M / / G7(b9)
Valsa brasileira
G 7(b9) C m7(9) D m7(9)
CIE FIE~
~~.9~~=~.~~
BblD EblDb Cm A m7(bS) D 7(~D G7M(~S)
i r ~C1
G7(b9) % Cm7 G7(b9) Cm7
Et3;f ~ ~ r--~~ ~
~ 'I> gZ.
I
J~D
VI.. - VI- a_a te bus
CS-JÇCj bJ .~~~~.
- car Por - que pen - san - d··
o_em Ll
EiJ
f1f~J~;~~~~~~~tt4
Cor - I'I - a con- tra -o
I
I}
tem - po
ta - nha Não co - mo an- da_um cor - po Mas um sen - ti - men - to
Ab/C DbO(7M)
,
••....•..•
I I
L
LJ
-9-
tJ~~ í 90 bb r:~ I
Eu eles - em - ta- va_os di - as Em que não te VI Co - mo ele_um fil- me_A_a - ção que não va-
Eu sur- preen - cli- a_o sol An - tes cio sol rai - ar Sal - ta - va_as noi - tes Sem me re - fa-
192
Songbook = Chico Buarquc
n° A7(?,1l)
~~ ..di.
11tII. •
90 §;j'~
" r
, ,o
Jád$Ç
~I
;
ÇõZ
I t
F
I
I,
I
CiJ , I
!.l
leu Ro - da- va -as 110 - ras pra trás Rou - ba - va_um pou - qui nho
zer E pe - Ia por - ta de trás Da ca - sa va zi a
A m7(bS) 1
1. ,
D 7(~n Ab7(~fl) G 7 (b9)
I
~ ~",~E~}ªG~;~q~:'ª~·ª~Et~-=~.:~:~·
~~ª~~~\~("
~~ ~Si·mr,·~'=~~ªT~f]~:§jrgG1~,
~F!+sla§:; ---.J ~
E_a - jei -. ta - va_o meu ca - mi - nho Praen- cos - tar no teu Su - bi - a na mon-
Eu in - gres - sa - ri - a
I')
lU I er ~§j
~
/!t.
I
~ (qJ
~
J ~tfd~,
sim JYlil di - as an - tes de te co - nhe - cer
Su - bi - a 1101 mon-
Fm7(9) E 71\1
-r=>: ..---------------..
p' : p.
\à??
: I
---
j
I :: II
Copyright 1985 by LOBO \ IliSIC PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTOA.
Avenida Rui Barbosa. 30011501 - Rio de .':·.:~iro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyrighr 1988 by r.IAROLA EDIÇÕES r.ll'SiCAIS LTDA.
A vcnida Ataulfo de Paiva. 13511506 - Rio de Janeiro. RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
193
Songbook c:: Chico Buarque
.... -
Voce •
nao OUVIU
CHICO BUARQUE
1vl I I ~I'I I I
(") Em7
o
D7 G6 A7(13) A7(b13)
==-- : I1 li I DI li
I =_ v v
D7(9) D7(b9) G7i\I G7 Fltm7(b5) D7(#5)
=- m-i~
m -
-±1.
.
:
~~
i
m--:-=
.. I
:
1-
-
~
i
184
Songbook c: Chico Buarque
B7 B m7(bS)
D7 G6 A 7(13) A 7(1,13)
)21·
EJ
eu ce As ro - sas vão mur - chan
D 7(9) 112(;6
I~~'~,.n'=~=-~<J'"=~kf4~t§~rn~=~i
~
~i. ~§~' ~Fi~g~J:~]~!
'= ~ w~
~~J::~I;J ;~F~~
~1§!'='LJ'
do - ea - bou__ ~ __ se Vo - eê se Vo -
---se Vo- cê
."FI :,.=r~-;a
~o ~ li
i "1 fi=;
:!*
~
;o:ior
~
-'" ;
r;i !. !
i:1
I
! \.~ ==D--sI .'
$J~
I I
I
!
~~ =:::::;:;>
., ,9 1 '~ I'" J '---.-/
cê me des con - ser ta Pen - sa que_es - tá cer ta Po - rém não se_i - lu -
diz que mi- nha ro - sa_é frá gil Que_o meu sarn- b~u~ plá - gio_E_é só lu - g~lr co - rnurn
195
Songbook C Chico Buarque
., 5 •J1
~.
I:-J. .;
I
! , , S I :~
.i;
'- , ,/
,
11 :
da 1\0 fim do mcs, quan- do_o di nhei - ro -a - per ta Vo - cê cor - re - es - per -
No fim do mês sei que vo - cê vem á gil Pas- sa - um cur- to - es - tá -
R7 B m7(bS)
jg'
j ." b#
1 , •• .~ bJ
I
•~ ~ ,Jq :
" '" , "--
ta_E vem pe - dir a ju da Eu lhe pro - eu - ro, mas vo - eê se -es - eon -
gio_E_eu f - co sem ne - nhurn A su - a dan - ça vai du - rar en - quan -
-., !
~
t '
.; -#
!
-j. -J- * 9
I
oi
I
11 J LJ ~.
~ ~3
de Não me diz a on - de Nem quer ver seu fi lho No fim do mês é que vo - cê res - pon -
to Vo - cê tem en can- to_E I1:íO tem so - li - dão No fim da fes- ta_há dees- eu - tar meu can -
Em7 GG D7 D 7(#5)
\.;(.
q~.~::
~ ~..·v
~j~~' ~- ~5~P~~
~-i ~~==S~~~~§~j±G~,
~~ ~22l;i;J LI .J ~=±P
"--"
."~.~::ê·
J75fB ~~!t~à
-é-
I ~ casa 2
e
de_E no pri - mei - ro bon de Vem pe - dir au - xí lio Vo - cê .
to_E vir cor - ren - do_em pran-
D7
;~í ~~-=
J=t~~~-#----
i
-~-_. -~l =-r Fi
I "~
~JiI #
I
h~res&
~ <:»
to Me pe - dir per - dão (ou não") Vo - eê
:Eij o
I
V V <:»
o xe Ai,
~
~~. ,-~,. ,,-,---,.»-----1
r-t-J
",
..
", - /.~
'
=-;a ;
~~~,. I
,
'~.
'I' .----;-,
-':
--<i---,g
; ~.,y-:-- "':::::=0::;>-
# $i}
,
'>..~
, "
~.:b::j
I
i .~..
~
-
•
<'7'
;I
;~
~'
"'9
i
I
~
,
' .
:.., :'
q'2
I
.'
~
~
I.:
Disco.grofio Oiscogrophy
Chico Buarque) 3. Januária Buarqu e e Bardotti) -r-
= Lado 2
1. O velho (Chico Buarque) 2.
Até pensei (Chico Buarque) 3.
11 Mort-e e vida ~ Chkü Buarque de Sem fantasia - Chico Buarque,
Cristina (Chico Buarque) 4. Até
severina Hollanda - VoI. 2
segunda-feira (Chico Buarque)
(RGE. 1967)
(trilha sonora da peça) 5. Funeral de um lavrador VER \',\ rrnNO
(Philips, 1966) = Lado 1
1. Noite dos mascarados -
(Chico Buarque e João Cabral
de Melo Neto) 6. Tema para \lI
Chico Buaraue, Os Três Morais "Morte e vida severina" -
(Chico Buarque) 2. Logo eu? Orquestra e Coro RGE (Chio o
(Chico Buarque) 3. Com açú- Buarque)
car, com afeto - Jane, Os Três ~ Per un pugno di
Morais (Chico Buarque) 4. Fica
(Chico Buarque) 5. Lua cheia
samba
(Toquinho e Chico Buarque) 6. (RCA, Itália, 1970)
Quem te viu, quem te vê
(Chico Buarque) := Lado 1
1. Rotativa (Chico Buarque e
::= Lado 2 Bardotti) 2. Samba e amare
1. Realejo (Chico Buarque) 2. (Chico Buarque e Bardotti) 3.
Ano novo (Chico Buarque) 3. Sogno di un carnevale (Chico
A televisão (Chico Buarque) Buarque e Bardotti) 4. Lei no,
~ Chico Buar que 4. Será que Cristina volta'? lei sta ballando E/a desatinou
(Chico Buarque) 5. Morena (Chico Buarque e Bardotti) 5.
de Hollanda
dos olhos d' água (Chico 11 nome di IvIaria Não fala de
(RGE, 1966) Maria (Chico B uarq ue e
Buarque) 6. Um chorinho
= Lado 1
I. A banda (Chico Buarque) J.
(Chico Buarque) ~ Chico Buarque
na Itália
Barclotti) 6. Funerale di un
contadino Funeral de um la-
vrador (Chico Buarque,
Tem mais samba (Chico (RGE, Itália, 1969) J.Cabral ele ~Ielo Neto.
Buarque) 3. A Rita (Chico ~:t~~CiB Panvini, Rosati e Bardotti)
Buarque) 4. Ela e sua janela B:Ji~í!UBUE [J Lado 1
(Chico Buarque) 5. Madalena Dl1 ~nM.tai'!lDA 1. Far niente Bom tempo C Lado 2
foi pIO mar (Chico Buarque) (Chico Buarque e Bardotti) 1. In te Mulher: vou dizer quem-
6. Pedro pedreiro (Chico 2. La banda (Chico Buarque to te amo (Chico Buarque e
Buarque) e Bardotti) 3. Juca (Chico Bardotti) 2. Queste e quelle
Buarque e Bardotti) 4. Olê, Umas e outras (Chico Buarque
== Lado 2 olá (Chico Bu arque e e Bardotti) 3. Tu sei una di noi
I. Amanhã. ninguém sabe Bardotti) 5. Rita (Chico Quem te viu, quem te vê
(Chico Buarque) 2. Você não Buarque e Bardotti) 6. Non (Chico Buarque e Bardotti) 4.
ouviu (Chico Buarque) 3. Juca vuoi ascoltar Você não ouviu Nicanor (Chico Buarque e
(Chico Buarque) 4. Olê, olá (Chico Buarque e Bardotti) Bardotti) 5. In memoria di Ul1
(Chico Buarque) 5. Meu refrão conaiurate Tema dos Incon-
(Chico Buarque) 6. Sonho de
]1JCh:ko Buarque de
Hollanda - Vol, 3 [J Lado 2 fidentes (Ch1CO Buarque,
um carnaval (Chico Buarque) Cecília l'vleireles, e Bardotti)
, 1. Una mia canzone Meu re-
" P _.'700
(R\V~, 7 C' ~Q) frão (Chico Buarq ue e 6. La TV (Chico Buarque e
Bardotti) 2. C'é piú samba Bardotti)
= Lado 1
1. Ela desatinou (Chico
Tem mais samba (Chi co
B uarq u e e B ardotri) 3.
Buarque) 2. Retrato el~ bran- Maddalena é andara via
co e preto (Tom Jobim e Madalena foi pro mar (Cbico
198
Songbook ::: Chico Buurque
Discogrofio Discografy
de Oliveira e Herivelto Martins) Veloso / Chico Buarque) 2.
5. Quando o carnaval chegar Bárbara - Chico Buarque e
(Chico Buarque) 6. Minha em- Caetano Veloso (Chico Buarque
baixada chegou - ara Leão e e Ruy Guerra) 3. Ana de
Bethânia (Assis Valente) 7. Amsterdarn - Chico Buarque
Soneto - Orquestra de Cordas (Chie o Buarque e Ruy Guerra)
(Chico Buarque) 4. Janelas abertas n° 2 - Chico
Buarque (Caetano Veloso) 5.
LJ Lado 2 Os argonautas - Caetano Veloso
1. Mambembe (Chico Buarque) (Caetano Veloso)
2. Soneto - Nara Leão (Chie o
Buarque) 3. Partido alto -
• Chico Buarque de 11 Construção MPB-4 (Chico Buarque) 4_
Hollanda - N° 4 (P hilips, 1971) Bom conselho - Bethânia
(Philips, 1970) (Chico Buarque) 5. Frevo (Tom
C Lado 1 Jobim e Vinicius de Moraes) 6.
= Lado 1
1. Essa moça 'tá diferente
1. Deus lhe pague (Chico
Buarque) 2. Cotidiano (Chico
Formosa - Nara Leão e
Bethânia (Nássara e lRui) 7_
(Chico Buarque) 2. Não fala de Buarque) 3. Desalento (Chico Cantores de rádio - Chico
Maria (Chico Buarque) 3. Buarque e Vinicius de Moraes) Buarque, Nara Leão e Bethânia
Ilmo. Sr. Ciro Monteiro ou 4. Construção (Chico Buarque) (Lamartine Babo, João de
Receita para virar casaca de Barro e Alberto Ribeiro)
neném (Chico Buarque) 4. LJ Lado 2
Azora falando sério (Chico 1. Cordão (Chico Buarque) 2.
Buarque) 5. Gente humilde Olha Maria (Tom Jobim,
(Garoto, Vinicius de Moraes e Vinicius de Moraes e Chico 11 Chie o canta
Chico Buarque) 6. 1 icanor Buarque) 3. Samba de Orly (P hilips, 1973)
(Chico Buarque) (Chico Buarque, Vinicius de
Moraes e Toquinho) 4. Valsinha
= Lado 2
1. Ros a-dos- ventos (Chie o
(Vinicius de Moraes e Chico
Buarque) 5. Minha história /
[] Lado 1
1. Prólogo (Chico Buarque e
Ruy Guerra) 2. Cala a boca,
Buarque) 2. Samba e amor Gesübarnbino (Dalla-Pallotino; Bárbara (Chico Buarque e
(Chico Buarque) 3. Pois é versão de Chico B uarque) 6. Ruy Guerra) 3. Tatuagem
(Tom Jobim e Chico Buarque) Acalanto (Chico Buarque) (Chico Buarque e Ruy Guerra)
-I. Cara a cara - AIPB-4 4. Ana de Amsterdarn (Chico
(Chico Buarque) 5. Mulher, Buarque e Ruy Guerra) 5.
vou dizer quanto te amo Bárbara (Chico Buarque e
(Chico Buarque) 6. Tema de
trilha sonora
qrlgtnaf ~ Caetano e Chico Ruy Guerra)
da rttrne ..
"Os Inconfidentes" - lvlPB-4 juntos e ao vivo
(Chico Buarque sobre texto de (P hilips, 1972) ::J Lado 2
Cecília Ieireles do (Roman- 1. Não existe pecado ao sul do
ceiro da Inconfidência) [] Lado 1 Equador / Boi voador não pode
1. Bom conselho - Chico (Chico Buarque e Ruy Guerra)
Buarque (Chico Buarque) 2. 2_ Fado tropical (Chico Buarque
Partido alto - Caetano Veloso e Ruy Guerra) 3. Tira as mãos
(Chico Buarque) 3. Tropicália de mim (Chico Buarque e Ruy
- Caetano Veloso (Caetano Guerra) 4. Cobra de vidro
Veloso) 4. Morena dos olhos (Chico Buarque e Ruy Guerra)
d' água - Caetano Veloso 5. Vence na vida quem diz sim
~ Quando o carnaval (Chico Buarque) 5. Rita / (Chie o Buarque e Ruy Guerra)
chegar Esse cara - Caetano Veloso 6. Fortaleza (Chico Buarque e
(Philips, 1972) (Chieo Buarque / Caetano Ruy Guerra)
Veloso) 6. Atrás da porta -
C Lado 1 Chico Buarque (Chico Buarque
1. Mambembe (Tema de aber- e Francis Hime)
tura orquestral) (Chico Buar-que)
2. Baioque - Afaria Bethânia o Lado 2
(Chico Buarque) 3. Caçada 1. Você não entende de nada /
(Chico Buarque) 4. Mais uma Cotidiano - Chico Buarque e
estrela - Nara Leão (Bonfiglio Caetano Veloso (Caetano
199
Songbook --: Chico Buarque
Discografia Discogrophy
(Enriquez, Bardotti e Chico
Buarque) 5. História de uma ga-
ta - Nara Leão (Enriquez,
Bardotti e Chico Buarque) 6 A
cidade ideal (Enriquez, Bardotti
e Chico Buarque)
;- Lado 2
T Minha canção (Enriquez,
Bardotti e Chico Buarque) 2. A
pousada do bom barão (Enriquez,
Bardotti e Chico Buarque) 3. A
batalha - instrumental (Enriquez)
11 Sinal fechado 11 Chico Buarque & 11 Meus caros amigos
4. Esconde esconde (Enriquez,
(Philips, 1974) Maria Bethânia (Philips, 1976) Bardotti e Chico Buarque) 5.
(Philips, 1975) :::J Lado 1 Todos juntos - reprise (Enriquez,
== Lado 1
1. Festa imodesta (Caetano
Veloso) 2. Copo vazio (Gilberto
= ore.
J.
Lado 1
olá (Chico Buarque) 2.
1. O que será - À flor da ter-
ra participação vocal de Milton
Bardotti e Chico Buarque) 6
Bicharia - reprise (Enriquez,
Bardotti e Chico Buarque)
Gil) 3. Filosofia (Noel Rosa) Nascimento (Chico Buarque)
Sonho impossível ! The 2. Mulheres de Atenas (Chico
4. O filho que eu quero ter Impossible Dream (J.Darion
(Toquinho e Vinicius de Buarque e Augusto Boal) 3.
e M.Leii2:h; versão de Chico Olhos nos olhos (Chico
Moraes) 5. Cuidado com a ou- Buarque ~ Ruv Guerra) 3. Sinal
tra (Nelson Cavaquinho e Buarque) 4. Você vai me Bib»' Ferrcir:t1
fechado (PauÜnho da Viola) 4. seguir (Chico Buarque e Ruy
Auzusto Tomaz Júnior) 6. Sem fantasia (Chico Buarque)
Lágrima (Sebastião N unes. Guerra) 5. Vai trabalhar
5. Sem açúcar (Chico Buarque)
José Garcia e José Gomes vagabundo (Chico Buarque)
6. Com acúcar, com afeto
Filho) (Chico Buarque) 7. Camisola [J Lado 2
do dia (Herivelto Martins e 1. Corrente (Chico Buarque) 2.
-- Lado 2 David Nasser) 8. Notícia de jor-
I. Acorda amor (Leonel Paiva A noiva da cidade (Francis Hime
nal (Luis Reis e Haroldo e Chico Buarque) 3. Passaredo
e Julinho da Ade laide) 2. Barbosa) 9. Gota d'água (Chico
Ligia (Tom Jobim) 3. Sem com- (Francis Hirne ~ Chico Buarque)
B uarque) 10. Tanto mar in- 4. Basta um dia (Chico Buarque)
promisso (Nelson Trigueiro e strumental (Chico Buarque)
Geraldo Pereira) 4. Você não 5. Meu caro amigo (Francis
Rime e Chico Buarque)
~ Gota d'água
sabe amar (Carlos Guinle, [J Lado 2 (RCA, 1977)
Dorival Caymmi e Hugo Lima) 1. Foi assim (Lupicínio
5. Me deixe mudo (Walter Rcdrigues) 2. Flor da idade [J Lado 1
Franco) 6. Sinal fechado (Chico Buarque) 3. Bem quer- I. Flor ela idade - Atores
(Pau linho da Viola) er (Chico Buarque) 4. Cobras (Chico Buarque) 2. Entrada de
e lagartos (Sueli Costa e Joana - Bibi Ferreira (Chico
Hermínio Bello de Carvalho) Buarque) 3. Monólogo do po-
5. Gitâ (Raul Seixas e Paulo vo - Bibi Ferreira (Chico
Coelho) 6. Quem te viu, quem Buarque) 4. Bem querer -
te vê (Chico .Buarque) 7. Vai Bibi Ferreira (Chico Buarque)
levando (Chico Buarque e 5. Desabafo de Joana para
Caetano Veloso) 8. Noite dos João - Bibi Ferreiro (Chico
mascarados (Chico Buarque) Buarque) 6 Joana e as vizinhas
- Bibi Ferreira (Chico Buarque)
Os saltimbancos
(Philips, 1977) D Lado 2
1. Gotad'água-Bibi Ferreiro
= Lado 1
1. Bicharia= cozo infantil: Lelê.
(Chico Buarque) 2. Joana
promete - Bibi Ferreira (Chico
Lolô, Lúlu, Bee, Bebel e Pipa Buarque) 3. Basta um dia-Bibi
(Enriquez,
, . -
Bardotti e ~Chico Ferreira (Chico Buarque) 4.
Buarque) 2. O jumento - Magro Ritual- Bibi Ferreira (Chico
(Enriquez, Bardotti e Chico Buarque) 5. Veneno - Bibi
Buarque)3. Umdiadecão-Ruv Ferreira (Chico Buarque) 6.
(Enriquez, Bardotti e Chico Morte - Bibi Ferreira (Chico
Buarque) 4. A galinha -l'vfiúcha Buarque)
200
Songbook ~ Chico Buarque
Discogrofio Oiscogfafy
Viver do amor - Marlene 3. Angélica (Miltinho e Chico
(Chico Buarque) 4. Uma canção Buarque) 4. Moto-contínuo
desnaturada - Chico Buarque (Edu Lobo e Chico Buarque)
e Marlene (Chico Buarque) 5. Amor barato - participação
especial: Carlinhos Vergueiro
-; Lado 2 (Francis Hime e Chico Buarque)
1. Tango do covil - MPB-4
(Chico Buarque) 2. Doze anos
- Chico Buarque e Moreira da
Silva (Chico Buarque) 3. O casa-
mento dos pequenos burgueses
- Chico Buarque e Alcione
• Chico Buarque (Chico Buarque) 4. Teresinha- • Vida
(Philips, 1978) Zizi Possi (Chico Buarque) 5. (Philips, 1980)
Homenazern ao malandro -
Moreira da Silva (Chico Buarque) ::::J Lado 1
"Lado 1
1. Feijoada completa (Chico
DISCO 2
1. Vida (Chico Buarque) ?
Mar e lua (Chico Buarque) 3.
Buarque) 2. Cálice - partici-
O Lado 1 Deixe a menina (Chico Buarque)
pação vocal de Milton
1. Folhetim - Nara Leão 4. Já passou (Chico Buarque) 5.
Nascimento (Gilberto Gil e
(Chico Buarque) 2. Ai, se eles Bastidores (Chico Buarque) 6.
Chico Buarque) 3. Trocando em
me pegam agora - Frenéticas Qualquer canção (Chico Buarque) • Os saltimbancos
miúdos (Francis Hime e Chico
(Chico Buarque) 3. O meu 7. Fantasia (Chico Buarque)
Buarque) 4. O meu amor -
amor - Marieta Severo e Elba
trapalhões
Marieta Severo e Elba Ramalho (Ario Ia, 1981) .
Ramalho (Chico Buarque) 4. Se [J Lado 2
(Chico Buarque) 5. Homenagem
eu fosse o teu patrão - Turma 1. Eu te amo - participação vo-
ao malandro (Chico Buarque) [J Lado 1
do Funil (Chico Buarque) 5. Geni cal: Telma Costa (Tom Jobim e
O Lado 2 e o zepelim (Chico Buarque) 1. Piruetas - Chico Buarque
Chico Buarque) 2. De todas as
1. Até o fim (Chico Buarque) 2. e Os Trapalhões (Enriquez,
maneiras (Chico Buarque) 3.
Pedaço de mim - participação vo- ::::J Lado 2 Bardotti e Chico Buarque) 2.
Morena de Angola (Chico Buarque)
cal de Zizi Possi (Chico Buarque) 1 Pedaco de mim - Gal Costa Hollywood - Lucinha Lins e
4. Bye bye, Brasil (Roberto
3. Pivete (Francis Hime e Chico e·Franci~ Hime (Chico Buarque) Os Trapalhões (Enriquez,
Menescal e Chico Buarque) 5. Não
Buarque) 4. Pequefía serenata di- 2. Ópera Cantores líricos Bardotti e Chico Buarque) 3.
sonho mais (Chico Buarque)
urna (Silvio Rodriguez) 5. Tanto (Adaptação e texto de Chico Alô liberdade - Bebel e Os
mar (Chico Buarque) 6. Apesar Buarque sobre trechos de Tra~alhões (Enriquez, Bardotti
de você (Chico Buarque) Risoletto de Verdi, Carmem de e Chico Buarque) 4. A Cidade
Bi;et, Aida de Verdi, La Traviata do artistas - Elba Ramalho e
de Verdi e Tannhauser de Wagner) Os Trapalhões (Enriquez,
3. O malandro / Die Moritat von Bardotti e Chico Buarque)
Mackie Messer - João Nogueira 5. História de uma gata -
(Kurt Weill e Bertolt Brecht; ver- Lucinha Uns (Enri quez ,
são livre de Chico Buarque) Bardotti e Chico Buarque)
[j Lado 2
1. Rebichada - Chico Buarque
e Os Trapalhões (Enriquez,
Bardotti e Chico Buarque) 2.
Minha canção - Lucinha Uns
11Almanaque (Enriquez, Bardotti e Chico
Buarque) 3. Meu caro barão
(A rio/a, 1981)
- Chico Buarque e Os Trapa-
B Ópera do malandro o Lado 1
lhões (Enriquez, Bardotti e
(Philips, 1979) Chico Buarque) 4. Todos
1. As vitrines (Chico Buarque)
juntos - Lucinha Uns e Os
) Ela é dancarina (Chico
DISCO 1 Trapalhões (Enriquez, Bardotti
Buarque) 3. O ~eu guri (Chieo
::J Lado 1 Buarque) 4. A voz do dono e
e Chico Buarque)
1. O malandro / Die Moritat von o dono da voz (Chico Buarque)
Mackie Messer (Km1 Weill e
Bertolt Brecht; versão livre de n Lado 2
Chico Buarque) 2. Hino de 1. Almanaque (Chico Buarque)
Duran - Chico Buarque e A Cor 2. Tanto amar (Chie o Buarque)
do Som (Chico Buarque) 3.
201
Songbook " Chico Buarque
Discogrofio Oiscography
202
Songbook ::: Chico Buarque
---------------"'---------'------ ------_._-_._- .-----------------
DiscOgíOfio Discoqtotv
- Caetano FeIoso (Michael
Jackson) 3. Roberto corta essa
() C(),~~.i--iRf()
jj)'--.z;(Ef - Jorge Ben (Jorge Ben) 4.
'-' Adíos 1 [onino -Astor Piazzola
(A .stor Piano Ia) 5. Tiro de mis-
ericórdia - Elia Soares (João
Bosco e Aldir Blanc)
"-'- .:;.:. .
..!_~,-
L Lado 2
. :;, 1. Não quero mais saber dela -
Beth Carvalho. Chico Buarque,
Caetano s/eloso e Fundo de
~ o corsário do rei 11 Ópera do malandro m Malandro Quintal (Sombrinha e Almir
(Som Livre, 1985) Trilha sonora do filme (Barclay, 1985) Guineto) 2. London, London -
(Barclay; 1985) Caetano Veloso e Paulo Ricardo
L Lado 1 ::::::Lado 1 do RPil;1 (Caetano Veloso) 3.
1. Verdadeira embalada - 1. A volta do malandro (Chico Águas de março - Tom. Jobim,
L Lado 1
Fagner; Chico Buarque e Edu 1. A volta do malandro - A Buarque) 2. Las rnuchachas de Chico Buarque e Caetano Feioso
Lobo (Edu Lobo e Chico Copacabana - Ney Matogrosso (Tom latim) 4. Sentimental
Gang (Chico Buarque) 2. Las
Buarque) 2_ Show bizz =Blit; (Chico Buarque) 3. Hino da re- (Chico Buarque) 5. Luz negra-
muchachas de Copacabana -
(Edu Lobo e Chico Buarque) pressão! Hino de Duran - Ney Cazuia (Nelson Cavaquinho e
Elba Ramalho (Chico Buarque)
3. A mulher de cada porto - Latorraca (Chico Buarque) 4. Irahy BruTOS) 6. Merda - Caetano
3. Tema de Geni - instrumen-
Chico Buarque e Cal Costa tal (Chico Buarque) 4. Hino da O último blues - Cal Costa veloso, Chico Buarque, Rifa Lee
(Edu Lobo e Chico Buarque) (Chico Buarque) 5. Tange do e Luis Caldas (Caetano Veloso)
repressão - Ney Latorraca
4. Opereta do moribundo - (Chico Buarque) 5. Aquela covil- Os Muchachos (Chico
l'vIPB-4 (Edu Lobo e Chico mulher - Edson Celulari Buarque)
Buarque) 5. Bancarrota blues (Chico Buarque) 6. Viver do
- Nana Caynuni (Edu Lobo e amor - As Mariposas (Chico '::::J Lado 2 F R .\ ~ C í S C o
Chico Buarque) Buarque) 7. Sentimental - 1. Sentimental - Zizi Possi
Cláudia Ohana (Chico Buar- (Chico Buarque) 2. Aquela
C Lado 2 que) 8. Desafio elo mal<mdro- mulher - Paulinho da Viola
/. Tange de Nancy - Lucinha Edson Celulari e Aquiles (Chico Buarque) 3. Palavra de
Lins (Edu Lobo e Chico (Chico Buarque) mulher - Elba Ramalho (Chico
Buarque) 2. Choro bandido - Buarque) 4. Hino da repressão
Tom Jobim e Edu Lobo (Edu ::J Lado 2 í segundo turno (Chico Buar-
Lobo e Chico Buarque) 3. 1. O último blues - Cláudia que) 5. Rio 42 - Bebel (Chico
Salmo - Zé Renato e Cláudio Ohana (Chico Buarque) Buarque)
Nucci (Edu Lobo e Chico 2. Palavra de mulher - Elba
Buarque) 4. Acalanto - Ivan Rarnalho (Chico Buarque) F.lIi Francisco
Lins (Edu Lobo e Chico 3. O meu ~U11or- Elba Rarnalho
Buarque) 5. O corsário do rei (RCA / Ariola. 1987)
e Cláudia Ohana (Chico
- Marco Nanini (Edu Lobo e Buarque) 4. Tanga do covil -
Chico Buarque) 6. Meia-noite Os Muchachos (Chico Buar- .. Lado 1
- Djavan (Edu Lobo e Chico que) 5. Urna canção desnatu- 1. O Velho Francisco (Chico
Buarque) rada - Suely Costa (Chico Buarque) 2. As minhas meninas
Buarque) 6. Rio 42 - As Ma- (Chico Buarque) 3_Uma meni-
riposas (Chico Buarque) 7. Pe- na (Chico Buarque) -I. Estação
daço de mim - Elba Ramalho derradeira (Chico Buarque) 5.
e Edson Celular!. (Chico Bancarrota blues (Edu Lobo e
Buarque) Chice Buarque)
.= I.,ado 2
li] Melhores momentos l . Ludo real - panicipuçâo es-
de Chíco .& Caetano p ecia': s'inicius Cantuária
(Som Livre, 1986) C../inícius Cantuária e Chico
Buarque) 2. Todo o senrirnento
(CriSlO\'ão Bustos e Chico
=_ Lado 1 Buarquej 3. Leia (Cbico Buarque)
/. l-esta imodesta - Chico 4. C;I~jê'\-'ccé - Leila ~{l\f (João
e Caetano 1;~'io50 DGlLllO e Chico Buarque) 5.
! B ill~...J ean C~~r:t~'J:2G
no -_T') !Ctic~)Euarquc)
-------_._.---------------
203
Songbook .-1Chico Buarque
Discografia Oiscoaroony \J I
204
Songbook - Chico BI.I:'··qu;;
Discogrofio Discografy
.= Lado 1
1 Estacão derradeira (Chico
Buarque
(BMG,1997) 1. Assentamento
Buarque)
(Chico
2. Brejo da Cruz
CD duplo
'i Disco 1
Buarqu~) 2. Morro Dois Irmãos
CD (Chico Buarque) 3. O cio da I. Paratodos (Chico Buarque)
(Chico B uarque) 3. Ela é dança- terra (Milton Nascimento e 2. Amor barato (Francis Hime
1.Na cmTeira- Chico Buarque
rina (Chico Buarque) 4. Samba Chico Buarque) 4. Fantasia e Chico Buarque) 3. A noiva da
e Edu Lobo (Edu Lobo e Chico
e amor (Chico Buarque) 5. A (Chico Buarque) cidade (Francis Hime e Chico
Buargue) 2. A história de Lily
Rosa (Chico Buargue) 6. Joana Buarque) 4. A volta do malar:.-
Braun - Leila Pinheiro (Edu
francesa (Chico Buarque) 7. O dro (Chico Buarque) ».
Lobo e Chico Buarque) 3. Na
futebol CÓlico Buarque) 8. Ela Homenagem ao malandro
ilha de Lia, no barco de Rosa -
desatinou (Chico Buarque) (Chico Buarque) 6. A ostra e o
Edu Lobo (Edu Lobo e Chico
vento (Chico Buarque) 7. Sem
-- Lado:: Buarque) 4. Beatriz - Milton
você (Tom Jobim e Vinicius de
Nascimento (Edu Lobo e Chico
I. Quem te viu, quem te vê
Buarque) 5. O Circo Místico-
Moraes) 8. Cecília (Luiz Cláudio
(Chico Buarque) 2. Pelas Ramos e Chico Buargue) 9.
Zizi Possi (Edu Lobo e Chico
tabelas (Chico Buarque) 3. Eu Aquela mulher (Chico Buarque)
Buarque) 6. Sobre todas as
te amo (Tom Jobim e Chico 10. Sob medida (Chico Buarque)
coisas - Gilberto Gil (Edu Lobo
Buarque) cf.. Valsa brasileira 11. O meu amor (Chico
e Chico Buarque) 7. A mulher
(Edu Lobo e Chico Buarque) Buarque) 12_ Teresinha (Chico
de cada porto - Chico Buarque
5. Amor barato (Francis Hime Buarque) 13. Injuriado (Chico
e Gal Costa (Edu Lobo e Chico
e Chico Buarque) 6. Vida Buarque) 14. Quem reviu, quem
Buarque) 8. Meia-noite- Djavan
(Chico Buarque) 7. Uma te vê (Chico Buarque)
palavra (Chico Buarque)
(Edu Lobo e Chico Buarque) 9. 1m As cidades
A bela e a fera - Ney Matogrosso (BAIG Ariola, 1998)
(Edu Lobo e Chico Buarque) 10.
o Disco 2
1. As vitrines (Chico Buarque)
A permuta dos santos- Garganta CD 2. Iracema voou (Chico
Profunda (Edu Lobo e Chico 1. Carioca (Chico Buarque) 2. Buarque) 3. Assentamento
Buarque) 11. Bancarrota blues Iracema voou (Chico Buarque) (Chico Buarque) 4. Como se
- Ed Motta (Edu Lobo e Chico 3. Sonhos sonhos são (Chico fosse a primavera / De qué claa-
Buarque) 12. Valsa brasileira- Buarque) 4. A ostra e o vento da manera (Pablo Milanês e
Chico Buarque (Edu Lobo e (Chico Buarque) 5. Xote de Nicolas Guillén) 5. Cotidiano
Chico Buarque) 13. AcaIanto- navezacão (Dominguinhos e (Chico Buarque) 6. Bancarrota
Ivan Lins (Edu Lobo e Chico Chic~ Buarque) 6. Você, você blues (Edu Lobo e Chico
Buarque) 14_ Tororó - Danilo - Uma canção edipiana Buarque) 7. Xote de navagação
Cavmmi (Edu Lobo e Chico (Guinga e Chico Buarque) 7. CDominguinhos e Chico
Buarque) 15. Choro bandido- Assentamento (Chico Buarque) Buarque) 8. Construção (Chico
Edu Lobo (Edu Lobo e Chíco 8. Injuriado (Chico Buarque) Buarque) 9. Sonhos sonhos são
Buarque) 16. Salmo - Zé Renato 9. Aquela mulher (Chico (Chico Buarque) 10. Carioca
e Cláudio Nucci (Edu Lobo e Buarque) 10. Cecília n.c. (Chico Buarque) 11. Capital do
Chico Buarque) 17. Oremus - Ramos e Chico Buarque) 11. samba (J. Ramos) 12_ Chão de
instrumental / Chiquinho de Chão de esmeraldas (Chico esmeraÍdas (Chico Buarque e
Moraes (Edu Lobo) Buarque e Hermínio Bello de Hermínio B~llo de Carvalho)
Carvalho) 13. Futuros amantes (Chico
Buarque) 14. Vai passar
(Francis Hime e ChlCO
Buarque) 15. João e Mana
(Sivuca e Chico Buarque)
205
f\ ' I .
I
\JUIIU.j
~'I .••. .....- -.J ...,
(Mais de 100 canções de Tom Jobim com melodias, COI110 o que há de mais completo, moderno e objeti-
letras e harmonias revistas pelo compositor) vo para o estudo do ritmo)
(54 músicas G:; Cazuza e parceiros com melodias, (Mais de 50 canções ele eDItOS Lyra e
letras e harmonias) parceiros corri melodias, letras ~ harmonias revistes
pelo compositor)
~~OIivroslo músico
p...utor: ,~4j1tO}1iD ",,4{ict/~') '05üngbDDK de Dcríval Caymrni
(Harmonia := improvisaçãc para ~i~Tlo~ teclado e Em dois volumes
OL1IrDS instrumer.tos: Produzido e editado por Alciir ·Ch ediak
(~/'lais de 90 C8.11çÕeS de D(;~~i-'-/_::.j
Cayrnmi e
ceiros corn melodias, letras ;,:: (lS ,·~·c·";,,,·;
pelo compositor)
\ O Tx,:i:r:".ei:r-J livro ~::CLC;~l(~Cno E~T.5~l estudes '-~c.
frQ2~ol.:)giçc}s (:plic.~rl:;~~:-~C~i:ri:l:ro··,,:is2~:~.[iopara
~C,ljG:; D5 ir:::st:~~.:rf~~~lt:·S)
---- _._-._---_ .. .. ------
_ ---------_.
O livro do músico
i.) ~ Songbook de Dorival Caymmi
Author: Antonio Adolfo Two volumes
(Harmony anel irnprovisations for piano, keyboards Produced and eelited by Almir Chediak
anel other instruments) . (More than 90 songs of Dorival Cayrnmi and part-
ners with rnelodies, lyrics and harmonies reviewed
-DA arte da improvisação by the cornposer)
Author: Nelson Fi.rzria
(The first book published in Brazil of
phraseological studies applied to improvisation
ror all instruments)
Songbook = Chico Buarquc
Other LU/17iorEditoto': publicotions
• Songbook de Edu Lobo • Arranjo - Um enfoque atual
One volume Author: Antonio Adolfo
Produced and edited by Almir Chediak (Instructional book covering techniques for the
(More than 50 songs handwritten and reviwed by professional market on arranging)
the composer)
• Composição (Uma discussão sobre o processo
s Elisete Cardoso, Uma Vida criativo brasileiro)
Author: Sérgio Cabral Author: Antonio Adolfo
(About the life of the first lady of the Brazilian (A new discussion about Brazilian songwriting)
popular music)
• Antonio Carlos Jobím - Uma biografia
• Iniciacão ao Piano e Teclado Author: Sérgio Cabral
Author: 'Antonio Adolfo (About the life and the work of the one that
(First steps for kids between 05 and 08 years old) changed the paths of Brazilian popular music)
~ Harmonia e Estilo para Teclado ••260 dicas para o cantor popular profissional e
Author: Antonio Adolfo amador
(Harmony and style for keyboard for advanced level) Author: Clara Sandroni
(A book directed to those who dedicat thernselves
9 Songbook de Ary Barroso to singing in general)
Two volumes
Produced and edited by Almir Chediak e Songbook de Marcos Valle
(96 songs of Ary Barroso and partners with One volume (Portuguese/English)
melodies, lyrics and harrnonies) Produced and edited by Almir Chediak
(With 50 songs of Marcos Valle and partners with
® As Escolas de Samba do Rio de Janeiro melodies, lyrics anel harrnonies reviewed by the
Author: Sérgio Cabral composer)
(Origins and development of the escolas de samba
from Rio de Janeiro. Documented with photos, inter- Acordes, Arpejos e Escalas para Violão e
<IJl
view and all the results of the parade since 1932) Guitarra
Author: Nelson Faria
"'Arranjo - Método Prático (Meeting the needs of the student and the profession-
Three volumes al, this book presents, in a clear and objective man-
Author: Ian Guest ner, the interrelationship between chords, arpeggios
(Didactical literature on how to write to the various and scales. A milestone in the teaching 01' acoustic
instrumental tormations, including 117 examples and electric guitar.)
recorded on a CD accompanying the first volume)
'"Vocabulário do Choro
Pixinguinha, Vida e Obra
'.D One volume (Portuguese/English)
Author: Sérgio Cabral Author: Mário Sêve
(About the life and the work 01' the cornposer and (One of the most thorough papers written on the
musician Pixinguinha) phrasing of the choro, including nearly 150 melodic
studies)
s Songbook de Djavan
Two volumes (Portuguese/English) .ijil Sqngbook de João Donato
Produced anel edited by Almir Chediak One volume (Portuguese/English)
(More than 90 songs of Djavan and partners with Produced and edited by Almir Chediak
melodies. lyrics and harrnonies reviewed by the (With 52 songs of João Donato and partners with
cornposer) melodies, lyrics anel harmonies written by the comnoser)