Você está na página 1de 208

Produzido por

Produced by

Alm'ír Chediak

iC/ .. ···
\,
H
!
~
,
,
..•.
;
.
'
..
r

r
\
·.··
/··
c O t
'·.·
-
~
~

\
Idealizado, produzido e editado por
Created, produced and edited by
Almir Chediak

c H I c o

m 55 músicas contendo melodia, letra e harrnorrla


(acordes cifrados) para violão e guitarra.
jjlJ 55 songs containing melody; lyrics and harmony
[n urnbered chords) for acoustic end electric guitar.
~ Todos os acordes cífrados estão representados
graficamente para violão e guitarra.
~ A11 riu uibered chords are represented graphically
for ecouetic and clectric guitar.

Volume 3
Songbook CJChico SU~l!\lllL'

Volume 1 Volume 2
Chico Buarque: o mestre cI~1 C:1JlÇ}O í Cliico Bucrque: file 1I117Srr!r Chico Bu.irque: o mestre d.. ClIlc10 í Chiei! Buaraue. tlu: II!{!S,C/'
of sOllg Almir CÍledilik . .. ............ ... .. .. .o of SOl/3 Almir Chediak ... . .... "
O craque Chico I A II -star Chico Sélgio Cabra! ;- O artista e o tempo / Tlie artist and rime José J/iglleL IVisnik &
Guilhern:c IVisnik . O

MÚSICAS SONGS MÚSICAS SDNGS


A banda.. . . .. . C Acorda amor .. . 0
Acnlanto para Helena .. ...... ... .. .. ....... .U A mais bonita. . .o
A foto da capa .o Amando sobre os jornais 0
Agora falando sério 0 Anos dourados 0
Alrnanaque , 0 A permuta dos santos 0
Ano Novo . U Aquela mulher 0
A noi va ela cidade 0 ARita 0
A ostra e o vento , .. C As minhas meninas 0
Apesar de você .o Assentamento 0
A Rosa ,.. .. . .. .. . , , , .o As vitrines 0
Até pensei ",.......... , , C A televisão .o
Bancarrota blues , .. 0 Bárbara 0
Benvinda . 0 Biscate 0
Bom conselho . 0 Bom tempo 0
Cala a boca, Bárbara 0 Caçada 0
. Cantando no torcí 0 Cálice , .o
Deixe a menina . 0 Cara a cara 0
Desalento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 Cecília '" ., 0
De volta ao samba 0 Ciranda da bailarina 0
Ela e sua janela , .. , 0 Cobra de vidro .o
Estação derradeira , ,.r::J Como Ulll samba de adeus .. .' 0
Fantasia U Descncontro r:::::J

Geni e o zepelim .u Dueto .o


Grande hotel 0 Feijoada completa 0
Hino de Duran · 0 Folhetim 0
limo. Sr. Ciro Monreiro .0 Fortaleza .0
Imagina . .[] Injuriado 0
Já passou , LJ Iracema voou ' 0
Leve C Januária 0
Logo eu? . 0 Lola .o
Mambembe . 0 Meu refrão. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 0
Mar e lua 0 ]\·fiI perdões .0
Meninos, eu vi . , , .0 Moto-contínuo 0
Não existe pecado ao sul do equador 0 Novo amor 0
NJO sonho mais ,.. . .. ,." ,' ,O O circo místico. . .. . 0
O cio ela terra , , . . . . . .. . 0 O meu amor 0
O futebol . 0 O último blues 0
Onde é que você estava ,. ..0 Palavra de mulher 0
Outra noite. . . . . . 0 Partido alto .o
O Velho Francisco " .u Passarcdo . . . . . . . . . . . . . . . 0
Pedaço de III im .r::J Pclas tabelas 0
Pedra pedreiro 0 QU:lIlelo o carnaval chegar . 0
Realejo.. . . . . . .. . .. . 0 Romance . 0
Retrato em branco e preto 0 Rosa-tios-ventos 0
Rio 42 . .. ,O Sabiá . 0
Samba e amor . ,. ... . . . 0 Samba ele Orly 0
Sem açúcar. . . . .o Sem funtasia . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0
Será que Cristina volta? . .u Senti mental 0
Sonhos sonhos são ' 0 Sob medida 0
Tango do covil .... ... . 0 Tanto amar D
Tem mais samba. . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . .. . .. 0 Teresinha 0
Trapaças . . . . . . Li Todo o sentimento ~. . . U
Uma Ca!1~'~lO desn.uuradu 0 Uma menina 0
Valsinha . . . . . . . , r:::: Vai passar . . . . ... ... . . 0
Vence na viela ql1en1 diz si 111 ~ Valsa rancho . . 0
Vic!:l.............. ... .... ! viver do ,ImO!' . . . . . . . . .. ,!

Disccgrafia Discograplr: ... , ~


Songbook o Chico Buurquc

Volume 3 Volume ...


4
Chico Buarque: o mestre da canção / Chico Buarque: the master Chico Buarque: o mestre da canção / Chico Buarque: the master
of song Almir Chediak 6 of song A/mil' Chediak : 0
Chico Buarque: criador e revelador de sentidos / Chico Buarque: Entrevista - Fala, Chico Buarque / lntervlew - Talk to me,
creato: anel revela to r of meanings Adélia Bezerra de Meneses .. 8 Chico Buarque 0

MÚSICAS SONGS MÚSICAS SONGS


Ai, se eles me pegam agora 34 A História de Lily Braun 0
Amanhã, ninguém sabe 37 A mulher de cada porto 0
Amor barato .40 Atrás da porta 0
Ana de Arnsterdam .44 A volta do malandro 0
Angélica 52 A voz do dono e o dono da voz 0
Até o fim .46 Baioque .0
Até segunda-feira 3 I Bastidores 0
A violeira .48 Beatriz 0
Basta um dia 55 Boi voador não pode .0
Baticurn , 61 Bye bye, Brasil .o
Bem-querer 58 Carolina .o
Brejo da Cruz 64 Choro bandido 0
Cadê você? 68 Com açúcar, com afeto 0
Carioca 70 Construção 0
Chão de esmeraldas 73 Corrente 0
Cordão 76 Deus lhe pague 0
Cotidiano 80 Ela é dançarina 0
De todas as maneiras 82 Essa moça t~idiferente 0
Doze anos 84 Fado tropical 0
Ela desatinou 89 Fica 0
Eu te amo 86 Futuros amantes 0
Flor da idade 92 Gente humilde 0
Homenagem ao malandro 97 Gota d'água 0
Joana francesa 102 João e Maria 0
Juca IOO Léo 0
Las muchachas de Copncabana 105 Levantados do chão 0
Ludo real 108 Lua cheia 0
Mano a mano 110 Madalena foi pro mar 0
Meia-noite 114 Maninha 0
Meu caro amigo 116 Morena dos olhos d'água 0
Morena de Angola 120 Morro Dois Irmãos 0
Não fala de Iaria 124 lulher, vou dizer quanto te amo 0
Nego maluco 127 Mulheres de Atenas 0
Noite dos mascarados 131 Na carreira 0
Nosso bolero 134 Nicanor 0
O malandro 137 O casamento elos pequenos burgueses 0
O meu guri 142 Olê, olá 0
Piano na Manzueira 148 Olha Maria .o
Pois é ~ 146 Olhos nos olhos 0
Primeiro de maio 151 O que será - Abertura / À flor da pele / À flor ela terra 0
Qualquer canção 154 O velho 0
Roda viva , 156 Paratodos 0
Samba para Vinicius 159 Pivete 0
Se eu fosse o teu patrão 162 Quem te viu, quem te vê 0
Sobre todas as coisas 165 Samba do grande amor 0
Suburbano coração 168 Soneto 0
Tanto mar 174 Sonho de um carnaval 0
Tempo e artista 171 Tanta saudade 0
Tira as mãos de mi m 176 Tantas palavras 0
Trocando em miúdos 178 Tatuagem 0
Um chorinho .. " , 181 Uma palavra , 0
Umas e outras 185 Vai trabalhar vazabundo ~ 0
Vai levando 188 Você vai me seguir .o
Valsa brasi leira 191 Você, você , ' 0
Você não ouviu 194 Xote de navegação 0

Discogratia Discographv ' 198 Discografia Discograpliv 0


Songbook c Chico Buarque

ISBN - 85-85426-03-9 1999 ISBN - 85-85426-59-4

• Os copvrights das [J Coordenacão de Diagramação das


[.J [J Assistentes de Produção
composições musicais inseridas P roducã o/P':oduc tio n músicas/ôfuszc Layout: deste Songbookl
neste álbum estão indicados no Coordination: Ricardo Gilly Songbook Production
Ana Dias Assistants:
final de cada música.
Music copyri ghts are fouiid at [J Versão/English [J Revisão Musical! Brenda Ramos / Anna Paula
lhe eud of eacli song Translation : Music Revision: Lemos
Claudia Guimarães Almir Chediak / Chico
U Editor Responsável/Chicf Buarque / Cristovão Bastos / [jDireitos de Edição para o
Editor: [] Revisão de Ian Guest / Ricardo Gilly Brasil! Publishing rights for
Texíos/Proofreading:
Almir Chediak Brazil:
Nerval Gonçalves / Raquel
Zampil ~_Composição Gráfica das Lumiar Editora - R. Elvira
[J Projeto Gráfico/Graphic Partituras/Music type-setter: Machado, 15
Project: =:J Revisão de letras/Lyrics Júlio César Pereira de CEP 22280-060 - Rio de,
A1l11irChediak Revision: Oliveira Janeiro, RJ
Fátima Pereira dos Santos Tel.: (021) 541-4045 / 541-9149
c:::; Capa e diagramação ::-J Composição Gráfica Fax 275-1386
ICover autl Grapliic Layout:
:= Transcricão de
das Letras/ Graphic Horne page: lumiar.corn.br
partituras/JÍJzlsic
Bruno Liberati e Chris Transcription: Composition of Lyrics: E-mai!:
lvIagalhães Frec.1 Martins / Ricardo Gi11)' Leiicia Dobbin . lumiarbrrs'uol.com.br
.._----------_._--~~-------- -------------_._-~~~-
Songbook Chico Bu.irqu.:
--~_._---

Chico Buorque:, o mestre do cancoo /

inha admiração por Chico Buar- sia e política em Chico Buarque: José Miguel Wis-
que vem desde os anos 60, quan- nik, professor de Literatura Brasileira da USP, com-
do ouvi suas primeiras músicas no positor e músico; e seu filho, Guilherme Wisnik, ar-
rádio. Lembro-me de ter ficado quiteto e músico, colaboraram na elaboração dos tex-
emocionado ouvindo canções co- tos deste Songbook.
mo Tem mais samba, Sonho de um Os oito CDs do Songbook Chico Buarque lan-
carnaval, Olê, olá, Pedro pedrei- çados pela Lumiar Discos contaram com a partici-
ro, A Rira, Quem te viu, quem te vê e A banda. Essas pação de mais de 100 artistas da Mf'B, interpretan-
músicas me marcaram muito, senti uma identificação do as 119 canções escolhidas para este projeto, tor-
imediata, havia um estilo bem definido de compor. Tu- nando-o assim o maior songbook realizado na mú-
do era muito bem-acabado, música e letra se encaixan- sica popular brasileira.
do, isto é, o som da palavra em integração absoluta com Agradeço a todos aqueles que colaboraram direta
a música, uma característica marcante na obra de Chi- ou indiretamente para a realização deste trabalho.
co Buarque. Por ser um compositor essencialmente can-
cionista, talvez a melhor maneira de ouvi-lo seja em Almir Chediok
forma de canção: música e letra sempre juntas. Além
de ser um mestre em unir esses dois elementos fun-
damentais na música popular, Chico é também primo-
roso em harmonizar suas canções, habilidade que ele
foi desenvolvendo com o passar dos anos.
Nessa época eu começava a dar as minhas primei-
ras aulas de violão e havia criado uma espécie de song-
book particular para poder ensinar aos alunos. Chico
Buarque era o compositor que tinha o maior número
de músicas, o que já demonstrava a minha enorme ad-
miração por ele.
Sempre comprei todos os seus discos. Aliás, é de se
observar que muitos deles lançados nos anos 60 e 70
tinham cinco ou seis músicas executadas nas rádios, tor-
nando-o um dos compositores com o maior número de
sucessos nestes últimos trinta anos. E todos esses su-
cessos aconteceram principalmente em função da qua-
lidade de suas músicas, que vão ao encontro do gosto
popular. Chico é um dos compositores mais queridos e
respeitados em todas as classes sociais, uma conquista
que se deve não só ao seu talento c carisrna, mas, tam-
bém, aos seus atos como cidadão.
Na série Songbook, este é o que contém o maior
número de músicas. São 222 canções divididas em qua-
tro volumes, todas escritas exclusivamente para este
trabalho e revisadas por Chico Buarque ou por seus
parceiros, fazendo com que este Songbook seja o mais
fiel possível ao que Chico gostaria.
Sérgio Cabral, escritor e jornalista; Adélia Bezer-
ra de Menezes, professora de Teoria Literária da USP
e da Unicamp e autora do livro Desenho mágico. Poe- Cliico e Almir, 1999

6
"(

Songbook r::J Chico Buarque

Cinco Buarque: the master oi song


've greatly admired Chico Buarque since the music, always together. Besides being a master at
60 's, when I heard his very first songs on joining these two crucial elements of popular mu-
the radio. I remember feeling quite moved sic, Chico also excels in harmonizing his songs, abi-
upon hearing songs such as Tem mais sam- lity he 's developed throughout the years.
ba, Sonho de um carnaval, Olê, olá, Pedra I was beginning to give guitar lessons at the ti-
pedreiro, A Rita, Quem te viu, quem te vê me and had created a sort of private songbookfor
and A banda. They left their mark in me. The my students. Chico Buarque was the composer witli
identification was immediate; there was a very de- the greatest number of songs, which already sho-
finite way of composing, Everything was very well wed my great deference toward him.
finished, music and words fitted perfectly into one I've always bought all of his records. lnfact, ma-
another. which is to say, the sound ofthe words was rty of the ones released in the 60's and 70's had
completely integrated witli the music, a remarkable five or six of their songs aired on the radio, ma-
characteristic in Chico Buarque. Since he is essen- king him one of the composers witli the greatest num-
tially a songwriter, perhaps the best way of listening ber of hits in the past thirty years. These songs we-
to him is precisely in the form of song: words and re big mainly due to their quality; they satisfy the
public's taste. Chico is one ofthe dearest and mast
respected composers in all social classes, a sue-
Frederico Mendes
cess that can be attributed not only to his talent
and charisma but also to his actions as a citiren.
ln the Songbook series, this one contains the grea-
test number of songs. There are 222 of them divided
among four volumes, all of them transcribed exclusi-
velyfor this project and revised by Chico Buarque or
by his partners, making this songbook as dose as pos-
sible to Chico '5 wish.
Writer andjournalist Sérgio Cabral; Adélia Be-
zerra de Meneies, professor of Li te ra ry Theory at
USP (University of São Paulo) and Unicamp (U-
niversity of Campinas) and author ofthe book De-
senho mágico. Poesia e política em Chico Buarque
[Magical designo Poetry and Politics in Chico Buar-
que}; José Miguel Wisnik, professor of Brazilian
Literature at USp, composer and musician; and his
son, Guilherme Wisnik, architect and musician, par-
ticip ated in the elaboration of the texts included
in this songbook.
The eight CDs ofthe Songbook Chico Buarque
released by Lumiar Discos had the p articipation
of over 100 Brarilian artists, p erforming the 119
songs included in this project-which makes it the
big gest songbook ever pro duced in Brazilian po-
]ntlar music.
I thank all of those who p articipated directly or
indirectly iti this project.

With Almir Chediak, 1999 Almir Chodlak:

7
Songbook c::: Chico Buarque

CHIC() BUARQUE
criador e revelador de sentidos
políticas do Brasil (e do mundo), é a recuperação de antiga tradição:

S
olicitado a con.densar "numa
frase" a caracterização de no entanto, não fará dele um pan- lírica é poesia cantada acompanha-
Chico Buarque, Antonio fletário: da linhagem dos "poetas so- da ao som da lira.
Candido, o nosso maior crí- ciais" (Brecht, Maiakovsky, Isaías, Sabemos que a poesia - esse h
tico literário, assim se expressou: Neruda, Drummond), ele é, antes gar de exercício radical da palavra
"Uma grande consciência, inseri- de mais nada, um artista da pala- - é uma espécie de extensão do po-
da num enorme talento.": Grande vra. E da música. Aliás, em grego, der de nomear, fundamento da lin-
consciência! enorme talento: isso já aedo significa ao mesmo tempo poe- guagern.' O poeta não apenas no-
aponta para a dupla dimensão de que ta e cantor, indissociavelmente li- meia os seres, como o primeiro ho-
se reveste a presença de Chico Buar- gados. Assim, se é verdade que atual- mem, Adão, dava nome a plantas,
que na vida cultural brasileira. A mente o acesso à poesia, sobretu- árvores e bichos, na narrativa mí-
"consciência" de intelectual orgâni- do por parte das gerações mais jo- tica do Gênesis, mas dá nome a emo-
co, lúcido e radicalmente compro- vens, se faz através da canção po- çoes que de outro modo ficariam pa-
metido com as questões sociais e pular, é verdade também que isso ra sempre inarticuladas, situações
Pedro de iV'.orces

Rio, 1967 - Apartamento de Manuel Bandeira: Bandeira, Chico, Tom e Vinícius

8
Songbook C Chico Buarque
AJB/Luiz Corlcs

existencuus, vivências humanas elã_ - fáustico de uma eterna e inso-


. .. .-

fundamentais: "para sempre é sem- fridasuperação, movimento cons-


pre por um triz", diz Chico Buar- tituidor do humano: superar-se.
que em Beatrit , expressando numa Vejamos como se figura a
fórmula aguda a precariedade da morte afetiva da personagem de
condição humana. Há sentimentos Cara a cara, vítima do "princípio
suIilíssimos e contraditórios que só de desempenho" de que fala Mar-
i1,-1 poesia encontram guarida: 'Te cuse: "Tenho um peito de lata / E
perdôo / Por contares minhas ho- um nó de gravata / no coração".
ras / Nas minhas demoras por aí / Nó de gravata: dificilmente se po-
Te perdôo / Te perdôo porque cho- deria imaginar uma "metáfora
ras / quando eu choro de rir /Te per- executiva" mais pertinente para o
dôo / Por te trair" (Mil perdões). Ou coração. Junto a "peito de lata",
a fala da mãe de O meu guri: "Eu indicia a dessensibilização do in-
consolo ele, ele me consola / Bo- divíduo, a dessexualização do
to ele no colo pra ele me ninar", em corpo, suarobotização.
que se desvenda, implacável, o de- Em Eu te amo, para figurar a
samparo feminino e a procura de complexa e contraditória soma de
proteção que, por vezes, a mater- emoções que afloram no momen-
nidade mascara. to de separação de um homem e de
E que dizer de Pedaço de mim, uma mulher, separação flagrada em
que flagra um momento de despe- seu desgarramento e vertigem, di-
dida ("Oh pedaço de mim / oh me- Ensaio da peça Calabar que foi zem os versos: " 1e conta agora co-
tade amputada de mim / Leva o que proibida pela censura, 1973 mo hei de partir / ... / Como, se na
há de ti / Que a saudade dói late- desordem do armário embutido /
jada / é assim como uma fisgada / tensa das coisas, ele é mestre na Meu paletó enlaça teu vestido / E
no membro que já perdi"), atuali- construção de imagens inusitadas o meu sapato inda pisa no teu" -
zando em nós o estado de incom- e surpreendentes, como a da con- em que os sentimentos polares de
pletude e falta, e a conseqüente sen- cha, que "guarda o mar no seu es- uma relação de casal, de atração e
sação de mutilação que as separa- tojo" (A ostra e o vento), ou a do hostilidade - enlaçar/pisar -, são ico-
ções mobilizam? poente, que "na espinha! Das (tuas) nizados através dos metonímicos pa-
É assim que o Poeta fornece a montanhas / Quase arromba a re- letó, vestido e sapato. Todos, exem-
possibilidade de expressão simbó- tina" (Carioca). Trata-se da inven- plos dessa capacidade de concre-
lica a percepções, afetos e sentimen- ção de um modo novo e forte de tra- tar emoções, figurar sentimentos,
tos não formulados e confusa- duzir o mundo, seja físico, seja das de fornecer uma imagem plástica,
mente vividos; faculta a possibili- realidades abstratas: "Luz, quero luz visual, sensível da realidade.
dade de uma tradução desse mun- / sei que além das cortinas / são pal- •••
do desarticulado em palavra, ofer- cos azuis / E infinitas cortinas / com Dispondo desse poder inquie-
tando-nos o acesso ao mundo do palcos atrás / Arranca, vida / Estu- tante de lidar com as palavras, Chi-
simbólico. Ajuda a fazer passar es- fa, vela / E pulsa, pulsa / pulsa, pul- co as utiliza como sua matéria, não
se vórtice interior que é cada um sa mais / Mais, quero mais ... ", diz apenas desentranhando a música
de nós a forma organizada: muito o eu lírico em Vida, para expressar que contêm (ou, inversamente, de-
devemos a Chico Buarque, nesse o Desejo humano na sua ânsia de flagrando a música que as gerou),
processo de traduzir-nos. 3 infinitude, renovando a metáfora das unas delas extraindo o máximo de
~t31;l portas que se abrem em mais por- possibilidades, em seu jogo recí-
Dotado de um invulgar senso da tas na imagem cênica de palcos e proco com as demais. A palavra,
analogia e das correspondências cortinas que se abrem em cortinas em seus próprios termos sua cria-
(fundamento da linguagem poéti- e palcos: o "mais, quero mais" que tura e que habita "fundo, o cora-
ca), que vem de uma percepção in- singulariza o homem e sua fome, ção do pensamento", ele a trata sen-
9
Songbook = Chico Buarque

José Wilker em cena do filme Bye bye Brasil, de Cacâ Diegues, 1980

sorialrnente: "Palavra viva / Pala- rói. Trocadilho expressivo criado de Damnatio memoriae, de conde-
vra com temperatura / palavra / por paronornásia, aqui o primei- nação da memória, imposto a al-
Que se produz / Muda I Feita de ro nós é pronome pessoal, enquan- guns condenados, com o objetivo
luz mais que de vento, palavra" (U- to que o segundo é substantivo. Es- de matá-Ias além da morte: de ma-
ma palavra). se significado de "laços apertados" tar a sua memória). Mas restou sua
É assim que ele forja trocadi- que traduz o segundo nós conta- mulher, que é quem canta a can-
lhos, faz jogos de palavras (na rea- mina, num certo sentido, o primei- ção, e em quem ele está intensa-
lidade, um jogar com significados, ro termo, revelando-lhe uma ou- mente presente. Ela nunca o cha-
parecendo jogar com significan- tra dimensão: eu + ele num vín- ma pelo nome: Calabar é o ele a
tes). Trata-se de um jogo verbal, culo intenso: nós. Os dois nós se- que se refere. No entanto, é esse no-
em que se brinca com o termo não melhantes, ou melhor, idênticos no me que se constrói, com uma es-
enquanto portador de significado, som, interagem em nível ele sig- pantosa nitidez, à força da repeti-
mas enquanto som. No entanto, o nificado, e dessa interação saem ção quase obsessiva do refrão:
trocadilho só ganha sentido quan- modificados, enriquecidos, inter- "CALA a boca, BARbara".
do "revela perfis dos significados" penetrados. Calabar: aquilo que Bárbara si-
(Husserl), quando se é levado a sen- Essa mesma peça Calabar, so- lencia é o que reponta, com força
tir melhor a riqueza dos significa- bre o herói estigmatizado como trai- e realidade. No não-dito descobre-
dos: "Éramos nós / estreitos nós dor, abriga a canção Cala a bOCCl, se o dito. No interdito, o dito. In-
/ enquanto tu/ és laço frouxo", diz Bárbara, em que se verifica outro terdito porque foi interditado, por
q bela canção Tira as meios de mim, extraordinário jogo verbal. Calabar, injunções da censura, e interdito por-
da peça Calabar. Trata-se da fa- a estas alturas, já está morto e es- que está dito entre as sílabas das pa-
la da viúva de Calabar. dirigindo- quartejado pelos portugueses, que lavras que constituem o refrão. O
se a outro homem, e referindo-se impuseram a proibição de pronun- nome proibido continua a ressoar
à sua ligação apaixonada com o he- ciar o seu nome (trata-se do edito no tecido du linguagem. O essen-
_-----------
..
Songbook = Chico Buarque
cJJl é aparentemente omitido, mas do o "Meu Brasil brasileiro ... ". É mento geral (dinamicamente, pois
ele está lá.latejemdo (latente) no co- impressionante, porque essa canção ela está ainda em floraçãol), é en-
racão do disCLU"SO. A partir daí, a pró- do Chico, bem como o filme homô- feixá-Ia como poesia resistência. Is-
pria palavra, reinventada, passa a nimo, são de 1979, e agora, vinte anos so não significará em absoluto re-
condensar" em si o "Cala a boca" que depois, assistimos atônitos aos des- duzi-Ia à canção de protesto (que
estigmatiza a peça - e os tempos dobramentos daquilo que então se teve sua condição histórica de sur-
que a geraram! Doravante, aque- indiciava. Com efeito, de Bye bye, gimento na época de Apesar de vo-
les que lerem/ouvirem essa canção Brasil (em que o Brasil "moderno" cê, Cálice, Quando o carnaval che-
incorporarão o "Cala a boca" ao no- estava sendo gestado - e se perden- gar), nem a canções de temática so-
me de Calabar. Calabar é Cobra de do: Bye-byel), passando por Bancar- cial inequívoca (como Construção,
vidro: uma vez despedaçado, seus rota Blues (1985), visão do "éden O meu guri, Mulheres de Atenas,
cacos se recomporão por força da tropical" exaltado e no entanto pos- Brejo da Cruz, Levantados do
poesia. Esse corpo esquartejado, cu- to à venda ("Eu posso vender / Quan- chão etc. etc.).
jo despedaçamento é mimetizado pe- to você dá?), o que adquire um tra- Toda literatura, toda poesia é,
Ia fragmentação em sílabas a que vo amargo e dolorosamente atual, em quer queiramos, quer não, engen-
o nome do herói se vê submetido face das recentíssimas privatizações dradade um solo cultural: histó-
(pelo mesmo poder aniquilador que dos anos 90 (Vale do Rio Doce, Te- rico, social, político. No entanto,
o silenciara), restaura sua unidade lefonica etc. etc.), até Iracema voou em tempos adversos como o nos-
plena através da fala poética, sob (1998), apreende-se um movimen- so, nunca a grande poesia dupli-
influxo de Dioniso (o deus despe- to contínuo de perda, de esvaziamen- ca valores e a ideologia dominan-
daçado e ressurgido em sua pleni- to. Nessa última canção, aliás, Ira- tes, mas necessariamente rompe
tude por força da poesia). cema (anagrama de América), não com eles. Num mundo massifica-
••• por acaso uma cearense, numa alu- do, hornogeneizado, de exploração
No entanto, o "talento" de Chi- são inequívoca à índia do romance generalizada, com a globalização
co Buarque, a que se referiu Anto- de José de Alencar, símbolo da mu- concentracionária campeando; de
nio Candido, não dirá apenas respei- lher brasileira, é uma nordestina que consumo e obsolescência pro-
to à sua alquimia verbal e musical, "migra". Premida pela falta de ho- gramada, sociedade da mídia e da
ou a essa capacidade aguda de no- rizontes, busca chance de vida nos cultura do espetáculo, como po-
mear situações existenciais de alta EUA, de onde liga a cobrar: "É Ira- deria a grande poesia ser de ade-
densidade, proporcionando uma cema da América ... ". No vôo de Ira- são? Que caminho lhe resta senão
"leitura do humano", nos "traduzin- cema repercutem ecos da canção Sa- a resistência? O poeta será sem-
do". Ninguém sabe como ele cap- biá (1968) em que, retomando o to- pre - como já escreveu Castro Al-
tar os grandes movimentos que se pos da "Canção do exílio", alude- ves - "o caminheiro / que tem sau-
processam no corpo social e políti- se a uma "palmeira que já não há", dades de um país melhor".
co, mesmo que incipientes, e ante- a uma "flor que já não dá". Ao exí- É assim que a obra de Chico
cipá-Ias, formulando-os por vezes sin- lio político, de motivação ideológi- Buarque pode ser nuc1eada em tor-
tética e corrosivamente: "Aquela ca, substituiu-se uma situação de no das três grandes linhas de poe-
Aquarela mudou", diz em Bye bye, opressão econômica e social, e sia resistência: lirismo amoroso ou
Brasil. Não apenas no sentido "pic- uma nova (e desalentada) necessi- nostálgico; variante utópica; ver-
tórico" e, portanto, geográfico de uma dade de desterro. tente critica." Não como fases se-
paisagem agredida e violentada pe- Chegamos aqui, inevitavelmen- paradas e estanques, mas como
lo capitalismo predatório e antieco- te, ao topos de poeta social que sem- modalidades que se imbricam
lógico ("Puseram uma usina no mar pre estigmatizou Chico Buarque; de entre si, muitas vezes se permeiam,
/ Talvez fique ruim pra pescar"), e poesia resistência. E aqui algumas desenhando uma trajetória em es-
.pela "modernização" (de que a te- observações se imporão. piral. Sua poesia, seja ela de que,
lefonia é um dos indícios mais vis- ilIIl1B "temática" for, rompe com uma r

tosos), mas no sentido de que se pas- Com efeito, uma das maneiras realidade de mercantilização das
sou o tempo da Aquarela do Brasil de se abordar a sua obra" como um relações, de surda exploração; e
de Ary Barroso, em que era canta- todo, apreendendo-lhe o movi- é nessa ruptura que reside sua re-

11
Songbook = Chie o Buarque

Movimento dos Sem-terra (/vlST), 1996

lação com o social. Aponta para põe a força da lembrança pessoal. onde jorra o leite e o mel I E es-
uma realidade outra que aquela em E essa poesia pode resistir na sau- ses vales são de Deus" (Sobre to-
que estarnos patinando: ela recu- dade de um mundo de afetos pre- das as coisas). Trata-se de uma fre-
sa, não duplica. servados, em que se resgata por mente súplica passional, em que se
Lir ismo nostálgico: recusa-se exemplo o tempo da infância, tem- questiona até o Criador.
o presente opressor através de uma po de comunhão e magia: "Ago- Mas há também o amor can-
volta ao passado, seja o individual ra eu era o herói I E o meu cava- tado em tom carnerístico: Cecí-
de cada um, que é a própria infân- 10 só falava inglês I A noiva do lia é a amada cujo nome é mur-
cia, seja do passado coletivo, da caubói I Era você, além das ou- murado, suspirado, ciciado, indu-
sociedade pré-industrial, em que tras três" (João e Maria), zindo a um gesto corporal: "Po-
as relações humanas não eram de- A essa linhagem se somará 011- de ser que, entreabertos I Meus
gradadas pela estandardização e quíssimo filão da lirica amorosa de lábios de leve / Tremessem por ti"
massificação: "Eu tava à toa na Chi.co B uarque, puro lirismo dos (Cecília). Dizer o amor, dizer as
vida I o meu amor me chamou I afetos em tenso diapasão: "Pelo relações de afeto, nessa nossa rea-
Pra ver a banda passar I cantan- amor de Deus / Não vê que isso é lidade alheia e hostil em que até
do coisas deamor / ... I A minha pecado, desprezar quem lhe quer as emoções são terceirizadas, é re-
gente sofrida.' despediu-se
~ ,
da dor bem I Não vê que Deus até fica zan- sistir. E não podemos nos esque-
I Pra ver a banda passar / cantan- gado vendo alguém / Abandona- cer em que medida Chico Buar-
do coisas de amor" (A banda). Ao do pelo amor de Deus I ... I Ou se- que é o poeta do amor e o can-
desencanto do mundo (de que fa- rá que o Deus í que criou nosso de- tor do feminino: como se verá
la Max \Veber), o Poeta contra- sejo é tão cruel z Mostra os vales mais adiante.
12
Songbook C Chico Buarque

A segunda modalidade de resis- gia, radicada no mundo dos afetos: ricas modulações de que se reves-
tência é a variante utópica: a pro- . "Sei que é sonho / Incomodado es- te a ironia. É o caso de Pedro pe-
posta de um tempo-espaço outro, tou, num corpo estranho / Com go- dreiro, Construção, Bye bye, Bra-
em que não se daria mais o reino vemantes da América Latina / No- sil, Mulheres de Atenas, Uma me-
da exploração e do simulacro. São tando meu olhar ardente! Em lon- nina, O meu guri, Vence na vida
canções que cantam o "dia que vi- gínqua direção / Julgam todos que quem diz sim etc.
rá". ou propõem o "carnaval", o avisto alguma salvação / Mas não, À guisa de exemplo, duas pro-
"s~llllba", a "canção", ou um futu- é a ti que vejo na colina". Mais uma duções polares da obra de Chico
ro em que se dará a reconciliação vez, aqui, a confusão entre o pes- Buarque, uma de 1967, A televisão,
do homem consigo próprio e com soal e o social, entre o erótico e o e outra de 1997, Levantados do
o mundo. E delas, a canção para- político. Mas o doloroso é que, nes- chão. Na primeira delas, é impres-
digmática é O que será, visionária sa canção, essa possibilidade afe- sionante a antecipação dessa ques-
e épica, um canto libertário, eróti- tiva não é "real", é sonho ("Sei que tão candente da pós-rnodemidade,
co e político; mas há também Li- é sonho / ... / ... na verdade não relativa à "cultura do espetáculo"
nho de montagem, Primeiro de maio, me queres mais / Aliás, nunca na e à perda da autonomia afetiva acar-
Sonho de um carnaval, Rosa-dos- vida foste minha"). retada pela "civilização da imagem":
ventos, Vaipassar e, em clave mais Mas se é verdade que o sopro "Os namorados já dispensam o seu
discreta, Assentamento. épico de O que será não tem mais namoro / Quem quer riso, quem quer
No entanto, difícil utopia essa dos condições históricas para brotar, choro / Não faz mais esforço não
anos que atravessamos, contra o pa- Chico Buarque canta, sim, o / E a própria vida / Ainda vai sen-
no de fundo do capitalismo rnulti- "tempo da delicadeza", de Todo o tar sentida / Vendo a vida mais vi-
nacional e da pasteurização dos pro- sentimento, em que o homem e a vida / Que vem lá da televisão". Aqui
jetos revolucionários. Que "princí- mulher podem de novo se encon- se aponta não apenas a desumani-
pio esperança" resta para ser afir- trar e seguir, "como encantados" zação da cultura de massas da atua-
mado num mundo que verga ao "fim ao lado um do outro. lidade, em que se terceirizam as vi- .
da História", e em que o novo per- E se é verdade também que nas vências da emoções, mas também
deu sua força mobilizadora? Há uma canções mais recentes, dos anos 90, o reino do simulacro, no qual só a
canção do último CD (1998), So- Chico Buarque não canta mais o "dia imagem é real. "Eu vi um Brasil na
nhos sonhos são, antes um pesade- que virá", e, como nós todos, se res- tevê", dirá o Poeta na mesma linha,
lo, que se inicia por "negras nuvens", sente duramente da crise das uto- uma década mais tarde, em Bye bye,
no qual a amada despe a luva pa- pias e da atmosfera de desalento e Brasil: o mundo como imagem; o
ra que o eu lírico lhe leia a mão e ... de falência dos projetos de trans- que não se toma imagem não exis-
"E não tem linhas tua palma". Nem formação da ordem social vigente, te - eis um dos sintomas mais agu-
a linha do destino: não há futuro? que é o pão quotidiano da pós-mo- dos da pós-modernidade, presente
Estranho e inquietante pesadelo, em dernidade, no entanto ele canta, sim, na canção de 1967.
que as cidades que aparecem são a "amplidão, nação, sertão sem fim"; E agora tomemos uma canção
todas do terceiro mundo: Cairo, Li- ele canta a possibilidade da "Cana, de trinta anos depois, Levantados
ma, Calcutá; Macau, Maputo, Me- caqui / lnhame, abóbora / onde só do chão (letra de Chico, música
ca, Bogotá; e a única européia é Lis- vento se semeava outrora" (Assen- de Milton Nascimento), canção que
boa; e em que "pálidos economis- tamento). Talvez o Brasil seja, do num CD encartado acompanhou o
tas pedem calma" e uma "legião de mundo, uma das poucas regiões em livro de fotos de Sebastião Salga-
famintos se engalfinha"; e em que que há o que se fazer, ainda, de ra- do, Terra e que foi composta pa-
c Poeta diz, depois de ter condu- dical e fundamental: devemos ain- ra o MST. Através de interrogações
zido a "lisa mão" da amada por uma da à História a Reforma Agrária. reiteradas e cumulativas, o Poeta
escada em espiral: "E no alto da ter- Finalmente, a terceira modali- faz passar toda uma perplexidade
. ,
re exibo-te o varal/Onde balança dade de poesia resistência, a ver- pela situação da falta de terra pa-
ao léu minh' alma". Mas nesse so- tente crítica: ataca-se a realida- ra quem dela viveria; de sua ca-
nho pesadelo angustiante ainda sub- de, ferindo-a diretamente pela crí- rência, do oco e do desarrazoado
siste uma força geradora de ener- tica social, direta ou através das que isso representa:

13
Songbook := Chico Buarque
Como então? Desgarrados da terra? do da situação atinge seu clímax . duas metades, que hão de procurar-
.Como assim? Levantados do chão?
Como embaixo dos pés uma terra
Ironia: linzuazem
não-adesão.
~ ~ .
dá denúncia e da se. inapelavelmentc.
Aliás, esse estigma de urna uni-
Como água escorrendo da mão Realmente, o que teríamos a ava- dade primordial a ser recuperada,
( ... ) liar mais neste Autor, o "enorme ta- atualizada apenas ilusoriamente a
Habitar uma lama sem fundo lento" ou a "grande consciência"? cada encontro amoroso ("para
Como em cama de pó se deitar ••• sempre é sempre por um triz"), mar-
Num balanço de rede sem rede Um tópico à parte na produção ca significativamente não apenas a
Ver o mundo de pernas pro ar. de Chico B uarque, no entanto, de- MPB, mas a poesia em geral: his-
e. .. ) verá ser, necessariamente, sua abor- tórias de amor e desamor, sempre.
Da mesma maneira que os dagem do feminino. Suas canções Um exemplo é o fundo lirismo
sem-terra são seres humanos defi- não apenas tematizam a mulher, mas, de Todo o sentimento, uma belís-
nidos pela negativa, nomeados inúmeras vezes, apresentam um eu sima canção de amor maduro, que
por aquilo de que carecem funda- lírico feminino (a anima do Autor se despoja das ilusões do "para to-
mentalmente, nessa canção a ter- que aflora, diriam os junguianos). do o sempre" e reconhece que po-
ra ou o chão, quando comparecem, Com efeito, o poeta é aquele ser a de cair "doente, doente": "Prefiro
estão sempre acoplados a algo que quem é dado, mais do que aos ou- então partir I A tempo de poder I
os nega: desgarrados da terra, le- tros, o poder de manifestar a vida A gente se desvencilhar da gente I
vantados do chão, oco da terra, la- dos afetos; é como se ele tivesse uma Depois de te perder I Te encontro
ma sem fundo. O termo, presente maior possibilidade de contato com certeza I Talvez num tempo da
nominalmente, é negado, desvirtua- com o próprio inconsciente (pessoal delicadeza I - em que os advérbios
do: o que sobressai é sua falta, a e filogenético ... ) e a poesia é um "com certeza" e "talvez" convivem
privação. E a terra, um dos quatro espaço em que se permite ao incons- dialeticamente. Trata-se de um
elementos fundamentais do univer- ciente aflorar. Diz Baudelaire que amor que, como não poderia dei-
so, e o único sólido, vai cedendo o Poeta dispõe do privilégio de ser xar de ser, ao fim da curva dos qua-
lugar aos demais, ao ar e à água, ao mesmo tempo ele próprio e o ou- renta, incorpora o tempo e o redi-
à lama (mistura de terra + água) e tro. E eu especificaria: ou outra. É mensiona: "Pretendo descobrir I No
ao pó (terra + ar). E tudo será con- assim que nas canções de Chico último momento I Um tempo que
densado na metáfora suprema de emerge a fala da mulher, de uma refaz o que desfez I Que recolhe to-
falta de fundamento sólido: "Num perspectiva, às vezes, espantosamen- do o sentimento I E bota no corpo
balanço ele rede sem rede I Ver o te feminina. Penso, por exemplo, nu- uma outra vez". Não é o mesmo li-
mundo de pernas pro ar". Não se ma canção como Pedaço de mim, rismo amoroso dos 20 anos de ida-
trata apenas de falta de apoio e so- em que surge, com grande força, o de: só a maturidade poderia trazer
lidez: alude-se à falta de fundamen- sentimento feminino de perda, de essa dimensão, a da reparação.
to ético para a situação, configu- privação, da falta: "Oh pedaço ele Como se vê, não dá para falar
rando um mundo "de pernas pro ar", mim I oh metade arrancada de mim da mulher sem falar do homem, e
mundo dolorosamente anômalo, aé- I Leva o vul to teu I Que a saudade vice-versa. esse contexto, a temá-
tico, injusto. E ao fim da canção se é o revés de um parto". Evidente- tica feminina representaria apenas
desatará a ironia que orquestrará to- mente, há aqui convergência de ele- um dos pólos, contracenando com
das as imagens. No avesso da du- mentos: de uma perspectiva psica- o masculino.
plicação das ideologias dominan- nalítica, o complexo de castração; No entanto, é inegável que se pri-
tes, a ironia é arma de combate: no nível do mito, alusão à criação vilegia a fala da mulher, como, na
Que esquisita lavoura! Mas como? do ser humano por J avé enquanto galeria das personagens de Chico,
Um arado no espaço? Será". macho e fêmea, sendo Eva desta- sobressai o marginal como prota-
Choverá que laranja? Que pomo? cada da costela de Adão; ou, numa gonista: malandros, sambistas, pi-
\
Gomo? Sumo? Granizo? Maná? outra vertente cultural, referência vetes, mulheres. O seu discurso dá
Com rnaná, alusão ao alimento ao mito do Andrógino, tal como é voz àqueles que em geral não têm
"caído dos céus", e não fruto da ter- narrado no Banquete, de Platão: o voz. Dessa maneira, vincula-se o te-
ra e do trabalho humano, o absur- ser composto, dividido por Zeus em ma das mulheres ao da marginali-

14
Songbook = Chico Buarque

Divulgcçco

dude sociaL assim como no dioni-


sismo grego. em que mulheres e es-
Cr~l\OS estavam excluídos do culto
cí\ico que era a religião da pólis.
E por aí se esclarece por que, na pro-
de Chico, desde a Madale-
[oi pro mar (que vai pro mar e
dei"\a seu homem a ver navios), até
~'nrotazonista
~r '-- de Ela desatinou (es-
';J mulher que desafia o princípio
de realidade e continua sambando,
a quarta-feira de cinzas, num
carnaval continuado), é a mulher que
encarna, na maioria das vezes, o ele-
rnento dionisíaco. Mas também sua
poesia contemplará a mulher pro-
metéica, do mundo do trabalho, re-
presentando a faceta ordeira, alinha-
da il produção: assim, a personagem
de Logo eii", que põe termo à boe-
mia, empurrando seu homem para
trabalho; ou a de Cotidiano, que
dia faz tudo sempre igual, en-
.errando o companheiro no abra-
de ferro de um cotidianisrno es-
e estrito, na pontualidade de
absolutamente previsíveis; ou
as mulheres de Atenas, que não têm
gusto nem vontade (e em que se li-
pela negativa, com urna ques-
tão do desejo feminino).
Contudo. embora a poesia de
Chico contemple a mulher prome-
.éica, sobressai a mulher dionisía-
ca, que se opõe àquilo que Marcu-
se chamou de "princípio de desem-
penho", introduzindo uma dis-
sonância no mundo da exploração
programada. Culturalmente, a pró-
pria situação ele marginalidade
com respeito ao mundo da produ-
ção, e sua não-pertinência às esfe-
ras do poder, defendeu historicarnen-
te a mulher da obsessão do desem-
penho, e possibilitou-lhe a preser-
vação de outras dimensões essen-
ciais para a vida humana, sobretu-
do as da ordem ela gratuidade em
oposição às ela ordem do rendimen- Bibi Ferreira na peça Gota dágua. 197ó

15
Songbook =: Chico Buarque
to: "Ah, eu hei de ser / Terei de ser Finalmente um último tópico que o pessoal e afetivo se sobre-
/ Serei feliz, feliz / Façam muitas - -nessa fizuracão
'-- , do feminino: a pas- . porá ao coletivc e político. Pois.
manhãs / Que se o mundo acabar sagem do Eros politizado à pólis após a referência a governantes da
/ Eu ainda não fui feliz", diz a pro- erotizada. Com efeito, há canções América Latina, dizem os versos:
tagonista de Sentimental, reivindi- em que se aponta uma confluên- "Notando meu olhar ardente / Em
cando com urgência a "promessa de cia do político com o erótico, co- longínqua direção / Julgam todos
felicidade", que é o quinhão daju- mo a esplêndida O que será - a que avisto alguma salvação /11as
ventude. Sentimentalmente. grande canção visionária e utópi- não, é a ti que vejo na colina". O
Não é, no entanto, só na ordem ca, em que surge, com força e in- lírico se sobrepõe ao épico. O dis-
da festa que sobressai a ação da tensidade, o Eros do povo; ou co- curso da arte não é o discurso da
mulher defendendo a vida (em sua mo Calabar, que trata da mulher Economia ou da Política, mas o dis-
dimensão de fantasia, sensualida- guerrilheira, Bárbara, identificada curso do Desejo.
de, gratuidade, prazer); há a de- à terra pela qual se luta, e cujas me-
fesa da vida na ordem do trágico: táforas podem ser lidas num triplo 1 Cf. Homepage de CInco Buarque, edi-
"Quem é essa mulher / Que can- registro: telúrico- erótico-po- tada por Wagner Homem: www.chi-
ta sempre esse lamento? / Só que- lítico ("Ele sabe dos caminhos / cobuarque.com.br
- ria lembrar o tormento / Que fez Dessa minha terra / No meu cor- 2 Cf. Alfredo Bosi: O ser e o tempo
meu filho suspirar / ... / Quem é po se escondeu / Minhas matas per- da poesia. São Paulo, Cultrix, 1977.
essa mulher / Que canta como do- correu / Os meus rios / os meus bra- 3 Cf. Ferreira Gullar: "Uma parte de
bra um sino? / Queria cantar por ços / ... / Nas trincheiras, quantos mim é só vertigem / Outra parte, lin-
meu menino / Que ele já não po- ais. Ai"). E chega-se a canções co- guagem". (Poema "Traduzir-se", de Na
de mais cantar". Essa mulher é An- mo As vitrines, Pelas tabelas e So- vertigem do dia.)
gélica: um papel-limite do femi- nhos sonhos são, em que se veri- 4 Estávamos no mesmo ano de Cáli-
nino. Essa mãe é Zuzu Angel, que fica uma superposição das imagens ce/Cale-se: 1973.
lutou desesperadamente - até da mulher e da cidade, da mulher 5 Falo especificamente ela produção
morrer, ela também, num aciden- e da "política": mais uma das fa- de poeta compositor da MPB, que é
te criminoso - para deslindar o ca- ces de que se revestirá o "eterno o que está evidentemente em ques-
so do desaparecimento e morte de feminino"? Na primeira dessas can- tão num Songbook, deixando para
seu filho, Stuart Angel Jones, pre- ções, As vitrines, baudelairianamen- outro espaço comentários à obra ele
so político em 1971. Trata-se te - e benjaminianarnente -, esta- ficcionista, que Chico Buarque vem
aqui de defender a vida lá onde ela belece-se entre mulher e cidade uma paralelamente desenvolvendo.
foi ferida e aniquilada; e trata-se relação de reciprocidade febril. É 6 Cf., para essas categorias, bem co-
de denunciar a injustiça e de - fun- através da mulher que o poeta vê mo para a própria expressão poesia re-
ção feminina - preservar a memó- a cidade que a vê: "Nos teus ol- sistência, Alfredo Bosi: op. cit., p. lA5_
ria, quando a vida (é vida que ela hos também posso ver / As vitri-
própria gerara) já foi extermina- nes te vendo passar". Em Pelas ta-
da. E por falar em extermínio, po- belas sobrepor-se-ão a amada e a Adélio Bezerro de Meneses
de-se dizer que a mãe de O meu massa erotizada da poderosa mo-
guri ("Olha aí, é o meu guri / E bilização popular que constituiu o DADOS BIOBIBLIOGRÁFICOS:
ele chega / Chega estampado, man- movimento das Diretas Já: "Quan- Adélia Bezerra de Menezes é profes-
chete, retrato / Com venda nos ol- do vi todo mundo na rua de blu- sora de Teoria Literária ela USP e ela
hos, legenda e as iniciais / Eu não sa amarela / Eu achei que era ela Unicamp. Escreveu Desenho mágico.
entendo essa gente, seu moço / Fa-. puxando cordão / ... / Quando ou- Poesia e política em Chico Buarque
zendo alvoroço demais") represen- vi a cidade de noite batendo pane- (São Paulo, Hucitec, 1982), Do po-
ta, pateticamente, o outro lado da la / Eu pensei que era ela voltan- der da palavra. Ensaios de literatu-
mesma moeda, de que Angélica é do pra mim". Mulh~r e cidade se ra e psicanálise (São Paulo, Duas Ci-
a outra cara; mas, o que a torna sobrepõem, o pathos político se dades, 1995) e Figuras do feminino
mais pungente: sem consciência do confunde com o amoroso. Como (São Paulo, Editora Atelier -
que realmente acontecera ao filho. em Sonhos sonhos são (1998), em Boitempo, 1999), entre outros livros.

16
Songbook C Chico Buarque

A [igurinista Zuru Angel morta num 'acidente' na década de 70

17
Songbook = Chico Buarque

Chico with Ruy Guerra and Dori Caymmi rehearsing the play Calabar, forbidden by censorship, 1973

CH/CO BUARQUE
creator and reve/ator of meanings
hen requested to con- however; does not turn him into a cus of radical exercise ofthe word

W dense "in one senten-


ce" the characteriza-
. tion of Chico Buarque,
Antonio Candido, our greatest li-
terary critic, expressed the [ollo-
pamphleteer: from the same linea-
ge ofthe "social poets" (Brecht,
Mayakovsky, Isaiah, Neruda.
Drummond), he is, first of all, an
artist of the word. And of music.
- is a type of extension of the na-
ming powet; the basis of langua-
ge.' The poet does not limit him-
selfto naming beings -like Adam,
the first man, named plants, trees
wing thought: "A great conscien- Infact, in Greek, aedo means both and animals in the mythical nar-
ce inserted in em enormous talent." poet and singer; indissociably rative of the Genesis - he also na-
Great conscience/enormous talent linked. Thus, if it is true that ac- mes emotions, existential situations
this already points to the double cess to poetry, particularly by the and fundamental human life expe-
dimension ofChico Buarque's pre- younger generations, is gained th- riences that would otherwise remain
sence in Brarilian cultural life. The
"conscience'' of the organic intel-
roug]i popular song, ir is also true
that this is a recovery of an an-
forever unuttered: "para sempre .
é sempre por um triz" [forever is
lectual, clearheaded and radical- cient tradition: a lyric is sung poe- always by the skin of our teetli],
try accomoanied by the lvre. says ChicoBuaraue in Beatriz, ir
Songbook -= Chico Buarque

Clco Buorque's orcnive

;·jl)l(sness of~ human condition. The- realities: "Luz, quero luz I sei que
.'- .
re ate extremely sübtle and con- além das cortinas I são palcos
{ri/dietory feelings that can only azuis I E infinitas cortinas I com
tind shelter in poetry: "Te perdôo palcos atrás I Arranca, vida I Es-
/ por contares minhas horas I Nas tufa, vela I E pulsa, pulsa I pul-
minhas demoras por aí I Te per- sa, pulsa mais I Mais, quero
dôo I Te perdôo porque choras I mais" [Lig ht, I want lig ht I I know
LÍlíUlZdoeu choro de rir I Te per- that beyond these curtains I lie blue
iÍ()o I Por te trair" (Mil perdões) stages I and infinite curtains I witli
[1 forgive )'OU I For counting the stages behind them I Tear away,
liours I While l 'rn. out and about life I Puff up, sails I And pulse and
/1 forgive you / I forgive you be- pulse I pulse and pulse some mo-
cause vou cry / when Llaugh 'til re I More, I want more), says the
I ('1")' I Lforgive you I For being un- poetic subject in Vida, expressing
[aithful to you], Or the mother's hurnan Desire and our lust for in-
speech in O meu guri: "Eu con- finiteness, renewing the meta-
solo ele, ele me consola I Boto ele phor of doors that open into oth-
110 colo pra ele me ninar" [I com- er doors in the scenic image of sta-
[ort him, he comforts me I I put him ges and curtains that open into oth-
ou my lap so he can lull me to er stages. "More, I want more" sin-
sleep], in whicli the implacable fe- gularires man and his hunger; a
niinine helplessness is revealed, Faustian élan of eternal and res-
seeking a protection that mother- tless outdoing, a movement that
hood sometimes masks. constitutes the human condition:
And what to say ofPedaço de Lapa, Rio de Janeiro, 1966 to outdo oneself
mim, that captures the moment of Let us see what the emotional
parting ("Oh pedaço de mim I Oh vortex that is each one of us in- death ofthe character in Cara a ca-
metade amputada de mim I Leva to org anized form: in the process ra - victim of the "performance
o que há de ti I Que a saudade of translating ourselves, we owe principie" discussed by Marcuse
dói latejada I é assim como uma a lot to Chico Buarque.' - symbolizes: "Tenho um peito de
fisgada I no membro que já per- aaa lata I E um, nó de gravata I no co-
di") [O piece ofme I O amputa- Endowed with an uncommon ração" [I have tin-plated chest I
ted half of me I Take what's yours sense ofanalogy and of correspon- and a necktie knot I in mv heart].
I Because longing throbs painful- dence (the basis of poetic langua- The necktie knot: one could har-
ly I It's like getting stabbed I In ge), that derives from an intense dly imagine a more pertinent "e-
a limb I've already lost ], up da- perception of things, he is a mas- xecutive metaphor" for the heart.
ting the state of incompleteness ter in the construction of unexpec- Along with "tin-plated chest", it
and absence, and the conse- ted and surprising images, such as indicates the individual 's desensi-
quent [eeling of mutilation impel- the shell that "guarda o mar no tization; the body's desexualization.
led by sep aration? seu estojo" [keeps the sea in her its robotization.
And tliat is h.ow the Poet sup- pencil box ] (A ostra e o vento), or In Eu te amo, in representing the
plies the p ossibility of symbolic the setting sun that "na espinhal complex and contradictory sum of
expression to p erceptions, aifec- Das (tuas) montanhas I Quase ar- emotions that surface when man
tions and non-formulated feelings romba a retina" [In. the spine lof and woman part company- a mo-
lived in a confounded way; gran c (your) mountains I almost cracks ment captured right when the re-
ting a translation of this unutte- the retina open] (Carioca), It's the lationship goes offcourse, in its mo-
red world into word, giving llS ac- invention of a new and vigorous ment of vertigo, the verses state:
cess to the wo rld of the symbo- way of translating the world, be "Me conta agora como hei de par-
fie. And helping turn this interior it phvsical ar made up ofabstract tir I-I Como, se na desordem do
19
Songbook =. Chico Buurque

armário embutido / Meu paletô en- xo, [H'é ).vere / tight knots. H'C ).ve- and realitv. íle find thc said in the
laça teu vestido / E o meu sapato re /while vou /are the loose bond], unsaid. We find the stated i11 the
indu pisa no teu" [50 tell me, how sàys the beautiful Tira as mãos de interdicted. Interdicted beco use cen-
do you expect me to leave / - / If mim, [rom lhe play Calabar. It 's o sors banned ir witli injunctions and
in the disarray of the closet / i"1)' fine spoken bv Calabar's widow, interdicted [from the Latin inter-
suit embraces your dress /And vour addressing another man, referring dicere: inter (between) + dicere (to
shoe still steps on mine} - trans- to her passionate bond with. the he- say)] because it is said between the
forming the polar [eelings of a cou- ro. It is an expressive pun, crea- syllables of the words that niake
ple 's relationsh.ip, attraction and ted througli paronomasia. Here - up the chorus. The banned name
hostility, into an icon (embrace/s- in Portuguese - the first "nós" is continues to sound i71 the jabric of
tep) througli the metonymic suit, a pronoun (we) while the second language. That whicn is essential
dress and shoe. They are all one is a nOLLniknots), This mea- is apparentiy omitted. but it is rhe-
examples of a talent to concretize ning of "tight knots", translated re, pulsating (latentlv) in the
emotions, symbolirefeelings, sup- by the second "nós" contamina- heart of discourse. From then on.
ply a plastic, visual and sensitive tes, in a certain sense, thefirst one, reinvented, the word condenses -
image of reality. unveiling another dimension: he + in itse lf - the "Cala a boca" [s-
!lIIIIJI I in an intense bond: vve ("nós"). hut up ] that stigmatires the play
Having this disturbing power The two similar nós, or rathet: iden- - anel the time period that engen-
with words at his disposal, Chico tical i11 sound, interact at a level dered it. Thenceforth.
.J those who
uses them as his matter, not only of significance and leave this in- read/listen to the song, incorpora-
eviscerating the music they contain teraction modified. enriched and te the "Cala a boca" to the name
(or; inversely, deflagrating the interpenetrated. Calabar. Calabar is Cobra de vi-
music that generated them), but ex- This same play Calabar, that dro [Glass serpent]: once it breaks
tracting the greatest number ofpos- telLs the story ofa furo stigmati- its slivers reconipose it through the
sibilities i11.a reciproca! play with red as traitot; contains the song power of poetry. This dismantled
other words. Tire word, in his oyvn Cala a boca, Bárbara, in whicn we body, whose dismemberment is 171.i-
wo rds his creature, something find another extraordinary word micked by the syllabicfragmenta-
that lives "deeply, in the heart of play. At some point, Calabar has tion undergone by the hero 's na-
thought," is treated by him senso- already been kilLed and eut to pie- me (througli the same annihilating
rially: "Palavra viva / Palavra com. ces by the Portuguese whoforbid power that silenced it). restares its
temperatura / palavra / Que se pro- that his name be uttered (this was full unity througli poetic speech, un-
duz / Muda / Feita de luz mais que the Damnatio memoriae decree, der the influence of Dionysus (a
de vento, palavra" [Living word the condemnation ofmemory Íln- god dismembered and resurged in
/Word with. temperature /H1rJrd that posed upon certain of the condem- all his plenitude through' the
produces itself / Changes / Made ned with the objective of killing strength ofpoetry).
of light more that wind, word] (U- them beyond death: ofkilling their liIlIlID

ma palavra). memory). Ris wife survives. ho- The "talent" po ssessed bv


Thus he forges his puns; he plays weve]; and he is still intensely pre- Chico Buarque and referred to by
with words (he actually plays sent within her; it is she who sings Antonio Candido is not only
..•.
vitli meaning, seeming to play witli this song. She never refers to him about ve rb al and musical alche-
signifiers i. It's a verbal play, in 17y name: Calabar is the ele (he) my or an acute ability to nanie
which the term is toyed with not she refers to. We construct his no- highly dense existential situations,
as a bearer of meaning, but as me, nonetheless, with. surprising providing a "reading of the hu-
sound. The pun, however; only gains clarity, with. the chorus' almost 017- man," a "translation" ofeacn one
meaning ~,,;hen it "re.'eals the sessive repetitiol1s: of lIS. No Of1e can capture the greca
profile c~f meanings" íHusserl), "CALA. a boca, BARbara" S- r movements undergone by the so-
when 1;ve are lee! tofee! lhe }\,'ealth full up, Barbarol, cial and political bodies quite li-
: f' !.:
of'meonin çrs' "Emmo.\' n6s / estre:'· Calobal'. tÍ?az 'vvhicl; Bárbaro si- /{e 171m - e1/e11 ,vnen rnese l'l'lOI-'{'-
. \.
~, .
Songbook = Chico Buarque

IV\órcio RJ\;\

resee them, expressing them in celebrated. It is remarkable, sin- cema voou (1998), we conceive a
ways both synthetic and corrosi- ce the song written by Chico - as continuous movement of loss, of
ve: "Aquela Aquarela mudou" well as the film by the same title deflation. In fact, in this last song,
[That watercolor has changed], - are [rom 1979, and now, twen- Iracema (anagram for America)
he says in Bye bye, Brasil. This ty years Ia ter, we watch, astonis- - who is born in Ceará by no ac-
does not occur solely in the hed, the unfolding s ofthat whicli cident, and is an unmistakable re-
"pictoric" and, therefore, geogra- he was pointing to. In fact, from ference to the Indian of José de
phic sense of a landscape assaul- Bye bye, Brasil (in whicli a "mo- Alencar's novel, who stands for
ted and raped by predatory and dern" Braril was being engende- ali Brazilian women - is a nor-
anti-environmenial capitalism red - and lost: Bye-byel ), passing theast erner who "mig rates ".
("Puseram, uma usina no mar / througli Bancarrota blues [Bank- Pressured by the lack of perspec-
Talvez fique ruim pra pescar") ruptcy blues] (1985), a vision of tive, she seeks a better life in the
[They placed a power plant in the a glorified "tropical Eden" whicli US, from where she calls collect:
ocean / maybe it' II be bad for fis- is, nevertheless, put on sale ("Eu "É Iracema da América" [This is
hing], and by "modernization" (of posso vender / Quanto você dá?" Iracema, from America]. In Ira-
which telephoriy is one of the most [I.can sell it / how much will vou cema's flight, we hear the echoes
flash)' indications), but in the sen- give me?}), whicli acquires a bit- of the song Sabiá (1968), which,
se th.at a lot of time has geme by ter anel painfully current taste ~f recapturing the topos of "Canção
since An' Barroso 's Aquarela do we consider the recent privatira- do exílio" [Song of exile). by po-
Brasil, in which "Meu Brasil bn:- tions of the 90s (Vaie do Rio Do- et Gonçalves Dias, alludes to "pal-
ce, Teleioníca etc. etc. i. until meira que já não há" [p almtrer
21
, .

Songbook =: Chico Buarque

that no longer is], to a "flor que "the vagrant /who longs for a bet- redeemed: "Agora eu era ()_herái
já não dá" [flower that na lon- ter country oj yore". / E O meu cavalo só falava inglês
ger blooms]. Ideologically moti- This is how the totality of Chi- I A noiva do caubái I Era você,
vated political exile has been subs- co Buarque 's work can be cente- além das outras três" [Now I was
tituted by a situation of economic red on the three great lines of re- the hero I And all my horse spo-
and social oppression and a new sistance poetry: amorous or nos- ke was EnglishlThe cowboy's fian-
(and despondent) needfor exile. talgic iyricism; a utopic variant; cée I Was you, besides the other
Here we arrive, inevitably, at the a critical vein." Not with separa- three] (João e Maria).
topos of the social poet that has al- te, impervious phases, but witli mo- To this lineage, we can add Chi-
ways stigmatired Chico Buarque: dalities that overlay one another co Buarque 's opulent vein of 10-
poetry of the resistance. And he- and that often permeate one ano- ve lyric, the purest lyricism of af-
re, certain observations will impo- ther, designing a spiral trajectory. fections in tense diapason: "Pe-
se themselves. His poetry, whatever its "theme ". lo amor de Deus I Não vê que is-
••• breaks with the reality of the so é pecado, desprezar quem lhe
Infact, one ofthe ways of ap- mercantilisrn of relationships, of quer bem I Não vê que Deus até
proaching his work5 as a whole, deaf exploitation; his relationship fica zangado vendo alguém I
is capturing its general movement with the social dwe lls in this rup- Abandonado pelo amor de Deus
(dynamically, for it still bloomsl), ture. It points to a reality besides I ... I Ou será que o Deus I que
bundling it as resistance poetry. the one we are skating on: it re- criou nosso desejo é tão cruel I
This does not implicate, in any fuses, it does not duplicate. Mostra os vales onde jorra o lei-
way, in reducing it to songs of pro- Nostalgic lyricism: the op- te e o mel I E esses vales são de
test (something that had its his- pressing present is refused througli Deus" [For God's sake I Can 't you
torical condition of emergence in a retum to the past, be it each one 's see this is a sin, to slight one who
the period of Apesar de você, Cá- individual past - meaning child- cares so mucli I Can 't you see God
lice, Quando o carnaval chegar), hood - or the collective past - of gets angry seeing someone I
nor into songs of unequivocal so- pre-industrial society, in whicli hu- Abandoned by the love of God I
cial themes (sucli as Construção, man relations were not degraded ... I Or could it be that the God
O meu guri, Mulheres de Atenas, by standardiration and massifica- I who created our desire is so cru-
Brejo da Cruz, Levantados do tion: "Eu tava à toa na vida I o el I Showing valleys where milk
chão etc. etc.) meu amor me chamou I Pra ver a and honey flow I And these val-
All literature, all poetry is, whe- banda passar I cantando coisas de leys belong to God] (Sobre todas
ther or not we want it to be, en- amor I ... I A minha gente sofri- as coisas). It is a quivering pas-
gendered in cultural soil: histori- da I despediu-se da dor I Pra ver sionate supplication in which
cal, social and political. However, a banda passar I cantando coisas even the Creator is questioned.
in times as adverse as ours, great de amor" [I was just hanging out But there is also love sung in
poetry never duplicates domi- Iso my love called me over I to the tones of chamber music: Ce-
nant values and ideologies; it ne- watch the band parade I singing cília is the beloved whose name
cessarily breaks with them. In a songs of love I ... I My sujfered peo- is murmured, sighed, whispered,
massified, homogenized world of ple I bade farewell to sorrow I to instigating a corporal gesture: "Po-
generalired exploitation, witli a wi- watch the band parade I singing de ser que, entreabertos I Meus lá-
despread concentrationist globa- songs oflove] (A banda). The Poet bios de leve I Tremessem por ti"
lization; of programmed con- counterposes disenchantment with [Perhaps my half-opened lips I
sumption and obsolescence; a the world (of whic]i Max Weber Would tremble slightly for youJ
media-based society, of cultural speaks) with the power of perso- (Cecília). To speak of love, of elo-
showmanship, how could great nal remembrance. This poetry I se relationships in this alien and
poetry be one of adhesion? What can live on in the longing for a hostile reality of ours, in whicli
path remains but that of resistan- world of preserved affections, in even emotions are outsourced, is
ce? The poet will always be, as which childhood, for instance, a to resisto And we must not forget
Castro Alves has already written, time of communion and magic, is the extent to whicli Chico Buar-
22

-------_.-
___ o _
Songbook c, Chico Buarque

Candelária, RJ - Political rally "Diretas Já". Fagner, Chico and Taiguara. April, 1984

que is the poet of love and the sin- ventos, Vai passar and, in a more the fine offate: is there no futu-
ger ofthe feminine, as vve will see discrete key, Assentamento. re? A bizarre and disturbing
[urther ahead. Our era is a difficult utopia: nightmare, in which the cities that
The second modality of resistan- witli a backdrop of multinational appear are all located in the Third
ce is the utopian variant: the pro- capitalism and the pasteuriration World: Cairo, Lima, C"'alcutta; Ma-
posal of another time-space in of revolutionary processes. What cão, Maputo, Mecca, Bogota; and
which exploitation and pretense no "hope principle" is left to be ar the only European one is Lisbon;
longer reign. They are songs that firmed in a world that bows to "the and where "pale economists de-
sing of the "day that will come ", end of History" and in which the mand serenity " and "a legion of
or that propose "carnival", "sam- new has lost its mobilizing force? starvelings grapple witli one ano-
ba", "song ", or a future in whicli There is a song in his latest CD ther"; and in which the Poet, ai-
reconciliation of man witli himself (1998), Sonhos sonhos são ter leading his beloved's "s-
01' witli the world will occur. [Dreams are dreams], whlch. is i11 mootli palm" through. a spiral
Among them, O que será is the pa- [act a nightmare that begins witli staircase, says: "E no alto da tor-
radigm, vlsionarv and epic, a "black clouds", in which. the lo- \ re exibo-te o varal/Onde balan-
song of freedom, both erotic and ved woman takes of! her glove 50 ça ao léu minh.í alma" [And atop
political; but H'e also have Linha that the poetic subject can read the tower I display the clothesli-
de montagem. Primeiro de maio. her oalm tofind that: "There are ne /Where my soul waves aimless-
Sonho de lEI'. carnaval, ROS2.-dCi:;- no line: 017 )'OW" palm", IVo~ever: ly], But in tnis anguishing dream
28
Songbook = Chico Buarquc
nightmare, an energy-generating plitude, nation and endless back- rent mass culture, in which etno-
force still lives, rooted in the world woods]; he sings lhe possibiiity of tional experiences are outsourced. .
of affections: "Sei que é sonho / "Cana, caqui /Tnliame, abóbora but also to the realm of pretense
Incomodado estou, num corpo es- / onde só vento se semeava outro- in which. only image is real. "Eu
tranho / Com governantes da Ame- ra" [Sugar cane, persimmon r yam; vi um Brasil na tevê" [I smv a
rica Latina / Notando meu olhar squash / where formerly only the Braril 071 TV], the Poet will sta-
ardente / Em longínqua direção wind was sowed] (Assentamento). te, along the same lines one de-
/ Julgam todos que avisto algu- Brasil 17U1ybe one of the few re- cade later in Bye bye, Brasil: the
ma salvação / M as não, é a ti qlle gions i11.the world in which a lot world as an image; that whicli
vejo na colina" [I know it is a of radical and basic things still need does not become an imag e does
dream / Disturbed as Iam, in a to be done: we still owe the agra- not exist - one of the rnost acu-
strange body / With Latin Ameri- rian refonn to History. te symptoms of po st-modernity,
can leaders / vVatching my burning Finally, the third modality of present in the 1967 song,
eyes / Staring at some remate point resistance p oetry, lhe critical And nm\,; let 's take a song writ-
/ They Clllbelieve I sight salvation vein: here reality is attacked, it ten thirty years later; Levantados
/ But no, it is you I see upon the IS wounded by social criticism, di- do chão (lyrics by Chico, music bv
hill]. One more time, the confu- rectly or with the rich modulations Milton Nascimento). Tliis song vvas
sion between the personal and the with which irony dresses itself. It included in a CD that acconipa-
social, between the erotic and the is the case of Pedra pedreiro, nied a book of photos by Sebastião
political. But the painful point is Construção, Bye bye, Brasil. Salgado, Terra, composedfor the
that, in this song, the possibility Mulheres de Atenas, Uma meni- iVIST [the "landless" movement,
oflove is not "real", it is a dream na, O meu guri, Vence na vida whichfightsfor agrarian reform).
("Sei que é sonho / ... / ... na ver- quem diz sim etc. Throug]i reiterated and cumulati-
dade não me queres mais / Aliás, Under the guise of examples, ve questions, the Poet transmits his
nunca na vida foste minha" [I we have two polar productions of complete perplexity toward the lack
know it's a dream / ... / ... actual- Chico Buarque 's work: one from ofland for those who should be li-
ly, you no longer want me / As a 1967, A televisão, and the other ving o}f it; of the want, of the hol-
matter offact, you never did}). one from 1997, Levantados do lowness and ofthe unfairness this
But if it is true that the epic chão. In the former, the anticipa- represents:
breath. ofO que será no longa has tion of the red-hot issue of post- Como então? Desgarrados da
the historical soil to sprout, Chi- modernity is uncanny - in discus- terra?
co Buarque does sing of the "ti- sing the "culture of showmans- Corno assim? Levantados do chão?
mes of courtesy " in Todo ° sen- hip " and the loss of affective au- Como embaixo dos pés uma terra
timento, in which man and woman tonomy brought on by "the civi- Como água escorrendo da mão
cem once again meet and walk on, lization of image": "Os namora- (. .. )
side by side, "as if bewitched", dos já dispensam o seu namoro Habitar uma lama sem fundo
And if it is also true that in the / Quem. quer riso, quem quer cho- Como em cama de pó se deitar
more recent songs ofthe 90's Chi- ro / Não faz mais esforço não / Num balanço de rede sem rede
co Buarque no longer sings ofthe E a própria vida / Ainda vai sen- Ver o mundo de pernas pro ar.
"day to come ", and, like the rest tar sentida / Vendo a vida mais (. ..)
of us, feels o harsli resentment to- vivida / Que vem lá da televisão" [How is it then? Taken off the
ward the crisis of utopias, toward [Sweethearts dismiss their cour- earth?
the atmosphere ofdespondency and ting / Tho se who want laughter, What do you rnean? Raised offthe
[ailure o] the transformation pro- those who want tears / No longer groundr
jects authored by the social orders make an effort, no they don't / And Under theirfeet, earth
in power; which is the everyday life itself/ Will one day sit, hurt Like waterflowing between fingers
bread and butter ofpost-rnoderni- / Watching a life more lived /011. (. ..)
ty, he nonetheless sings the "am- TV]. What is pointed here is 110t Living in bottomless sludge
plidão, nação, sertão sem fim " [am- only the dehumaniration of cur- Like lying in a bed of dust

24

------------
So ngbook ;~ Chico Buarque
AJB/Jcsé Roberto Serro

The landless moviment with fight for agrarian reform, 1996

In the swinging of a hammock with. (earth + air). And everything is con- Gomo? Sumo? Granizo? Maná?
no hammock densed in the supreme metaphor [What strange crops! How come?
Watching the world turned upside for the lack of a solid base: "Num A plow in space? Could it be?
down. balanço de rede sem rede / Ver o What orange will rain? What pome?
(. .. ) mundo de pernas pro ar" [ln the A segment of a fruit? Juice? Hail?
ln the same way that the lan- swinging of a hammock witli no Manna?]
dless are human beings defined by hammock/Watching the world tur- With manna - allusion to food
the negative, named by that whicli ned upside down]. It's not only "fallen from the heavens ", not a
they lack.fundamentally, in this about lack of support and solidi- fruit of the eartli and of human
song, when earth or ground appear, ty: the reference is to the absen- labor - the absurdity of the si-
they are joined by something that ce of an ethical base, configuring tuation reaches its climax. Irony:
negates them: taken of! the earth, an "upside-down world", a pain- the language of accusation and
raised of! the ground, hollow of fully anomalous world where the- of nonadhesion.
earth, bottomless sludg e. The re are no ethics, which is unjust. What can we actually evaluate in
term, present in name, is negated, 1n the end of the song, the irony this Author: his "great talent" or
perverted: what stands out is ab- that orchestrates all ofthe images his "great conscience"?
sence, want. And thus earth, one is untied. In the reverse of the du- , •••
of the [our fundamental elements plication of dominant ideologies, A separate topic in the produc-
of the universe, the only solid one, irony is a weapon: tion of Chico Buarque is, neces-
gives way to the other elements, to Que esquisita lavoura! Mas como? sarily, his way of addressing the
air and to water, to sludge (a mix- Um arado no espaço? Será? [eminine. His songs do not mere-
fure of earth. + water) and to dust Choverá que laranja? Que pomo? ly thematize women but often

25
Songbook = Chico Buarque
present a feminine poetic subject mark in Brazilian Popular Music ty lack ir. In this manner; the the-
ithe surfacing ofthe Aiuhor's ani- only but in poetry in general: sto- . me of women is linkcd to that of so-
ma, Jungians would say). The po- ries of love and disdain, always. cial marginality - as in Dionysus'
et is bestowed, more than other be- An example is the deep lyricism Greece, where women and slaves
ing s, the power of manifesting a ofTodo ° sentimento, a beautiful were excluded frorn the civic cults
life of emotions; it is as if he had song about mature love, stripped that were the religion ofthe polis.
a greater possibility of contact with from the illusions of "forever" and And thus it is explained why; in Chi-
his own unconscious (both. perso- which recognizes that it can get "ill. co 's production, from Madalena foi
nal and phylogenetic) and poetry very ill": "Prefiro então partir / pro mar (where Madalena put out
was a space in which the uncons- A tempo de poder / A gente se des- to sea and leaves her man staring
cious was allowed to blossom. Ac- vencilhar da gente / Depois de te pointlessly at the horison) to the pro-
cording to Baudelaire, the Poet has perder / Te encontro com certeza tagonist ofEla desatinou (a woman
the privilege of being himself and / Talvez num tempo da delicade- who defies the principles of reali-
the other simultaneously. 1would za" [Then, I' d rather leave /111. ti- ty and continues to do the samba
be more specific: the female oth- me to allow us /To disentangle from afie r Ash Wednesday, in a continued
er. This is how the female vein us / After losing you / I will sure- Camival), ir is the woman who em-
emerges, from a sometimes ex- ly find you / Perhaps iri a time of bodies, most often, the Dionysian
traordinarily [eminine perspecti- delicacy J - in which the adverbs elemento Yet, his poetry also medi-
ve. 1 think: of a song such as Pe- "sure ly" and "perhaps" coexist tates upon the Promethean woman,
daço de mim, for instance, in dialectically. We are talking about from the working world, represen-
which the feminine feeling of loss, a love that - and it could be no oth- ting an o rderly facet aligned with
of privation and of absence comes er way - at the end of the forties, production: thus, the character from
forth with enormous strength: "Oh incorporates and redimensions Logo eu?, who puts a stop to bo-
pedaço de mim / oh metade arran- time: "Pretendo descobrir / No úl- hemianism, pushing her man to go
cada de mim / Leva o vulto teu / timo momento / Um tempo que re- to work; or the one from Cotidia-
Que a saudade é o revés de um faz o que desfez / Que recolhe to- no, who does the same exact thing
parto" [O piece of me / O half of do o sentimento / E bota no cor- every day, enclosing her partner in
me, tom. away / Take away your po uma outra vez" [I intend to find the ironclad embrace of a narrow,
shadow / Because yearning is the / At the last moment / A time that strict daily routine, in the punctua-
reverse of childbirth]. There is an redoes what it's undone /That col- lity of completely predictable ges-
evident convergence of elements lects ali the feeling / And puts it tures; or Athenian women, with no
here: from a psychoanalytical pers- back into the body]. It is not the preference or will (and in which,
pective, the castration complex; same amorou.s lyricism of the throug]i negation, the question of
at the mythical level, an allusion twenties: only maturity can bring [eminine desire is discussed).
to creation, by Jaweh, of human this dimension, that of reparation. N evertheless, althoug]i Chico' s
kind as male and [emale, with Eve As we can see, we cannot talk poetry meditates upon the Prome-
being detachedfrom Adam 's rib; about women withou.t talking thean woman, it is the Dionysian
or; if seen from another cultural abou.t men, and vice-versa. 111. this woman who stands out, who oppo-
perspective, a reference to the myth context, the feminine theme would ses herself to that whicli Marcuse
of Androgyne, as narrated in represent only one pole, playing op- called the "principle of performan-
Plato's Banquet: that ofthe com- posite to the masculine. ce ", introducing dissonance in a
pound being, divided by Zeus in It is undeniable, howevet; that the world of programmed exploitation.
two halves that will seek the oth- lines spoken by women are favored, From a cultural standpoint, the si-
er, inexorably. in the same manner that the mar- tuation of marginality in itself, with
As a matter of fact, the stigma ginal stands ou.t as protagonist in relation to the world of production
of a primordial one to be restored, the gallery of Chico 's characters: and its nonpertinence to the sphe-
updated at each rendezvous ("fo- rogues, samba composers, undera- res of power; defended the woman,
rever is always by the skin of our ge thieves, women. Ris discourse historically, from the obsession with
teeth"], has not left a significant gives a voice to those who normal- performance and allowed her to

--- - .. - ..... _--_.


Songbook = Chico Buarque
AJB/~u;z Corlcs

preserve other dimensions essen-


tial to human 7ife; in particular gra-
tuity as opposed to profit: "Ah, eu
hei de ser /Terei de ser / Sereife-
liz, feliz / Façam muitas manhas /
Que se o mundo acabar / Eu ain-
da não fui fe li:" [A h, [' II be / [' II
have to be / [' li be happy, happy /
May there be many mornings / For
if the world ends / I haven 't yet been
happy], says the protagonist ofSen-
timental in an urgent demand for
the "promise of happiness ", which
is allotted to youth. Sentimentally.
It is not only in the arder of
celebratian that the acts of wo-
men in defense of life stand out
(in their dimension of fantasy, of
sensuality, of gratuity and of plea-
sure}; there is also the defense of
life in the arder of the tragic:
"Quem é essa mulher / Que can-
ta sempre esse lamento? / Só que-
ria lembrar o tormento / Que fez
meu filho suspirar / ... / Quem é
essa mulher / Que canta como do-
bra um sino? / Queria cantar por
meu menino / Que ele já não po-
de mais cantar" [Who is this wo··
man / Who always sings this la-
ment? / I only want to remember
the torment / That made my son
sigh / ... / Who is this woman /
Who sings like a bell tolls? / I
want to sing for my boy / Since
he can no longer sing]. This wo-
man is Angélica: a limit-role for
the feminine. This mother is Zuzu
Angel, who fought desperately - un-
til her death, also brought on by
a criminal accident - to unravel the
case of disappearance and death
of her son, Stuart Angel fones, po-
litical prisonet; in 197!- It is a ques-
tion ojdefending life where it waf
wounded and annihilated; it is a
question of denouncing injustice
anel of - this, a feminine function
Rehcars.il of the play Calabar, forbidden by censorship, 1973 - preservzng memory when li-
27
Songbook = Chico Buarque
fe (in this case a life given by her) tabelas and Sonhos sonhos são, it is you I see upon the hill]. The
has been exterminaied. And spea- , in which ~we have the superimpo- lyric superimposes the epic. The
king ofextermination, we could say sed images of woman and city, of discourse of art is not the discour-
that the mother in O meu guri (" O- woman and "politics": one mo- se of Economics or Politics; it is
lha aí, é o meu guri / E ele chega re face shown by the "eternal fe- the discourse of Desire.
/ Chega estampado, manchete, re- minine"? In the first of these
trato / Com venda nos olhos, le- song s, As vitrines, afeverish re- 1. Cf Chico Buarque's homepage, edi-
genda e as iniciais / Eu não enten- ciprocity is established between ted by Wagner Homem: www.chico-
do essa gente, seu moço / Fazen- woman and city in a Baudelarian buarque.com.br
do alvoroço demais" [Look, it's my - and Benjaminian - way. It is th- 2. Cf Alfredo Bo si: O ser e o tem-
kid / And he comes / With his fa- rougli the woman that the poet po da poesia. São Paulo, Cultrix,
ce all over the papers, headline and watches the city watch her: "Nos 1977.
photo / A blindfold over his eyes, teus olhos também posso ver / As 3. Cf Ferreira Gullar: "Uma par-
a caption and his initials /1don 't vitrines te vendo passar" [1n your te de mim é só vertigem / Outra par-
get these people, sir / Making such eyes 1can also see.r The store win- te, linguagem" [A part of me is pu-
afuss]) represents, pathetically, the dows watching you pass by J. In re vertigo / The other is language]
other side of Angélicas coin; but Pelas tabelas we have the supe- (Poem "Traduzir-se", in Na vertigem
something makes her even more rimposition ofthe beloved and the do dia).
pungent: she has no idea of what eroticized mass of the powerful po- 4. This is the same year ofCálice/Ca-
really happened to her sono pular mobilization in favor of de- le-se: 1973.
Finally, one last topic in this mocratic elections in Braril: 5. I speak, specifically, ofthe produc-
rep resentation of the feminine: the "Quando vi todo mundo na rua tion of the Brazilian Popular Music
passage of the politicized Eros to de blusa amarela / Eu achei que composer-poet, which is obviously at
the eroticized polis. As a matter era ela puxando cordão / - / play in a Songbook, leaving the fie-
of [act, there are songs in which Quando ouvi a cidade de noite ba- tional work Chico Buarque has also
the confluence of the political with tendo panela / Eu pensei que era been developing to be discussed in ano-
the erotic emerge, as in the ela voltando pra mim" [When 1 ther space.
splendid O que será - a great saw everyone out in the streets 6. Cf, for these categories, as well as
song, visionary and utopian, in wearing a yellow shirt /1thought in the expression resistance poetry, Al-
which the Eros ofthe people ma- it was her, leading the crowds / fredo Bosi: op. cit., p. 145.
terializes, with strength and in- - / When 1heard the whole city,
tensity; or as in Calabar, that at night, banging on pots and pans Adélia Bezerra de Meneses
treats the warring woman, perso- /1 thought ir was her; coming back
nified by Bárbara, as a represen- to me]. Woman and city superim- BIOBIBLIOGRAPHICAL NOTES:
tation of the land one is fighting pose one another; the political pa- Adélia Bezerra de Meneies teaches Li-
for and whose metaphors can be thos blends witli the beloved. The terary Theory at the University ofSão
read with a triple meaning: tel- same goesfor Sonhos sonhos são Paulo (USP) and at the University of
luric-erotic-political ("Ele sabe (1998), in which the personal and Campinas (Unicamp). She has writ-
dos caminhos / Dessa minha ter- the emotional overlay the collec- ten Desenho mágico. Poesia e polí-
ra / No l1UU corpo se escondeu / tive and the political. After the re- tica em Chico Buarque [Magical de-
Minhas matas percorreu / Os meus ference to the Latin American lea- signo Poetry and Politics in Chico
rios / os meus braços / - / Nas ders, the verses state: "Notando Buarque] (Sào Paulo, Hucitec, 1982)
trincheiras, quantos ais. Ai" [He meu olhar ardente / Em longin- and Do poder da palavra. Ensaios de
knows fhe ways / Of this land of gua direção / Julgam todos que literatura e psicanálise [On the power
mine /ln my body he hid / My jun- avisto alguma salvação / Mas não, ofthe word. Essays on literature and
gles he crossed / A'1y rivers / My é a ti que vejo na colina" [Wat- psychoanalysis] (Sào Paulo, Duas Ci-
arms / - / 1n the trenches, so ma- ching my burning eyes / Staring dades, 1995) anel Figuras do Feminino
ny sighs. Oh)). We then come to at some remete point / They all (São Paulo, Atelier/Boitempo) [Female
songs such. as As vitrines, Pelas believe I sight salvation / But no, Figure} among other books.

28

00 _
Songbook CJ Chico Buarque

.\ t_

-tiCi '~l
"-

O',

\:

;...
'",;. ~
"j
....
•• ".

" .
•>' ~- '::.,)," >;'

• <,.\<

-: Jé;;::
:~b.L,;;>

The fashion designer Zum AngeJ died on an accident, the 70's

29
Songbook o Chico BU:JIque

Atêsegunda -feira
CHICO BUARQUE

E~ F#m7 G#7(13) G#7(b13) C#7(9) C#7(b9)

, F#7(13) B7(9) C#7 F#7(b9) TI7 Em7

ti I IVIi 11li I
Am7 D7(9) G6 117(b9) G7(13) C7(9)

E~ / F#m7 / G#7(13) G#7(b13) C#7(9) C#7(b9) F#7(13) / B7(9)


Sei que a noite intei--ra eu vou cantar Até segunda-fei ra Quando eu vol--to

/ E~ C#7 F#7(b9) B7 E~ / F#m7 / G#7(13) G#7(b13) C#7(9) C#7(b9)


a tra-balhar, mo-re na Sei que não preci--so me in---quietar Até segundo

F#7(13) / B7(9) / Em7 / / / Am7 / B7 / Em7 /


avi---so Você prometeu me amar Por is-so eu con--to A quem encon-tro Pela ru-a

Am7 D7(9) G6 / Em? / Am7 / D7(9) / G6 /


Que meu samba é seu ami-go Que a mi-nha ca-sa é su--a Que meu peito é seu abri-go Meu

B7(b9) / Em7 / G7(13) / C7(9) / B7 / Em7


traba--lho, seu sosse-go Seu abraço, meu empre--go Quando chego no meu lar, mo-re-na

E~ / F#m7 / G#7(13) G#7(b13) C#7(9) C#7(b9) F#7(13) / B7(9)


Sei que a noite intei--ra eu vou cantar Até segunda-fei----ra Quando vol--to a

/ E~ C#7 F#7(b9) B7 E~ / F#m7 / G#7(13) G#7(b13) C#7(9) C#7(b9)


tra-balhar, mo-re---na Sei que não preci--so me in---quietar Até segundo

F#7(13) / B7(9) / E~ / C#7(b9) / F#7(13) / B7(9) /


avi---so Você prometeu me amar Até segundo avi-'--so Vo---cê pro--meteu me amar

E~ / C#7(b9) / F#7(13) / B7(9) / E~


A-té segundo avi---so Vo---cê pro--meteu me amar

31
Songbook C Chico Buarque

Até segunda-feira
6 C~7(j,9)
E9 F~m7 G~7(13) G~7(~13) C~7(9)

-+
I
• •
i ÔJtJ '-'I .,fi E----=
•• •i • j
~
I

]i
~
-,,-.
Sei vou can - tar A ré se- gun- da - fei -

F~7(j,9)

15;~~ -,
F#7(13) TI7(9) E~ C~7 TI7

.. i

#~
I
j j 3Jt.t J
,

J J .•.~I ! J r I #;1 gJ
ra Quan- do vai to_a tra - ba - lhar, mo re na

E~ F~m7 G~7(13) G~7(b13) C#7(9) C#7(b9)

.. F
~
~9j
-,}. .•. #~
..
~
i
1J<c:>
I

I j J ÔJt) J i§j (' J
~ li j
ti
Sei que não pre - CI so me_in - quie - lar A ré se - gun- do_a - VI -

F#7(13) TI7(9) Em7

~- ..I,
~#~j~ so Vo - cê pro- me - leu Por is - so_eu con-

Am7 TI7 Em7

lo_A quem en - con tro Pe - Ia ru a Que meu sam - ba_é seu a - mi-

G6 Em7 Am7 D 7(9)

~/t
~=
F
go Que a mi a Que meu pei - tcé seu a - bri-

G6 Em7 G 7(13)

..
y J J J.
I

a b r 11
go Meu rm - ba Iho, seu sos - se go Seu a - bra ço, meu em pre -

32
Songbook o Chico Buarque

C 7(9) TI7 Em7 ~ ---


• i - /lf
J •[ J j I #•
I
I
,J o.c.
2'iiezes

r
.~
~ o, e-$-
F J
1

I
<c:>
go Quan - do che - go no meu lar, mo re na

E~ C~7(b9) F#7(13) TI7(9) E~

~~~J
u ~
~il~O ~
1JêU1"~AS~J,~1 !!~
/j~j ~~
Fade out
A tê se- gun- do_a - vi so Vo - cê pro me - teu me_a- mar A-

Copyright 19ó7 by EDITORA MUSICAL ARLEQUI~,i LTDA.


Pua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

33
Songbook C Chico Buarquc

l\i.~se eles me pegam agora


CHICO BUARQUE

G7 F#7 B7(9)

I
IV.'
E7(9) E7(13) C#7 Bm6/D D#m7 D#7(9) Gil7

I I VII:~~ I I
.

J
I

A I A#O I Bm7 I co I A/C# I I I G7 I F#7 I B7(9) I I


Ai, se mamãe me pega a-go--ra De anágua e de combina----<;:ão Será que ela me leva

I E7(9) I I I A I F#7 I Bm7 I E7(13) I A I A#" I Bm7 I c- I A/ C# I


em-bo--ra Ou não Será que vai ficar sen--ti---da Será que vai me

I I G7 I F#7 I B7(9) I I I E7(9) I I IA I Bm7 I c- I A/C# I C#7 I I


dar ra-zão Chorar sua vida vi-vi--da Em vão Será que faz mil

I Bm6/D I I I D#m7 I I I I I I I D#7(9) I I I Ii I I G#7


caras fei as Será que vai passar carão Será que calça as minhas mei--as E sai

I I I E7(13) I Ii A I I Bm7 I c- I A/C# I I I G7 I


des1izan----DO Pelo salão Eu quero que mamãe me ve--ja Pintando a boca em cora----<;:ão

F#7 I B7(9) I I I E7(9) I I I A I A#u I Bm7 I eu I A/ C# I C#7(#5) I D6 I D#O I


Será que vai morrer de in-ve--ja Ou não

A/E I F#7 I B7 I E7 I A I I I E7 I I I A I A#O I Em7 I c- I A/C# I I


Ai, se papai me pega a-go---ra Abrindo o último

I G7 I F#7 I B7(9) I I I E7(9) I I I A I F#7 I Bm7 I E7(13) I A I


bo-tão Será que ele me leva em--bo--ra Ou não Será que fica

A#O I Bm7 I c- I A/C# I I I G7 I F#7 / 137(9) I I I E7(9} I I I


enfure--c i----J o Será que vai me dar ra-zão Chorar o seu tempo vi-vi--do Em

A I Bm7 I c- I A/C# I e#7 I I / Bm6/D I II D#m7 I I I IIII


vão Será que ele me truta à ta---pa E me sapeca um pescoção Ou

34
Songbook o Chico Buarque

D#7(9) I I I Ii Ii G#7 I I I E7(13) I Ii A I A#o I Bm7 I


abre. um cabaré na La-' pa, E aí me contra-c-ta ., Como atração Será que .. me põe de cas---{i--_- ..-..go

CO I A/C# I I I G7 I F#7 I 137(9) I I I E7(9) I I IA I A#<' I


Será que ele me estende a mão Será que o pai dança co-mi--go Ou não

Bm7 I E7(13) I A I A#O I 13m7 I co


I A/C# I I I G7 I F#7 I
Será que me põe de cas--ti---go Será que ele me estende a mão

137(9) I I I E7 I I I A I G#7 I G7 I F#7 I 137(9) I I I E7 I I I


Será que o pai dança co-mi-go Ou não Será que o pai dança co-mi-go Ou

A I G#7 I G7 I F#7 I B7(9) I I I E7 I I I A I D7 I E7 I A I I


não Será que o pai dança co-mi-go Ou não

)SA A/q

~ ~~~ A~D~J~PªI
~ 1 D I gge:=1 º 49
Ai, se ma- mãe me pe - ga_a - go ra De -a - ná - gua_e de eom - bi - na - ção
rti que vai ti - car sen - ti da Se - rá que vai me dar ra - zão
se pa - pai me pe - gu_a - go ra A - brin - do -o úl - ti - mo bo - tão
rá que fi - ea_en - fu - re - ei do Se - rá que vai me dar ra - zão

G7 FH~7 B 7(9) E 7(9)

~
~-=j "-'I
~i±f D LI D
?

~
"t
r ( )

Se - rá que_e - Ia me le - va_em bo ra Ou não


Cho - rar su - a VI da
- VI vi da Em
Se - rá que_e - le me le - va_em - bo ra Ou não
Cho - rar o seu tem - po VI VI do Em

2
B m7 E 7 (13) ,1 . A_ A/C# C#7

I ~ o ~. V 1F:;3
Se- vão Se - rá que faz mil ea - ras fei
vão Se - rá que_e - le me tra - ta_à ta -
Se-

B m61D r>. D# m7 , D~7(9)

~~"\~,~§r'
~Or~'fª::PHI~Sii~~r~~~IF
as Se - rá que vai pas - sar ea - rão
ª~t~'~Vl?~E
5ê~j:gF ~Dpgo3 t

Se - rá que cal- ça_as mi - nhas mei-


pa E me sa - pe- ea_um pes - co- ção Ou a- bre_um ea - ba - ré na La -

35
Songbook = Chico Buarque

.~
E 7(13)

I
I
I v
/ I~
.,
I

kl
as sai des - li - zan do Pe - 10 sa - lão Eu que- ro que ma-mãe me ve-
p~ me con- tra - t~ Co- mo_a- tra - ção Se - rá que me põe de cas - ti -

TIm7 CO A/C~~ G7 TI7(9)

I.": :, •. r
J,lí\ A

~,H
~# r
I

j~ Pin - tan - do_a


bo- ca em co - ra - ção Se - rá que vai mor - rer de_in - ve
go Se - rá que_e- le me_es- ten- de_a mão Se - rá que_o pai dan - ça co - mi -

E 7(9) -$- A.. A~o TI m7 CO A/C# C~7(;;(

i~~##~#I=~p~r~J~r~~B~~f~REf~~.~~~lii
ja Ou não
go Ou

D6 D~o AlE F#7 137 E7 A E7

rrm * Er 11 ldf u"rn~ª~~~~4$~~r:"~


g~ ':
Ai,

~ A A~o TIm7 E 7(13) A A~o Bm7 CO


~
~ ~

~~
o
~-==~(F~Q
C:J~
--
~
P • I
P [ O r J D I

não Se - rú que me põe de cas - ti go Se -

G7 Flj7 TI7(9)

~J
mão Se - rá que_o pai dan - ça co - mr >

E7
11.~---- GH7
-------
G7
Fi
7
W? D7 E7
-------
A A
e- e-
~i,) I
" u
/ r ÇJf" YD~ -lI
3 vezes
go Ou não Se- não

Copyright 1978 by CARA NOVA EDITORA ivlUSICAL LJ'DA.


Rua Lisboa, 74 - Silo Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

36
Songbook o Chico Buarque

Amanhã, ninguém sabe


CHICO BUARQUE

Am7 F#m7(b5) F6 E7 A7

D7(9) G7 C~ Dm7 Gm7 C7(9) F7M

C7LVI F7 Bb6 D7 Am B7

Am7 E7/G# Am/G F#m7(bS) F6 E7 A7 / D7(9) G7 c~ /


Ho-je, eu que---ro Fazer o meu car-naval Se o tempo passou, espe-ro Que ninguém me

D7(9) / Dm7 E7 Am7 E7/G# Am/G F#m7(bS) F6 E7 A7 /


le-ve a mal Mas se o samba quer que eu prossi ga Eu não contrari-o não Com o samba

Gm7 C7(9) F7M / Dm7/ G7 / Dm7 G7 C7M /


eu não com-pro bri--ga Do samba eu não a-bro mão Amanhã, nin-guém sa--be Tra-ga-me um

A7 / D7(9) / G7 / C7(9) / F7 / Bb6 / E7 / A7 /


vi=olão An-tes que o amor aca--be Tra-ga-me um vi-Dlão Tra-ga-me um vi=olão Antes que

D7 Dm7 Am / Am7 E7/G# Am/G F#m7(bS) F6 E7 A7 / D7(9) G7 C~ /


·0 amor aca-be Ho-je, na------<:la Me cala este vi-olão Eu faço uma ba--tuca-da Eu fa--ço

D7(9) / Dm7 E7 Am7 E7/G# Am/G F#m7(bS) F6 E7 A7 /


uma evo-Iução Quero ver a tristeza de par---te Quero ver o samba ferver No corpo da

Gm7 C7(9) F7M / Dm7 / G7 / Dm7 G7 C7M / A7 / D7(9) /


porta-estandar--te Que o meu violão vai trazer Amanhã, nin-guém sa--be Tra--ga-me uma more--na

G7 / C7(9) / F7 / Bb6 / E7 / A7 / D7 Dm7


An-tes que o amor aca--be Tra-ga-me uma more-na Tra-ga-me uma more-na An--tes que o amor

Am / Am7 E7/G# Am/G F#m7(bS) F6 E7 A7 / D7(9) G7 C~ /


aca---be Ho-je, pe---na Seria esperar em vão Eu já tenho uma more-na Eu já 'tenho um

.07(9) / Dm7 E7 Am7 E7/G# Am/G F#m7(bS) TI7 / E7 / A7/ D7(9)


vi--ülão Se o violão insistir, na cer---ta A morena ainda vem dançar A roda fi-ca aber--ta

37
Songbook [] Chico Buarque

/ / / G7 / Dm7 G7 C~ / A7 / D7(9) / G7 I
E-a- banda VaI passar Amanhã, nin-guém sa-be No peito de um cantador _-- Mais um canto sem-- pre

C7(9) / F7 / Bb6 / E7 / A7 / D7 Dm7 Arn /


ca--be Eu que--ro cantar o amor Eu que-ro cantar o amor Antes que o amor aca--be Antes que o

D7 Dm7 Am / D7 Dm7 Am / D7 Dm7 Am / / / /


amor aca---be Antes que o amor aca---be Antes que o amor aca be

Amanhã, ninguém sabe

Ho - .ie.eu que ro Fa - zer o meu car - na - val Se_o tem - po pas -


Ho je, na da Me ca - Ia es - te vi o lão Eu fa - ço_u - ma
Ho je, pe na Se - ri - a_es - pe rar em vão Eu já te - nho_u-

D7(9) G7C3 D7(9) Dm7 E7

~
sou,
t i71=---:-d
es - pe
--r·~i tm~1! ~[~dt7C~I~~Cj~Jm~
Que nin - guérn me le - mal Mas se_o sarn - ba quer
ba tu - ca fa ço_u - ma_e vo - ção Que - ro ver a tris -
ma mo - re na Eu já te - nho um VI lão Se_o vio - lão in- sis -

que_eu pros - si ga Eu não con - tra n o não Com o sarn- baeu não
teza de par Que - ro ver o sam - ba fer - ver No cor - po da
tir, na cer mo - re - na_ain - da

Gm7 C7(9) F7M Dm7 G7

~~~b~i~(~r)~~~'~~'~~1 ·~L~i~~~~r~~t~~~~~-~~~r~~j~
com pro bri ga Do sam - ba_eu não a bro mão A - ma
por - ta_es - tan - dar te Que_o meu VI o lão vai tra - zer A - ma -

Dm7 G7 C 7,\-1 A7 D 7(9)


~
t f- fi-
• ~
I"--~ ~
~!

-*
1'- ~ ~ r
'-;~ E j
I

i b ~ ......
I

E2 j
nhã, nin guérn sa be Tra ga - me_um vi o lão An-
nhã, nin - guérn sa be Tra ga - me_u - ma mo rc na An -

38
Songbook o Chico Buarque

G7 C 7(9) F7 Bb6

E±~
~ ç r t j~~~i~.t~-~e~~J~
tes que_o_a- mor a - ca be Tra ga- me_um VI o lão Tra ga- me_um
tes que_o_a- mor a - ca be Tra - ga - me_u - ma mo - re na Tra ga - me_u-

E7

( J*
~ ..
A7

L. (r')
D7 Dm7 Am

D.e.
I
O<

i @§fiE ~
~2 vezes
e-{jt
vi o lão An - tes que_o_a - mor a - ca be
ma mo re na An - tes que_o_a - mor a - ca be

A7 D 7(9)

rru
~E7

~~t~· :i=tf ft~~~~ --


I ~! r
vem dan çar A ro - da fi ca_ a ber ta E- a ban - da

vai pas sar A - ma nhã, nin guém sa be No pei - to de_um

A7 D 7(9) G7 C 7(9)
~

~iE§~(=-----·~J=t€~~1 7t ~
can ta dor Mais um can - to sem - pre ca ro can -

F7 Bb6 E7 A7
~
( lr~~bt~,~t~~t~.1.~:-:~r
~ c::J=t€ ~
( 9-I
tar mor Eu que ro can tar o -a - mor An - tes

2.
1 Am Am

~~~'~~I j~~~~IJ
be
Copyright [967 by EDITORA MUSICAL ARLEQUIM LTDA.
Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

39
Songbook [J Ciúco Buarque

Amor barato
FRANCIS HIME E CHICO BUARQUE

C~ Gi/B F(add9)/ A G~ (9) G7(9) Gmó/13b C7(9) F7M(-I)

lliID I I illm I I' I rum


IIII!· vi NI I ~I
F7l"I Em7(9) A7(b9) Dm7(9) DI (9) D7(9) Bm7(b5) E7(b9)

' i

Am7 c~(9) F#m7(b5) Fmó Em7 A} (9) G7(b9) Ab7(13)

Db~ Ah7/ C Abmó > Ch Dh7(9) Gh7M(4) Gb7M Fm7(9) Bh7(h9)

1.1t~lljmltl Ebm7(9) Eh} (9) Eh7(9) Ah} (9) Ab7(9) Cm7(b5) F7(h9)

Bbm7 Db} (9) Gm7(h5) Gbm6 Fm7 Bh} (9) Ab7(h9)

Introdução: C~ Ii I G7/B I I I F(add9)/ A I I I G1 (9) I G7(9) I C~ I I I G7/B I I I F(add9)/ A I I I G1 (9) I G7(9) I

cú I I I G7/B I I I Gm6/Bb I C7(9) I F7M(4) F7i\I II


Eu queria ser Um ti--po de compositor Capaz de cantar nosso amor Modes to

Em7(9) I A7(b9) I Dm7(9) I Ii D} (9) I D7(9) I


Um tipo de amor Que é de mendigar cafuné Que é po--bre e às ve-zes nem é

G1 (9) G7(9) I I CÚ I I I . G7/B I I I Gm6/Bb I


Hones to Pechincha de amor Mas que eu faço' tanta questão Que se tiver

C7(9) I F7M(4) F7M I I Em7(9) / A7(b9) / Dm7(9) / / I


precisão Eu fur to Vêili ca, meu Zlrnor 10.c..gUe.n---ta o teu

40
Songbook c:; Chico Buarque

_ D~ (9) / D7l9) / G} (9) G7(9) / / cg / / / Bm7(b5) /


esquen-==--:-:-taporque o cobertor: --é- cur-_ --to ::~Mas levo esse amor Cem-a- ze 10 de quem=~~:

E7(b9) / Bm7(b5) / E7(b9) / Am7 / C} (9) C7(9) F#m7(b5) /


leva o andar Eu ve Ia pelo meu amor Que so--nha Que enfim, nosso

Fm6 / Em7 / A} (9) A7(b9) D7(9) / G} (9) G7(9) C7(9)


amor Também pode ter seu valor Também é um tipo de tlor Que nem

/ Cá (9) C7(9) F#m7(b5) / Fm6 / Em7 / A} (9) A 7(b9)


outro tipo de tlor Dum tipo que tem Que não deve nada a ninguém Que dá

D7(9) / G} (9) G7(9) C~ / Ab7(13) / Dbt / / / Ab7/C / / /


mais que maria-sem vergo-nha Eu queria ser Um ti---po de compositor

Abm6/Cb / Db7(9) / Gb7M(4) Gb7!\r / / Fm7(9) / Bb7(b9) /


Capaz de cantar nosso amor Bara to Um tipo de amor Que é de

Ebm7(9) / / / Eb} (9) / Eb7(9) / Ab} (9) Ab7(9) / / Db~ /


es farra par e cerzir Que é de comer e cuspir No pra to Mas levo esse

/ / Cm7(b5) / F7(b9) / Cm7(bS) / F7(b9) / Bbm7 / Db1 (9)


amor Com o ze 10 de quem leva o andar Eu ve 10 pelo meu amor Que so--nha

Db7(9) Gm7(bS) / Gbm6/ Fm7 / Bb} (9) Bb7(b9) Eb7(9)


Que enfim, nosso amor Também pode ter seu valor Também é um

/ Ab} (9) Ab7(9) Db7(9) / Db} (9) Db7(9) Gm7(b5) / Gbm6 /


tipo de flor Que nem outro tipo de flor Dum tipo que tem Que não

Fm7 / Bb1 (9) Bb7(b9) Eb7(9) / Ab1 (9) Ab7(9) Db~ / / / /


deve nada a ni nguém Que dá mais que maria-sem vergo-nha

F(add9)/A

lI.
I G 7(9)

Eu que- ri - a ser Um ti-

G7/B Gm6/Bb C 7(9) F7M(4) F7M

po de COI11- po - si - lar de can - tar lias - 50_a - mor Mo- des to

Fnr E m7(9) A 7(b9) D m7(9}


~
I
..
I I 7
ti
~
.M I rfJ~

~\ c----t, -=
Um li - po men - di- gar ca - Iu - né -Quc_é po-

41
Songbook == Chico Buarquc

D }(9) D 7(9)
"
--- I

, - •
G}(9) G7(9) G 7(9)

i - I :
:
zes nem é Ho - nes [Q Pe-chin-cha de a-

G7/B Gm6/Bb C 7(9)

;; ~
• ..,•
~

--
[~
L
-- r- r --:
il li

! di

V
mar M<1S que_eu fa - ço tan- ta ques - tão
.. Que se ti - ver pre- ci - são Eu fur-

F 7i\'1(4) F7M F7M E m7(9) A 7 (I, 9)

Ti
~
I
''<
oI J'P :J I
I

to Vem cá, meu -a - mar A - güen can - ta -

D7(9) G~(9) G 7(9) G7(9)

1iECl
~

=- ,
.,; ) pl
#J~~ttt ,~
I
ta por- quc_o co - ber - ror é cur to

E7(G9) TI m7(b5)

10 Eu vc - 10 pc-Ia meu ;1-

~~F'"~7~~~~~ê
~r Ir
mar
'---/
Quc 50
-

nha
;-
c ~(9) C 7(9) F~m7(1'5)

'C !li
~

Que_ en- fim,


~
nos - 50 -a - mar
Fm6

L
I
;>
"
(!
iiP

Tarn-
JE
bérn
,...--.

ª~,~IJ~~E
Em7 ( A (9) A 7(1,9) 07(9) G ~ (9) G 7(9) C 7(9)

Ç+/\ ~ ~ ~ -EE2b
~~!J
~E®~(.êf I(r J F5S@i2[Ji~.. Ir ~mItJp~
-
»+-;

~
po - de ter seu va - lor Tarn- bérn é um li- po de tlor - Que nem aLI - tro ti - po de

C ~(9) C 7(9) Fm6 Em7 A ~(9) A 7(1,9)


~
~
" til]-
i
;>

i ( r:1 J J
v i

tlor Dum ti - po que tem Que não de - ve nin -

D 7(9) G~(9) G7(9)


I I

".
~, 9 I,
",-- _
,",
;f?
iFH?)§
~~!:~

mais que ma - ri - a sem ver - go nha Eu quc- ri - a

--------- -----------
42
"t""

Songbook o Chico Buarque

Abm6/d Db7(9)
-~-1----~.
j jD' "4
ser Um ti po de com- po - si - tor Ca- pJZ de can- tar nos - so_a - mor Ba - ra-

Gb7M(4) Gb7M Fm7(9) Ebm7(9)

~~~.~~~Ff~~f~~T~r~~J~·~~~r~~~:~!~Rr
to Um ti - po de_a - mor far - ra- par e cer -

Ab7(9)

to

.~~~J§' ~g[~r~t~8êg~
Cm7(~S)

[J;gt Iq~(fJ
F7(b9)

Eu ve -
Cm7(bS)

10 pe-Io
~
meu a-

Db7(9) G m7(bS) Gbm6

r75fr
rnor Que so nha Tam- bém

Fm7 llb~(9) llb7(b9) Eb7(9) Ab~(9)

-! ( r 9* ~rJ tE} l§t


po - de ter seu
- ..;

va - lor Tarn - bém é um ti - po de flor Que nem

G m7(bS) Gbm6 F m7
~ --r-;

ou - tro ti - po de flor
7 P
Dum
ai F
ti - po que tem
@J I (rj' ffi
Que não de - ve na- dJ_a
!I
nin-

llbJ(9) llb7(b9) Eb7(9) Ab~(9) Ab7(9)

~;tt~~ª~j
rEt§f;&r J
guém Que dá mais
t rjfM~~fl§~*~~!
que ma- ri - a - sem
~~I' ~* II
r§§~~r-=~~T~'
ver- go nha

Copyrighr 1981 by 1\'IAROLA EDlÇÕES MUSICAIS LTDA.


Avenida Ataulfo de Paiva, 13511506 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyright 1981 by FRAi\ClS Hli\IE. Todos os direitos reservados.

43
Songbook ~ Chico Buarque

Ana de Amsterdam
CHICO BUARQUE E RÚY GUERRA

Am6 Gnl Gm6

IVmI
n7i1! F#7

fflff
cOj± I
nm7(9) I / I / I I I I I I I I I
Sou Ana do dique e das docas Da compra, da venda, da troca das pernas Dos braços, das

/ I / / I I I I I 13 I A fi
bocas, do lixo, dos bichos, das fichas Sou Ana das loucas Até amanhã Sou Ano. Da cama, da

A Am6 G7M Gm6 F#} n/A/nl I I n7M I Am6 I Em/G I


cana, fulana, sacana Sou Ana de Arnsterdarn Eu cruzei um oceano Na esperança de casar

I C#7/E# F#7 I fim7(9) I I


Fiz mil bocas pra Solano Fui beijada por Gaspar Sou Ana de cabo a tenente Sou

I I I I IIII I I I I I I Ii
Ana de toda patente, das Índias Sou Ana do Oriente, Ocidente, acidente, gelada Sou Ana, obrigada

I n I A n A Am6 G7M Gm6 F#l n/A/nl I I


Até amanhã, sou Ana Do cabo, do raso, do rabo, dos ratos Sou Ana de Arnsterdarn Arrisquei muita

J rJ~J n~J
B7M I Am6 I I C#7/E# F#7 B A 13 A fi
braçada Na esperança de outro mar Hoje sou carta marcada Hoje sou jogo de azar

I I3m7(9) I I I I I I I I ;'I I I I
Sou Ana de vinte / minutos Sou Ana da brasa dos brutos na coxa Que apaga charutos Sou Ana dos

I I A/C- I { I II I fi I A fi A Am6
dentes rangendo E dos olhos enxutos Até amanhã, sou Ana Das marcas, das macas, das vacas, das

G7i\I Gm6 F#~ TI I A I TI I A I TI I Bm7(9)


pratas Sou Ana de Arnsterdam

44
Songbook G Chico Buarquc

13 1117(9) _% TI m7(9)
.L

.. C til
1- #. -~ ...

~ ':bl
Sou A - na do
-
di - C]ue_e das do - cas
E3 'f' ~
!

---
Da com - pra.
:::::
"
,

da
-- ~
;!
==
ven - da, da tro - ca das
I

ca - bo_a te - Qen - te Sou A - na de to - da pa - ten - te, das


vin - te mi - nu - lOS Sou A - na da bra - sa dos bru - tos na

t .-L d" E
L
~ ~
bmiª =~g
~\-
OJ
I

V C ••
! [ r4
per- nas Dos bra - ços, das bo - cas, do li xo, dos
Ín - dias Sou A - na do - O - rien - re.; 0- ci - den - te ,_a - ci -
co - xa Que_a- pa .. ga cha ru tos Sou A na dos

bi - chos, das fi - chas Sou A - na das lou- cas A - té_a - ma- nhã
den - te, ge - ia - da Sou A- na,_o- bri - ga - da A - té_a - ma- nhã,
den - tes mn- gen - do E dos o - lhos en - XLI - tos A - té_a - ma- nhã,

Sou A- na Da ca - ma, da ca - na, Iu - Ia - na, sa - ca - na Sou A - na de Arns - ter- darn


sou A- na Do ca - bo, do ra - so, do ra - bo, dos ra - tos Sou A - na de Ams - ler- dam
sou A- na Das mar - cas, das ma- cas, das va - caso das pra - tas Sou A- na ele A ms - ler - dam

B A TI TI 71"1

Eu cru - zei um o - cc - a - no Na_cs- pc -


Ar- ris - quei mui- ta bra ça- ela Na_es- pe-

ran ça de ca sar Fiz mil bo - cas pra So ia - no Fui bei -


ran ça de_aLi - tro mar Ho - je sou car - ta mar ca - ela Ho - je

TI A n
i J
)--J ---------

ja - da por Gas - par


Ir I
Sou A - na de
sou jo - go ele-a - zar Sou A - na ele

A TI A TI TI m7(9)

..,
I

Copyright 1972 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA.


Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

45
Songbook :::J Chico Buarque

Até o fim
CHICO BUARQUE

Am6

IV 1_ .. ~ !
,
1

C#7(b9) F#7 F#7(#5) TI} (9) TI7(9)

m--tt-'.~ tWt· m-:


R.~+rn--:
t-Tiffi
I
FtfmnlJ!Hl
~
'-lJ
i ,--': -
IITill ~tlliÍ
E A7/C# E B7/D# E A7/C# E B} (9) F#7/ A# /
Quando nasci veio um an-Jo safa---c!o o chato dum querubirn E decretou que

Am6 / E6/G# / C#7(b9) / / / F#7 F#7(#5) TI} (9) B7(9)


eu tava predestina--do A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou

E A/ C# B~(9) / E A7/C# E B7/D# E A7/C# E


Mas vou até o fim Inda garoto deixei de Ir à esco---la Cassaram meu boletim

TI}(9) F#7/ A# / Am6 / E6/G# / C#7(b9) / F#7


Não sou ladrão, eu não sou bom de bola Nem posso ouvir clarim Um bom

F#7(#5) B} (9) B7(9) E A/C# B} (9) / E A7/C# E


futuro é o que jamais me esperou Mas vou até o fim Eu bem que tenho ensaia-do

B7/D# E A7/C# E TI}(9) F#7/ A# / Am6 /


um progres---so Virei cantor de festim Mamãe contou que eu faço um bruto suces-so

E6/ G# / C#7(b9) / F#7 F#7(#5) B} (9) B7(9) E A/ C#


Em Quixeramobim Não sei como o matacatu começou Mas vou até o fim

B} (9) / E A7/C# E B7/D# E A7/C# E TI} (9) F#7/ A#


Por conta de umas questões para---lelas Quebraram meu bandolirn Não

/ Am6 / E6/ G# / C#7(b9) / F#7 F#7(#5) TI}(9)


querem mais ouvir as minhas maze-las E a minha voz chinfrirn Criei barriga, minha mula

B7(9) E A/C# TI}(9) / E A7/C# E B7/D# E


ernpacou Mas vou até o fim Não tem cigarro, acabou minha ren---da Deu praga

E B} (9) F#7/ A# / Am6 / E6/G# /


no meu capim Minha mulher fugiu com o dono da ven--da O que será ele mim?

C#7(b9) / F#7 F#7(#5) B} (9) B7(9) E A/ C# B} (9) / E


Eu já nem lembro prende mesmo que vou Mas vou até o fim Como já •

A7/C# E B7/D# E A7/C# E TI}(9) F#7/ A# /


disse era um an-jo safa---do O chato dum querubirn Que decretou que eu tava

46
Songhook [J Chico Buarque

Am6 / E6/G# / C#7(b9) / F#7 / n~ (9) n7(9) E A/C#


prede·St·i~a--do A ser todovruim Já de - safda -a minha estrada entortou Mas vou até

m (9) /
o fim

E A7/q E n 71D~ E A 7/C#

~
5
su

J
Quan - do nas - ci
~ -li
vei - o_um
J ~
J -#

3n
<c:>
J J
jo
7T
I

sa - f~
1 FE! :;
-#

do
7T
O
I ~
cha - to
J J
dum que- ru- birn
ln - da ga - ro - to dei - xei de -ir à -es - eo - Ia Cas - 5a - ram meu bo - le - tim
Eu bem que te - nho_en - sai - a do -um pro - gres - so Vi - rei ean - tor de fes- tim
Por eon - ta de_u - mas ques - tões pa - ra - le Ias Que- bra- ram meu ban- do- lim
Não tem ei - gar - ro,_a - ca - bou mi - nha ren - da Deu pra - ga no meu ca- pim
Co - mo já dis - se_e - m_um an jo S3 - fa - do O cha - to dum que- ru- birn

E TI }(9) F#7/A# Am6


:::
~ I :; J ~ •
r
J ~
~
E de - ere - tou que_eu ta - va pre - des - ti - na do
Não sou Ia - drão, eu não sou bom de bo Ia
Ma - mãe con - tou que_eu fa - ço_um bru - to su - ees so
Não que - rem mais ou - vir as mi - nhas ma - ze Ias
Mi - nha mu - Iher fu - giu corn ,o do - no da ven da
Que de - ere - tou que_eu ta - va pre - des - ti - na do

1.2.3.4.5.
E 6/C# C#7(b9) F#7

~~~~~§~J~A~o~~:;~f~Jê!
~ -J J J qH 1 ~j~.~f~r~J~J~
A ser er - ra - do - as - sim Já de sa -í - da_a mi - nha_es -
Nem pos- so_ou- vir ela rim Um bom fu -
tu - ro_é_o que ja-
Em Qui - xe - ra - mo - bim ão sei eo - mo o ma- ra - ea -
E_a mi - nha voz ehin frim Cri - ei bar - ri - ga, mi - nha
o que se - rá ele mim? Eu já nem Iern - bro pron - de
A ser to - do ru im

TI 7(9) E A/C# TI ~(9)

j ,
••
tru - ela-en - tor - tou Mas vou a - té o
mais me -es - pe - rou
tu co - me - çou
mu - Ia_em - pa - eou
mes - mo que vou

TI ~(9) TI 7(9) E TI ~(9)

=
t ~:f1---'------' J.E~td)
• i••
I

r •• I'"
I •• I d I 18 J <c:>
Já de sa - í - da -a mi- nha_es - tra- da -en- tor- tou Mas vou a - té o fim

Copyright 1978 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA.


Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

47
Songbook ~ Chico Buarque

ANTONIO CARLOS JOBIM E CErCO BUARQUE

I
.-\ E~ (9)

1,
-
--
I"
-
Eb7:\I

i~,.
H
1;
:

-
-
Dnr

-- _ 'ei
-!
I

-I
Dm6

I'- ------~)-ª'
-nIJi ,
i
i
:,
IV
C#7(13)

TI

ttmJ
F#1117(9)

fj±t11,.
137(13)

E7(9) f!lm7 E C!lm7 G#m7 C!l7 F#

°l~
--
tJ -1
",l
~
1----
1-=-
IV Ff-Ft=t
1-1-1-1----;
! ! I
- l-
I
.

D#m7 Em7 A7 D Dm7 G7 c

IIfltr I_±
ELffiJ I
tu--
LU:

A / E~ (9) / A / E3 (9) / A / E3 / A / Eh7M / D7l\I


Desde menina Caprichosa e nordestina Que eu sabia, a minha sina Era no Rio vir morar Em Araripe

/ Dm6 / C#7(13) / F#m7(9) / B7(13) / E7(9) / A / / / / / E1 (9)


Topei com o chofer dum jipe Que descia pra Sergipe Pro Serviço Militar Esse maluco iVle largou

/ A / E~ (9) / A / E3 (9) / A / Eb7M / D7IV! / Dm6


em Pernambuco Quando um cara ele trabuco Me pediu prn namorar Mais adiante Num estado

/ C#7(13) / F#m7(9) / 137(13) / E7(Y) / A / / / F#m7 / 137 / E /


interessante Um caixeiro-e-c-via-jante Me levou pra Macapá Uma cigana revelou que a rni nha sorte

C#m7 / F#m7 / TI7 / E / / / G#m7 / C#7 / F# / D#m7 /


ficar naquele Norte E eu não queria acreditar Juntei os trapos com um velho marinheiro Via-jei no seu

F#m7 / D7 / E / E7(9) / A / E1 (9) / A / m (9) / A


cargueiro Que encalhou no Cea-rá Voltei pro C-ato E fui fazer artesanato De barro bom e barato

/ E~ (9) / A / Eb7]\! / D7i\l / Dm6 / C#7(13) / F#m7(9) !


Pra mó de economizar Eu era um broto E também fiz muito garoto Um nuus bem feito . que

B7(13) / E7(9) / li / / / F#m7 / 137 / E / C#m 7 / F#m7 / 137


o outro Eles só faltam falar Juntei a prole e me atirei no São Francisco Enfrentei raio. corisco Correnteza

/ E / / / Em7 / A7 / D / I / Dm7 / G7 / c /
e coisa-má Inda arrumei com um artista C 111 Pirapora Mais Ull1 filho e vim-me embora Cá 110 Rio vim parar

E7(9) í 11- / Ej (9) / A / E} (9) / lI" / m (9) / A / Eb7:\l /


Ver Ipanéma Foi que nem beber jurerna Que cenário ele cinema Que poema à beira-mar c não

D7\I / Do6 / C#7(13) / F#nr7(9) / !37(13) / E7(9) / rs: / Eb7\i


tem tira doutor, nem ziguiz ira q uern é que tira desse ....
111(1:)'-
;:;-.. ..

48
Songbook o Chico Buarque

/ D7M / Dm6 / C#7(13) / F#m7(9) / B7(13) / E7(9) / A / /


--E não tem tira Nem doutor, nem ziguizira Quero ver quem é que tira Nós aqui desse lugar

/ / / E~ (9) / A / E3 (9) / A / E1 (9) / A / Eb7M


Será verdade Que eu cheguei nessa cidade Pra primeira autoridade Resolver me escorraçar Com a

/ D7M / Dm6 / C#7(13) / F#m7(9) / B7(13) / E7(9) / A / / / F#m7


tralha inteira Remontar a Mantiqueira Até chegar na corredeira O São Francisco me levar Me distrair

/ B7 / E / C#m7 / F#m7 / B7 / E / / / Em7 /


Nos braços de um barqueiro sonso Despencar na Paulo Afonso No oceano me afogar Perder os filhos Em

A7 / D / / / Dm7 / G7 / C / E7(9) / A / E3(9)


Fernando de Noronha E voltar morta de vergonha Pro sertão de Quixadá Tem cabimento Depois de

/ A / E}(9) / A / E~ (9) / A / Eb7M / D7M / Dm6


tanto tormento Me casar com algum sargento E todo sonho desmanchar Não tem carranca Nem trator,

/ C#7(13) / F#m7(9) / B7(13) / E7(9) / A / Eb7M / D7M / Dm6


nem alavanca Quero ver quem é que arranca Nós aqui desse lugar Não tem carranca Nem trator,

/ C#7(13) / F#m7(9) / B7(13) / E7(9) / A


nem alavanca Quero ver quem é que arranca Nós aqui desse lugar

A E J(9) A EJ(9)

Des- de me - III - na Ca - pri - cho- sa_e nor - des ti - na Que_eu sa - bi - a,_a mi - nha
lu - co Me lar - gou em Per - narn - bu - co Quan - do_um ca - ra de tra-

si- na_E - ra no Ri - o Vt l'mo - rar Em A - ra - ri - pe To - pei com o cho - fer dum


bu - co Me pe - diu pra na - mo - rar Mais a - di - an - te Num es - ta - do_in - te - res -

C~7(13) F#m7(9) B 7(13) E 7(9)

te 8 ~J § lljd
ji - pe Que des- ci - a pra Ser - gi- pe Pro Ser- vi - ço Mi - li - tar Es- se ma- pá U-maei-
Sem-te Um cai-xei-ro vi - a - jan-te Me le- vou pra Ma-ca-

B7 E C#m7 F~m7 B7

ga - na re - ve - lou que_a mi - nha sor- te E- ra fi - cal na- que - le

F#

f r- i L
I r •
I r I j r r r •
J

lar Jun - tei os tra - pos com um ve - lho ma - ri nhei - ro Vi - a - jei no seu car-

49
Songbook o Chico Buarque

%
Ftim7
-- .. r ,. ,.,
TI7
IIP
I
I
E

F
E 7(9)

..,
I
il
A

,•
I
••
I

I
11'
I
E
iIP 11

i ;1
guei - ro Que. en- ca - lhou no Ce - a rá Vol- tei pro Cra- to E fui fa - zer ar - te - sa -
da - de Que_eu che - guei nes - sa ci-

A E~(9) A E ~(9) A

li
I

- E : E u
t
E F ,J
na - to De bar - ro bom e ba - ra - to Pra mó de_e - co - no - mi - zar Eu e - ra_um
da - de Pra pri - rnei- ra_au- to - n - da - de Re - sol - ver me_es - cor - ra - çar Com_a tra - lha jn -

D7M Dm6 C#7(13) 117(13) E 7(9)

bro- to E tam - bérn fiz rnui - to ga - ro - to Um mais bem fei - to que_o ou - tro E - les só fal- tarn fa-
tei - ra Re - mon- tar a Man - ti quei- ra_A - té che - gar na cor - re - dei- ra_O São Fran- eis- co me le-

A F~m7 B7 E C~m7

lar Jun-tei a pro - le_e me_a - ti - reI no São Fran - eis - co En - fren - tei rai - o, co-
var Me dis- tra - ir Nos bra - ços de_um bar - quci - ro son - so Des - pen - car na Pau- 10J\ -

ris - co Cor - ren - te - za_e coi - sa - má Tn - 'da_ar- ru - mel com um ar - tis - ta_em Pi - ra -
fon - so o_o - ce - a - no me_a - fo - gar Per - der os fi - lhos Em Fer- nan - do de 1'10-

D Dm7 G7 c E 7(9)

j :- -
I

Mais um fi - lho_e vim- me_em - bo - ra Cá no Ri - o vim pa - rar Ver 1- pa -


vai - tar mOI' - ta de ver gov nha Pro ser-tão de Qui-xa dá Tem ca - bi -

A A A

Li - F ,]
ne - ma Foi que nem be- ber ju - re - ma Que ce- ná - rio de ci - ne - ma Que po - e - ma_à bei - ra -
men - to De- pois de tan - to tor - men - to Me ca- sar corn al- gum sar - gen- to_E to - do 50 - nho des- rnan-

A D7M Dm6 C;7(13) F~m7(9)

37,' f o
! C lI/! fiJ •• EJ
~. '-~~
f
'.

, i
.......•.•
mar E não tem ti - ra Nem dou- tor, nem zi - gui - ZI ra
- Que - ro ver quem é que
char Não tem car - ran - ca Nem Lra - tor, nem a - Ia van - ca Que - 1'0 ver quem é que_ar-

50
Songbook C Chico Buarque

fi 7(13) E 7(9) A Ebnr Dnr Dm6


~o'" - '-1
J J 0---,'-:=J
lJ ~

j i• I- • 3 Er
,
~D
• • " êJ J
"
t.J I
~
ti - ra Nós a - qui des - se lu gar E não tem ti - ra Nem dou - tor, nem zi - gui -
ran - ca Nós a - qui des - se lu gar Não tem car - ran - ca Nem tra - lar, nem a - Ia -

q7(13) F~m7(9) fi 7(13) E 7(9) A

:~
~
tJ
~#~
,c
zi - ra
••
I
• •
I
I

Que - ro
i
r
• J
ver quem
• 3
é
I

que
bikF r } fJ@t9j
ti - ra Nós a - qui des- se lu -
o
Fim
gar
I
I ~Ao%
&E t]5J
Se - rá ver-
e Fim

van - ca Que - ro ver quem é que_ar - ran - ca Nós a - qui des- se lu - gar

Copyright I983\y JOBIM MUSIC LTOA.


Rua Visconde de Pirojá, 414/J320 - Rio de Janeiro. RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyright 1983 by L-\ROLA EDIÇÕES MUSICAIS L TDA.
Avenida Ataulfo de Paiva, 135/1 506 - Rio de Janeiro. RJ - Brasil. Todos 05 direitos reservados.

51
Sougbook = Chico Buarque

MILTINHO E CHICO BUARQUE

VIIIIr-y V1I41-~---.YIII__ 1
- I
l-I
,
J i
- -; !
Vm!'- ~.'-
-
i
"'rl- IVI:'
1- -.
-
i
;

!
- I
~

i
'
mil llI'I'i ,
CCadd9)/G

Eb(#ll)/F F6(7J\I) Fm6(nl) E7 Am7(9)

n~111+ I
D7(9)/ f# E/D

ttJ 1 , I 11=' 00#


!-I- ~ :
'-l-j-[!
L~_ ---'
~
tJjJlJ
v[fi --I
I I !

.1----' II li
G~(9) llb7(91 Eb Gmí/D Ebl/0b Ah7i\I(9)/C B"

- --1 1lI III 1---- ~~ III ;;'-l~"l IV i UI 1'-- - !

-- -1 .:- J
---~ -~ ~ -r-r-r-t-+r-n -----~ - ---

;; t ~--
] 1- - --
.-\7(#11;

1-'
Ab6(7i\1) Abm6(7M) G7

m m-=!
-~; - IJ--tr'
--,
- IV --- IV
- 1- ~-'
m-~fl
- ---j-,tl--~
-~' - 11=
-
-., : I· '
---i
- - m m I
III --
UI

1- IIt1 I--t@mm--··I]'
Cm7 Ab7i\/ Fm7(9) Cm( 7~1)
'11

rn - -Hj} nr 1-- - · -
I IV - --tl-,
- 1
IV
-
--~
-i
-- - - •
--

c I I I Em7/B I Em/ll I C]/Bb I F7l\I/A I Fm6(7M)/Ab I I I C1/G I IIIIII


Quem é essa mulher Que can--ta sem--pre esse es-tri-bi lho

C(add9)/G I I/ D7(9)/F# I I I llb(#ll)/F I I I F7M(6) I I / Fm6(7M) / I /


Só queri-a em balar meu fj lho Que mora na

E7/ E/D I Am7(9) / / / G1(9) I/I C/ / / Em7/ll I Em/B / Cj/Bb I F7M/A /


escu-ridão do mar Quem é essa mulher Que can--ta sern--pre

Fm6(7l\1)/ Ab I I I C~/G I I I I / í / C(ndd9)/G I í I D7(9)/F# / í I Bb(#l1)/F III


esse l::t--men--to Só queri~'l lembrar () torrnen to

F7 i\'I (6) / / / Fm6(7M) I I I E7 I E/D / Am7(9) I I I G3 (9) I I I C I / I


Que fez o meu fj-Iho suspirar:, Quem é essa

Em7/B / EnVB / C3/Bb / F?;\r/ A I Fm6(7i\I)/ Ab / / / \C~/G / / I / / I I C(add9)/G


mulher Que can--ta sem--pre o mes mo «Eún--jo

I /1 D7(9)/F# / / / Bbl#l1)/F I / / FT',1(6) I / / Fm6(7J\J) I I / E7 /


Só queri-a aga salhar meu an--, --jo E deixar seu cor-po

52
Songbook o Chico Buarque

E/D / Am7(9) / / / Gl(9) / / / cJ / / Em7/ll_j Em/ E / Cj / Eb I F7M/ A /


des-cansar Quem é essa mulher Que can--.--ü-- co mo

Fm6(7i\1)/ Ab / / / Cl / G / / / / / / / C(add9)/G / / / D7(9)/F# / / / Eb(#l1)/F / / /


do bra um si no Queri-a cantar por meu meni no

F7M(6) / / / Fm6(7i\I) / / / E7 / E/D / C / / / Eb7(9) / / / Eb / / / Gm7/D / / /


Que ele já não po--<:le mais cantar Quem é essa mulher

Ebi/Db / Ab7M(9)/C / EO / / / Eb/Eb / / / / / / / Eb7/Eb / / / A7(#11) / / /


Que can ta sem pre esse es--tri-bi lho Só queri-a em balar

Db(#l1) / Ab / / / Ab7M(6) / / / Abm6(TM) / / / G7 / G/F / Cm7 / / Cm/Eb


meu fi lho Que mo-ra na escu--ridão do mar

Ab7M / / Eb7M/ G Fm7(9) / / / Cm( 7 !!)


f
c Em71B EmlB CVB~ F7M/A Fm6(7M)/Ab


~
~.
l-
,) a. fi !
Quem é es - sa mu - lher Que can "
ta sem - pre_es - se_es
Quem" es - sa mu - lher Que can ta sem - pre_o mes

C (add9)/G D 7(9)1F#

<c:>
j=A.
bi lho Só que - ri a em ba - lar meu
ran jo Só que - ri sa - Ihar meu

ll~ (~11)/F F7M(6) F m6(7M) E7 E/D A m7(9)

~
9. ±==.
-----E= ~~~~
~)~) H' ~,;
~~0.~~ J)J 1M -e-
fi lho Que mo - ra na_es - cu ri - dão do mar
an jo E dei - xar seu cor - po des - can - sar

Em71B EmlB F7lVIIA Fm6(7M)/Ab

Quem é es - sa rnu - lher Que can - ta sem - pre_es - se


Quem é es - sa mu - lher Que can - ta co - mo do

11. D 7(9)1F#
cVG C (add9)/G Bb(~l1)1F

;~~i~.
19~

~~~,j~~~~lgt~jªj~j~jg~§~~FêJ~j§~~
men - to Só que - ri - a lern - brar o ror- men to
si - no Que- ri a can-

F m6(7M) E7 EID A m7(9)

~.
iiJ
~~
~ D
.; -# l h :J
,......=-:

li
f"j ___
-o-
71' fT <c.:>
Que fez o meu fi lh()-/ sus - pi - rilr

53
Scmgbook:::: Cnico Buarque

i 2'D 7(9)lFj F 7l\I(6)- F m6 (7:\!) E7 EfD

i,2~t.! K\
:
: I

-,-i .
..
~,......•..
\

---
-fi- ". \~

tar por meu me - ni - no po - de mais Cfl Il -

C 13b7(9) E;' Gm71D A~7i\1(9)/C


~\

I'® -e-
li, ta' 6"

tar Quem é es - sa mu - lher Que can

I ,
13° Et?/Bt> Eb7íl~b A 7(~11)

p. -g
25 .
I(J.
j5 J
fu· 11
I I
I .~
~~
••I.
b ri Q. 9 ~. # I I
~
se - es tri bi lho Só que- ri a em - ba- lar meu

f\b7M(6) Abm6(7M) G7 GIF

fi lho Que mo - ra na_es - eu ri - dão do


r>.
7\1 )
Cm7 / ! CmíBb / / Eb7lVIIG Fm7(9) Cm ( 9
11

o !I
mar

Copyright 1978 by \VARNERJCHAPPELL EDiÇÕES \lLJSICAIS LTDA.


Rua General Rnbclo, 43 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos rese-rvados.
Copyright 1978 by CARA NOVA EDITORA i\lLJSICAL L TDA.
Rua Lisboa. 74 - São Paulo. SP - Brasil. Todos os dirci.o-; reservados.

54
Songbook CJ Chico Buarque

Basta um dia
CHIe o BUARQUE

G7 F#7 Bm llm(add9)

IVm
F#7(b13) B(add9)

m Dm(add9) Dm(7~I) Dm7(9) Dm~ Dm('1') Am7 F#" Gm7

G7 / F#7 / 13m F#m/ A G6 / D/F# / A#o / 13m(add9) / F#7(b13) /


Pra mim Basta um dia Não mais que um dia Um meio dia

fi(add9) / G7 / F#7 / fim F#m/A G6 / D/F# / A#o / fim fim/A G#O P


Me dá Só um dia E eu faço desatar A minha fan-ta si-a

D / fib7 / A7 / Dm(add9) / DmC~') I Dm7(9) / Dm~


Só um Belo dia Pois se jura, se esconjura Se ama e se tortura Se tritura, se

Dm(~) Am7 F#o Ii Gm7 I I I 13b7/D I I I A7/C# I C#O I 137M I G7 I F#7 I


atura e se cura A dor Na orgia Da luz do di--a É só O que

Em F#m/ A G6 I D/F# / A#o / Em(add9) / A#o /


eu pedia Um dia pra aplacar Minha agonia Toda a sangria Todo

Em/G / F#7 I fim F#nVA Gó D/F# A#o 13m F#m/ A G6 D/F# A#o fim 13m/ A G#o P D I
o veneno De um pequeno di-a

13b7 I A7 / Dm(add9) I DmCn I Dm7(9) ~ / Dm~


Só um Santo dia Pois se beija, se maltrata Se come e se mata Se arreniata, se

Am7 F#O / I Gm7 I I I llb7/D I I I A7/C# I C#O I B7.\I I G7 / F#7 / Em


e Se trata A dor Na orgia Da luz do di--a É só O que eu pedia,

55
Sougbook = ChiLo Buarque

I n : •• , r ........ r
F#m/ A G6 /
I D/F#: I
/ ,,_\;#0 I
/
J3míüdd9) I
I
.-\#" I
-// A. / --/ G# i -"/G /
nu Um dia pra aplacar ~[inha agonia Toela a sangria Todo o veneno

F#7/ 13m F#m/A G6 D/F# A#o 13m F#m/A G6 D/F# A#o 13m F#m/A G6 D/F# A#o 13m
De um pequeno di-a

Basta um dia

G7 13m G6

1+
Pra mim

D/F# 13mta dd9) I3(add9)

di Um mei - o di a

G7 13m F~m/A G6
3
i

J ! 1
Só um di a

D/F~
A ~o
13m Bm/A G~O FO D
n.~ ~
3
I

I ~
J g
I
-.9-
I

!~ J P #J § f±2#g
. 1
A rru- nua fan ta si a Só

% 13~7 A 7_ D m(add9) D mC9\I)

ft!HP
um Be - 10 di - a Pois se JlI - ra, se_es - con - ju - ra Se_a- ma_e
um San - to di - a Pois se bei - ja, se mal - Ira - ta Se co-

D m7(9) DmB Gm7


3
3 ~3

J ~ bidji I@ J 1]'3
se tor - tu - ra Se tri tu - ra, se a- tu- !'a_e se cu- ra_A dor Na or gi - a
me_e se ma - ta Se_ar- re ma - ta, se_a - ca - ta_e se tra- ta_A dor Na or g! - a

~
do di

56

-------------- ._------ - -
Songbook C Cl.ico Buarque

B7M G7 Bm F~m/A G 6
I.
' \
~~ ,.. #" I
r
U
a É só o que_eu pe - di - a Um di - a
di - a. VIU

DIF# A~o B m(add9) A,~o B/A


~

J
- j -: 3

,= I
J
I

~
; j ...I
3

I 1\ J. i ~ ... I
3

j ... ... J. ~I
~
'-' To- da -a san - gri - a
pra_a- pla - car Mi- nha_a- go ni - a

instrumental o
E/G# Em/G F#7 -t!t Bm F~m1A G6 DIF# A#

~-:f J328 ~rBrJrr~


3 3

~
U
~~
€==d J ...
I
I
I
J r.
<:>
I

J
l~
To- do_o ve - ne - no De_um pe - que - no di a

Bm F#m/A G6 DIF# A#o Bm Bm/A G~o FO D

• U U tQtEJF rLB u 1Gl;nd· Só

Ih instrumental
W TIm F#m/A G 6 DIF# G6

~J1--n
i r,---- --1-"-
!I~~ ~ EJ
.
~
Fade ou!
di a

Copyright 1976 by CARA i\OVA EDITORA MUSICAL LTDA.


Rua Lisboa. 7.+ - São Paulo. SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

57
Songbook ':J Chico Buarque

CHICO BUARQUE

li
D#m7(b51 Bm7(h5)

ml m
Bbladà9)
í> o

I
- :1-' ,

II
~ ,~_~-I~ ~ I I
31 ~ :
E7(b9) Am D C#7 C#/J3 À

ti fEE ffii
~ I ~."j

Dtrn [rnJJ
I I
1--
~ ! ! ! i :
"

nm nm
D#" B7 E/G# ElI1/G

°1_ I'!
. '
-
"
11
, -
-
- -j
I
<1j

--r ~ -i

l3b4 Bb

/ / / D#m7(b5) / / / G7/B / / / c /
Quando o meu bem-querer me vtr Estou certa que há de vir atrás Há de me

/ / Bb(add9) / / / Bm7(b5) / E7(b9) / Am / Am/G / A7/C# /


seguir por tG~~dos To==dos, to-dos, to~dos os umbrais E quando o seu

/ / D#m7(b5) / / / G7/B / / / C / / / l'/A / / / J3b(add9) /


bem-querer mentir Que não vai haver adeus jamais Há que responder com ju ras

/ ! Bm7(b5) / E7(b9) / Am / Am/G / A7/C# / / / D#m7(b5) / / /


Ju==ras, ju-ras, ju--ras i--morais E quando o meu bem-querer sentir

G7/B / / / C / / / F/A / / / 13b(add9) / / / Bm7(b5)


Que o amor é coisa tão fugaz H'~ de me abraçar com a gar ra A gar-ra. a gar-ra,
"
/ E7(b9) / Am / Am/G / A7/C# / / / D#m7(b5) / / / Gí/B / í
a gar~ra dos mortais E quando o seu bem-querer pedir Pra voce ficar

/ ".r.' V I I
/ '-' / /
I :/ ~/ /"1 I / / Bb(add9) / ! i
I
Dn17(b5) / E7(b9)
um pou-co nlQ1S fIá que me afagar C01l1 a cal ma A_ cal==ma, a cal-ma, Cal~iTia dos
"

/ / I / / / / C#7
casais E ',.4 ..,.._~,;,.,
1. u...l •. _~

58
Songbook [J Chico Buarque

A/E D#o 137 I I E/G# I I I Em/G I I I I I F#} F#7


Há de me rasgar, com a fú--ria- A fú--ria. a fú-ria, a fú--ria~ a fúria assim dos a-nimais

A7/C# I I I D#m7(b5) I Ii G7/13 I I C4 I C I F/A


E quando o seu bem-querer dormir Tome conta que ele so-nhe em paz Como alguém

F7/A I 13b4 13b I I 13m7(b5) I E7(b9) I Am


que lhe apagas--se a luz Vedasse a por-ta e abris-se o gás

A 7/C# D#m7(b5) G7ill C

F&i(~
u
(.t)
I

J
I

Quan- do_o
j
meu
J~ I

bem - que - rer


'--.-/

me vir
j ~ trrl I •
I

Es - tou cer - ta que_ há de


t=J i?rtrJ j
VIr
<.:»
a- trás
H
E quan- do_o meu bem - que - rer sen - tir Que_o a - mor é cal - sa tão fu- gaz

FIA B~(add 9) B m7(bS) Am Am/G

~~~§~J~iJE;
<c:::
~~ .•S~J~~~,
'-.J
~tfl~~ <c.:>
Há de me se - gUlr por to dos To - dos, to - dos. to - dos os um- brais
Há de me_a- bra - çar com_a gar ra_A gar - ra,_a gar - ra,_a gar - ra dos mor - tais

A 7/C# D#m7(bS) G7ill C

E quan- do_o seu bem - que - rer men- tir Que não vai ha - ver a - e1eus ja- mais
E quan- do_o seu bem - que - rer pe - e1ir Pra vo - cê fi - car um pau co mais

FIA B~(add9) B m7(bS) E 7(b9) Am Am/G

f! .- • Há
I

que
r=
res - POI1- e1er com
-#-
••i t=g;J4.rl)"l
ju ras lu
mgsl~)
ras, ju - ras, ju - ras I
~~~~~i

- mo- rai~
§I J~~~~
Há que me_a - fa - gar com_a cal ma A cal ma,_a cal - ma,_a cal - ma dos ca - SaJS

A 7/C# D A A/G# AIF# AlE

Q
I

E quan- do_o meu bem - que- rer ou- vir o meu co - ra - ção ba - ter ele - mais

B7 E/G# Em/G Em/G I F~}

.,I

,,9
I
fi
I
I
I
T] ! J I KI EiJ
dos a - ni- mais

59
Songbook = Chico Buarquc

A 7/q G7/B C4 c

b.
I
J .-.:~T li •
'~
~
~
--
n
E quan- do_o seu bem - que - rer dor- mir To - me con - ta que_e - le 50

r>.
FIA F7/A / / TI m7(b5) E7(b9) Am

J
e-- I

Co- mo_al- guém que

Copyright [975 by CARA NOVA EDITORA MUSrCAL LTOA.


Ruo. Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados,

60

- - ----- --_._-----_. --_._.------ -----


Songbook [] Chico Buarque

Baticum
GILBERTO GIL E CHICO BUARQUE

A A(add9)/ C# Bl (9)

A / D/A / A / nm/A / A / D/A /


Bia falou: ah, claro que eu vou Clara ficou a---té o sol raiar Dadá também sa--raco---teou

A / Em/ A / A / D/ A / A /
Didi tornou o que era pra tornar Ainda bem que 1--sa me ar-rumou Um barco bom pra

/ A / D/A I A / nm/A / A / E7 /
gente chegar lá Lelê também foi e apre--ciou O baticurn lá na beira do mar Aquela noite

A6/C# / n~ / A6/C# / ni / A6/C# / m / A6/C# A(add9)/C# / n~(9)


Tinha do bom e do melhor Tô lhe contando que é

A~D /A///~A/A/n~A/A/~A/A/n~A/A / D/A


pra lhe dar água na bo-ca Veio Mané da

/ A / Em/A / A / D/A / A / nm/A


Conso--lação Veio o Barão de lá do Ceará Um professor fa--Iando a--lemão Um avião vei--o do

/ A / D/ A / A / nnYA / A / D/A /
Canadá Monsieur Dupont trou--xe o dos-sier E a Benetton to----pou patrocinar A Sanyo ga--rantiu

A / Em/A / A / F#6 / C#~ / F#6 / C#1 /


o som Do baticum lá na beira do mar Aquela noite Quem tava lá na prai-a viu

F#6 / C#1 / F#6 / C#1 F#7 n / F#1 (9) / n / F#H9) /


E quem não viu jamais verá Mas se você quiser saber A War-ner

n / F#~ (9) / E / / / Bm / A / D/ A / A / nm/ A / A / D/ A / A / D/ A


gra-vou E a Globo vai passar Bia falou: ah,

/ A / Em/A / A / D/A / A / nm/A


claro que eu vou Clara ficou a---té o sol raiar Dadá também sa--raco---teou Didi tomou o

/ A / D/A / A / nnYA / A /
que era pra tomar Isso é que é, Pe--pe se chegou Pelé pintou, só que não qUIs ficar O campeão

A / Em/A / A / B7~/ A6/C# / n1 /


da Fórmu-Ia-l No baticurn lá na beira do mar Aquela noite Tinha do' bom e do melhor

A6/C# / TIl / A6/C# / Di / A6/C# A(add9)/C# / I31 (9) Am/D / A / / /


Só tô lhe contunde que ,_ pra lhe dar rigua na bo-ca

61
.:longhook .:::]Chico Buarque

/ D/,/ .•.
--j,. 13m/A
'....
r' pn,nl'·
_ -. ("'III~
...1··· •.· brother.

/ A / D/A i A / Em/A / A i
o que é que há Foi a GE quem ilu==minou E a Macintosh en---trou com o vatapá O JB fez

D/ A i A / Em/A / A / D/A / A /
a crí--tica E o cardeal deu ordem pra fechar O Carrefour, di--go, o ba=-ticum Da Benetton,

13m/A / / A / 13m/ A / A / D/A / A / Bm/ A


não. da beira do mar lê iê iê ê o Da beira do mar lê iê iê ê o

/ / A / Bm/ A / A
Da beira do mar lê iê iê ê o Da beira do rnar..

Baticum
A D/A

Bi - a fa - lou: ah, ela - I'O qUê_eu vou Cla- ra fi - cou a tê o sol rai - ar
Vei- o Ma- né da Con - so Ia - ção Vei- o_o Ba- rão de Lí do Ce - a - rá
Bi - a Ia - lou: ah, ela - ro ql1c_eu vou Cla - ra fi - cou té o sol rui - ar
Ze-ea pen- sou: an - tcs que_e ra bom Ma- no cor- rou: bro - ther. o quc_é que há

A DiA A 13m/A

, ~,
",
I
-r- i •.•
I •
~.'
, I

V
Da - dá tarn- bérn sa ra - CQ te - ou Di - di to- mou que ,« - ta pra to- mar
Um pro- Ies - sor [a lan- do a lc- mão Um a - vi - ão o do Ca- na - dá
Da - dá tarn- bérn sa ra - co te - ou Di - di to- mau a que_c - ra pra to- mar
Foi a G. E. quem i - lu mi-nou E_a Ma- ein- tosh CIl trou com o va - ta - pá

A D/A A

A - in - ela bem que_l sa me ar - ru- mou Um bar-co bom gen - te che- gar lá
Mon- sieur Du- pont lrou - xe o dos si - er E a Bc- net- ton pOLI pa - tro - ci - llar
Is - so.,é que é, Pc pe se che- gou Pe - lê pin- tou, só que não quis li - car
O Jo - ta B fez a crí ti - ca E_o car- de - a! deu or-dem pra fe-char

A D/A
-$-A ]3 m/A

~.

~1 ;ti •. -J>-
y '] "---/
iT1 ~
,tr?Htu4tíffiJ rr1-,f"5'::TIj .§. .o» O- ..
Le - lê tarn- bém foi e_a - pre ci - ou O ba - ti - curn ki na bci - ru do mar
A Sa - ny - o ga ran - tiu o som Do ba - ti - cum lá na bci - ru do mar
O cam - pe - ão ela Pôr - mu Ia um No ba - ti - cum lú na bci - ra do mar
O Car - re - four, di xo.,» ba ti - cum

TI7 A6/q .1>4


,,7 A 6/C~
r=>;
-=-;:
cl ! I (~~iJ~«)~.)
., ,"j ~ .~! i::' ' i i
~ ~ i

L~
I j- nua do bõm c do me - lhor
Ti - nha do bom '-' do

62

------_. __ .- --_._--
Songbook C Chico Buarque

!
,J_ .:> x
,---.x~.J
;.;.
á 6/C# A(add9)/q AmID À A D/A

• • .
i oJ [ 1# iN

=:::i
:I
,
;

J _1"":
10
Tô lhe con - tan - do que_é pra lhe dar á- gua na bo - ca
Só tô lhe con - tan - do que_é pra lhe dar á- gua na bo - ca

A BJ1l1A A D/A A Bm/A F#6


112·A
)bgErg J. ~. 1
~
A - que- Ia noi te Quem

C#}

V*1M '",
.....J
•••
~I'.-
#I i#

~
4'/~
L '
-
y pv .
ta - va lá na prai a viu E quem não viu ja - mais ve - rá

E B

! (~ J
~
Mas se vo- cê qui - ser sa - ber A War ner gra -

E Em A D/A

~ v
tiJ~ 1
I! B ~
:
vou pas - sar--- . _

A Bm/A A D/A

-$- A
13m/A A D/A A Bm/A

~ 1].
Da Be- net- ton, não, da bei - ra do mar lê iê iê ê Ô Da bei - ra do mar

DIA A Em/A

,
iê iê ê Da bei - ra do' mar

Copyright 1989 by GEGÊ PRODUÇÕES ARTÍSTICAS L TOA.


Avenida Atauifo de Paiva,.) l7/cobertura f - Rio se Janeiro, RJ - Brasil. Todos 0$ direitos reservados.
Copyright 1989 by i\l.".ROL-\.. EDJÇ()ES t\lUSICAIS L TOA,
Avenida Ataulfo de Puiva. 1:15/1506 - Rio de Janeiro. RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.

63
Songbook = Chico BUJ1\lut!

. Brejo da Cruz
CHICO BUARQUE

F#6 Gm7(b5) G"(9) TIl (9) 137(9) E7l\I c#C (#11)

m=m IlaU rUllf


I
,_
l
!-- --
-
,1)
I
I
v H+W
...- '.~
~+tTl!
tlít±l
IV

l-I-I--+-I
lliJJJ
I
rv
'
lJIljJ
I ~ I I .
I=l-I+H
I I

JilrOJ
I -l' i I

C#6 / /// / / / E6 / I / C#m6/ E I EU I D#7(9) / / / G#~ (9)


A novidade Que rem no Brejo da Cruz É a criançada Se

I G#7 (9) / C#6 / I//I// I / / / / / / / A7/E I////// D#7(9) / /


ali-mental' de luz Alucinados Meninos ficando azuis E desencarnando

G#} (9) / G#7(9) I C#6 / II/ / / I I / / / I / I


I
/ F#6 I / / Gm7(b5) /
Lá no Brejo ela Cruz Eletrizados Cruzam os céus do Brasil

GO(9) / m (9) / / / 137(9) / / / E7M / / / G#1 (9) / G#7((3) / C#r5


Na ro-~doviá-ria Assumem for-mas mil Uns vendem

/// / / / E6 / / / C#m6/E / EU / D#7(9) / / / G#1 (9) / G#7(9) /


fumo Tem uns que viram Jesus fv1ui-~to sanfoneiro Cego tocan-----do
,
C#6 / I / / / / / / / / / / / / / A7/E / / / / / / í D#7(9) í í i
blues Uns têm saudade E dançam maracatus Uns atiram pedra

G#} (9) / G#7(9) / C#6 / / / I/ / I I / / / c#t (#11) / / /


Outros passei-am nus Mas há milhões desses seres Que se disfarçam tão bem

F#6 / / I Gm7(bS) / GO(9) / 13~(9) / / / 137(9) / I I E7M / / / G#1 (9) /


Que nm--guém pergun-ta De onde essa gen-te vem

G#7(!~) / C#6 / I I / / / / E6 / / I C#m6/E / EO / D#7(9) / / / G#1(9)


São jardineiros Guardas noturnos, casais São passageiros

I G#7(9) / C#6 I // I // I / I I // I / / A7/E / / / / / / /


Bombei-ros e babás Já nem se lembram Que existe um Brejo da Cruz

D#7(9) / / / G#1 (9) / G#7(9) / C#6 / / / / / I I c#t (#11) I I I / I / / C#6


Que e ram crianças E que comi--am luz São

I /1/ / í I E6 I I I Cm6/ E I p I D#7(9) / / I G#} (9) I G#7(9) /


faxineiros
. Balançam nas construções São bilheteiras Baki-ros e

C#6 / I / I /J / I / / I / / / / A7/ E I//I/I/ D#7(9)


garçons J cí nem se lembram Que ex iste u l11 Brejo da Cruz Que e--rarn

I / / G#} (9) ?
t' C#6 / I I I I / I C#~ (#11) I / / / I I I
crianças E q~l~ comi-am luz

64
Songbook i] Chico Buurque

E6
/--==r" ?"'""

I I
• • • • !,o
f)---"; ~ '......-' I I

A no - vi - da - de Que tem no Bre - jo da Cruz

~
~ --J
É a cri - an - ça - da

.,
G~7(9) C~6

:*
I I

fi J I
f! • I
~
b !\J
men - tar de luz

~ J---:~~}~~I §.§;dd~7~
~f', ~~.-:~'
~ ~ ~ p DFC:J ~
A - I LI - Cl - na - dos Me - ni - nos fi - can - do a- zuis

E de- sen- car - nan - do

~~ªª
G~}(9) G#7(9)

~Ef&
~
~~E±EªªEd~'
11 ~§:{J~EE. '--------------- oE!

Lá no Bre - jo da Cruz

E - le - tri - Zé! - dos Cru- zam os céus do Bra - sil

G m7(b5) TI~(9)

! ~

Na ro do - vi - á ria

TI7(9) EnI

31 ~
~~R~
~
'~~ 'i @
I
r
I Rp
áf

I
~ I

As - su mem for - mas mil


'J E6
~-~--~--------:~,-

, ,-',' ;: ,;,. ~, ,- -Y}


fi ·w n

~: -....""
Cns ve n- dem fu - mo Tem uns que vi - rum Je - sus

C~m6/E

D ~
Mui to s an - 1'0 - nei - I'O

G~7(9) C~6
I
i I
~\ ~\
Fr)
i : L
I ,,'-\1 ':1--------r ~ ,J) , '>-
I •
1.,-/

V
Ce- go to - can do blues

A 7m
7
ti
ta i -4) I

i,..-J- , i
~
Uns têm sal! - da ele E dan- çam ma - ra - Cfl - tus

, ~
,
Uns a - ti - ran1 pe - dra

Ou -- tros pas - sei am nus

G m7(bS) B j (9)

i"'"" :==---
ie
V I

Que nin guém per - gun -

TI 7 (9) E7M

D~ UJl- de eS sa gen
Songbook CJ Chico Bunrque

G~
r-+7 (9')
.'
G:'7 (9)
13

fif4~ij?ffr~', ' ~~ª~~~[~(


,-) ~
r~~
--..; ~.-~~
~.§, ~~~~7 ~r: ~n,'
~ ~
,-êJ
São jar - di - nel - ros Guar- das no-
São fa - xi - nei - ros Ba - lan- çam

E6 Cm6/E

r•
7 I "';::::=-

:p
~ r ! ,
I

i
tur - nos, eu - sais São
nas cons - tru - ções São

D~7(9) G~}(9) G~7(9) q6


ril~/or . J fi ;Lgi • i
19 aS
I
!

J
pas - sa - gei - ros Bom - bei ros e ba - bás
bi - lhe - rei - ras Ba - lei ros e gar - çons

I~~~:;~~~! ª~~2f--~4--- %gJ:' ~


Ytd[§,' Fl ~§~~ ~
~ ~
Já nem se iCIJi - brarn

A 7/E

da Cruz

D#7(9) G#7(9)

~~'1 ~i ~~ª*
~~tin~~M~D~ri!I
~4 9D4Jgg~~I~D J
ram en - all - ças E que eo - mi am

q6

I~~~:~, ~O~r:
~1~1J~~~~~~~51~~~

Copyright 198.+ by i\IAROLA EDIÇÕES i\IUSICA1S LTDA,


Avenida Ataulfo de Paiva. 13511506 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados,

67
Cadê você?

I~"'~
C7:-.r(9) Arn ? F:tm7(b5) 117(b9) Em7 Dn17

°l·_~~ 1-'
.
I
II

.'
$~
-r-;
:
-1-
I

I!
Ii I

G7(9) nl (9) D7(9) c1 (9) G7(m ilb7(fJ c~ F7?\I


-D-O

=J ' >->,ffiffi
I
-i'
v'
tffffi em
I+r~~
...

=f+w
,fi i IV . I I '

t-I ~'-l-J Bffij


Ptl~~ J1 HT -J_ --1 ---J
ffiIE ffi~
Lf~ I

Itttlj ~jjt ij~rj-H $±i±J


t---j ; ~jjjjj 11m tH+U
B~(9) Em7(b5) Gm7 Bbó c3 (9) C7(m cl (b9) .-\71\11.6)

~'iI-~
I.-L
-- I
- -i
I
~.j.-.1
ttllij
C7M(9) / G/R / Arn7 / Am/G / F#m7(b5) / 137(09) / Em7 / A7(b9) / Dm7 /
Me dê notícia de você Eu gosto um pouco de chorar A gente

G7(9) / Em7 / A7(b9) / D} (9) / D7(9) / Gl (9) / C7C m / C7M(9) /


quase não se vê Me deu vontade ele lembrar Me leve um pouco com

1)171 Y )
Am7 / Am/ G / F#m7(b5) / 137(b9) / Em7 / A7(b9) / Dm7 / rso , \.13 / Em7/
você Eu gosto de qualquer lugar A gente pode se entender

A7(b9) / D} (9) D7(9) G1 (9) G7(b9)


13
Ci9, / / I F7l\il / / / B1 (9) / 137(b9) I Em7(b5) / /
E não saber o que falar Seria um aconteci-rnen--to Mas lógico

/ A7(b9) / / / Dm7 / / / G7(9) / / / Gm7 / Am7 Bb6 C~ (9) I C7Cm /


que você SO--lTIC No dia em que o seu pensamen-to Me cha-crnou

F7M / I / 13} (9) / B7(b9) I Em7(b5) / / / A7(b9) / / / Dm7 /


Eu chamo o seu apartamen--to Não mora ninguém com esse no--me Que linda
I I
I I I
>J ~ .~ x
I
X
/ / G7(9) / / /
C7i\J(9) / / / Dm7 Em7 F7.M G~(9) G7ClD C7M(9) / G/E /
I Am7 /
a cantiga do ven-to Já pas-sou A gente quase não se vê

Arn > G j F#m7(b5) / E7(b9) / En17 / i\7(b9) / Dm'.7 / G7(9) / Em? I lI,. 7(b9) / Dm7
Eu só queria me lembrar v Me dê notícia de você

Em7 F7i\;I G~ (9) G~ (b9) / C~ (m / C~ / / / Db7(?o) / / / _c\b7i'v'!(6)


de

----_._--
88
Songbook o Chico Buarque

C 7M(9) Gill Am7 AmlG F#m7(bS) B 7(b9) E m7 A 7(b9)

Me dê no - tí - cia de
• n vo - cê
I J 7P
Eu
fJ f7J ~~~
gos- to_um pou - co de cho - rar
Me le- ve_um pou - co com vo - cê Eu gos - to de qual- quer lu - gar

Om7 G7(9) Em7 A7(b9) 1\)~C9) 07(9) G~(9) G7(~n I


na 2' vez: B~7({3)

!~~)1 fJ ~ q~~17 hfJ ~§~~


A gen - te qua - se não se vê Me deu von - ta - de de lem - brar
A gen - te po - de se_en- ten - der

B 7(b9)

E não sa - ber o que fa - lar Se - ri - a_um a - con - te - ci - men - to


Eu cha- mo_o seu a - par - ta - men - to

Em7(bS) A 7(~9) Om7


11. G7(9)

~~§J.~~I '*
~7,"JjJ
~~3~
~ J2J~'ty\1-)~
1
bJ0
Mas ló - gi - co que vo - cê so- me No di - a_em que_o seu pen - sa - men - to Me cha-
Não mo- ra nin- guém com_es- se no- me Que lin - da3 can - ti - ga do

Gm7 / Am7 C ~(9) C7M(9)

J~
J
mou ven - to Já pas - sou

Om7 Em7 F7M G~(9) G7(~n C 7M(9) Gill Am7 AmlG


I..

~~
~ 't f F
~
A gen - te qua - se não se vê

F~m7(bS) B7(b9) .Em7 A 7(b9) Om7 G7(9) Em7 A 7Cb9)

I'~YD~~~
Eu só que - ri - a me lem - brar Me dê no - tí - cia de vo - cê

Om7 Em7 F7lVI GJ(9) GJCb9) G 7(~~)

:~
~ 't
Me
\.

J) J3)
deu von - ta
~
- de de
J
vol tar

Copyright 1987 by ACRE EDITORA MUSICAL LTDA.


(Administrada por EDIÇÕES MUSICAIS TAPAJÓS LTDA.)
Praia do Flamengo, 200/15° - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyright 1987 by tvIAROLA EDIÇÕES MUSICAIS LTOA.
Avenida Ataulfo de Paiva, 13511506 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.

69
Songbook CJ Chico Buarque

Carioca
CHICO BUARQUE

BbT\l Bb6 Bbm7 Bbrn6 Cm7 TI7 Crn6

E7(#1l) Eb7IVI(9) D7(b9) Db"

Abm6/Cb C7(9) F7 E7(#9) Eb7M D7

Crn7(b5) Db7M(9)

G7(b13)/B TI7(9)

J }--T-:J J. I
><.

Introdução: llb7M llb6 Bb7M Bbm7 Bbm6 Bb7M Bb6 Bb7l\I llbm7 Bbm6 Bb7M llb6 llb7M Bbm7 Bbm6
llb7M llb6 Cm7 B7

Bb7M Cm6 llb7iYI/D A7/E Bb7M/F E7(#11) Eb7M(9) D7(b9) Gm6/D Dbo Cm7
Gosto-e-s-sa Quen--tinha Tapioca O pregão abre o dia Hoje

F7/A Fm6/ Ab II I Abm6/Cb I I I C7(9) I


tem baile fun k Tem samba no Flamen go O re==verendo num palanque Lendo o Apocalipse

F7 I llb7M Cm6 Bb7i\-I/D A7/E Bb7M/F E7(#1l) Eb7M(9)


."
D7(b9)
O homem da Gávea criou asas Vacli a Gaivo---ra Sobrevoa

Gm6/D Dbo Cm? F7/A Fm6/ Ab Ii I Abm6/Cb I I


tardi nha E a nebli--na da gan ja o povaréu sonârn bulo Am==bulando Que

70
Songbook C Chico Buarque

/ C7(9) / F7 / Bb7M Cm6 Bb7M/D A7/E Bb7M/F E7(#9)


nem muamba Nas ondas dei mar Cidade maravilhosa És mi . nha O poente

Eb7M D7 Ebm/Db / Cm7(bS) / Db7l\I(9) / Cm7({1) B7(#it)


na espinha Das tuas monta nhas Quase arromba a retina De quem vê

Bb7M F7/C Bb~Db Bb7/D Ebm7 Gb7/Db F7/C /


De noi--te Meni nas Peitinhos de pitom--ba Vendendo por

G7(b13)/B / C7(9) / B7(9) / Bb7M Cm6 Bb7M/D A7/E Bb/F


Copacabana As su-as bugigangas Suas bu--gigangas Gosto--sa Quenti--nha

~ B~7l'vI C m6 B~7M/D A 7fE B~7MIF E 7(~1l) E~7:\tI(9) D 7(~9)

3~ J g
31~/1~§~~§:=1·§r:~:""
~~} :;~§~~t=~/F3~·,- ~
Gos - to sa Quen - ti - nha Ta - pi - o ea O pre- gão a - bre_o

Gm61D em7 F7/A Fm6/Ab

di a Ho - je tem bai - le fun Tem sam - ba no


Js
Fla- men
"-----
-

Abm6/eb C 7(9) F7

~....
~JJ-J ~,~ J M5-J j j J I{ 1~~?j~7i
~ ~I~:;J.~. ';~J~j 111~
. V
go_O re - ve- ren- do num pa- [an- que Len- do o_A - po - ca- lip- se O ho- mem da Gá- vea cri- ou

a - Sü S Va - di a Ga - i - vo ta So - bre - vo - a_a tar-

Cm7 F7/A Fm6/Ab

I
I

•• 2iLi ]J
<:>
O po - va - réu so- nârn -
na da gan ja

71
C 7(9) Fi
25 .

~!!'T":L=.'
~
I ,::z =~ I
..,
.•..
/ == .$í 3.fd. .

o # 7 ?í
0
7 "

Que nem mu- arn- ba Nas on - das do mar Cí - da - de ma - ra - Vl-

C m6 B~7lVI/F E 7(~9) ES7M D7


.__ 3-----, 3 3

.~ : "

lho - sa És rm nha o po - en - te na_es - pi - nha Das tu - 3S mon-

I
C mi(l,S) Dl>7i\I(9)
r-- 3----,

B.~.~ 1= ~FW4~.~.r~JE~,~.
~
~~~~=~~~~~~~~I ~bf%E:~i~j~~.~~I~i
~g~J~ªI~J~~'~
ta nhas ti- na. De quem vê De noi-

13b7i'vI Fi/C E~mi F7/C

;
~
37.
.
1
-:(7 ~
m.
te Me - fll nas Pei - ti - nhos de pi - tom ba

Fm7/C G 7(b13)/B C 7(9) TI 7(9)

Ven-den-do por Co- pa= ca - ba-na_As su - as bu - gl-gan-gas Su- as bu gi- gan- gas

Cm6 Eb7iVIID A.71E

li
Gos - to sa Quen - ti nha _

Copyright 1998 by :-'IAROLA EDrçÕES ,,1L'SrCAIS LTD ..\..


.Avenida Ataulfo de Paiva, 13511506 - Rio de Janeiro. RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.

72

._ ..__ _--_._ __ __ __ _-_


. .. ---_ .. __ .._. ---_._ ..• ----
Songbcok C Chico Buarque

Chão de esmeraldas
CHICO BUARQUE E HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO

1--- I I
Bm(7l\1) Gm6 D/F# G6 G#" D7M/ A Am6/C

f:Hffi r:mE ~
U!tjj tffitj 8fffi i
rntq
flli1j
m
---
II

E#m7 A#7 D#7 G#7 F#6 C" Bb7M

D7 Gm7

1--ml I I 9 I ti IIII
Bbm6 B"

11
. l _
- --- -, -- - -- -I' -
__ _' - - I _!_

C7 Dm7 F7(9) Bb6 A7(13)

Introdução: Dm7/A / / / Fm6/Ab / G7 / C/G / E7/G# / A} / A7

/ D71\1 / F#7/C# / 13m(7l\I) / Gm6 / D/F# G6 G#o


Me sin-to pisan----Do Um chão de esmeral--das Quan---Do le----vo meu coração A
D7l\I/ A Am6/C /137 / Em7 / G7lVI F#7 13m7 / G#m7 C#7 .
Manguei---ra Sob u-ma chu-va de ro--sas Meu san-gue jor-ra das veias E

F#7l\I / B~ / E#m7 / A#7 D#7 G#7 / C#7 / F#6 / A7 /


tin--ge um tapete Pra ela sambar É a re-ale-za elos bambas Que quer se mostrar

73
DT\r / eu 137 13b7;\1 / mm6 / F6/ A Eb7\i / Di /
Sober ba. garbo sa Minha esco--Ia e cataven=-ro a

Gm7 / / / 13bm6/Db / C7 / F6/C / A//C# / Dm7 F/l9) Bb6


É ver---de, e ro 5J Oh, a-bre-a--Ias pa-ra a :\bn---gueira pJssar

A7(13) D7i\I / F#//C# / Bm(7i\I) / Gm6 / D/F# G6 G#o


Me sin--to pisan=-do Um chão de esmeraI---das Quan----do le--vo meu coração A

D7M/ A Am6/C /137 / Em7 / G7i\'l F#7 Em7 / G#m7 C#7


Manguei ra Sob u-ma chu-va de rO-SJS Meu san-gue jor-ra elas veias E

F#7\1 / ng / E#m7 / A,#7 D#7 G#7 / C#7 / F#6 / A7 /


tin--ge um tapete Pra ela sambar É a re-ale-za elos bambas Que quer se mostrar

D7M / eu 137 13b7M / Bbm6 / F6/ A Bb7M EO F6/C Cmó/Eb / Di /


Sober ba. garbo sa Minha esco--Ía é um cataven=-to a girar

Gm7 / / / Bbm6/Db / C7 / F6/C / A7/C# ! Dm7 F7(9) 13b6


É ver---de, é [O sa 011, a-bre-a--Ias pa-ra a Man---gueira passar

A7(13) D7M / F#7/C# / Em(7M) / / / E7(#il)


Me sin--to pisando Um chão de -esmeral--das

Chão de esmeraldas

Dm7/A Fm6í.Ü C7
,,----...,

E( I!r Ir

~---
c/c E7/G~ A7

F i !

ª
4!)
'-J
I I

~I J fi
,-- JIí

- Me sin - to pi -

13m(7rvI) Gm6

~.
I Jl ;:- -~
1,1 ~
..,.~~
-
li

'b'~~- ~
,- '-----'
san do Um cnZl.O das QUem cio le-

137

Sob LI-

-------- " ------------------- ----


Songbook C Chico Buarque

E 1117 GnI Bm7

ta :w-
1
7~ I .

. i I
'----"
W~ ••

--1 i F;
T T
i I
<::> #~'--
ma chu va de ro sas Meu san gue jor ra das vei - as E tin -

F#7i\I E~m7

.,
~ #;
I
:J
J ~J
ta - pe - te Pra e Ia sam - bar re - a - le-

za dos bam - bas Que quer se mos - trar So - ber-

D7M B7 Bb7M Bbm6

I ~ r: /" I
~ #J
ba, gar - bo sa lvli - nha_es -

F6/A F6/C Cm6/d D7

Gm7 Bbm6/Db C7

mi ê;~~~§~F~j~JJJ
~~:'4J$r~~~~i=1~g222~id~~~~.~~!~,' ~ <::>
de, é ro sa Oh, a bre - a -

F 6/C A 7/C~ Dm7 F7(9) A 7(13)

~- ""b
t~~1rj-* ~
'------"
I o
51 J J J
pa guei ra pas - sar Me sin - to pi -

B m(7M)

I 1 i 211
san cio ral

Copyright 1997 by MA ROLA EDlÇOES .~[USJCAIS L TOA.


Avenida Ataulfo de Puivu. 13511506 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados,
Copyrighr !997 by HERê-líNro BELLO DE CARVALHO. Todos os direitos reservados.

75
Songbook ,:; Chico Buarque

Cordão
cinco BUARQUE

vg I I~:
I~?I~' l<tr li
D7M Em7 F#m7 137(b9) E7 A7(l3)

I ! i
. : v.', <9,i,
'. !

H"
II
, •• i I - -- r _:
I I
IV
'"
i - I

, , 1 'i i '!

C#7/G# Em7(9) F#m7(b5) B7

MI E7M G#m7

C#7(b9) G#mi(b5) p' C#7 F#7M

A#m7 D#017 G#7 c#~ (9) C#7(9) A#7(13) A#(b13) D#7(#9)

VI ffiHl VI 1= __. ~ IV ffi1E 1_ ~ - =, 1_ - = VI m=m fJlHJ ~Im VI V

ffH±J ffiEJ -- ~ lfttlj l±±lli lliftj


Introdução: D7M I Em7 I F#m7 I B7(b9) I E7 I A7((J) I D7M(#~l) I A7(13) I

D7M I A7(13) I D7i'>'! I A7(13) I D7M I I I


Ninguém Ninguém vai me segurar Ninguém há de me fechar As por-tas do

C#7/G# III Em7 I B7(b9) I Em7(9) I I I F#m7(b5) III


coração Ninguém Ninguém vai me sujeitar A trancar no pei-to a mi nha

B7(b9) / / / Em7 / Ebo I G7/D / A7/ C# I C7J\!I I I /


paixão Eu não Eu não vou deses-perar Eu não vou renun--ciar Fugir

137 I I I E7l\I / F#m7 / G#m7 / C#m7 / F#7 I I3}


Ninguém Ninguém vai me acor-c=reutar Enquan--to eu puder cantar Enquan-to

E6 / 137(#5) I E7ivI / B7(J3) / E7M / B7(13)


eu ouder sor=-rir Ninguém Ninzuém vai me ver sofrer vai me

76

------' ,--- -- ------------- .._" ,,_.-- ---


Songbook [j Chico Buarque

I E7M I I I D#7/ A# III F#m7 I C#7(b9) I F#m7 I


surpreender Na nOi-tê da Pois quem Tiver nada pra perder

I I G#m7(b5) III C#7(b9) II I F#m7 I F" I


Vai formar comi-go o imen----so cordão E então Quero ver o ven-daval

B7/D# I D7M I I I C#7 I I I F#7M I G#m7 I A#m7 I


Quero ver o car-naval Sair Ninguém Ninguém vai me acor-rentar

D#m7 I G#7 I C#~ (9) C#7(9) A#7(13) A#7(b13) D#m7 I


Enquan--to eu puder cantar Enquan--to eu puder sorrir Enquan--to eu puder

G#7 I C#l (9) C#7(9) A#7(13) A#7(b13) D#m7 I G#7 I


cantar Alguém vai ter que me ouvir Enquan--to eu puder cantar

C#~ (9) C#7(9) A#7(13) A#7(b13) D#m7 I G#7 I C#} (9) C#7(9)
Enquan--to eu puder seguir Enquan--to eu puder cantar Enquan--to eu puder

A#7(13) A#7(b13) D#m7 I G#7 I C#} (9) C#7(9) A#7(13) A#7(b13)


sorrir Enquan--to eu puder cantar Enquan--to eu puder

D#7(#9) I G#7 I C#~ (9) C#7(9) A#7(13) A#7(b13) D#7(#9) I G#7 I C#~ (9) C#7(9)

A 7(13) D7M

y rQ3
Nin - guém Nin - guém

A 7(13) D7M A 7(13) D7M

vai me se - gu- rar Nin- guém há de me fe- char As por - tas do co - ra -

Em7 TI7(b9) E m7(9)

i ~ '1 #J73~~~:; ~t:J~~J~;~! !~J~]~~~I


jg:r ~g~
ção Nin- guém Nin- guérn vai me Sll- jei - tar A tran-

TI 7 (b 9)
r=>:

r f== i

no pei nha pai - xão Eu não

77
Songbook = Chico Buarque

Em7

Eu não vou
-
de - ses
a
=
pe - rar Eu não vou re- nun ci - ar

Fu - gir Nin- guérn Nin- guém vai me a- cor ren - tar

137 E6

@0~.------;:; ,:li

9'1
.'4
d : :LL..:J
~= "
En - quan - to eu pu- der can- tar En- quan - to_eu pu- der sor rir

E7M JI3 7(13) E7M B7(13)

~-'= .--;: ,$P

t{ L ~-i' ~;2l+ W.J iôP

Nin- guérn Nin- guém vai me ver so- frer Nin- guém vai me sur- prccn- der

E 7l'vI

J
tI
!

~ I

Na noi te da so - li - dão Pois quem Ti - ver

F~m7

~~ ~i:
E!3Tf+T'~=Q~j ::.§ i I .. ,

na - da pra per - der Vai for - mar so cor- dão

E cn - tão Que - ro ver o ven ela val QUe- ro

J37!D~ Dnr
~,,,,...-~;. ~ ,~ ~ C~7
r-- _
60 fi .~ ~, -~ ;J _2 f- 1'-1>- C)":!J- D-
j) .~ .0 "1l
,~.:~it-'{I
~
,
, ... .3
~ , ~ i"-d 'j
L-.i
,.ii8
.
"ff·· .'
! i I
.

ver o car na - val Sa - ir Nin- guém

78
Songbook [J Chico Buarque

C~7(9)

.t f L •
I
,.
~
I
I

En - quan - to_eu pu - der se- guir En - quan to_eu pu - der can - tar

G~7 C~~(9) C#7(9) A~7(13) A#7(b13) D#m7

~~i~r ~:~~I ~F~I1tPt~~~º


~(~C;Jª"~[~L ir ~:~r~il
(ªr~=~;I=i~
.. ~~6 §LÍ
En - quan - to_eu pu - der sor- rir En - quan to_eu pu - der can- tar

G~7 C#~(9) C#7(9) A#7(13) An7(b13) D#7(~9)

!\rmfr 1E l[$ ç :1Ll~~ ~~~~~~


En- quan - to_eu pu- der
~

Copyright 1971 by CARA NOVA EDITORAiv!USICAL L TOA.


Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

79
Songbook c::; Chico Buarque

Cotidiano
CHICO BUARQUE

I ml ~I m lVillImm IVtI I
llbO C#" Gm7 F7 Eb7/ Bb D7/ A Am7(b5)

Introdução: I3bo / / /

C#O / / / Gm7 / / / F7 / / /
Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode às seis horas da manhã Me sorri um sorriso pontual

Eb7/Bb / D7/A / I3bo / / / C#o / / / Gm7


E me beija com a boca de hortelã Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar

/ / / F7 / / / Eb7/I3b /
E essas coisas que diz toda mulher Diz que está me esperando pro jantar e me beija com a

D7/A / I3b? / / / C#o / / / Gm7 / / /


boca de café Todo dia eu só penso em poder parar Meio-dia eu só penso em dizer não

F7 / / / Eb7/Bb / D7/A / I3bo / / / C#o /


Depois penso na vida pra levar E me calo com a boca de feijão Seis da tarde

/ / Gm7 / / / Am7(b5) / / / /
como era de se esperar Ela pega e me espera no portão Diz que está muito louca pra beijar

/ / / F#O / I3bo / Gm7 / /


E me beija com a boca de paixão Toda noite ela diz pra eu não me afastar Meia-noite ela jura eterno

/ F7 / / / Eb7/I3b / D7/A / I3bO / C#o


amor E me aperta pra eu quase sufocar E me morde com a boca de pavor Todo dia ela faz

/ Gm7 / / / F7 / / / Eb7/I3b /
tudo sempre igual Me sacode às seis horas da manhã Me sorri um sorriso pontual E me beija

D7/A / I3bo / / / / / /
com a boca de hortelã

To - do di - a_e - Ia faz tu - do sem - pre_i- gual


To - do di - a_e - Ia diz que_é pra_eu me cui - dar
To do di - a_eu só pen-so_em po - der pa - rar

Me sa - co- de_às seis ho - ras da ma - nhã Me sor - ri um 50r - ri - 50 pon - tu - al


E_es - sas coi - sas que diz to - da mu - lher Diz que_es - tá me_es - pe - ran- do pro jan - tar
Mei - o - di - a_eu só pen- so_em di - zer n50 De - pois pen - 50 na vi - da pra le - "ar

80
Songbook C Chico Buarque

Eb7!Bb D7/A Bbo

3 ~-. J
.


1 ,-
r&
@J
1[1
17 v

J ~
±ff±1 •• 1 J~
-. -L
1
I
II
-O- 3 vezes
E me bei - ja eom -a bo - ea de_ hor - te
7T
Iã-- ---
E me bei - ja eom - a bo - ea de ea fé
E me ea - 10 eom - a bo - ea de fei jão

c~o
r, Gm7

r• ~ ) •. J J
I""--!o ;-

g"~ 5°
I
/{ ~ j
I
I I
I
j r-~
I:'
j j ~
I

• ffi- I
I • ~
Seis da tar- de eo - mo - e- ra de se_es - pe - rar E - Ia pe-ga_e me_es - pe - ra no por - tão

A m7(bS)

Diz que_es- tá mui - to lou- ea pra bei - jar E me bei - ja eom_a bo- ea de pai - xão

Gm7

To - da noi- te_e - Ia diz pra_eu não me_a - fas - tar

F7 D7/A

j I 11 2 EE q § Lf4J=m ~
pra_eu qua- se su - 1'0 - ear E me rnor- de X eom_a bo- ea de

Gm7 F7

Me sa - eo- de_às seis ho- ras da ma - nhã Me sor - ri um sor - ri - 50 pon- tu - aI

D7/A

~~".:~}~'f ~r~)
~f.~1#~! lf!Et-4fo-~·· J~ug:r ~-gg@~F,~':d'~
~l§r~g3f2~1
E me bei- ja com a bo - ea de_hor- te - lã'---------" ~

Copyright 1971 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA.


Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

81
Songbook [j Chico Buarque

De todas as maneiras
CHICO BUARQUE '

G7M G6 Gn16 Gm(b6) Gm(ll) Gm(i'f) Am

B7 Em(7M) Em7 Em6 Em(b6) F6 E7

nllllllll
Introdução: G7M / G6 / Gm6 / Gm(b6) / G7M G6 Gm6 Gm(b6) / / / /

G7M G6 Gm6 Gm(b6) / Gm(ll) / Gmnn / Am / E7/G# / m / B7 /


De todas as maneiras Que há de amar Nós já nos amamos Com todas as palavras

m / B7 /
Em(7M) Em7 Em6 Em(b6) / F6 / E7 / F6 / E7 / Am7 /
fei-tas pra sangrar Já nos corta mos Agora já passa da hora Tá lindo lá fora

Am/C / A7/C# / / / Em/D / / / B7/D# / / / Bm7(b5) / / /E7(b9) /


Larga a minha mão Sol-ta as unhas do meu co-ração Que ele está a-pressa do

E7 / Am7 / / / D7(9) / / / G7M / G6 / Gm6 / Gm(b6) / G7M G6 Gm6


E desanda a bater des-vairado Quando entra o verão

Gm(b6) / / / / G7M G6 Gm6 Gm(b6) / Gm(ll) / Gm(m / Am / E7/G# /


De todas as maneiras que há de amar Já nos machucamos Com

BJ / B7 / 131 / B7 / Em(7M) Em7 Em6 Em(b6) / F6 / E7 / F6 /


todas as palavras fei-tas pra humilhar Nos afaga mos Agora já passa da hora Tá

E7 / Am7 / Am/C / A7/C# / / / Em/D / / / B7/D# / /


lindo lá fora Larga a minha mão Sol-ta as unhas do meu co-ração Que ele está
r

/ Bm7(b5) / / / E7(b9) / E7 / • Am7 / / / D7(9) / / / G7M / G6 / Gm6 /


a-pressa do E desanda a bater des-vairado Quando entra o verão

Gm(b6) / G7M G6 Gm6 Grn(b6) / / G7M / G6 / Grn6 / Gm(b6) / G7M G6 Gm6 Gm(b6) / /

82
Songhook o Chico Buarque

G7M G6 Gm6 G m(~6) G7M G6 Gm6 G m(~6) G m(~6)

§ .'
.
t& ij
e
ti'
:, r=-,

F ,-' I
tlD
~
I
I

9F'
I .. I
p., , b.,
j J~li
.J
I
,
,
I
I F I I! ! I I

De

% G7;'d G6 Gm6 G m(b6) G m(b6) Am E7/G~

[4;# "
j) •,,
to - das as
f

J~i ti
4Fb~'
-,,-
ma - nei - ras Que_ há
'1
~
~ =p
de -a
O

mar Nós já nos a - ma- mos Com


to das as ma - nei - ras que_ há de -a mar Já nos ma- chu- ca- mos Com

B7 B7 E m(7M) E m7 E rn6 Em(b6)

f~~~· D§líI~fJ~~~>
to - das as
~J--~J~fJ:~:~:Sª~1
~J ~p@§~~: tê~ ;~;, ~~~'
pa - Ia- vras
~J
fei tas pra san - grar Já nos cor ta mos
ª*~' II
to - das as pa - la- vras fei tas pra_hu - mi - lhar Nos a - fa ga mos

Em{b6) F6 E7 F6 E7 Am7 AmlC

,i~~s~~J)~~~:~!-"~d
[ jê-#~3~~J
II~~i~~l~} ~F1~;~:r:~~sg
~ ..•~r)~J~~~#
A go - ra já pas - sa da ho - ra Tá lin - do lá fo - ra Lar- ga_a mi - nha

13 m7(~5)

mão Sol-ta_as u - nhas do meu co - ra - ção Quc_e-le_es - tá a - pres sa

i7~~ ~~j~m7~j~.~'~~~~3~~~~:~~~(~~)~~,~~~.~~~~~~~~~~I~r~'~~~g~~6~~

do E ele - san- da_a ba - ter des - vai - ra - elo Quan- do_err- tra_o vc - rão

Gm6 Gm(\'6) G7M G6

9[
De

-(j) G m(b6) G7M G6 Gm6 Gm(b6) G7M G6 Gm6 Gm(b6) G m(b6)

Fade out ~

Copyright 1978 by CAR,:" NOVA EDITORA MUSICAL LTD.-\.


Rua Lisboa, 7-1- - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

83
S:Hlg!Juuk o Chico Bu.uque

Doze anos
CHICO BUARQUE

~HHE I I' I' 1 I~ I- :


E7/G# A7/C# D7/Fi: ll7/D# D6 ll7 C#m7(b5) F#7

11
P.I --, : -- " ~ - -~
Ir I IV [ffij
8±t-B
Em7 Am6/C D7 G6 E/D A} Ai

l-i ii "I
m1~ • $

.
;
I
m
-l=t=I~lt ~
''9

LLUJJ
i

I I I rrf-='ffi
I I I I ! :
T

Introdução: E7/G# / A7/C# / D7/F# / 137/D# / E7/G# / A7/C# / D6 / 137

/ C#m7(b5) / F#7 / Em7 / 137/D# /


Ai, que saudades que eu te nho Dos n1eUS doze a-nos Que saudade ingra-ta Dar banda por

C#m7(b5) / F#7 / Am6/C / D7 / G6 / F#7


aí Fazendo grandes pia-nos E chutando ia ta Trocando figurinha Matando passarinho

/ 13m7 / E/D / A} A7 D6
Colecionando minho-ca Jogando muito botão Rodopiando pião Fazendo troca-tro-ca

/ C#m7(b5) / F#7 / 13m7 / B7/D# /


Ai, que saudades que eu te nho Duma travessu-ra O futebol de ru--a Sair pulando

C#m7(b5) / F#7 /
I
Am6/C / D7 / G6 /
mu ro Olhando fechadu-ra E venclo mulher nu a Comendo fruta no pé Chupando picolé

F#7 / Bm7 / E7/D# / E/D / A~ A7


Pé-ele-moleque, paço--ca E, disputando troféu Guerra de pipa no céu Concurso de

D6 / E7/D# / E7/G# / A7/C# / D7/F# / 137/D# / E7/G# / A7/C# / D6 / R7 /


piro--ca Ai, que saudades que

C#m7(b5) / F#7
eu te nho Dos meus doze a-nos ...

D7!F~ , TI 71D~

Aí/C; D5 I37

84

---. _. --------- ---------- ------- ....• _._--_._.


I,

Songbook CJ Chico Buarque

TIm7

-
,

~.
_ I !
, :
: I ::;;;:: 1- •
I

-* ~
~

nho Dos meus do - ze a"-'"


.. ~-!. -l-
--- nos Que sau- da- de_in- gra ta Dar ban- da por a - í
nho Du- ma tra- ves - su ra_O fu - te - boI de ru a Sa - ir pu-Ian - do mu -

Am6/C D7

m.
Fa - zen- do gran- eles pIa nos E chu- tan - elo Ia ta Tro - can - do ti - gu - ri - nha
ro_O-Ihan- do fe - cha - elu ra_E ven - do mu-Iher nu a Co- rnen- do fru- ta no pé

G6 TIm7 TI 71D;

Ma- tan- do pas- sa- ri- nho Co- le- cio- nan - do mi- nho ca Jo- gari- do rnui- to bo- tão
Chu- pan- do pi - co-Ié--- Pé- de- mo - le - que, pa - ço ca E, clis - pu- tan - do tro- féu

EID A7 D6

~~;~éij~;.:~F]~~J
~W)~&39~:
j~~bb~; ª' ~.L4W~~~11§J§.~'
;~I~J~}fg~~©~J
Ro - do- pi- an- do pi - ao
~J ~j~J ~;§I~:~~:~
"-'"
Fa - zen- do tro- ca- tro ca
<:::
Ai, que sau- ela- des que_eu te-
I

Guer- ra de pi - pa no céu Con - cur- 50 de pi - ro ca

2
1 'E 7fD~ E 7fGÜ

~~~Rªq~;)
~J ~J~,ªr~r~rT~;
lJm~~f~J
~@~:7~
-$- E 7/D~ E7/G~ A 7/C# D7!F#

~9
~1EJ r' j r-fiRJ J~ ~ [r "~( ~r~j§=J~
E 7!Dij 11~6
E7/G~ I A7/C~ TI7fD#

j~j ~:g~I~J~~~t=!0~Q~:
J ê iI-fP9~~§q§~@l~1~}r~J,,~: .~,
r~r~r
<:>
~~1
12. X "
I'

I Dê D6

"

Ccpyright 1978 by CARA NOVA EDITORA ;:'IUSICAL LTDA.


Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

85
Songbook CJ Chico B uarque

Eu te amo
ANTONIO CARLOS JOBIM E CBICO BUARQUE

GI (9) Eb7i\1/G

W I
IVI
A7 Ab7t\I G7 Gb7i\! DIIl/F E7M G7(#5)

I C7M(9) Am7
ffi
'W'
-lf
~
nl
.
"
mi
ttl±D
Rm .

ITITO
,

(9)
;
:
I
1
",-
I mn7(b9)
'

I -,

Em7
I

llbo/D Dm7

II F7M E7 Eh7M
IIII D7 Dh7M C7

I~- ff-Wi °1__1


TI?:\I Dm7(9) Bb" E7(b13)

lIDít
1 -,
=___
1
IV

ffiHj
m

f-- ffiHJ -- -
v 0.

Introdução: G}(9) / / / / / Eb7M/G / / / / / G}(f3) / / / / / G7(b9) / / / / /

C71\'1 / / 137 / / Bb7M / / A7 / / Ab7M / / G7 / /


Ah, se já perdemos a noção da hora Se juntos já jogamos tudo fora Me conta agora como hei de

Gb7M / / Dm/F / / E7M / / G7(#5) / / C7M(9) / / Am7 / / B} (9) / /


partir Ah, se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios Rompi

B7(b9) / / Em7 / / A7 í / Bbo/D / / Dm7 / F7l\J I


I

com o mundo, queimei meus navios Me diz pra onde é que inda posso ir Se nós,

/ E7 / / EbT'vI / / D7 / í Db7M I
r / C7 / /
nas tra vessu ras das noites eternas Já confundimos tanto as nossas pernas D,iz com que pernas eu devo

137M / / / / / C7:\1 / / Am7 / / D7(#~1) / / Dm7(9) / BbO Dm7(9) / /


seguir Se entornaste a nossa sorte pelo chão Se na bagunça do teu cora-ção lvIeu sangüc

86
Songbook ~ Chico Buarque

G7 / Dm/F E} / / E7(b13) / / F7M / / E7 / / Eb7M / / D7 /


errou dê VêlCl e se perdeu Como. se na desordem do armário embutido Meu paletó enlaça

/ Db7M / / C7 / / B7M / / / / / C7M / / Am7 / /


o teu vestido E o meu sapato inda pisa no teu Como, se nos amamos feito dois pagãos

/ Dm7(9) / Bba Dm7(9) / / G7 / Dm/F E} / / E7(b13) / / F7M /


Teus seios inda estão nas minhas mãos Mê explica com que cara eu vou sair Não,

/ E7 / / Eb7M / / D7 / / Db7M / / C7 / /
acho qUê estás te fazendo de tonta Te dei meus olhos pra tomares conta Agora conta como hei de

B7M / / / / / C7M
partir Ah! ...

G7(b9) b C 7M B7

~)=tj I ~br~1 r
Ah, se já per - de- mos a no- ção da

G7

hora Se jun - tos já jo- ga- mos tu- do fora Me COI1- ta_a - go - ra co- mo_hei de par - tir

Dm/F E7M G7(#5) C 7M(9) Am7

~t
k..· I t ~ i"J I1 J.
fT
Ah, 5e,_ao te co - nhe - cer, dei pra 50 - nhar, fiz tan - tos des - va

TI 7 (b9) Em7 A7

nos Rom- pi com_o mun- do, quei- mei meus na - VIOS Me diz pra 011- de_é que jn - da pos- so Ir

Dm7 F7M E7 D7

Se nós, nas tra- ves - su - ras das noi- tes e - ternas Já cori- fun di- n10S tan- to as nOS- sas

87
Songbook ."--'.Chico Buarquc

Db7l\I C7 B7M C7M

\)
, , .
V#'·
-$-
g-"- 1)7 -$1- ~-~
,; ~~-, b-~
, 7f

pernas Diz com que per- nas eu de - vo se Se_en - tor- nas- te a


10
Am7 D m7(9) B~ D m7(9)

,.3~
i n ,~
\.
\
g
#T
nos - sa
#
~"

sor - te
-#-

pe - 10 chão Se na ba gun - ça do teu co - ra - Meu san - g'.Je er -


ção

=~:'-'~aE'~~~~~~~
G7 Dm/F E 7(1)13) F7M E7

;g ~_"" \., g 4Ji ~" ;) ~


,""'4
~?
I

I ~J
I

~ llJ --J-
_

-i
rou de ver- a e se per - deu Como, se na de - sor - dem do ar - má- rio em - bu

D7 C7

tido Meu pa - :e - tó en - Ia - ça_o teu ves - tido

B7M C7M Am7

g4h0
--; -~ ,~3
WiJ ~ =;:
Como, se nos a Ina- mos fel - to dois pa - gãos Teus ser - os

D m7(9) D m7(9) G7 DmIF E 7([,13)

:g;Ei1 i {1' J~ bl Lg ~~
J
in- do.es- tão nas mi - nhas com que ca- ra_eu vou sa - ir

ª
F7M E7 D7

~~~.3j.~§fiE~.uI-~:-~:::J~;
~~J~~~:~~~b~J~f"~?l~-;J~~JiJ~"~~J~~7~J::~;~:
~~~;"~r-~,f~,~,.:;J8i
Não, te fu - zen - do de tonta Te dei meus o - lhos pra to - ma - res

C7 B7M C 7l\1

--9-! . Ir", i~1


I)-a. ,'9' ~4'
conta ele par - tir

Copyright 1930 by JOBI~I MUSIC LTOA.


Rua Visconde (lê Pirajri, 4141I320 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos rcscrva.los.
Copyright 1980 by t>IAROLA EDIÇÕES MUSICAIS L TOA.
Avcn.da Ataulfo de Paiva, 135/1506 - Rio de Jane iro, RJ - Brasil. Todos os direitos rc servados.

88
Songbook c:; Chico Buarque

Ela desatinou
CHICO BUARQUE

Brn7 Brn6 F#rn7(b5) B7(b13) Ern7 C#m7(b5)

B7(b9)

IV.
ri I ti I m
E7(9) F#7(b13) Ilrn7(9) Arn6 G7M

F#rn6 G#m7(b5) C#7(b9) A/G Ern/D F#7(b9)

Il fi II E I fi --
--l
~

llm7/ llm6 / F#m7(b5) / B7(b13) / Em7 / C#m7(b5) / F#m7(b5) / 117(b9)


E-Ia desa-tinou Viu chegar quarta-feira Acabar brincadeira Bandeiras

/ E7(9) / / / C#m7(b5) / F#7(b13) / I3m7(9) / llm6 / C#m7(b5) / F#7(b13) /


se des-metnchan--c1o E ela inda está sarnban elo

llm7(9) / llm6 / F#m7(b5) / B7(b9) / Em7 / C#m7(b5) / F#m7(b5) / 117(b9)


E--Ia desa-tinou Viu morrer alegrias Rasgar fantasias Os dias

/ E7(9) / / / C#m7(b5) / F#7(b13) / llm7(9) /13m6 / C#m7(b5) / F#7(b13) /


sem sol raian--do E ela inda está sarnban do

Bm7(9) / / / Em7 / F#7(b13) / llm7 / Am6 / G7M / F#7(b13) / F#m6


E Ia não vê que toda gen--te Já está sofren--do nor-malmen te

/ 137(b9) / Em7 / / / C#m7(b5) / C#7(b9) / C#m7(b5) / F#7(b13) /


To-da a cida-de anda es--clueci--cla Da fal sa VI da da avenida on-de

llm7 / Bm6 / F#m7(b5) / 117(b13) / Em7 / C#m7(b5) / F#m7(b5) /


E-Ia desa-tinou Viu chegar quarta-feira Acabar brincadeira Bandeiras se

ll7(b9) / E7(9) / / / C#m7(b5) / F#7(b13) / 13m7(9) /13m6 / C#m7(b5) / F#7(b13) /


des-manchan do E ela inda está sambar: do

Bm7(9) / llm6 / F#m7(b5) / 137(b9) / Em7 / C#m7(b5) / F#m7(b5) / 117(b9)


E--Ia elesa-tinoll Viu morrer alegrias Rasgar fantasias Os dias

/ E7(9) / / / C#m7(b5) / F#7(b13) / I3m7(9) / Bm6 / C#m7(b5) / F#7(b13) /


sem sol raian---elo E ela inda está sarnban elo

Bm7(9) / / / Em? / A/C / F#m7(b5) / / / B7(b9) / / / Em7


Quem não inve-ja a in-feliz Feliz no seu nUlI1--elo de cetim Assim

/ / / / / / C#m7(b5) / / / F#7(b9) / / / 13m7 /


debochetnc!o Da dor. do pecado Do tem po perdido Do jo--go et--caba-elo E-Ia

89
:)ongbook ~ Chie» Buarqnc

Bm6 ;' f#m7(b5) / B7(013) / Em1 ;' C#m7(b5) ;' f#m7(o5/ / 137(09)
desa-tinou Viu chegar quarta-feira Acabar brincadeira Bandeí---ras se

;' E7(9) / / / C#m7(b5) / F#7{b13) / Bm7(9) / Bm6 / C#m7(b5) /


des-manchan do E inda esta sarnban do ela inda

F#7(b13) / Bm7(9) / Bm6 / C#m7(bS) / F#7(b13) / Bm7(9) / Bm6 / C#m7(b5) /


está sarnban do E ela inda está sarnban do E ela

F#7(b13) / Bm7(9) / Bm6 /


inda está sarnban do ...

13m7 I3 7(G13) Em7


! :--
#
==
~d
2 I

E Ia de - sa - ti - nou Viu che - gar


a - te - gri - as Ras -

F~m7(bS) E 7(9)
r----
..'
I
~:.:

: !~i::::=<J
\. ...•. "
I

-v- ?J
bar brin - ca - dei - ra Bun - dei ras S~ des - man - chan elo
gar fan - ta - si - as Os di as sem sol rai - an do

13 m7(9) Bm6

fl\ 11.
VI 13
m7(9) 13m6 Fijm7(bS)

E Ia ele - sa ti - nou Viu mor - rer

E Ia não vê que to - ela gen te Jú

Am6 G7M

m=rz;.......
,. ,~-:-:-----:-~-I
,;,-=---1' :
: :5 rrX~, II I

I, I I
><C ~

"""': I
L
I j

(;};I,, )i'
••. 21L f, ,iJI ~
,11·
I
~LL
<::» -J I

50 - fren do nor - mal - men te To

G~In7(b5)

I
-,

Da

90
- Songbook o Chico Buarque

fal sa VI da on de E Ia

-$- TI m7(9) Em7 A/G

~~d~~~J~i~!~j~II~J~f~~§,/~§"~~~~A~/~~
tJ ---= • '-----" ~ '-...-
Quem não in - ve liz Fe - liz

F#m7(bS)

Y tga J~-::
.I~
TI7(b9)

ce -
,J ~
tim
~
-----
J •I
=-

As - sim

no seu mun do de

Em7 Em/D

de - bo ehan do Da dor, do pe ea do Do tem -

F#7(b9)

tt=f34G.17tLJ [~E'~ ..êr7~F ~


po per di do Do jo ea - ba do

TIm7 TI m6 F#m7(bS) TI 7(b13) Em7

r ~4ffi",,=t]J
?

'---./ ~
E Ia de - sa - ti - nau Viu che - gar quar - ta- fei- ra_A - ea-

C# m7(bS) F#m7(bS) n 7(b9) E 7(9)

J J j TJ ~~J§@g11 <::»
~~~~~~~~ "---'" ~
bar brin - ca- dei - ra Ban - clei - Ias se des - man - chan do

TIm7(9) TIm6

cio

Copyright 1968 by EDITORA MUSICAL ARLEQUlivl LTDA.


Rua Lisboa. 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

91
Songbook CJ Chico Bunrque

Flor da idade
CHICO BUARQUE

Bm7(b5) E7 F

"I I I II I m~H1J IJ
Introdução: A7M I I Dm7(b5) I / A7M / I Dm7(b5) I / A7M I I Dm7(b5) / G

c I / G / / F(add9) / I G I I C I I G / I F(add9) I I G I I C I
A gen-te faz hora, faz fila na vila do meio-dia Pra ver Mari-a A gen-te

I G I I F(add9) I I G I I C I I G I I F(add9) I / G / I C I IG
almo--ça e só se eo--ça e se ro--ça e só se vi-cia A por-ta de-Ia

I I F(add9) I I G / / C I I Bb I I A / I A/ C# I I Am/ C I I A/ C# I
não tem trameIa A jane-Ia é sem gelo-si-a Nem desconfi-a Ai, a pri-meira

I J3m7(b5) I I E7 I I A7M I I Dm7(b5) I I A7M I I Dm7(b5) I I


fes,---ta, a pri-meira fres ta, o pri-meiro amor

C I IG I I F(add9) I IG I Ic I I G I I F(add9) I IG Ii
Na hora cer-ta, a ca--sa a-ber--ta, o pija-ma aber-to, a fa-mília A ar-madi-Iha

C I IG I I F(add9) I IG I Ic I I G I I F(add9) I I G I I C I I
A me-sa posta de pei-xe, deixe um cheiri-nho da sua filha Ela vive

G I I F(add9) I I G I I C I I J3b I I A I I A/C# I I Am/C I I A/C# I I G/J3 I


para--da no suces--so do rádio de pilha Que mara-vilha Ai, o pri-meiro co--po, o

/ J3m7(b5) I I E7 I I A7M I I Dm7(b5) I I A7M I I Dm7(b5) I I C I


pri-meiro cor---· po, o pri-meiro amor Vê pas-sar

I G I I F(add9) I I G I I C I I G I I F(add9) I r c rrc I IG


e-Ia, co-mo dança, ba-Ian--ça, avança e re-cua A gen-te su-a A rou----1la su-ja

I I F(add9) I I G I IC I I G I I F(add9) I I G I I C I I G I IF(add9)


da eu-ja se la-va no meio da rua Despu--dora-da, da--da, à da-nada

I / G I I C I I Bb I I A I I A/C# I I Am/C I I A/C# I / G/J3 I


a-o grada andar semi---nua E- conti=-nua 8. pn=-rnerra da--n1él, c pri-s-meiro

92
Songbook CJ Chico Buarque

/ Bm7(b5) / / E7 / / A7M / / Dm7(b5) / / A7M / / Dm7(b5) / / C / / G1 /


dia .. ma, o pri-meiro amor Carlos amava Dora que

/ F / / G1 / / C / / G1 / / F / / G / / C /
amava Lia que amava Léa que amava Paulo Que amava Juca que amava Dora que ama-va Carlos

/ G1 / / F / / Gl / / C / / G1 / / F /
amava Dora Que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que

/ G / / C / / G1 / / F / / G1 / / C / / G~ /
ama-va Carlos amava Dora que amava Pedra que amava tanto que amava a filha que amava Carlos

/ F / / G / / C / / G1 / / F / / G / / C / / G1 /
que amava Dera que amava toda a qua-drilha Que amava toda a qua-drilha Que amava que

/ F / / G / / C / / G1 / / F/ / G/ /C ////////
amava Que amava toda a qua=drilha que amava Que amava toda a qua-{Irilha

A 7M D m7(bS) A 7M Dm7(bS) / G C

~ 2 ~i=I~=nr : )nTIF a==êf ~ A gen - te faz

G F(add9) G C G

~~1 ~]E~~]OO~J~~).~I~l~~~~
ho - ra, faz fi - Ia na vi - Ia do mei - o di - a~

F(add9) G c G F (add9)

Pra ver Ma - ri a A gen - te_al- mo se co

G c G F (add9) G C

A por - ta de -

G F (add9) : G c

i I
4i -&
Ia não tem Ira - me- la_A ja - ne ge - 10 51 a Nem des - con -

93
Songbook == Chico Buarque

A. A/C; A m/C A/C~ G/I3

:-
'4;
",'

V
• 9
,'~ • [ti
I
I
I.:;
, I
'"
I 1

fi a Ai, a pn mel - ra fes pn -

G7/I3 R m7(b5) E7 A7l\I D m7(b5)

t;
;5i~*~>.~,~~?jjk~''---~:~~#~,çg~!~I ~f~g
mel - ra
§J~L~~
tres ta, o pn mci - ro a- mor
i~:, ~L ~r~O~'i9:Q'~~B

C G F (add9) G c

Na ho- ra cer - ta, a ca - 5:\_ a - ber pi - ja

G F (add9) G C G

;
v
I
-fi
I
"#-
\
: ! j I j ~ T
k
J
k
I~
.$~ ,6J
,
I

p) j J
,
f-k
A - ar - ma- di lha A me - sa pos ta de pei - xe,

F (add9) G c G F (add9)

chei - n nho da su - a

G C G F (add9) G

k
:ti
ti' S
i li J
E - Ia VI - ve pa - ra - da no su - ces - so do rá - dio de

c RI, A A/q A m/C

~ C
I,
J i ~ ., I
J I J 51 '"
I
r ,J
pl lha Que ma - ra VI lha Ai, o pri

G/13 G7/B TI m7(b5) E7


\.
62~
" K,
ffi:=~
I." ,I II i \

~.@ @I, (. i ;i---(jJ~' I !


iP'--------O
<.:» ~
mel - ro co mel - ro cor mei - ro a- mor

94
Songbook [J Chico Buarque

A"7M D m7(bS) C G F (add9)

~
:'~ E
.. ~)
L
~:-' ,••
~
! ~F I
~
~ fi ti fi • ., ti
•••••
,I
J)' ti ••
f) J J i
,

Vê pas - sar e Ia, co - mo dan - ça, ba - lan - ça,_ a-

G C G F (add9) G

tj
7~
~

C
J J J
van - ça_e re
FJ
eu - a

G
<::»
e

F (add9)
.' A
K i

G
• )) lêij
gen - te su a

C
~

k k
F4
n~
fi • r j l$) J J f I l J J%E i
~~
"---../ e
A rou - pa su ja da eu - ja se Ia - va no mel - o da ru - a

G F (add9) G C G F (add 9)

G C nb A A/C~ A m/C

:~
r .J
dar se -
J
m! -
J J
nu - a
I J
E con - ti nu - a Ai, a pn -

A/C~ G/B G7/B TI m7(bS) E7

mei - ra da mei - ro dra mei - ro a- mor

D m7(bS) C G~ F

Car-Tos a - ma- va Do - ra que_a- ma - va Li - a quc_a- ma - va


Car-Tos a - ma- va Do - ra quc_a- ma - va Ri - ta quc_a- ma - va

G~ C G~ F
I

hli
"

~ ~)
"

i
~ ;;

D .......•!
j;
I D
••
I D :B1
-......
:4$-=r I D -~ D
fi
I
I
iI1
I
i ! !"
I D ~
Lé-a quc_a-ma-va Pau- 10 que_a- ma - va Ju- ca que ji-rna- va Do - ra que_a - ma - va
Di - to quc_a- ma - va Ri - ta que_a- ma - va Di - to qlle_a- ma - va Ri - ta que_a- ma-o

95
Songbook ~; Cinco Buarque

,
i 2.
I G c G~ F G~
i

ttb*
v .
a - ma- va
~

;
,
I
i'
'-
ifl
:j
r
n
O
g

---
I
iI
ri da
i
I
;~

r
---
l' fi

va Car- 10s

.4

fi - lha
D
fi?

-
I

que a- ma-
.S
I

va
,
G~

C3r-
"
los
y
-r
,1!'
I

que_ :1- ma- va


F

D
Da-
'P

(,'
ç .,.,
I~
que_ a- 1113- va
,4
i
G
l#

i
to -
,.
!
da -a
,-:7

qua
C

dri -
F
lha

F G C

ti ~ :i9
I

-
I
! I
~) .
I i
to da - a qU3 dr: - lha Que_a- ma - vu

dri lha qUê_a - ma - va

lha

Copyright ! 973 by CARA 1\OVA EDITORA !vI USICAL L TDA.


Rua Lisboa. 1'+ - S50 Paulo. SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

96
---_. __ ._. __ __ ._
.... ..

SongbookC Chico Buarque

Homenagem ao malandro
CHICO BUARQUE

VII VII:VIII:VII Vii Vi


C71\1 Dm7(b5) D#m7(b5) Em7(b5) ..\7(b9) D7(13) D7(b13)

--- I -! j I i •

Vii lvg
Dm7 G7(9) C6 A7(13) D7(9) G7(13)
"

C7(9) F7l\I Dm7(9) C7 137 13b7

C7M Dm7(b5) D#m7(bS) Em7(bS) I A7(b9) I D7(13) I D7(b13) I Dm7 I


Eu fui fa zer um sarn-c-ba em ho mena--gem À nata ela ma---lanelra-gem

G7(9) I C7M I Cr.9 I Em7(b5) I A7(b9) I D7(13) I


Que conhe----<;o ele ou--tros carnavais Eu fui à La pa e perdi a via--gem Que aquela

D7(b13) I Dm7 I G7(9) I C~ I I I A7(13) I I I D7(9)


tal malanc!ra-gem Não exis-te mais Ago---ra já não é normal O que dá de

I I I G7(13) I Ii C7i\'l I I I A7(13) I Ii D7(9)


malan--clro re--gular, profissional Malan--clro C0111 apara---to ele malan~ro oficial Malan--dro

I I I G7(13) I Ii C7M I I I C7(9) I Ii F7M


candida-to a maIan--elro federal Malan--clro com retra-to na colu--na social Malan-dro com

I I I D7(9) I II Dm7(9) I G7(l3) I Em7(b5) I


contra--to, com grava--ta e capital Que nun----<:a se dá mal Mas o malan---dro pra valer

A7(b9) I D7(13) I D7(b13) I Dm7 I G7(9) I C7lVl I C~


(não espa--Iha) Aposentou a nava-Iha Tem mulher e fi--lho e tra-Iha e tal Dizem

I Em7(b5) I A7(b9) I D7(13) I D7(b13) I Dm7 I G7(9) I


as más lín guas que ele até traba--lha Mora lá longe e chacoa--lha Num trem da

C~ I C7 137 Bb7 A7(13) I II D7(9) I Y I G7(13) I II


Central A-go-ra jú não é normal O que dã ele malan--c1ro re-gular, profissional

C7i\1 I I I A7(13) I II D7(9) I I I G7(13) I II


J'vIalan--dro com apara-to ele mal,m---dro oficial tInlan--c!ro canc!ida-to a III a 1a n ---------eIra federal

97
Songbook == Chico Buarque

CT\I / / / C7(9) / / / F7i\I / / / D7(9) / / /


~!l!ai1--dro com c capital

Dm7(9) / G7(13) / Em7(b5) / A7(b9) / D7(13) / D7(b13)


Que nun-ca se dá mal Mas o malan---dro pra valer (não espa--lha) Aposentou

/ Dm7 / G7(9) / C7?\I / C~ / Em7(b5) / A7(b9) /


nava-lha Tem mulher e fi--iho e tra-Iha e tal Dizem as más lín guas que ele até

D7(13) / D7(b13) / Dm7 / G7(9) / ·cr. 9

traba--lha Mora lá longe e chncoa-c=-lha Num trem da Central

Homenagem ao malandro

C7M D m7(~5) D~m7(b5) E m7(~5) A 7(b9) D 7(13)


, ,~
/~~
li,. ~?- :.?

r7& r
:D- '9 :# ;fi •

l ~r d II b I I '! I

-
I
I ::: i 4)
, ~ I
Eu fui fa zer um me - na gem A na - ta

Dm7 G7(9) C7M C6?

--- C --.1 _
••• ....• ! J '
da ma - lan - dra - gem Que co - nhe - ço de. ou - tros car- na - vais Eu fui à La-

E m7(bS) A 7([,9) D 7(13) D 7(1,13) Dm7

r
9 Ar#- ~

k&=CL,~
'v
tJ;tt; [_ jJ f7J
pa e per - di a tal ma- lan dra gem

Não e - xis - te mais A - go - ra já não é nor - mal o que

D 7(9) G 7(13) C7M

~ '" '
h .
c...
, I ;
~ I I I :
~~~ ~ I '"

Ga de ma - lan dro re - gu - lar, pr~- fis - sio - na]

D 7(9)

to de dro can- di - da to ~ r:la - !2.i1-

98
Songhook CJ Chico Buarque

cnr C 7(9)

[j"iZ .-
: ...••.
..,
t.J

I
?~\

J
••
E2f ;Z- •
dro fe - de - ral Ma - lan dro com re - tra ta na co - lu na so - ci - ai

F7M D 7(9) ~
L L
-ti- ;- t-
,
.. .
, ,
- -
I
, I .. I

Ma- lan dro com con - tra - to, com gra - va ta - e ca- pi - tal Que nun-

Dm7(9) G7(13) Em7(~S) A7(G9) D7(13)


í\

'i~~b~i ~r~r~~r~B
~L~ÉJ~:·~I~E
ca
C
se dá mal
~

Mas o ma - lan
~

I'

dro
~

pra va - ler
~~

WM
(não_es - pa lha) A-po-sen-

D 7(G13) Dm7 G7(9) C7M C~

j~(L~r~;itt~J·~·
~~EijJ~' .~:~J~FkL: P-t~
~~~f~F~:
~f21gª~C~~~F
tal! a na- va - lha Tem mu - Iher e fi lho e tra - lha_e tal Di - zem as más lín-

Em7(bS) A7(1,9) D 7(13) D 7(1,13)

fie r - tf ..,~ ,.
v
---i

guas
c
que_ e- le -a - té
q ,*
~
tra - ba
r5fc ••
,
I

lha
! E
Mo-ra
:J
h'i
! j'
lon
- 1I••
i'
!

ge_e cha -
p
coa -

,º. Dm7

lha
~
G7(9)

r?!t
Num trem
r
da Cen
l'!

i tôlf
-,
trai
C~

Fim
~ :;
C7

(J€=9 ••I·jr
A -
B7

go - ra
Bb7


AO%
e Fim

Copyrighr 1978 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA


Rua Lisboa. 74 - São Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.

99
CBICO BUARQUE

G6 Gnl/13 c Di(9) G7/B Dm6/F E7

I I II I tffit
IV

[~cl1 Illib
mm
' ~
= _J = ~ , I I

Am? F#m7(h5) 117(b9) Em r''<


~I A7 C#7(9)

I I ~ill m I
O O
,

ffi=m -
.-I
, I

-jI
LL I
Ltttt
L i "

G6 c D7(9) G7/13 I E7 Am7


Juca foi autuado em flagran-te Como meliante Pois sambava bem diante Da janela de Maria Bem no

I F#m7(b5) Bí(b9) Em Gí C Dí(9) Gó Em A7 I


meio da alegria A noite virou dia O seu luar de pra-ta Virou chuva frÍ-a A sua serenata Não acordou

C#7(9) D7(9) G6 G7~I/B C D7(9) G7/B I Dm6/F E7


Mari---a Juca ficou desaponta-do Declarou ao delegado Não saber se amor é crime Ou se samba

Am7 I F#m7(b5) B7(b9) Em G7 c D7(9) G6 I


é pecado Em legftirna defesa Batucou assim na mesa O delegado é bam-ba Na deIegaci--a Mas nunca

F#m7(b5) 13í(b9) Em G7 C D7(9) G6 I F#m7(b5) B7(b9)


fez samba Nunca viu Maria O delegado é bam-ba Na delegaci--a Mas nunca fez samba Nunca viu

Em D7(9) G6 G7IVI/B C
Maria Juca foi autuado em flagran-te. ,.

G6 G 7lVI1J3 c D 7(9) G7m

J ~J
=~ -J
; A5:w

-r-r
"Ji
=f
~ ~ =J ~-
-j
I
F
I
:m1d
lu - Cil foi <lU - tua- cio_em na - gran te Co - mo me - li - an - te Pois sarn- ba- va bem di-

Dm6/F E7 Am7 F~m7(b5)

w-==~ ~~ '
--
=
= :::: ',é: .•....
I I - I I I ~
I

an te. Da ja - ne .. la ele Ma - n - a Be:11 no 111ei - o da_~- le gri - ::1_,\ noi - tê \'1 - rOL! di ')

100
Songhook Li Chico Buarque

Em G7 C D 7(9) G6 Em
. .,
M; U
li
!'! •..
'1 , • • •
i
1


i
• "-
,
I/ •
,F

-.-=+ ..J i ;
.
,~, til
.
i


,
I r
1-.- • j j
1
I
o seu lu - ar de pra ta Vi - rou chu - va fri a A su - a se - re -

A7 C;7(9) D 7(9) G6 G 7lVIIB C D 7(9)

~
tJ
J ; •i
na- ta Não a- cor- dou
J JFJ
Ma - ri
pZl)7J
'

a
=
1J3u J ; •i
;
•FJ
Ju- ca fi - cou de- sa- pon- ta

I
ª; J
r1 ~j J J
do De - ela- rou_ao
= ..

de- le- ga-


ij@
G7/B Dm61F E7 Am7

jJ$t%t4J J fj ,
• j 1 j.i::~!.1
fi
e---?' ., 1
, I

J
1 i
~ :;t :;t -.- 1

do Não sa - ber se -a- mar é cn- me Ou se sam - ba_ é pe - ca - do Em le - gí - ti - ma de-

F~m7(b5) ll7(b9) Em G7 C D 7(9)

~.
tJ
~~~~
;Q J J J •I J J §€!fTR 1j 2"-----I
fe - sa Ba - tu - cou as - sim na barn ba a de - le - ga - ci-

G6 F~m7(b5) II 7 (1,9) Em G7

a Mas nun - ca fez sam - ba Nun - ea viu Ma - n - a o de - le - ga - do_é bam-

JJ J <c:>

C D 7(9) G6 ll7(b9) Em D7(9)

to/,.ilfi±3§!h~i
~
;~I ~J tt=~~IID.C.
~t1~J~~j~~~~-~~~j
ba Na de-le-ga- ci a Mas nun= ca fez sarn ba Nun-ca viu Ma-ri-a

Copyright 1966 by EDITORA MUSICAL ARLEQUIM LTOA.


Rua Lisboa. 74 - São Paulo. SP - Brasil. Todos os direitos reservados,

101
Songbook = Chico Buarqu,:

Joana francesa
CHICO BUARQUE

I.. I;
Em7(b5) A7 Bb6 F6/A Fm6/ Ab G7 G7/B

'I' ~.'
i
Ir r. i 8±tE
mIr.:
- ,-
rn I '..

I
rn ~ltIq ffiill
llitt t±tftj
I: I I'
Cm7 Dm7 Eb7M Abm6 G7(b13) C7(9) F7(13)

m[flJJJ B1EJ HmJ


HlliJ _. . tl±±1J
VI

tH±H =" ~ j ~
- :
EbT'\I GbnI F7(b13l Bbm7

(lt-j
rn-tijm i~°1 fim mI I
= '..
---1
i~ _~_.

--
-

---
,

-
_te

I·-=-
Bbm(add9l/Ab Ebm/ Ab Ab/Gb Fm7(h5) F" Bb"

n mm I=R Bíml'~
lliliJ : cdj l=FHII C
FffHf
lfEtE
Em7(b5) / / A7 / / Em7(b5) / / A7 / / Bb6 / / F6/A / /
Tu ris, tu mens trop Tu pleures, tu meurs trop Tu as le tropi---que Dans le

Fm6/ Ab / / G7 F6/A G7/B Cm7 / Dm7 Eb7M / / Abm6 / / G7(bB) / / C7(9) /


sang et sur Ia peau Geme de Ioucu--ra e de torpor Já

/ F7(13) / / Bb7M / / F7(m / / Em7(b5) / / A7 / / Em7(b5) / /


é madruga-da Acorda. acorda, acorda, acorda, acorda Ma ta-me de rir Fa Ia-me de

A7 / / Bb6 / / F6/ A / / Fm6/ Ab / / G7 F6/ A G7/B Cm7/ Dm7 Eb7M /


amor Son-ges et menson--ges Sei de lon ge e sei de cor Ge-me de prazer

/Abm6 / / G7(b13) / / C7(9) / / F7(13) / / Bb7M / / EO / / Gb7M /


e de pavor Já e madruga-da Acorda, acorda, acorda, acorda, acorda Vem

/ F7(b13) / / Bbm7 / / Bbm(add9)/ Ab / / Gb7M / / F7(b13) / / Bbm7


molhar meu co 10 Vou te canso-lar Vem, mulato mo---le Dançar dans mes
r
/ / Bbm(add9)/ A.b / / Gb7:\I / / F7{b13) / / Ebrr,/ Ab / / Ab/Gb / /
bras Vem, moleque me dizer' Onde é que está Ton soleiI, ta

Fm7(b5) / / fü / / Em7(b5) / / A7 / / Em7(b5) / / A7 / / 13M / / F6/A / /


brai--se Quem me enfeitiçou O mar, marée, batem! Tu as le parfum De Ia

102
Songbook o Chico Buarque

Fm6/ Ab / / G7. F6/ A G7/il Cm7/ .. Dm7 Eb7?lI / / _. Abmô / / G7(b13) / / C7(9) /
eacha çà e de suor Ge--me de· pregui-----ça e t de calor Já é

/ F7(13) / / ilb7l\I / / F7(m / / ilb7M / / F70D / / ilb7M / /


madruga---da Acorda, acorda, acorda, acorda, acor--d' accord D' accord, d' aeeord,

F70D / / ilbTM / / F7(m / / ilb7M / / ilbo / / /


d'accord, d'aeeord, daccord, daccord, d'accord Acorda, acorda acorda, acorda, aeor-d' aecord

E m7(~5) A7 E m7(bS) A7

~ T?
- §
.'
Tu
i !',
!li-

ris, tu mens
I gl
trop
)'
I J
Tu pleures,
#sf§==j gJ
tu meurs trop
Ma ta - me de nr Fa Ia - me de - a - mor
Quem me_en - fei - ti çou O mar, ma - rée, ba teau

F6/A F m6/Ab G7 F 6/A G 7ffi

Tu as le tro p: que Dans le sang et sur Ia peau


Son ges et men - san ges Sei de lon ge_e sei de cor
Tu as le par - furn De Ia ca eha ça_e de su or

Cm7 Dm7 G 7(1)13)

J 111'

I I 1~-------------------I J=
Ge me de lou - eu ra_e de tor - por
Ge me de pra - zer e de pa vor
Ge me de pre - gui ça_e de ea lar

C 7(9) F 7(13)

~' ], .6±ift4d rJ
Já é ma- dru - ga - da

F7(b13) Bbm7

-€L;J:JpSflt§~.s=~'
ªJ)~fJ~~j. f f)gj
~b ~i=-~3
~ -f!)-' • -----
I

Vem nl0 - lhar Ineu co - 10 Vau te con - 50 - lar

nbm(adJj9)/A~ F7(b13)

j@
Vem, I11U - Ia - to mo dans mes bras

103
Songbcúk= Chico Buarque

137D1(a F7(3)

I~

Ô
'Vi

mo - te - que me di - zer On

F m7(b5)

~T D.e.
I ~, L,
/) o·
!,
II q i to;? direto à casa 2
~. '/ . 1

Ton so - lei], ta brai se

E m7(b5) /\7 E m7(b5) A7


32,., i !..
I ~ ! !) • "
, \ \ ="'"
~~"
I
jI-.--f-~sJ \li
Cj) 11
1
Quem me_en- rei - ti çou mar, ma - rée, ba teau

F6/A J;' m6/Ab G7 F6/A G7/J3

Tu as le par - fum

Cm7 Dm7 G7(b13)

me de pre- gUl lor

C 7(9) F 7(13)

r.J

é ma - d I'Ll - ga ela A - cor- cla,_a- cor- da, a - cor- da. Q- cor- ela, a- cor - eI'ac-

13b7l\I F7(J i 9 \
\ 13)

corei D'ac- cord. d'ac- corei, d'ac - corei, d'ac- cord, d'ac- cord, d'ac -

F7 (b9)
13
r>.
I

r[
:1
cord. d'ac - corei A- cor- (k :1- cor-rla, a - cor ela. a cor da.ja cor-d'ac - cord

Copyriçht 1973 by C.-\R.-\ NOVA EDITORA MUSrCAL L TO.-\.


RU~lLisboa, 74 - S~O Paulo, SP - Brasil. Todos os di-citos reservados.

104
Songhook :=:J Chico Buarque

Las muchachas de Copacabana


CHICO BUARQUE

Am/c F7 E7/B E7 Dm7 Am7 A7

fIl I I I m1~I G7(#5) c

Am F7M

ffi=m
1M II 9 II
AJo/C F7 E7 Am/c F7 E7/B E7 Dm7 /. Am7 /
Se o cliente quer rurnbeira, tem Com tempero da baiana Somos Ias mucha--chas de

E7/B E7 A7 / Dm7 G7(#5) C / TI} B7 E7 / Am/C F7 E7/B E7


Copa--caba-na Somos ias rnuchachas de Copacabana Cubanita brasileira, tem Com

Am/c F7 E7/B E7 Dm7 / Am7 / E7/B E7 A7 / Dm7 G7(#5) C


sombreiro à mexicana Somos Ias mucha-c=-chas ele Copa--caba-na Somos Ias rnuchachas

/ m 137 E7 G7/D C G7/B C E7/G# Am C7/G F7M Gm/Bb


de Copacabana "1'Ia--mãe, Desculpa meus erros de caligra-fia Lembrança ela filha Que brilha aqui

AnVC F7 E~/B E7 Am/c F7 E~/B E7 F7 E~/B E7


na capital É uma estrela interna--cional Tua filha na capital É uma estrela

A~C F7 E}/B E7 Am/C F7 A~C F7 E7/B E7 Dm7


interna--cional" Quer uma ilm<l---Zona, o gringo tem Um elomingo com a havaiana Somos

/ Am7 / E7/B E7 A7 / Dm7 G7(#5) C / m B7 E7 /


Ias mucha---chas de Copa--caba-na Somos Ias rnuchachas de Copacabana Se quer uma

F7 E7/B E7 Am/c F7 E7/B E7 Dm7 / Am7 / A7 / Dm7


pecadora, tem Uma loura mulcumana Somos Ias i11ucha--chas ele Copa---caba-na Somos

G7(#5) C / B} 137 E7 G7/D C G7/B C E7/G# Am C7/G


Ias muchachas ele Copacabana "Ma---mãe, Pro mês eu lhe jnando umas econo--mias Lembrança ela

F7l\I Gm/Bb Am/C F7 E}/B E7 E}/B , E7 F7 E}/13


filha Que brilha aqui na capital É uma estrela interna---cional Tua filha na capital

E7 Am/c F7 E7/B E7 Am/C F7 E7/B E7 Am/C


É urna estrela interna-c=-cional" ch tem Uma chica sergipana Paraguaia

105
Sungbook = Chie» Buarlluc

F7 L7/E E7 .-iw/C Fi D/TI E7 _-\m/C Fi E7/13 E7 A,m/c F7 E'/B E7


da Jarnaica, tem Bnlalaica oeruana Corcovado em 1\-Iar DeI Plutn. tem Catarata de banana Índia

Am/c F7 E7/B E7 Arn / r s>


'-- E7/13 E7 Dm7 / Am7 / E7/B ti
cani--bal, na cerra tem E é a oferta da semana Somos Ias mucha-chas de Copa----<::aba-na

A7 / Dm7 G7(#5) / B} J37 E7 / Am/C F7 Ei/E E7 Am/C F7 E7/13 E7


Somos Ias rnuchachas de Copacabana Atração da Martinica, tem Uma chica sergipana

Am/c F7 E7/E E7 Am/c F7 E7/13 E7 Am/C F7


Paraguaia da Jarnaica, tem Balalaica peruana Corcovado em Mar DeI Plata, tem Catarata de

E7/TI E7 Am/C F7 E7/13 E7 Am/C F7 Ei/E E7 Dm7 / Am7 /


banana Índia cani----ba1. na certa tem E e a oferta da semana Somos Ias mucha--cllJs de

E7/13 E7 A7 / Dm7 G7(#5) C / 13~137


Copa---caba-na Somos Ias rnuchachas ele Copacabana

Am/C Fi E 7/13 E7 Arn/C F7 E7/B E7

".:" ' L~
~ V
.~ ~
§ ~~~
y~.~~ ~
- -
.,.- --:
~,,,,,8' ~,:
'_/,
_c - ~
~,,~,: .'7J§, ~'" 1

ç::;:;
l1~~~S--~I"~I'
I
:~I..

~~iII
~-~~''~~"
= ~~~ê'~
'---"" F"
,fI-
>d if
..,'
<'---~-~-,--
.' .' .:. ',~J. " ~,.

Se_o cli en - te quer rum - bci - ra. tem Com tem - pe - ro da bai - a na
ma_a- ma - zo - l1a,_o grin - go tem Um do - min - go com_a_ha - vai - a na

Dm7 Am7 E7 A7

1 í~-I
So - mos Ias lllU - chas de Cc
So - mos Ias mu - cha chas de Co -

Dm7 G7(~5) C ni B7 E7

~4=F+.t:a ~rn4I2iJ8f0 u··=r


So - mos Ias mu - cha chas de Co - pa ca - ba na Cu - ba -
50 - mos Ias mu - cha chas de Co - pa ca - ba na Se quer
A m/C F7 E 7J]3 E7 A m/C F7 E7/ll E7

....
~L~~.~~~~ ~ '__ .. ,

roa
__--==~.:.:.=_C9-c-------,~ :-::
I ~:~~

~
v ,~ <::>
ni - ta bra si - lei r~. tem Com som brei - ro_à mc Xl - ca na
u - ma pc ca - do rn, tem U - ma lou - ra mui çu - lní.l na

~'ªI .,:~,...
Dm7 Am7 E7/B E7 A7

~g~~1~1~~-~---~~~~~~~~-§~~~~~~~
~F""!
'.v"· ~..,~I
~-
)====1,'1

=::h",-
~~/ ;,J
~
"\:..

I.
-f:r';:
~ JP ~;
~_
-iiiJ-
j1
7i
I~~
'w ~,
&1
.1 '''!,
,'~~'
<::>
'I~ 4,1
'-
4'
_
~ I

So - mos Ias lllU - chY chas ele Co - p~ ca - ba na


So - mos Ias InU - cha chas ele Co - pa ca - ba na

50 - mas Ias mu C;1a chas de Co - p~ c:a - ba na


Si) - mos l~s inu - cha chas de

_._-------,-----------
H)'Ô
SonglJook o Chico Buarquc

G7/B E 7/G; Am C 7/G F7M GmlBb

,-
C C

116 . . -
.--
:--
• J
, ,
• •
I
J • ~ • b
"
i ,
.,
• • • j
;fi :
, ,
• • • ..- hJ -.-
,
,
.J -flj-
7T
ros ea - li - gra - fi - a
mãe
mãe
Des - cul - pa
Pro mês eu
meus
lhe
er -
man- do u - mas
de
e - eo - no - mI- as
- Lern- bran - ça
Lern- bran - ça
da
da
fi - lha
fi - lha
Que bri- Iha3
Que
- qui
bri- lha_a - qui

A m/C F7 E;vn E7 ;/.'

,b4
.J ..-r ...
~~ 1 -r-t-
-• : v

'1
~7T
I

,
:]
.- J J
fi
.-
-;-
.....-z
i 1
-#-
-
J J v

"1
4= ) J7j
na ca pi tal -_u - ma -es- tre - la_ in ter - na - cio - nal Tu - a fi lha
na ea pi tal É-u - ma - cs- tre - Ia-m ter - na - cio - nal Tu - a fi - lha

..-na F
7T
=:
--J
..-
........
.t
-~
ca - pi - tal É_u - ma_es- tre - la_in ter na- cio - nal" Quer u-
na ea - pi - tal É_u - ma_es- trc - la_in ter - na - cio - nal" A - tra-

% Am/C F7 E7/B E7

~WS~: ~JJZ!~,~-'----~. ~~_3/.ªFJ~~~.~


i#2±5~fifEE:~~~~~-~ª~E~~I =ªlJI. ~"1~~~O~i <c:>
ção da Mar ti - ni ca, tem U - ma chi - ca ser gi - pa na Pa - ra -
va- do_em Mar DeI PIa ta, tem Ca - ta - ra - ta dc ba - na na Ín - dia

êj~~~i----i~bQ~,
~ t~3j~Ji=~;
_ t=,
gu ai - a ela Ja - mai
~'ª[~I ~:~p[dg=J-~@Sl],ca,
~-~-=:E:;~~:
~~ ~ ~<c:>
tem Ba - Ia -
~

Iai - ea pe ru - a na
J -±$'
Cor- co-
I

ea - ni - bal, na cer ta tem E_é a_o-

2. ./. -,h
1 /. \jT Dm7 Am7 E7/B E7 A7

~glJsf1=g
~ 'J
~l <:: -""
!~---A <::: <c:>
fer- ta da se - ma - na So- mos Ias mu- cha ehas de Co- p~~ ca - ba na

137 E7

na A - tra -

{j).
A m/C F7 E7/B E7

f~ Fade out

Copyright 1985 by i\!AROLA EDIÇÕES MUSICAIS LTDA.


A vcnida Ataulfo de PCÚ\3, 135/1506 ' Rio de Janeiro. RJ - BrasiL Todos os direitos reservados.

107
Ludo real
VINICIUS CA;\TUARIA E CHICO BW\RQUE

FT'vI FG CT'vI A7 D7 G Eln

m ~t 00] I-q:~
-,-T-~~
T-

C(add9)
+--c

Bm7(b5)
,
!

!~

E7(b9)
cfL}t
I i i

AI1l6
I:
F

0±fB-~
--1--
~ '-± ;
--;---i -I
n-
q=t=cD1
~---f
l--I-~-j

~l !
I ! I 'l' l I
t-1-r--r
I I I i I
,-!-r-1--1-1
j
I
.j

LlL_JJ
I
I I
I ' i

F7M / F6 / C7M / A7 D7 G / / Em Fnl / F6 /


Que nobreza vO--4:ê tem Que seus lábios são reais Que seus olhos vão além

C7M / A7 D7 G / ceadd9) / F6 ceadd9) Bm7(bS) :E7(b9)


Que U111a noite faz o bem E nunca mais Que salta de so---nho ern so--nho

F6 C(add9) 13m7(bS) E7(b9) F6 C(add9) Bm7(bS) E7(b9) Fá C(add9)


E não quebra te---lha Que passa através do amor E 11:.\0 se

Bm7(bS) E7(b9) Am6 I I C(add9) I


í
f CCadd9) D7/A G F CCadd9)
. ,-
atrapa lha Que cruza o no E não se mo-lha lê iê ranoal--a Aluaiê

D7/F# G F CCadd9) D7/ A G F ceadd9)


alua ianclai--a lê iê iandai--a Aluaiê alua ianclai--a

F7M F6 C7M A7 D7

G G Em Fá
'i Q
E@J V
v
1-1
i

Que seus o - lhos vão a - Iérn

c 7':,1 A7 D7 G c (achEi)

~f =:F=r=)~-==::-=FrLjC--~~~t=:
(-JL1~
__U - i11a
~~=T=7=====~=-= _=_=3::
no} - L:: faz u bem E nun - ca mais

108
Songbook = Chieo Buarque

F6 C (add9) 13m7(b5) E 7 (G 9) F6 C (a dd 9) I3m7(b5) E7(b9)


..
",. ..,..,
~
I
=
I

<c:::
J . J. I
" •
" "
Que sal - ta de 50 - nho_em so nho E não que- bra

F6 C (add9) 13 m7(b5) E 7 (b9) F6 C (add9)

M
17~
:; ~ =f
11_________.,
li
I

fi ~
ji
I j J~ ,J
; tA
I
tA

j
"
~

=
li
I
J -"----
I
I

.J
Que pas - sa_ a - tm - vês
= ~
do a- mor E não se -a - tra - pa
li

13 m7(b5) E 7(b9) Am6 C (add9) F C (add9)

~
15 U~ ..,
I
,t) j
li •.

lha fi - o E não se mo lha iê iê

D7/A G F C (add9) D71F~~ G

m ~ .

- an -
J=l±l
<c:>
dai
11

a
~.

A
..
I I
}:., j
lu -
~
ar ê
J
=
F5FJ
a - lu
.•.
#
- a 1 - an dai a

Copyright !987 by EDIÇÕES ivlUSICAIS TAPAJÓS LTDA.


Praia do Flumengo, 200/15° - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyright 1937 by MA ROLA EDiÇÕES tlHJSICAIS LTOA.
Avenida Alauilo de Paiva, 135/1506 - Rio de Janeiro. lU - Bras.l. Todos os direitos reservados.

109
Songbock :::: Chico Buarquc

Mano a mano
roxo BOSCO E CHICO BUARQUE

I
F#~ (9) Em(aàd9)/B C7i\1(#11)/ G Em~ F#~ (b9) G7(#i1)

ti C#7(bb?3)
? I?!.,'
_

F#nl
_I!
,
___ J
__

F#m(7i\1) F#m7
I ttti I Bm7/F# F#u

JII

m E7
"

I Il
t==~!~
A7i\1(9)
I ___

-~--

D7l\!
i
~
1f8=U I g~ mffi F#m7(9)
T
ITttlJ
E7(9)
-j

vi
Dm~/F EUO
-~ F#m7(1l) C7(9) llm7(9) E7(b9) Am7(9)

I I nti I ===_J ---- ! ----


J 1=1
===-J I.r 1-

F#3 (9) / / / / / / / / / / / / / / / /
Meu para-choquecom seu pára-choqueEra um toque Era um pó que era um só Eu e meu Irmão Era

/ / / / / / / / / / / / / / / Em(add9)/B / / / / / / /
porreta Carreta parelha a carreta Dançandona reta Meu irmão Na beira de estra---da

/ / / / /// / C7I"J(#11)/G / G7iVI/F# / Em~ / / / F#3 (b9) / / / G7(#11) / / /


valeu O que e-ra de--Ie e-ra meu Eu e-ra e-Ie Ele e---fa eu

C#7C;'?3) / / / F#m / / / F#m(7M) / / / F#m7 / / / B7/F# / / / Bm7/F#/ / / F#O / /


E--Ia e---ra estrc Ia E---ra tlor cio sertão E--ra pé,-----ro-la cl'oes-te

/ Bm7/F# / / .I E7 / / / A7M(9) / / / D7M / / / G#m7(~'I~) / / / C#7U>?1) / /


E-ra con-----so---Iação E-ra amor na boléi--a E-ram cem ca-minhões

/ F#m / / / F#m(7i\J) / / / F#m7 / / / B7/F# / / / Bm7/F# / / / /


Mas e'---la e-ra no----va Viço--sa, matriz E-ra c\i----a-manti--na E-ra

13m7/F# / / . / E7 r . / A 71'1'1(9) // / D7l\I// / G#m7C~1~) / / / C#7U'?1) / / /


im pe-ratriz lE_r~ só u--Illa mern na De três co,,--rações E

F#m7(9) / / / / / E7(9) / F#m7(9) / / / / / E7(9) / F#m7(9) / / / F#1 (9) / / / / / / / / / /


então Atravessando a garganta

110
Songbook c:; Chico Buarque

/ / / / / ///////// / / / / /
Jamanta fechando jamanta Na curva crucia] Era uma barra; era engano Na certa, era cano Na mão,

/ / / / / / / / / / Em(add9)/B / / / /// / / / / / ///


mano a mano Pau a pau Na beira ,
de' estra---da se deu Se o que e----ra de--le

/ C7M(#1l)/G / G7M/F# / EmÚ / / / F#3 (b9) / / / G7(#1l) / / / C#7UF3) / / / F#m / / /


e-ra meu Ou e-ra e-le ou e--ra eu E--la e----ra

F#m(7\I) / / / F#m7 / / / ll7/F# / / / Bm7/F# / / / F#" / / / Bm7/F# / / / E7 / /


estre Ia E--ra flor do sertão E--ra pé ro--la d'oes-te E--ra con so-lação

/ A7M(9) / / / D7M / / / G#m7( OOJs]) / / / C#7( nO?!) / / / F#m / / / F#m(7M) / / /


E--ra amor na boléi--a E-ram cem ca-minhões Mas e--la e---ra no va

F#m7 / / / B7/F# / / / Bm7/F# / / / F#o / / / llm7/F# / / / E7 / / / A7M(9)


Viço sa, matriz E-ra di a-manti--na E-ra rrn pe-ratriz E----ra só

// / D7M / / / G#m7C'\s]) / / / C#7( #ui!) / / / F#m7(9) / / / / / E7(9) / F#m7(9) / / / / /


u--ma menl---na De três co-rações E então

E7(9) / F#m7(9) / / / Drn]/F / A7M(9) / E#o / F#m7(1l) / C7(9) / Bm7(9) / E7(b9) /


Então lavei as mãos Do san--gue do Meu san-gue do Meu

Am7(9) / / / F#m7(1l) / /
sangue irmão Chão

Meu pá - ra - cho- que com seu pá - ra - cho- que_E- ra_um to - que_E - ra_um pó que_e - ra_um
A - tra - ves- san- clo_a gar- gan - ta ]a - man - ta fe- chan - cio ja - man - ta Na

SÓ Eu e meu ir- mão E - ra por- re - ta Car -


cur - va CrLI-
ci - al E-ra_u- ma bar-ra,_e-ra_en-

- , ,

m=
••
~ ij J s j -I] j
LÇ' j ~
J7J J J
V
re - ta pa - re- lha_a car - re - ta Dan - çan - do na re - ta Meu ir - mão
ga- 110 Na cer- ta,_e - ra ca- no Na mão, ma - Ilo_a ma- no Pau a pau

111
Songbook Lj Chico Buarque

E m(add9)/B
,-----3 __ ,
:
~----_. 1-
~
---------'•
~ ai ,
I?
li
I
Na bei - ra de es - tra da va-
Na bei - ra de -es - tra da se

C 7M(~11)!G G7lVIIF;
3 3_
r-----
~3------,

,
J •
,

• ,l
iJj-----:!3' i J;;J ,11
cJ
• J c) I I
I
leu O que_e - ra de le - e - ra meu Eu e - ra
deu Se - o que_e - ra de le - e - ra meu Ou e - ra

G7(~11)

e le E - le_e - ra eu
e le ou e - ra eu

F#m F#m(7M)

~~~h~~~~~I~!~i~~)~~~~;~~~J~I~f~~I
E la_e - ra_es - tre la_E - ra
E la_e - ra no va Vi-

rªm~~I~=~~
F#m7 li 7fF# B m7!F;

~êÓ~~~~ij.~r~J~~r=~~t~'
flor do ser- tão E - ra pé ro - Ia
ço sa, ma- triz E - ra di a - man -

d'oes te E - ra COIl so - Ia ção E - ra_a -


ti na_E - ra 1m pe - ra triz E ra

A 7lVI(9) D7M G~m7


~ (~5
b13
)
r
,__ 3 ------, , ,----- 3 __ -r

~,# # j ]2J
:
I
"
@.1 =::::: 41 ~ t
I

tJ f6
I
I

J ! I

mor na bo léi a - E - rarn cem ca - Ifl l -

só -LI a
111 me DI na De três co ra

112
Sougbook ':J Chico Buarque

2
11 . E 7(9) F~.m7(9)

...
j
~~
nhões Mas
ções

E 7(9) F~m7(9) -$- F~ ~(9)

~~~~~~~I~I ~~~g~~~l'
A 7J\,I(9) F~m7(11) C 7(9)

~ J RJ
~
En - tão Ia ver as mãos Do san gue do Meu

E 7(1,9) A m7(9) F~m7(11)


r>
b;
san - gue do Meu
* ~
chão
4--- ~

Copyright 1987 by ZUMBIDO EDiÇÕES MUSICAIS LTOA.


(Administrada por SONY i\-lUSIC EDIÇÕES tv! USICAIS L TOA.)
A venida Prefeito de Si Lesse, 621 - Rio de Janeiro. RJ ~ Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyright 1987 by MAROLA EDIÇÕES !\[USICAIS LTDA.
Avenida Ataulfo de Paiva, 135/1506 - Rio de Janeiro, RJ ~ Brasil. Todos os direitos reservados.

113
Sougbook ~ Chico Buarquc

Meâa-notte
EDU LOBO E CHICO BUARQUE

Gm Ebm(add9)/ Gb Dm/F E7(#11)

'VI
Eb6 Gm(add9)
'~
I WTI I I
-n
.
I
1
IV , !
~: , ,,
, I

- • i . I i

.r IlIrftm ht!f mfl


Ab7(?3) GmD Ebm6/Cb Bb/F E7Wl) Ebi(9)

- i
_~I~.J
-1--':0 ••
I ~
I-- - ' 1
I
"
I I
-j
fi tJjj LLLL! ~

vI 'VI mil FIt IIII IVI~~,~


Eb7M(9) D7(bb;j) Eb/Db C/B em Am7(b5)

--,
' I
I l-
• I ", J 1-
ea : I
,
-===8

mg Am7(1l)

._~q UImt I 'VI 'VI 1


Ab7(#11) Ebm/Gb

T -~
1-
Eh7M(

___
#11)

--1
D7(b9)

=9- ~,
, 1
Gm7

Introdução: Gm / Ebm(add9) / Gb / Drn> F / E7(#11) / Eb6 / Bb/ Ab /

Gm(add9) / Ab7( {3) / Cm] / Ebm6/Gb / Bb/F / E7U?] ) Eb7(9)


Se a noite não tem fundo O mar perde o valor Opaco e o fim do mundo Pra qualquer

/ D7(#bit) / Gm(add9) / Ab7( (3) / Gm~ / Ebm6/Gb / Bb/F / E7(l?I) / Eb7M(9)


navegador Que perde o o-riente E entra em esprrais E topa pela frente Um contingente

/ D7( 1>9)
b13/ / Gm / / / Eb/Db / G/B / em / / /
Que ele já deixou prOl trás Os sol u ços dobram tão iguais Seus rivais, seus

Eb7M(9) / Am7(1l) Ab7(#11) Gm(add9) / Ebm/ Gb / Bb/F / E7U(1) / Eb7M(#Yl) / D7(b9)


irmãos Seu navio carregado de ideais Que foram escorrendo

/ Gm7 / Ah7(#11) / Gm(add9) i Ebm/Gb / I3b/F / E7U?l) / Eb7i\I(#11) / D7(~)n').


feito grãos As estrelas que não voltam nunca mais E um oce ano

,I r /.
/ Cm / I
I
/ Eb/Db / G/B Cm / / )'
Am7(bS) / F#o D7C~?C> Eb7iVI(9)
.lavar as mãos OS SO~U ços dobram tão iguais Seus rivais, SCilS irrnaos

A 'D-Ji:#~,"1"\
.•.
r-a, , _.1.) r'm(· ...~
'---!-lJ\,~.g ...':j·o'·
~,-:/) / I" Ebrn> Gb
..•., F! Dh/~. / JO..> ~ :'
sn; ,_"",",.91 \.'.
_ ,,_.-
;'

Seu carregado de ideais vue rOL.Ll1

Gm{adíl9) / /
estrelas ~ t:rn oce ,---ano pra

114
Songbook = Chico Buarque

I ;
A' _/9 )

.~
Gm E~ m(a dd9)/G~ Dm/F E 7(~11) Eb6 1371:\7 G m(add9) . p J \13

I r-.
I , -- , .
~é8~." ,,-I ..
1

~ '"
(
I • O
ti' fi ~ I> :1
) " J • ~ til !l
~
:~
~
õ\
ti' :)
-.- .
til I
• til

Se -a noi - te não tem fun - do O

Ebm6/Gb

mar per- de_o va - lor O pa- co_é_o fim do mun - do Pra qual - quer na - ve - ga- dor Que

G m(add9) Gm~ Ebm6/d

1=J
-
I !

! i I
i-.-..i li

o - ri - en - te E en- tra_em es - pi - rais E to - pa pc - Ia frcn- te Um con - tin -

Eb7\.1(9) Gm CIB em

,~~' ~J ~j JE' .~. J~J ~OE,J~I ª~j.~t1JEI?I


;?~l.. ~[Jj~1
já dei - xou pra tnis Os so - lu - ços do- bram tão i - guais Seus ri-

E~7M(9) A m7(1l) Ab7(~11) G m(add9)

vais, seus ir - mãos Seu na - vi - o car - re - ga - do de_i - de -

I ,( 'li6)
ED7i\I D7(b9) G m7 Ab7(~11) Gm(add9)
I
Evrn/Gb
I

r.

~
---r; , ffhti CJcr lf4J
ais Que fo - mm es - cor- ren - do rei - to grãos As es - tre - Ias que não vol- tam Il U l] - ea

mais E_um o - ce - a - no pra Ia - var as mãos Os so--

Gm(add9)

~ IJ

mãos
\

Copyright 1937 bv LOBO i\IUSIC PRODUÇÕES ARTíSTICAS LTDA.


Avenida Rui Barbosa. 300íl501 - Rio de Janeiro, RJ ~ Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyright 1987 by \fAROL.-\ EDIÇÕES ,\lUSICAlS LTD."'..
A vcnida Ataulfo de Paiva, 1]5/1506 - Rio de Janeiro. RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.

115
Songbook ~ Chico Buarque

Nleu caro amigo


FRANCIS HLvlE E CBICO BUARQUE

EbO Dm7 Gm7 C7(9)

I Bm7(b5) E7(b9)

I Em7(h5) A7(b9)

fi I
D7(9) A~ (b9) C6/ G G7(13) c~

'v~1I I rum 11
Introdução: C6/E Eb" Dm7 G/F C6/E Ebo Dm7 G/F Gm7 C7(9) F6/ A Fm6/ Ab C6/E D7 G3 (9) G7(9)

C6/E Ebo Dmí G/F C6/E Ebo Dm7 G/F Gm7 C7(9) F6/ A Fm6/ Ab C6/E D7 G1 (9) G7(9)

C6/E Ebo Dm7 G/F C6/E Cm6/Eb Dm7 G/F C6/E


Meu caro amigo me perdoe, por favor Se eu não lhe faço uma visita Mas como

Dm7 13m7(bS) E7(b9) Am Am/ G F#m7(b5)


agora apareceu um portador Mando notícias nessa fita Aqui na terra 'tão jogando

137 Em7(b5) A7(b9) Dm7 G/F


futebol Tem muito samba, muito choro e rock'ri'roll Uns dias chove, noutros dias bate sol

Em7(b5) / A1 (b9) A7(b9) D7(9) / Fm6/ Ab /


Mas o que eu quero é lhe: dizer que a coisa aqui tá pre--ta Muita mutreta pra

C6/G A7(b9) D7(9) G7(13) Gm6/13b A7(b9) D7(9) G7(13)


levar a situação Que a gente vai levando de teimoso e de plíraça E a gente vai tomando que!

A7(b9) D7(9) G7(13) C~ / C6/E Dm7


também, sem a cachaça Ninguém segura esse rojão Meu caro amigo eu não pretendo provocar

116
Songbook o Chico Buarque

Dm7
Nem atiçar suas saudades Mas acontece que não posso me furtar A lhe

Bm7(b5) E7(b9) Am Am> G F#m7(b.5) B7 Em7(b.5) A7(b9)


contar as novidades Aqui na terra 'tão jogando futebol Tem muito samba,

D7(9) G/F C6/E EbO Dm7 G/F Em7(b5) /


muito choro e rock' n 'roIl Uns dias chove, noutros dias bate sol Mas o que eu quero é lhe

A~(b9) A7(b9) D7(9) / Fm6/ Ab / C6/G A7(b9) D7(9)


dizer que a coisa aqui tá preta É pirueta pra cavar o ganha-pão Que a gente vai

G7(13) Gm6/Bb A7(b9) D7(9) G7(13) Gm6/Bb A7(b9)


cavando só de birra, só de sarro E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro

D7(9) G7(13) C~ / C6/E Dm7


Ninguém segura esse rojão Meu caro amigo eu quis até telefonar Mas a tarifa não

Dm7 G/F C6/E Ebo Dm7 G/F C6/E Cm6/Eb Bm7(b.5)


tem graça Eu ando atlito pra fazer você ficar A par de tudo que se passa

E7(b9) Am Am/G F#m7(bS) B7 Em7(b5) A7(b9) D7(9)


Aqui na terra 'tão jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll

EbO Dm7 G/F Em7(b.5) / A~(b9) A7(b9)


Uns dias chove, noutros dias bate sol Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá

D7(9) / Fm6/ Ab / A7(b9) D7(9) G7(13)


preta Muita careta pra engolir a transação E a gente tá engolindo cada sapo no

A7(b9) D7(9) G7(13) Gm6/Bb A7(b9) D7(9) G7(13) C~ /


caminho E a gente vai se amando que, também, sem um carinho Ninguém segura esse rojão

C6/E Ebo Dm7 G/F C6/E Cm6/Eb Dm7 G/F C6/E


Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever Mas o correio andou arisco Se me

Ebo Dm7 G/F C6/E Cm6/Eb Bm7(bS) E7(b9) Am Am/G


permitem vou tentar lhe remeter Notícias frescas nesse disco Aqui na terra 'tão

F#m7(b.5) B7 Em7(bS) A7(b9) D7(9) Dm7


jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias

G/F Em7(bS) / A~(b9) / A7(b9) / D7(9) / Fm6/ Ab


bate sol Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá pre----ta A

/ C6/G A7(b9) D7(9) G7(13) Gm6/Bb A 7(b9) D7(9)


Marietn manda um beijo para os seus Um beijo na família, na Cecília e nas crianças O Francis

G7(13) Gm6/Bb A7(b9) D7(9) G7(13) ct


aproveita pra também mandar lembranças A todo o pessoal Adeus

117
Sonsb00k C= Chico Buarquc

:\Ieu caro amigo


C6/E _D 111/ G/F

r- 9',.
-;- r-
J!L.
I b~ ! ·9
I
ti
U
/
- =
Gm7 C 7(9) F6/A Fm6/A~ C6/E D7 G 7(9)
r=>.
JiP__ • -. !1iI.- ~ ~
5 -?- iíJ-i-+-flt- +: +- /,
V
/

--- '-
,

., .-L
I

.
~
I,
I
I
I _
;;;;
- , i ,ií2'
L .. I

Dm7 GIF C 6/-8 C m6/Eb


SI
I

y 41

c- -
I

I 1

Meu ca - ro a - mi - go me pcr - do - e, por ta - vor Se_eu não lhe fa - ço_u - ma vi -


Meu ca - ro a - mi - go_cu não prc - ten - do pro - vo - cal' Nem a - li - çar su - as sau -
Meu ca - ro a - rni - go_cu quis a té te - te - fo - nar o.'fas a ta - ri - ra IÜO tem
Meu ca - ro_a - rui - go_eu bem que - ri - a Ihe_es- cre - ver Mas o cor - rei - o an- dou 3. -

Dm7 G/F C6/E Dm7 GIF


~
~ 'R

:
: :
I

si ta Mas co - mo_a - go - ra a - pa - rc ceu um por - ta - dor


da des Mas a - con - te - ce que não pos - so tur - tal'
me
gra ça Eu ail - do_a - f1i - to pra ta zer vo - cê fi - CJr
ris co Se me per - rni - tem, vou ten tal' lhe rc - !llC - ter

C 6/E C m6/Eb Am AmíG


.fiL
+- -e-

;?ti
_J)
+---->>>
~fJ
I
. .-
'il}.

~g
S
~ •.......•.
~rP"'''''''''

Man - cio no -
I,.,
"'=
rí - cias Ilô S - sa fi ta
'"I ~
'

A - qui na ter - ra 'tão jo-


A lhe COIl - tal' as no - vi cia eles
A par de tu - do que se pas sa
1\0 - tí - cius rres - Cd S nes - se dis co

137 A 7(1,9) D7(9) G/F


;.:>-

r
-,~ ;~

r:J I I

~ [ J
I !

gan - do eu - te - boi Tem mui - to sam - ba, mui - to cho - !"O_e ro - ck'n roi!

GIF E m7(~5)

:f;l9-~~
Ii ,

''7'"' ' I
(!J

I J I I

:~~~
b:===
Uns di - ;:IS cho· vc. nou - tros di - as ba - te sol Mas O que_c'..; úl -
"

118
Songbook C' Chico Buarquc

A 7("9) D7(9) Fm6/.Ü C6/G


I L
17. L -e
,
,
I
..,
-
I I
I

zer quca coi- sa_a- qui t:í pre ta Mui - ta mu- tre- ta pra Je - var a si - tua- ção Que_a
É pi - ru - e - ta pra ea - VJr o ga - nha pão Que ji
Mui - ta ea - re- ta pra_en- go - lir a tran - sa - ção Que j,

D 7(9) G 7(13) Gm6mb A7(b9) D 7(9) G7(13)

I
iii' li #I ••
I i
li

9 .,'
, ;g li
i
#I
i
I
~
I

I
ggf ..,
'f
J
#J
i

". J J
bJ
j .~
ª
I

gen - te vai le - van - do de tei - mo- 50-e de pir - m - ça E- a gen - te vai to - man - do que, tam -
gen - te vai ea - van - do só de bir - ra -e só de sar - ro E -a gen - te vai fu - man - do que, tam -
gen - te tá _en- go - lin - do ea - da sa - po no ea - mi - nho E a gen - te vai se - a- man- do que, tam -

c8

bérn, sem a ea - cha - çJ Nin - guém se - gu - ra_es - se ro - jão


bérn, sem um ei - gJr - 1'0 Nin - guérn se - gu - ra -es - se ro - jão
bém, sem um ca - ri - nho f\'in - guérn se - gu - ra_es - se ro - jão

A7(1,9) D 7(9)

it

I r t7t I"

zer ta A Ma - rI - e - ta man- da_um

C 6/G A 7(\'9) D 7(9) G 7(13) Gm6/llb A 7(~9)

!! b E ç
bci - jo
@~P
pa- !'a_os seus
1 9~
Um
I
liwJ
bei - jo
i
J

na
I
h9a
fa - mí - lia,
9
na
J
Ce -
"
I

ei - lia_e nas
~j
ºª~
cri - an - ças
1 WA
O

D7(9) G7(13) Gm6/llb A7(b9) D7(9) G7(13) C~


==='"'
ê; hfH J~J J:a=±fd
?

Fran - eis L)- pro- vei - ta prJ tam - bérn man-dar


j
lem- bran- ças
I

bl1~§·
A
I==;:::::;:=::;

to - do pes - so - aI A - deus
~~~l'~~

Copyriglu 1976 by TREVO EDITORA :vrUS!CAL LTDA.


Rl;U Lisboa, 74 - Suo Paulo. SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

119
Songbook = Chico Buarquc

orena de Angola
CHIe o BUARQUE

F A7(b13) Dm7 F7/ C Gm7 D7/ A Bb6 D7

I I mmlvilllliml
Dm

F A7(b13) Dm7 Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7


Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na cane-c=Ia Será que ela mexe o chocalho ou

G7/D C7 C#o F C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C Gm7 D7/A BM


o chocalho é que mexe com e-Ia Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na cane-c=la

D7 Gm7 G/F C7/E G7/D C7 C#o F / A7/E A7 Dm/F


Ser~l que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com e-Ia Será que a morena cochila

Dm A7/E A7 Dm Dm/C G7/B G7/D C/E A7/C# Dm7 G7


escutando o cochicho do choca-c=lho Será que desperta gingando e já sai chocalhando pro

C/Bb C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F
traba--lho Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na cane-la Será que ela mexe

C7/E G7/D C7 C#O F C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C Gm7


o chocalho ou o chocalho é que mexe com e-Ia Será que ela tá na cozinha guisando a galinha

D7/ A Bb6 D7 C7 C#o F / A7


à cabi dela Será que esqueceu da galinha e ficou batucando na pane-Ia Será que no meio da

Dm A7 Dm Dm/C: G7/B G7/D Dm7 G7


mata, na moita, a morena inda choca~!ha Será que \ ela não fica afoita pra dançar na chama da

C7(#5) F A7(b13) Dm7 Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7


bata--Iha Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na cane-b Passando pelo

120
Songbook o Chico Buarque

C7 CitO F C7(#5) F A7(b13~ Dm7 F7/C Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F
regimento ela faz requebrar a sentine-Ia - lá iá iá lá iá iá lá. iá iá

C7/E G7/D C7 CitO F C7(#5) F A7(b13) Dm7 Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7
lá iá iá Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na cane-Ia Será

C7/E G7/D C7 CitO F C7(#5) F A7(b13) Dm7


que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com e-Ia Morena de Angola que leva o

Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7 C7 CitO


chocalho amarrado na cane-Ia Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com

F / A7/E A7 Dm/F Dm A7/E A7 Dm Dm/C G7/B G7/D


e-Ia Será que quando vai pra cama a morena se esquece dos choca-lhos Será que namora

Dm7 C7(#5) F A7(b13) Dm7 Gm7


fazendo bochincho com seus pendurica--lhos Morena de Angola que leva o chocalho amarrado

Bb6 D7 Gm7 C7 F C7(#5) F


na cane-la Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com e-Ia Será que

A7(b13) Dm7 F7/C Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/E G7/D
ela tá caprichando no peixe que eu trouxe de Bengue-la Será que tá no remelexo e abandonou

F / Dm A7 Dm
meu peixe na tige-la Será que quando fica choca põe de quarentena o seu choca--lho Será

A7/C# Dm7 G7 C/Bb C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C


que depois ela bota a canela no nicho do pirra--lho Morena de Angola que leva o chocalho

Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/E G7/D C7 CitO F C7(#5) F A7(b13)
amarrado na cane Ia Eu acho que deixei um cacho do meu coração na Catumbe-Ia lá iá iá

Dm7 F7/C Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/E G7/D C7 C#O F C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C
lá iá já lá já iá lá iá já lá iá iá

Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/~ G7/D C7 C#O F C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C
lá já iá lá iá iá lá já iá Morena de Angola que leva o chocalho

Grn7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 C7 CitO F C7(#5)


amarrado na cane-Ia Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com e-Ia

F A7(bi3) Dm7 F7/C Grn7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/E G7/D C7 C#O F C7(#5) F
lá iá já lá iá já lá já iá lá já iá Morena de

A7(b13) Drn7 Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G}F C7 CitO


Angola que leva o chocalho amarrado na cane-Ia Morena, bichinha danada, \ minha camarada do

F C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F F


erne-pe-Ia (MPLA) lá iá iá lá já já lá iá já lá já iá

121
Songbook CJ Chico Buarque

Morena de Angola

%F A 7(1)13) Dm7 F7/C Gmi D 7/A nS6 Di

~I;$,
~1~•.~5~~@::~i~~~j~,
~b ~.~:~iiiI~~~'~
•• ~j~I~J~~j~i~J~'
~F~;~i ~.~I
~[~íi ~;~j
~j~liT~i5~.~I~I~·
:'vIo re - na de An- go - Ia que Ie- va_o cho - ca-Iho_a - mar - ra - do na ca - ne Ia Se-

Gm7 GIF C7/E Gi/D Ci C7(~5)

, .., . .
J I :
J i ,
fi

rã que_e - Ia me- xe o cho me - xe com e Ia Mo-


Se -
Mo-
Se -
F A 7(1,13) Dmi FilC Gmi D7/A D7

56 ! J===EbJ
'~ j I I J
re - na de_An- go - la que le - va_o cho - ca - lho_a - mar - ra do na ca - ne Ia Se -
rá que_e - Ia tá na co - zi - nha gui - san- do_a ga li - nha_à ca - bi de Ia Se -
re - na deAn- go - Ia que le - va_o cho - ca - lho_a - mar - ra - do na ca - ne Ia Se -
rá que_e - Ia tá ca - pri - chan - do no pei - xe que_eu trou - xe de Ben - gue Ia Se-
Gm7 G/F C7/E G7/D C7 F

.
I'§. b LJ J j i j I f??'1'
J-----?- f M~fflj
E:: r- j '1
rá que_e - Ia me- xe_o cho ca-Iho_ou_o cho - ca - Iho_é que me- xe com e Ia Se -
fá que_es - que- ceu da ga - li - nha_e fi - cou ba- tu - can - do na pa - ne Ia Se -
rá que_e - Ia me- xe_o cho ca- Iho_ou_o cho - ca - lho_é que me- xe com e Ia Se -
ni que tá no re- me - le - xo_e_a - ban - do - nau meu . pei - xe na ti - ge Ia Se -
A 7/E Ai DmlF Dm A 71E A7 Dm DmlC

I~~· ~~~:J~. ~J~I~~~


~J~,J~~J ~J~j§~~~g~~],-/§I tfjã~II~' ~@
rá que_a mo - re - na co - chi - la_es - eu - tan - do_o eo- ehi - eho do cho - ea lho Se-
rá que no rnei - o da ma - ta. na moi - la,_a mo - re - na_in - da cho - ca lha Se-
rá que quan - do vai pra ca - ma_a mo - rc - na se_es- que - ce dos cho - ca lhos Se-
rá que quan - do fi - ca eho - ca põe de qua - ren te - na_o seu cho - ca lho Se-
G7/B G7fD CIE A 7/C~ Dm7 G7 C/B~ C 7(~5)

~ª~j~j~j~i~j~~~j~!~j~J~jª:~j~,~~ ~7n~.~Jê~j~·
~l~~!~~~:~J~J'
rá que des - per - ta gin - gan- do_e já sai cho - ea - Ihan - do pro tra - ba lho Mo -
rá que_e - Ia não fi- ca_a - foi - ta pra dan - çar na cha - ma da ba - ta lha
rá que na - mo - ra fa zen - do bo-ehin-cho com seus pen- du - ri - ca lhos
rá que de- pois e - Ia bo - ta_a ea - nc - Ia no ni - eho do pir - ra lho

F A 7(b13) Dm7 F7/C Gm7 D7/A D7


&+== :: j
g;gj J ~§ J J : ;:l)~~
[' =~
p
re - na de_,c\n- go - Ia que cho - ca- Iho_a - mar - ra - do
~I

na ea - ne
- ~

Ia Pas-
Eu

122
Songbook [J Chico Buarquc

Gm7 GIF C7fE G7fD C7 C 7(~S)

J . ]~'iJ
j J " .
I

!I
san - do pe - 10 re - gi - men- to_e - Ia faz re - que - brar a sen - ti - ne Ia
a - eho que dei - xei um ea - eho do meu eo - fJ. - ção na Ca- tum - be Ia

F A 7(~13) Om7 F7/C Gm7 07/A 07

~:

Iü iü iü iá iá iá

Gm7 GIF C 7/E G 7/D C7 cf il1- F C 7(nS) %


~~~~r iü
ª*~I~~
ªi:~j2D31~t'~"i~, ªj~:~@~)~"1

~I'~j
iá lü iá iá Mo-
~~~:
~F C 7(~S) F A 7(b13) D m7 F7/C Gm7 07/A llb6 D7 Gm7 GIF

~~) §"1 ~~~p BiY~)"1ª# ~r ~~~! J~~.~~@~CI


iá iá iá iá iá iá iá

C7fE G7/D C7 cf F C 7(~S) F A 7(b13) O m7 F7/C

Syê) J~l~' ~ê~~~~§C" JªJ ~gg:~~:


~j~.~f~J ~~§l
lá iü iá Mo - re- na de_AIl-go-la que le- va_o cho- ea-Iho_a- mar-

Gm7 07/A 07 Gm7 GIF C7/E G7/D

ra - do na ea - ne Ia Se - rá que_e - Ia me- xe_o eho - ea- Iho_ou_o eho - ea - Iho_é que


Mo - re - na, bi - ehi - Ilha da - na - da, mi - nha . ea - ma-

C7 cf F C 7(~S) F A 7([,13) Om7 F7/C G m7 07/A

~~~~P~~~?) ~(~F~ê ..~F?1?i1~'


me - xe com e -
~~~ª'~~~i'
Ia
=If~i~ig
§[~i!~i)~J~*
lá iá iá iá iá iá
ra - da do_e- me - pe Ia (MPLA)

ul-s 07 Gm7 GIF C7/E G7fD C7 cf F

~J~1~I~r~~~:
~~'&t~'~~1~.'

~€L~:jêb~'~~~~~r~j~~~
lá iá iá iá ij

Copyright 1980 by CARA NOVA EDITORA l\'IUSICAL LTDA,


Rua Lisboa, 74 - S50 Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados,

123
Songbook C Chico BU:liqUC

Não fala de Maria


CHICO BUARQUE

E7(b9) Am7(1l) Am(:ldd9)/G F#m7(1l) F7l\l(#ll) E

nl I m~1
I I I It I
A#m7(b5) Em D7(9) G6 G7(13) G7(b13)

C7M(9) C6 C#m7(b5) D7 G

/ / Em7(?1) / / / E7(b9) / / / Am7(1l) / Am(add9)/ G /


Não fala de Maria Maria lembra mar Que lembra aquele dia Que não é bom

F#m7(1l) / F7M(#1l) / Em7( fI) / / / E7(b9) / / / Am7(1l) /


lembrar Que dia, que tristeza Que noite, que agonia Que puxa a correnteza E traz

Am(add9)/G / F#m7(1l) / B7 / E / / / Am/E / / / A#o/E /


a maresia E bate aquele vento Que lembra um assobio Que lembra um sofrimento

/ / B7 / / / Em7( fi) / / / E7(b9) / / I


I Am7(1l) /
Que eu não merecia Não fala não, te esconjuro Que só de imaginar O tempo fica escuro E o

Am(add9)/G / F#m7(1l) / B7 / E / / / E/D / / /


espanto agita o mar Que lembra aquele dia Que lembra uma canção Que faz lembrar

A7M / / / G#~ / G#7 / A6 / / / A#m7(b5) / / / E/E /


Maria E aí não lembro não A coisa fica séria É como um turbilhão Fazendo lima miséria No meu

137 / Em / D7(9) / G6 / / / G7(13) / G7(b13) / C7M(9) / / / E} / 137 /


cora=ção Que faz lembrar Maria E aI não lembro não A coisa fica

C6 / / / C#m7(b5) / / / D} J
I
D7 /G
séria É como um turbi lhão Fazendo uma miséria No meu co-ra=ção

124
Songhook :::J Chico Buarque

Em7C1D

J73 ~'

Não fa - Ia de Ma - I'l - a Ma - ri - alem - bra mar Que lem - bra_a - que - le

A m7(1l) A m(add9)/G F# m7(1l) F7M(~1l)

di - a Que não é bom lem - brar Que di - a, que tris - te - za Que Il Ot - te, que_a- go -

E7(b9) A m7(1l) A m(add9)/G F#m7(1l) B7

,!li

I
Il l - a a ma - re - si - a E ba - te_a - que - le

E A mIE

,/ti
~ O F D ,
u
ven - to Que Iem- bra_um as - 50 - bi - o Que lern- bra_um so - fri - men - to Que_eu não me - re -

B7 E7(b9)

,
q~
@Et "
!
EJf II 9D r
CI - a Não Ia - Ia não, te_es-con ju - ro Que só de_i - ma - gi - nar o tem - po fi - ca_es -

A m7(1l) A m(add9)/G F#m7(1l) B7 E

E1'=U i r· D ~~i r~i'~~E::~r~~~


di - a Que lcrn- brau- ma can-

EID A7M

.'
I
re-

ção Que faz Iern - brar Ma - ri - a E a - não lern- bro não A coi - sa fi - ca

A6 A~m7(b5) EIB B7

Ô
E
df

P j
sé - ri a É co- mo_um tur - bi - lhão Fa - zcn- do u- ma nu se - ria 1',10 meu co - ra -

Em D7(9) G6 G 7(13)

,+"Il
!
I l'
ção
-
G'

Que faz lern - brar ;vla-

125
Songbook o Chico Buarque

.C 7::\1(9) TI7 C6
~- 4-
,.- .L li' .L b..•
v ~éJ
'
h
,
,)

C ' iI

ri - a E a - não lern- bro não A coi- sa fi - ca sé - ria - É co- mo_um tur - bi -

q~7(G5) D~ D7 G
.L' ..-
_
r;m
t ,.
! '
l'
I
E: .....••
~
,
E1r r~
.,
I HCf
b•I
I
I "
: o

lhão Fa - zen - do u - ma
- mt sé - ria 1 o meu co ra ção

Copyright 1970 by CAR.-\ ;-WVA EDITORA i'v[USICAL LIDA.


Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

126

._----_._--------
Songbook o Chico Buarque

Nego maluco
EDU LOBO E CHICO BUARQUE

E7l\I A7(9)

vrl A7l\I(9)

C#m(7rlI) U} (9)

Ivl~.li "m-
- ~
I
IV
-
i.
--I
I

E6 G#7(#5) c#1 (9) C#7(13) F#7(13) AO

Il7(13) E7M(9) D7M(9) Bb7(#11) Am~ G#m7 Gu

F#m7 B7(9) Bm7(9) C#7(#9) A7i\I E7M(#S)

~
911 °1
=-19= I
ur v I IV

I
Introdução: E7M / A7(9) / E7i\'I / A7(9) / E7M / A7 '1(9) / E7M / A7M(9) / E7M / G#7(:~) / C#m7 D#7(#9)
b6 ) • (br.) "~#me br. ) G (b6)
El (9) F#} (9) C#m(7M) / C#m7 / F#} (9) / F#7(bn / B1 (9) / / / C m ( 7\\ /E fim 7\1 /E d. 7\\ /E m 7,\\ /E

F# m ( 7\\
b6 )
/E FmU~J/E / / /

E6 / A7(9) / E6 / A7(9) / E6 / A7(9) / G#7(#5) / / / C#3 (9) /


Eu tava jogando vin-te e um Um nego maluco apa-receu Vinha

C#7(13) / F#7(13) E/G# AO F#/ A# B1 (9) / n7(13)


com um baita de um rádio no colo Tocan=-do um sam--ba a mil E dizia pro povo que

/ ET\I(9) / /\.71\1(9) .I D7J\I(9) / TI} (9) B7(13) E6 / A7(9) / E6 / A7(9) / E6


o samba era meu Pintou saia justa no salão Por

/ A.7(9) / G#7(#5) / / / C#} (9) / C#7(13) / F#7(13) E/ G# A° F#/ A# n} (9)


culpa daquele fa-riseu Dando, batendo no mesmo bordão Toma

127
Songbook = Chico Buarque

/ 137(13) / 1':7:\J(9) / Eb7(#11) / A7i\I(9) / Am~ / G#m7 / G" I


aqui, toma aqui Toma que o samba é teu Sou da banda do jazz G:lnZJ

F#m7 I 137(9) I 13m7(9) / 13b7C:Rl) I Anl(9) / Am~ I G#7(#5) / C#7(#9) I F#7(13)


jamais me ape-teceu Não co-nheço o rapaz Tenho famí--iia

/ 13}(9) 137(13) CmU,6r)/E AmU~r)/E A#mU~I)/E Gm(J;,6r)/E CmU~r)/E AmU~!)/E


E es-se sam--ba não é meu

13b7(#il) / A7M / G#7(#5) / C#m7 / F#~ (9) / m (9) I 137(13) I E7M / Bb7(#11) / A7M / G#7(#5) I C#m7 I

Nego maluco
E7M A 7(9) E7M A 7(9) E7M

I ~

A 7iVI(9) E7M A 7lVI(9) E7M

r I Et ji~
~

C#m7 D~7(~9) E~(9) F~~(9) C# m(7l\tI)


r-. ~ r-. ~.

rr
r=>;

f cI I
SI
f E .J
~
f4' Ílf 1E 1I

u
I
~--
~

f-- -iu
il

. A 7(9) E6 A 7(9)

] I _
, I
fif

Eu ta - va jo - gan- cio Vln te_e um


Pin- tou sai a jus - ta no s:\ - Ião

128
Songbook C Chico Buarque

E6 A 7(9)

~i j
Um ne - go ma - lu - co_a - pa re - ceu
Por cul- pa da - que - le fa I'I - seu

C~7(13) 11. F~7(13) E/G~

Vi - nha com_um bai - ta de_um rá - dio no co - 10 To- can - do_um sam - ba_a mil
Dan - do, ba - ten - do no mes- mo bor.

13~(9) 13 7(13) E 7M(9) A 7M(9)

_ §i
E
t:f:±fJ ~
di - zi - a pro po - vo que_o sam- ba_e
rJ-.
f ~~~ ~7~DS~====U
- ra meu

D7M(9) E/G#

dão

13 7(13) E7M(9)

A 7M(9) Am~ G#m7 GO

I~~
i# ~i
r "
i
11·
I ~ J~J
=
l±f tJ.
Sou da ban da do jazz Gan zá ja - maIS

F#m7 13 7(9) 13m7(9) 13~7(# f1) A 7M(9)

~ tJ I
r=lt
-
me_a
=r~

-
v-'
pe - te -
mg
ceu
=a Não
I

co

i
~
U
"=== t~·

nhe Te nho fa sam-

129
Sorigbook ~ Chico Buarque

TI} (9) 13 7 (13) \ ~ TIl,( 7\1


-~~~ ~6 )!E;

V
, v Ç2 }ft
ba não meu u
r
C m( ;~í)1E A m( 7.\1
1,6)!E
-- h
kt~~ u qbt

r í í

A 7M

Am(i,6VE Gmd:,)/E F~m(~~I)/E Fm( 7M


b6)/E
nI/
~ 3 ~

~
mt- I b17[
I
i--

::--...
~
-<
II
r
I r-- ----1v
Ao;
e-$-
%.
E 7M(~5)

-=
Tf? =
==
I
!
I
I
t Ir 1I

Copyriglu 199+ by LOBO r.IL'SíC PRODUÇÕES ARTÍSTfC\S LTDA .


..;.venida Rui Barbosa. 300/ j 50 I . Rio ele: Janeiro. RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyright 199+ by \!MZOLA EDIÇÕES },IUS!CAIS LTDA.
AWi1iJo Ataulfo de Paiva. i35!i506· Rio de Janeiro, I<.J- Brasil. Todos os direitos reservados.

130

~ .. - -------- ----------- ... _-_ .. _._-_.-------~----- .... _----------------


Songbook o Chico Buarque

Noite dos mascarados


CHICO BUARQUE

G6 F#7 / A# B7(b9) F#m7(b5) B7(b13) Em7 Em/ D

illI IVUI I I TIl I I


C#m7(b5) F#7(b13) Bm7 G#" E7(9)

Am7 D7(9) F#7 B7 Bm7(b5) E7(b9)

Cm7 F7 Gm6 Em7(b5) A7 D7(b9)

G6 / F#7/ A# / B7(b9) / / / F#m7(b5) / B7(b13) / Em7 / Em/D / C#m7(b5) /F#7(b13)


Quem é você? A---divinhe, se gos ta de mim Ho-je os dois mas=-carados

/ Bm7 / / G#o / F#7(b13) / Bm7 E7(9) Am7 D7(9) G6 / F#7/ A# / B7(b9) /


Procu-ram os seus na-morados Perguntan----do assim: Quem é você, di-ga

/ / F#m7(b5) / B7(b13) / Em7 / Em/D/ C#m7(b5) / F#7(b13) / Bm7 / Bm/A /


logo Que eu que ro saber o seu jogo Que eu que ro morrer no seu bloco

G#o / F#7 / Bm7 E7(9) Am7 D7(9) G6 / / / TI7 / // Bm7(b5) /


Que eu que-ro me arder no seu fogo Eu sou serestei-ro Poeta e cantor O meu tempo

E7(b9) / Am7 / // Cm7 / F7 / Gm6 / Em7(b5) / A7 / / /


intei--ro Só zombo do amor Eu tenho um pandei-ro Só quero violão Eu nado em dinhei-ro

Am7 / D7(9) / G6 / / / B7 / // Bm7(b5) / E7(b9) / Am7


Não tenho um tostão Fui porta-estandar-te Não sei mais dançar Eu, modés-tia à par--te Nasci

/ // Cm7 / F7 / Gm6 / Em7(b5) / A7 / / / Am7 / D7(9) /


pra sambar Eu sou tão meni-na Meu tempo passou Eu sou Colombi-na Eu sou Pierrot Mas

G6 / F#7/ A# / B7(b9) / / / F#m7(b5) / B7(b13) / Em7 / Em/D / C#m7(b5) /F#7(b13)


é car--naval Não me diga mais quem é você A-manhã, tu-do vol ta ao

131
Songbook CJ Chico Buarquc

/ 13m7 / 13m/ A / G#o / F#7 / 13m7 E7(9) Am7 D7(9) G6 / F#7/ A# /


normal Dei-xe a festa a--cabar Dei-xe o barco correr Dei--xe o dia raiar Que hoje eu sou

137(b9) / / / F#m7(bS) / J37(b13) / E7(9) / / / Am7 / D7(9) / G6 / E7(b9)


Da maneira que vo cê me quer O que você pedir Eu lhe dou Seja você

/ Am7 / D7(9) / 13m7 / E7(b9) / Am7 / D7(b9) / G6 / / / / / F#7/ A#


quem for Seja o que Deus quiser Seja você quem for Seja o que Deus quiser Lai-a

/ 137(b9) / / / F#m7(bS) / 137(b13) / E7(9) / / / Am7 / D7(9) / G6 / E7(b9) /


laia Ia laia Ia Ia Ia Ia laia Ia laia Ia laia Ia laia laia laia laia

Am7 / D7(9) / 13m7 / E7(b9) / Am7 / D7(b9) / G6 / / /


laia laia laia laia laia laia laia laia laia

Noite dos mascarados

G6 137(b13)

Quem é vo - cê? A di - VI - nhe, se gos


Quem é vo - cê, di - ga 10 - go Que_eu que

C~m7(b5)

r
Ho - je_os dois mas - ca - ra dos Pro - cu ram os seus na - mo -
o seu jo - go Que_eu que ro mor - rer no seu blo - co Que_eu

11.
G~o F~7(b13) D 7(9)

~U€F ra - dos Per- gun- tan - do_as - sim: que - ro no seu

sou se - res - tei ro Po e - ta_e can - tor o meu tem- po_in - tei ro Só
por- ta_es- tan - dar te Não sei mais dan - çar Eu, mo - dés - tia_à par te as -

Am7 Cm7 F7 Gm6 E m7(bS)


r>.

r ElD ,i#
i
zom - bo do_a- mor Eu te - nho_um pan - dei ro Só que - ro vio - lão Eu
ci pra sam - bar ELI sou tão me - ni na Meu tem - po pas- sou Eu

132
Songbook ,= Chico Buarquc
'1
A7 I' Am7 D 7(9)

na- do_em di - nhei ro Não te- nho_um tos - tão Fui sou Pi - er - rot Mas
sou Co- 10m - bi na Eu

G6 F~m7([,S) B 7(1,13) Em7 EmID


~3-----. ,----3---,

r -
fi
': =
~

I,

r ,- O§ffl .1 J ~
é car - na - vai Não me di - ga mais quem é vo - cê A - ma- nhã, tu - do

G6 B7(b9) B 7(b13)
~3

"~: o~~r~(~lJ~·5J~t§·
~3r-~--p~td~------,~J~w
ar Que_ho - Je_eu sou Da ma - nel - ra que vo cê me quer
Lai a lai a Ia lai - a Ia Ia Ia Ia lai - a

E7(9) Am7 D7(9) G6 E7(b9)

~3~: ~r~ir~~3~:_~~
'0-
,~~9~iO ~~f
Fade out (2' vez)
~~~t:.~J:'=~ =I~~
==:&T1 ~
o que vo - cê pe dir Eu lhe dou Se - ja vo - cê quem for
Ia lai - a Ia lai a Ia lai - a lai - a Iai - a lai - a

c'\m7 D 7(9) Bm7 E 7 (b9) Am7 D7(b9) G6

Se- ja_o
i
~
,

que Deus
i
qui - ser Se - ja vo - cê quem for Se - ja_o que Deus
r qui - ser
lai - a lai - a lai - a Iai - a lai - a Iai - a lai - a lai - a lai - a

Copyright 1967 by EDITOR,'. \IUSICAL ARLEQUI\l LTDA,


Em Lisboa. 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

133
Songbook :J Chico Buarque

Nosso bolero
C-\RLlNHOS VERGUEIRO E CHICO BUARQLíE

m I
IVillI
EbT\I

-
Am7(b5)

I
I
!
IV
D7(b9)

__ IJ
i

!
Gm(T\I) Gm7

mt
Ivm
i-
I
IlIm
;
Fn17

. I

:
I
13b1 (9)

, I
Bb7(b9)

. Eb7l\1(9) Eb~ Ebm7(9) Ab7(13) Dm7 Db7(#?J C7(13) C7(b13)

Dm/F
n
E Em7(9)
III

mm Dm7(h5)
m

m
,-' riS
I : I I
G7(b13)
I I

Cm7(9) Dm7(9) A1>l (9) Ab7(9)


I
9 _-
___ ;illI·
...I9-- m . I
!
- . IV '-_
illi1l.. . "! I
j

/ / / 13b7M / / / Am7(b5) / D7(b9) / Gm(7lYI) / Gm7 / Fm7 ! / /


Jogamos nosso bole--ro Na ronela elos 0---<: ea---o os A viela vem co-mo em

13b1(9) / / ! 13b7(b9) / / / Eb7M(9) / / / Eb~ / / / Ebm7(9) / ! / A07(13) / /


on--das Dizia nosso poe ta Nossa canção in---<:omple--ta Poele esperar

! Dm7/ / ! Db7(#U / / / C7(13) / C7(b13) / F~ (9) / F7(m I


/
Eb7M / / /
vin-te a-nos O amor faz onelas redon--<las Até quebrar co-mo eu que-ro

Am7(b5) / D7(b9) / Gm7 / / / Gm(b6) / / / D/F# / Dm/F / Em7(9) / Eb7M(9) /


Co-mo o meu jeito ele amar se ajeitava com você

Dm7(bS) / / / G7(b13) / / / Cm7(9) / / / Dm7(9) / / / Ebm7(9) / / /


Lou--co. eu não ima-ginava u-ma noite sem você Como é sincero

Ab1 (9) ! Ab7(9) / Dm7(9) / / / G7(13) / / / C7(13) / / / C7(#U / / /


poder Querer os pulsos cortar Como é bolero chegar E perder

Am7(b5) / / / D7(b9) / / / Cm7 / / / Gm(b6) / / / D/F# / D!11/ F / Em7 (9) /


a cora gern Foi tão bonito você me emprestar a vida assim

Eb7i'vI(9) / Dm7(b5) / / / G7(b13) / / / Cm7(9) / / / Dm7(9) / / / Ebm7(9)


Ver que eu nno tinha saída e seguir por onde eu vim

/ / / Abl (9) l Ab7(9) / Dm7(9) / / í G7(13) / í / C7(l3) / / /


Como eu adoro você Quando você me sorri Quando sabemos que

F~ (9) / F7Cm / 13b7I\1 / / / Ebm6/Bb / / / Bb7i\I / / / /


aqui Termina nossa vin--gen1

134
Songbook o Chico Buarque

nb7M Am7(~5) D 7(~9) G m(7l\tI) Gm7

~~a.u•
._._' 3------,
.., • ,- •• F'
-p I

• I
II I
I
I

Jo - ga- mos nos - so bo - le - ro Na ron - da dos o - ce - a - nos

Fm7
1~3
t-J .•.•

:
I
I
I
--;
1 ,-
I

A vi - da vem co- mo_em on - das Di - zi - a nos - so po - e ta

Ebm7(9) Dm7
F"
Ir
fi-
12
I
~,.S.,I I

Nos-sa can-ção in- com - ple ta Po-de_es--pe - rar vin - te a nos

F7(~~) A m7(b5) D 7(b9)

O_a- mor faz on - das re - don - elas A - té que-brar eo- mo_eu que - ro

Gm7 G m(b6) DIF~ DmIF E m7(9) Eb7M(9)


~3 --, r----3--.

'g~r~E::i=~§~~~,~r-
~~";j~' ~r
~(~J~E~~rp ~tf:tf~,~~~~
Co - 1110_0 meu jei - to de_a - mar se_a - jei - ta - va com vo - cê
Foi tão bo - ni - to vo - cê me_em- pres - tal' a VI - ela_as-sim

D m7(bS) G7(b13) C m7(9) D m7(9)

~b[@l r~~~~
~~~ªb',·~b~?-~r-~r~~r,,~ªb~~[~~~~~~$~~~r~!
.v
Lou - eO,_eu não 1 - ma - gi na - va u - ma noi - te sem vo - cê
Ver que_eu não ti - nha sa í - da_e se - guir por on- de_eu vim

Ebm7(9) !Ü~(9) Ab7(9) D m7(9) G7(13)

.., p be::r .---3~


til

I pf , ,
p ..,
I
'í7,.
, I

§J r F
.,.,. ~3------,
$
I

I i
o
I
Co- mo e Sll1 - ee - 1'0 po - der Que - rer os pu! - sos cor - tar
Co-mo eu a - do - ro vo - cê Quan - do \'0 - cê me sor - ri

C 7(13)

Co- mo_é bo - lc - 1'0 chc - gar gem


QU:Ul- do sa - be - mos quc_a-

135
Songbook := Chico Buarque

33 1\ -------..
=
84
!

~'2 • I
O·~O
;
41
,__ 3_ 1

qui Ter - rni - na nos - sa vr a - gem

Copyrighr i986 by Blv!G PU13L!SHING BRASIL LTDA.


Avenida das Américas.
SOO/BIDco 12· RiD de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyright 1986 by MAROLA EDIÇÕES 'vlUSICATS LTOA.
Avenida Arnutto de Paivn. 1.1.5/1506 - Rio de Janeiro. RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.

138

-----_ ..-----
Songbook C Chico Buarque

o malandro
KURT WEILL E BERTOLT BRECHT / versão livre de CHICO BUARQUE

'I IIII·! Vii I. II vi vI: IIII,


C~ Dm7(9) A7(b13) G3 (9) G7(#5) Am7(9) EbO C#"

- ~ - - ~ - --~ .
• i I I

IIIll I II IVilll]
G7(13) G#7(13) C#~ D#m7(9) A#7(b13) G#~ (9) G#7(#5)

--- .....,
!

,- - J
--- IV1_--- I

i
1--- IV1--
-
'----:
-] I
!
-
--
VIm--
- --1
--
I
i --:!
- -

VI
A#nO DO A7(13) D"
9 Em7(9) B7(h13)

V'HI~ 1_--, IVIm~Vi IVlIDIl V1=- Ivnt+HtJ


tllH1 ---- ttrnJ - -. llilli - lllj±j
A~ (9) A 7(#5) Bm7(9) F" D#" Bb7(13) Eb~

mim vi I a VW~ VIm V~I


Fm7(9) C7(1)13) TIl>} (9) BI>7(#5) Cm7(9) GI>° C7(13)

I, ,"
9 Gm7(9) D7(h13) C~ (9) C7(#5) C7(9) F

-- III 1_=_ V [fH~ 1=- III@JW 1-- ~ fEttlt


1
--- ~ -- 0 tJ±Uj -~~- Iffitj -- i ~1J±j
Cr.~ II I Dm7(9) I A7(b13) I G1 (9) I I I c~ I G7(#5) I Am7(9) I Ebo
o malandro Na dure--za Senta à me--sa Do café Bebe um go--le

I Drn7(9) I C#O I G1 (9) II I C~ I G7(13) I C~ II I Dm7(9) I A 7(b13)


De cacha-ça Acha gra~a E dá no pé O garçom No prejuí--zo

/ G} (9) II I Ct I G7(#5) ;. Am7(9) I Ebo I Dm7(9) / C#O I G1 (9) Ii


Sem sorri--so Sem freguês De passa--gem Pela cai--xa Dá uma bai--xa

I C~ I G7(13) I C~ / II Dm7(9) / A7(b13) I G~ (9) / I I C~ I


o galego Acha estra--l1ho Que o seu ganho Ta um horror

137
Songbook = Chico BU~lrqu~

G7(#5) / Dm71}) ;' C#:v / //


/
! c~ / G#7~13)

I C#~ II / D#m7(9) / A#7(b13) / G#~ (9) I/ I C"Ó


tty / G#7(#5) / A#m7 /
Mas o frete V[:. qUe ao to cio Há engo---do Nos papéis E pra ci--ma

EO I D#m7(9) / DO I G#~ (9) Ii I C#~ / G#7(13) / C#~ I I I


Do alambi---'que Dá um trambi---que De cem mil réis o usineiro Nessa

D#m7(9) I A#7(b13) I G#~ (9) /I / I G#7(#5) / A#m7 I li" / D#m7(9) /


lu ta Grita (pon--rc que partiu) Não é idio---ta Trunca a no ta

DO / G#1 (9) / / / c#~ / G#7(13) / C#D / / / D#m7(9) / A#7(b13) / G#l (9) / /


Lesa o Ban--cu Do Brasil Nosso banco Ti cota do N(J merca----{io

/ C#~ / G#7 (#5) / D#m7(9) / DO / G#l (9) / / / C#3 / A7(13)


Exterior Então ta--xa A cacha----1ça A um pre~o Assustn-c-dor

/ D9f. I // /
I
Em7(9) / 137(013) I A1 (9) / / / D~ / A7(#5) /
Mas os ianques Com seus tan---ques Têm bem mais O que fazer E

13m7(9) / F" / Em7(9) / D#o / A1 (9) / / / m / A7(13) I D~ / / / Em7(9) /


proí---bern Os solcla--dos AIia-----D os De beber A cachaça Tá para---da

B7(b13) I A} (9) / / / m / A7(#5) I 13m7(9) / fO / Em7(9) I D#o /


Rejeita--da No barril O aJambi---que Tem chili---que Contra o

A} (9) j I / m / .'\7(13) / m // / Em7(9) / B7(h13) / A1 (9) / / /


Ban----1.:o Do Brasil O usineiro Faz baru--Iho Com orgu--lho De pro-----Dutor

D~ / 1\7(#5) / :l3m7(9) / FO / Em7(,) / D#<l /


/
A~ (9) / / / m / 13b7(13) /
Mas a Sll---<) Raiva ce--ga Descarre--ga No carregador Este

Eb~ / / / - J'm7(9) / C711Jl3) / Ebl (9) / I / Eb3 / ]3b7(#5) / Cm7(9) I Gbo /


chega Pro gale--go Nega arre--glo Cobra nuns A C<1cha--------ça Tú ele

Fm7(9) / EU / J3b~ (9) / / ! Eb~ / 13b7(13) I Eb~ II / Fm7(9) / C7(b13)


gra--ça Mas o fre--te Como v que faz') O galego Tá aperta----<:!o

/ Eo} (9) /I / Eb~ / 13b7(#5) / Cm7(9) / Gbo / Fm7(9) / E" / Eb~ (9) / /
Pro seu la--30 N:io t6 bom Então dei---xa Congeln--da A mesa--da

/ Eb3 / C7(13) / / / / Gm7(9) j Ditb13) / / F~ /


Do garçom o garçom vê Um malan---dro Pega ladrão

C7(#5) / Dm7(9) / .-\])0 I Gm7 / 13'#0 / C} (9) ! C7(9) / F


E o rnalaIl---(lro

. 138
Songbook = Chico Buarque

c~ D m7(9) A 7(\'13)
,
Ê
, I
• • •
° ma lan
çom
dro
No
Na
pre
du - re
ju -
za
zo
Sen - ta_à
Sem
me-
sor - n -
le go A - cha es - tra nho Que_o seu ga-

G7(~5) A m7(9)

I t r- .. I.
. ,
l.=----í_--!7IIt'
sa ca - fé
- Be- be_um go le
50 fre - guês De pas - sa gem
nho hor - ror Pe - ga_o Já pis

!O
Eb D m7(9) ct G~(9) f2'

I~ f ~~?~.~~~i J~L~{~ªtF~ifª
De ca- A - cha gra ça E dá no pé
pe - Ia cai xa Dá_u - ma bai xa No por - tu - guês
So- ma_os ca nos Pas - sa_os da nos

o gar- Pro dis - tri-bu-i - dor Mas o


° s»-
c~3 D#m7(9)

_ê~J§·;~L;J~@tg[J@~tt1J
fre te Vê que_ao to do Há en - go do
nel - ro Nes - sa lu ta Gri - ta pon te
ban - co Tá co - ta do No rner - ca do

c~~ G~7(~5) A~m7 EO D#m7(9)

~11·r[rj:gt@
~
rt/ÍEO
-
!~TT~~
.~
Nos pa- péis E pra ci ma Do_a- Iam - bi que
que par- tiu Não é_i - dio ta Tru n - ca_a no ta
Ex - te - ri - or En - tão ta xa A ca - cha ça

11.2.
C~6
- - f t
G#1(9)
r= -
!
,
! !
~9 G~7(13)

.,.,
.'~ 3 vezes
<:>
Dáum trarn - bi que De cem mil réis O_u - si
Le - S3._0 Ban co Do Bra- sil Nos - so
A um pre ço As - sus - ta - dor

139
Dó ') E m7l9l
h. ! ;.I
'- ~~~-1-0
)
: ., 'q ... fi

\[as os
--
I

ian - qUe,
'"
I \

Com SeUS ran


-
"
ques
cha - ça Tá pa - ra da
ne i - ro Faz ba - ru lho

13 7(1,13) A 7(~5)

'11-- ~,
,.....
:!li i
'('"
:::d
Têm bem mais o que ta - zer E pro - í-
Re - jei ta da No bar - ril O_a- iam - bi -
COIll ar gu lhe De pro :V!::1S

13m7(9) E m7(9) A1 (9)


r----...
r=--: ----
'"
=;
~?~.
v --:, -=-'"
===1
:
!
:iÍ--"
<:>
I
I
! ~ ~ ~ii) ,
<:>
;J

bem Os sol - da dos A - li a dos


que Tem chi - li que Con- tra_o Bun co
a Rui - 'ia ce ga Des - car - re ga

De be - ber A C:1- No C1r- re- ga - dor


Do Bra - sil O_u - si-

nG7(13) F 1117(9) C 7{~13)

Es - te che - ga Pro ga - Ic go Ne- ga_ar - re -


le - go TáJ'- per - ta do Pro seu la -

Dl, l (9)

: ?:
I
,
Co - bra mais .~ C~l - chu ca
:\50 tá bom En- tão dei xa

iO o
Gy J' rn7(9) E
r:">.
~~
"'! I
I
>} 'jí.
..,,--., : : J_~L/ff'
I " >'} -'ir'
~'-'''-'~'''-=-'':.;'~

~-,;:-::.;;;:~.:.,:::.~

Tá de ~~l \1:15 li fie Co- mo e que faz


Con- gr'; da A me - s" Do gnr- ÇOl1;
Songbook [] Chico Buarquc

C7(13) F~

-•
C\

g •
II
9, b • ~
C-J
I

I ~ "
I, 9' I I

o ga- o gar çom vê

G m7(9) D 7(b13)

M; b ~ • •
•• I
:J.~ r? ~
(r Jª
'-
I

~
Um ma - lan dra Sai gri - tan do Pe-ga Ia - drão

F~ C 7(~5)

t
'"

t ~ H (
I

C ~(9) C 7(9) F

J~I~b~r~rªIt~~~~1
~~~~~*~j~1~[~rêrêd~:~l~r~L~J~7t~J~J~~~
É jul con- de- na- cio cul- pa do Pe - Ia si - tu - a - ção

Copyriglu 1978 by CARA NOVA EDITORA ;-"IUSICAL LTOA.


Rua Lisboa. 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.
Songbook o Chico BUGrC]ue

o ~eu guri
CHICO BUARQUE

F#m F#m(nl) F#m7 F#m6 F#m(b6) F#3 (b9) A#"(b13) B7

B/A G#m7(b5) Gm6 D6/F# Am6/C Em(7M) Em7

111m I III1 I I
F#~ F#7 D7M A7 D6

Introdução:
Htllllll
F#m / F#m(7M) / F#m7 / F#m6 / F#m(b6) / F#m6 / F#m7 / F#m(7M) / F#~ (b9) / A#O(b13) /

B7 / B/ A / G#m7(bS) / Gm6 / D6/F# /


Quando, seu moço, nasceu meu rebento Não era o momen to dele rebentar Já foi nascendo

/ / Am6/C / B7 / Em(7M) / Em7 /


com cara de fome E eu não tinha nem nome pra lhe dar Como fui levando, não sei lhe explicar

Em6 / Em(b6) / E/D / / / A7/C# / Am6/C /


Fui assim levando ele a me levar E na sua meninice ele um dia me disse Que chegava lá

D7(9) / G7M / G6 / F#1 / F#7 / D7M / Gm6 / E7/G# / / / Em7 / A7


Olha aí Olha aí Olha aí, ai o meu guri, olha aí Olha aí, é o

/ D6 / F#7 / B7 / B/ A / G#m7(b5) /
meu guri E ele chega Chega suado e veloz do batente E traz sempre um presen te pra me encabular

Gm6 / D6/F# / / / Am6/C / TI7 / Em(?;\I) /


Tanta corrente de ouro, seu moço Que haja pescoço pra enfiar Me trouxe uma bolsa

Em7 / Em6 j Em(b6) / E/D / / / A1


já com tudo dentro Chave, caderneta, terço e patuá Um lenço e uma penca de documentos Pra finalmente

/ A7 / D7J\I / Gm6 / E7/ G# / / / Em7 / A7 / D6 /


eu me identificar. olha aí Olha aí, ai o meu guri, olha aí Olha aí, é o meu guri

142
Songbook o Chico Buarque

F#7 / 137 / 13/ A / G#m7(b5) / Gm6 / D6/F#


E ele chegrr Chega no morro com o carregamento Pulseira, cimento, relógio. pneu, gravador

/ / / Am6/C / B7 / Em(7~I) / Em7 /


Rezo até ele chegar cá no alto Essa onda de assaltos tá um horror Eu consolo ele, ele me consola

Em6 / Em~~ / / / A~ / A7
Boto ele no colo pra ele me ninar repente acordo, olho pro lado E o danado já foi trabalhar, olha

/ D7M / Gm6 / E7/ G# / / / Em7 / A7 / D6 / F#7 / 137


aí Olha aí, ai o meu guri, olha aí Olha aí, é o meu guri E ele chega Chega

/ 13/A / G#m7(bS) / Gm6 / D6/F# /


estampado, manchete, retrato Com venda nos olhos, legenda e as iniciais Eu não entendo essa

/ / Am6/ C / 137 / Em(7M) / Em7 / Em6 /


gente. seu moço Fazendo alvoroço demais O gun no mato, acho que tá rindo Acho que lá lindo

Em(b6) / E/D / / / A7/C# / Am6/C / D7(9) /


de papo pro ar Desde o começo, eu não disse, seu moço Ele disse que chegava lá

G7M / G6 / F#~ / F#7 / D7M / Gm6 / E7/ G# / / / Em7 / A7 . /


Olha aí, olha aí Olha aí, ai o meu guri, olha aí Olha aí, é o meu

D6 / A7 / D7M / Gm6 / E7/G# / / / Em7 / A7 / D6 / A7 /


guri Olha aí, ai o meu guri, olha aí Olha aí, é o meu guri

F#m F#m(71VI) F#m7 Fffm6

~## * ;" J
F;m(b6) F~m6 F~m7 F~m(7M)

~~~~##~s~~~rm~S?T~~ªJ~.~j~~z~~~
137 H/A Gm6

I j 145
QU~1n- do, seu mo - ço, nas - ceu meu re - ben - to ão e - 1'<\_0 mo- men to de-Te re- bcn- tal'

, ,4~rr=-o.y
v
não ti - nha nem no - J11C pra lhe dar

Em7 Emlí E m(b6)


~~~
t r ! I

'4·~"\ -:-; J..~I#--.d--~~


:"""''-,\i
~!

Co - mo fu i lc - van - do. nao sei lhc_cx - pl i - cnr

143
Songbook :.........
Chico Buarque

Em ~
..\ 7/C; r\ m6/C
-~
I I
""""""'
I
1& if ?ti ,,)
\'-) ~ ,i' :f1 i=J -&I ij/:iI I d ~::J:/.p 9 3' ,
v 7jL ti iiT !li

E na su - a me - ni - ni - ce e- Je_um di - a ITIe dis se Que che- ga- va lá

"7
D 7(9) G 71\1 G6 F~~
~_3_~ ,~_3 __ ,
. I~~.

I I
.!
i;)-- P
d -l. "
-9-
- í - í 0- lha_a -

32!\ ,,~'
Ej--i'h;
hBJ> ''l,)
" I

\
D7M

Q
Gm6

J .~ 3
E7íG~

~~'al;
1

, i j
Em7

í,
í.
°
.'\.7 D6 137

J
I
si I J
II $1

Che - ga su - a - do -e ve - Joz do
Che - ga no mar - ro com - o car - re -

n/A Gm6 D61F#


-lI

I "

, ~~r-----?~I I ~L- I

r
i

-;; ~'----i 7 I i 7 l-w I


ba - ten - te_E traz sem- pre_u n1 pre - sen te pra me_eIl- Cl - bu - lar Tan - ta cor- ren- te de ou-
ga- men - to Pu! - sei - fa, ci - men - to, re - ló - gio, p- neu, gra- va - dor Re- ZO_"- té e - le che- gar

Am6/C 137

ro, seu mo - ço Que ha- ja pes - co - ço pra_en - li - ar Me trou- xe_lI- ma bol- sa já com
cá no aI- to_Es - sa on- da de_as sal (Os tá um hor- ror Eu con - so - ia e - Ie. e - te

Em7 E TI16 E m(b6) EID


~-=-~ I
i
í I 'l..I I

tu - do deu- tro Cha - ve, ca- der- ne- ta. ter - ço_e pa- tu - á Um len- ço_e_u - ma peri - ca
me con - so - ia 80 - ro.,e- le no co- Ia pra_e - le me ni- nar De re - pen - te_a - cor - do. 0-

:\7
~==-";:-=F--=~
;::X-""'::t==.~:-~"-=
..~",,,:-~ ;~"-vmt
, ~ i I I I

do- cu v meu-rcs Pra ti


nal - - men- te -eU me i - dcn - ti - fi - caro
L- •........ ;
])10 FC Ia '. do L o
- da :;a - do j:..l Ivi tra - b~, - lhar

144
Songbook c::: Chico Buarque

D 7:\1 Gmó E7/G~ Em7


,---3 __ ,
3
~
: •
I
I


I
~
I

1
P'"

I
]ÇJ4 I

í, ai o meu gu -
~~
n,

o - lha -a - í
~

A7

é o meu
D6 B7

J ~ J
Che- ga_es- tarn - pa - do,
- -~
.,
: I

man - che - te,


• •
I

B/A G~ m7(bS) Gm6 D61F#

F
65~
~
~I
J ~ J J ;j--~

7$
! JJ5 J J J 71-
I
J Jj I j ~
'Y
"I i
-:;;.
~ :;l

7f
Ê
7T
r=
I
7f
I J4
re- tra- to Com ven- da nos O - lhos, le- gen - da e_as i- ni - ci - ais Eu não en- ten- do _es-sa gen -

te, seu mo - ço Fa - zen - do ai - vo - ro - ço de mais o gu - ri no ma- to, a- cho

Em7 Em6 E m(b6) EID

FtFi3 j E

~V
J J ,J3 li
i
~ J J~ J J
* [j j J J ,J J
que tá rin- do A- cho que tá lin- do de pa - po pro ar Des- de_o co - me- çO,_eu não dis - se,

D7(9) 3 G7M
r-r-r-r- -----,

ê J f"JF=§
seu mo- ço E - le dis - se que che- ga - va lá

Em7 A7 D6 A7
,__ 3~

! .
b;1 -;d -+
-s-
.
'O-Ih,,_,,- í. 0- Iha_a-
Fade out

Copyrigln 1981 by i\IAROLA EDiÇÕES i\lUSICAIS LTDA.


A\çniJ~1 ..l,.taulr0 de Paiva, 1351I506 - Rio de Jane-iro, Ri -l3ra:;il. Todos us direitos reservados.

145
Sungbook ~ Chi •..o Bu.uquc

A':-;TO>üC CARLOS JOBIM E CHICC BUA.R.QUE

Bb~ (0) 13bm7(6) J3b 7(13) 13bl (13) J3b4(b9) 13b

11
Fme~')/Bb
o ••

13bm(7!\Il 13b7(9) 131>


7(b9) Bbrn
I-
11
13bm(b6)
Ib,
I
~
:
II
L
J3bm6
I i
.
J3bm7
"

13bm(7i\I)*

IV m-rn v8tm
LLLUJ
tlJíB LLL 1
VIl~"1,M
LLLL : I I I ! i 1
J,-,

Il'~
E(#5) Eh7 Eb7(9) ElJ7(lJ9) EbITI Ebm(h6) Ebn16
"

V I-:~':e~.: IL_,~-i
---
-
I
IV
--
-
IV
-;-~
-j'
I ' .' i

Ehm(i:\!) Do7i\l

VI

'H---B
l
-'-1
e~

1--1- - ""]
I j$!
IT----:
' .~

III I'jjjj
1illJ
B7l\1 Ebl (b9) Ah7i\1 Fm7

m ([3) Bb~ ((3) / Bbm7(6) / 1~b7(13) / 13b~(13) / FmCJ[)/13b / Eb} (13) / ]3b7(13) /
Pois é Fica o cJi--to e o redi--to por não d i to E é difícil dizer que

Bbm7(6) / 13b1 (6) / 13b4(b9) / Bb / Bbm(7iVí) ,I 1307(9) / / / Eb7(b9) / / / Bbm /


foi bo-ni---to E inútil cantar o que per~i Taí Nosso

13bm(b6) / 13bm6 / Bbm! / Bbm(7.\1) / Bbm7 / Bbrnô / Bbm(b6) / Bbrn /


mais-que-perfei==to esni eles-rei to E o que me pa-recí--a tão di-rei--to

E(#5) / Eb7/ D7 / Ebi(9) I / l Eb7(b9) / / / Ebm / Ebm(b6)


. / , Ebm6 / Ebm7
Caiu cles--se jei-to sem perdão Então Disfarçar InI-nna dor eu nJC

/ Ebm(7j\J) / Ebm7 / E·brn6 / Ebm(b6) / Eb:rn / A(#5)/Eb / Ab/Eb G/Eb


con-si go Dizer: SO-1!10S sem-pre bons a-nli--gos É muita menti--ra

Eb7/D / / / /
I
/ /
I
I
/
Db7L\J / I / C7 I
/
/ / R7M / / /
mim Enfiol Huje Il<.t so-EdITo nlil-da Clls--to A eil-tender corno o
I
1?b7(9) / / / Eb~ (9) / / / EI,7)-1 (1-.0·)1
v/ / / / Ab7i\I / / / Fm7 í / /
i:t-jus--u' quem só lhe foi decli-ca-ção Pois " e

11b~ (l'~:")
então.: .

146
Songbook ::J Chico Buarque

D~m7(6) F mC~[)!B~ 13b~(13)

Pois
fi

I
di - to
I ~):
por não
p ••
I
I
I

--
~ r
i!

di - to _E_ é di - fí - cil
D
i!
I
I
I P
di

Bb7(13) D~m7(6) Dr.>4 (b' 9) 13b 13bm(7M) 13b7(9)

r f7?rJ J JQjl'
I 'C7 ~
j ,R ~Rf~J=:if ~ W1t~l J~ ~)~I ~~ê:
"--.-/(~) P' I
1~;
zer que foi bo- ni to_É i - nú- til can - tar o que per- di Ta-

13bm6 Dbm7 13bm(7l\I) 13bm7

Nos - 50 mais- que - per - rei - to es- tá des - fei - to_E_o que me pa - re - ci - a tão di - rei-

13bm E (#5) Eb7 D7 Eb7(9) Eb7(b9) Ebm Ebm(b6)


~3---,

~ P D F P
,-
I
f r' )H ~ J D W' EJ f f r
to Ca- iu des - se jei - to sem per - dão En - tão Dis- far- çar mi - nha

Ebm6 Ebm7 Eb m(7i'vI) Ebm7 Ebm6

dor eu não con - si go Di- zcr: so- mos sem - prc bons a - mi gos É rnui- ta men-

Db7M

ti - ra pa - ra mim
r Ff~
En fim Ho - je na so - li -

C7 137M 13b7(9)

in - jus to Pra quem só lhe

l 7 -I
E7 ~ (I) 9) Fm7 I 7 (9 )
137~ 13

~
~~y&
foi de - di - ca - <;50
fEf' Pois é,
iJ

Copyright 1970 bv CARA NOVA EOrrORA f\lUSICAL LTDA.


Rua Lisboa, /4 - São Paulo. SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

147
Songbook CJ Chico Buarque

Piano na Manaueíra .• .~

ANTONIO CARLOS JOBIM E CHICO BUARQUE

Illrl
'-\7"b9) Dm7 Gl G7 Cm7 F7 Dm7(b5)

I I ~I11 tIlli [I
II v- III "li
I ~.

., !'
. - 1] 'r
! I ;
J
!

Etl}?~ lll&g !lI1


G71b13) Ebm6 I3b7Z\f/D Em? D7M Cmó
O

E:h~ tmB ~
I Fml1 y

. I
, -.J
.
__ o -l-j
1
Lr
L
~~
!

ttmJ . I

v1 VI H"1t=[I~ lVjl~ -tt ~


EU D7(13) D7(b13) G~ (9) G7(h9) C7( #~1)

? '

I I
J, V

. I ~ .1ll
-- :,i 'rr : =
rrtr I I
Cm7(9) .F7(9) nb Eb(#5) 131>6 131>(h6)

mm
a±lli
llf
rrIIlJij
---~JJJ
=-'=< [; I
[G I ; I
-r - , ~- .' ,~

A 7 (b9) / / / / / / / Dm7 / G~ G7 Cm7 / / / F7 / / /


Manguei ra Estou aqui na pla-tufar-ma Da Estação Primei---ra O morro veio me

Dm7(b5) / G7(b13) / Cm7 / Ebm6 / 13b7[\,1/ D / Em7 A7(b9)


chamar De terno branco e chapéu ele pa lha Vou me apresentar à mi--nha

D7i\j / 1\7(09) / D7i\-! / Cm6 / ]:;0 I // A7(b9) / / /


no--va parcei---ra J(( man--dci subir o piano pra Manguei--ra A minha música não é

Dm7 / G~ G7 em7 / / / F7 / / / D7(13) D7(b13) G} (9) G7(b9) Cm7


de levantar poei--m Mas pode entrar no bar-racão On-de a

/ Ebm6 / J3b7M/D C7(#~1)


/ / Cm7(9) / F7(9) / Eb 13b(#5)
cabrocha pendu--ra a sa1----a Noamanhecer da qua1'-ta-fci--ra l'vIanguci--ra Es-taç:ío

13M J3b(b6) Db A.7(b9) / / / / / / I


/
Dm7 / G~ G7 Cm? / / / F7
Primei-ra ele Manguei ra Estou aqui na pia-rafol'--ma D'} Estação
• t-l Pi'imei---ra
,
/ / / Dm7(h5) / G7(b13) .I
Crn? í Eorn6 / Db7i\I/D /
,
O morro veio me chamar De terno branco e chapéu ele pa jha Vou me

Em7 A 7(b9) DTYl / /o..7(b9) / DT\1 / ~


Lmo
r
/ EO /
I
/
!
/ A7(b9) /
apresentar à nl~---jcsto--:-)a parC'ei--ra Jú 11~2n--dei subir C plano prn i\Ianguci--ra A

148
Songbook c: Chico Huarque

/ / Dm7 / G1 G7 Cm7 / / / F7 / / / D7(13) D7(b13)


minha música riãc é d~ levantar 'poei---r:l ,'vias pode entrar no bar==racão

G~ (9) G7(b9) Cm7 / Ebm6/ I3b7M/D / C7( 9 )


#11 / Cm7(9) /
On-de a cabrocha pendu---ra a sai a No amanhecer da quar-ta-fei---ra

F7(9) / I3b Bb(#5) I3b6 I3b(b6) I3b I3b(#5) I3b6 I3b(b6) I3b I3b(#5)
Manguei--ra Es-tação Primei-ra de Manguei-ra Manguei-ra Manguei-ra

I3b6 I3b(b6) I3b


Manguei--ra Manguei-ra ...

% A 7(b9)
3

; I fjJ I fi tyJ
-
I

Man- guei
••

ra Es - tOLl a - qu i na pia ta - for-

Dm7 G7 Cm7
,.......
] "
,
, Q
ma Da_ Es- ta ção Pri - mel ra

lê7 D m7(bS) G 7([,13)

~3~J~J~J~~~~j~TI~_pu~I~'~~~~§~J'~~
~~)~bbª~~~Ê_
~ <::> '-----..-/ "'----
o Olor - ro vei o me cha - mar De

Cm7 Bb7MID Em? A 7(b9)

me_a- pre - sen - tal' à nu nha no-


à ma jes - to -

A7(1,9) D7M Cm6

,
··fi
"I 47
I III - , ~
,
1 <:> ~_. ~~~~~ "
1
\'a par - cei ra 16 man dei SLI - bir o pl - a - no pra Man - guei -
sa

3
-~, ,-.",.,
I
I
,
~;--1==iJ
V I
ra A rui - nha mú si - ca não é

149
Songbook :=:; Chico BU3rqUl'

Dm7 G~ 'L, 7 c TIl!


____ ~:;;a:::n

;w .,9
"
:&
4 >, g-- .;3
=
I
'# .9 ~7

de le - van tar po - e! ra

D 7(13) G 7 (b9)

"---
no bar ra - cão On -

Cm7 m6 c..,rI \~
9 )
11

;J,,__ /~
I
;
~

~
I
c:r;
I
-iiJ
:r~7f
~
<c:>
de_a ca - bro- cha pen- du m.,a sal a No a- ma - nhe - cer da quar ta - fei -

Man - guei

J~
ra de
7
'---.-/
-i-
~~
Man
-e
~
- guei
~.
~s=:
<W
<::»
i
7ff

ra
,
,
i
:j
Man - guei
. -~.
1
~
ra
C'iS-TIP'f

~
I

ivlnn - guei~

Copyrighr 1991 by JOGl:'! MUSIC LTDA.


Rua Viscoude ele Pirajti, .:.J-I~/l320 - Rio de JanciruR! - Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyrighr 1991 by \r."ROLA EDIÇÕES l\lUS!CAIS LTDA.
:-\'','ênÍd~1 Arnulro de Paiva, 135/1506 - Rio de Janeiro, Ri - Brasil. Todos os direitos reservados.

150
Songbook ~ Chico Buarque

Primeiro de maio
MILTON NASCIMENTO E CHICO BUARQUE

Dm6 Dm(7M) Em7(b5) E7(b5) A7(b9) Dm7

Gb7(#1l) Ab7M/Eb Bb7M(#5)/E

A7M(#5)/E Dm7(1l) C7i'11 Bm7

Introdução: Dm7( lI) III

Dm6 I I I Dm(7M) I Dm6 Dm(7M) Em7(b5) I I I I I I I E7(b5) III I I


Ho--je a ci-da--de está para--da E ele apressa a cami-nha--da Pra acordar a

A7(b9) I Dm(71) I II Dm7 III C/G I II Am/G / Gb7(#11) I Eb7M/F II I


na--mo--ra da logo ali E vai sorrin-do, vai afli--to Pra mos-trar, cheio de

A7l\'VE I I I Ab7M/Eb I I I I II I Em7(bS) III I Eb7M(#5)/E A7M(#5)/E A70D


si Que hoje ele é senhor das suas mãos E das fer-ra men tas

Dm6 I I I Dm(7J\I) / Dm6 Dm(7M) Em7(b5) III I I I I E7(b5)I II I I A7(b9) I


Quan--c!o a si-re--ne não apita Ela acorda mais bo-ni--ta Sua pe-Ie é su--a

Dm(7M) I I I Dm7 III C/G I I I Arn> G / Gb7(#11) / Bb7M/F // /


chi ta, seu tustão E, bem ou mal, é o seu ve---.{u--do É o tafetá que Deus

A7IVI/E / / / Ab7M/Eb I I / ///1 Em7(b5) / / / / Eb7M(#5)/E A7M(#5)/E


lhe deu E é bendi-to o fruto do suor Do traba-Iho que é

A7(:F3) Dm7(1l) / / / I / I I C7M / I I / / / / D/C / / I / / / / Em7 I / / // / I


só seu Ho--je eles hão de consa-gmr O di-a inteiro pra se

Em7(b5) / / / / I A700 / Dm(7M) / / /Dm7 / / / C/G / II Am/G I Gb7(#1l) / Eb7M/F


amar tan-to E le, o arte-c-são Faz dentro de-Ia a sua o--fi-{:Í---na E

I / / A7l\I/E / / I Ab7M/Eb I/ / / / // Em7(b5) / I / / Eb7iVI(#5)/E A7;VI(#5)/E


ela, a tece-lã Vai fi-ar nas malhas do seu ven rre O ho-mem de

A7C,bij) Dm7(1l)
arna--nhil

151
Songbook :J Chico Buarque

Primeiro de maio
D m7( 0) Dm6 Dm(7M) Dm6 Dm(7M) E m7(l,S)
rubato
II

.,~) I J
.' r r:zq
d,
.' #J. J
'I I i I I i
v
I
,: I
I M' • I
-L

je_ a
gT'
ci da - de -es - tá
<::>
E- e-Ie -a -
Ho - pa - ra - da

E 7(bS) E 7(bS) A 7(b9) Dm(7M)


I ,
I
~,
J,
pres - sa_a ca -
"
Hl l - nha - da Pra_a- cor - dar a na - mo - ra - da 10-g03-

Dm7 C/G AmlG

~
i~b~9r'ªr§(~Fj~ r~'~~r'?~r~'
..,~1
li
~J~fj~FEr-
E vai sor - rin - do; vai a - fli - to
~~ªj~. Pra mos - trar,
~1'~~
chei - o de

A7M1E E m7(bS)

si se nhor das su - as mãos E das

E m7(bS) Bb7iv"l(HS)/E A 7l\1(~S)1E A 7(~n Dm6 D m(7iVI) D m6 Dm(7l\l)

I #3. RJ
."
ra men tas

E m7(bS) E 7(bS) E 7(bS) A 7 (b9)

pi - ta E - la_a - cor - da mais bo - DI - ta Su- a pc - le_é su - a

D m(7l\l) Dm7 C/G AmlG

chi - ta, seu fus - tão E, bem ou mal, é_o seu ve lu - do

Bb7lYlIF A 7M!.E

t(g; b o· ~ .•H
~ ~
k
n d, -' J
j
I
j1.
~
Ef;;i.
<V
tá que Deus lhe deu fru - to do su-

152
,SeiO, ~h;_.,t k == Cij;::c B'~~:.lL::-
---------------------------- -------------------------------------------------

,
1 -,
-

8~~- ,~'~~~--=--=- ·~-'--:·-~~-~,~-;F -:~:-~=------~;tf~-


lê;

or J8 lho só S:ôU

C n, D/C

J -1
I

-. ,-,
;ti
I
I

~-=P'
,---;1 ,9•to;
I

I
-#'-- I
7;. ---
Ho - je_e - les de '.=:0:1 - sa - grar o C1 - a - i~1 - tei - ro pra se a -

,_
E i''')
13 D m(7l\I) Dm7 \-::/C;·

mar tan E-],c o são Faz de (te. SLl- a

Am/G A7wIIE

o - fi - ci - na Vai fi - ar nas n-:a - lhas do seu

r.\
E m7(bS) E m7(bS) Bb7M(~S)1E A 7M(~S)1E A 7(~~) D m/(U;

#J. b.·
I J. I -' 7]
I O
'----------------'
CJ·
ven lrc o ho mem ele -a ma nhã

Copyright

1977 by NASCI\lEI'nO EDlÇÕES ê.!USICAIS LTDA_
(Administrcda por E,,!I SONGS DO BRASIL EDIÇ(JES MUSICAIS LTDA_)
Praia do Flamcngo. 200/15') - Rio de Janeiro. RJ - Brasil. Todos os direitos rcscr :Ll':>-
Copyright 1977 by CARA NOVA EDITORA \!USICAL LTDA_
Rua Lisboa, 74 - São Pendo. ~)F - Brasi}. Todos direitos reservados.
Songbook o Chico Buarque

QUlalauer cancão
~ ~ .:1

CHICOBUARQUE

ml·:
Gm(ll) Abm6

I
Cm7(9)/ G
--
,

Cm7
..
i!
i
!

Cm6 I3h7M I3bm7 Bbm6 A7(13)


I
,
-

Am6
.•
I T,:
i
!

mI_~ • ffiE[J
--1-' :
.' aw lID
1m .-
_T~~
R1TR ~J
11_ ' I
11 1m I -
.

'-H,
,
~
,
IVIj ~.
r.; .;11
I
"

Gm(l1) I I / D7/ A I// Eb6/ G I I I D7(b9) I I I G~ I G7 I G7(b9) II I


Qualquer canção de amor É uma canção de amor Não faz brotar amor E

Abm6 I I I Cm7(9)/G I I I Cm7 / / / Cm6 / / / Bb7M I I I Bom7 I Bbm6 I


am,ln---tes Po-rém, se essa canção Nos to--ca oco-ração o

A7(13) / I I Am6 I I I Gm(ll) / / I / /! I ! I í !


amor brota melhor E an--- tes Qualquer canção de dor Não bas---ta a um

/ D7(b9)! / ! G~ I G7 ! G7(b9) II ! Abm6 í í í Cm7(9)/G I I I Cm7 I / /


so-fredor Nem cer--ze um co--ração Ras-ga----do Po-rém, 'inda é

Cm6 Ii I Bb7M /1 / Ebm7 I Ebmó I A7(13) I I I Am6 II I Gm(.l1) I I I I I í


melhor So-frer ern dó menor Do que você sofrer Ca-la do

I I I I /
I D7/A I I I Ebó/G I
/
I I D7(b9) I I I G~ I G7 I
Qualquer canção de bem Al-gum misté-rio tem É o grão, é o ger-rl'.e~ é o

G7(b9) I/ / Abm6 I I ! I Cm7(9)/G ! /! em7!! I Cmó / I l13b7M I I I Ebm7 /


gen Da cha-----rna E essa canção também Cor-rói como convém

Bbm6 / A7(13) / I I Am6 I / / Gm(ll) / II I/I/


O co--ração de quem Não a------;--ma

154
Songbook o Chico Buarque

G m(ll) D7iA D 7(b9)


~ 3--------,

ii o
r J o
J ~J J r
Qual - quer ean - ção de_a - mor ma ean - ção mor
Qual - quer ean - ção de dor bas - ta_a_um so - dor
Qual - quer ean - ção de bem gum mis- té - rio tem

G 7(b9) C m7(9)/G
3
bT3-'
I- F
r
I

-I I
I
tar a mor E-a man tes Po -
co ra ção Ras ga do Po -
ger - me..é., o gen Da cha ma E_es

Cm7 Cm6 llbm7 llbm6

rém, se_es - sa ean ção Nos to ea_o co - ra ção 03


rérn, 'in - da_é me Ihor So frer em dó me nor Do
sa ean - ção tarn bém Cor rói eo - mo eon - vérn O

A 7(13) Am6 -$- G m(ll)


r--3-----,

IV r
I

§ J
mor bro - ta me lhor E an tes
que vo - cê 50 frer Ca Ia do
eo ra - ção de quem Não
r>.
~ G m(ll) Gm(ll)

IW'
tJ
« 1
o

a ma

Copyright 1980 by CARA NOVA EDITORA IvlUSICAL LTDA-


Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

155
.' , " -- - ,~:':'- ::.~

CEICO I3l'.-\RQC:C

Gí(':Ií f#7 Em7 A7(9) D7:-.r D6 C#7

rr iJTTl
'H
'- ~~I-;
r:~L t.i,--:,i)
t-. Il~ !m·!·
1,--
'-I~T-I,
ffi=fr-F
1'--~-I-L-.
J ~.~
IwlL
III "illl-
I•! I
-l-
lili-c l I ! t ! 1 '
I I I

GJ'·.., Am7 D7(9) G6

ffl!
rv !- 'I•.11
I=~-. ;
W-I ,
LLL.LU

,
/ / F#7 / Em! A7(9) D7l\I
morreu 1\ gente estancou de 1'epen--~te Ou

/ Em7 / A7('J) / D7l\I /


ati-va No nosso destino mandar Mas eis

Em7 / Em/A / Em/G /


que -~~cdJ.mundo, .foda-gignn---te Rodamoinho, roda

F#7 /Bm7 í / / G7(9) /

0.:.LJ .I
/ / F#7 Em7 ])0 '-...,y ... / F#7 137(9) /
"T

poder resisti r L"'! J v-: 1 f:l do barco e oue sen--te ,.) deixou de cumprir Fa.; gente
_-\1(9) rg.-
Em7 .1 Dil\.J / 'l...it I F#7 En17 í G7 /
culti-va A roseira que há j\fas eis chega [1 roda vI---va E carrega ~l roseira

F#7 / .13m7 / Em/G / A71,9) ó\m7 D7(9) (~..6


hí Roda mundo, rc:da-giJ:~Hl---tê Rodamoinho, roda pião ."-~ \~r;;~:') .';.-:(~i}'J num ins-~tanr.:~

/ F#7 /13m7 / / / G7(9) I .I


! F#7 / Em?
voltas do meu cora-ção .r\. roda da SeU,], a 111 u--1ata Não quer ma:s ci'::IUC,( Não posso fazer

A 7(9) D7i\í Dó 'C#7 / F#7 / .137(9) / En:7 / í D7M


serena ta A roda de samba acabou A gente torna :l ini-çjati-va Vicia 11" Mas

/ 'C#7 F#7 13m7 / G7 / F#7 / 13m7 j Erl"1/ ,\ ;


eis C:.l.~ chega a roda vi-va E carrega a viola pru lá Roda mundo, roda-gigan---t~
I ;.\,
! / A"m7 D7(9) G6 / li'#7 /13m7 / / / (;7(9)
O tempo rodou num ins--tL1:1te Nas voltas do meu cora-ção O samba, a viola, a ro-sei1':! Um
I
/ I~#7 ! Em? l\7(9) D7l\I Dó C#7 / I37 (9) I

dia a -
O"~:. •._~. , l '.' '.' Foi tudo ilusão passagci---ra brisa primeira

Em? D7i\I i
:s-.n i
cati-va Fa;
':'.i: '
Um7 .. Em7 / A7(9) I Am7 D7(9) Ci 1'#7
- -.-._._._- ~(- :R,,-~d~1iiloinho, roda oião O tempo rodou nun: j :~~-;Ii.l:1--··[c .:.';:.!.j

/ '[3y-n7 / /
Rodamoinhc, roda pião

----- ~-----------.
156
--------------------------------------

i F#7 / Em7 / / / rI.7;j) /


~·c,d2.-~lg8n---te roda pião ~) tem\?o rodou nU!11

F#7 / BiG7 / / Em/A / E,-;"í / A7(9)


D7(9) G6
instan--te Na:: meu coração Roda Lc,:la-gigal---te Rodamcinho. roda pião o
/ ~A.n17 D7(9) G6 / F#7 /
Bm7
tempo rodou nu m ir:st:ln--te Nas voltas do meu "
coração

13m7 % llm7 G7(9)

Tem c!i- as gen - te se serr te Co - mo quem par tiu ou mor - reu


eon - tra_a cor - ren te A - té não po - der re - sis - tir
sai - a._1 mu - 1:1 ta ro - dar. não se- nhor
o - 1:1. a rc - sei ra fo -

gen- te_es - tan - C'Of.l de <,_ - pcn te Ou foi o mun- elo_en - tão que eres - eeu
vol - ta elo bar -- co é qLJ; sen te O quan - to dei xou ele eum - prir
Não pos - so r'a- Zô F se - J'C - na ta A ro ela ele sam - ba_a - ea - bou
Foi tu - elo i lu sao pas - sa - !Sei ra Qu',,_a bri - sa pri mel - ra le - vou_

ll7(9) .r=>; Em7 --@- A 7(9)

L--t t;tic
r=>.

C • !I!i •• ~/--"

~"
i tt I
.,

"1 d
!li
I I
11
ti ~ I

f I L:J~_ I
~!
A gen - te quer ter voz a - ti No nos- 50 eles - ti - no man - dar
Faz tem - po que_a gen - te eul li mais lin- ela 1'0 sei - ra que há
A gen - te to - ma_il_l - TIl cia - li Vi - 0- 1:1 na rLI - Zl, a ean - tar
No pci - to_a sau ela - de ea - ti va Faz for- ça pro

..~ I
'/

Mas eis que ehe - gil_a ro ela vi va_E car- [e- ga_o des - ti - no pra lá Ro- ela
J\las eis que che - ga_a ro ela VI vZl_E car- rc- ga_a ro - sei - ra pra lá Ro-ela
Mas eis que ehe - ga_a ro ela VI va_E car- rc- ga_Zl VI - o - Ia pra lá Ro-ela

Em/G /~~\. 7(9)

~,rfEEí~
I'Illl Il - elo. ro - da - gi - gan te Ro- da- mo - ] - nho, ro - ela pi - ão O tem- po ro
111Un do, ro - ela - gi - g;lJ1 te Ro- da- ITIO - i - rhu, ro - da pi - }c O tem- po ro
IilUfl - do. ro - ela - gi - gan te Ro- CL'- me. - I - nho, I'O - ela ()j O tem- po ro

,,---

te Nas "';01-tas elo I11CU co ra cão vai


te Nas \'01- t2S (h eo - n - cão ;\ [O - c}a da
do co - L\ - ção O S;l!11- ba. a V]-

----------------------------------------

157.
Songbcok -= Chico Buarque

-$- A 7(9) D TU
-~

~ __-S-tE',...----tn~--- -:~ 'w-


~ y
:--------T-
" ;;;;;;;;L
I··,~~~

V
tem - po pa - rar Mas eis que che - gu_a ro da vi

~F~7 Bm7 13m/A


30 ~ 1~ L (lento) ~
''''

da - de pra li-----------------
b d
!

Ro- da mun - do,


-
C/'esc, poco a paco
ro - da - gi - gan te
- - - _- ,
Ro- da- mo-

Em7 ~>\7(9)
-@- ~ .. ..,. ~ -+
I

g*"
Am7
.. D 7(9)
!'- ~
G6

jJ
: I

i
ilJ
g:J t
~
:: G
~
t-
;;l t L :J
:&

I
b r d
óII

c I"
'~
::I i

i - nho, ro - da pi - ão o tem- po [O - dou num ins - tan te Nas vol- tas do

13m7 W Fj? Em7

4 vezes
..;3 ~ªf~r~CJJJª~-
~-~~~II
meu co - ra - ção Ro- da- meu co - r::t - ção

Copy right 1967 by EDITORA \IUS1CAL ARLEQUnvl LTDA_


Ruu Lisboa, !~ - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

158
Songbook C Chico Buarque

Samba para Virricius


TOQUINHO E CHIe O BUARQUE

D~ E7(9) Em7(9) A7(13) A1 (9) A7(9) G#m7(b5)

C#7 F#m7 F#m7(b5) B7(b9) A7(b5)

I fi Il I I IVI
Am7 B7(b13) B7 G7M G#m7(1l) Gm6

D~ I I I E7(9) I II Em7(9) I A7(13) I D~ I A}(9) A7(9) D~


Poe-ta Meu poe---ta ca--mara------Da Poe--ta da pesa--da Do pago-de do perdão Perdo-a

I I I G#m7(b5) I C#7 I F#m7 I G#m7(b5) C#7 F#m7(b5) I B7(b9) I


essa canção impro-visa da Em tu--a inspiração De to do o co--ração

E7(9) I Ii Gm6/Bb I A7(bS) I DÓ9 I I I E7(9) I Ii Em7(9)


Da mo----ça e do violão Do fun do Poe-ta Poeti-nha va--gabun---do Quem de--ra

I A7(13) I Am7 I B7(b13) B7 G7M I G#m7(1l) C#7 F#m7(b5)


todo mun--do Fo S---5 e assim feito você Que a . vi-----c!a não gos ta de

I B7(b9) I E7(9) I II Gm6 I II E7(9) I Al (9) I m I


es--perar A vi---da e pra valer A vi--da é pra levar Vini-cius, ve-----Jho, sa~avá

A7(9) I m I I I E7(9) I II Em7(9) I A7(13) I D~ I Al (9) A7(9)


Poe-ta Meu poe---ta ca--mara---{Ia Poe--ta da pesa-----c!a Do pago-de do perdão

Perdo-a
m I
essa canção
I
impro-visa
I G#m7(b5) I C#7 I
da
F#m7 I G#m7(b5) C#7
Em tU--Q inspiração
F#m7(b5)
De to
I
do oco-ração

B7(b9) I E7(9) I II Gm6/TIb I A7(b5) I N I I I E7(9) I II


Da mo--ça e do violão Do fun do Poe-ta Poeti--nha va--gabun---do Quem.

Em7(9) I A7(13) I Am7 I B7(b13) TI7 G7i\! / G#m7(1l) C#7 F#m7(b5)


c!e--ra todo mun-----c!o Fos-se assim feito você Que a vi--Ja não gos--4:a

I B7(b9) I E7(9) I Ii Gm6 I Ii E7(9) I Al (9) I


de es--perar A vi-da v pra valer A vi---da é pra levar Vini-cius, ve-lho, sa--ravá

E7(9) I Ii Gmó I I I E7(9) I Ai (9) I J;;7(9)


A vi--cl a é pra valer A vi---da é pra levar Vini--cius, ve-Iho, sa--ravá A vi--da é pra

I II Gm6 I II E7(9) I A1 (9) I


valer A vi-da é pra levar Vini--cius, v·e--lho, sa--ravá ...

159
Samba pra '.'-';.-
~ _:"l_~

--.}" -
;~~'~
L~
<>-
.'--------.-e3)-
! U"'-,) .. .;1' ,
..----.-.- .

~4 I ,} i

~,-;~~~

Po - e t.1 Meu po - e

' I

~ '~,!:=>ll"\
Em7(9)

, ~
~
..
A 7(13)

.jf
7--=-,
11
A 7(9)

---=-
i~
,." - ..
I ,
,
~
,
V
I
,.
I I 'bz
J •.,.
I .--....J !

ta da pe - sa da Do pa - go de do per - dão Per - do-

fL
~
-$-

..,';j
I
L Ei
dgg
i111 - pro - v I - sa da Em tu -

De to Da mo -

E7(9) Gm6lBb A 7(1,5)

via - lão Do fun do


Ir Po - e -

]E 7(9)

pCTF
ta Po - e - ti nha va ga - bun do Quem de-

Em7(9) A 7(13) B7
~
25 1\ '
• , u I
;p
, I iJ I

ra to - do mun do Fos - se_as - SIIll fei - to \'0 - cê

B 7(1,9)

da n50 gos vi -

16,0
Songbook o Chico Buarque

E 7(9) Gm6
~

~~
'. I [ ~
I ..I E
• i I F 1 r 1 r JfJ
da -é pra va - ler A VI da_é pra le - var Vi TIl -

E 7(9) -$- A ~(9) D~ A 7(9)

I ~ 1·
--=J2S3-e~ ~
I AoA)

cius, ve - lho, sa ra - vá Po - e -

-$- A l (9) E 7(9) Gm6.

~ i J\~~r
sa ra - vá
f o%fF
A VI~ A VI da_é pra le - var

,~ffAr~~1 Vi
~f~~~~J1ê'
~r§i7fª~~~· ~I
TIl
E 7(9)

cius, ve lho,
A~(9)

i~·~h·~~*9~1
~~
sa ra
Fade out

A vi

Copyright 1974 by TaNGA EDITORA /o-·1USICALLTDA.


(Administrada por BivlG PU8L1SHING BRASIL LTOA.)
Avenida das Américas, SOO/Bloco 12· Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.

161
Songbook C Chico Buarque

.Se eu fosse o teu patrão


CHICO BUARQUE

D Em7

I I ti I I
,Rftf1· I I
A7 D7 G

I tt:Ern
= - i i -.
D I D7/ A I D7/F# I p I Em7 I D/ A
Os homens cantam: Eu te adivinha--va E te cobiça--va E te arremata-va em leilão Te ferrava a bo--ca,

I A7 I D II I. D7/ A I D7/ F# I FO
morena Se eu fosse o teu patrão Ai, eu te trata---va Como uma escra va Ai, eu não te da-va

I Em7 I D/ A I A7 I D II I D7/ A I D7/ F#


perdão Te rasgava a rou--pa, morena Se eu fosse o teu patrão Eu te encarcera--va Te aconenta---va

I FO I Em7 I D/ A I A7 I D II I D7/ A
Te atava ao pé do fogão Não te dava so--pa, morena Se eu fosse o teu patrão Eu te encurrala--va

I D7/F# I FO I Em7 I I A7 I D II
Te domina---va Te viola-va no chão Te deixava ro--ta, morena Se eu fosse o teu patrão Quando

I D7/A I D7/F# I p I Em7 I D/ A I A7


tu quebra--va E tu desmonta---va E tu não presta-va mais, não Eu comprava ou--tra morena Se

I D IIIIIII D I D7 I I I Gil
eu fosse o teu patrão As mulheres cantam: Pois eu te paga-v a direito Soldo de cidadão Punha

I D/ A I A7 I D II I D7 I I I G II
uma meda--lha em teu peito Se eu fosse o teu patrão O tempo passa-va sereno E sem re-clamação

I A7 I D I I I D7 I I I G II
Tu nem repara--va, moreno Na tua maldição E tu só pega-va veneno Beijando a minha mão Ódio

I D/ A I A7 I DII I D7 I I I G Ii I
te brota---va, moreno Ódio do teu irmão Teu filho pega-v a gangrena Raiva, pes-te e sezão Cólera

I A7 I D II I D7 I I I G I / I
na (u--a morena E tu _ não chiava não Eu te dava ca-fé pequeno E manteiga no pão Depois te

D/A I A7 I D II I D7 I I I G I/
afaga--va, moreno Como se afaga um cão Eu sempre te da-'-va esperança De um futu-ro bão Tu

I D/ A I A7 / D I / I D7 / I ;'/ I I / I I
me idolatra--va, criança Se eu fosse o teu patrão

162
Songbook C Chico Buarque

-
D D7/A D71F~

~1~I 5 .,i
U
..,
~
r
•• J
..

2ç:S• ,. J
I •
: I

J
<c:>
fi iL:LG #I
f i
--- ---'----"... J
Eu te_a - di - vi- nha te co - bi - ça va_E te_ar- re - ma - ta lei- lão
Eu te en - car - ce - ra Te_a- cor - ren - ta vn Te_a- ta - va_ao pé fo - gão

Em7 D/A A7 D
~
Gd
~
U
1 j
<.i

2 ,li
i.
.11
! ..~7LJJ fl j i #I
I
I

J j
Te fer - ra- va - a bo ca, mo- re - na Se - eu fos - se -o teu
NJO te da - va 50 pa, mo- re- na Se - eu fos - se - o teu

D7/A D7/F#

~~~~~ #§: ~~ ~J~gêC~iJJ~:


~J-~:~. J~~ §~~i~fi~b§8j J
~J8.~tJ~JtljJ2ti~'
~~~J~,
Ai. te tra - ta va
'----"" -
eu Co- mo_u- ma_es-cra va_Ai, eu não te da - va per- dao
Eu te_en- cur - ra - ia va Te do - mi - na va Te vi - o - Ia va no chão

Em7 D/A A7 D

Te ras - ga- va_a rou pa, 1110- re - na Se_eu fos - se_o teu
Te dei - xa - va ro ta, mo- re - na Se_eu fos - se_o teu

D7/A D7/F#

i
#I
I j #I
I
J F~•
que - bra va -E tu des - mon - ta tu nJO pres - ta -
'---

Em7

'I
., J
Eu
=r
I
M _

""
J
com - pra
,
••
-
."
I
va ou
D/A

tra mo - re - na

A7 D

n
'j
11
D D7 G

41
_.L
g
:d
Pois eu te pa- ga va di- rei -to Sol - do de ei da - dão
E tu só pe - ga va ve- ne - no Bei - jan do -a ml - nha mão

D/A A7 D

, .. ..
li
J ••
~
• • *'
I :
5 Ij '-----'"
Pu - nha_u- ma me - da lha_em teu pel - to Se eu tos - se -o teu pa - trão
Ó - dio te bro - ta va, mo - re - no Ó - dia do teu ir - mão

D7 G

Z"SJ =- J
..
'j
I
i.J J
i,
C
iP
I ,t
se - re - no -E sem re ela - ma - ção
gan- gre - na Rai - va, pes te - e se - z:Io

D/A A7 D

~--J ) ,,0 .. j
I

~
I
J?l I J jQ '-----'"i J ~
Tu nem re - pa - ra va, mo- re - no • Na tu a mal di - ção
Cá - le - ra na tu a mo- re - na -E tu não chi - a - va não

D D7 G

~ ....:! ----rz i
I I
iP i!
J 11 ~~-;
<:::
L:
,# ~

Eu te da - va ca fé man - tei - ga no p:Io De - pois te_a - fa- ga-

D/A A7 D D7

I
I
@.l 4 <c:>
li

va, mo- re - no Co - mo se_a- fa - ga_um cão Eu sem- pre te da - va_es- pe- ran - ça

~'.""
,;r ~':
r ~"l=+"""l--~. . -- G D/A. A7

De_um fu- [u - ro bão

D D7 D7

v o
i j I
J1 iI 'li
!
(j)~f)
I
I :
I
I
r;
I 1J
í
V

Copyright 1973 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTOA.


Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

164
Songbook C, Chico Bunrque

Sobre todas as coisas


EDU LOBO E CHICO BUARQUE

Cm7(1l) G7(b9)/C Cm(add9) Abm6/Cb Cm(add9)/llb Cm(add9)/A Abm6(7M) G7(b9)

Cm7 Fm7(9) llb7(b9) EbT'vI(#5) Ab7M(9) Ab7M(9)/G D7(#9)

G} (9) em Fm

Cm7(1l) / / / G7(b9)/C / /Cm7(1l) / / / / G7(b9)/C


Pelo amor de Deus Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem Não vê

/ / / Cm(add9) Abm6/Cb Cm(add9)/Bb Cm(add9)/ A Abm6(7M) / G7(b9) /


que Deus até fica zangado vendo alguém Abando--nado pelo amor de

Cm7(U) / / / G7(b9)/C / / / Cm7(1l) / / / G7(b9)/C / / / Cm7(1l) /


Deus Ao Nosso Senhor Pergunte se Ele produziu nas trevas o

/ / G7(b9)/C / / / Cm(add9) Abrnô > Cb Cm(add9)/Bb Cm(add9)/ A


esplendor Se tudo foi criado - o macho, a fêmea, o bicho, a tlor

Abm6(7lvI) / G7(b9) / Cm7 / / / Fm7(9) / / / Bb~ ({3) / Bb7(b9) / Eb7M(#5) /


Criado pra adorar o Cria-dor E se o Criador Inventou a cria-tura por

/ / Ab7M(9) / Ab7M(9)/G / D7(#9) / Ab7(#~I) / G~ (9) / G7(b9) / Cm7(11) / / /


favor Se cio barro fez alguém com tanto amor Para amar Nosso Senhor

G7(b9)/ C / / / Cm7(11) / / / G7(b9)/C / / / Cm7(11) / / / G7(b9)/C


Não, Nosso Senhor Não há de ter lançado em movimento terra e céu Estrelas

/ / / Cm(ac1d9) Abm6/Cb Cm(add9)/Bb Cm(add9)/ A Abm6(7M) / G7Ct~P3)


percorrendo o firmamento em carros sei Pra circu---lar em torno ao

/ Cm / / / Fm7(9) / / / BbHP3) / Bb7(b9) / Eb7M(#5) / / / Ab7M(9) /


Cria-dor Ou será que o Deus Que criou nosso clesejo é tão cruel Mostra

Ab7l\I(9)/ G / D7(#9) / Ab7(#~I) / G1 (9) / G7(b9) / Cm7(1l) / / / G7(b9)/C / / /


os vales onde jorra o leite e o mel E esses vales são de Deus

165
Songbook C Chico Buarque

Cm7(1l) / / / G7(b9)/C / / / Cm7(1l) / / / G7(b9)/C


Pelo . amor de Deus Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem Não vê

/ / / Cm(add9) Abm6/Cb Cm(add9)/Bb Cm(add9)/ A Abm6(7:YI) / G7C~I~) /


que Deus até fica zangado vendo alguém Abando--nado pelo amor de

Ab/Gb / / / Fm / / / Cm / / / Cm7({1)
Deus

Sobre todas as coisas

C m7(1l) G7(b9)/C C m7(11)


I~

J 9i
I ,__!
FJ! J J J "
Pe- lo_a- mar de Deus Não vê 'que_is- so_é pe - ca - do, des - pre - zar quem lhe quer bem Não
Ao N05 - 50 Se- nhor Per - gun - te se_E - le pro - du - ziu nas tre - vas o_es- plen - dor Se

G 7(b9)/C C m(add9) Abm6/eb C m(add9)/ll~ C m(add9)/,


l-
.- \,.

~
J U J J J 1 ,.Eg j 11 :9
,
I
J J ld
vê que Deus a té fi - ca zan ga - cio ven - clo_al- guérn A
tu - do foi cri - a - do - ma - cho,_a fê - mea,_ o bi - cho,_a flor Cri -
°
1
Abm6(7lVI) G7(b9) 1 . C m7(11) G7(b9)/C

I J. '1
ban - do - na - do pe - 10_a- mar de Deus
a - do pra_a - do - Ifl F o Cri - a-

F m7(9)

E se_o Cri - a - dor Tn - ven - tou a cn - a tu - ra por fa - vor


Ou se - rá que_o Deus Que cri - ou nos - 50 de se - jo_é tão cru - el

Ab7J\I(9)/G D 7(~9) G7(b9)

iI i
I
ia 11 ~~~
-L
..,.,1. b.~.
.....- h~~- ~L
"" I I
Se do bar - 1'0 fez al - guém com tan - to a - mar Pa - ra_a- mar Nos - 50 Se-
Mos- tra_os va - les on - de jor - ra_o lei - te3_o mel E3S - ses va - les são de

166

-_ .. _------_._--_ .._---------
Songbook [J Chico Buarque

C m7(1l) G7(~9)/C C m7(1l)

o
ti
I
I
ti J ~
I

J P
I'
--------------------- ----
9

nhor Não, Nos - so Se - nhor Não


Deus Pe - 1o- a - mor de Deus Não

~G7(b9)/C C m7(1l) G7(b9)/C

f7J [3 tJ· p fJfJ r]


há de ter lan - ça- do_em mo - Vi - rnen - to ter- ra_e céu Es tre - Ias per - cor- ren- do_o fir- ma-
vê que_is- so_é pe - ca - do, des - pre - zar quem lhe quer bem Não vê que Deus a - té fi - ca zan-

C m(add9) A~m6/d C m(add9)lBb C m(add9)/A Abm6(7M) G7(~i~) -$- Cm

~J1~j~J~•. ~~J~b
~~ªf~2b~jSJ~i ~~~r:]~i
~FJ~'~JE'=g~'~iJ~1 ~-e-~~~A,o~
men - to_em car - ros - seI Pra cir - eu - lar em tor- no_ao Cri - a .. dor
ga - do ven- do_al- guém A ban - do - na - do pe - lo_a - mor de

Fm em r>.

~VH~'~4-2~~~~;~:a~'~
Deus
EIt=~g~tzm~!
~[JiU~§~~~~~~I~-3~
rall - - - - - - - -- - -

Copyright 1983 by LOBO !lIUSIC PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTD,-,\.


Avenida Rui Barbosa. 300il50 1 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todo'; os direitos rcsci .ados.
Copyriglu 19S3 bj !I[AROLA EDrçÕES I\WSICAIS LTD,-\.
,~.venidCl AUlLÜfo de Paiva. 135/1506 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil, Todos os direitos reservados.

167
Songbook :::J Chico Buarque

Suburbano coracão
~ .
CHICO BUARQUE

D7M G7J'd Gm6 FO(b13) Em7

IX~II 9 Il m I I I
~ m I·· I"'.
A7(#5) Bm6 F71"'[ Ebm6/Gb D7 C7

I I~ mE me:. I IIle - ;1
---]
I
--- ~ I
- _ I
;
!
., == i

i
l

.. __ I - _=
'
-

D7M(#~1) Ii I I I I I I I I I I Ii I I I I
-Quem vem lá Que horas s:ío Isso não são horas, que horas são Quem vem lá Que horas são Isso

I I I I I I I I I I I I I I I I I I Ii I
não são horas, que horas são É você, é o ladrão Isso não são horas, que horas são Quem vem hí Blim

I I I I I I I I I I I D7M I I Cm6/Eb I I G7M I I


blern blão Isso não são horas, que horas são A casa está bonita A dona está

Gm6 I I D7M/ F# I I FO(b13) II Em7 I I A7(#5) I I Brnô I I F#7/ C# I I F7;\I


demais A última visi ta Quanto rem-po faz Balançam os cabides

I I Ebm6/Gb I I Cm6/Eb I I D7 I I G7/D I I C7 I I A7/C# I


Lustres se acenderão O amor vai pôr os pés No conjugado coração Será que

I Dm I I llb7M/F I I A7/E I I A7/C# I I Ab7M/C I I no I


o amor se sente em casa Vai sentar no chão Será que vai deixar cair A brasa

I Gm6/llb I A7 D7M I I Cm6/Eb I I G7M I I Gm6 I I D7M/F# I


no tapete coração Quando aumentar a fita As línguas vão falar Que a dona

I FO(b13) I I Em7 I I A7(#5) I I Bm6 I I F#7/C# I I F7M I I Ebm6/Gb 1/


tem V1S1 ta E nunca vai casar Se enroscam persianas Louças se partirão

I I D7 I I G7/D I I C7 I I A 7/ C# I I Dm I I
amor está tocan-do O suburbano coração Será que o amor n50 tem programa

BbT\J/F I I A7/E I I A7/C# I I Ab7M/C II BO I I Gm6/Bb I A7 D7M


Ou ama com pai-xão Mulher virando no sofá Sofá virando cama coração

168 ,
... 1
Songbook o Chico Buarque

I I D/C I I G7M I I Gm6 I I D7M/F# I I FO(b13) II


O amor já vai embora Ou perde a condução Será que não repa ra A

Em7 II 137/D# I I G7M/13 I I Gm6/Bb I I D7M/ A I I 137(13) I B7(b13) Bm6


desarru-mação Que tanta cerimô---nia Se a dona já não tem Vergonha

Ii Gm6/13b I A7 D7M(#U IIIII I I IIIIIIIIIII I IIII I I I


do seu co ra--ção Quem vem lá Quem vem lá Isso não são horas

D 7M(#fl)

~~M~[ ~lª#r~~~j~':~~j~i? LJdh""--tg~CJ4€fQ--. ~


-Quem vem lá Que_ho- ras são Is- 50 não são ho- ras, que_ho- ras são Quem vem lá
É vo - cê é_o Ia - drão Is- so não são ho- ras, que_ho- ras são Quem vem lá

§8gf L~ I C1 r ~
Que_ho - ras são Is - 50 não são ho - ras, que_ ho- ras são
Blim blem blão Is - so não são ho - ras, que_ ho- ras são

C m6/Eb G7M Gm6

A ca - sa_es-tá bo - ni- ta A do- na_es - tá de - mais A úl- ti- ma vi-


Quan- do_au - men - tar a fi - ta As lín - guas vão fa - lar Que_a do- na tem vi-

F o(~13) Em7 A 7(~5) nm6 F#7/C#

r&=9~
i
8-
,~

SI
si
I

J ~J ~
ta
ta - E
Quan- to
nun - ca
.'
!

tem
vai
-
P
po
ca -
~,

faz
sar
'1 J)f~~J~~
Ba - lan- çam
Se_en- ros- eam
os ca
per - si
-
-
bi - de~
a - nas

F7M Ebm6/Gb C m6/Eb D7 G7/D

~ 1 gg4]§311~7' ~~J §D tJ~%F-=A


.
thfJ ~
qT
'N - . d
eon - JU - ga - o
Lus- tres se_a- een - de - rão
°_a- mor vai por os pes j o eo - ra- çao
A

Lou- C8' se par - ti - rão O_a- mor es - tá to - can - do_O su - bur - ba - no eo - ra- ção

C7 A7/q Dm A 7/E

A 7/C# Ab7M/C n° G m6!13b


r---.
Q!it
V
ou
I

-:;.f)
:n ~ J f] J J
b•.J) .'
Se - rá que vai dei - xar ea - ir A bra - sa no ta pe - te co - ra - ção

169
Sougbouk ~ Chico Buarque

12.
! BSnIIF A7IE A 7/C~
\1:9= !
"

1-.....
, ,
[&b }~ rl'
;li
~
1'\ l3 N
.~
rr~
I

a - ma com pai x;'[o Mu-Iher vi - ran - do fá vi - ran - do

cnr
r-- r--,
Gm6IBb A7 D7M D/C Gm6
39
,
, '
.- ,
,
:: -;

ca - ma co - ra - ção O_a- mor já vai em - bo - ra Ou per- de_a con - du - ção

...
,
I
.- ..•
Em7

I ;Ji'
B 7/D~ G7NVB

0: ~
•••
..# J
-J- " y
Se - rá que não de - sar- ru ma - ção Que tan - ta ce - ri

Gm6IBb DTJ:vV.J.. B7(13) / B7(b13) TI m6 G m6IBb A7

mô - nia
-e-!
rem
'"
J)
Ver
9h
- 'ao-
c» nha do
-l.
~. J'#%J
seu co
J
ra

[ .•.r #r -'
J I
ção Quem vem lá

-' 11 -,
Quem vem Já ls - so não são ho - ras

-' ....
Fade ou!
! ~ lJ
Quem vem 1;1 Quem vem Lí

Copyright 1984 by iviAROLA EDIÇÕES ,,-ruS1CAIS LTOA .


.:".' '·';r:.- j~:Jlilf;) de Paiva, 13.5i! 506 - Rio de Janeiro, p.J -- 3~'~;siLTocos 0S direitos reservados.

------_ .. _-_. __ .
Songbook o Chico Buarque

Tempo e artista
CHICOBUARQUE

C7;.••.
1 G7(#5)/B B7(b13)/D#

C6
111111
C#7(b5) G7 G7M(4) G7(#1l) G7(b9)

Introdução: C7M I I I I I G7(#5)/B I C7M I I I G7/D I B7(b13)/D# I Am6/E I I I I I DO I C7M I I I I I


G7(#5)/B I

C7M I I I C6 I I I G7/D I I C#7(b5) G7/D I I G7 G7M(4) G7(#11) G7(b9)


I--ma-gi--no o ar-tista num an-fi---te--atro On-de o tem--po é a gran----cle

Db7 I C7M I I I G7(#5)/B I C7M I I I C6 I I I G7/D I I C#7(b5) G7/D I I


estre--Ia Ve--jo o tem-po o-brar a su--a ar---te Tendo o

G7 G7M(4) G7(#1l) G7(b9) G7({3) G7(#9) Db7 I C7M I I I G7(#5)/B I C7M I I I C6 I I


mes-mo artis---ta eo--mo te--Ia Mo--de-Ian-do o artista ao

G7/B I I Gm6/Bb I I I I G7(b9) I I I I I I I Db7 I C7M I I I G7(#5VB I C7M I I


seu fei-ti o O tempo, com seu lá-pis impre-ci--so Pôe-Ihe

I C6 I I G7/B I I Gm6/Bb I I I I G7(b9) I I II I I Db7 IC7M


I I I G7(#5)/B I
ru--gas ao re-dor da bo ca Como con--tra--pe---sos de um sor-ri--so

C7i'o'l I I I C6 I I I G7/D I I C#7(b5) G7/D I I G7 G7M(4) G7(#11) G7(b9) G7(?3)


Já ves-tin-do a pe-Ie do ar-tis ta O tempo ar-re ba ta--Ihe a

G7(#9) Db7 I C7M I I I G7(#5)/B I CT\í I I I C6 I I I G7/D I I C#7(b5) G7/D Ii


gar--gan--ta O ve-Iho , cantor su-bin--do ao pal--co Apenas

G7 G7M(4) G7(#11) G7(b9) G7( (J) G7(#9) Db7 I C7M I I I G7(#5)/ll I C7M I I I C6 I
a-bre a voz, e o tem--po ean--ta Dança o tem-po sem

171
Songbook o Chico Buarque

/ G7/B / / Gm6/Bb / / / / G7(b9) / / I / / / / / Db7 / C7M / / / G7(#5)/B I


ces-sar, mon-tan do '0 dorso do e--xaus-to baila--ri--no

C7M / / / C6 / / / Gm6/Bb / / / / G7(b9) / / / / / /


Trê--mu-lo, o a-tor re-ci ta um eira ma Que ain da es--tá por ser

/ Db7 / C7M / / / G7(#5)/B / C7M / / / C6 / / / G7/D / / C#7(b5) G7/D / / G7


es-cri--to No an-fi--te-atro, sob o céu de estre-las Um

G7M(4) G7(#1l) G7(b9) G7(i3) G7(#9) Db7 / C7M / / / G7(#5VB / C7M / / / C6 / / /


con---cer---to eu i--ma--gi--no On---de, num re-lance, o

G7/D / / C#7(b5) G7/D / / G7 G7M(4) G7(#1l) G7(b9) G7(l3) G7(#9) Db7 / C7M / / /
tem--po al---can---{:e a gló-ria E o ar tis--ta, o in-fi---ni--to

G7(#5)/B / C7M / / / G7/D / B7(b13)/D# / Am6/E / / / / / DO / C7M / / / / / G7(#5)/B I

C7M(6) / / / / / / / / / /

Tempo e artista

C7M C 7M G 7(~5)m C 7M G7/D B 7(b13)/D~A m61E Am61E n° C7M C 7M G 7(~S)1B

-
% C7M C6 G7/D

J J I J
tis - ta num
brar a su
pe - le do
tor su bin -
a - tro, so -
lan - ce,_o tem -

G7 G7M(4) G7(~11) G7(~9) C7M C7M G7(~S)m -{/t


J.
On de_o tem - po_é_a
j
gran - de- es
J==J ~~k:::j~~~:a,
EiE:
,
'tre Ia
JJ<::>J fJ
mes - mo_ar tis ta co - mo te Ia
ar re ba ta lhe- a gar gan ta
a bre_a voz, e-o tem - po can ta
Um con cer to_eu ma gi no
E_o ar tis ta,_o in fi ni to

172
_ ---.i.
Songbook [J Chico Buarque

C7M C6 G7/B Gm6/Bb

. .'
I
I
l~p:pI) J
It.. i

)}
I
I
•H J ~
i ' • •
I

<c:> ~
Mo - de lan - do_a_ar - tis - ta_ao seu fei - ti'---:-'" o_0 tem - po,
Põe - lhe ru gas ao re dor da bo Co - mo
Dan - ça_o tem po sem ces sar, mon tan dor - so
Trê - mu 10,_0 a tor re ci - ta_um dra ma Que a -

G7(b9) Db7 C7M C7M G7(~5)/B

~ªJi21~~ª'~~~, ~JL~J
1i]2~~~ê~'
com seu lá pis im - pre ci so
~~~~!~f
con tra pe sos de_um sor n so
do e xaus to bai - Ia fi no
in da_es tá por ser es Cfl to
-$- C7M G7/D B 7(b13)/D# Am61E Am61E C7M
25#; /
./

C7M G 7(~5)fB C 7M(6)

Copyright 1993 by MAROLA EDIÇÕES MUSICAIS LTDA.


Avenida Ataulfo de Paiva, 135/1506 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.

-173
Songbook c::: C!ÜCtl Buarque

Tanto mar
CEICO BUARQUE

c G Em

e I=~. 1
"Tl"l

A7
I
~~TI~.i
i
..
ri
I
.
;

D
1.

Bb
- I

F
' 'I

Fm
,I

I
000.

Eb

.! O
0

I-!Ji 1
! 0
'I= . Ti • 11
i
1-- 1J
-:bi...

li
1ª versão !
X· J J I
:i·
c I I GIIB71 I Em A7 D I I C D
Sei que estás em festa. pá Fico contente enquanto estou ausente Guarda um cravo para

J J. J J
G I I C I / G I I 137 / I Em I Em/D A7/C# A7 D I I C D
mim Eu queria estar na festa, pá Com a tua gente E colher pessoalmente Uma flor do teu

G I I C I I G I I Bb / I F I I Fm I I Eb /1
jardim Sei que há léguas ct nos separar Tanto mar, tanto mar Sei também quanto é preciso, pá

J J
C I I D I I C I I G I I 137 / I Em A7/C# A.7 D I I
Navegar, navegar Lá faz primavera, pá Cá estou doen-te Manda urgentemente AI-gum

X· J
C D G /1
cheirinho de alecrim

2ª versão
I.
~~ >.1.
I J J
C I I G//B7/ I Em / Em/D A7/C# A7 D I I C D G /1
Foi bonita a festa, p,í Fiquei contente E inda guardo. reni-tente Um velho cravo para mim

J J
C I I G /11371 I Em I Em/D A7/C# A7 D / I C D G / I
Já murcharam tua festa. pá Mas certamente Esque-ceram urna semente Nalgum canto elo jardim

C I I G I I Bb I / F I I Fm / I
I
Eb I I C I I
Sei que há léguas n nos separar Tanto mar. ta nto mar Sei também quanto é preciso, pá Navegar.

I.
D I I C I I G / I 137 I I Em / Em/D A7/C# "",,7D I / C D
navegar Canta a primavera, pá Cá estou caren-te Manda novamente AI-gum cheirinho ele

G Ii
alecrim

174
Songhook LJ Chico Buarquc

c G TI7 Em EmID

• • 9
te "
~
I' VERSÃO: Sei que_es - tás em fes - ta, pá Fi - eo eon - ten - te
2' VERSÃO: Foi bo - ni- fes - ta, pá Fi - quei eon - ten - te

A7/q A7 D c D G

}' j J k
1 \
I
J • • i j
"
quan- to_es - tou au sen te Guar-da_um era - vo pa - ra mim
guar - do, re - ni ten - te Um ve - lho era - vo pa - ra mim

c G TI7 Em EmID

I J J
I

FJ
I i
"
Eu que - ri - a_es - tar na fes - ta. pá Com_a tu - a gen - te E eo-
Já mur - cha - ram tu - a fes - ta, pá Mas eer - ta men - te Es - que -

A 7/C# A7 D c D G

~> J J j II
Iher pes so ai men - te U - ma flor do teu jar dim
se men - te Nal- gum ean - to do jar dim

C G Ub F

,
J
I

j I j J -o
!

Sei que_há lê - guas a nos se - pa - rar Tan - to mar, tan - to mar


Sei que_há lé - guas a nos se - pa - rar Tan - to mar, tan - to mar

Fm C D

Sei tarn - bém quan - to_é pre Cl - 50, pá i'J a - vc gar, na - ve - gar
Sei tarn - bérn quan - to_é pre Cl - 50. pá Na - ve - gar, na - vc - gar

c G 137 Em EmID

~ J ,.-_-----'--t9
acell
~ f;rJ )8·
_
~
~~.~~~+~'~~~~:~i~==~=~:~~,;,~:~~~~~)~:~~~-~~~,
~-.- ~.~}~ ~4 ]
Lá faz pri - ma - ve - ra, pá Cá_es - tou do - en te
Can - ta_a pri - ma - vc - ra, pá Cá_es - tou ca - ren te

A7/C# A7 D C D G

W~)
19U

o:!..i
I"
~I

Man- da L1i" gen


. \
- te meu - te AI - gum chei ri - nho de3 - le cnrn
Man - da no va men - te_AI - gum chei ri - nho de_a - le crim

Copyrigh: 1975 by CA.RA NOVA EDITORA i\IUSICAL LTDA.


Rua Lisboa, 74 - São Paulo. SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

175
Songbook LJ Chico Buarque

";~
T """ d"e rmm
Ira as maos ·
CHICO BUARQUE E RUY GUERRA

Fm7(9) D7(b9) Gm7 Cm7(9)

mE I I lvl ti I I
lJIl mE VI V~INill! me I
C#O Bb/D Eb7r..J(9) Em7(bl) Am7(b5) Ab7(#11) D/F#

Dm/F E7(b9) Am7(9) À/c# Dm7(9) D#"

Fm7(9) I C/E I Cm/Eb I D7(b9) I Cm7 Ii I C/E I I I


Ele era mil Tu és nenhum Na guerra és vil Na cama és mo-cho Tira as mãos de

Cm7(9) I I I C#O I I I Bb/D I I I Eb7M(9) I I I Em7(b95) I I I


mim Põe as mãos em mim E vê se o fogo dc--le Guardado em

Am7(bS) I I I Ab7(#11) II I Gm7 I D/F# I Dm/F I E7(b9) I Am7(9) Ii


mim Te incendeia um pou---c o Éramos nós Estreitos nós Enquanto tu

I A/C# I I I Dm7(9) I I I D#o I I I C/E I I I F7iYI(9) I I I


És laço frou-xo Tira as mãos ele mim Põe as mãos em mim E vê se a febre

F#m7('lf) I I I Bm7(bS) I I I E7cm I I I 137(#11) I I I Bb7(#11) I I I Am7~9)


de--le Guarela--da em mim Te contagia um pou-co

176
Songbook o Chico Buarque

F m7(9) CIE Cm/Eb D7(b9) Gm7

J:J Qq ty ---r I r tJr ~Q { EJ tJ1


I
? ?


f)

e p
I

,
f~ D
I ./
I
E- le - e - ra mil Tu és ne - nhum Na guer- ra_ és vil Na ca- ma_ és

C m7(9) 13blD

r ~ . o o
~,
-
mo - cho Ti - ra_as mãos de mIm Põe as mãos em mim

E vê se_o fo- go de - le Guar -da-rlojern mim Te inv ccn v dei= a jrm pou-co É - ra- mos

Gm7 DIF~ DrnIF E7(b9) Am7(9) I A/C~

~
~2 L-==--- ~ ==
ti?f1@~ 118
3k
(~A
~
udtr
nós Es- tre i- tos nós En-quan- to tu És la- ço frou - xo Ti - ra_as mãos de

Dn° 1 (bS)

Ir W
D m7(9) CIE F7M(9
r- r-
Q-

LI lJ=j~~~~~~~~~~~~~~~~~fF~:
Q-

bJ

mIm Põe as mãos em mIm E vê se.,a fe - bre de - le Guar - da- da_em

r>.
13m7(b5) E 7(~~) 137(~ 11) A m7(9)

~. O t:bb" í 00'
mIm Te con - ta - gi - a_um poli - co

Copyright 1973 by CARA NOVA EDITORA tvlUSICAL LTDA.


Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

177
Songbook = Chico Buarque

Trocando em miúdos
FRANCIS HLYIE E CHICO BUARQUE

GTC\I G7(13) C7:\f(9)/G Cm6/G G7l\I/D 'YG G1 (9)

I I ri 11 I
' I

-1- -] rv = i ,

t-i
,
I

!I '

l~mm-:]~ li vO~I~
:,
.. v I' .
G7(9) Gm7/D GIl1/F E"(9) Ebm6 A1 (9) A7(9)

m ,-,
--. i

D7M(9)/A
mI]oo .,
I
--

D7(b9)
-
--, ".~

Em7
I
-I
-- - , ,

D} (9)
-

D7(9)
I' (9
- _
"tttJ--I

Gm7
I
.
II~
ttJj11tl'
"l'jj i :

'V~I'YI ml VI "I I
Introdução: G7M / G7(13) / C7~1(9)/G / Cm6/G / G7M/D / G7(13) / A/G / Cm6/G / G7i\! / G7(13) /

C7M(9)/G / Cm6/G / G7M/D / G7(13) / A"/G / Cm6/G /

G7M / G1(9) G7(9) / Cmó/G / G7M/D / G1(9)


Eu vou lhe deixar a medida cio Bonfim Não me valeu Mas fico com o disco

G7(9) A/G / Cm6/G / Gm7/D / Gm/F / EO(9) /


cio Pixingui--nha, sim? O resto é seu Trocando em miúdos, pocle guardar As sobras de

Ebm6 / Gm7/D / Gm/F / A1 (9) / A7(9) /


tudo que chamam lar As sombras de tuclo que fomos nós As marcas cle amor nos nossos lençóis

D7M(9)/A / D7(b9) / G7M / G1(9) G7(9) A/G I


I
Cm6/G /
As nossas melhores lembranças Aquela esperança de tudo se a--jeitar Pode esquecer

G7M/D / G1 (9) G7(9) A/G / Cm6/G / Gm7/D / Gm/F /


Aquela aliança, você pode em--penhar Ou derreter Mas devo dizer que nüo vou

EO(9) / Ebm6 / Gm7/D / Em7 A7(9)


lhe dar O enorme prazer de me ver chorar Nem vou lhe cobrar pelo seu estra-go Meu

Em7 :A7(9) Dl (9) D7(9) D1 (9) D7(b9) G7i\I / G} (9) G7(9) A/G
peito tão dil;}----cerado Aliás, Aceite U!11a ajuda do seu fULU~-ro amor Pro aluguel

G7!\I/D / G~ (9) G7(9) A/G / Cm6/G / Gm7/D / Gm/F /


Devolva o Nçruc1a que você me tomou E nunC:l leu Eu bato o portão sem fazer

178
Songbook CJ Chico Buarque

EO(9) / Ebm6 / Gm7/D / Gm/F / P(9) / Ebm6


alar--d::: Eu levo a carteira de identida de Uma saideira, mui-ra saúda= -de E a leve impressão

/ Gm7 / / / C7M(6)/G / /
de que já vou tar--de

11.A/G
G7M G 7(13) C 7M(9)/G Cm61G G 71\J/D G7(13)

p qr o
j
r r r
; I

~
I
I I I i I
u

Cm61G I[Z'A/G Cm61G G7M G~(9) G 7(9) A/G

#
Jk .~
I 3 3

r r rr r •r
8 ~
.
8@ Id
---- -
E •
--
I
I I
<'

~ ~
I I
I
J .L_I __ -"' -- .•
Eu vou lhe clei - xar a me- di- da cio Bon- fim Não
ran- ça de tu - do se_u jei - tar Po -

Cm61G G7l\tI/D G 1(9) G7(9) A/G


3 3

r.. t{'r==--=F; p r f r IEF ---=


~
me -
I

va
de _es- que
i*I
-
-
-
leu
ccr
Mas
A -
,-
11 - com -o
co·
que - Ia -a - li
dis - co
an - ça.
do Pi - XIIl - gui
vo - cê po - de_em
J
-
'. ~...:
nhn, sim?
pe - nhar
o
Ou

Cm61G Gm7/D Gm/F EO (9)

,. Uu· F
3 3
: 3
'1' J j
F~ I r
I r btt1 3 !
,D
r :;J
I
I

res - to_é seu Tro - can- do - em ml Ú - dos, po - ele guar - dar As bras de
50 -
der - rc - ler Mas de - vo di zer que não vou lhe dar O e - nor - me pra -

E~m6 Gm7/D
B
j
.~
3

L ;;

tu - do que cha - mam lar As SOIll- bras de lu - do que fo- mos nós As mar- cas ele_a-
zer de me ver cho - rar Nem vou lhe co-

A 7(9) D 7M(9)/A D 7(b9)


3

~.1tJ~ ~ 3 3
"--,----,, ~
I .' , I j
00:
di :ti
.
li
j: 8
r' i f1Sj
mar nos nos - 50S len - çóis As nos- sas me - lho - res lcrn- bran - ças A - que- la.cs - pc -

2
1 . G rn/F Em7 A 7(9) Em7 A 7(9) D ~ (9) D7(9)

brar pc. - 10 seu es - Ira go i\fcu pci - to t:io di Ia ec -

179
Songbook C Chico Buarque

D 7 ej9) GT\I Gá(9) G7(9) A/G


r>.

r ,.'
3 3

f :: ::-, 1./
<Li
,- 11
I
iI
I ,-
;

~
I

~ I -= _
ra do A - lias, A - cei - te u- ma a - ju - da do seu fu tu
- Pro

Cm6/G G7(9) A/G


38 r-. 3
, ..,.
"
V
,
•.a - lu
~ - guel De-voI-va_o Ne - ru - da que vo- cê me
I
\..
- to -
-mau
- - E

Cm6/G Gm71D Gm/F EO (9)


3 3 ..... 3
42~'

~jl
. . ~''''''íI u'
J

~~ §~. F ,"
I
ii j kffl •
,11 ,11 !t
I
pg
I

nun-ca leu Eu ba- to_ a por - tão sem fa - zer a - lar de Eu le- 'ia -a car -

Gm71D GmIF EO (9)

,= 3 3 3
11
,,
~ tJ{b( l •
I E J4Fr
I)

f3&J 11
I
"ª€-e
i~

• I ••
(I

I t
I fd
rei - ra de_i- den - ti - da de U - ma sa - 1 - dei - ra, mlll ta sau- da

E~m6 Gm7 C 7I\1(6)/G


0.

·v
são
;..;
de que já
J
vou
J.::;~
;;:::c/
tar de
.' = ±J II

Copyright 1977 by CARA NOVA EDlTORA 1IrUSICAL L TOA,


Rua Lisboa, 74 - S50 Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

180
Songbook o Chico Buarque

Um chorinho
CHICO BUARQUE

AbO Bb" Em7(bS) D#"

IDlll1rnm
Introdução: A/C# F#7 Bm7 E7/B E7 E/D A/C# E7 A/C# F#7 Bm7 E7/B F E Am /

G G/F Am/E Am/C A7 A7/C# Dm Dm/F


Ai, o meu amor, a sua dor, a nossa vida Já não cabem na batida Do meu pobre cavaquinho Ai,
r

Dm / Am/E / Bb/F / Bb/D A7/C# Dm


\

quem me dera Pelo menos um momento Juntar todo sofrimento Pra botar nesse chori--nho Quem me dera

G7 C / A7 / Dm / /
ter um choro de alto porte Pra cantar com a voz bem forte E anunciar a luz do dia Mas quem sou eu Pra

181
Songbook o Chico Bu.uquc

/ Am/E / Bb/F /: Bb/D A7/C# Am/C G/B


cantar alto assim na praça Se vem dia, dia passa E a praça fica mais vazi---a Vem,

Am Am/G D7/F# D7 E7 E/D A7/C# Bb A7 A/G Dm/F Dm/A Dm Dm/C G7/B Am


mo re na, Não me despreza mais, não Meu

G7 G7/B C E7/B Am Am/G F#O AO c- EbO


cho-ro é coisa peque-na Mas roubado a du---ras pe-nas Do co-ração

Am/C G/B Am Am/G D7/F# D7 E7 E/D A7/C# Dbo A7 A/G


Meu chori nho Não é urna so--Iução

G7/B Am G7 / C E7/B Arn Am/G F#o AO CO EbO


Enquan---to eu cantar sozi-nho Quem cruzar o meu cami-nho, não pá-ra não

E/D / Em7(bS) A7 Dm / Am/C / A7


Mas eu insis-to E quem quiser que me compreenda Até que alguma luz acenda, este meu

J J
A7/C# Dm / / D#o Am/E F Dm D#o E7
canto continua Junto meu canto a cada pranto, a cada choro Até que alguém me faça coro pra cantar na

J J
Am / Dm D#o Am/E F Dm D#o E7 Am /
ru-a Junto meu canto a cada pranto, a cada choro Até que alguém me faça coro pra cantar na ru-a

Um chorinho

A/C~ Em7 E7/B E7 ElO A/C# E7

A/C# Bm7 E7/B F E Am


5

~ EEG±t ~r=ltl
----p I 93
~5.~)~~~~~~~~~~p.~u~.p~ J I?!M
~ ! ~ ~ato
p. ~
(lento)
Ai, o meu a-

~.
G G/F A mIE AmlC A7 A 7/C~~

~ I: ±:5
~ 4J ~J ~ bJ, J § I ••i J J
j J j ] ti êJ :
~J ;J J 1#
I
J I
~ ,
aeee!. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
rnor, a su - a dor, a nos - sa
a
Vl
tempo
- da Já não ca- bem na ba - ti -
"
da Do meu bre po - ca - va -

Dm Dm!F Dm Ain/E
r----.g ,
.., ;L4;f;] qlLJ
I• ~
J
v
U
I
C
J

J
J Jd j D
I
J "~--f---,
I
J j ), •• J
,
J

b@
qui - nho Ai, quem me de - ra Pe - Ia me- nos um mo men - to Jun - tar to - do so - fri -

182
Songbook =:J Chico Buarquc

BblF nl-n A 7/C:; Dm C7

I
Ild ~II fi 1# 1# ,li
1# li
~
!
li
1--"'-
I
I
#I
i
#I
F

J • ld • #I J
U
men - to Pra bo - tar nes - se cho n nl10 Quem me de - ra ter um cho - ro de - al- to

C A7 Dm

14; r---, J
I
tJ
\ J J 1# J •
,
1# J j
"
I

• J j #J •
;
I
li j !
b~ u

ti J J
por - te Pra Cfl Il - tar com - a voz bem for- te _E - a- nun - ci ,. ar a luz do di - a Mas quem sou

A m/E Bb/D A 7/C~

,li

eu Pra can-tar al-jo jis-sirn na pm-ça Se vem di-a. c!i-a pas-sa_E_a pra-ça fi-ca mais va - ZI - a

AmlC cm Am Am/G D71F~ D7 E7 Em A7íC# Bb A7 A/C

i"'~ j,.
1

J J?lJ= --- f í
J---------------- j
I

tJ
r:J
I ! i I j <11 !
Vem. mo re na, Não me des- pre - za mais,

Dm/F Dm/A. Dm DmlC G7/B A TIl G7 G7m c E7/B

não Meu cho 1'0 é coi - sa pe - que na Mas rou-

Am AmlG

ba - do a clu

AmlC G/B Am AmlG D7íF~ D7 E7 EID

~\
'I I
i
I ,~-,§,~-~-- \-1
~t:=-
~ o_o
i
lij-~
I,.....-==''=... ,/
1
~...d./
-L!
,M'
I
Ii
i--
1-'-
,tJ ,'----,
••...... ~
51-

cho - ri !lho Não é

A7 t\/G DmlF Dm/A Dm Dm/C G7/B Am G7

i 'J.-{

: ól-i

U - I11a so lu - ção En - quan so - zi -

183
Songbook c:: Chico Buarque

c Eíffi Am Am/G CO E!,o

PIt;~;..---- _ i
u
'/
,. .,
" r~5
i ,
f) v • I

nho Quem cru - zar o meu ca - mi nho, não pá ra não

EID E m7(~5) A 7 Dm A m/C


,--
i~,§F, f !;
=----J

fi' J f Ji
1

• • 1

J J
I ' =..
••'/
" #I
Mas eu l Il - sis to_E quem qui- ser que me com - preen- da_A - té que jil- gu- ma luz a-

A7 Dm Dm

(Q~::gF~.~I~~~,j;~!
~~ê~I~;~#~J~J~J~i~~~~i~j~l~i~r~J~'~1~J--~J§=
ccn - da,_es - te meu can - to con - ri - nu - a Jun-to meu

A mIE F

co - ro pra can - tar na ru a Jun- to meu -a

Copyright 1967 by EDlTORA /',·IUSICAL ARLEQUJM LTDA.


Rua Lisboa. 74 - São Paulo. SP - Brasil. Todos os direitos reservados.

184
Songbook o Chico Buarque

Umas e outras
CHICO BUARQUE

Am7 B/A E7/G# A/G F#m7(b5) B7(b9) GO D/F#

IlmlllRlml E~ E7 Am D#" F#"

1111.lmnm
Am7 / / / n/ A / / / E7/ G# / / / A/G / / / F#m7(b5) / / / n7(b9) / /
Se uma nunca tem sor-ri-so É pra melhor se reser-var E diz que espera o para-í--so

/ n/A / / / E7/ G# / / / GO / / / D/ F# / / / Dm > F / / / El / E7 /


E a hora de desaba-far A viela é feita ele um rosá-------1io Que custa tanto a se a----cabar Por

Am / 4G /Dm)F/Dm/E / D#o / F#o / /E7 m


/ Am///B/A///E7/G#///
is-so às ve--zes ela pá--ra E sen-ta um pouco pra chorar Que di a!

A/ G / / / D/F# / / / Dm/F / / / E~ / E7 / Am7 /


Nos--sa, pra que tanta con--ta Já pereli a con--ta de tanto rezar Se a outra não tem

/ / B/ A / / / E7/ G# / / / A/G / / / F#m7(b5) / / / 137(b9) / / / n/ A


para-í--so Não dá muita importância, não Pois j<1 forjou o seu sor-ri--so E fez do

/ / / E7/ G# / / / GO / / / D/ F# / / / Dm/ F / / / E~ / E7 /
mesmo profis-são A viela é sempre aque-Ia e1an-ça A-onele não se esco-lhe o par Por

Am / A/G / Dm/F/DrrvE /D#o / F#o / E1 /E7 / Am///B/A///E7/G#///


is-so às ve--zes ela can-sa E sen-ta um pouco pra chorar Que eli a!

A/G/ /D/F# / /- /Dm/F / / / E~ / E7 / Am7 / / / 13/ A / /


PlI--xa, 'lue vida {'- _-------ela Tem tanta ca!ça---da pra se caminhar Mas toda santa madrll-ga--Da

/ E7/G# / / A/G / / / F#m7(b5) / / / 137(b9) / / / TI/A / / /


Quando uma já sonhou com Deus E a outra, triste namo-ra--da Coi-tada, já e1eitou com os

E7/G# / / / GO / / / / DnYF / / / E1 / E7 / Am /
seus O acaso faz com que es-sas dll--as Que cr sorte: sempre sepa-rou Se cruzem

/ Dm/F / Dm/E / D#o / F#O / E1 / E7 / Am / / /13/ A / / / E7/ G#' / / / A/ G


-:_,eS-l11a rll--a O-Ihando-se com a mes-ma dor Que di aI 1 oS--5a,

/ / / / / / / E1 / E7 / Am / / / TI/A / / / E7/ G# / /
que tanta con--ta Já perdi a con--ta de tanto rezar Que di a!

185
Songbook u Chico Buarquc

/ / / / E1 / E7 / Am / / / TI/A / / / E7/ G# / í
Tem tanta ealça--da pra se caminhar Que di a!

/A/G / / / D/F# / / / / E~ / E7 / Am / / /
Cru---zes, que vida eompri~a Pra que tanta vi---Da pra gente desa nr-rnar

Umas e outras
Am7 U/A E7/G~ A/G

~ª~~.ê',~r3E~~~E~rª~~r~r~F~F~f7~:~ij,ê~~
Se u - ma nun - ea tem sor - FI - 50 É pra me - Ihor se re - ser - var E
ou - tra não tem pa - ra í - so Não dá mui- ta_im- por- tãn - eia, não Pois

E/A E 7/G#

~
-"-
I

,JI # • !
I
I I I

diz que_es - pe - ra_o p~ ra í - so ho - ra de de - S8 - ba far A


já for - jou O seu sor ri - so fez do rnes - mo pro fis são A

VI - da_é rei - ta de um ro sá - rio Que cus - ta tan - to_a se_a - C:l bar Por
VI - da_é sem - pre_a - que - Ia dan - ça A on - de não se_es - co - lhe_o par Por

DmIF D"'O E7
Am A/G Dm/E ~

is - so_às ve zes e - Ia pá - ra E sen - ta_um pou - co pra cho - rar QL'e


is - so_às vc zes e - Ia eal1 - S8 E sen - ta_um pau - eo pra cho rar Que

A~~ ~B/A E7/G~~ -r>.


A/G
-e- -e- #O~fiI" "<IJ- ~

~ : fi I !
di (11 Nos sa, pra que tun - ta con ta jú per- di a COI1-
di a! Pu xa, que vi - da da - na da Tem tan- ta cal - ~~a-

prnlF E7 Am7 D/A


22/" r-;
~j I ~\ ,f.J

h5 ~J
I -i~/
i I ! I
ta de tan - to re - zar Se_a to - da san - ta ma - dru ga - da Quan -
da pra Si';; CJ. - mi - nhar ,vias

186
Songbook o Chico Buarque

F~m7([,5)
E7/G~ A/G

• •
137(~9)
., . . -r>.

,.
r'. i
• @gj d
* I
cr •
i
I-
,

!
i
,
: I F
ra - da
I
I

Cai
so - nhou com Deus ou - tra, tris - te na - mo

13/A E7/G# D/F#


,__ 3_~

!3(&
~
~~
I

I
i
r
,
r ~
I B=H' i· n~
I i
I

ta - da, já dei - tou com - os seus o a ca - so faz com que_es - sas du - as

3, r
I '
.J
DmIF

~
I
r
i
~
I r •
i

I
E~

~r-
E7

F
Aro
.----.J~

,.I
_,

., .,
I I
AmlG
,----3~


I

,
i
I
F
DmIF

íI
I ~ 1
DmIE

sor - te sem- pre se - pa rou Se cru - zem pe - la mes - ma ru - a o -


D"O ~o
~ F~ E~ E7 Aro 13/A
---
:~ ,------3~ ,------ 3 -------, ------
-e-

k ~
I- d r
i#
I

I F
4§ f' I
J
W=E r r .,
I F I
f F ~
lhan - do - se com a mes - ma dor Que di
Se u. - ma rum- ca tem sor - ri so É
ou - tra não tem pa - ra so Não

E7/G# A/G D/F# DmIF

a! Nos sa, pra que tan - ta con ta Já per- di a con ta ele tan - to re - zar
pra me - lhor se re - ser var
dá mui- tcz_im-por- tân - cia, não
Pu xa, que vi - da da- na da Tem tan - ta cal - ça ela pra se ca- mi- nhar

E~ E7 Aro :.....- 13/A E 7/G# ,,--..,. A/G


~
o

r
I

V@l Que
~ ~~A~o~~~~"
eli
~"~I V~r~D~~C~r~rÉ
Cru zes, que VI - da com- pri -
Se - a

Dm/F E7

~<~:
D/F# Aro

~.t;;~%~,
~C;~l'i~ ~IJ ~1i1 J~:~~I "iji i~~i
D~§~\.~) ~~- ~I~II ~b~o~~~
da Pra da pra gcn - te ele - sa
,que tan - ta vi ni mar

Copyright 1969 by E01TORA MUSICAL ARLEQUIM LTOA,


Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados,

187
Songbook r::JChico Bunrquc

Vai levando
CAETANO VELOSO E CHICO BUARQUE

fi!
G7l'vI Bbm7 Eb7(9) Am7 D7(9) Em7 E7(b9) .-\7(13)

V11_: ,
V
, I

I I

A7(h13) Bb7(13) Bb"(b13)

;1-;vrw- .J IVI_' I·
G6 C#m7(b5) F#7 Ab7M Ah6

vm·~ ,
-- l
i
-- - ] -
vm-- : IV'.'
-
I
ri , I
.I
:

A7 ])7(b9) Cm7(9) F7(13) Bb7M Eb7M(9) F#7(b13)

G7I.Yl / 13bm7 Eb7(9) A.m7 D7(9) Em7 E7(9) A.7(13) A.7(b 13)
Mesmo com toda a fa--ma Com toda a brah--ma Com toda a ca-ma Com toda a la--ma A

Am7 D7(9) G7!\I G6 13m7 13b7(13) A.m7 / C#m7(bS) F#7 13m7 / 13bO(b13)
gente vai levan---do A gente vai levan do A gente vai Icvan-do A gente vai

A7(b13) Am7 D7(9) G6 / Ebm7 Eb7(9) Ab7,M Ab6 A7 D7(b9) G7M / Bbm7 Eb7(9)
levan do essa cha-ma Mesmo com todo o emble--ma Todo

A.m7 D7(9) Bm7 E7(b9) A7(13) A7(b13) Am7 D7(9) G7M G6 13m7
o proble--ma Todo o siste--ma Toda Ipane--ma A gente vai 1evan---do A gente Véll

Bb7(13) Am7 / C#m7(bS) F#7 13m7 / BbO(b13) A7(b13) Am7 D7(9) G6 / Bbm7 Eb7(9)
Ievan do A gente vai levun--do A gente vai Ievan do essa ge--ma

A.b7~YI Ab6 A7 D7(b9) G7M / Cm7(9) F7(13) 13b7,M Eb7M(9) A.m7


Mesmo com o nada fei---to Com a sala escu--ra Com um nó no pei-to

D7(9) G70J GíÍ F#7(b13) / Em7 E7(b9) Am7 D7(9) G7:\1 / Bbm7
Com a cara du--ra Não tem mais jeito A gente não tem c Ll--ra Mesmo com o toclavi--a

Eb7(9) Am7 D7(9) Em7 E7(b9) A7(13) A7(b13) Am? D7(9) G7M G6 13m7
Com todo c1i--a Com todo i--a Todo n3:o l---a A gente vai levan---do A gente vai

13b7(13) Am7 / C#m7(b5) F#7 13m7 / BbO(b13) A7(b13) Am7 D7(9) G6


levan do A gente vai kvan--do A gente vai levan do essa gui--a

188
Songhook o Chico Buarque

13bm7 Eh(9) Am7 D 7(9)

L.~
-:r.• 1:.
,- -g
Mes - mo com
i•

to - da3 fa
J

i"
I· '11

ma Com
--
i
••

to - da_a brah
i

ma Com

I

to - da3

ca -
Mes - mo com todo_a_em - ble ma To - do_o pro - ble ma To - do_o sis - te -

13m7 E 7 (b 9) A 7(13) A 7(~13) Am7 D 7(9)

• • ( • I j ~ • 7

- I

ma
::
Com
I

to - da_a
I
i
..
Ia
=--- ma A gen - te
f
vai
I

le van -
ma To - da_l - pa ne ma A gen - te VaI le van -

131,7(13)

..
G 7i\'I G6 13m7 Am7

.. ,,---.
i j I

I
,.'
I rSfCit' t• •
i
I j

I
r I i@
cio A gen - te vai le van do A gen - te vai le van -
do A gen - te vai le van do A gen - te vai le van-

13 m7 A 7(1,13) Am7 D 7(9) G6

J,-=-=l'
;, r
.'
,
I

I J"
~
I b r ;;:
I• Ê J

cio A gen te vai lê van do es - sa cha - ma


cio A gen te vai le V:ln do 35 - sa ge ma

G6 Bbm7 A~6 A7 D7(~9)

G7M C 017(9) F 7(13)

r" I•• .J I

Mes - mo com o na - da fe i to pei


- -----~-'

Am7 D 7(9) G7I\J G6


[ C I

to Com -a ca - ra clu ra Não tem mais jei to A gen te

13m7 E 7 (b'9) Am7 D 7(9) G 7i\I I3~m7 Eb7(9)

~ ...,
:;pS
.• ..
IP
/~ tJ I'" -,
......
I I ,
~.9- I
-t

!
I I I
I

nJo tem ell ra Mes - TllO com_o to - da - \'1 a Com to do cli

189
Songbook O Chico Buarque

Am7 D 7(9) TI m7 E 7(b9) A 7(13)

,. •• •
~~_... _------j.

:
i
; !
.•. i I
:.........J
I • J
a Com to - do a To do não a A gen te

Am7 D 7(9) G7M G6 13 m7 13b7(13) Am7

~r~r~_~r
~~~~E~~:~f~L~c~~i~j~l~!r~~~~_§~7T~
vai Je van do A gen - te vai le van do A gen - te

13m7 D7(9) G6

If
[ J
~
i' t=.,j;J' .'
I •
E j"
#
-- d
I
I

11
vat le van do A gen - te vai le van a

Copyrighr 1975 by GAPA-GUILHERME },RAÚJO PROD, ARTíSTICAS L TDA,


(Administrada por WARNER/CHAPPELL EDIÇÕES MUSICAIS LTDA,)
Rua General Rnbelo, 43 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyright 1975 oy CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA,
Rua Lisbca, 74 - São Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados,

190
Songbook o Chico Buarque

Valsa brasileira
EDU LOBO E CHICO BUARQUE

Cm Am7(b5) G7M(#5) Cm7

DbO(7M) A7(#11) Ab7M(#5)

F7(9) F#" Bb7(9) Fm7(b5) Dbm6/Fb

Eb7(b9) G7M Cb7(13) Abm3 Fm7(9) E7M Eb

Introdução: G7(b9) I I Cm7(9) I I C#O I I Dm7(9) I I D#o I I C7~E I I G/F I I C/E I I F/Eb I I
Bb/D I I Eb/Db I I Cm I I Am7(bS) I D70n G7M(#S) / I

G7(b9) I I Cm7 I I G7(b9) / / em7/ I C#o / /


Vivia a te buscar Porque pensando em ti Corria contra o tem--po Eu descartava

Ab/C / / DbO(7M) I I Ab/C I / no I / Eb7/nb


os dias Em que não te vi Como de um filme A ação que não valeu Rodava as horas

/ / A7(#11) / / Ab7M(#5) / / Am7(bS) / / D70D I /


pra trás Roubava um pau qui nho E ajeitava o meu caminho Pra encostar no

Ab7(#il) / / G7(b9) I I Cm7 I / G7(b9) ,i I em7 I I C#o


teu Subia na montanha Não como anda um corpo Mas um sentimen--to Eu

I I Ab/C I / DbO(7M) I / Ab/C / I no I I Eb7/nb


surpreendia o sol Antes do sol raiar Saltava as noites Sem me refa-zer E pela porta

191
Songbook [J Chico Bu.uquc

/ / A7(#1l) / / Ab7M(#5) / / Am7(b5) / / Cm/B / /


de trás Da casa vaz! a Eu ingressaria E te veria Confusa por

Ab7M/ C / / F7(9) / F#o Cm/G / / Bb7(9) / / Cb/ Gb / / / / / Fm7(b5) / / / / /


me ver Chegando assim Mil dias antes de te conhecer

Dbm6/Fb / / Eb7(b9) / / Ab7M(#5) / / G7(b9) / / Cm7 / Cm/Bb Am7(bS) / D7( bb?3) G7M / / G7(b9)

/ / Cm7 / / G7(b9) / / Cm7 / / C#O / / Ab/C


Subia na montanha Não como anda um corpo Mas um sentimen--to Eu surpreendia o sol

/ / DbO(7M) / / Ab/C / / BO / / Eb7/Bb / / A7(#11) /


Antes do sol raiar Saltava as noites Sem me refazer E pela porta de trás Da

/ Ab7M(#S) / / Am7(bS) / / Cm/Bb / / Cm/B / / Ab7M/ C / / F7(9) /


casa vazi a Eu ingressaria E te veria Confusa por me ver

F#O Cm/G / / Bb7(9) / / Cb7(13) / / Abm] / / Fm7(9) / / E7M / / Eb


Chegando assim Mil dias antes de te conhecer

Valsa brasileira
G 7(b9) C m7(9) D m7(9)

CIE FIE~

~~.9~~=~.~~
BblD EblDb Cm A m7(bS) D 7(~D G7M(~S)

i r ~C1
G7(b9) % Cm7 G7(b9) Cm7

Et3;f ~ ~ r--~~ ~
~ 'I> gZ.
I
J~D
VI.. - VI- a_a te bus
CS-JÇCj bJ .~~~~.
- car Por - que pen - san - d··
o_em Ll
EiJ
f1f~J~;~~~~~~~tt4
Cor - I'I - a con- tra -o
I
I}

tem - po
ta - nha Não co - mo an- da_um cor - po Mas um sen - ti - men - to

Ab/C DbO(7M)
,
••....•..•
I I
L

LJ
-9-

tJ~~ í 90 bb r:~ I

Eu eles - em - ta- va_os di - as Em que não te VI Co - mo ele_um fil- me_A_a - ção que não va-
Eu sur- preen - cli- a_o sol An - tes cio sol rai - ar Sal - ta - va_as noi - tes Sem me re - fa-

192
Songbook = Chico Buarquc

n° A7(?,1l)
~~ ..di.
11tII. •
90 §;j'~
" r
, ,o
Jád$Ç
~I
;

ÇõZ
I t

F
I

I,
I
CiJ , I
!.l
leu Ro - da- va -as 110 - ras pra trás Rou - ba - va_um pou - qui nho
zer E pe - Ia por - ta de trás Da ca - sa va zi a

A m7(bS) 1
1. ,
D 7(~n Ab7(~fl) G 7 (b9)
I

~ ~",~E~}ªG~;~q~:'ª~·ª~Et~-=~.:~:~·
~~ª~~~\~("
~~ ~Si·mr,·~'=~~ªT~f]~:§jrgG1~,
~F!+sla§:; ---.J ~
E_a - jei -. ta - va_o meu ca - mi - nho Praen- cos - tar no teu Su - bi - a na mon-
Eu in - gres - sa - ri - a

I')

1-' C m/13b C m/B Ab7MJC F 7(9)


-------------- •.
p.. '
F I!
E te ve - n - a Con - fu - sa por me ver

Cm/G -$- 13[,7(9) d/Gb F m7(bS)

lU I er ~§j
~
/!t.

I
~ (qJ
~
J ~tfd~,
sim JYlil di - as an - tes de te co - nhe - cer

Dbm6iFb Eb769) G7(1,9)


~o r~
.!p ,~
i~ , r
~~.~
~_r ,
~

Su - bi - a 1101 mon-

ali - tes ele te co - nhe çer

Fm7(9) E 71\1
-r=>: ..---------------..
p' : p.
\à??

: I
---
j

I :: II
Copyright 1985 by LOBO \ IliSIC PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTOA.
Avenida Rui Barbosa. 30011501 - Rio de .':·.:~iro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
Copyrighr 1988 by r.IAROLA EDIÇÕES r.ll'SiCAIS LTDA.
A vcnida Ataulfo de Paiva. 13511506 - Rio de Janeiro. RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.

193
Songbook c:: Chico Buarque

.... -
Voce •
nao OUVIU
CHICO BUARQUE

C#m7(b5) F#7 Dm7(bS) E7(b9) Am7 D7(b9)

1vl I I ~I'I I I
(") Em7
o
D7 G6 A7(13) A7(b13)

==-- : I1 li I DI li
I =_ v v
D7(9) D7(b9) G7i\I G7 Fltm7(b5) D7(#5)

=- m-i~
m -
-±1.
.
:
~~
i
m--:-=
.. I

:
1-
-
~
i

C#m7(b5) / F#7 / n7 / / / Bm7(bS) / E7(b9) / Am7 / B7(b9) / Em7


Você não OUVlLI O samba que eu lhe trou-xe Ai, eu lhe trou-e=xe ro-sas

Em/D C#m7(bS) F#7 D7 / G6 / A7(13) A7(b13) D7(9)


Ai, eu lhe trou-xe um clo-ce As rosas vão murchan---do E o que era doce

D7(b9) G6 / / / C#m7(bS) / F#7 / B7 / / / Bm7(b5) / E7(b9) / A..m7 / ]37(b9)


a------cabou-se Você não ouviu O samba que eu lhe trou-xe ..Ai, eu

/ Em7 Em/D C#m7(b5) F#7 D7 / G6 / A7(13)


lhe trou-xe ro-sas Ai, eu lhe trou-xe um do-ce As rosas vão murchan-do E o

A7(b13) D7(9) D7(b9) G6 / G7M / G7 / Am7 B7(b9)


que era doce a--cabou-se Você me des--conser-ta Pensa que está cer--ta Porém não se

Em7 / F#m7(bS) B7(b9) Em7 G6 F#7 / ]37 /


ilu-cla No fim do mês, quando o dinheiro aper-ta Você corre esper-ta E vem pedir aju-cla Eu

I3m7(bS) / Em7 / Am7 / / / F#m7(bS)


lhe procuro, mas você se escon-de Não me diz aonde NeM quer ver seu fi-lho No fim do mês

137(b9) Em7 G6 F#7 / D7 D7(#5) C#m7(b5) / F#7 /


é que você respon-de E no primeiro bon-de Vem pedir auxÍ-lio Você não ouviu

137 / / / Bm7(bS) / E7(b9) / Am7 / 137 (b9) / Em7 Em/D C#m7(b5)


O samba que eu lhe trou-xe Ai, eu lhe trou-xe ro-sas Ai, eu lue

F#7 D7 / G6 / .<\7(13) A7(b13) D7(9) D7(b9) G6 / G7i\!


trou-xe um do--ce As rosas vão murchnn--clo E o que era doce a----cabou-se Você diz

! Gj / Am7 B7(b9) Em7 / F#m7(b5)


Que minha rosa é frá-gil Que O meu samba é plá--gio E é só lugar comum No fim do mês

184
Songbook c: Chico Buarque

B7(b9) Em7 G6 F#7 / B7 / Bm7(b5) /


set que você vem á-gil Passa um curtoestá-gio E eu fico sem nenhum A sua dança vai durar

E7(b9) / Am7 / / / F#m7(b5) B7(b9) Em7


enquan--to Você tem encanto E não tem solidão No fim da festa há de escutar meu can-to E

G6 F#7 / D7 D7(#5) C#m7(b5) / F#7 / B7 / / / Bm7(b5) /


vir correndo em pran-to Me pedir perdão (ou não?) Você não ouviu O

E7(b9) / Am7 / B7(b9) / Em7 Em/D C#m7(b5) F#7 D7 /


samba que eu lhe trou-xe Ai, eu lhe trou-xe ro-sas Ai, eu lhe trou-xe um do--ce

G6 / A7(13) A7(b13) D7(9) D7(b9) G6 / Em7 / A7(13)


As rosas vão murchan--do E o que era doce a--cabou-se As rosas vão murchan--do E o

A7(b13) D7(9) D7(b9) G6 / Em7 / A7(13) A7(b13) D7(9) D7(b9) G6 /


que era doce a--cabou-se As rosas vão murchan---do E o que era doce a--cabou-se

B7 B m7(bS)

Vo-cê não ou - viu o

Am7 B7(b9) Em7 ErnlD

lhe trou xe Ai, eu lhe trou xe

D7 G6 A 7(13) A 7(1,13)

)21·
EJ
eu ce As ro - sas vão mur - chan

D 7(9) 112(;6
I~~'~,.n'=~=-~<J'"=~kf4~t§~rn~=~i
~
~i. ~§~' ~Fi~g~J:~]~!
'= ~ w~
~~J::~I;J ;~F~~
~1§!'='LJ'
do - ea - bou__ ~ __ se Vo - eê se Vo -
---se Vo- cê

G 7n.I G7 Am7 137(b9)

."FI :,.=r~-;a
~o ~ li
i "1 fi=;
:!*
~
;o:ior

~
-'" ;
r;i !. !
i:1
I
! \.~ ==D--sI .'
$J~
I I
I
!
~~ =:::::;:;>
., ,9 1 '~ I'" J '---.-/
cê me des con - ser ta Pen - sa que_es - tá cer ta Po - rém não se_i - lu -
diz que mi- nha ro - sa_é frá gil Que_o meu sarn- b~u~ plá - gio_E_é só lu - g~lr co - rnurn

195
Songbook C Chico Buarque

Em7 TI7 (~9) Em7 Gó

., 5 •J1
~.

I:-J. .;
I
! , , S I :~
.i;
'- , ,/
,

11 :
da 1\0 fim do mcs, quan- do_o di nhei - ro -a - per ta Vo - cê cor - re - es - per -
No fim do mês sei que vo - cê vem á gil Pas- sa - um cur- to - es - tá -
R7 B m7(bS)

jg'
j ." b#
1 , •• .~ bJ
I
•~ ~ ,Jq :
" '" , "--
ta_E vem pe - dir a ju da Eu lhe pro - eu - ro, mas vo - eê se -es - eon -
gio_E_eu f - co sem ne - nhurn A su - a dan - ça vai du - rar en - quan -

E 7 (I, 9) Am7 F#m7(bS) B7(b9)

-., !
~
t '
.; -#
!

-j. -J- * 9
I
oi
I

11 J LJ ~.
~ ~3
de Não me diz a on - de Nem quer ver seu fi lho No fim do mês é que vo - cê res - pon -
to Vo - cê tem en can- to_E I1:íO tem so - li - dão No fim da fes- ta_há dees- eu - tar meu can -

Em7 GG D7 D 7(#5)
\.;(.

q~.~::
~ ~..·v
~j~~' ~- ~5~P~~
~-i ~~==S~~~~§~j±G~,
~~ ~22l;i;J LI .J ~=±P
"--"
."~.~::ê·
J75fB ~~!t~à
-é-
I ~ casa 2
e
de_E no pri - mei - ro bon de Vem pe - dir au - xí lio Vo - cê .
to_E vir cor - ren - do_em pran-

D7

;~í ~~-=
J=t~~~-#----
i
-~-_. -~l =-r Fi
I "~
~JiI #
I
h~res&
~ <:»
to Me pe - dir per - dão (ou não") Vo - eê

137 TI m7(bS) E7(b9) Am!

:Eij o
I

V V <:»
o xe Ai,

Em! Em/D CF,m7(bS) D7 GG

A 7(13) A 7M3) D 7(9) D 7(b9) G6 Em?


.lS,," , i:' ,c__ "'-= ..._~
===-r; c==r~~
_ . ~~.

~
~~. ,-~,. ,,-,---,.»-----1
r-t-J
",
..
", - /.~
'
=-;a ;
~~~,. I
,
'~.
'I' .----;-,
-':

--<i---,g
; ~.,y-:-- "':::::=0::;>-
# $i}
,
'>..~
, "
~.:b::j
I
i .~..

~
-

<'7'
;I

;~
~'
"'9
i

I
~
,

' .
:.., :'
q'2
I
.'
~
~
I.:

.~). . Fade out


do E o que c - I? do - ce_a ca - bou - se As 1'0 - sas vão mur - chari-

Copyright 1967 by EDITORA i\IUSICAL ARLEQUEv[ LTDA.


Rua Lisboa, 7", - S50 Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.
Songbook -, Chico Buarque

Disco.grofio Oiscogrophy
Chico Buarque) 3. Januária Buarqu e e Bardotti) -r-

(Chico Buarque) 4. Desen- Carolina (Chico Buarque e


contro - Chico Buarque e Bardotti) 5. Pedro pedreiro
Toquinho (Chico Buarque) 5. (Chico Buarque e Bardotti)
Carolina (Chico Buarque) 6. 6. La TV (Chico Buarque e
Roda viva - Chico Buarque . Bardotti)
MPB-4 (Chico Buarque)

= Lado 2
1. O velho (Chico Buarque) 2.
Até pensei (Chico Buarque) 3.
11 Mort-e e vida ~ Chkü Buarque de Sem fantasia - Chico Buarque,
Cristina (Chico Buarque) 4. Até
severina Hollanda - VoI. 2
segunda-feira (Chico Buarque)
(RGE. 1967)
(trilha sonora da peça) 5. Funeral de um lavrador VER \',\ rrnNO
(Philips, 1966) = Lado 1
1. Noite dos mascarados -
(Chico Buarque e João Cabral
de Melo Neto) 6. Tema para \lI
Chico Buaraue, Os Três Morais "Morte e vida severina" -
(Chico Buarque) 2. Logo eu? Orquestra e Coro RGE (Chio o
(Chico Buarque) 3. Com açú- Buarque)
car, com afeto - Jane, Os Três ~ Per un pugno di
Morais (Chico Buarque) 4. Fica
(Chico Buarque) 5. Lua cheia
samba
(Toquinho e Chico Buarque) 6. (RCA, Itália, 1970)
Quem te viu, quem te vê
(Chico Buarque) := Lado 1
1. Rotativa (Chico Buarque e
::= Lado 2 Bardotti) 2. Samba e amare
1. Realejo (Chico Buarque) 2. (Chico Buarque e Bardotti) 3.
Ano novo (Chico Buarque) 3. Sogno di un carnevale (Chico
A televisão (Chico Buarque) Buarque e Bardotti) 4. Lei no,
~ Chico Buar que 4. Será que Cristina volta'? lei sta ballando E/a desatinou
(Chico Buarque) 5. Morena (Chico Buarque e Bardotti) 5.
de Hollanda
dos olhos d' água (Chico 11 nome di IvIaria Não fala de
(RGE, 1966) Maria (Chico B uarq ue e
Buarque) 6. Um chorinho
= Lado 1
I. A banda (Chico Buarque) J.
(Chico Buarque) ~ Chico Buarque
na Itália
Barclotti) 6. Funerale di un
contadino Funeral de um la-
vrador (Chico Buarque,
Tem mais samba (Chico (RGE, Itália, 1969) J.Cabral ele ~Ielo Neto.
Buarque) 3. A Rita (Chico ~:t~~CiB Panvini, Rosati e Bardotti)
Buarque) 4. Ela e sua janela B:Ji~í!UBUE [J Lado 1
(Chico Buarque) 5. Madalena Dl1 ~nM.tai'!lDA 1. Far niente Bom tempo C Lado 2
foi pIO mar (Chico Buarque) (Chico Buarque e Bardotti) 1. In te Mulher: vou dizer quem-
6. Pedro pedreiro (Chico 2. La banda (Chico Buarque to te amo (Chico Buarque e
Buarque) e Bardotti) 3. Juca (Chico Bardotti) 2. Queste e quelle
Buarque e Bardotti) 4. Olê, Umas e outras (Chico Buarque
== Lado 2 olá (Chico Bu arque e e Bardotti) 3. Tu sei una di noi
I. Amanhã. ninguém sabe Bardotti) 5. Rita (Chico Quem te viu, quem te vê
(Chico Buarque) 2. Você não Buarque e Bardotti) 6. Non (Chico Buarque e Bardotti) 4.
ouviu (Chico Buarque) 3. Juca vuoi ascoltar Você não ouviu Nicanor (Chico Buarque e
(Chico Buarque) 4. Olê, olá (Chico Buarque e Bardotti) Bardotti) 5. In memoria di Ul1
(Chico Buarque) 5. Meu refrão conaiurate Tema dos Incon-
(Chico Buarque) 6. Sonho de
]1JCh:ko Buarque de
Hollanda - Vol, 3 [J Lado 2 fidentes (Ch1CO Buarque,
um carnaval (Chico Buarque) Cecília l'vleireles, e Bardotti)
, 1. Una mia canzone Meu re-
" P _.'700
(R\V~, 7 C' ~Q) frão (Chico Buarq ue e 6. La TV (Chico Buarque e
Bardotti) 2. C'é piú samba Bardotti)
= Lado 1
1. Ela desatinou (Chico
Tem mais samba (Chi co
B uarq u e e B ardotri) 3.
Buarque) 2. Retrato el~ bran- Maddalena é andara via
co e preto (Tom Jobim e Madalena foi pro mar (Cbico

198
Songbook ::: Chico Buurque

Discogrofio Discografy
de Oliveira e Herivelto Martins) Veloso / Chico Buarque) 2.
5. Quando o carnaval chegar Bárbara - Chico Buarque e
(Chico Buarque) 6. Minha em- Caetano Veloso (Chico Buarque
baixada chegou - ara Leão e e Ruy Guerra) 3. Ana de
Bethânia (Assis Valente) 7. Amsterdarn - Chico Buarque
Soneto - Orquestra de Cordas (Chie o Buarque e Ruy Guerra)
(Chico Buarque) 4. Janelas abertas n° 2 - Chico
Buarque (Caetano Veloso) 5.
LJ Lado 2 Os argonautas - Caetano Veloso
1. Mambembe (Chico Buarque) (Caetano Veloso)
2. Soneto - Nara Leão (Chie o
Buarque) 3. Partido alto -
• Chico Buarque de 11 Construção MPB-4 (Chico Buarque) 4_
Hollanda - N° 4 (P hilips, 1971) Bom conselho - Bethânia
(Philips, 1970) (Chico Buarque) 5. Frevo (Tom
C Lado 1 Jobim e Vinicius de Moraes) 6.
= Lado 1
1. Essa moça 'tá diferente
1. Deus lhe pague (Chico
Buarque) 2. Cotidiano (Chico
Formosa - Nara Leão e
Bethânia (Nássara e lRui) 7_
(Chico Buarque) 2. Não fala de Buarque) 3. Desalento (Chico Cantores de rádio - Chico
Maria (Chico Buarque) 3. Buarque e Vinicius de Moraes) Buarque, Nara Leão e Bethânia
Ilmo. Sr. Ciro Monteiro ou 4. Construção (Chico Buarque) (Lamartine Babo, João de
Receita para virar casaca de Barro e Alberto Ribeiro)
neném (Chico Buarque) 4. LJ Lado 2
Azora falando sério (Chico 1. Cordão (Chico Buarque) 2.
Buarque) 5. Gente humilde Olha Maria (Tom Jobim,
(Garoto, Vinicius de Moraes e Vinicius de Moraes e Chico 11 Chie o canta
Chico Buarque) 6. 1 icanor Buarque) 3. Samba de Orly (P hilips, 1973)
(Chico Buarque) (Chico Buarque, Vinicius de
Moraes e Toquinho) 4. Valsinha
= Lado 2
1. Ros a-dos- ventos (Chie o
(Vinicius de Moraes e Chico
Buarque) 5. Minha história /
[] Lado 1
1. Prólogo (Chico Buarque e
Ruy Guerra) 2. Cala a boca,
Buarque) 2. Samba e amor Gesübarnbino (Dalla-Pallotino; Bárbara (Chico Buarque e
(Chico Buarque) 3. Pois é versão de Chico B uarque) 6. Ruy Guerra) 3. Tatuagem
(Tom Jobim e Chico Buarque) Acalanto (Chico Buarque) (Chico Buarque e Ruy Guerra)
-I. Cara a cara - AIPB-4 4. Ana de Amsterdarn (Chico
(Chico Buarque) 5. Mulher, Buarque e Ruy Guerra) 5.
vou dizer quanto te amo Bárbara (Chico Buarque e
(Chico Buarque) 6. Tema de
trilha sonora
qrlgtnaf ~ Caetano e Chico Ruy Guerra)
da rttrne ..
"Os Inconfidentes" - lvlPB-4 juntos e ao vivo
(Chico Buarque sobre texto de (P hilips, 1972) ::J Lado 2
Cecília Ieireles do (Roman- 1. Não existe pecado ao sul do
ceiro da Inconfidência) [] Lado 1 Equador / Boi voador não pode
1. Bom conselho - Chico (Chico Buarque e Ruy Guerra)
Buarque (Chico Buarque) 2. 2_ Fado tropical (Chico Buarque
Partido alto - Caetano Veloso e Ruy Guerra) 3. Tira as mãos
(Chico Buarque) 3. Tropicália de mim (Chico Buarque e Ruy
- Caetano Veloso (Caetano Guerra) 4. Cobra de vidro
Veloso) 4. Morena dos olhos (Chico Buarque e Ruy Guerra)
d' água - Caetano Veloso 5. Vence na vida quem diz sim
~ Quando o carnaval (Chico Buarque) 5. Rita / (Chie o Buarque e Ruy Guerra)
chegar Esse cara - Caetano Veloso 6. Fortaleza (Chico Buarque e
(Philips, 1972) (Chieo Buarque / Caetano Ruy Guerra)
Veloso) 6. Atrás da porta -
C Lado 1 Chico Buarque (Chico Buarque
1. Mambembe (Tema de aber- e Francis Hime)
tura orquestral) (Chico Buar-que)
2. Baioque - Afaria Bethânia o Lado 2
(Chico Buarque) 3. Caçada 1. Você não entende de nada /
(Chico Buarque) 4. Mais uma Cotidiano - Chico Buarque e
estrela - Nara Leão (Bonfiglio Caetano Veloso (Caetano

199
Songbook --: Chico Buarque

Discografia Discogrophy
(Enriquez, Bardotti e Chico
Buarque) 5. História de uma ga-
ta - Nara Leão (Enriquez,
Bardotti e Chico Buarque) 6 A
cidade ideal (Enriquez, Bardotti
e Chico Buarque)
;- Lado 2
T Minha canção (Enriquez,
Bardotti e Chico Buarque) 2. A
pousada do bom barão (Enriquez,
Bardotti e Chico Buarque) 3. A
batalha - instrumental (Enriquez)
11 Sinal fechado 11 Chico Buarque & 11 Meus caros amigos
4. Esconde esconde (Enriquez,
(Philips, 1974) Maria Bethânia (Philips, 1976) Bardotti e Chico Buarque) 5.
(Philips, 1975) :::J Lado 1 Todos juntos - reprise (Enriquez,
== Lado 1
1. Festa imodesta (Caetano
Veloso) 2. Copo vazio (Gilberto
= ore.
J.
Lado 1
olá (Chico Buarque) 2.
1. O que será - À flor da ter-
ra participação vocal de Milton
Bardotti e Chico Buarque) 6
Bicharia - reprise (Enriquez,
Bardotti e Chico Buarque)
Gil) 3. Filosofia (Noel Rosa) Nascimento (Chico Buarque)
Sonho impossível ! The 2. Mulheres de Atenas (Chico
4. O filho que eu quero ter Impossible Dream (J.Darion
(Toquinho e Vinicius de Buarque e Augusto Boal) 3.
e M.Leii2:h; versão de Chico Olhos nos olhos (Chico
Moraes) 5. Cuidado com a ou- Buarque ~ Ruv Guerra) 3. Sinal
tra (Nelson Cavaquinho e Buarque) 4. Você vai me Bib»' Ferrcir:t1
fechado (PauÜnho da Viola) 4. seguir (Chico Buarque e Ruy
Auzusto Tomaz Júnior) 6. Sem fantasia (Chico Buarque)
Lágrima (Sebastião N unes. Guerra) 5. Vai trabalhar
5. Sem açúcar (Chico Buarque)
José Garcia e José Gomes vagabundo (Chico Buarque)
6. Com acúcar, com afeto
Filho) (Chico Buarque) 7. Camisola [J Lado 2
do dia (Herivelto Martins e 1. Corrente (Chico Buarque) 2.
-- Lado 2 David Nasser) 8. Notícia de jor-
I. Acorda amor (Leonel Paiva A noiva da cidade (Francis Hime
nal (Luis Reis e Haroldo e Chico Buarque) 3. Passaredo
e Julinho da Ade laide) 2. Barbosa) 9. Gota d'água (Chico
Ligia (Tom Jobim) 3. Sem com- (Francis Hirne ~ Chico Buarque)
B uarque) 10. Tanto mar in- 4. Basta um dia (Chico Buarque)
promisso (Nelson Trigueiro e strumental (Chico Buarque)
Geraldo Pereira) 4. Você não 5. Meu caro amigo (Francis
Rime e Chico Buarque)
~ Gota d'água
sabe amar (Carlos Guinle, [J Lado 2 (RCA, 1977)
Dorival Caymmi e Hugo Lima) 1. Foi assim (Lupicínio
5. Me deixe mudo (Walter Rcdrigues) 2. Flor da idade [J Lado 1
Franco) 6. Sinal fechado (Chico Buarque) 3. Bem quer- I. Flor ela idade - Atores
(Pau linho da Viola) er (Chico Buarque) 4. Cobras (Chico Buarque) 2. Entrada de
e lagartos (Sueli Costa e Joana - Bibi Ferreira (Chico
Hermínio Bello de Carvalho) Buarque) 3. Monólogo do po-
5. Gitâ (Raul Seixas e Paulo vo - Bibi Ferreira (Chico
Coelho) 6. Quem te viu, quem Buarque) 4. Bem querer -
te vê (Chico .Buarque) 7. Vai Bibi Ferreira (Chico Buarque)
levando (Chico Buarque e 5. Desabafo de Joana para
Caetano Veloso) 8. Noite dos João - Bibi Ferreiro (Chico
mascarados (Chico Buarque) Buarque) 6 Joana e as vizinhas
- Bibi Ferreira (Chico Buarque)

Os saltimbancos
(Philips, 1977) D Lado 2
1. Gotad'água-Bibi Ferreiro
= Lado 1
1. Bicharia= cozo infantil: Lelê.
(Chico Buarque) 2. Joana
promete - Bibi Ferreira (Chico
Lolô, Lúlu, Bee, Bebel e Pipa Buarque) 3. Basta um dia-Bibi
(Enriquez,
, . -
Bardotti e ~Chico Ferreira (Chico Buarque) 4.
Buarque) 2. O jumento - Magro Ritual- Bibi Ferreira (Chico
(Enriquez, Bardotti e Chico Buarque) 5. Veneno - Bibi
Buarque)3. Umdiadecão-Ruv Ferreira (Chico Buarque) 6.
(Enriquez, Bardotti e Chico Morte - Bibi Ferreira (Chico
Buarque) 4. A galinha -l'vfiúcha Buarque)

200
Songbook ~ Chico Buarque

Discogrofio Oiscogfafy
Viver do amor - Marlene 3. Angélica (Miltinho e Chico
(Chico Buarque) 4. Uma canção Buarque) 4. Moto-contínuo
desnaturada - Chico Buarque (Edu Lobo e Chico Buarque)
e Marlene (Chico Buarque) 5. Amor barato - participação
especial: Carlinhos Vergueiro
-; Lado 2 (Francis Hime e Chico Buarque)
1. Tango do covil - MPB-4
(Chico Buarque) 2. Doze anos
- Chico Buarque e Moreira da
Silva (Chico Buarque) 3. O casa-
mento dos pequenos burgueses
- Chico Buarque e Alcione
• Chico Buarque (Chico Buarque) 4. Teresinha- • Vida
(Philips, 1978) Zizi Possi (Chico Buarque) 5. (Philips, 1980)
Homenazern ao malandro -
Moreira da Silva (Chico Buarque) ::::J Lado 1
"Lado 1
1. Feijoada completa (Chico
DISCO 2
1. Vida (Chico Buarque) ?
Mar e lua (Chico Buarque) 3.
Buarque) 2. Cálice - partici-
O Lado 1 Deixe a menina (Chico Buarque)
pação vocal de Milton
1. Folhetim - Nara Leão 4. Já passou (Chico Buarque) 5.
Nascimento (Gilberto Gil e
(Chico Buarque) 2. Ai, se eles Bastidores (Chico Buarque) 6.
Chico Buarque) 3. Trocando em
me pegam agora - Frenéticas Qualquer canção (Chico Buarque) • Os saltimbancos
miúdos (Francis Hime e Chico
(Chico Buarque) 3. O meu 7. Fantasia (Chico Buarque)
Buarque) 4. O meu amor -
amor - Marieta Severo e Elba
trapalhões
Marieta Severo e Elba Ramalho (Ario Ia, 1981) .
Ramalho (Chico Buarque) 4. Se [J Lado 2
(Chico Buarque) 5. Homenagem
eu fosse o teu patrão - Turma 1. Eu te amo - participação vo-
ao malandro (Chico Buarque) [J Lado 1
do Funil (Chico Buarque) 5. Geni cal: Telma Costa (Tom Jobim e
O Lado 2 e o zepelim (Chico Buarque) 1. Piruetas - Chico Buarque
Chico Buarque) 2. De todas as
1. Até o fim (Chico Buarque) 2. e Os Trapalhões (Enriquez,
maneiras (Chico Buarque) 3.
Pedaço de mim - participação vo- ::::J Lado 2 Bardotti e Chico Buarque) 2.
Morena de Angola (Chico Buarque)
cal de Zizi Possi (Chico Buarque) 1 Pedaco de mim - Gal Costa Hollywood - Lucinha Lins e
4. Bye bye, Brasil (Roberto
3. Pivete (Francis Hime e Chico e·Franci~ Hime (Chico Buarque) Os Trapalhões (Enriquez,
Menescal e Chico Buarque) 5. Não
Buarque) 4. Pequefía serenata di- 2. Ópera Cantores líricos Bardotti e Chico Buarque) 3.
sonho mais (Chico Buarque)
urna (Silvio Rodriguez) 5. Tanto (Adaptação e texto de Chico Alô liberdade - Bebel e Os
mar (Chico Buarque) 6. Apesar Buarque sobre trechos de Tra~alhões (Enriquez, Bardotti
de você (Chico Buarque) Risoletto de Verdi, Carmem de e Chico Buarque) 4. A Cidade
Bi;et, Aida de Verdi, La Traviata do artistas - Elba Ramalho e
de Verdi e Tannhauser de Wagner) Os Trapalhões (Enriquez,
3. O malandro / Die Moritat von Bardotti e Chico Buarque)
Mackie Messer - João Nogueira 5. História de uma gata -
(Kurt Weill e Bertolt Brecht; ver- Lucinha Uns (Enri quez ,
são livre de Chico Buarque) Bardotti e Chico Buarque)

[j Lado 2
1. Rebichada - Chico Buarque
e Os Trapalhões (Enriquez,
Bardotti e Chico Buarque) 2.
Minha canção - Lucinha Uns
11Almanaque (Enriquez, Bardotti e Chico
Buarque) 3. Meu caro barão
(A rio/a, 1981)
- Chico Buarque e Os Trapa-
B Ópera do malandro o Lado 1
lhões (Enriquez, Bardotti e
(Philips, 1979) Chico Buarque) 4. Todos
1. As vitrines (Chico Buarque)
juntos - Lucinha Uns e Os
) Ela é dancarina (Chico
DISCO 1 Trapalhões (Enriquez, Bardotti
Buarque) 3. O ~eu guri (Chieo
::J Lado 1 Buarque) 4. A voz do dono e
e Chico Buarque)
1. O malandro / Die Moritat von o dono da voz (Chico Buarque)
Mackie Messer (Km1 Weill e
Bertolt Brecht; versão livre de n Lado 2
Chico Buarque) 2. Hino de 1. Almanaque (Chico Buarque)
Duran - Chico Buarque e A Cor 2. Tanto amar (Chie o Buarque)
do Som (Chico Buarque) 3.
201
Songbook " Chico Buarque

Discogrofio Oiscography

• Chico Buarque en • Para viver um • O grande circo • Chie o Buarque


espanhol grande amor místico (Barclay, 1984)
(PolyGram, Esp anha, (CBS, 1983) (Som Livre, 1983)
1982) o Lado 1
:J Lado 1 o Lado 1 1. Pelas tabelas (Chico
1. Samba do carioca - Dori 1. Abertura do circo instrumental Buarque) 2. Brejo da Cruz
U Lado 1
Caymmi (Vmicius de Moraes e (Edu Lobo e Chico Buarque) 2. (Chico Buarque) 3. Tantas
1. O que será - À flor da ter-
Carlos Lyra) 2. Sabe você - Beatriz - Milton ascimento palavras (Dominguinhos e
ra (Chico Buarque / adaptação
Djavan (Vinicius de Moraes e (Edu Lobo e Chico Buarque) 3. Chico Buarque) 4. Mano a
de Daniel Viglietti) 2. Mar y
Carlos Lyra) 3. Sinhazinha (des- Valsa dos cJowns - Jane Duboc mano (João Bosco e Chico
luna Mar e lua (Chico Buarque
pertar) - Zeze Motta (Chico (Edu Lobo e Chico Buarque) 4. Buarque) 5. Samba do grande
/ adaptação de Daniel Viglietti)
Buarque) 4. Desejo - Djavan Operetado casamento- Coro (Edu amor (Chico Buarque)
3. Geni y el zepelin Geni e o
zepelim (Chico Buarque 'l (Djavan) 5. A violeira .- Elba Lobo e Chico Buarque) 5. A
adaptação de Daniel Viglietti) Ramalho (Tom Jobim e Chico históriade Lily Braun - Gal Costa o Lado 2
Buarque) 6. Imagina - Djavan (Edu Lobo e Chico Buarque) 1. Como se fosse a primavera
4. Apesar de usted Apesar de
e Oltvia Byingtori (Tom Jobim canción (Pablo Iilanés e
'você (Chico Buarque / adap-
e Chico Buarque) O Lado 2 Nicolás Guillén) 2. Suburbano
tação de Daniel Viglietti) 5.
1. Meu namorado - Simone (Edu coração (Chico Buarque) 3. Mil
Querido amigo Meu caro ami-
go (Francis Rime e Chico o Lado 2 Lobo e Chico Buarque) 2. Sobre perdões (Chico Buarque) 4. As
1. Tanta saudade - Djavan tcx.lasas coisas- GilbertoGil (Edu cartas (Chico Buarque) 5. Vai
Buarque / adaptação de Daniel
(Djavan e Chico Buarque) 2. Lobo e Chico Buarque) 3. A bela passar (Francis Hime e Chico
Viglietti)
A primavera - Djavan e Olivia e a Fera - Tim Maia (Edu Lobo Buarque)
U Lado 2 Byington (Vinicius de Moraes e Chico Buarque) 4. Ciranda da
e Carlos Lyra) 3. Sinhazinha bailarina - Coro infantil (Edu
1. Construcción Construcão
(Chico Buarque / adaptação de (despedida) - Olivia Byington Lobo e Chico Buarque) 5. O cir-
(Chico Buarque) 4. Samba do co místico- Zizi Possi (Edu Lobo
Daniel Viglietti) 2. Te amo Eu
grande amor - Djavan e Sérgio e Chico Buarque) 6. Na carreira
te amo (Tom Jobim e Chico
Ricardo (Chico Buarque) 5. - Edu Lobo e Chico Buarque
Buarque / adaptação de Daniel
Meninos, eu vi - Djavan e (Edu Lobo e Chico Buarque)
Viglietti) 3. Cotidiano Coti-
diano (Chico Buarque / adap- Olivia Byington. (Tom Jobim e
tação de Daniel Viglietti) 4. Chico Buarque)
Acalanto Acalanto para Helena
(Chico Buarque / adaptação de
Daniel Viglietti) 5. Mambembe
Mambembe (Chico Buarque /
adaptação de Daniel Viglietti)

202
Songbook ::: Chico Buarque
---------------"'---------'------ ------_._-_._- .-----------------

DiscOgíOfio Discoqtotv
- Caetano FeIoso (Michael
Jackson) 3. Roberto corta essa
() C(),~~.i--iRf()
jj)'--.z;(Ef - Jorge Ben (Jorge Ben) 4.
'-' Adíos 1 [onino -Astor Piazzola
(A .stor Piano Ia) 5. Tiro de mis-
ericórdia - Elia Soares (João
Bosco e Aldir Blanc)
"-'- .:;.:. .
..!_~,-
L Lado 2
. :;, 1. Não quero mais saber dela -
Beth Carvalho. Chico Buarque,
Caetano s/eloso e Fundo de
~ o corsário do rei 11 Ópera do malandro m Malandro Quintal (Sombrinha e Almir
(Som Livre, 1985) Trilha sonora do filme (Barclay, 1985) Guineto) 2. London, London -
(Barclay; 1985) Caetano Veloso e Paulo Ricardo
L Lado 1 ::::::Lado 1 do RPil;1 (Caetano Veloso) 3.
1. Verdadeira embalada - 1. A volta do malandro (Chico Águas de março - Tom. Jobim,
L Lado 1
Fagner; Chico Buarque e Edu 1. A volta do malandro - A Buarque) 2. Las rnuchachas de Chico Buarque e Caetano Feioso
Lobo (Edu Lobo e Chico Copacabana - Ney Matogrosso (Tom latim) 4. Sentimental
Gang (Chico Buarque) 2. Las
Buarque) 2_ Show bizz =Blit; (Chico Buarque) 3. Hino da re- (Chico Buarque) 5. Luz negra-
muchachas de Copacabana -
(Edu Lobo e Chico Buarque) pressão! Hino de Duran - Ney Cazuia (Nelson Cavaquinho e
Elba Ramalho (Chico Buarque)
3. A mulher de cada porto - Latorraca (Chico Buarque) 4. Irahy BruTOS) 6. Merda - Caetano
3. Tema de Geni - instrumen-
Chico Buarque e Cal Costa tal (Chico Buarque) 4. Hino da O último blues - Cal Costa veloso, Chico Buarque, Rifa Lee
(Edu Lobo e Chico Buarque) (Chico Buarque) 5. Tange do e Luis Caldas (Caetano Veloso)
repressão - Ney Latorraca
4. Opereta do moribundo - (Chico Buarque) 5. Aquela covil- Os Muchachos (Chico
l'vIPB-4 (Edu Lobo e Chico mulher - Edson Celulari Buarque)
Buarque) 5. Bancarrota blues (Chico Buarque) 6. Viver do
- Nana Caynuni (Edu Lobo e amor - As Mariposas (Chico '::::J Lado 2 F R .\ ~ C í S C o
Chico Buarque) Buarque) 7. Sentimental - 1. Sentimental - Zizi Possi
Cláudia Ohana (Chico Buar- (Chico Buarque) 2. Aquela
C Lado 2 que) 8. Desafio elo mal<mdro- mulher - Paulinho da Viola
/. Tange de Nancy - Lucinha Edson Celulari e Aquiles (Chico Buarque) 3. Palavra de
Lins (Edu Lobo e Chico (Chico Buarque) mulher - Elba Ramalho (Chico
Buarque) 2. Choro bandido - Buarque) 4. Hino da repressão
Tom Jobim e Edu Lobo (Edu ::J Lado 2 í segundo turno (Chico Buar-
Lobo e Chico Buarque) 3. 1. O último blues - Cláudia que) 5. Rio 42 - Bebel (Chico
Salmo - Zé Renato e Cláudio Ohana (Chico Buarque) Buarque)
Nucci (Edu Lobo e Chico 2. Palavra de mulher - Elba
Buarque) 4. Acalanto - Ivan Rarnalho (Chico Buarque) F.lIi Francisco
Lins (Edu Lobo e Chico 3. O meu ~U11or- Elba Rarnalho
Buarque) 5. O corsário do rei (RCA / Ariola. 1987)
e Cláudia Ohana (Chico
- Marco Nanini (Edu Lobo e Buarque) 4. Tanga do covil -
Chico Buarque) 6. Meia-noite Os Muchachos (Chico Buar- .. Lado 1
- Djavan (Edu Lobo e Chico que) 5. Urna canção desnatu- 1. O Velho Francisco (Chico
Buarque) rada - Suely Costa (Chico Buarque) 2. As minhas meninas
Buarque) 6. Rio 42 - As Ma- (Chico Buarque) 3_Uma meni-
riposas (Chico Buarque) 7. Pe- na (Chico Buarque) -I. Estação
daço de mim - Elba Ramalho derradeira (Chico Buarque) 5.
e Edson Celular!. (Chico Bancarrota blues (Edu Lobo e
Buarque) Chice Buarque)

.= I.,ado 2
li] Melhores momentos l . Ludo real - panicipuçâo es-
de Chíco .& Caetano p ecia': s'inicius Cantuária
(Som Livre, 1986) C../inícius Cantuária e Chico
Buarque) 2. Todo o senrirnento
(CriSlO\'ão Bustos e Chico
=_ Lado 1 Buarquej 3. Leia (Cbico Buarque)
/. l-esta imodesta - Chico 4. C;I~jê'\-'ccé - Leila ~{l\f (João
e Caetano 1;~'io50 DGlLllO e Chico Buarque) 5.
! B ill~...J ean C~~r:t~'J:2G
no -_T') !Ctic~)Euarquc)

-------_._.---------------
203
Songbook .-1Chico Buarque

Discografia Oiscoaroony \J I

~ Dança da meia-lua ~ Chico Buarque 11IChico Buarque ao li Paratodos


(Som Livre, 1988) (Bj'Y!G, 1989) vivo í Paris le ZenHh (Elv1C Ariola. 1993)
(RCA, França, 1990)
o Lado 1
,= Lado 1 :::::Lado 1
1. Paratodos (Chico B uar-
1. Abertura - instrumental 1. Morro Dois Irmãos (Chico DISCO 1
Buarque) 2. Trapaças (Chico ::::J Lado 1 que) 2. Choro bandido (Edu
(Edu Lobo e Chico Buarque)
Buarque) 3. Na ilha de Lia, no Apresentação 1. Desalento Lobo e Chico Buarque) 3.
2. Casa de João de Rosa -
barco de Rosa I Meio-dia, meia- (Chico Buarque e Vinicius de Tempo e artista (Ch ic o
Cláudio Nucci (Edu Lobo e
lua (Edu Lobo e Chico Moraes) 2. A Rita (Chico Buarque) 4. De volta ao
Chico Buarque) 3. A permu-
Buarque) 4. Baticum (Gilberto Buarque) 3. Samba do grande samba (Chi co Buarque) 5.
ta dos santos - A Garganta
Gil e Chico Buarque) 5. A per- amor (Chico Buarque) 4. Gota Sobre todas as coisas (Edu
Profunda (Edu Lobo e Chico
muta dos santos (Edu Lobo e d'água (Chico Buarque) 5. As Lobo e Chico Buarque) 6.
Buarque) '-d' Frevo diabo C-hGal Outra noite (L.C.Ramos e
Costa CE u Lobo e ICO Chico Buarque) vitrines (Chico Buarque)
Buarque) 5. Meio-dia, meia-lua Chico Buarque)
- Edu Lobo (Edu Lobo e Chico S Lado 2 o Lado 2
Buarque) 6. Abandono - Leila 1. O futebol (Chico Buarque) 1. A volta do malandro (Chico o Lado 2
Pinheiro (Edu Lobo e Chico 2. A mais bonita - participação Buarque) 2. Partido alto (Cbico J. Biscate - participação espe-
Buarque) especial: Bebe! Gilberto (Chico Buarque) 3. Sem compromisso cial de Cal Costa (Chico
Buarque) 3. Uma palavra (Geraldo Pereira e Nelson Buarque) 2. Romance (Chico
C Lado 2 (Chico Buarque) 4. Tanta Trigueiro) - participação es- Buarque) 3. Futuros amantes
1. Dança das máquinas - ins- saudade (Djavan e Chico pecial de Mestre Marçal-i. Deixe (Chico Buarque) 4. Piano na
trumental (Edu Lobo e Chico Buarque) 5. Valsa brasileira a menina (Chico Buarque) - par- Mangueira - participação es-
Buarque) 2. Tablados (Edu (Edu Lobo e Chico Buarque) ticipação especial de Mestre pecial de Tom Jobim (Tom
Lobo e Chico Buarque) 3. Marçal 5. Suburbano coração Jobim e Chico Buarque) 5.
Totoró - Danilo Caymmi (Edu (Chico Buarque) 6. Palavra de Pivete (Francis Hime e Chico
Lobo e Chico Buargue) 4. Sol mulher (Chic-o Buarque) Buarque) 6. A foto ela capa
e chuva - Zi::J Possi (Edu Lobo (Chico Buarque) .
e Chico Buarque) 5. Valsa DISCO 2
brasileira - Edu Lobo (Edu O Lado 1
Lobo e Chico Buarque) ó. Pax 1. Todo o sentimento (Cristovão
de Deux - instrumental (Edu Bastos e Chico Buarque)
Lobo e Chico Buarque) 2. Joana Francesa (Chico
Buarque) 3. Rio 42 (Chico
Buarque) 4. Não existe peca-
do ao sul do equador (Chico
Buarque e Ruy Guerra) 5. Brejo
da Cruz (Chico Buarque)
[] Lado 2
1. O que será - À flor da pele
(Chico Buarque) 2. Vai passar
(FrancisHime e Chico Buar-que)
3. Samba de Orly (Toqui-nho,
Chico Buarque e Vinicius de
Moraes) 4. João e Maria (Sivuca
e Chico Buarque) 5. Eu quero
um samba (Haroldo Barbosa e
Janet de Almeida) 6. Essa moça
tá diferente (Chico Buarque)

204
Songbook - Chico BI.I:'··qu;;

Discogrofio Discografy

!I Uma palavra 11Álbum de Teatro - • Terra • Chico ao vivo


(BivlG,1995) Edu Lobo e Chico (1997) (BMG Music, 1999)

.= Lado 1
1 Estacão derradeira (Chico
Buarque
(BMG,1997) 1. Assentamento
Buarque)
(Chico
2. Brejo da Cruz
CD duplo
'i Disco 1
Buarqu~) 2. Morro Dois Irmãos
CD (Chico Buarque) 3. O cio da I. Paratodos (Chico Buarque)
(Chico B uarque) 3. Ela é dança- terra (Milton Nascimento e 2. Amor barato (Francis Hime
1.Na cmTeira- Chico Buarque
rina (Chico Buarque) 4. Samba Chico Buarque) 4. Fantasia e Chico Buarque) 3. A noiva da
e Edu Lobo (Edu Lobo e Chico
e amor (Chico Buarque) 5. A (Chico Buarque) cidade (Francis Hime e Chico
Buargue) 2. A história de Lily
Rosa (Chico Buargue) 6. Joana Buarque) 4. A volta do malar:.-
Braun - Leila Pinheiro (Edu
francesa (Chico Buarque) 7. O dro (Chico Buarque) ».
Lobo e Chico Buarque) 3. Na
futebol CÓlico Buarque) 8. Ela Homenagem ao malandro
ilha de Lia, no barco de Rosa -
desatinou (Chico Buarque) (Chico Buarque) 6. A ostra e o
Edu Lobo (Edu Lobo e Chico
vento (Chico Buarque) 7. Sem
-- Lado:: Buarque) 4. Beatriz - Milton
você (Tom Jobim e Vinicius de
Nascimento (Edu Lobo e Chico
I. Quem te viu, quem te vê
Buarque) 5. O Circo Místico-
Moraes) 8. Cecília (Luiz Cláudio
(Chico Buarque) 2. Pelas Ramos e Chico Buargue) 9.
Zizi Possi (Edu Lobo e Chico
tabelas (Chico Buarque) 3. Eu Aquela mulher (Chico Buarque)
Buarque) 6. Sobre todas as
te amo (Tom Jobim e Chico 10. Sob medida (Chico Buarque)
coisas - Gilberto Gil (Edu Lobo
Buarque) cf.. Valsa brasileira 11. O meu amor (Chico
e Chico Buarque) 7. A mulher
(Edu Lobo e Chico Buarque) Buarque) 12_ Teresinha (Chico
de cada porto - Chico Buarque
5. Amor barato (Francis Hime Buarque) 13. Injuriado (Chico
e Gal Costa (Edu Lobo e Chico
e Chico Buarque) 6. Vida Buarque) 14. Quem reviu, quem
Buarque) 8. Meia-noite- Djavan
(Chico Buarque) 7. Uma te vê (Chico Buarque)
palavra (Chico Buarque)
(Edu Lobo e Chico Buarque) 9. 1m As cidades
A bela e a fera - Ney Matogrosso (BAIG Ariola, 1998)
(Edu Lobo e Chico Buarque) 10.
o Disco 2
1. As vitrines (Chico Buarque)
A permuta dos santos- Garganta CD 2. Iracema voou (Chico
Profunda (Edu Lobo e Chico 1. Carioca (Chico Buarque) 2. Buarque) 3. Assentamento
Buarque) 11. Bancarrota blues Iracema voou (Chico Buarque) (Chico Buarque) 4. Como se
- Ed Motta (Edu Lobo e Chico 3. Sonhos sonhos são (Chico fosse a primavera / De qué claa-
Buarque) 12. Valsa brasileira- Buarque) 4. A ostra e o vento da manera (Pablo Milanês e
Chico Buarque (Edu Lobo e (Chico Buarque) 5. Xote de Nicolas Guillén) 5. Cotidiano
Chico Buarque) 13. AcaIanto- navezacão (Dominguinhos e (Chico Buarque) 6. Bancarrota
Ivan Lins (Edu Lobo e Chico Chic~ Buarque) 6. Você, você blues (Edu Lobo e Chico
Buarque) 14_ Tororó - Danilo - Uma canção edipiana Buarque) 7. Xote de navagação
Cavmmi (Edu Lobo e Chico (Guinga e Chico Buarque) 7. CDominguinhos e Chico
Buarque) 15. Choro bandido- Assentamento (Chico Buarque) Buarque) 8. Construção (Chico
Edu Lobo (Edu Lobo e Chíco 8. Injuriado (Chico Buarque) Buarque) 9. Sonhos sonhos são
Buarque) 16. Salmo - Zé Renato 9. Aquela mulher (Chico (Chico Buarque) 10. Carioca
e Cláudio Nucci (Edu Lobo e Buarque) 10. Cecília n.c. (Chico Buarque) 11. Capital do
Chico Buarque) 17. Oremus - Ramos e Chico Buarque) 11. samba (J. Ramos) 12_ Chão de
instrumental / Chiquinho de Chão de esmeraldas (Chico esmeraÍdas (Chico Buarque e
Moraes (Edu Lobo) Buarque e Hermínio Bello de Hermínio B~llo de Carvalho)
Carvalho) 13. Futuros amantes (Chico
Buarque) 14. Vai passar
(Francis Hime e ChlCO
Buarque) 15. João e Mana
(Sivuca e Chico Buarque)

205
f\ ' I .
I
\JUIIU.j
~'I .••. .....- -.J ...,

publicC1ções .urr lar


~ Harmonia & Imnrovisacão
~ , s Songbook de Noel Rosa
Em dois volumes Em três volumes
Autor: Almir Chediak Produzido e editado por A..lmir Chediak
(Primeiro livro editado no Brasil sobre técnica (Mais de 100 cancões de Noel Rosa e parceiros
de improvisação e harmonia funcional com melodias, let~-as e harmonias) -
aplicada em mais de 1'-1-0músicas populares)
g Songbook de Gilberto Gil
9 Songbook de Caetano Yeloso Em dois volumes
Em dois volumes Produzido e editado por Almir Chediak
Produzido e editado por J.-11Jí2ir Chediak ( UO músicas de Gilberto Gil com melodias, letras e
(135 canções de Caetano Veloso com melodias, harmonias revistas pelo compositor)
letras e harmonias revistas pelo compositor)
.g Searedos do violão
<l\I Songbook da Bossa N ova ('Por;' suês /Inzlês/Francês
.' ' b·
. L.~~~ .•.. (:.-'--'-..../')
·v,-,/.1.

Em cinco volumes (Português/Inglês) Autor: Turibio Santos


Produzido e editado por Almir Chediak Ilustração em quadrinhos: Cláudio Lobato
(Mai c d-e -:?'(iO' cancões (1U...l~ Bossa 1',10"'/a
J.' ..'-,,-:.._2> -' J ••....•
:..4 'I...-"om
':;' '- rY11e10-- ,,<.....:7~j, u ••..•.
_ . 1.... __ .•. (Um manual abrangente, qtle serve tanto ao músico
dias, letras e harmonias na sua maioria revistas iniciante quanto ao profissional)
pelos compositores)
"'No tempo de Ar! Barroso
Escola moderna do cavaquinho
,'ij Autor: Sérgio Cabral
Autor: Henrique Caies (Sobre a vida e a obra do compositor, músico e
(Primei /,
r'runeirc metoco ue cavaquinno SOlO e acompan-- -l . 1 1
radialista Ari Barroso)
hamento editado no Brasil nas afinações ré-sol-
si-ré e ré-sol-si-rni) ,~JYIHodo Prince e Leitura e PerC1C1J'C:3D -
Ritmo ~,
.~Songbook de Tom Jobim Em três volumes (Português/Inglês)
Em três VOlUDlcS (Português/Inglês) Autor: Adamo Prince - -
" . -' 1
Produzido e editado por Almir Chediak (x.onsiceraco por proressores e instrumenustas r- • •

(Mais de 100 canções de Tom Jobim com melodias, COI110 o que há de mais completo, moderno e objeti-
letras e harmonias revistas pelo compositor) vo para o estudo do ritmo)

~ Songbook de Rita L81:: ~ Songbook de Vinicius de Moraes


Em dois volumes r:_~ U
Li t·-
~1
(P
es....01rn11gL~ç~i
A
.. ;o..,f"ing lês:
VO 1-·'dIl1
.",,=
.....
;Se:~)

Produzido e editado Almir Chediak Produzido e editado por A lmir Chediak


(Mais de 60 canções doê Rita Lee cem melodias, (Mais de ISO canções de Vinicius de Moraes
letras ~ harmonias revistas pela compositora) e parceiros com melodias, letras e harmonias)

,~SDngboDk deCazuza e Songbook fie Carlos Lyra


Em dois volumes E1J1 um volume (Português/Inglês)
Produzido e editado por ..!41Jl2ir Chediak P.-",h,71·U·h
i vL~•..
!./_ \..) "" editado
\__ '
\. •._ {..J .t.
,\ J'7''-: j""J~",-r;.,,"
D·U~'- r;:..J,.j
_ t-".J"'~';'l.'!'';"
;;."_,j ••.•...11

(54 músicas G:; Cazuza e parceiros com melodias, (Mais de 50 canções ele eDItOS Lyra e
letras e harmonias) parceiros corri melodias, letras ~ harmonias revistes
pelo compositor)
~~OIivroslo músico
p...utor: ,~4j1tO}1iD ",,4{ict/~') '05üngbDDK de Dcríval Caymrni
(Harmonia := improvisaçãc para ~i~Tlo~ teclado e Em dois volumes
OL1IrDS instrumer.tos: Produzido e editado por Alciir ·Ch ediak
(~/'lais de 90 C8.11çÕeS de D(;~~i-'-/_::.j
Cayrnmi e
ceiros corn melodias, letras ;,:: (lS ,·~·c·";,,,·;
pelo compositor)
\ O Tx,:i:r:".ei:r-J livro ~::CLC;~l(~Cno E~T.5~l estudes '-~c.

frQ2~ol.:)giçc}s (:plic.~rl:;~~:-~C~i:ri:l:ro··,,:is2~:~.[iopara
~C,ljG:; D5 ir:::st:~~.:rf~~~lt:·S)
---- _._-._---_ .. .. ------
_ ---------_.

Songbook = Chico Buarquc


Outras publicações da Lumíar Editora
8 Songbook de Edu Lobo s Arranjo - Um enfoque atual
Em um volume Autor: Antonio Adolfo
Produzido e editado por Almir Chediak (Livro didático visando o preparo do aluno para
(Mais de 50 canções com partituras manuscritas, uma realidade do mercado profissional brasileiro)
revisadas e harmonizadas pelo compositor)
~ Composição (Uma discussão sobre o processo
~ Elísete Cardoso, Uma Vida criativo brasileiro)
Autor: Sérgio Cabral Autor: Antonio Adolfo
(Sobre a vida da primeira dama da música popular (Um autêntico guia no estudo sobre o tema
brasileira) Composição em Música Popular)

~ Iniciacão ao Piano e Teclado ~ Antonio Carlos Jobim - Uma biografia


Autor: A.ntonio Adolfo Autor: Sérgio Cabral
(Iniciação para crianças na faixa etária de 05 a 08 (Sobre a vida e a obra daquele que mudou o rumo
anos) da música popular brasileira)

\l9 Piano e Teclado ~ Prática de bateria


Autor: Antonio Adolfo Autor: Zequinha Galvão
(Para níveis iniciantes e intermediários) (Dividido em três módulos, tem como principal
objetivo incentivar a prática direta no instrumento)
~ Harmonia e Esmo para Teclado
Autor: Antonio Adolfo @ 260 dicas para o cantor popular profissional e
(Para níveis mais adiantados) amador
Autor: Clara Sandroni
~ Songbook de Ary Barroso (Um trabalho direcionado aos que se dedicam ao
Em dois volumes canto de uma maneira geral)
Produzido e editado por Almir Chediak
(96 canções de Ary Barroso e parceiros com melo- ~ Songbook de Marcos Valle
dias, letras e harmonias) Em um volume (Português/Inglês)
Produzido e editado Dor Almir Chediak
e As Escolas de Samba do Rio de Janeiro (São 50 canções de Mm-cos Valle e parceiros com
Autor: Sérgio Cabral melodias, letras e harmonias revistas pelo compositor)
(Origens e desenvolvimento das escolas de samba do
Rio de Janeiro. Documentado com fotos, entrevistas e ~ Acordes, Arpejos e Escalas para Violão e
todos os resultados dos desfiles desde 1932) Guitarra
Autor: Nelson Faria
~ Arranjo -l\--Ié1oDo Prátieo (Atendendo às necessidades do estudante e do profis-
Em três volumes sional, este livro mostra de forma clara e objetiva o
Autor: Ian Guest interrelacionamento entre, acordes. arpejos e esca1as.
(Literatura didática sobre: COii~O escrever para as Um marco no ensino do violão e da guitarra)
variadas formações instrumentais, incluindo 117
exemplos gravados ,:;1}1 ~=D anexo ao primeiro volume) ~ Vocabulário de Choro
Autor: Mârio Sêve
e Pixiuguiaha, Vida e ;001"2 Em um VOlUD1c (Português/Inglês)
Autor: Sérgio Cabra! (Un1 dos D.1J.is completos trabalhos já realizados
(Sobre ~1viela ~ 2~DC·f1 do compositor e músico C,,,10~~ o frazeado:.v r
...,\../. 1.\....- L:; cnoro
•...
1...:.. incl: ,; ndo ,..I.l,_cl. de
.....,,(.••.. 1\-, ,_I•.\... -IJ-U"
-,.....
l-..... ~ l.l..!. ":'~.L...r..i....... ••...
('R"C'C>

Pixinguinha) estudes melódicos)

,~SOIlg-.büol: 1~U2I)j~}·"-.]Tl ~ SüIlgJ)00~~ de .Ioão Donato


En.1 ic;-~s volumes (?'c·;.-·~l:'EL~·:)/1:1gJ.ê5;) Em um volume (Pcrtuguês/Ingiês)
Produzido .~~êCÜU:~~jo "~~or..-!.IJn!T Chediak Produzido )~editado por f1.lnliT Chediak
(São 5'2, canções de .João Donato e. parceiros com
let~~2~~~:~rii,_:~r~~;/~:~v~sf~~'~e;i~~s
~:~f:~~i;~:. com melodias ...etras e harmonias escritas pele
compositor! compositor)
--- ._--_.------
Songbook = Chico Buurque
Oth~r Lurnior Fditoro IS ,oublicotions
~ Harmonia & Improvisação ôl Songbook de Noel Rosa
Two volumes Three volumes
Author: Almir Chediak Produced and edited by Almir Chediak
(First book published in Brazil about improvisation (More than 100 songs of Noel Rosa and partners
practice and applied functional harmony for more with melodies, lyrics and reviewed harrnonies)
than 140 popular songs)
<t.l Songbook de Gilberto Gil
,. Songbook de Caetano Veloso Two volumes (PortugueselEnglish)
Two volumes Produced and edited by Almir Chediak
Produced and edited by Almir Chediak (130 songs of Gilberto Gil with melodies, lyrics and
(135 songs of Caetano Veloso with melodies, lyrics harmonies reviewed by the composer)
and reviewed harmonies by the composer)
~ Segredos do violão
• Songbook da Bossa Nova (Portuguese/English/French)
Five volumes (Portuguese/English) Author: Turibio Santos
Produced and edited by Almir Chediak Comics illustrations: Cláudio Lobato
(More than 300 songs of Bossa Nova with (A complete manual, useful to professional and
melodies, lyrics and reviewed harmonies by com- amateur musicians)
posers in their majority)
e No tempo de Arí Barroso
~ Escola moderna do cavaquinho Author: Sérgio Cabral
Author: H enrique Cozes (About the life and the work of the cornposer,
(First method of cavaquinho (srnall guitar) musician and broadcaster Ari Barroso)
solo and accornpanirnent published in Brasil
in the keys re-sol-si-re e re-sol-si-mi) Método Prince ~ Leitura e Percepção - Ritmo
{!)

Three volumes (Portuguese/English)


~ Songbook de Tom Jobim Autor: Adamo Prince
Three volumes (PortugueselEnglish) (It's considered by teachers and instrumentists
Produced and edited by Almir Chediak as the most complete, modem and objective for the
(More than 100 songs of Tom Jobim with melodies, rhythm's study)
lyrics and harrnonies reviewed by the composer)
111 Songbook de Vinícius de Moraes
Songbook de Rifa
-)3 Lee Three volumes (PortugueselEnglish)
Two volumes Produced anel edited by Almir Chediak
Produced and edited by Almir Chediak (More than 150 songs of Vinicius de Moraes
(More than 60 songs of Rita Lee with rnelodies, and partners with melodies, lyrics and harmonies)
lyrics and harrnonies reviewed by the cornposer)
Songbook de Carlos Lyra
.lJ

.~Songbook de Cazuza One volume (PortuguesefEnglish)


Two volumes Produced and edited by Almir Chediak
Produced and edited by Almir Chediak (More than 50 songs of Carlos Lyra and partners
(64 songs of Cazuza with melodies, lyrics and with melodies, lyrics and harmonies reviewed by
reviewed harmonies) the composer)

O livro do músico
i.) ~ Songbook de Dorival Caymmi
Author: Antonio Adolfo Two volumes
(Harmony anel irnprovisations for piano, keyboards Produced and eelited by Almir Chediak
anel other instruments) . (More than 90 songs of Dorival Cayrnmi and part-
ners with rnelodies, lyrics and harmonies reviewed
-DA arte da improvisação by the cornposer)
Author: Nelson Fi.rzria
(The first book published in Brazil of
phraseological studies applied to improvisation
ror all instruments)
Songbook = Chico Buarquc
Other LU/17iorEditoto': publicotions
• Songbook de Edu Lobo • Arranjo - Um enfoque atual
One volume Author: Antonio Adolfo
Produced and edited by Almir Chediak (Instructional book covering techniques for the
(More than 50 songs handwritten and reviwed by professional market on arranging)
the composer)
• Composição (Uma discussão sobre o processo
s Elisete Cardoso, Uma Vida criativo brasileiro)
Author: Sérgio Cabral Author: Antonio Adolfo
(About the life of the first lady of the Brazilian (A new discussion about Brazilian songwriting)
popular music)
• Antonio Carlos Jobím - Uma biografia
• Iniciacão ao Piano e Teclado Author: Sérgio Cabral
Author: 'Antonio Adolfo (About the life and the work of the one that
(First steps for kids between 05 and 08 years old) changed the paths of Brazilian popular music)

5 Piano e Teclado • Prática de bateria


Author: Antonio Adolfo Author: Zequinha Galvão
(Harmony and improvisation for piano and key- (Divided into three parts, its main objective is to
board for beginers) encourage hands-on pratice)

~ Harmonia e Estilo para Teclado ••260 dicas para o cantor popular profissional e
Author: Antonio Adolfo amador
(Harmony and style for keyboard for advanced level) Author: Clara Sandroni
(A book directed to those who dedicat thernselves
9 Songbook de Ary Barroso to singing in general)
Two volumes
Produced and edited by Almir Chediak e Songbook de Marcos Valle
(96 songs of Ary Barroso and partners with One volume (Portuguese/English)
melodies, lyrics and harrnonies) Produced and edited by Almir Chediak
(With 50 songs of Marcos Valle and partners with
® As Escolas de Samba do Rio de Janeiro melodies, lyrics anel harrnonies reviewed by the
Author: Sérgio Cabral composer)
(Origins and development of the escolas de samba
from Rio de Janeiro. Documented with photos, inter- Acordes, Arpejos e Escalas para Violão e
<IJl
view and all the results of the parade since 1932) Guitarra
Author: Nelson Faria
"'Arranjo - Método Prático (Meeting the needs of the student and the profession-
Three volumes al, this book presents, in a clear and objective man-
Author: Ian Guest ner, the interrelationship between chords, arpeggios
(Didactical literature on how to write to the various and scales. A milestone in the teaching 01' acoustic
instrumental tormations, including 117 examples and electric guitar.)
recorded on a CD accompanying the first volume)
'"Vocabulário do Choro
Pixinguinha, Vida e Obra
'.D One volume (Portuguese/English)
Author: Sérgio Cabral Author: Mário Sêve
(About the life and the work 01' the cornposer and (One of the most thorough papers written on the
musician Pixinguinha) phrasing of the choro, including nearly 150 melodic
studies)
s Songbook de Djavan
Two volumes (Portuguese/English) .ijil Sqngbook de João Donato
Produced anel edited by Almir Chediak One volume (Portuguese/English)
(More than 90 songs of Djavan and partners with Produced and edited by Almir Chediak
melodies. lyrics and harrnonies reviewed by the (With 52 songs of João Donato and partners with
cornposer) melodies, lyrics anel harmonies written by the comnoser)

Você também pode gostar